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Monday 04/12 - Ciencias Sociales / Sala D2
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 12. Salud, derechos sexuales y derechos reproductivos |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D2 |
Medicalização do sofrimento feminino: uma análise do processo de adoecimento psíquico de mulheres diagnosticadas com depressão (#3639)
Gleiciane Silva Vieira De Souza 1
1 - UFPE.
Abstract:
A depressão atinge cada vez mais mulheres no Brasil, 10,9% delas sofrem de depressão, um percentual muito maior se comparado ao dos homens (3,9%). Questões relativas ao gênero e às condições socioeconômicas e culturais são apontadas como determinantes para a saúde mental da mulher. De acordo com o Ministério da Saúde, fatores como menores salários, concentração em profissões menos valorizadas, dupla e tripla jornada de trabalho e violência doméstica, física, sexual e emocional corroboram com o aumento significativo de internações de mulheres por transtornos do humor, do uso de benzodiazepínicos e de transtornos mentais e do comportamento relacionados ao período do puerpério. Violência contra a mulher, repressão sexual e tarefas do cuidado têm sido apontados como fatores que mantêm estreita relação com o sofrimento psíquico feminino, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, a violência contra as mulheres figura entre as principais causas de adoecimento feminino, elas estariam mais suscetíveis a desenvolver transtornos mentais porque são as maiores vítimas de situações de violência de gênero. No entanto, devido à incorporação do tema de gênero na saúde mental associar as mulheres às suas funções reprodutivas, relacionadas aos períodos da gravidez, parto, puerpério e menopausa, acaba-se operando uma concepção puramente biológica e reducionista no âmbito da saúde mental feminina, diminuindo a importância da temática das relações sociais de gênero na experiência do sofrimento psíquico. Além da condição de gênero, a desigualdade socioeconômica se configura como um agravante para o desenvolvimento do sofrimento psíquico, tornando mais vulneráveis as mulheres das camadas populares. A desigualdade também pode ser observada no itinerário terapêutico. Entre as mulheres das camadas populares - usuárias de serviço público – o tratamento se constitui, basicamente, de acesso ao psiquiatra e da utilização de psicofármacos, enquanto as mulheres das camadas médias - usuárias de serviços privados – dispõem de diversos tratamentos psicoterápicos que são complementados à terapia medicamentosa, aumentando as chances dessas mulheres reestabelecer sua saúde mental. O trabalho aqui apresentado é parte da pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco, Brasil, realizada entre 2014 e 2016. Nesse sentido, a proposta deste trabalho consiste em analisar a narrativa de sofrimento de nove mulheres usuárias de serviços públicos e privados de saúde mental, na cidade do Recife, diagnosticadas com o Transtorno Depressivo, com o objetivo de compreender o processo de adoecimento psíquico a partir do vislumbre das relações sociais de gênero. Assim, a análise das narrativas mostra um profundo processo de medicalização do sofrimento feminino, fazendo com que as trajetórias de violência e conflitos sociais de gênero e desigualdade socioeconômica sejam tratadas em termos de transtornos psíquicos, passando a ser mediados pelo campo da saúde mental. Palavras-chaves: Medicalização do sofrimento. Depressão em Mulheres. Gênero e saúde mental.

