Abstract:
La idea central es que el patrón de acumulación global y financiarizado debilita e incluso cancela la viabilidad de las formas de organización que las clases subalternas erigieron como base del poder de negociación que respaldó la creación del Estado benefactor y la mejora sustancial de condiciones de vida y trabajo durante ese período. Ese cambio en la correlación de fuerzas es cardinal en la explicación del deterioro de los niveles de vida de los sectores populares en aquellos países de la región en donde el proyecto neoliberal se ha mantenido como dominante desde su instauración, y también es parte de la explicación de la debilidad de los proyectos "progresistas" (postneoliberales) en aquellos que han intentado desertarlo. El reconocimiento de este condicionamiento estructural nos pone frente a la necesidad de repensar de manera integral las alternativas de desarrollo.

Abstract:
Esta ponencia constituye una aproximación al proceso conflictivo en el que se desarrollaron las políticas de Estado nacional argentino en las últimas décadas. Delimitamos temporalmente nuestro objeto entre inicio de la crisis del neoliberalismo en la segunda mitad de 1998 y la aparición de señales de crisis política y económica del neodesarrollismo en los años 2008-09. Este largo período se compone de un momento de deterioro del bienestar social y destrucción de la legitimidad política hasta el año 2001, y un momento de expansión económica, mejora de los indicadores sociales y reconstrucción de la legitimidad política desde el año 2003, con una conflictivo e intenso año bisagra en 2002. Postulamos que las políticas estatales tuvieron objetivos contrapuestos en este largo período. En el primer momento, dichos objetivos fueron lograr la baja del salario real de los trabajadores y del gasto del Estado, como requisito para mantener el programa económico neoliberal. Esto generó una profunda crisis de legitimidad política, que finalizó en el llamado “voto bronca” en las elecciones legislativas de octubre de 2001 y en la explosión del conflicto social en diciembre de dicho año, con la caída del gobierno de la Alianza como hito final. En el segundo momento, las políticas estatales asumieron como objetivo el fortalecimiento de la gobernabilidad y la reconstrucción de la legitimidad del sistema político, para lo cual las políticas que promovieron la expansión de la economía y la mejora de los indicadores sociales resultaron fundamentales, en un contexto internacional mucho más favorable. Aún cuando estas políticas chocaron con exigencias básicas de la economía capitalista, lo que contribuyó a dar un nuevo impulso a los conflictos sociales, bajo los gobiernos del Frente para la Victoria. En el análisis de este complejo proceso, nos interesa indagar en el fortalecimiento o la limitación a las políticas estatales generada por el apoyo o la confrontación de diferentes actores sociales, como las corporaciones empresarias y los sindicatos de trabajadores. Para aproximarnos a nuestro objeto, utilizaremos fuentes de prensa escrita, estadísticas oficiales, documentos de las asociaciones mencionadas y bibliografía sobre el período.

