10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Imaginario y dicatadura |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 03 |
Memórias da ditadura e o atual cenário de ascenso conservador no Brasil: uma análise sobre continuidades e rupturas (#3130)
Thiago Vieira Pires 1; Solon Eduardo Annes Viola
11 - Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS.
Abstract:
A partir das reflexões suscitadas pelas pesquisas que temos realizado em torno do campo dos direitos humanos e das memórias de ex-militantes que atuaram durante a ditadura civil-militar brasileira, propomos algumas considerações críticas em relação aos legados autoritários da ditadura que se mantém presentes na memória social e coletiva, especialmente no que se relaciona – direta ou indiretamente – com o atual cenário de ascenso conservador que em recentes manifestações sociais reeditaram as “batalhas de memória” ao clamarem pelo “retorno dos militares”, contraditoriamente se utilizando de expoentes da democracia como, por exemplo, o direito de manifestação. Os estudos e debates sobre as memórias do período ditatorial brasileiro têm demonstrado que esse é um campo em constante disputa, marcado por forças sociais antagônicas, especialmente pela forma como se deu o período de transição democrática no Brasil, alicerçado em “pactuações”, “consensos forçados”, “ideologias de reconciliação”, “lógicas de protelação” e “privatização de memórias” de luta e resistência. Os dados utilizados para a presente análise são oriundos de entrevistas com ex-militantes que atuaram durante o período ditatorial e da análise de conteúdo realizada em imagens de manifestações de viés conservador realizadas no Brasil no biênio 2015/2016 que apresentavam mensagens que remetem à ditadura e/ou à intervenção militar no contexto atual. Em âmbito teórico nos utilizamos da noção transdisciplinar para dialogar com diferentes abordagens e campos do saber que trabalham com o tema da memória, tendo como eixo a perspectiva assumida pelas Ciências Sociais.
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Os Povos indígenas e a memória da ditadura civil militar (1964-1985) no Brasil (#3210)
Adriana Rodrigues Novais 1; José Maurício Paiva Andion Arruti
11 - Unicamp.
Abstract:
Ao ser constituída no ano de 2012, a Comissão Nacional da Verdade abriu um novo campo de disputas em torno da Memória, Verdade e Justiça no Brasil. Este campo, por sua vez, foi marcado pela presença de novos sujeitos – particularmente, indígenas, camponeses e operários. Alvo de incontáveis massacres ao longo da história brasileira, inclusive depois da ditadura civil militar de 1964 a 1985, a violência contra esses povos relacionadas com esse período da história se revelou uma “novidade” no debate público sobre justiça transicional. Naquele momento, alguns povos indígenas e entidades de direitos buscaram reivindicar junto a Comissão Nacional da Verdade que o Estado brasileiro se responsabilizasse pelas graves violações de direitos humanos cometidas contra eles durante os anos de ditadura. Entre as tarefas das comissões de verdade esteve o reconhecimento dos danos sofridos, a identificação e a qualificação das vítimas. Isto porque, em sua concepção, as comissões da verdade, geralmente, objetivam “esclarecer a verdade”, promover “a convivência” e buscar a “não repetição”, terminando também por construir uma memória sobre o passado. No contexto brasileiro, veio à tona que as políticas de transição que antecederam a Comissão Nacional da Verdade mantiveram os povos indígenas alijados das políticas de reparação, não os considerando como vítimas. Ao contrário, até aquele momento, nas memórias construídas acerca do período da ditadura no Brasil, esses povos tinham um lugar que transitava entre o esquecimento e a posição de “colaboradores” com o aparato repressivo. Neste trabalho temos como objetivo discutir os sentidos da memória da ditadura civil-militar e o papel que as políticas da justiça transicional podem cumprir num contexto de permanente violência contra os povos indígenas. Para tanto, levamos em conta a atuação da Comissão Nacional da Verdade, a comissão da verdade indígena e outras comissões de verdade e seus respectivos relatórios cujos trabalhos evidenciaram as disputas que a memória da ditadura encerra em si mesma e os limites do arcabouço conceitual da Justiça de Transição na forma concreta como se realiza na formação sócio-histórica brasileira. Palavras chave: Memória; Povos Indígenas; Ditadura civil militar; Comissão da Verdade.
