10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 11. Arte, cultura y representación |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
Las primeras comunicadoras en la TV abierta uruguaya: un camino empedrado de obstáculos y resistencias (#2699)
François Graña 11 - Facultad de Información y Comunicación, Udelar - Montevideo.
Abstract:
Seguiremos el trayecto de tres pioneras en la TV abierta uruguaya que se inician en prácticas comunicacionales en los años 50, 60 y 70 respectivamente. Procuramos poner de relieve sus avatares desde una perspectiva de género. Aunque el desfasaje temporal entre sus trayectos es relativamente pequeño, ya muestra una gradación en el proceso ascensional de conquista de un reconocimiento en tanto mujeres profesionales en un ámbito monopolizado por hombres desde larga data. Nos hemos propuesto hurgar en el modo en que las mujeres comunicadoras han vivido su trayecto profesional, de cara a las especificidades y obstáculos atribuibles a las desigualdades de género y a la histórica hegemonía masculina. La perspectiva metodológica cualitativa es la que mejor se presta para dar cuenta del modo en que los propios actores perciben -y contribuyen a construir- sus contextos cotidianos de vida. Toda investigación cualitativa puede definirse como una exploración de mundos intersubjetivos de vida (Beltrán, 1986). Las técnicas cualitativas buscan interpretar lo que se dice y por qué se dice, buscan entender tanto lo dicho como aquello que se omite, hurgan en las entrelíneas en procura de significaciones presentes en la percepción del mundo de quien habla, pero no siempre presentes en su conciencia (Graña, 2010). En palabras de un connotado investigador, “el empleo de la entrevista presupone que el objeto temático de la investigación, sea cual fuere, será analizado a través de la experiencia que de él poseen un cierto número de individuos…” (Blanchet, 1989 p.92). Hemos establecido tres generaciones de comunicadoras con fines exclusivamente analíticos: las primeras que ingresan a la TV uruguaya en los años 50, las profesionales maduras que cuentan con una trayectoria de una o dos décadas, y las jóvenes que ingresaron recientemente a un medio audiovisual. El propósito último de la investigación general que enmarca esta exposición, consiste en trazar un cuadro histórico evolutivo de las luces y sombras constatables en la progresiva feminización de los staffs profesionales de la TV abierta. Aquí nos limitaremos a tres casos de notoria visibilidad pública entre las pioneras de la pantalla chica.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 11. Arte, cultura y representación |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
“Crises nervosas da presidente”!? Sobre a generificação do humor político no ciberespaço brasileiro (#3721)
Julia De Oliveira Ruggi
1; Lennita Oliveira Ruggi
1;
Fagner Carniel 21 - UFPR. 2 - UEM.
Abstract:
Esta pesquisa considera a difusão de conteúdos anônimos na Internet enquanto práticas de representação capazes de impactar as percepções acerca da vida política contemporânea. O uso do humor contra uma autoridade pública é provavelmente tão antigo quanto a própria ideia de autoridade, mas os alvos e os veículos diferem de acordo com o contexto. Atualmente, há piadas e deboches especificamente direcionados às mulheres na política brasileira. Ao investigar tais modos de generificação do humor político no ciberespaço, esta pesquisa baseia-se principalmente em fontes primárias e seu escopo é composto de memes que circulavam em redes sociais relacionados ao golpe contra a presidenta Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores. O período pesquisado inclui a Copa do Mundo (organizada pelo Brasil em junho de 2014) e vai até a votação final do Senado (agosto de 2016). Durante este período também ocorreu a campanha que reelegeu a presidenta. A abordagem é inspirada na teoria política feminista de autoras americanas como Iris Young e Nancy Fraser, e estudiosas brasileiras como Flavia Birolli, Luis Felipe Miguel e Léa Tosold. Nossa análise demonstra a disseminação de um discurso enquadrado por padrões misóginos. Este discurso não foi representado exclusivamente nos memes, no entanto, o uso de imagens e humor desse instrumento tem uma capacidade sintética que merece um exame minucioso. Propomos uma interpretação dos memes usando como orientação as sete técnicas identificadas por Berit As, em sua Teoria sobre Técnicas de Dominação (Theory of Master Suppression), a saber: (i) Tornar invisível, (ii) Ridicularizar, (iii) Reter Informações, (iv) Condenar duplamente, (v) Culpabilizar e envergonhar, (vi) Objetificar, (vii) Ameaçar com violência. As acusações que levaram ao