 
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Mulheres com deficiência: MÚLTIPLAS somos. (#3722)
Kamilla Sastre Da Costa 1; Mônica Prates Conrado 1; Felipe Carlos Damasceno E Silva 1
1 - UFPA.
Abstract:
O presente trabalho visa propor uma análise acerca da deficiência física interseccionando aos temas de gênero, raça, classe, geração buscando pensar os diferentes sujeitos dentro da perspectiva da diversidade. Considera-se pertinente nos estudos de gênero contribuir fornecendo espaços para que as mulheres com deficiência possam expressar-se no seio de uma sociedade que constantemente as invisibilizam e as silenciam, seja por serem mulheres seja por serem pessoas com deficiência, ambas sujeitos influenciados por vozes algozes, porém sendo agentes capazes de reconstruir sua história assumindo sua própria identidade por meio de lutas de afirmação social. Por meio da história oral do fato vivido, pretendo lançar luz a minha própria história de um sujeito jovem, mulher e com deficiência (não visível), que experencia cotidianamente o pertencer a estes grupos, questiona e tenta implodir determinadas construções que não me reconhecem enquanto agente de direito, pois estão arraigadas de estigmas. Para isso é necessário derrubar certos conceitos e teorias universalistas que homogeneizam estes grupos e desconsideram de maneira veemente a ampla heterogeneidade existente nessas categorias, dificultando a análise mais ampla de estudos dos marcadores sociais e suas inter-relações. Neste contexto, pretendo me valer das perspectivas históricas, sociológicas e antropológicas que desestabilizam bases eurocêntricas do pensamento hegemônico ocidental que acabam por essencializar os contrastes dos sujeitos ao  fixá-los dentro de uma mesma perspectiva. Além disso, pretendo também incorporar leituras dos feminismos negro e latino-americanos do pensamento pós-colonial e dos estudos subalternos. Este trabalho busca necessariamente refletir o imaginário do “corpo deficiente”, focando mais especificamente nas mulheres, avaliando dentro de um panorama étnico-racial as diferentes mulheres e as diferentes conotações ligadas à deficiência física. Analisar a questão dos estereótipos, da sexualidade, da estetização dos corpos e a imposição de tratamentos de saúde pela medicina convencional. Tenho como intuito problematizar e dar visibilidade a essas questões dentro dos estudos de gênero, considerando a heterogeneidade dos diferentes grupos a partir do olhar sócioantropológico. Vale ressaltar que a motivação de escrita deste trabalho é consequência da minha experiência de vida e trajetória de quase dez anos convivendo com a esclerose múltipla e da deficiência por essa doença em mim provocada, sentida diariamente e convertida do enfrentamento na luta por direitos e busca de autoafirmação.

 
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Corpos e vida religiosa: uma análise sobre desejos instituídos (#3917)
Joyce Aparecida Pires 1
1 - UNESP.
Abstract:
Esta comunicação envolve uma pesquisa de cunho etnográfico sobre a vida cotidiana no convento Pobres Filhas de São Caetano, localizado na cidade de Cândido Mota, estado de São Paulo, Brasil. O trabalho foi iniciado a partir da análise das trajetórias de vida destas Irmãs Conventuais, tendo a princípio os trabalhos de Pierre Bourdieu como inspiração. O objetivo desta comunicação é contribuir para uma melhor compreensão de como as performatividades de gênero são construídas e ressignificadas na vida cotidiana dessas freiras em relação ao mundo doméstico dinamizado pelo discurso institucional. Foram realizadas entrevistas com o grupo de religiosas e etnografia, buscando compreendê-las através da análise da rede de complexas relações sociais em que essas religiosas estão situadas. O espaço privado do convento foi o lócus para a compreensão da vida ou vivencia doméstica entre as freiras que lança luz às performances de gênero. As jovens que estão passando pelo período de formação religiosa e aquelas que já estão inseridas na instituição, auxiliaram a pensar sobre o que elas trazem de seus contextos sociais e geográficos específicos, quando contribuem de forma criativa para a VR. E, ainda, sobre seus dramas e tensões experimentados quando nesta opção de vida em comunidade, na qual, as freiras estabelecem e reforçam seus vínculos com o sagrado.