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A contra-cultura durante a ditadura militar brasileira: mudanças ideológicas e socio-imagéticas (#3436)
Ana Saldanha 11 - Instituto Politécnico de Macau (IPM).
Abstract:
Correspondendo a um conjunto de realidades mentais, o imaginário manifesta-se na linguagem, nas ideias, nas conceções, nas simbologias, nas crenças, sendo frequentemente considerado, nas ciências sociais e humanas, desligado da estrutura socioeconômica que a ele se encontra subjacente. Ora, considerando que estrutura mental através da qual determinado imaginário se apresenta compreende sistemas de valores e, portanto, ideologias que se expõem em determinada época, com uma determinada função, o imaginário constitui um inevitável fruto do meio material que cerca o homem, ou seja, constitui a materialização de sistemas de valores e de ideologias que predominam num dado momento socioeconômico, cujo estudo e análise implica a compreensão do meio social em que se revelam as suas representações. Com este trabalho, pretendemos analisar de que forma as artes plásticas e a música contestatária brasileiras, das décadas de 1970 e 1980, ajudaram a desconstruir o imaginário anticomunista, patriarcal, opressor e de submissão que foi imposto pela ditadura militar (1964-1985). Consideramos que a desconstrução imagética operada no Brasil, ao longo dos 20 anos de ditadura militar, foi realizada em várias frentes, incluindo no campo artístico. A conjugação das diferentes frentes de luta e de contestação permitiu que, gradualmente, se operasse uma alteração da consciência e a consequente desconstrução da ideologia imposta pela ditadura e suas representações no imaginário (social). Neste processo de contestação e consequente transformação simbólica, diferentes foram os artistas (escritores, músicos, artistas plásticos) que contribuíram para a desconstrução de um imaginário e ideologia impostos pela classe dominante, entre 1964 e 1985. No início dos anos 1970, a arte, ainda que timidamente, sai dos museus e das galerias e impõe-se no espaço público, permitindo àqueles que nunca haviam tido acesso a expressões culturais, a elas, finalmente, acedessem. Criam-se, assim, novas simbologias através de novas imagens, numa interligação cada vez mais estreita entre arte, público e política. Contudo, apesar desta tentativa de fazer chegar a arte ao maior número, o impacto social da pintura não foi tão importante como o foi a música popular. Apesar disso, não podemos omitir, nem esquecer, os artistas que pintaram a revolta e o medo, participando ativamente na desconstrução da simbologia ditatorial. Neste sentido, vários foram aqueles que, através de imagens de angústia e de desalento, contribuíram para a denúncia e transformação simbólica da barbárie imposta pelo regime ditatorial. A canção, por seu lado, foi o meio por excelência de contestação artística. As composições não conformes à ideologia e imaginário ditatoriais passaram a veicular uma nova palavra, transformando-se num importante meio de comunicação e de contestação. Pretendemos, em conclusão, compreender de que forma as imagens pintadas e cantadas durantes as décadas de 1970 e de 1980 participaram de uma transformação simbólica, participando e atuando no processo de contestação à repressão, barbárie e violência do período da ditadura militar. Propondo novas imagens e novos símbolos, a pintura e a música intervieram na sociedade, materializando uma nova forma de pensar e de ler o mundo, consubstanciando uma nova ideologia e, consequentemente, a manifestação de um novo imaginário.
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Entre la Barbarie y la Juventud
Procesos de construcción de identidad por parte de los jóvenes en el contexto de Dictadura.
(#9089)
Nicolas Mazzarovich Capdevila 11 - FCS.
