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Monday 04/12 - Ciencias Sociales / Sala A2
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 1. Masculinidades y feminindades |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A2 |
Subjetividades empoderadas, nuevas alternativas para asumir roles de género en mujeres negras del pacifico colombiano y  ecuatoriano. (#8880)
Eva Maria Lucumi Moreno 1
1 - Universidad del Pacífico.
Abstract:
      La subjetividad es fundamental en la comprensión de un sujeto y en la forma como éste se asume parte de un contexto, aspecto que en esta propuesta motiva a profundizar sobre la(s) manera(s) como se va configurando dicho proceso en mujeres que pertenecen a contextos rurales que históricamente han sido discriminados y estigmatizados. Para el caso de esta propuesta investigativa es necesario trabajar un estudio comparativo en el contexto latinoamericano que legendariamente esté pobladas con afrodescendientes, siendo el caso de Esmeralda en Ecuador y Buenaventura en Colombia. Esmeralda es conocida tradicionalmente en Ecuador como un el territorio afro por excelencia, con un 44%  aproximadamente. De igual, manera Buenaventura es el principal puerto marítimo de Colombia y el 90% de sus habitantes es afrocolombiana, paradójicamente con altos índices de violencia y mayor afectación por el conflicto armado. La investigación intenta estudiar desde una perspectiva interdisciplinar (en el campo de las ciencias sociales, los estudios feministas, sociológico, étnico, psicológico) investigar sobre la subjetividad en mujeres afrodescendientes que viven en comunidades rurales, asechadas por el abandono del estado, víctimas de la guerra y la pobreza. El sistema patriarcal en el que están inmersas no logra catalogarlas desde otras variables, cabe reiterar de que el hecho que sean mujeres, negras en condición de marginalidad y abandono por el Estado, se caracterizan las mujeres por liderar y trasformar la realidad de sus comunidades, desarrollando procesos ancestrales, ambientales, alimentarios, académicos, familiares, convivencia, políticos, económicos, entre otras incidiendo notablemente en la organización y transformación de las realidades que aquejan a estos contextos. Es interesante poder investigar y relacionar las variables, de género y etnia, pobreza, en contextos marginales y encontrar a pesar de las dificultades históricas y desoladoras mujeres constructoras de paz con recursos internos y resilientes que sobrepasan la adversidad como es el caso de Colombia donde el conflicto armado se acentúa en poblaciones negras. Es relevante caracterizarlas socio-demograficamente y analizar las problemáticas a las que se enfrenten, para poder precisar cómo se manifiesta sus subjetividad y cómo surge el empoderamiento, como gana poder. Si, su pertenencia étnica, su historia de desarraigo tiene que ver con sus luchas individuales y colectivas.   Los procesos subjetivos están en estrecha relación con los procesos de “empoderamiento colectivo político”, que en el caso de las mujeres ha mediado sus procesos de empoderamiento individual sus nuevas reelaboraciones, ya sea desde la intervención del Estado,  “estrategia para el empoderamiento político al accionar luchas comunitarias y transformaciones a nivel rural”, o desde los procesos logrados por la cooperación internacional por ejemplo en los corregimientos en los que las mujeres han recibido apoyo de redes. En este proyecto la noción de género no se limita a explorar las asignaciones genéricas socialmente designadas.  

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 10. Educación |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A2 |
Desafíos para la institucionalización de la perspectiva de género en la educación superior: análisis desde la cultura organizacional. (#0440)
Daniela Cerva Cerna1
1 - Universidad Autónoma del Estado de Morelos.
