10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 26 |
Transmisión intergeneracional de la desigualdad política: El caso de América Latina. (#6351)
Daniel Miranda 1;
Juan Carlos Castillo
11 - Instituto de Sociología, Pontificia Universidad Católica de Chile.
Abstract:
La evidencia empírica ha mostrado consistentemente que los recursos se relacionan con la participación. Por ejemplo, las personas con mayores niveles educacionales, ingreso y/o conocimiento político tienes mayores opciones de participar. Estos sesgos se observan inclusive desde temprana edad, lo que demuestra que la desigualdad política puede presentarse desde el inicio, relevando el rol de la transmisión intergeneracional de la desigualdad política y su relación con la socialización política. Brady, Verba y Schlozman (2015) plantean que las condiciones socioeconómicas de los padres afectas la participación política de sus hijos por dos vías: 1) padres más educados generan un mayor clima político en casa (más actividad política de los padres y mayor discusión política), 2) y la reproducción socioeconómica que provee mayor educación, ingreso y/o habilidades cívicas. Sin embargo, esta discusión se focaliza principalmente en el caso de Estados Unidos y está dirigida a explicar formas de participación convencionales, como votar. El objetivo de este articulo es doble. Primero, evaluar la relación entre las características socioeconómicas de la familia con diferentes tipos de participación ciudadana juvenil, argumentando que las características socioeconómicas de la familia de origen (p.e. estatus ocupacional y el nivel educacional de la familia) tiene un efecto socializador diferenciado para distintos tipos de participación, en América Latina. Segundo, evaluar los mecanismos de socialización propuestos por Brady, etal. (2015), para el caso de América Latina. Para ello se considera modelos de ciudadanía que capturen la diversificación de los repertorios de participación (Van Deth, 2014). Se proponen tres tipos de participación definidos bajo el paraguas de participación ciudadana: participación referida a la comunidad cercana o asociaciones civiles (participación civil), participación referida a instituciones formales del sistema político (participación formal) y participación dirigida influir en el sistema político usando canales alternativos de participación (activismo)(Ekman & Amnå, 2012). Los datos analizados fueron obtenidos desde el International Civic and Citizenship Study (ICCS). ICCS fue aplicado el año 2009 a una muestral de 140000 estudiantes de 8vo básico provenientes de 38 países. El análisis para este articulo considera seis países de América Latina que participaron en el estudio: Chile, Colombia, República Dominicana, Guatemala, México y Paraguay. Dadas las características del diseño anidado de la muestra, se estimaron una serie de modelos de ecuaciones estructurales multinivel. Los resultados indican que los sesgos socioeconómicos se replican al considerar la participación formal. Sin embargo, al considerar la participación civil y el activismo se observan patrones diferenciados. El mecanismo de reproducción socioeconómica se presenta en un sentido contra intuitivo para el caso de la participación civil. Se discutirán las implicancias de la trasmisión intergeneracional de la desigualdad política, distinguiendo aspectos de la estratificación, tipos de participación ciudadana y las diferencias observadas entre los países latinoamericanos.
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A construção social de gênero na maturidade e a moda como manifestação cultural
(#6494)
Claudia Schemes 1;
Henrique Grazzi Keske
1; Gabriela Lumi Rodrigues
11 - UNIVERSIDADE FEEVALE.