Abstract:
O objetivo deste trabalho é ressaltar e delinear as marcas deixadas pela ausência de experiências democráticas na sociedade brasileira que, até os dias atuais, estrangulam seu processo de democratização. A sociedade brasileira é uma sociedade em trânsito, portanto em choque por causa das contradições entre os avanços e retrocessos. Compreender o Brasil de agora é impossível sem compreender o Brasil de outrora. Paulo Freire vê a inexperiência democrática como uma das fortes marcas do Brasil. Na formação dos brasileiros sempre estiveram ausente as “condições necessárias à criação de um comportamento participante que nos tivesse levado à feitura de nossa sociedade com nossas próprias mãos” (FREIRE, 2011, p. 90). Não tivemos uma experiência de autogoverno e isso contribuiu para o afastamento do exercício democrático. O Brasil foi colônia de Portugal por um longo período de sua história, próximo de 300 na condição de colônia, e essa colonização com suas condições e estruturas econômicas e sociais não nos foi favorável deixando um legado comportamental enraizado, sobretudo na estrutura política, que contrariam as práticas democráticas. O poder do senhorio, no período colonial sobre as terras se estendiam também sobre as pessoas. Foi uma colonização predatória, violenta e à base da exploração econômica. Esse comportamento social condicionado inibiu e dificultou as condições necessárias para o florescimento de uma cultura e mentalidade democrática. As pessoas pertencentes as camadas inferiores da sociedade, que eram grande maioria, estavam excluídas de qualquer forma política por causa de sua condição econômica. Ainda no século XIX a escravidão estava presente e continua a ser um empecilho para um maior desenvolvimento industrial e comercial, pois impedia o desenvolvimento que o trabalho livre poderia proporcionar, como por exemplo, forçar a promoção da população a categoria de povo, possibilitando a ascensão de um estado de assistencialismo para uma participação, mesmo que incipiente. A voz do povo ou, um ímpeto popular é um fenômeno do século XX como principiante. O projeto de modernização brasileiro, com sua europeização, descaracterizou ainda mais a ideia de povo, de uma identidade nacional, de um autogoverno, por parte da população, reforçando ainda mais a nossa inexperiência democrática. Para Freire a mentalidade brasileira, mesmo no século XX ainda era feudal, pois o Brasil desconhece sua própria realidade. E ainda no século XXI essa escassez de conhecimento e participação nas decisões comuns continuam muitas vezes parecendo para nós como nos tempos de colonização com suas estruturas econômicas, políticas e sociais, no entanto, agora a mídia é a grande promotora da acomodação.

Abstract:
La siguiente ponencia se propone recuperar los aportes de la sociología política de Emile Durkheim, en dialogo con lecturas de autores contemporáneas (Rosanvallon, 2009; De Sousa Santos, 2004), para reflexionar acerca de la reconstrucción y funcionamiento del sistema democrático en nuestro país luego de la última dictadura cívico-militar (1976-1983) y a partir del gobierno de Raúl Alfonsín en adelante (1983-2016). Partiendo de una mirada socio-histórica buscamos dar cuenta de las modalidades que asumen y expresan las relaciones establecidas entre las instituciones públicas y la sociedad civil a partir de la promoción y desarrollo de las políticas públicas. Puntualmente, nos interesa indagar acerca de la construcción de la agenda de gobierno y los mecanismos y el grado de participación de los que dispuso la ciudadanía en este proceso, problematizando en este sentido el rol de las organizaciones sociales y no gubernamentales que pueden ser pensadas desde lo que el autor definió como corporaciones o grupos intermedios. En este sentido, en un primer momento, el trabajo busca reponer teóricamente nociones principales - como la de Estado, democracia, corporaciones - estableciendo puntos de contacto y continuidades entre el enfoque clasifico de Durkheim y su reinterpretación desde autores contemporáneos, para luego en poner en juego estas conceptualizaciones en relación a tres políticas públicas que consideramos como paradigmáticas e ilustrativas de distintos contextos socio-político en nuestro periodo de estudio: la patria potestad compartida sancionada en la década del 1980; la flexibilización laboral con el menemismo y la ley de medios con el kirchnerismo. La ponencia se inscribe en el proyecto de Reconocimiento Institucional en curso titulado “Estado y Democracia en el pensamiento de Emile Durkheim”, que funciona en el marco de la materia “Historia del Cocimiento Sociológico I” a cargo de Marta del Rio y Sergio Emiliozzi en la Carrera de Sociología, Facultad de Ciencias Sociales, UBA.

Abstract:
O artigo tem como proposta discutir o comportamento eleitoral brasileiro contemporâneo, tendo como pano de fundo as abstenções e os votos brancos e nulos nas ultimas eleições no Brasil. O objetivo é abordar o interesse dos brasileiros em discutir política com base em observações em trabalhos anteriores em apresentações no Brasil. A comunicação proposta parte do pressuposto que os brasileiros tem dificuldade em discutir política. O diálogo se desenvolverá a partir da analise de algumas teorias como política representativa, democracia e direitos sociais CF 1988. A metodologia aplicada será tanto qualitativa quanto a quantitativa, com pesquisa de campo e análise de dados. Palavras-chave: política; cidadania; democracia; comportamento eleitoral e representação política.