Abstract:
  Abrir a las universidades y centros de educación superior a los estudios feministas y de género representa una gran oportunidad, con muchos retos y desafíos que incluyen tanto el desarrollo de un conocimiento científico que analice y conozca las consecuencias que tiene en todos los ámbitos de la vida la forma en que se construyen las relaciones de género, así como en el despliegue de una estructura institucional que le dé sustento y permita su consolidación y legitimidad como campo de estudio y como un aspecto propio del funcionamiento interno de los centros de educación superior  . En este proceso emerge un importante cuestionamiento a las propias dinámicas culturales y políticas presentes en las universidades, aspecto que es fundamental a la hora de analizar cómo se incorpora la perspectiva de género como un valor que oriente las relaciones sociales que son parte de este espacio social.  Por lo anterior la reflexión que propongo intenta analizar el devenir de los estudios de la mujer y el género en el marco de los desafíos que enfrentan las instituciones educativas en su participación en la producción de conocimientos sobre las mujeres y las relaciones de género, poniendo de relieve la importancia de generar conocimiento sobre las propias dinámicas que reproducen las relaciones de poder dentro de los espacios educativos y la necesidad de establecer acciones para este fin.  

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 10. Educación |
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A política de igualdade de gênero nas Forças Armadas Brasileiras: as primeiras aspirantes na Escola Naval (#0681)
Hercules Honorato 1
1 - Escola Naval.
Abstract:
O objetivo deste estudo é compreender a construção da identidade social da jovem mulher militar oriunda da formação superior na Escola Naval (EN), instituição secular na formação de jovens oficiais da Marinha do Brasil e que recebeu, em 2014, as primeiras doze mulheres graduandas, futuras bacharéis em Ciências Navais. Este estudo é de cunho qualitativo, bibliográfico exploratório, cujo instrumento de coleta de dados foi um questionário, com perguntas abertas e fechadas, aplicado às alunas no período de adaptação à vida militar. O artigo está dividido em três seções principais: começamos por uma breve história sobre a mulher nas forças armadas brasileiras e em especial na Marinha; a segunda parte trata do período de adaptação à vida militar e os valores que são ensinados; e a terceira é uma análise do instrumento de coletas e a caracterização dos sujeitos da pesquisa. Espera-se que este estudo seja relevante para a construção de pontes sólidas no trato das futuras jovens que farão a opção de serem oficiais da Marinha, por intermédio do aquartelamento e a vida na caserna durante a sua graduação. O quartel tem por característica ser um território de homens, principalmente por envolver atividades de risco, força e de forte rigor da disciplina. A mudança estrutural nas relações entre gêneros evoluiu consideravelmente nos últimos anos, e como somos frutos de uma construção social histórica, uma vez abertas as oportunidades, as mulheres estão demonstrando seu valor e sua capacidade de decisão e liderança. O período deste estudo em questão é uma fase de transição brusca e intensa, uma verdadeira "peneira", que visa levar à desistência as pessoas que não possuem vocação ou força de vontade suficiente para o ingresso na carreira militar. A pressão, sob vários aspectos, que é exercida, faz parte de uma melhor preparação para o dia a dia repleto de atividades, tanto acadêmicas quanto militares do ciclo escolar e da vida militar-naval. Procura-se, portanto, criar uma unidade coletiva e social em mais de 230 discentes, jovens de diferentes origens, mas que no coletivo, a princípio, não estão sentindo a questão de gênero, pois são antes de tudo militares e com um único objetivo: receber as divisas de oficiais ao final de 2017. No momento inicial de formação de um pequeno grupo de pioneiras, que representava 1,5% do total de discentes, verificou-se que elas começaram a conhecer as identidades sociais militares, o seu estilo de vida e os seus valores, e conscientizadas sobre a profissão escolhida, de dedicação à Marinha e à Pátria, sem se esquecerem de que são mulheres e cidadãs, integrantes ativas de uma sociedade que busca respaldo para uma Nação desenvolvida, forte, livre, unida, justa e soberana.