Abstract:
Esta pesquisa tem como temática principal a construção social da velhice através da moda enquanto manifestação cultural e fenômeno social, e a problemática que procuramos responder é de que forma são determinados os papéis sociais atribuídos a homens e mulheres com mais de 60 anos através da indumentária. Ao considerarmos as definições de gênero a partir de determinadas construções discursivas, parte-se do pressuposto de que o vestir-se tem servido como um fator marcante na determinação destes papéis, ainda que a própria história do vestuário tenha apontado que a definição do feminino e masculino não são estanques, mas dinâmicos em função de critérios socialmente estabelecidos. Podemos identificar, nesse processo de classificação dos gêneros com enfoque no vestir-se, o operar de um conjunto de definições que estão permanentemente estabelecendo sistemas de coordenadas referentes a certas distinções, ordenações e hierarquizações desses papéis sociais. Consideramos o duplo significado atribuído a tais categorias, ou seja, como determinações da realidade social, ao definir esta ou aquela maneira de vestir-se como sendo propriedade de um gênero; e, de outro, o significado das caracterizações do vestir-se como expressões de um discurso que sustenta tais diferenciações. Assim, a moda estaria expressando, ao apresentar distinções de gênero, determinados predicados, ou seja, qualidades atribuídas socialmente enquanto modos de ser desses gêneros e, além disso, ressaltando pelas características do vestir-se alguns sinais indicativos de tais distinções. Nessa pesquisa, então, analisou-se o modo de vestir de homens e de mulheres que atingem a maturidade, procurando identificar como vivenciam e percebem esse vestir-se em função de sua idade e características de gênero às quais se sentem vinculados. Foi realizada uma pesquisa de campo exploratória e quantitativa que contou com 29 participantes sendo 18 mulheres e 11 homens, todos com idade superior a 60 anos, através de questionário divulgado de modo online e elaborada no site googledocs. Com a pesquisa observamos que as relações entre os sexos e seus pressupostos essencialistas foram mencionados pelos (as) entrevistados (as) de forma acrítica, reforçando, assim, a lógica binária da classificação, de forma a considerarem, quanto ao vestuário, a necessidade, ou não, de se adequarem à maturidade; uma vez que os homens declararam não sentir essa necessidade, enquanto que as mulheres se sentiam compelidas a isso. Concluímos, também, que a moda é percebida de forma quase que inconsciente, porque internaliza um processo de reforço em relação à sexualidade informadas pelas definições sociais de gênero expressas pelo vestuário. A seu turno, a sociedade, através dos pressupostos discursivos implícitos na forma do vestir-se, continua a reforçar, através desses padrões, as ideias universalizantes e homogêneas acerca das normas sociais de gênero.
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Aprendizagem ao longo da vida: uma revisão do curso de vida à luz de dinâmicas demográficas (#6625)
Flávia Vitor Longo 11 - Unicamp.
Abstract:
A janela de oportunidades demográficas (“bônus”) é caracterizada pelo momento em que há maior proporção da população em idade ativa (15-64 anos) em comparação com aquela de crianças e idosos (dependentes). Trata-se de uma fase cara, sobretudo aos economistas, pois é quando há maiores chances de crescimento econômico e de investimento em poupanças. Por ser transitória, a janela de oportunidades tem tempo para abrir-se e para fechar-se. Seu fechamento ocorre quando grande parte da população começa a ingressar nas faixas etárias mais avançadas, desequilibrando a proporção entre dependentes e ativos. O aumento da média da expectativa de vida, acrescido de qualidade aos anos ganhos, leva à possibilidade de um segundo bônus demográfico, contemplado por um envelhecimento saudável e produtivo. Em um primeiro momento, destaca-se que o envelhecimento relativo da população coloca desafios para as políticas públicas - incluindo a revisão das idades nos programas de seguridade social e de aposentadoria. Além dessa observação podemos avaliar o que caracteriza qualidade de vida e capacidade produtiva. Quando padrão de vida e qualificação profissional dependem do nível de escolaridade, o direito à educação entra como um aspecto a ser revisado no curso de vida. Antes concentrados nas fases de infância e juventude, como parte da preparação para a entrada na vida adulta, os processos de escolarização passam a contemplar grupos etários mais avançados. Um conceito associado à escolarização em etapas mais tardias do curso de vida é o de aprendizagem ao longo da vida (lifelong learning), baseado no relatório Delors (1996). Nesta proposta, procuramos problematizar esse conceito considerando as dinâmicas demográficas (aumento da expectativa de vida e bônus) e sua repercussão sobre as estruturas do curso de vida. Utilizando dados para o Brasil, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) no período 1996-2015, procuramos identificar o nível educacional alcançado por pessoas nos grupos etários de 25-44, 45-64 e 65+, se continuam estudando e em qual nível se encontram. O acesso e o uso de tecnologias por pessoas nessas faixas etárias são analisados utilizando os dados da pesquisa de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC/Cetic.br), no período 2005-2015. Supomos que o investimento em si próprio, por meio da escolarização e da capacitação profissional em fases mais avançadas do curso de vida, coloca em xeque um eventual desperdício do bônus demográfico. Além da ótica liberal de uma educação destinada à melhoria do perfil do mercado de trabalho, entendemos que o acesso à escolarização em idades mais avançadas trata-se de uma oportunidade que a gestão pública dispõe para quitar as dívidas educacionais com coortes que não foram devidamente assistidas em seu direito à educação.
