10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
A DIVERSIDADE DA PAISAGEM E DA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO RURAL NAS PEQUENAS PROPRIEDADES NO BRASIL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE RIO GRANDE DO SUL E SÃO PAULO (#0568)
Sibeli Fernandes 1;
Darlene Aparecida De Oliveria Ferreira
2;
Giancarla Salamoni
31 - UNESP/Rio Claro-Programa de Pós Graduação em Geografia-IGCE. 2 - UNESP/Rio Claro-Departamento de Geografia-Instituto de Geociências e Ciências Exatas. 3 - Universidade Federal de Pelotas.
Abstract:
Partindo da diversidade espacial como a característica principal do agro brasileiro, temos ao longo da história o rural organizado distintamente em contextos regionais específicos, criando tipos de agricultores e agriculturas sob o prisma social, econômico técnico e cultural. Assim, a diversidade do campo torna-se componente central que concebe uma multiplicidade de espaços rurais, além de conformar novas articulações com o espaço urbano. É sob este prisma que desenvolvemos o presente trabalho, tendo como escala de análise estudos de caso realizados em diferentes contextos histórico-espaciais, nos Estados brasileiros, Rio Grande do Sul e São Paulo, a fim de permitir uma análise comparativa, tendo como objeto a agricultura familiar e como categoria de análise a paisagem rural. O estudo proposto tem a finalidade de propor a construção de referenciais teórico-empíricos para o entendimento e dimensionamento das organizações espaciais, que resultam da ação das famílias rurais em distintos contextos regionais sob a ótica da multifuncionalidade da paisagem, ou seja, questiona-se em que medida os preceitos da multifuncionalidade norteiam as práticas familiares em seus contextos espaciais específicos e constituem paisagens rurais próprias. Considera-se que a propriedade rural familiar pode ser entendida como um sistema básico de análise, entretanto, diverso e dotado de relações/interações, endógenas e exógenas, onde o produtor, sua unidade de produção e sua família constituem as partes centrais da investigação. Para desenvolvimento do estudo realizou-se levantamento de documentos oficiais, reportagens de jornal, dados disponibilizados na web, bem como, material cartográfico impresso ou digital, buscando o reconhecimento das áreas pesquisadas. O levantamento de dados primários compreendeu a elaboração, teste e aplicação de formulários (semiestruturados) junto aos produtores rurais tendo como parâmetro interno caracterizar quem é o produtor, como e o que produz. No contexto externo levantamos e tratamos das características econômicas, ecológicas, demográfico-culturais e políticas dos produtores familiares. Valendo-se de racionalidades socioeconômicas distintas, demarcadas pelas duas áreas estudadas (Rio Grande do Sul e São Paulo/BR) os produtores fazem escolhas diferentes no que se refere ao trabalho familiar, a organização produtiva, as práticas agrícolas e as técnicas utilizadas, portanto, nem todos adotam as mesmas práticas na relação com os ecossistemas, o que resulta em agroecossistemas diversificados. No Rio Grande do Sul-BR existe uma diversificação nas formas de ingresso monetário familiar, destacando-se a produção de alimentos voltada para o autoconsumo e a produção mercantil de erva mate, leite e soja, destinada às agroindústrias da região. Em São Paulo as pequenas propriedades estão em posse das famílias que às destinam ao arrendamento da cana de açúcar, à produção de alimentos para mercados de proximidade e ao lazer. O estudo resultou em uma caracterização das distintas e singulares organizações espaciais rurais em duas regiões brasileiras.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Reestruturação produtiva da Amazônia brasileira frente a expansão do agronegócio e os territórios tradicionalmente ocupados por povos e comunidades tradicionais (#1261)
Antonio João Castrillon Fernández 11 - Unemat.