 
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Relações de poder e gênero na educação: uma análise a partir da distribuição de disciplinas e de cargos de direção no Instituto Federal de Goiás, Brasil (#0831)
Andreia Farina De Faria 1; Maxmillian Lopes Da Silva 1; Marcela Mangucci Calil 2;
Daisy Luzia do Nascimento Silva Caetano 1
1 - Instituto Federal de Goiás. 2 - Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
Abstract:
O presente artigo aborda as relações de gênero no intuito de colocar em evidência a condição das mulheres em uma instituição de ensino pública federal no Brasil. A metodologia de pesquisa contemplou a revisão bibliográfica sobre o tema, construção de dados referentes à instituição em estudo e, por fim, considerações finais à luz dos dados analisados. Os últimos 25 anos têm demonstrado avanço dos números relacionados à condição da mulher na sociedade e à ampliação de direitos sociais. Destaca-se o aumento da escolaridade e consequentemente o crescimento das mulheres na População Economicamente Ativas (PEA). Nesse sentido, a pesquisa buscou compreender as nuances da participação feminina no mundo do trabalho tendo em vista as violações praticadas em detrimento da equidade de gênero. A construção de dados quantitativos abrangeu a distribuição das disciplinas no Instituto Federal de Goiás, restrita aos docentes, abrangendo disciplinas dos níveis de ensino técnico (médio) e superior, sendo sistematizadas por gênero, Câmpus e modalidade de ensino. Em suma, a pesquisa exploratória corrobora a literatura sociológica e historiográfica acerca do processo de lutas e conquistas sociais no Brasil. Por outro lado, os dados referentes aos/as docentes acerca da distribuição de disciplinas revela a manutenção da estrutura patriarcal e machista na organização do trabalho. A pesquisa identificou que a distribuição das disciplinas por nível de ensino dá uma conotação hierárquica a essa proporcionalidade. Repete-se o dado nacional de que quanto mais inicial o nível de ensino, maior a quantidade de mulheres e de quanto mais especializado e científico o nível de ensino, maior a quantidade de homens na docência. No caso do IFG essa diferença vai atuar da seguinte forma: mais professoras nas disciplinas básicas do ensino técnico (médio) e mais professores nas disciplinas técnicas do ensino técnico (médio) e no ensino superior. Por fim, salienta-se que a carreira docente no IFG apresenta aspectos que remontam à relação histórica entre ciência e gênero, que terá rebatimento direto nas discussões e dados apresentados neste artigo. A identificação dessa realidade reafirma a necessidade de repensar a rotina institucional e acadêmica focando nas estratégias coletivas de equidade de gênero e valorização das mulheres na ciência, sobretudo em um ambiente educacional. Nesse sentido, o levantamento bibliográfico que contemplou pesquisas de Guimarães (2016), Alves (2016), Bruschini & Lombardi (2003), Relatórios recentes da ONU Mujeres (2015), Lowy (2009), Mathieu (2009), Saffioti (2013), Scott (1995), Hirata (2014) entre outras, nos remete ao debate feminista sobre o sistema do patriarcado no Brasil, visto que um olhar isolado dos números escamoteia uma realidade pouco equitativa de gênero em meio às transformações socioeconômicas e culturais que são divulgadas de forma hegemônica para toda a humanidade.

 
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A desigualdade de Raça e Gênero no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Goiás (#1443)
Danielle Pavan 1; Jakeline Morais 1
1 - IFG.