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Grupos de edad y desigualdad: una aproximación al estudio de las desigualdades intra-grupos etarios en hogares pobres/vulnerables (Ensenada, 2016). (#7117)
María Eugenia Rausky
1; Florencia Bravo Almonacid
1;
María Laura Crego 1; María Laura Peiró
11 - CIMeCS-IdIHCS/UNLP-CONICET.
Abstract:
El estudio de las manifestaciones de las desigualdades sociales en nuestro país viene intensificándose en los últimos años. Entendida como una categoría sociológica compleja y multidimensional, la desigualdad se ha abordado desde diferentes enfoques teórico-metodológicos, enfatizando algunos clivajes por sobre otros. En este marco de discusión, el trabajo se propone analizar particularmente la importancia de algunas dimensiones de la desigualdad al interior de los distintos grupos de edad. Puntualmente interesa ver cómo la educación, el trabajo y la seguridad social operan entre los niños, jóvenes, adultos y adultos mayores. Para alcanzar estos objetivos se analizarán los datos de un censo de hogares realizado a fines del 2016 en un asentamiento precario de la ciudad de Ensenada, Provincia de Buenos Aires, Argentina. El mismo está ubicado sobre tierras fiscales en la frontera entre tres municipios: La Plata, Berisso y Ensenada. Algunas de las características salientes llevan a destacar que la población es mayoritariamente migrante, tiene un limitado acceso a la seguridad social e ingresos magros, todos aspectos que dan cuenta de una población en condiciones de pobreza y vulnerabilidad social. Cabe consignar que el cuestionario se construyó tomando como referencia la Encuesta sobre Estructura Social Argentina, del Programa de Investigaciones sobre la Sociedad Argentina Contemporánea (PISAC, Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación Productiva y Consejo de Decanos de Facultades de Ciencias Sociales y Humanas, Argentina), a la que se le hicieron algunas modificaciones. En términos generales se relevaron dimensiones como: condiciones de la vivienda, acceso a la salud, acceso al crédito, características de la alimentación, niveles educativos, trabajo infantil, actividad, empleo y desempleo, condiciones de trabajo, acceso a programas sociales, ingresos familiares, entre otras. Entendiendo que circunstancias particulares pueden dar cuenta de regularidades generales (Elías; 1994), se entiende que el análisis de esta población permitirá observar las desigualdades al interior de los distintos grupos etarios, aportando a complejizar el estudio de la desigualdad ya que introduce la consideración del peso relativo que el acceso a determinados bienes/servicios/derechos tiene para las distintas etapas del curso de vida.
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Familias en el exilio: Desarrollo de las relaciones padre-hijos en el seno de la convivencia de familias exiliadas en Alemania.
(#7200)
Leonor Javiera Quinteros Ochoa 11 - Universidad Arturo Prat.