processo de impeachment estavam relacionadas com o crime de responsabilidade fiscal, porém não houve qualquer menção de tal crime nos 74 memes coletados. Por outro lado, observamos uma recorrência de questões tradicionalmente "femininas", como aparência física, maternidade, sexualidade e "burrice". A posição ideológica do Partido dos Trabalhadores também foi destacada em mais de um meme, como forma de ligação entre Dilma e seu antecessor e aliado político, o ex-presidente Lula. Uma das imagens consideradas, uma capa de revista que mais tarde se tornou viral, representa Dilma gritando com a seguinte legenda: "Crises nervosas da presidente", ligando-a à instabilidade emocional. O objetivo desta pesquisa é identificar como os memes retrataram Dilma e as questões específicas de gênero que eles trazem. Destaca também as estratégias discursivas utilizadas contra Dilma nas redes sociais e inflamadas pelos meios de comunicação tradicionais durante as crises institucionais brasileiras. A análise dos memes constitui um método exploratório, valioso para ilustrar restrições contra mulheres políticas, com o objetivo de discutir a atual situação política brasileira e somar-se aos debates feministas internacionais.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 11. Arte, cultura y representación |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
Quem disse que eu não podia? garotas, música e “novas” formas de expressar o feminismo (#3885)
Jéssyka Kaline Augusto Ribeiro 1; Ângela Cecilia Lacerda Coelho De Oliveira
21 - Centro universitário Doutor Leão Sampaio. 2 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
O Girls Rock Camp Brasil (GRCBR) é um acampamento diurno com experiências musicais para meninas de sete a dezessete anos, cujo objetivo é incentivar essas garotas a construírem sua autoestima e empoderamento através da música. No GRCBR são trabalhadas habilidades individuais através do aprendizado de um instrumento musical, como também a interação e suporte coletivo através da formação de bandas entre as campistas. Para fortalecer ainda mais essas habilidades há também oficinas de defesa pessoal, skate, imagem e identidade, zines, serigrafia e expressão corporal. O GRCBR estabelece uma programação durante toda uma semana para as voluntárias e campistas, tais atividades possuem como objetivo a preparação do empoderamento para o dia do showcase das bandas formadas durante a semana. Foram formadas dez bandas no GRCBR 2014, após esse momento de composição das bandas, as campistas começam a ter aula com o instrumento que elas escolheram no ato da inscrição, e fazem as oficinas em conjunto com sua banda, para uma interação ainda maior entre as campistas. No sábado acontece o showcase onde as bandas formadas pelas campistas vão apresentar a música que cada banda compôs. Essa apresentação é aberta ao público mediante a compra de ingresso, cada campista ganha dois ingressos para levar quem quiserem, a maior parte do público é composta pelos pais e familiares das garotas. O feminismo presente no GRCBR é um feminismo de jovens garotas que através da música conseguem construir um espaço libertário, e conseguem pautar a defesa da liberdade em relação ao corpo, que é um tema muito importante para o feminismo nos dias atuais. Destacamos aqui, que determinados temas ainda são tratados com dificuldade pelo movimento feminista, para Weller (2005), o tema da juventude ainda é objeto de pouca atenção por parte dos estudos feministas no Brasil e em muitos países. É incrivelmente notória a diferença entre a chegada e a partida dessas meninas, a maioria dessas garotas chega muito tímida e ao longo da semana vão ficando cada vez mais confiantes. É importante destacar a interação entre elas, que ao longo da semana criam laços de amizade e sororidade fortes. Boa parte dessas meninas continuam tocando após o acampamento, muitas continuam com as bandas formadas ou até mesmo formam outras bandas, algumas vieram na edição anterior e voltaram nessa edição escolhendo outro instrumento para aprender, o que demonstra o quanto o acampamento vem sendo importante para a vida dessas garotas. O GRCBR é constituído de diversas formas de se fazer feminismo, possui características singulares e traz “novos” elementos para o feminismo atual, como a utilização da música como uma forma de se fazer ativismo e trazer empoderamento para a vida dessas jovens garotas, para que futuramente cresçam e tornem-se grandes mulheres e feministas.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 11. Arte, cultura y representación |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
Youtube e a representação da estética negra (#4455)
Leticia Christina Pavarina 11 - Unicamp.