Abstract:
A presente proposta de comunicação tem por objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa de mestrado realizada no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), que teve por objetivo que buscou identificar a existência de desigualdades de raça e gênero na instituição a partir da análise do perfil de seu corpo discente e dos gestores.   A importância da comunicação justifica-se em razão da persistência da desigualdade de raça e gênero no contexto da educação e do mercado de trabalho no Brasil. Desde o século XX, estudos apontam que a população negra no Brasil ocupa os empregos e funções com menores salários e prestígio na estratificação social (Fernandes, 1991; Azevedo, 1966; Ianni, 1987; Moura,1977; SILVA E LIMA, 1992). A literatura nacional e internacional argumenta que historicamente foi construída a ideologia de que o homem branco europeu é o sujeito portador da racionalidade, humanidade, inteligência, firmeza de conduta e poder de decisão. Tais estereótipos da personalidade masculina branca corroboram para que os homens alcancem postos de trabalho mais altos nas organizações (BOBBITT-ZEHER, 2011; BONELI, 2008; CORRÊA, 2011; FEDERICI (2010), LOMBARDI, 2008, 2013; WATTS, 2009; WILLIAMS, 1992,2013). Do ponto de vista da formação acadêmica e desenvolvimento científico, a literatura é vasta em denunciar a ciência como elemento de dominação do homem branco (HARDING, 1987; JAGGAR, 1997; SEGATO, 2012; SMITH, 1987; YANNOULAS, 2000); Nesta direção, autoras com Eva Blay (2002) demonstram que há uma segmentação de gênero nos cursos superiores, as mulheres se concentram em maior quantidade em cursos que envolvem o cuidado e ensino enquanto pouco representam em áreas da engenharia e das ciências exatas. Do mesmo modo, Silva (2008) aponta que é praticamente nula a presença de professores (as) negros (as) em cursos de engenharia em universidades brasileiras. Cháves (2015) verificou que a presença de ideologias racistas é uma constante no ambiente universitário, nesse sentido, a mulher negra se insere de forma marginal nos ambientes acadêmicos (Collings, 1991, 2016). Todos estes estudos constituem fundamentos teóricos para compreensão da dinâmica das relações de raça e gênero nos ambientes acadêmicos e profissionais brasileiros. Os dados coletados na pesquisa apontam que as desigualdades de raça e gênero persistem no IFG, mesmo diante das políticas ações afirmativas e da crescente participação feminina no mercado de trabalho. Nosso objetivo é discutir as nuances dessas desigualdades no âmbito do IFG, desde as cadeiras escolares de seus cursos às instâncias de gestão e deliberação.  

 
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Feminilidade e Engenharia: percepções e desafios sob a perspectiva das estudantes do CEFET-MG (#2287)
Juliana Pereira 1; Elisângela Barbieri 2; Antônio Tomasi 1
1 - CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS. 2 - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas.
Abstract:
As estatísticas apontadas pelos censos realizados nos anos de 1960, 1980, 1991, 2000 e 2010 mostram engajamento crescente das mulheres brasileiras no mundo do trabalho. Nos últimos 50 anos a incorporação feminina na população economicamente ativa (PEA) quase quadruplicou; dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que este processo ocorreu em uma taxa de crescimento alta quando comparado a países como França e Estados Unidos. Em contrapartida, pesquisas acerca do engajamento das mulheres em carreiras ligadas à ciência, tecnologia e engenharias apontam que a participação das mulheres nestas áreas no Brasil segue modesta, crescente, mas em uma taxa significativamente mais lenta dos que nos demais campos. Ainda que as mulheres tenham, nas ultimas décadas no Brasil, assumido posições no mercado de trabalho com impactos na organização familiar, social e nas taxas de fecundidade, as carreiras científicas e as engenharias ainda permanecem masculinizadas, com pouquíssima representatividade feminina. Desde Wollstonecraft com a reivindicação dos direitos da mulher, passando por Beauvoir, que, ao introduzir a “noção” do que é a mulher para a sociedade demandou a separação entre o sexo feminino biológico e a feminilidade (que é uma construção social) é perceptível que houve um trabalho argumentativo intenso para mostrar que as características consideradas “naturais” associadas à feminilidade serviram para manutenção das mulheres em posição de subalternidade, restritas ao âmbito privado.  Mesmo que muitas conquistas relacionadas aos direitos das mulheres tenham sido consolidadas, ainda há a persistência, principalmente nos ambientes masculinizados, de discursos discriminatórios relacionados à feminilidade e que, muitas vezes, desqualificam a atuação das mulheres no âmbito público e endossam as barreiras existentes no caminho da equiparidade de gênero. A redefinição dos papéis de gênero é uma questão complexa, tem impactos no mercado de trabalho, na estrutura e dinâmica das famílias e, consequentemente, na forma de a sociedade se organizar, e que, discursos sexistas são apenas uma parcela dos fatores que compõem toda a complexidade existente nestas redefinições de papéis. Contudo, a análise das práticas discursivas é importante para apreender algumas das questões que podem estar por trás do tímido crescimento das mulheres nas carreiras relacionadas às ciências exatas. Neste sentido questiona-se: que elementos que acompanham a feminilidade incidem sobre a formação das engenheiras e sobre sua atuação no mercado de trabalho? Foram realizadas entrevistas com um grupo focal composto por estudantes de engenharia do sexo feminino que já vivenciaram a experiência do estágio. Trata-se neste momento de uma sondagem inicial acerca dos discursos, percepções e das estratégias adotadas por elas no trato das questões de gênero presentes na profissão escolhida.