Abstract:
Tras el golpe de Estado en Chile en septiembre de 1973, miles de chilenos tuvieron que abandonar su país para salvaguardar sus propias vidas y las de sus familias. El éxodo masivo de chilenos y chilenas se expandió por los 5 continentes durante muchos años; lo cual obligó a reunirse, organizarse y también establecer una nueva forma de vida en el extranjero, lejos de la propia familia y la patria. Es interés de esta ponencia poner en discusión y debate las consecuencias sociales del desarraigo sufrido por las familias chilenas durante el exilio, poniendo énfasis en la segunda generación, los hijos e hijas del exilio, que han permanecido por mucho tiempo ocultos o “anexados” al destino de sus propios padres. Al terminar el exilio impuesto por la dictadura militar, los hijos e hijas de los exiliados, en edad adolescentes o púberes, comenzaron a desarrollar grandes dificultades de adaptación social y emocional, en lo que se suponía era su “verdadera patria”. El impacto de esta vivencia no sólo causó secuelas en sus biografías personales, sino también en la relación con sus propios padres y madres, quienes deseaban que sus hijos fueran “chilenos” y ya no “alemanes” tras el regreso. Para poder presentar esta realidad histórica y sus efectos a largo plazo, se presentará un estudio cualitativo realizado tanto en Alemania como en Chile, sobre los hijos y las hijas del exilio alemán (tanto en la RFA como en la RDA), y que hoy son adultos. Este estudio, financiado por el gobierno alemán y apoyado por el Instituto de la Juventud en München, busca establecer, en primer lugar, de qué modo los hijos e hijas del exilio desarrollaron la relación con sus propios padres durante el tiempo que duró el exilio en Alemania, y posteriormente cómo se fue construyendo esta relación significativa tras el exilio de regreso en Chile. El estudio basa su perspectiva teórica y metodológica en la propuesta del “Doing family”, que entiende la familia como una construcción flexible y dinámica, alejándose así de otras propuestas teóricas sobre familia que se basan fundamentalmente en perspectivas estructurales, sanguíneas y parentales o morales. En efecto, el exilio familiar chileno en Alemania representa un caso de quiebre familiar extremo, donde el contacto con la familia chilena se perdió o se mantuvo con mucha dificultad en medio de la dictadura, y donde los hijos de exiliados desarrollaron mayor capacidad de adaptación gestión en Alemania que sus propios padres, quienes estaban “atrapados” en el deseo de regresar a su país.
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Mujeres y varones cuidadoras/es: el género y la cotidianidad de sus trabajos (#7239)
Isabel Rocío Martín Martinez 11 - Fahce- Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
El proceso de envejecimiento poblacional ha venido planteando ciertos desafíos para las sociedades actuales. Argentina, al igual que muchos países de América Latina, se encuentra en una transición demográfica, la misma que viene afectado a los países desarrollados hace algunas décadas. Entre la diversidad de desafíos que ha presentado esta transición, el cuidado de adultos mayores se ha transformado en una problemática que ha ido adquiriendo cada vez mayor visibilidad social. El cuidado es entendido como una práctica social que es generada por la presencia de una o más personas en situación de dependencia y tiene como finalidad lograr que las mismas, a través de las tareas de cuidado, puedan tener satisfechas sus necesidades básicas. Las prácticas de cuidado pueden realizarse de manera no remunerada por familiares, delegarse a personas ajenas a la familia con pago mediante relaciones laborales formales e informales o a través de instituciones. El presente trabajo pretende centrarse en el cuidado provisto por cuidadores y cuidadoras domiciliarios/as remunerados/as del Alto Valle de Río Negro y Neuquén a adultos mayores, desde una perspectiva de género. Más específicamente, el objetivo estriba en analizar y comparar según el género las particularidades que presenta el trabajo para estos/as cuidadores/as a partir de las siguientes dimensiones: los tiempos del cuidado en lo cotidiano, el uso de los espacios y las tensiones y problemas que se les presentan en relación a sus tareas. Estudios recientes han analizado en profundidad al cuidado como una actividad eminentemente femenina, siendo considerada históricamente como una tarea “natural” asociada al género. Sin embargo, a pesar de que las mujeres siguen siendo las principales responsables de la reproducción social, la entrada al mercado laboral de varones que eligen como trabajo ser cuidadores domiciliarios de personas dependientes muestra ciertos cambios en relación a la forma de entender el cuidado como un terrero específicamente femenino que merecen ser analizados. La existencia de diversos cursos que capacitan a cuidadores/as domiciliarios/as, tanto privados como públicos, han contribuido a posibilitar el acceso a varones cuidadores a este sector del mercado de trabajo; un ejemplo de ellos es el Programa Nacional de Cuidados Domiciliarios de Adultos Mayores.