Abstract:
Dados dos últimos dois Censos Agropecuários (IBGE, 1995 e 2006) indicam a Amazônia como a principal região de expansão da produção agropecuária brasileira. Enquanto o crescimento da área cultivada com lavouras temporárias, com destaque para os cultivos de soja, na região amazônica foi superior a cem por cento, mais que duplicou; nas demais regiões foi inferior a trinta por cento. Tendência semelhante é verificada para a criação de animais. O número de bovinos aumentou em sessenta por cento, mais de vinte milhões de animais foram incorporados aos sistemas produtivos; nas demais regiões este crescimento foi de apenas dois por cento. Estas mudanças não expressam apenas o aumento ou redução da área cultivada e do volume de produção de determinados produtos, elas indicam uma ampla reestruturação dos processos de territorialização, que resultam de configurações específicas de uso e apropriação dos recursos naturais, bem como, de investimentos e tecnologias. A produção de milho é um exemplo característico dessas mudanças. De um lado, a área plantada e o volume produzido apresentaram expressivo crescimento, mas, por outro lado, reduziu de forma significativa o número de estabelecimento com registro desta atividade. O crescimento da produção ocorreu em Mato Grosso, mas a redução do número de unidades produtivas foi mais significativa em outras Unidades da Federação, gerando novas territorialidades da produção agropecuária. Portanto, o objetivo deste trabalho é identificar e compreender de que maneira e sob quais condições de possibilidades, o crescimento das atividades agropecuárias em larga escala, usualmente denominadas de “agronegócio”, tem alterado os diferentes processos de territorialização da Amazônia, construídos ao longo do tempo por povos e comunidades tradicionais e, mais recentemente, pelos programas de colonização. O estudo se desenvolve pela análise das relações de interdependência que se estabelecem entre as diferentes atividades econômicas, procurando mapear as novas configurações produtivas na Amazônia e seus efeitos sobre os territórios tradicionalmente ocupados.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Tierra |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
DINÂMICA DA MINERAÇÃO SOBRE A ESTRUTURA FUNDIÁRIA NA REGIÃO DE CARAJÁS-PARÁ
(#7736)
Simone Contente 11 - CPDA-UFRRJ e UNIFESSPA.
Abstract:
Esse artigo busca uma reflexão à cerca das mudanças na estrutura fundiária trazidas com a chegada da mineração industrial na região Sudeste do Pará, onde foi descoberta a maior jazida de ferro do mundo, e que passou a ser palco a partir do final da década de 1970 de uma das principais políticas governamentais desse período, o Programa Grande Carajás – PGC, um programa gigantesco que cobria uma área de quase 900 km² e que tinha por espinha dorsal a mineração industrial, mas envolvia uma cadeia de beneficiamento, transporte, comercialização, metalurgia e fornecimento de energia, que levou a construção de um mega empreendimento infra-estrural do qual faziam parte a hidrelétrica de Tucuruí, a estrada de ferro ligando Carajás ao porto de Itaqui no Maranhão e o parque siderúrgico de Marabá, um arsenal que modificou profundamente a região, particularmente a relação de posse e uso da terra, que ainda guardava fortes laços pré-capitalistas. Apesar de considerar esse marco histórico fundamental para compreensão sobre o aspecto que assume a renda da terra a partir de então, o recorte temporal de analise priorizado aqui, está no período mais recente que se abre na primeira década do século XXI, onde se observa semelhanças com o primeiro período, tais como o contexto de crise financeira do capitalismo mundial, a descoberta de uma nova jazida ainda maior do que a anterior na mesma região de Carajás, e uma política de desenvolvimento econômico nacional centrada nas exportações de commodities, em que o minério passa a assumir papel de grande relevância. Assim através do senso agropecuário de 2006 se buscará apreender a dinâmica de posse e uso da terra nos municípios da região que são considerados dentro da área de influência da mineração, para através desses dados mostrar que a intensificação dessa atividade aquece o mercado imobiliário de terras, tornando a renda da terra a principal motivação econômica em detrimento a qualquer atividade produtiva, dentro de uma lógica característica da acumulação por espoliação (Harvey, 2014) e não mais primitiva (Marx, 1986), como havia sido a expressão do primeiro período, mas que permanece na sua função decisiva de arrefecimento imediato da crise de sobreacumulação do capital, só possível de ser visualizada a partir da ótica de sua reprodução ampliada (Luxemburgo, 1970), avançando sobre forças produtivas que ainda não estão sob seu domínio mas precisam ser incorporadas a sua lógica, com mesmos processos violentos de expropriação dos recursos naturais e espoliação do outro.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Tierra |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Mapeando as controvérsias do Land Granbbing brasileiro: percepções dos atores e as construções sobre o desenvolvimento rural (#7938)
Carla Morsch Porto Gomes 11 - UFRRJ/CPDA.