 
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Equidad de genero en educación superior, ciencia y tecnologia (#2501)
Julia Ester Cubillos Romo 1; Paula Soledad Astudillo Castillos 2
1 - UNIVERSIDAD DE AYSEN. 2 - CONICYT.
Abstract:
En los últimos 10 años ha resultado objeto de estudio indagar desde una perspectiva de género temas asociados a equidad de género en educación superior. Diversos temas han emergido, tanto desde el punto de vista de los estudiantes, como de las académicas y funcionarias. Al respecto se menciona mayor aumento en el acceso, permanencia y titulación de mujeres en relación a los hombres, pero al mirarse por áreas de conocimiento se observa segmentación de género, existiendo profesionales más feminizadas y otras con tendencia a la masculinización. Además, en el último tiempo han emergido denunciar por acoso sexual y discriminación de género por parte de académicos hacia estudiantes. De igual forma, grupos de madres y padres estudiantes han levantado demandas de apoyo para compatibilizar roles parentales con la continuidad de estudios. Estos son sólo algunas de las problemáticas que viven estudiantes. A ello se suma la necesidad de estudios más acabados que analicen por ejemplo el curriculum de las carreras e identifiquen la formación de la perspectiva de género en la formación profesional. En el caso de las académicas y funcionarias, se observan problemáticas asociadas al ejercicio de derechos asociados al embarazo y maternidad, lo que incluye apoyos económicos para jardines infantiles. A su vez, temas como el desarrollo de carrera académica, consideraciones especiales para la productividad científica, discriminación positiva para la adjudicación de recursos para investigación, facilidades para la post graduación, ocupación de cargos de responsabilidad, igualdad de salarios a igualdad de responsabilidades, participación política, entre otros aspectos, que evidencian discriminaciones en relación a la mujer. Es importante advertir, que faltan profundizar estudios respecto a la nueva masculinidad y los desafíos que se presentan en educación superior, no solo en materia de acceso a ciertas carreras (por ej. Educción parvularia, básica, enfermería, entre otras que tienden a feminizarse), como a la compatibilidad de roles parentales con estudio y trabajo en el caso de estudiantes y académicos, de manera de legitimar la mayor participación en el ámbito privado y no solo en la esfera pública. Se está en proceso de sistematización de antecedentes para el caso Chileno, no solo problematizar el tema, sino también para proponer orientaciones que permitan desarrollar Políticas de Equidad de Género al interior de las Instituciones de educación superior.