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Conflictos intergeneracionales en cooperativas obreras del Gran Rosario. (#8085)
Juan Pablo Hudson 11 - Instituto de Investigaciones Gino Germani.
Abstract:
Mi ponencia se centrará en la incorporación de trabajadores jóvenes -entre 19 y 29 años- en empresas recuperadas por trabajadores (ERT) una vez que logran ciertos niveles de crecimiento económico y comercial. Durante los primeros años de este nuevo siglo se generaron intensas discusiones al interior de los movimientos sectoriales sobre esta problemática. Los obreros se debatían entre incorporarlos como socios plenos o como empleados en relación de dependencia, aún cuando esta segunda opción requería desafiar lo establecido por la Ley de Cooperativas del Trabajo. Las razones esgrimidas para no sumarlos como socios se apoyaban en la injusticia que implicaba que esos nuevos trabajadores tuvieran la misma posición patrimonial e idénticos derechos de deliberación sin haber padecido los despojos y padecimientos durante la crisis provocada por las patronales; se sumaba entre los argumentos que esos “chicos” tampoco habían sostenido los extenuantes procesos de lucha para recuperar las unidades productivas. Desde una posición ideológica, se ha considerado inconcebible que obreros puedan contratar como empleados a otros trabajadores. Sin embargo, cuando el foco de atención se posa en la gestión concreta de las cooperativas, la discusión logra asumir un indispensable carácter situacional. Entre los reparos más sólidos que plantean los obreros que recuperaron las fábricas aparece el problema de la toma de decisiones. Si el nivel de ingresos de jóvenes se sostiene en el tiempo, prontamente habrá más obreros nuevos que fundadores de la cooperativa. Si estos jóvenes ingresan con plena potestad para decidir en asambleas soberanas, pueden hacer derivar el proyecto en una empresa privada o en cualquier otra alternativa no deseada. Las discusiones nunca han sido saldadas a partir de una posición única. A lo largo de una década llevé a cabo investigaciones cualitativas en ERT del Gran Rosario, provincia de Santa Fe (Argentina). Los trabajos de campo me permitieron identifcar una serie de intensos conflictos cotidianos entre los jóvenes ingresantes (JI) y lo obreros fundadores (OF). Un dato saliente es que esas tensiones y desencuentros se repiten de manera prácticamente idéntica en las cooperativas que los incorporan como socios y en las que han decidido no hacerlo. Es decir: no se trata meramente de un problema contractual sino generacional. Estamos en presencia de dos generaciones de trabajadores socializadas en períodos históricos recientes pero radicalmente divergentes: para los OF el avance de la precariedad significó el quiebre de una sólida estabilidad laboral y de la posibilidad de planificación de un futuro bajo parámetros estables; para los JI la precariedad ha sido el punto de partida de su vida laboral pero también educativa, afectiva, familiar, etc. La ponencia se concentrará en los conflictos existentes entre OF y JI, en los fallidos métodos disciplinarios impuestos, y finalmente en las concepciones del trabajo, el tiempo libre, el consumo y el futuro de ambos sectores. Se sumarán también los primeros resultados de un reciente trabajo de campo realizado en una cooperativa no surgida de un proceso de recuperación de empresas pero cuya planta obrera incluye básicamente a jóvenes menores de 30 años.
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Modelos de curso de la vida: variaciones y similitudes según género y edad (#9016)
Gloria Lynch 11 - Universidad Nacional de Lujàn.