Abstract:
  Analisar em que medida a crise política brasileira, deflagrada após as mobilizações populares de Junho de 2013, impacta diretamente a Sociologia enquanto disciplina obrigatória do Ensino Médio. Estes impactos podem ser verificados, por exemplo, no conjunto de projetos de lei e iniciativas que versam sobre a possibilidade de supressão da Sociologia enquanto disciplina obrigatória no Ensino Médio. Parto dessa problematização mais imediata para pensar quais as possibilidades e sentidos das reformas que estão postas para o debate sobre a Sociologia no Ensino Médio, na atualidade da crise capitalista e seus efeitos no Brasil. Entendemos que esta crise abre um novo período na história política do país, marcado por uma ascensão conservadora, cujo objetivo, neste recorte proposto, é minar as poucas conquistas da Sociologia na escola brasileira. A estrutura do trabalho pretende ser dividida em dois momentos. O primeiro, dedicado ao debate conceitual, teórico e conjuntural acerca dos impasses que temos vivenciado no Brasil diante de uma crise política de grandes proporções e que não deixa está relacionada a uma conjuntura mais ampla de crise do capitalismo, analisada por autores como o historiador americano Perry Anderson (1995), o filósofo húngaro István Mészáros (2006), Gérard Duménil (2014), o filósofo francês Pierre Dardot em parceria com o sociólogo francês Christian Laval (2016), o filósofo e crítico social Marildo Menegat (2012), dentre outros. Todos estes pesquisadores, embora pertencentes a campos distintos de conhecimento, convergem no sentido de pôr a crise capitalista atual como um acontecimento de primeira importância para a presente configuração global, de tal maneira que é impossível compreender as características da atualidade sem passar pelo problema da crise capitalista. Busca-se, a partir deste quadro de análise, encontrar modos de compreensão do Brasil atual, analisando o novo arranjo político na conjuntura brasileira, marcado pelos laços de dependência da economia do país com o sistema-mundo capitalista (WALLERSTEIN, 2001) e suas inflexões no mundo da política em tempos de crise estrutural. Destas inflexões, podemos citar o fechamento das possibilidades de, por meio da política, se modificar as estruturas de poder. O segundo, é dedicado ao papel que a Sociologia no Ensino Médio vem desempenhando desde o seu retorno enquanto disciplina obrigatória – que lhe conferiu status de importância no cotidiano escolar do Ensino Médio – e como, a partir da atual conjuntura de crise, vai-se buscando excluí-la da grade curricular. A questão que nos motiva, neste segundo momento, é a de refletir acerca de qual o papel que a Sociologia, enquanto disciplina do ensino médio, pode desempenhar num quadro de regressão social e de crise como o que estamos vivendo.

Abstract:
Este trabalho busca analisar a problemática das ideias de crise da democracia contemporânea em relação direta com os significados que cada vertente teórica atribui ao Estado. Esse percurso teórico atravessa questões importantes como a dimensão histórica da democracia e os limites da participação política, a incapacidade do Estado garantir a universalidade do direito e a dimensão da segurança em uma sociedade competitiva e desigual. A ideia de crise da democracia extensamente propagada na contemporaneidade obteve ainda maior relevância por meio do avanço de movimentos sociais que questionam a legitimidade da democracia. Movimentos como o Occuppy Wall Street, Movimiento 15 M, Democracy Real Ya! denunciam o caráter “oligárquico” da democracia e o aumento das desigualdades, além de demandarem a diminuição das liberdades financeiras e a implementação de direitos básicos como acesso à habitação, saúde, trabalho e cultura. Nesse contexto o Estado retorna à ciência política e à sociologia como figura central de análise. Dentro da vertente social democrata, obras de grande dimensão popular de Zygmunt Bauman, Richard Sennett e Ulrich Beck apresentam uma situação de crise da democracia que descende de uma crise geral do Estado; a incapacidade do Estado regular as dimensões econômicas e políticas em uma sociedade global geraria crises constantes e situações de risco similares às vividas em um suposto estado de natureza, proporcionando instabilidade e medo contínuo. Uma situação de crise que se adéqua às condições de vida de um país sem governo.               Na ciência política Colin Crouch, Dino Constantini e Jacques Rancière também apresentam uma concepção de retrocesso histórico e de crise centralizada no Estado. A crítica aos aspectos formais da democracia e o domínio das elites nos lobbies e governos teria contribuído para um momento de redução de direitos que pode ser caracterizado como pós-democracia. No caso das concepções liberais de crise da democracia, o aumento das demandas da participação política desvia os governos dos assuntos centrais ao estimular os gastos em políticas assistencialistas que causam déficit orçamentário e inflação.  Apesar da especificidade das dimensões de crise da democracia exploradas na contemporaneidade, essas teorias desconsideram a relação de correspondência entre o estado e as relações de produção, ou seja, a dimensão jurídico-política do Estado que constrói os pressupostos de apropriação de sobretrabalho. A crise da democracia deve ser entendida então, como uma crise do modo de produção capitalista e constitui regra importante dos processos de produção econômica e política do capital. Os limites da participação política e a redução dos direitos seria resultado das lutas políticas desenroladas no âmbito do Estado mas expressam prioritariamente categorias estruturais importantes, tais como a diminuição do crescimento, os conflitos entre as diversas frações da burguesia e a incapacidade do Estado em promover políticas de pleno emprego.