Abstract:
En este trabajo, me plantee estudiar los efectos que pudo tener el contexto de dictadura en la conformación de la identidad de personas que vivieron su juventud en esa época y debido a sus actividades sufrieron algún tipo de represión directa sobre ellos. La población a la que estuvo dirigida esta investigación son personas que hallan tenido entre 16 y 21 años en el periodo de 1973 a 1985 y que sufrieran algún tipo de represión directa sobre ellos, entendiendo esto como expulsión de los centros de estudio, vivir en clandestinidad, encarcelamiento, secuestro y o tortura. Para esto utilice la técnica de relato de vida, mediante dos sesiones de entrevistas busque construir un relato que me permitiera cumplir los siguientes objetivos. Objetivos generales: 1) Indagar en el proceso de identificación de estos jóvenes, cuáles fueron sus particularidades, y encontrar similitudes y diferencias en los distintos casos. 2) Indagar qué características tuvo su juventud y encontrar similitudes y diferencias entre los distintos casos. Objetivos específicos: 1) Identificar los cambios que los entrevistados atribuyen a la dictadura, a lo largo de su proceso de conformación de la identidad en su juventud. 2) Indagar que efectos pudieron dejar distintas situaciones reumáticas vividas por estos jóvenes. Esta dividida en tres puntos, el primero son los orígenes de las sensibilidad por las temáticas políticas y sociales por parte de mis entrevistados, haciendo una distinción del momento histórico y vital en el que esto comenzó a darse y como este aspecto influyo en su vida. En segundo lugar expondré los distintos significados que le dieron mis entrevistados a la militancia política y social y la imagen que tenían de esta actividad, antes y después de comenzarla, así como dar cuenta de los distintos procesos y motivos que los llevaron a realizar esta actividad. Como ultimo punto intentare dar cuenta de los distintos efectos que causo la represión directa sobre mis entrevistados, que dificultades les genero a la hora de volver a insertarse en la sociedad y que estrategias utilizaron para esto. Las dos conclusiones centrales de esta investigación son el rol central que asumen las temáticas políticas y sociales en la identidad de mis entrevistados y a raíz de esto la importancia de la militancia como espacios no solo de resistencia a la dictadura si no como los únicos círculos en donde reflejar y de esta manera fortalecer dicha identidad.
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“Buenos Aires, la ciudad del futuro”. Un estudio del imaginario urbano de la última dictadura militar argentina (1976-1983) (#9055)
Gabriela Gomes 11 - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas y Universidad Nacional de General Sarmiento.
Abstract:
El objetivo de este trabajo es reconstruir desde una perspectiva histórica el imaginario urbano del autodenominado Proceso de Reorganización Nacional de Argentina (1976-1983). Para ello proponemos analizar dos publicaciones oficiales del período: Cuadernos de Planeamiento, editada por el Minsterio de Planeamiento que fue creado durante el "Proceso" y estuvo a cargo el general Díaz Bessone y Desarrollo y Modernización que editaba la Secretaría de Planeamiento y Desarrollo de la Provincia de Buenos Aires. Ambas publicaciones permiten dar cuenta de cómo el régimen pensaba la ciudad moderna y lo urbano en términos más amplios. Allí se mixtura una visión política y futurista de lo "moderno". Principlamente "construir" ciudad significaba "construir" modernidad y futuro. En ese marco, fueron recurrentes las proyecciones "Buenos Aires en el 2000". Allí los aportes de la cibernética, la prospectiva y la futurología de Charles François, así como la concepción del espacio de Raúl Puigbó fueron de vital importancia para la planificación del desarrollo urbano y el desarrollo de las políticas modernizadoras. En este trabajo nos interesa abordar los siguientes interrogantes: ¿cómo los funcionarios pensaron la ciudad? ¿cuá fue la importancia de la prospectiva entendida como la ciencia de la anticipación en la formulación de políticas urbanas? y ¿en qué medida esos discursos legitimaron los proyectos de modernización urbana que implicaron "limpiar" y "ordenar" la ciudad, lo que legitimó las violentas erradicaciones de las villas miserias?
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Imaginario y regimenes políticos latinoamericanos |
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La Keylorización de la sociedad costarricense, Keylor Navas como fenómeno social. (#2637)
Jean Carlo Zamora Villalobos
1;
Héctor Vega Torres 11 - Universidad Nacional de Costa Rica.