 
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Accesibilidad a las tecnicas de reproduccion humana asistida en parejas de mujeres en hospitales publicos de Buenos Aires (#4432)
Federico Batiz 1; Mariela Soledad Pántano 1
1 - Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
El presente trabajo se encuentra enmarcado dentro  del  Proyecto de Investigación “Investigaciones acerca de las presentaciones actuales de parentalidad y pareja en parejas del mismo sexo”. Perteneciente a la cátedra de Psicología Institucional, de la Facultad de Psicología, Universidad Nacional de La Plata, Buenos Aires, Argentina. El cual se aborda desde una perspectiva pos patriarcal y pos heteronormativa, y se encuentra dirigido por la Licenciada Iara Vidal. Considerando a las leyes como productoras de subjetividad, posibilitadoras de extensión de derechos y reguladoras a nivel social. Para el siguiente trabajo abordaremos como eje fundamental la Ley nacional N° 26862 de Fertilización Humana Asistida sancionada en el año 2013. Como se especifica en el Articulo 3 de dicha Ley, “se entiende por Técnicas de Reproducción Humana Asistida los tratamientos o procedimientos realizados con asistencia médica para la consecución de un embarazo. Quedan comprendidos la fecundación in vitro, la inseminación artificial, la transferencia de embriones, la transferencia intratubárica de gametos y de zigotos, sin exclusión de las nuevas técnicas desarrolladas mediante avances técnicos científicos, cuando ellas sean autorizadas por la Autoridad de Aplicación.” Esta Ley precursora en Latinoamérica es calificada como de avanzada y abarcativa, ya que contempla la mayoría de los tratamientos, no fija restricciones de edad máxima, ni orientación sexual, así como tampoco estado civil. Asimismo reconoce la infertilidad como una enfermedad, considerando así el derecho reproductivo e incluyendo a parejas infértiles con gametas propias o donadas.  Sin embargo, nuestro interés apunta a comprobar si realmente resulta tan inclusiva como pretende serlo. Es así como Argentina se convirtió en el primer país de América Latina en contemplar la financiación de las prácticas de fertilización humana asistida tanto en el sector público, obras sociales y empresas de medicina prepaga. Tomando en cuenta lo mencionado anteriormente, centraremos nuestro análisis en el acceso a las técnicas de fertilización humana asistida propiciadas por dicha Ley,  en instituciones hospitalarias públicas  de la provincia de Buenos Aires, por parejas de mujeres lesbianas que no cuenten con obra social ni cobertura prepaga. Respecto de la metodología que utilizaremos para llevar a cabo nuestro análisis, nos serviremos de entrevistas realizadas a profesionales de los hospitales públicos consultando cual es el número de parejas de mujeres que quieren acceder a éstos métodos y si realmente lo logran. Complementaremos además con entrevistas a parejas de mujeres que posean el proyecto de tener un niño y quieran acceder a la maternidad mediante la fertilización humana asistida, en una institución pública, o que hayan accedido a ella. Palabras clave: Ley de Fertilización Asistida, Parentalidad, Parejas de mujeres, Hospitales públicos

 
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Joga pedra na Geni! (#4646)
Gabriela Silveira Reis 1
1 - Fundação João Pinheiro.
Abstract:
O objetivo do artigo proposto é entender as trajetórias de vida de mulheres que trabalham como prostitutas, em Belo Horizonte/MG (Brasil), propondo um debate acerca das condições de vida dessas mulheres que possam ter contribuído para que se prostituíssem.  Confrontando o imaginário coletivo, que onera e responsabiliza essas pessoas pelas mazelas inerentes a atividade de exploração sexual, esse artigo busca apresentar uma perspectiva acerca da prostituição que nega seu caráter consensual. A produção acadêmica majoritária desconsidera os contextos de iniciação na prostituição ou aborda o tema a partir de um viés weberiano, no qual uma ação social do agente mulher, em condições próprias e subjetivas, opta por capitalizar pela exploração do próprio corpo. Esse trabalho, em contrapartida, busca uma perspectiva durkheimiana da exploração sexual, ilustrando como as interações sociais, orientadas por instituições, tais como família, patriarcado e capitalismo, podem contribuir para a prostituição. Aborda-se, portanto, a noção de que o uso do próprio corpo como mercadoria é resultado de um contexto de vulnerabilidade, abusos e carências diversas, tal que a prostituição, mais que uma escolha individual, é produto coercitivo de instituições opressoras. A despeito da prostituição ser evidentemente uma atividade exploratória, degradante, consequência de uma estrutura capitalista, desigual e patriarcal, a mulheres prostitutas são muito estigmatizadas, uma vez que a sociedade na qual estão inseridas entendem que elas ali estão por escolha. Em prejuízo de empatia, essas mulheres recebem o desprezo da mesma sociedade que as incitam a tratar-se como objetos de consumo masculino. Nesse sentido, ignora-se que mulheres pobres, diante de suas carências e necessidades, não “optam” pela prostituição enquanto decisão desonesta e fácil, mas justamente porque diante de um cenário de escassez de recursos e de abusos sexuais prévios, capitalizar com a violência que sofrem, torna-se uma alternativa para solucionar os problemas financeiros e psicológicos consequentes da realidade a qual pertencem. Essa noção de que a prostituição não é escolha individual mas motivada socialmente, provocou a indagação se “prostituir” é de fato um verbo reflexivo “prostituir-se”; ou se não deveria ser empregado na voz passiva: “é prostituída”.  