Abstract:
O presente estudo versa sobre a analise crítica acerca dos elementos teóricos referentes ao terrorismo. A problemática da pesquisa perfaz-se em verificar se existe ou não a influência da globalização hegemônica e contra-hegemônica contemporâneas, do novo imperialismo e da teoria da sociedade da resistência na definição de terrorismo. O intuito da pesquisa está em questionar quem define o que é o terrorismo, com o propósito de demonstrar a existência ou não de influências do pensamento hegemônico. Adota-se para tanto uma perspectiva crítica em relação às repercussões dos atos definidos como terrorismo. Utiliza-se, para o desenvolvimento da pesquisa, o método dialético com os métodos de procedimento materialismo histórico, comparativo e interpretativo, abordados a partir das técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. Aborda-se de forma crítica os elementos teóricos que compõem o terrorismo, evidenciando a importância da globalização sob o enfoque hegemônico e contra-hegemônico contemporâneo, pela importância do novo imperialismo para a definição de terrorismo no tocante a teoria da sociedade de resistência e de como o novo modelo de globalização repercute na conformidade da geopolítica e nas propostas concernentes ao papel da democracia no âmbito do gerenciamento das transformações oriundas dos novos conceitos galgados pelo capitalismo. Em virtude de todas as nuances relativas ao fenômeno terrorismo, pondera-se que há um forte interesse dos aspectos concernentes à globalização e ao imperialismo no sentido de manter relativizada a delimitação dos ataques designados como terroristas, ficando estes vinculados às decisões de quem detém o poder dominante para classifica-lo como um ato de resistência ou um ato de crime de guerra. Palavras-chaves: Terrorismo. Globalização. Imperialismo.  Democracia  

Abstract:
  O avanço e o desenvolvimento do modo de produção capitalista intensificam e complexificam suas relações de produção e reprodução social, consequentemente, acirrando as contradições e as desigualdades sociais, inerentes a esse sistema, fato impensável sem a intervenção/regulação do Estado. A partir da ideologia que busca superar o “atraso”, o “subdesenvolvimento” do desenvolvimento capitalista brasileiro suscitam perspectivas que incidem sobre a direção e intervenção do Estado que visam o crescimento e estabilidade econômica. O presente trabalho discute a ideologia “desenvolvimentista” no cenário brasileiro, a partir da perspectiva do desenvolvimento desigual e combinado que marca as relações entre países centrais e periféricos capitalistas (e entre as regiões dos países). A questão do revigoramento da ideologia desenvolvimentista, ou melhor, de uma nova fase do desenvolvimentismo no Brasil, assume relevância a partir de meados dos anos 2000, durante o governo do Partido dos Trabalhadores (PT), em que emergiram propostas governamentais que visavam equalizar crescimento econômico e “equidade social”. O projeto “neodesenvolvimentista” dos governos do PT apresenta-se como resposta peculiar à crise do capital, expressando um alinhamento ideológico a serviço da ordem burguesa. Ainda, sinaliza a especificidades do Estado brasileiro, particularizado pelo capitalismo periférico e dependente, em que a lógica de desenvolvimento permeou a intervenção e orientação estatal, no que concerne à busca pelo desenvolvimento e superação do atraso em relação aos países capitalistas centrais, subsidiando e criando as condições para crescimento e expansão capitalista. O esgotamento do ciclo “neodesenvolvimentista” marca o fim de determinado ciclo de acumulação do capital, como desdobramento uma crise econômica e política no Brasil.