Abstract:
Esta presentación tiene como objetivo describir las modificaciones en la percepción de los modelos instituidos del curso de la vida que los individuos de distinto género tienen en el curso de la vida. La expresión “curso de la vida” tiene un doble significado. Por un lado, designa el modelo de curriculum que, “en una sociedad y en un tiempo determinado, organiza el desenvolvimiento de la vida de los individuos con sus continuidades y discontinuidades (…)” (Lalive y otros, 2011). Por otro lado, remite al curso de vida individual, compuesto éste por un conjunto de trayectorias más o menos entrelazadas y relacionadas con las diferentes esferas en que se desenvuelve la existencia individual (Elder, 1998; Levy and Ghisletta, 2005; Gastron y Oddone, 2009). Por lo tanto, hay dos niveles de análisis del curso de la vida (Cavalli, 2007; Lalive, 2011); uno, social y otro, individual. En sociedades dinámicas, el modelo de curso de la vida evoluciona y es objeto de un trabajo permanente de construcción –deconstrucción (Kohli, 1986 y 2007; Mayer et Schopflin, 1989). La primera mitad del siglo XX fue un período de normativización creciente del patrón de curso de la vida, lo su estandarización cronológica (Dannefer, 2003). Por el contrario, desde hace unas décadas, habría una tendencia hacia una desregulación de esos patrones que guían el desenvolvimiento humano (Cavalli, 2007; Macmillan, 2005). En Argentina, los resultados parciales a los que hemos arribado indican una mayor variabilidad de las trayectorias en las cohortes más jóvenes respecto de las de mayor edad, y diferenciaciones en los modelos de curso de la vida percibidos según género identificable no en el tipo de evento indicado como significativo sino en las razones por las cuales esos eventos fueron considerados cambios en la biografía personal Los datos utilizados provienen del Proyecto CEVI Argentina. Se trata de un estudio que, en el marco de una propuesta internacional coordinada por la Universidad de Ginebra (Suiza), investiga comparativamente en 12 países varias dimensiones relacionadas con los cambios ocurridos en el desarrollo reciente de las vidas de las personas; el reconocimiento de los puntos de inflexión ocurridos a lo largo de la vida y su articulación con los cambios socio-históricos más importantes que han afectado las biografías individuales. Los datos para Argentina fueron obtenidos en el año 2011 mediante un cuestionario semiestructurado y autoadministrado. El instrumento se aplicó a una muestra representativa de personas de ambos sexos pertenecientes a cinco cohortes quinquenales de edad construidas en función del momento que representan en la inserción en el curso de la vida.
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Juventude, Trabalho e Educação (#6915)
Roseane de Aguiar Lisboa Narciso 11 - Cefet - MG.
Abstract:
Este trabalho evidencia a importância do trabalho e da escola na transição da adolescência para a idade adulta a partir da análise de resultados de pesquisa realizada com jovens participantes de um curso de qualificação baseado na Lei Brasileira nº 10.097/2000, conhecida no país como Lei da Aprendizagem. A investigação realizada teve como foco a percepção dos jovens sobre a influência do programa de aprendizagem que frequentam na sua inserção no mercado de trabalho. Sob os aspectos jurídico e normativo, a adolescência tem se mostrado tema bastante relevante e objeto específico de leis, normas e políticas públicas. Mas, dado o caráter heterogêneo da juventude e sua relação com um contexto de intensas transformações e instabilidades, ainda há muito o que se construir. Este artigo traz a percepção de jovens aprendizes sobre o lugar que o trabalho e a escola ocupam como forma de melhoria de suas condições de vida a partir de sua inserção no mercado de trabalho. Enquanto valor, os dados revelam o trabalho como forma de liberdade individual, enquanto uma demanda a se satisfazer. Enquanto necessidade, o trabalho se relaciona à preocupação com a escassez do trabalho e a dificuldade da primeira entrada no mercado de trabalho. Foi possível observar que os obstáculos à reprodução social do jovem residem na transição do sistema educacional para o mundo do trabalho sendo este um momento crucial para que o jovem afirme sua identidade e autonomia no contexto social. Tais questões foram apreciadas a partir de revisão bibliográfica em torno de dilemas relacionados ao universo juvenil e à transição escola-trabalho. Na pesquisa foi considerado o conceito de trabalho decente proposto pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), as políticas públicas de emprego para jovens e a heterogeneidade da categoria juventude. Foi utilizada a metodologia qualitativa por meio de entrevistas com os aprendizes e com a equipe técnica do programa pesquisado. Os resultados evidenciaram uma juventude atrelada a situações socioculturais e econômicas temporárias e provisórias de identificação, a saber, a escola e o trabalho. Essas situações se relacionam ao cenário complexo e contraditório do novo tempo e atuam na construção da identidade social desses jovens.