Abstract:
A internet como um novo espaço que pode ser utilizado para debater e ampliar discussões, colocar opiniões, em que as informações chegam com mais rapidez e se tem um retorno praticamente imediato. Uma plataforma muito utilizada é o Youtube. Alguns canais da plataforma produzem conteúdos voltados para estética, entre eles existem os canais voltados para a estética negra, esses canais sugerem dicas de maquiagem e vestimenta, forma de cuidar dos cabelos, da pele, indicação de produtos e abarcam também assuntos como feminismo negro e as vivencias da mulher negra. Um desses canais, chamado Afros e Afins é produzido por uma jovem negra, desde julho de 2015, que discute questões de moda, fala sobre sua vida e também fala sobre assuntos que tocam a população negra, como racismo, relacionamento interacial. O canal parece ser mais voltado para o publico jovem, o que pode ser verificado nos comentários feitos no canal sobre os vídeos postados. A pesquisa pretende verificar neste canal e em outros como as jovens negras se representam e criam um novo olhar para a mulher negra. A internet tem sido um ambiente propício para a ampliação de vozes e olhares sobre o feminino, pensar sobre estes espaços torna fundamental para entender as diversidades.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 11. Arte, cultura y representación |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
El ritual de XV años como expresión del sistema patriarcal capitalista (#5315)
Adriana Lucía Chávez Jiménez 11 - Instituto de Investigaciones José María Luis Mora.
Abstract:
Para el estudio de la celebración de los XV años como un ritual que expresa la relación entre el patriarcado y el capitalismo como sistema, es necesario realizar un análisis a partir de la teoría feminista en su corriente marxista, encontrando la interacción de la dinámica de consumo capitalista con la reproducción de los roles de género y la cosifcación de las mujeres en tanto mercancía y produtoras de fuerza de trabajo. Este breve análisis se propone explicar la manera en que el ritual de celebración de los XV años expone de forma explícita la enajenación de sus protagonistas para reproducir los intereses económicos del sistema incitándolas al consumo de productos de "belleza" con el fin de aumentar su valor en el mercado para conseguir una pareja potencial con la cual formar una familia y perpetuar el ciclo de consumo y la dinámica del sistema. La celebración de XV años aún en la actualidad es una fiesta en que las jóvenes son "presentadas en sociedad" por sus padres y familiares cercanos como un ritual en el que se busca hacer visible la transformación "de niña a mujer" mediante una serie de metáforas en que se modifica la apariencia de las adolescentes para hacerlas más atractivas y con una apariencia de muñeca o princesa de cuento, este proceso requiere de una inversión importante de tiempo, dinero y esfuerzo en que la joven es sometida a diversos tratamientos de belleza (depilación, exfoliación, tinte, maquillaje, peinado, etc.) así como al consumo de diversos productos con la finalidad de acercarla más al estereotipo de mujer bella impuesto por el patriarcado y el capitalismo, y aumentar su valor en el mercado de parejas, para así facilitar el ser elegidas como esposa y madre potencial. Existe un mercado especializado en producir todas las mercancías y servicios dedicados tanto a la "quinceañera" como a la celebración,incluso se han realizado telenovelas y canciones en que se presenta a la quinceañera como un personaje al que las adolescentes deben aspirar y a la celebración como un evento con impacto positivo en sus vidas, exhortándolas a gastar gran cantidad de dinero en ello, esto es parte de la expresión del patriarcado en el capitalismo. Este ritual se ha realizado por las familias latinoamericanas desde hace muchas generaciones y sigue formando parte de la cultura latina, por lo que ha quedado interiorizado en la conciencia colectiva como una celebración de gran importancia que debe llevarse a cabo para tener un alto estatus social por tener la capacidad economica para realizarlo y una bella hija en edad casadera que ha sido ofrecida al mercado, entrando a la competencia por conseguir pareja, formar familia y reproducir los intereses del sistema patriarcal capitalista.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 11. Arte, cultura y representación |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
Trayectorias de vida de mujeres intelectuales mapuche: la tensión entre tradición y emancipación. (#5697)
Angela Boitano Gruettner 11 - U. DIEGO PORTALES.
