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Friday 08/12 - Fac. Derecho / Sala 34
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 34 |
Projetos de desenvolvimento no contexto do agronegócio no Ceará: mudança no modo de trabalho e de vida e formas de resistências na Chapada do Apodi. (#4769)
Luana Carolina Braz Lima 1
1 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
O sistema capitalista tem como aspecto estruturante a expropriação dos territórios de populações tradicionais e a degradação ambiental para atender ao modo específico de produção e consumo que o caracteriza. O presente trabalho tem como objetivo analisar os efeitos da implantação de projetos de desenvolvimento no contexto das empresas do agronegócio, mais precisamente a fruticultura irrigada, sobre as práticas de trabalho e modos de vida de trabalhadores rurais e suas resistências nas comunidades do Tomé e Lagoinhas, na Chapada do Apodi/CE, Nordeste do Brasil. Esta região é afetada pelo processo de modernização da agricultura que acontece no Nordeste brasileiro na década de 1950, com a chamada expansão da Política Nacional de Irrigação no Nordeste brasileiro, alternativa criada pela SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) e que é implantada no Ceará na década de 1970. O Baixo Jaguaribe foi locus desse processo e por lá inicia-se a execução das obras hidroagrícolas. Este processo chega à Chapada do Apodi/CE, que se insere na região do Baixo Jaguaribe, duas décadas depois, materializando-se em uma época na qual o Estado brasileiro promove grande incentivo ao agronegócio. Este período compreende a chegada a esta região de empresas transnacionais, como a Del Monte Fresh Produce, assim como de empresas nacionais, a exemplo da Banesa, além de médio produtores. As comunidades aqui citadas sofrem uma redução considerável da produção da agricultura familiar e muitos agricultores passam a aceitar propostas de trabalho de grandes empresas do agronegócio. É sob a hipótese de que a realidade particular das comunidades da região da Chapada do Apodi/CE apresenta formas de relações e de jogos de força, que se definem a partir da relação do controle global e das dinâmicas sociais locais, que se monta esta proposta de pesquisa. Coloca-se como questão fundamental como nesta região se ressignificam valores relativos ao trabalho e aos modos de vida. Bem como se constroem resistências. Para tanto esta investigação que está em andamento, busca fazer uso do trabalho de campo, assim como a utilização das trajetórias de vida para reconstrução da memória, dando espaço à dimensão da experiência vivida, como bem sabemos que o lugar social ocupado pelos sujeitos no presente é fundamentado pela representação da própria trajetória de vida.

 
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Apuntes sobre la definición del trabajo temporario rural en América Latina (#6370)
Mauricio Tubío Albornoz 1
1 - UDELAR.
Abstract:
Más allá de las dificultades que existen para definir estrictamente el trabajo temporario en el medio rural latinoamericano, en términos generales éste ha crecido en importancia numérica y proporcional en la composición de las PEAs de los países en cuestión. De la misma forma, sigue siendo utilizado bajo formas diversas y complejas, en combinaciones más claras o difusas, situándolo en un sitial de importancia en la estructura social del medio rural y urbano de nuestros países. La presente ponencia intenta hacer un recorrido sobre el concepto de trabajo temporario rural, basándonos en el análisis bibliográfico y distintas fuentes de datos secundarios.  Para teles fines, serán delineadas las características e importancia del trabajo temporario de corte agropecuario en los distintos países que componen el bloque latinoamericano. Paralelamente, otro aspecto a ser abordado, se relaciona con las condiciones de trabajo de éstos trabajadores, la salvaguarda de sus derechos, su relación con el régimen jurídico y su protección social.   Finalmente, un hecho recurrente, paralelo al aumento del trabajo temporario, a ser analizado en la ponencia, es la contratación por parte de un tercero y sus características.

 
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EL PERFIL DEL TRABAJO DE LAS MUJERES RURALES EN URUGUAY DESPUES DE DOS DECADAS DE TRANSFORMACIONES (#6469)
Rossana Vitelli 1
1 - Departamento de Sociología, Facultad de Ciencias Sociales.