Abstract:
La keylorización de la sociedad costarricense, Keylor Navas como fenómeno socialDesde que el actual portero del Real Madrid Keylor Navas adquirió cierto prestigio en el mundo futbolístico internacional, no solo cambió su vida, sino que también cambiaron las formas en que la sociedad costarricense se empezó a configurarse de una manera distinta, con la aparición de la figura de Keylor Navas. comenzaron a surgir nuevos fenómenos sociales entorno a la representación social que se tiene de este personaje. La pretensión de este trabajo es analizar estos fenómenos sociales, y cómo éstos han ayudado a establecer distintos parámetros sociales, construir parte de la identidad nacional, el establecimiento de un imaginario social y distintos mecanismos, que dan como resultado una Keylorizacion de la sociedad. A partir de lo anterior, se procederá a plantear la propuesta teórica y metodológica que dará sustento a este tema de investigación. Propuesta metodológicaLa información que dará sustento a esta investigación se realizará de diversas maneras sugerentes para el tema que ocupa a los investigadores. El análisis de entrevistas, reportes, reportajes, artículos, estudios, publicaciones de diferentes medios de comunicación, análisis de hechos sociales en relación con el tema, propuestas y más serán elementos que se utilizaran para la recolección de información, para luego realizar el análisis sociológico de este hecho social y para luego realizar el planteamiento de la manera en que quede evidenciado cómo la sociedad costarricense ha adoptado la figura de Keylor Navas hasta construirlo e institucionalizarlo dentro del imaginario social y, a partir de su figura representativa, crear una parte de la identidad nacional. Propuesta TeóricaEste análisis sociológico que se plantea realizar para determinar los fenómenos sociales que construyen la keylorizacion de la sociedad costarricense se realizará a partir de categorías de análisis de diversas propuestas teóricas que ayuden a entender y analizar la realidad del tema aquí propuesto y posteriormente dar una explicación sociológica de este tema, a partir de las categorías de análisis utilizadas, de cómo los fenómenos sociales que se desarrollan en su entorno lograron construir esta identidad nacional a partir de Keylor Navas, produciéndose así la Keylorización de la sociedad costarricense.
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Imaginarios nacionales y populares. Sobre militancias e intelectuales durante el kirchnerismo (2003-2015) en Argentina. (#3806)
Guido Montali 11 - CIECS- CONICET.
Abstract:
La emergencia de diversas militancias oficialistas en Argentina durante el período de gobiernos kirchneristas (2003-2015) revitalizó los debates en torno a las juventudes y la participación política. La noción de militancia estuvo fuertemente cargada de construcciones de memoria que, recuperando y releyendo la historia reciente del país, fundamentalmente de las militancias de los sesenta y primera mitad de los setenta, abrió un espacio en el que tanto desde la discursividad oficialista como desde las propias organizaciones se buscó instituir una narrativa acerca de la “vuelta” de los jóvenes a la política. La construcción de sentidos e identificaciones en esas prácticas políticas se enmarca en un contexto de fuertes disputas del ex gobierno con distintos sectores de poder (mediático o judicial por citar casos emblemáticos) que nutrieron y actualizaron sus contenidos. En esos mismos procesos también fue relevante la participación en espacios públicos de intelectuales que no sólo apoyaron en lo sustantivo al gobierno sino que, en no menor medida, pretendieron explicar de qué tipo de experiencia popular se trataba. Uno de los casos importantes es el de Carta Abierta, constituido en 2008 después de la llamada “crisis con el campo”, y que desde entonces fue regularmente publicando sus “cartas” con lecturas de coyuntura. Proponemos pensar esas emergencias desde una perspectiva que, partiendo del análisis cultural de la época, ponga el foco en la noción de imaginarios sociales en tanto creación de sentidos. Allí el pasado actúa como memoria en movimiento, abierta a una narración presente que permite abordarla como tiempo histórico actualizado. La juventud en términos generacionales, las organizaciones sociales, el peronismo, lo nacional y popular, los intelectuales o el rol del Estado son algunos de los mojones desde donde es posible mirar la época. Presentamos en el escrito una propuesta para leer desde lo imaginario esos procesos, analizamos distintas expresiones de las nuevas militancias juveniles y exploramos los contenidos de las sucesivas “cartas” que Carta Abierta fue publicando. Entendemos que militancias e intelectuales son dos de los observables más importantes para una lectura cultural del proceso sociopolítico argentino que tenga como objetivo abordar la creación de significatividades sociales. Planteamos como hipótesis que en esas significatividades se juega la definición sobre lo socialmente urgente y, por lo tanto, de lo políticamente necesario.