Abstract:
En esta ponencia presentaré los resultados de una investigación acerca de trayectorias de vida de mujeres intelectuales y profesionales mapuche en Chile y tres preguntas que quedaron circulando, a saber: 1) ¿Potenciar una agenda de género es contraproducente con la lucha por autonomía, territorio y valor de la diferencia que formula un grupo o sujeto político marcado por la categoría “etnia”?, 2) ¿Cuando las demandas son étnicas, culturalistas o identitarias implican siempre una revalorización de la tradición que sitúa a las mujeres en lugares desaventajados?, y 3) ¿La agenda “autonomista” recoge la diversidad del mundo indígena, a saber: al(la) mapuche rural, al(la) mapuche profesional, intelectual y urbano(a), y asume los horizontes valóricos cada vez más plurales de las personas miembros de estos grupos? Se alude brevemente a los aspectos metodológicos de la investigación “Trayectorias de vida de mujeres intelectuales/profesionales mapuche”, estudio del que emergen estas reflexiones. Y, finalmente, se deja planteada una reflexión en torno a la figura del(la) intelectual indígena (Zapata 2005, 2006; Millacura 2015).
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 11. Arte, cultura y representación |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
A notícia do crime: as representações sociais do assassinato de mulheres nos jornais cearenses (#7356)
Ana Julieta Parente Balog 11 - UNESP.
Abstract:
A tipificação do feminicídio como crime hediondo no Brasil, em 2016, deu-se após um longo e permanente período de luta pelos direitos das mulheres e da erradicação da violência doméstica e familiar da qual elas são as principais vítimas. A mídia tem desempenhado um importante papel em prol desses direitos e na problematização dessa modalidade de violência. Contudo, é instituição social, portanto contraditória: não raro, tem contribuído para minimizar a gravidade dos fatos, quer quando trata a violência contra a mulher como algo localizado e pontual ou quando a normaliza. O presente trabalho tem como objetivo entender as representações veiculadas nos jornais cearenses acerca do assassinato de mulheres, o feminicídio, a partir da análise das notícias veiculadas. Para tanto, realizou-se uma análise documental: foram selecionadas as notícias sobre esse tipo de homicídio impressas nos jornais de maior circulação do estado, O Povo e Diário do Nordeste, publicados entre março e setembro de 2015, totalizando 428 periódicos. Visando caracterizar a forma como as notícias são veiculadas foi feita uma análise de conteúdo temática, na qual as mesmas foram agrupadas a partir dos seguintes parâmetros: quantidade de repetições, o espaço que ocupavam no jornal, se possuíam imagens, se foram manchete no dia de sua veiculação etc. Posteriormente, foi realizada análise com base nos parâmetros estabelecidos por Bardin (1977): pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados e interpretações. Foi utilizando também a teoria das representações sociais de Moscovici (2005) e Jodelet (2001). Assim, após sistematizar e analisar as representações implícitas nas notícias, concluiu-se que elas normalizam o comportamento dos agressores e não problematizam os casos veiculados, e.g., palavras-chave como “ciúmes” e “inconformado”, inferências sobre traição ou separação se apresentam como possíveis explicações para a violência nos textos. Destarte, ao serem impressas dessa forma, tais notícias, corroboram a perpetuação da violência contra a mulher.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 11. Arte, cultura y representación |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
Entre experiências e diferenças nas mídias digitais: modos de usos e desejos-hashtag na #seráqueéracismo (#8518)
Renata Baboni Renata 11 - Universidade Federal de São Carlos.