Abstract:
La estructura socio-ocupacional de la población rural, tanto en Uruguay como en  el resto la región,  sufrió importantes  transformaciones en el último período. Al igual que en el resto de la región, el medio rural de nuestro país enfrentó las consecuencias del avance del capital en las actividades agropecuarias y de la globalización de los mercados de alimentos. Esta situación ha generado fluctuaciones importantes, cambios y gran “volatilidad” en cuanto a los mercados de trabajos relacionados al medio. Como afirma Ballara (2009):   Durante la década de los 90 y en casi todos los países de la región, la tendencia institucional y política a desregular el mercado del trabajo agravó en el mundo rural la desprotección de trabajadores y trabajadoras, y profundizó el deterioro de sus condiciones laborales”               En este sentido, es pertinente analizar de qué modo esta realidad afectó a las mujeres rurales en una forma diferente que a los hombres. Desde un enfoque de género en este trabajo se realiza un estudio de las tareas, ocupaciones y tipos de trabajos que realizan las mujeres asalariadas del medio rural uruguayo, problematizando el concepto de “trabajo” y la cuestión del uso del tiempo. Para esto se utilizan datos provenientes de los Censos de Población del 1996 y 2011, y Censo Agropecuario de 2011.

 
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Trabalho Assalariado na Agroindústria Canavieira de Pernambuco/Brasil: A experiência dos Assentamentos Santa Clara e Engenho Catarina (#6590)
Barros Ilena Felipe 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
RESUMO:   Este artigo é parte da pesquisa de doutoramento, realizada na Pós Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco - Brasil, defendida em 2014. O lócus da pesquisa foi os Assentamentos Santa Clara e Engenho Catarina localizados na área canavieira de Pernambuco que adquiriram a terra pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário - PNCF e ao mesmo tempo, mantém-se no trabalho assalariado na agroindústria canavieira. O artigo trata das condições de trabalho dos assalariados e assentados nos canaviais. Mesmo possuindo a terra, esta não foi suficiente para os assentados deixarem a condição de assalariado da cana-de-açúcar. Os trabalhadores assentados em Santa Clara e Engenho Catarina têm em média, 20 anos de trabalho no canavial, seja como cortador de cana-de-açúcar no período de safra, seja como fornecedores, em terras arrendadas anterior à aquisição de uma área pelo PNCF. Os assentamentos Santa Clara e Engenho Catarina têm duas modalidades de produção agrícola: ambos possuem culturas de subsistência (milho, feijão, hortaliças, fruteiras, batata, macaxeira, mandioca, etc) e produzem a cana-de-açúcar (apenas no assentamento Santa Clara). Nos dois assentamentos há pessoas (assentados e parentes) contratadas de forma temporária nas usinas da região, na sua maioria como cortador de cana, no período da safra (de setembro a fevereiro). A persistência no trabalho assalariado na monocultura contribuiu para não se tornarem autônomos,  reproduzindo a lógica do capital e impedindo a implantação de outros processos produtivos em suas terras. Com as dificuldades de produção e assistência técnica na terra, as famílias vêem no assalariamento a única forma de garantir a sobrevivência da família. É comum, em áreas de monocultivo e concentração fundiária por grupos econômicos e grandes proprietários de terra, os assentados se tornarem assalariados ou destinarem suas terras à produção da monocultura praticando preços inferiores aos do mercado para o agronegócio.   Palavras chaves: trabalho assalariado; produção canavieira; assentamento.

 
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Nuevas subalternidades en el universo de los agronegocios: praxis social y subjetividad de los trabajadores agrícolas en las pampas argentinas y el Corn Belt estadounidense (#6676)
Juan Manuel Villulla 1
1 - CIEA (Universidad de Buenos Aires / CONICET).