 
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Controversias morales, ideológicas y teóricas sobre la gestación por sustitución en Argentina: exploraciones desde los estudios de parentesco, género y diversidad sexual (#4669)
Guido Vespucci 1
1 - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET) - Universidad Nacional de Mar del Plata.
Abstract:
El trabajo se propone explorar las controversias morales, ideológicas y teóricas en torno a la práctica y propuestas de regulación de la “maternidad subrogada” o “gestación por sustitución” (GpS), especialmente centradas en Argentina a partir del intento de regulación legal en el Anteproyecto del nuevo Código Civil. Tal controversia involucra, entre otros actores, a un espectro de intelectuales que se interpelan recíprocamente de modo explícito e implícito, como pensadoras feministas, referentes del movimiento LGBT, expertos en derecho de familia y estudiosos del parentesco. En efecto, mientras determinados expertos en derecho de familia y movimientos LGBT proponen regular la GpS con argumentos relativos a la igualdad de acceso a las técnicas de reproducción humana asistida (TRHA), la parentalidad y la familia –en especial para parejas de hombres, ya que sería la vía para garantizar sus respectivos vínculos filiatorios–, determinadas voces feministas plantean el riesgo de explotación, manipulación y cosificación del cuerpo de las mujeres gestantes. Por su parte, la GpS interpela los saberes de los estudios de parentesco respecto a los límites entre lo biológico y lo social en las maneras de procrear y estar emparentados, los que se expresan en la tensión entre quienes sostienen que las TRHA implican una re-biologización del parentesco y quienes, en cambio, observan una ampliación de su dimensión volitiva. Recogiendo este tipo de argumentos y discursos, nos proponemos delinear y reflexionar sobre el estado de las discusiones y los puntos controversiales frente a la GpS, desde un análisis que contemple la perspectiva de género, los reclamos del movimiento de la diversidad sexual, y las concepciones culturales de familia y parentesco.    

 
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A questão do aborto e os países do sul: apontamentos descoloniais (#4864)
Nathalia Diorgenes 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
A cada ano, 20 milhões de abortos são realizados de forma insegura em todo o mundo, gerando a morte de 68 mil mulheres, sendo que 97% do total de abortos realizados acontecem em países em desenvolvimento. Apenas 26% dos países do mundo ainda não descriminalizaram o aborto, a maioria deles na América Latina, África e Ásia[1]. O Brasil faz grupo com 68 nações “subdesenvolvidas”, onde vivem 25,9% da população global. Tais dados demonstram que a questão do aborto está localizada na divisão internacional do trabalho, que representa um deslocamento do imperialismo territorial do século XIX, dividindo os países em uma geopolítica global, na qual os países do sul do globo são marcados por códigos coloniais de poder.  A disposição territorial e política forjada pela legislação sobre aborto nos países no mundo me reporta a frente estatal-empresaria-midiática-cristã discutida por Rita Segato (2014)[2] que complexifica o lugar dos códigos de gênero ocidentais. Esse olhar desloca a esfera do debate: a criminalização do aborto não se trata de defender possíveis vidas humanas, mas  de um poderoso instrumento de despossesión (SEGATO, 2002) que as mulheres sofrem em um sistema de dominação colonial. A criminalização do aborto na América Latina traduz o sucesso da missão civilizatória do cristianismo (COSTA, 2014)[3], na elaboração da não humanidade da mulher, despida da sua capacidade ética de decidir. Esse protótipo não humano não é universal, é sobretudo, racializado e resignificado pela colonialidade, a partir de códigos de gênero ocidentais e localizado em um tecido social patriarcal. É sobre essa questão que se tece as reflexões do presente trabalho.   Compreender a criminalização do aborto na América Latina diz respeito ao campo dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos, inalienavéis, porém, em uma longa cruzada pela efetivação na história da América Latina e do Caribe. A nossa formação social histórica é marcada pela instauração da ordem social cristã, que à ferro, fogo, sangue e cruz condenou sistemas sociais dos povos, tomou nossas terras e domesticou nossos corpos através da dominação. A violência fundou os nossos Estados e nossas leis, o estupro contra as mulheres forjou nossa mestiçagem e marcou politicamente o nosso lugar enquanto mulher no mundo. Entretanto, nossa história é também é de resistência.   [1] Dados disponíveis em: http://reproductiverights.org/es/centro-de-prensa/siguiendo-los-progresos%E2%80%94y-los-desaf%C3%ADos-del-futuro%E2%80%94con-la-reforma-de-las-leyes-sobre Acesso: 17 out de 2012. [2] SEGATO. Rita. El sexo y La norma:frenteestatal, patriarcado, dspossesion y colonialidad. Revista Estudos Feministas. Vol 22, n.02/2014, PP.593-616. [3] COSTA, Claudia Lima. Feminismos descoloniais para alem do humano. Revista estudos feministas. Vol 22, n. 03/2014, PP.929-934.