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A memória do Impeachment e a desconstrução da liderança.
(#8631)
Cristina Maranhão 1; Silvana Martinho
21 - SENAC-SP. 2 - PUC-SP.
Abstract:
O paper tem como objetivo analisar a interpretação política da mídia, buscando discuti-la como produtora de informações e fonte geradora de sistemas de representação da realidade, influenciando a construção do imaginário simbólico a cerca das liderança políticas. Pretende-se estabelecer a análise das capas da Revista Veja, durante o último mês do processo de impeachment, na Câmara dos Senadores, de dois presidentes brasileiros: Fernando Collor (PRN – 1992) e Dilma Rousseff (PT - 2016), buscando perceber, apesar dos diferentes momentos e conjunturas políticas, a construção e a desconstrução da imagem da liderança política, na criação de estereótipos capazes de modificá-la ou desmistificá-la. É importante estudar um cenário político a partir das imagens construídas na Revista de circulação nacional, pois, compreendermos que a mídia impressa carrega consigo sistemas simbólicos que podem influenciar a construção de consensos acerca da visão da relação entre o político e a política. Podendo legitimar e perpetuar certas ideologias na forma de representar determinado assunto em referência ao político.
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Compartilhar imaginários: o Jornalismo Compartilhado como construtor de espaços democráticos e criativos (#8712)
Janaína de Oliveira 1; Jordana Cristina Alves Barbosa
21 - Universidade Federal de Goiás. 2 - Universidade Estadual de Campinas.
Abstract:
A América Latina é um campo fértil e produtivo de imaginários sociais ao mesmo tempo em que vários veículos de comunicação ignoram essa diversidade por seus interesses econômicos, transformando tudo em informação hegemônica. Em contrapartida, o Jornalismo Compartilhado tem contribuído com a memória e o imaginário social das comunidades que, historicamente, foram e são sub-representadas ou ainda não representadas. E é esse o ponto de partida para a construção deste artigo: a experiência que o Jornalismo Compartilhado oferece como uma alternativa teória e prática. Desde 2000, o laboratório de ensino, pesquisa, extensão e coletivo Magnifica Mundi vem trabalhando pela democratização da comunicação no Brasil, além de proporcionar experiências diferenciadas e não hegemônicas a graduandos em Jornalismo. O coletivo oferece cursos de formação para jovens e adultos, que além de se tornarem jornalistas populares, podem produzir informações de acordo com a própria realidade. A memória, assim, vai sendo recuperada, preservada e repassada também pelos jornalistas populares. E a América Latina, lugar de contadores de histórias, cantores, trovadores, repentistas, mestres e mestras de funções menosprezadas pelo mercado capitalista, pode construir um enorme e sólido espaço para a criatividade, para a memória e para o imaginário via Jornalismo Compartilhado que, assim, contribui para o fortalecimento e continuidade da criatividade dos povos latino-americanos.
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Cartas del pueblo: breve estudio sobre la producción de imaginarios populares en el segundo gobierno peronista (1951-1955) (#8497)
Mayra Lago 11 - Universidade de São Paulo-USP.