Abstract:
Este trabajo analiza las características sociales de los operarios de maquinaria agrícola empleados en la producción mecanizada de soja, trigo y maíz de las pampas argentinas y las praderas del medio oeste norteamericano. En el plano teórico y más en general, la ponencia propone reflexionar sobre la relación entre la praxis social, la naturaleza relativa de las identidades de clase, y los anclajes cotidianos de la hegemonía ideológica. Más en particular, aborda el tipo de sujeto subalterno que emerge en las zonas de capitalismo agrario avanzado en los primeros años del siglo XXI, focalizándose en los obreros rurales. Con esa perspectiva, la ponencia identifica los elementos de la praxis social de los operarios agrícolas que, a un lado y a otro de América, tienden a confluir en núcleos de sentido similares en lo que hace a la conceptualización de sus relaciones laborales, su caracterización de los empleadores, su visión del sindicalismo y sobre cómo expresar sus descontentos, y en formulaciones político-ideológicas de mayor alcance sobre sus respectivos países y el mundo. Nuestra hipótesis es precisamente que el universo de los agronegocios comporta no sólo transformaciones técnicas o económicas que delinean los contornos de una práctica social común para muchos de los sujetos que participan del mismo, sino que, a la vez, supone y genera emergentes ideológicos que permean a esos mismos sujetos a pesar de poseer trayectorias históricas tan disímiles como las que identifican a los actores del mundo agrario pampeano y a los del medio oeste norteamericano. Este trabajo se basa en la recopilación y análisis estadísticas, documentos y decenas de entrevistas en profundidad a obreros y patrones de la agricultura extensiva en la “zona núcleo” argentina –en la confluencia de las provincias de Buenos Aires, Santa Fe y Córdoba- y en otras obtenidas también de primera mano en diversos condados del estado de Iowa, en los Estados Unidos.  

 
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Controle e intensificação do trabalho na agricultura de exportação: processos e relações nas packing houses de manga do Vale do São Francisco (#7236)
Josefa Salete Barbosa Cavalcanti 1; Rodolfo Rodrigo Santos Feitosa 2
1 - Universidade Federal de Pernambuco. 2 - Instituto Federal do Sertão Penambucano.
Abstract:
A moderna agricultura praticada no Vale do São Francisco, Nordeste do Brasil, é caracterizada pela fruticultura irrigada voltada à exportação, sendo a manga uma das principais culturas. No âmbito dos mercados globais, os processos e atividades de produção são marcados por ritmos e condições específicos, os quais implicam na condição diferenciada de controle sobre o trabalho e também sobre trabalhadores e suas relações. Procedimentos e tarefas realizados nas packing houses, requisitam, por suas prescrições normativo-sanitárias e de padrões de qualidade, um controle particular sobre o trabalho ali desenvolvido. Porém, no bojo da reestruturação produtiva, os novos modelos de organização social do trabalho e flexibilização contratual favorecem o controle mais agudo sobre os trabalhadores que atuam em tais espaços de produção. É emblemático o modo como tal controle incide nos indivíduos responsáveis pelas atividades de descarregamento e embalamento da manga, sobre os quais também atuam as dinâmicas de intensificação dos ritmos de produção e o acúmulo de tarefas. Tomando o universo produtivo do Vale do São Francisco no contexto da globalização dos alimentos, o presente artigo discute a atuação das estratégias e mecanismos de controle e intensificação do trabalho sob a perspectiva das relações global/local. O recorte analítico focaliza as questões pertinentes aos processos sociais de controle e intensificação do trabalho aprimorados nos ambientes das packing houses. As reflexões partem de investigação qualitativa amparada na observação sistemática e na realização de entrevistas com trabalhadores que atuaram nas safras de 2015 e 2016, em quatro grandes empresas da região. Evidências sinalizam que as estratégias de organização social e gerenciamento do trabalho se apresentam discursivamente articuladas às lógicas e mecanismos globais de controle da cadeia de alimentos frescos, de tal modo que o aprimoramento dos procedimentos de controle sobre o trabalho ancora-se nestes pressupostos para operação ampliada. A partir desta base, a fiscalização e o monitoramento dos trabalhadores alcançam novos patamares, ultrapassando, inclusive, o tempo-espaço da produção, sobretudo quando se considera o “estado de vigília permanente” ou “autovigilância constante”, situação reportada comum entre embaladoras desse segmento. Por outro lado, a intensificação do trabalho, apoiada nos ajustes técnico-gerenciais e na fragilidade dos laços empregatícios, se torna referência intrínseca ao trabalho temporário de safristas, o qual vem se constituindo nos marcos da contradição entre crescimento econômico e desenvolvimento social. As políticas de estímulo à produção e competitividade fundamentam esse processo de intensificação, mas também visam à redução dos laços de articulação e solidariedade entre os trabalhadores, pela constituição de um ambiente onde a comunicação é coibida e controlada. Em contrapartida, essa mesma realidade faz irromper formas de “resistência cotidiana” dos trabalhadores, as quais atuam na contraposição de forças, amenizando o exercício do controle e limitando o uso intensivo do trabalho.