Abstract:
El  presente artículo busca evidenciar desde la sociología política el papel político de Álvaro Uribe Vélez como un tercer actor en la ruptura de los acuerdos de paz  entre el gobierno del Presidente Juan Manuel Santos y las FARC-EP del año 2016, siendo el expresidente el fundador y representante del Centro Democrático como el actor estatal en oposición a la realización de los acuerdos de paz ya mencionados. Este artículo construye un análisis de discurso sobre la coyuntura política en Colombia a partir de un análisis periodístico teniendo como referentes nacionales  El tiempo, El Espectador y Semana para identificar la influencia nacional del líder popular, añadiéndose una perspectiva internacional con el periódico The New York Times. De acuerdo a ello, se caracterizara  la campaña del “No”, la intervención política del expresidente Álvaro Uribe en la negociación y la posición que le asigna la prensa a la intervención política del mismo.

Abstract:
La pacificación de la Región y la transición democrática en Centroamérica hacia finales del siglo xx, no trajeron consigo la transformación de la cultura política civil y militar en Centroamérica, contrario a una democratización integral y profunda de la práctica política, de las instituciones mismas, y de un amplio alcance social, evidenciamos más bien, la hegemonía de un discurso y una práctica democrática más cercana a las facultades del Régimen Democrático Neoliberal, con éste, los discursos del libre mercado, del conservadurismo religioso y del Estado Policial, como poder económico, poder moral y poder militar, garantes del orden del Estado, de la nación y del pueblo.   En Costa Rica, durante  la década del 80 emergen nuevas agrupaciones políticas que promovieron el neoliberalismo en el seno del Partido Liberación Nacional y el Partido Unidad  Social Cristiana, organizaciones que consolidaron una hegemonía política durante el período 1982 al 2014.  Durante el giro neoliberal se transformó la política económica del Estado, el modelo económico nacional y la política pública, con impactos estructurales de largo plazo que incidieron en la proliferación de las formas severas de desigualdad y de la violencia social. Emergen actores subalternos y micro poderes, con amplias redes de poder sobre los territorios y el Estado, tal como el narcotráfico y las organizaciones de crimen organizado, con importantes casos de corrupción en la administración financiera, legislativa y judicial, propias de una crisis de gobernanza en un Estado Fallido.   Éste escenario es propicio para la emergencia de una cultura política autoritaria, de rasgos antidemocráticos, con un creciente fervor a los discursos de cero tolerancia, odio social y segregación, a favor de la mano dura, y hacia apetitos autoritarios en el ejercicio del poder político de gobierno y de estado, así como en la ciudadanía que tiende a la polarización social, y favorece el ascenso de figuras autoritarias por los métodos de la democracia electoral, además del latente espíritu militarista en auge durante los últimos años en el país.    Así en esta  investigación denominada: “El autoritarismo en la cultura política costarricense y los rasgos antidemocráticos en el Régimen Democrático Neoliberal de 1986 al 2014”, se identifican las tendencias y trayectorias del discurso autoritario y la práctica anti democrática en la política costarricense contemporánea, en una región caracterizada  por un camino de conflictos sociales y por la violación permanente de los derechos humanos. En este ponencia, expongo el modelo de investigación de este estudio, y aporto una primera etapa de hallazgos sobre la temática, con el propósito de  brindar una explicación histórica y un análisis sociológico estructural sobre los factores característicos de la cultura política autoritaria costarricense y su relación con la incidencia de acciones anti- democráticas durante el período del bipartidismo.