Abstract:
El 3 de diciembre de 1951 Juan Domingo Perón anunciaba, en cadena nacional de radio, el planeamiento del Segundo Plan Quinquenal, que después sería divulgado por la propaganda política del período. Bajo el lema “Perón quiere saber lo que su pueblo necesita”, Perón invitaba a los trabajadores argentinos a enviar sus sugestiones y comentarios para el segundo plan del gobierno. A partir de la invitación una serie de cartas de argentinos y extranjeros, que moraban o no en Argentina, fueron enviadas a Perón. Las cartas recibidas por el Ministerio de Asuntos Técnicos de la Presidencia, entre los años 1951-1955, eran signadas por personas y por colectivos, representando asociaciones, sindicatos, comerciantes, industriales, clubes deportivos de toda Argentina. En general la mayoría de las cartas tenía una estructura similar, eran enviadas a otros Ministerios y contestadas. El llamado político de Perón puede ser reflexionado desde el gobierno, como más un instrumento de propaganda política, que contribuiría para la construcción de la imagen de Perón y del gobierno peronista, como un gobierno justicialista y preocupado con las clases populares. O desde las personas comunes y, más específicamente, de los trabajadores, como un espacio y momento en que podrían expresar sus prácticas, sus ideas e inquietudes, mientras sujetos históricos, a partir de sus cartas. Además, en estos momentos, también podrían sentirse pertenecientes a la nación y al proyecto político nacional de la construcción de la “nueva” Argentina. A partir de estas consideraciones que el estudio inicial está inserido y tiene como objetivo principal estudiar la construcción de los imaginarios sociales por los trabajadores durante el segundo gobierno de Perón, a partir de la práctica epistolar. El análisis inicial del diálogo “directo” con el presidente permite notar las circularidades, las apropiaciones y las resignificaciones del discurso peronista y, principalmente, reflexionar sobre las múltiples percepciones del “hacerse” de los trabajadores. Para alcanzar el objetivo la ponencia se centrará en cuatro aspectos principales: la producción de sentidos por los trabajadores; la percepción de si delante del nuevo gobierno; los distintos papeles asumidos por los trabajadores; y las relaciones con el gobierno peronista.
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Discursos de Primera Plana sobre los conflictos obreros sucedidos en Tucumán entre la crisis económica de 1965 y el cierre de los ingenios en 1966 (#7201)
Camila Vallejo 11 - Universidad Nacional de San Martín, Universidad Nacional de La Matanza.
Abstract:
En el marco de la exploración y comprensión de ideologías, representaciones e imaginarios como elementos heredados, el presente trabajo se propone describir el aspecto ideológico de los discursos de Primera Plana sobre los conflictos obreros que suceden en la provincia de Tucumán entre los años 1965 y 1966. Primera Plana es un semanario porteño de impacto masivo durante la década de los ‘60. Se funda a pedido de un sector de las Fuerzas Armadas y con financiamiento de empresas multinacionales instaladas en el país a partir de la presidencia de Arturo Frondizi (1958-1962). Durante este período el peronismo se encuentra proscrito y las Fuerzas Armadas condicionan la estabilidad de los gobiernos civiles. A partir de mediados de 1965, cuando se produce en Tucumán una de las mayores crisis económicas de sobreproducción de azúcar, Primera Plana le dedica a los conflictos obreros que suceden en dicha provincia una serie de notas. En junio de 1966, las Fuerzas Armadas derrocan al Presidente Arturo Humberto Illia (1963-1966). Al mes siguiente, en Tucumán, se cierran por decreto 11 de 27 ingenios. El presente análisis se centra en los discursos de Primera Plana entre dicha crisis de sobreproducción y el golpe militar de junio de 1966. El método de análisis a utilizar es el propuesto por Eliseo Verón, que consiste en describir el aspecto ideológico de los discursos. Lo ideológico refiere a las condiciones de producción en las que son posibles ciertos discursos, es decir, la vinculación entre el texto y el lugar social en el que emerge. En cuanto al lugar social que condiciona la producción de un discurso, los discursos que construye y difunde Primera Plana se identifican con ciertos sectores sociales -urbanos y porteños. Por lo que, al tratarse de discursos sobre conflictos obreros de una provincia del interior de Argentina, estos condensan imaginarios y representaciones sobre el interior del país y el mundo del trabajo. El análisis de estos discursos puede brindar claves de interpretación de los conflictos obreros sucedidos en la provincia, y, específicamente, de la mirada a partir de la cual se conocieron y difundieron tales hechos. Entonces, el objetivo es analizar los discursos de uno de los semanarios de la época, para poder comprender e interpretar el proceso de configuración de representaciones e imaginarios heredados sobre una situación, sus actores y el espacio, es decir: los conflictos obreros que suceden en Tucumán a partir de la mencionada crisis económica, el mundo del trabajo representado por los sindicatos y el interior del país.