 
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Dinámica productiva, estructura ocupacional y distribución primaria del ingreso del Sector A: agricultura, ganadería, caza y silvicultura de Santiago del Estero, República Argentina, de 1994 a 2007. (#8666)
Julián Juan Martín Del Valle 1
1 - Universidad Nacional de Santiago del Estero.
Abstract:
Entre 1994 y 2001 el producto del sector primario de Santiago del Estero osciló entre el 7% y 13% del producto bruto provincial promediando 9,8%. En 2002 representó el 21%, en 2007 el 18,5% del producto promediando 17,8% entre esos años. Los productos primarios  provincial explican el 95% del total de las exportaciones provinciales: la soja aportó en 2007 el 60% y las manufacturas industriales se componen casi en su totalidad por hilados y tejidos de algodón. La convertibilidad  cambiaría de los noventa y la devaluación de la moneda argentina en 2002 plantearon modelos de acumulación distintos que influyeron en la dinámica productiva, estructura ocupacional y en la distribución primaria del ingreso del sector A. La teoría neo estructuralista del cambio estructural de la CEPAL y su noción de heterogeneidad estructural permite analizar y describir la dinámica productiva del sector primario a partir del concepto de heterogeneidad productiva y el acercamiento a la teoría de los mercados segmentados de trabajo posibilita esclarecer cómo configura la heterogeneidad productiva a la dinámica productiva, la estructura ocupacional y la distribución primaria del ingreso del sector A. El objetivo general es analizar la dinámica productiva y ocupacional del sector A: Agricultura, ganadería, caza y silvicultura y describir la distribución primaria del ingreso del  mismo entre los años 1994 y 2007. Los objetivos específicos: Analizar la dinámica de la estructura productiva en términos de toneladas, valor bruto de producción y precios corrientes de los siguientes bienes: soja, carne bovina, algodón, repoblación y conservación de zonas forestadas, extracción de productos forestales de bosques nativos. Caracterizar la estructura ocupacional de los puestos de trabajo ocupados y masa salarial según categoría ocupacional del Sector A. Describir la distribución primaria del ingreso de acuerdo a las categorías ocupacionales utilizando la metodología de la cuenta de la generación del ingreso del Sector A. La metodología es cuantitativa analítica-descriptiva y se recurrió a datos de fuentes secundarias. Luego se procedió a sistematizar los datos disponibles en el Informe del Producto Bruto Geográfico del año 2008 de la provincia, del Consejo Federal de Inversiones para  volcarlos a tablas cuadros y gráficos. Concluimos que durante la década de 1990 el sector primario se caracterizó por la  pérdida de competitividad. Luego de la devaluación en 2002 acompañada de la mejora de los precios y términos intercambio de bienes primarios, el incremento de la competitividad e ingresos y crecimiento económico no significó un incremento del producto sino evidencia un efecto precio que eleva el valor bruto de producción; existe una alta informalidad laboral y pese al incremento de las remuneraciones el ingreso primario se concentra en el capital. La heterogeneidad refuerza la heterogeneidad productiva y la segmentación del empleo en contexto de crecimiento económico.