 
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Gênero, violência e educação: o que os estudantes do ensino médio de fortaleza têm a dizer sobre violência contra a mulher? (#3238)
Jaci Marques 1
1 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
O presente trabalho se constituiu a partir da necessidade de compreender como os estudantes do Ensino Médio de Fortaleza enxergam a violência contra a mulher, tendo como locus de pesquisa três diferentes Escolas. Trazemos aqui o conceito de violência de gênero onde esta é exercida pelos homens contra as mulheres, em que as mulheres são afetadas pelo fato de pertencerem a este gênero. A violência perpetrada pelos homens, neste caso, tem o intuito de manter o controle e o domínio sobre as mulheres, escancarando a realidade das relações de gênero como relações de poder e dominação dos homens sobre as mulheres. No entanto, a linguagem é o meio pelo qual atribuímos sentido às nossas experiências. O leque de significações do que se entende por violência contra a mulher traz a tona a realidade da luta travada pelos diversos grupos sociais pelo poder de denominar o que é esta violência e o que a diferencia das demais formas de violência. Os corpos dominados, como é o caso do corpo feminino, continuam como espaços desprotegidos, desta forma, a violência contra a mulher encontra legitimidade quando fere valores sociais do universo masculino e do patriarcado. Desta forma, a violência de gênero por ser naturalizada, não é reconhecida como uma discussão central dentro do ambiente escolar, assim como a própria violência e suas vítimas que não são visíveis neste espaço. Este trabalho busca recuperar as relações entre pesquisador e pesquisado, pois este constitui o aspecto mais humano do trabalho do investigador, “só há dados quando há empatia”, é isso que permite um informante contar os relatos necessários à pesquisa. Este trabalho se utiliza de metodologias qualitativas, através de entrevistas semiestruturadas aplicadas com os estudantes, análise de fontes documentais e incursões para as escolas selecionadas para a realização de uma observação sistemática com construção de um diário de campo. Dialoga-se neste trabalho autores clássicos, como Michel Foucault, Pierre Bourdieu, Simone Beauvoir, Margareth Mead, Paulo Freire e Theodor Adorno, com contemporâneos, como Guacira louro, Heleieth Safiotti, Joan Scott, Dermeval Savianni, e Tadeu Tomás da Silva. Este trabalho se situa entre três grandes campos de pesquisa: Gênero, Educação e Violências, três temáticas exaustivamente discutidas, porém pouquíssimo exploradas quando juntas. A relevância deste trabalho está na possibilidade de gerar dados sobre violência de gênero através de categorias construídas a partir da visão dos e das estudantes, ou seja, saber o que eles entendem por violência, como e de que forma eles veem e/ou vivenciam essa violência, e, a partir disto, possibilitar a construção de novas políticas educacionais que visem o combate à violência contra a mulher e a desnaturalização desta.

 
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A universidade e as "coisas de mulher": reflexões sobre o uso estratégico das demandas femininas pela "academia masculina" (#3291)
Flora Daemon 1
1 - UFRRJ.
Abstract:
Ao focalizarmos a universidade como locus de formação e produção de conhecimento que supera seus próprios muros, buscamos, com este trabalho, refletir a respeito do lugar do feminino no contexto acadêmico. Acreditamos que o espaço dedicado às agendas de mulheres nas instituições universitárias se restringem, estrategicamente, às demandas de segurança física agendadas pelos rotineiros casos de violência contra alunas e, mais raramente, professoras. Nossa hipótese se concentra na ideia de que existe um escalonamento conservador que atua, pontualmente, como resposta à visibilidade de episódios de acosso sexual ocorridos na circunscrição universitária. Casos desta natureza possuem evidente apelo público e midiático e, por isso, tendem a demandar, com menor resistência social, ações específicas por parte das instituições de ensino, mesmo que com limitada eficiência. Nosso olhar, nesse sentido, se concentrará na análise do lugar do feminino na universidade que, acreditamos, esteja fundamentalmente restrito à políticas reativas protecionistas voltadas às mulheres na condição de vítimas sexuais de homens. Em que pese a urgência da constituição de um ambiente livre de violações masculinas, trabalhamos com a ideia de que ao relegar ao feminino apenas o papel de derivado de um masculino violento, de vítima concreta ou vítima em potencial, a universidade persistirá confortável na conformação de seu ethos "naturalmente" masculino e atuará exclusivamente respondendo a "casos isolados" que irrompem sua "normalidade" cotidiana. Com efeito, a estratégia de limitar a mulher, o feminino e o feminismo exclusivamente à luta contra a violência sexual abjeta continuará por desviar o foco de mobilizações outras, protagonizadas por mulheres de realidades diversas, que visam problematizar a ausência de vozes femininas que falem como mulher e partir do lugar do feminino em produções acadêmicas. Tal luta coloca em cheque as violências subjetivas cotidianas forjadas na universidade sob o véu da produtivismo, da objetividade científica e da distância crítica tão caras à conformação de um certo ideal masculino.