 
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Sexualidades migrantes precarias. Las solicitudes de refugio motivadas en la orientación sexual y/o la expresión de género del/la peticionante. (#5026)
Daniel Di Trano 1
1 - Universidad de Buenos Aires Facultad de Derecho.
Abstract:
En el presente trabajo indagaré, desde una perspectiva etnográfica, el proceso mediante el cual las personas migrantes solicitan refugio en la Argentina y me centraré específicamente en los casos en que dicha solicitud está motivada en la orientación sexual y/o la expresión de género del/la solicitante. En este sentido, me abocaré en profundidad en las narrativas que los/as peticionantes de refugio construyen a la hora de solicitar la calidad de refugiado/a y de qué modo las emociones, los sentimientos y las afectividades constituyen un vector fundamental y transversal de dichas narrativas. Al mismo tiempo analizaré cómo dichas narrativas dialogan con los dispositivos estatales y de organizaciones no gubernamentales que inciden en el proceso de elegibilidad de los/as aspirantes a la calidad de refugiado/a. Para ello me interesa focalizar el presente escrito en el análisis de las prácticas y representaciones gubernamentales que son desplegadas por medio de los/las funcionarios/as con quienes los/las solicitantes de refugio sostienen sus diversas entrevistas en el mencionado proceso y cómo ello tiene una incidencia central en los modos de vivenciar sus identidades y en la producción de un tipo sexualizado de refugiado/a.    

 
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Aborto Legal: Direitos reprodutivos das mulheres ou poder médico? (#5127)
Maria Do Socorro Santos Almeida 1
1 - UDELAR.
Abstract:
O presente trabalho, parte do contexto sócio cultural da política do aborto legal do Uruguay, a partir da análise da atuação da classe medica, enquanto  poder determinante para a efetivação dos direitos reprodutivos no âmbito da saúde integral das mulheres. Nesse sentido, entre outros fatores de dificuldades para o acesso ao direito, objetiva-se identificar os impactos da objeção de consciência na pratica medica, gerados na vida das mulheres. Nesse sentido, o estudo traz as contribuições das ciências sociais, na correlação interdisciplinar com as ciências biomédicas e jurídica; enfatizando a saúde reprodutiva enquanto um caminho determinante no  processo de politização das transformações socio-culturais no país.  

 
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"Entusiasmo contenido": actualizacion del debate sobre aborto en Chile y desafios analiticos en torno a su prohibicion. (#5525)
Maria Ignacia Banda Carcamo 1
1 - London School of Economics - Universidad de Valparaiso.
Abstract:
En el contexto de un malestar creciente con la herencia dictatorial en Chile, señalado como pulsión contenida pero evidente, este trabajo se interroga sobre el lugar de la demanda de aborto, particularmente a través del proyecto actualmente en discusión sobre Aborto en Tres Causales (ATC). A casi 30 años de su prohibición en dictadura, y tras décadas de relativo silencio en el debate público, este trabajo examina los giros y constantes en la discusión sobre aborto en Chile. A través de un análisis de contenido de prensa e intervenciones en la Cámara baja del Congreso en torno al proyecto de ATC, se observan las ideas sobre el Aborto en que dicha discusión se sostiene. Se analiza el uso de argumentos clásicos en contra del aborto y su contestación por parte de partidarias y partidarios del ATC, así como posturas que aparecen como inéditas o desmedidas en ambos sectores. Recogiendo lo anterior, se explora el lugar del debate sobre Aborto y las teorias feministas en el estudio de las transformaciones estructurales y culturales en el país, desde su prohibición en Dictadura, en 1987, hasta el momento político actual. Se sugiere que tal discusion puede arrojar luces tanto sobre el aborto y su prohibicion, como sobre la implantacion y consolidacion del neoliberalismo en la region, con miras a las posibilidades de comprension y contestacion conjunta de ambos fenomenos.