 
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Entre los márgenes y el uso estratégico: territorialidades en disputa en el Macizo caucano (#6383)
Maria Catalina Gomez Dueñas 1
1 - Universidad Javeriana Cali.
Abstract:
Esta ponencia ofrece una caracterización de la región del macizo caucano en Colombia, con el propósito de proponer ideas claves que permiten explicar la estructura actual de la propiedad rural, así como los conflictos que alrededor de ésta tejen las distintas comunidades y actores sociales presentes en el territorio. A partir de cuatro dimensiones —geográfica, económica, social y de conflicto armado— se aborda la región como un territorio donde convergen factores determinantes, tales como actores legales e ilegales, disputas por intereses de tierras y condiciones de vida ligadas a la minería. Para este propósito, utilizamos y realizamos el procesamiento de bases de datos cuantitativas y cualitativas; esto como parte de un proceso de investigación ya terminado del Instituto de Estudios Interculturales de la Universidad Javeriana de Cali.  La investigación permite comprender el sentido de ciertos lugares en disputa e identificar una perspectiva a través de la reivindicación de derechos diferenciales en contextos que incluyen y trascienden asuntos culturales. Por un lado, el sentido referido anteriormente se identifica a partir de las reivindicaciones y denuncias de algunas organizaciones sociales presentes en el territorio; mientras que las condiciones materiales resultan de una revisión sobre las características geográficas, económicas y sociales que ofrecen distintos acervos bibliográficos así como bases de datos cuantitativas oficiales. El Macizo es una región de uso estratégico para distintos actores sociales en diferentes momentos de la historia política y económica colombiana. Esta investigación muestra cómo dichos usos se dan en medio de relaciones de fuerza y presencia asimétricas, donde las comunidades y sus pobladores han estado en condiciones de subordinación y despojo. Esta condición de vulnerabilidad solo es posible identificarla y analizarla en el marco de un modelo económico y de desarrollo que privilegia prácticas como la extracción de minerales a gran escala y la explotación y contaminación de los recursos naturales. De este modo se afecta la economía local y regional, y en esta misma dirección, la seguridad alimentaria de la región. Lo anterior se ve reforzado por una presencia estatal predominantemente militar, así como por economías ilegales impulsadas y sostenidas por actores armados también ilegales. En este sentido, los conflictos por el uso de la tierra son fundamentales a la hora de comprender la estructura de la propiedad. De hecho, en el Macizo caucano hay muchos propietarios con poca tierra y a su vez pocos con extensas cantidades; en este contexto, las disputas no solo se dan entre las comunidades organizadas (campesinas, indígenas y afro) y el Estado, las empresas privadas, la guerrilla o los paramilitares, también se dan entre ellas mismas.

 
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A Produção Social da Fumicultura na Região Brasileira do Vale do Rio Pardo no Estado do Rio Grande do Sul (#6953)
Rodrigo Luís Melz 1;
Rafael Kruter Flores 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.