Abstract:
Esta pesquisa investigou a relação entre os modos de usos e os processos de identificação em torno da hashtag seráqueéracismo no Twitter. Neste sentido, analisou como as diferenças foram articuladas nestas discursividades sobre relatos de experiências racializadas por meio de uma metodologia voltada à análise dos conteúdos publicados e de entrevistas semi-estruturadas com xs influenciadorxs – sujeitos produtorxs de narrativas muito compartilhadas nos usos desta hashtag. Assim, partiu-se de dois eixos analíticos, experiências e diferenças, compreendidas na relação entre gênero, sexualidade, raça e classe social, via arcabouço teórico-epistemológico dos Estudos Queer. A hashtag, modo de comunicação sobre si e de textualização de subjetividades, foi, neste caso, muito marcada por narrativas sobre emoções dentro destas negociações relacionadas às diferenças. Estes modos de usos, por um lado, configuraram-se por certa prática contestatória de uma percepção de norma vigente racista - por parte de alguns participantes - e, por outro lado, possibilitaram a abertura de uma discussão sobre algumas experiências relatadas via uso da hashtag serem também questionadas (discussão e dúvida gerada sobre a existência ou não de racismo por parte de outrxs participantes). Neste jogo de ambivalências das experiências, ora foram reproduzidas e ora foram contestadas normalizações sobre diferenças, por meio de demarcações de posicionalidades de sujeitos e de estereotipações (indicações de posições mais ou menos positivadas de homens, mulheres, “brancxs”, “não-brancxs, entre outrxs). Aliado ao uso densamente emocional observado nestas narrativas, notou-se que o relato do racismo dx outrx consistiu em outro modo de uso muito frequente. Este contexto está diretamente vinculado ao desejo que rege o uso desta hashtag: o de reconhecimento social, que muitas vezes é negado ao não-brancx – situação em que é reproduzido certo discurso de “responsabilização” e de“vitimização” do racismo direcionado ax negrx. Palavras-chave: Diferenças. Mídias Digitais. Estudos Queer. Hashtag. #Seráqueéracismo.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 11. Arte, cultura y representación |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
ROLES DE GÉNERO ESTEREOTIPADOS, MEMES Y DISCRIMINACION ON LINE (#9081)
Magaly Benalcázar 1; Lorena Alvarez
11 - Universidad Técnica de Cotopaxi.
Abstract:
La finalidad de la ponencia será exponer el trabajo de revisión bibliográfica de la discriminación manifestada en los memes que circulan en redes sociales. Se parte del supuesto que las prácticas discriminatorias ocultan estructuras inequitativas socialmente extendidas y aceptadas; no se trata de actos aislados o decisiones individualmente reflexionadas y decididas desde la libertad de opinión y acción. Se trata de un desprecio que no tiene justificación racional, pero ha sido socialmente aprendido y promovido por estas estructuras soterradas. Estas conductas de desprecio se justifican en razonamientos naturalizadoras de “todos hacen lo mismo” y se ejercen tanto individual como colectivamente. Rodríguez Zepeda puntualiza que la discriminación: Es una situación de desventaja inmerecida, ya que sus miembros nunca han hecho nada que justifique el maltrato (…) Sus resultados son siempre la limitación de derechos y oportunidades fundamentales, aunque esta limitación se ejerza consciente y voluntariamente o se dé de manera inercial, involuntaria y hasta inconsciente” (Rodríguez, 2006:26) De entre los varios tipos de discriminación que circulan implícitos y explícitos en la red, el concerniente al cuestionamiento de quienes no se alinean a los roles estereotipados de género, se muestran particularmente frecuentes y agresivos. Asimismo, es evidente la lógica de parámetros diferenciados para cada género, ya que frente a idénticos comportamientos, se justifica a los hombres y se juzga duramente a las mujeres, aun por parte de las propias mujeres, vía rivalidad femenina, otra construcción patriarcal. La propia dinámica de la publicación y reproducción de contenidos en redes sociales agrava el problema de la discriminación porque, dada la facilidad y rapidez para publicar y compartir los contenidos, contribuyen a legitimar las diversas manifestaciones de discriminación y violencia simbólica. El pretendido humor de los memes, entendidos como una expresión gráfica de una idea a través de un medio virtual, y creados precisamente para ser compartidos, se constituyen en vectores de mensajes discriminatorios y contribuyen con la naturalización de la violencia, como empíricamente se puede verificar en los comentarios junto a las publicaciones. La normalización de estereotipos que circulan libremente y se naturalizan en redes sociales, generalmente mediante el uso del humor, (Martínez y otros, 2016; Possenti, 2002), allanan el camino a la violencia: sicológica, física, patrimonial, simbólica, excluyente, discriminatoria, de también de género (Blanco, 2014; Pérez y Hernández, 2009 y Bareiro 2005). Por otra parte, las relaciones sociales resultan mediatizadas por el acceso a grupos y criterios de privacidad en estos dispositivos, y a prácticas como el ciberbullying o ciber acoso (Verdejo 2015, Mota et al 2015).