 
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Mulher na eletromecânica : uma questão de identidade? (#3533)
Vanessa Mutti De Carvalho Miranda 1
1 - IFBA.
Abstract:
A invisibilidade feminina é um fenômeno social aceito e perpetrado ao longo da historia, que diz respeito à maneira como mulheres e homens constituem suas percepções e representações sobre si mesmas e sobre o outro. A sociedade investe na naturalização dos papéis sociais atribuídos às diferentes categorias de gênero. Delimita os campos em que pode operar a mulher, assim como determina os terrenos em que o homem pode atuar. A responsabilidade pelo cuidado do espaço doméstico e socialização das crianças são tarefas tradicionalmente atribuídas às mulheres, seja como mães, avós ou cuidadoras.  Ao adentrar os espaços de trabalho é possível perceber que, assim como o cuidado do espaço doméstico e a maternidade, diferentes construções sociais delimitam e naturalizam a atuação de homens e de mulheres. Algumas profissões são atribuídas ‘tradicionalmente’ para homens e outras para mulheres. A área de eletromecânica não representa uma exceção, revela-se como uma área de atuação predominantemente masculina e com forte presença do ideário machista. O projeto de pesquisa Mulheres na Eletromecânica surgiu no ano de 2015, no Instituto Federal de Educação da Bahia, campus Jequié. Quando foi percebido que na primeira turma que concluiu o curso técnico integrado no ano de 2014 e a turma seguinte, que concluiria em 2015, não havia presença das estudantes que ingressaram nas turmas de primeiro ao, ou seja, que as mesmas evadiam ao longo do curso. A partir dessa constatação o projeto passou a monitorar e compreender o fenômeno da desistência das jovens estudantes ao longo do curso técnico integrado de Eletromecânica. A primeira fase do projeto deu-se a partir de pesquisa exploratória. Listas de matrícula, atas de formatura e outros documentos foram utilizados para contabilizar a ingressão e a desistência das estudantes durante o período que compreende desde a fundação do Campus em 2011 até o ano letivo de 2015. Esses resultados foram apresentados na III SECITEC e XI CONNEPI. A partir destas primeiras inferências, foi possível definir o objetivo principal da pesquisa: compreender as motivações que têm levado as estudantes a desistirem do curso integrado de eletromecânica no IFBA, Campus Jequié. Nesse presente artigo apresentaremos os resultados da segunda fase da pesquisa que se iniciou a partir da elaboração e aplicação de entrevistas semiestruturas. As primeiras estudantes que concluíram o curso integrado de Eletromecânica no ano letivo de 2016, juntamente com algumas das estudantes que desistiram antes da conclusão, formam o corpus da pesquisa. A partir dos resultados obtidos pretende-se sugerir meios de estimular a permanência das estudantes ao longo do curso e sobre tudo, fomentar a identidade das mesmas enquanto atuantes da área de eletromecânica.  

 
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Políticas sensíveis a gênero e carreira (#3560)
Nícia Raies Moreira De Souza 1
1 - Fundação João Pinheiro.