Abstract:
O Brasil é o maior exportador e segundo maior produtor mundial de tabaco. O Vale do Rio Pardo (VRP), no estado do Rio Grande do Sul (Brasil), possui a maior concentração de lavouras de fumo, correspondendo a cerca de 20% da produção nacional. Lá, a fumicultura é desenvolvida por agricultores familiares em um sistema integrado de produção que consiste em contratos com indústrias trasnacionais. Os agricultores não possuem direitos trabalhistas, são submetidos a condições insalubres e há uma desigual distribuição das rendas na cadeia produtiva. Em 2003, a Organização Mundial da Saúde (OMS) constituiu o primeiro tratado mundial de saúde pública: a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), com o objetivo de proteger as gerações presentes e futuras dos malefícios do tabagismo e contrapor as estratégias das industrias multinacionais do tabaco. O artigo tem como objetivo analisar a produção social resultante da ação de atores sociais envolvidos com a fumicultura no VRP, através da Teoria da Produção Social do autor chileno Carlos Matus, que considera atores sociais como personalidades ou organizações com capacidades de acumular forças, desenvolver interesses e produzir fatos no jogo social. A partir de acumulações de recursos propiciadas por jogadas, o jogador (ator) aumenta sua capacidade de produzir outras jogadas (fatos sociais), sendo que há um espaço de jogadas possível, que são as geno-estruturas: os atores prejudicados por elas produzem fatos para acumularem recursos de poder e alterá-las, enquanto os que sentem-se beneficiados buscam sua manutenção. A coleta de dados foi realizada a partir das leituras das edições dos jornais de maior circulação da imprensa corporativa na região, entre os anos 2002-2005, período que compreende desde as negociações do texto final da CQCT até sua ratificação pelo Brasil. Foram identificados e caracterizados atores sociais ligados ao governo federal; organizações de saúde e antitabagistas; sindicatos das corporações do tabaco; movimentos sociais, associações e sindicatos representantes dos fumicultores. Os interesses em disputa, as relações de conflito e as acumulações de recurso de poder dos atores sociais foram analisados em distintos fatos do período. Foram constatadas a existência de relações de conflito entre fumicultores e indústrias quanto à distribuição de renda e condições de trabalho; relações de cooperação entre fumicultores e indústria e conflito com atores do governo brasileiro e saúde em fatos sociais ligados ao controle ao tabagismo. Concluiu-se também, que o fato de o Governo ter ratificado um acordo mundial de controle do tabaco não alterou as geno-estruturas desse jogo social.

 
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Cambios en la estructura de la sociedad rural en el Uruguay. Nuevas evidencias (#6993)
Diego Enrique Piñeiro Pagliere 1
1 - Depto. Sociología Facultad de Ciencias Sociales UdelaR.
Abstract:
Hacia mediados del siglo XX los primeros sociólogos que se interesaron por la estructura de la sociedad rural propusieron distintas formas de interpretarla (Solari, 1950, Ganon, 1952, Errandonea 1972, etc.) Hacia finales del siglo había una interpretación que había logrado relativo consenso y que dividía la sociedad rural en tres clases básicas. Empresarios capitalistas, productores familiares y asalariados rurales. Los acelerados cambios que ocurrieron en los primeros quince años del nuevo siglo (concentración y extranjerización de la tierra, crecimiento del contratismo, precarización del trabajo, profundos cambios tecnológicos, expansión de las cadenas de valor con creciente participación de capital extranjero, etc.) alteraron las relaciones entre capital y trabajo y aún entre capital y propietarios de la tierra y modificaron la agregación de valor a lo largo de la cadena productiva. Nuevos estudios (Ackerman, Cortelezzi y Duran, 2014; Ackerman y Cortelezzi, 2015; Oyantcabal y Sanguinetti, 2016; Piñeiro, 2016, entre otros) proporcionan evidencia como para sugerir que están ocurriendo al menos dos movimientos. Por un lado, al interior de la etapa agraria, la separación entre capital y administración, la diferenciación entre capital y organización del trabajo y tal vez lo más relevante la creciente diferenciación entre capitalistas y terratenientes separando con mayor nitidez la renta agraria de las ganancias del capital. Por esta última causa se habría reforzado la existencia de un estrato de terratenientes posiblemente con características diferentes a los del siglo pasado así como un estrato de capitalistas agrarios sin tierras propias. Por otro lado, la expansión de las cadenas de valor de productos de origen agropecuario, disminuyen la proporción que aporta la etapa agrícola en el total del valor, siendo cada vez más importante el valor agregado en el resto de la cadena. En la medida que esta agregación de valor a lo largo de la cadena puede ocurrir en ámbitos rurales no agrarios sería necesario tenerlos en cuenta al momento de analizar la estructura de la sociedad rural. En síntesis, se hace necesario avanzar en una reinterpretación de la estructura social rural que permita incorporar los cambios que están ocurriendo y por lo tanto contribuyan a una mejor comprensión de la sociedad rural.