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 11. Arte, cultura y representación |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
Modelando cuerpos sexuados: la ´voz escrita` de las Industrias en el Gran Concepción-Chile. Un análisis del Periódico La Información y de la Revista Huachipato (1937 / 1971). (#9193)
Alejandra Brito 11 - Universidad de Concepción.
Abstract:
El presente trabajo forma parte de investigaciones mayores (Fondecyt 1140461 y CONICYT-PIA Soc1403) en el cual se investigan las relaciones entre las prácticas paternalistas de las industrias, la construcción de espacio urbano y las instancias de patrimonialización de los territorios. El foco de análisis para esta presentación, está puesto en las publicaciones empresariales. La primera es el Periódico La Información, de la Compañía Carbonífera y Fundición Schwager (1937 y 1945) y la segunda la Revista Huachipato editada por la siderúrgica del mismo nombre (1953 y 1971), la primera publicó 75 números y la segunda 125 números. En estas publicaciones se entregaba información sobre el funcionamiento de las empresas, que incluían los procesos productivos y los estándares de seguridad de las faenas, pero también entregaba información de las actividades realizadas por la “familia empresarial”, que incluía educación, deportes, cultura, salud, etc. A partir del análisis de esta información es posible reconocer como la empresa cumplía un papel central en el modelamiento de las identidades de género, que tenían como eje central el formar familias obreras, basadas en el modelo del padre proveedor y la madre dueña de casa. Fiel a este principio, el trabajador es teóricamente un sujeto varón, para la revista las trabajadoras, cuando las hubo (como en la Siderúrgica Huachipato) tuvieron un rol más ambiguo, siendo su cobertura muy distinta a la de sus compañeros. Por lo general, el tratamiento que se les daba a la figura femenina se basaba en la reproducción de estereotipos de género, el modelo de feminidad estaba representado por la esposa, la que se transforma en la agente central de esta política propagandística del modelo de familia deseada. En síntesis, lo que nos interesa analizar es como se difundía por parte de las empresas las identidades de género deseadas, convirtiendo la palabra escrita y ampliamente difundida entre los propios trabajadores, como un mecanismo disciplinador. Esto independiente de las bases de los modelos de desarrollo que daban fundamento al desarrollo empresarial. La empresa carbonífera mantenía aún en las primeras décadas del siglo XX, prácticas paternalistas basadas en la lógica de enclave minero, más propia del siglo XIX. La Siderúrgica Huachipato, fue la empresa clave en el modelo de la ISI en Chile, que buscaba una nueva estrategia de desarrollo y donde el Estado tuvo una presencia e influencia mayor; sin embargo, allí se repite el mismo modelo de feminidad. Por lo tanto, la modernización de los sectores populares, que propiciaba el nuevo modelo, volvía a encerrar a las mujeres bajo el modelo de la madresposa, en tanto la concibió como un eje clave en las políticas de disciplinamiento social.