 
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El cuerpo negociado, el cuerpo mercancía. Trabajo sexual y precarización de la vida en Ciudad Juárez, México. (#5755)
Martha Mónica Curiel García 1; Salvador Salazar Gutiérrez 1
1 - Universidad Autónoma de Ciudad Juárez.
Abstract:
El artículo muestra los resultados de entrevistas a profundidad con trabajadoras sexuales del centro histórico de Ciudad Juárez, México. Plantea un inicial análisis en torno a las implicaciones normativas relacionadas con el trabajo sexual a partir de la crítica al término “prostitución”, y centra su atención  en la construcción de la experiencia subjetiva del sentido de la vida de mujeres jóvenes provenientes de estratos socioeconómicos bajos que enfrentan pobreza extrema, y  quienes han tenido que vincularse a este mundo paralegal  del trabajo sexual. El trabajo de campo consistió en la elaboración de 10 entrevistas a profundidad con mujeres jóvenes (entre los 16 y los 25 años), trabajadoras sexuales en la zona delimitada por las calles Ignacio Mariscal y La Paz en el  centro histórico de Ciudad Juárez, México.  Las preguntas se centraron en torno a cuatro ejes de análisis: antecedentes biográficos, motivos por los que decidió incorporarse al trabajo sexual, mecanismos o vínculos de redes que favorecen o condicionan su práctica como trabajadora sexual, y sus miedos o expectativas asociado o no a su permanencia en el mercado del trabajo sexual. Esto permitió centrarse en la pregunta que privilegió el desarrollo del proyecto en el sentido de conocer la construcción simbólica de la relación vida-muerte en éstas jóvenes habitantes de Ciudad Juárez.

 
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Poner el cuerpo: un acercamiento a la memoria del cuerpo (#5847)
Alejandra Quetzalli Soria Juárez 1
1 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
Esta exposción pretende comprender el cruce entre la categoría de cuerpo siguiendo a Kimberly Theidon (Theidon, 2009) y a Rodrigo Parrini (Parrini, 2011), quienes en una conjunción entre la memoria y el cuerpo exploran la memoria corporal de las mujeres en contextos de violencia; contextos de guerra y de violencia cotidiana. Reconociendo al cuerpo como base cultural y física de las personas, el cuerpo-sujeto se encuentra imbuido de siginificación social, se sitúa históricamente; de ello la hisotricidad del cuerpo (Raya, 2009) Las memorias no solo sedimentan en los edificios o símbolos como apunta Pierre Nora, también se sedimentan en nuestros cuerpos, convirtiéndolos en procesos y sitios históricos (Theidon, 2009). Es decir, el cuerpo tiene memoria. Rodrigo Parrini (Parrini, 2011), señala que la memoria corporal está grabada tambien en marcas; fracturas, golpes y dolores. Parrini se enfoca en las marcas visibles del cuerpo. De las marcas que atraviesan el cuerpo, y se convierten en la memoria propia de quien portan dichas marcas, como una especie de monumento que exhibe su historia de modo insistente. Las memorias dolorosas se acumulan en el cuerpo y sufre literalmente los síntomas de la historia. Entonces ¿cómo se compone y recompone un cuerpo-vivido en un contexto de violencia? ¿Cómo se asimilan los cuerpos-sujetos en un contexto de guerra? ¿Y como se construye la historicidad del cuerpo, en un contexto de posguerra? ¿la guerra en nuestros cuerpos termina a la par del conflicto bélico? ¿o se aloja en los cuerpos indeterminadamente? Recordemos que la guerra es un espacio necesariamente corporal e históricamente masculino, de ello deriva la necesidad de incorporar la perspectiva de género en esta investigación. El acercamiento a los testimonios de las mujeres resultta factible para captar la dimensión corporal. Los testimonios son esas voces que representan el proceso cognitivo de las mujeres al que llegaron a partir de la experiencia vivida. Recordar a través del cuerpo y con el cuerpo, relata una vida que está marcada de alguna forma sobre un cuerpo y no alude a avatares individuales, biográficos, personales sino que hace y construye la memoria de un sistema social que se encarga de dejar huellas sobre los cuerpos (Parrini, 2011). Quisiera decantar este esfuerzo en recuperar la memoria histórica de nuestros cuerpos para sanarlos, como una responsabilidad individual pero también como una resposabilidad colectiva, para acercarnos a la posibilidad de vivir y no sobrevivir, para construir otro tipo de relaciones entre nosotros y nuestro entorno (Aguilar, 2009). A lo largo de la exposición se abordara la relevancia de recuperar la memoria histórica corporal de las mujeres participantes en todo proceso histórico, con ejemplos concretos de mujeres en contextos de guerra y violencia cotidiana.