Abstract:
O trabalho a ser apresentado tem como foco as políticas de conciliação, ou políticas públicas sensíveis a gênero, e sua influência nas carreiras femininas. Essas políticas são transversais a diversas áreas e compostas por estratégias que visam a equidade entre homens e mulheres. Essas políticas podem interferir nas oportunidades de acesso das mulheres à esfera pública (como a promoção de aumento da escolarização de mulheres ou eliminação de leis discriminatórias), podem reequilibrar a presença de mulheres e homens na esfera pública e alterar a estrutura social a partir da reorganização da divisão sexual do trabalho.             A importância dessa análise reside na constatação de que a divisão hierarquizada entre a esfera pública e privada é uma das principais fontes da desigualdade de entre homens e mulheres.  No Brasil, as políticas de conciliação que pretendem resolver as tensões entre o trabalho doméstico não remunerado e a carreira profissional são resolvidas majoritariamente no âmbito privado, que geralmente geram outras contradições, especialmente de classe. O modelo privado e tradicional de conciliação geralmente emprega a força de trabalho empobrecida, migrante e mais vulnerável das empregadas domésticas. Como resultado, vários estudos demonstram que a inserção feminina no mercado de trabalho brasileiro é marcada por alguns avanços, mas permanece a tradicional divisão sexual do trabalho, na qual a participação crescente não implicou em transformação da estrutura de classes e as responsabilidades advindas das atividades domésticas e cuidados com os filhos ou outros membros da família, continua recaindo majoritariamente sobre elas. A noção de conciliação tem sido apontada como uma das dimensões principais para compreensão da desigualdade de resultados entre homens e mulheres na esfera produtiva. Assim, o objetivo do trabalho é investigar como as políticas de conciliação podem funcionar como um dos mecanismos que acarretam um deslocamento das fronteiras das desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho ao invés de superá-los.   Para tal a estratégia de pesquisa é dividida em duas partes complementares: (a) uma pesquisa documental para analisar a estrutura das organizações e políticas brasileiras por meio das políticas públicas sensíveis à gênero, especialmente nas áreas de emprego e renda, conciliação, cuidados, assistência social e educação. E, (b) análise qualitativa das carreiras femininas de classes sociais baixas e médias de Belo Horizonte a fim de analisar a construção dessas carreiras e os efeitos das estruturas na configuração dessas carreiras. Isso porque acredita-se que é necessário considerar que as formas institucionais, as regras e dinâmicas normativas tem efeitos específicos nos contornos das carreiras de homens e mulheres. Assim, importa tanto a construção estrutural e normativa quanto os significados subjetivos dessa construção tecidos nos percursos no mercado de trabalho.

 
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Género, productividad académica y políticas institucionales (#3581)
Cristina Recéndez Guerrero 1; Irma Lorena Acosta Reveles 1
1 - Universidad Autónoma de Zacatecas.
Abstract:
Los años 1994 (Conferencia sobre población y desarrollo, El Cairo) y 1995 (Conferencia mundial de la Mujer, en Beijing) fueron un parteaguas que revelaron las necesidades de comunicación a través de las Tecnologías de la Información (TICs) y su uso por parte de las mujeres hasta llegar a ser algo habitual. El cabildeo, discusiones en línea, foros electrónicos, publicaciones, servicios de noticias, radios feministas sitios y portales web fueron los medios para dar a conocer la lucha de las mujeres por sus derechos y su uso se convirtió en una las herramientas para el logro de objetivos comunes (Sabanes, 2003) y en instrumento para el avance científico. Sin embargo, en el ámbito de la Educación Superior, en particular, en la Universidad Autónoma de Zacatecas, el uso estratégico de las TICs no ha ocurrido de forma homogénea entre académicas y académicos, su uso, aprovechamiento, y conocimientos es variable y heterogéneo, y muestra desigualdades ligadas a la condición de género. En este trabajo se parte de la hipótesis de que la distribución de las TICs aunque ocurre de manera incluyente, el tiempo dedicado a su apropiación determina la existencia de mayor productividad, reconocimientos, liderazgos, etc. Objetivos: Primero determinar causas o factores que comprueben la desigualdad en la apropiación de las TICs, y segundo comprobar si el modo o metodología seguida para lograr la apropiación se encuentra vinculado con mejores resultados entre las académicas, y los académicos. El estudio comprende investigadores e investigadoras con perfil PRODEP y nombramiento del Sistema Nacional de Investigadores.