Abstract:
A demanda mundial por terras tem aumentado exponencialmente desde a crise de 2007-2008, mobilizando uma explosão de compras e arrendamentos em larga escala que envolve grandes empresas privadas, governos e o setor financeiro. Consolidando um novo mercado global de terras. Fenômeno que se convencionou chamar de Global Land Grabbing (LG), acaparamiento de terras, Land rush e, no contexto brasileiro, Estrangeirização de Terras (FERNANDES et al., 2012; BORRAS; FRANCO, 2012; LEITE, 2012; FAIRBAIRN, 2015). Embora a presença estrangeira na expansão territorial não seja uma novidade na história do capitalismo. A atual rodada de investimentos se caracteriza por uma fase marcada a priori pelo rápido aumento no volume das transações, na internacionalização da expansão geográfica e diversidade de investidores (SASSEN, 2016). Com efeito, esse capital é resignificado nos contextos nacionais sobre os quais recai. Certamente, encontra uma forma de inserção na Argentina e, outra absolutamente diversa, quando chega às Filipinas, por exemplo. Assim sendo, as possibilidades desse investimento está diretamente vinculada aos meios políticos para sua realização. Depende das mediações que possam ser realizadas com o capital internacional dentro de um contexto político específico, da composição do campo político do país em questão, da capacidade de resistência e disputa dos atores envolvidos na luta pela terra, da posição que setor agroalimentar ocupa nas estruturas do poder político e econômico e, por fim, da maneira como esses investimentos são inseridos e legitimados na construção das estratégias de desenvolvimento, particularmente, nas vinculadas ao Estado. Nesse sentido o presente artigo visa mapear as controvérsias em torno do investimento estrangeiras em terras no Brasil. Para tanto serão selecionados as principais entidades envolvidas na disputa, a saber: os principais partidos que compõem a bancada ruralista (Partido do Movimento Democrático Brasileiro, Partido Social Democrata Brasileiro e Partido Progressista) e aqueles que se situam na oposição e se intitulam de esquerda (Partido dos Trabalhadores, Partido Comunista do Brasil); as principais associações patronais (Confederação Nacional da Agricultura, Sociedade Rural Brasileira, Organização das Cooperativas do Brasil, Associação Brasileira do Agronegócio) os sindicatos da agricultura familiar com expressão nacional (Confederação Nacional da Agricultura familiar e Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar) e, ainda; os movimentos sociais de trabalhadores rurais e povos e comunidades tradicionais (Movimento dos Sem Terra, Comissão Pastoral da Terra, Movimento de Pequenos Agricultores, Conselho Indígena Missionário, Confederação Nacional das Comunidade Quilombolas). As fontes de coleta de dados estarão baseadas em pronunciamentos oficiais dessas entendidas realizados em eventos públicos, divulgados nos veículos oficiais de comunicação ou, ainda, em reportagens veiculadas nos jornais de maior circulação nacional e aqueles vinculados ao setor agroalimentar.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Tierra |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Evolución de la estructura de tenencia de la tierra en áreas extra-pampeanas en el contexto de expansión del agronegocio en Argentina (#8287)
Carla Gras 1; Valeria Hernández
2; Paula Serpe
3; Nahuel Spinoso
3; Facundo Zorzoli
41 - CONICET-UNSAM. 2 - IRD-UNSAM. 3 - UNSaM. 4 - IDAES-UNSAM.
Abstract:
El incremento de la superficie dedicada a la producción agrícola en Argentina durante las últimas dos décadas se ha verificado en base a cambios en los usos de la tierra (desplazando otras actividades agropecuarias) tanto en la región núcleo como en algunas de las denominadas economías regionales, y en la ocupación de espacios marginales en base a un importante proceso de deforestación. Sin embargo, la gran transformación ocurrida en el período radica en el modelo productivo en el que se inscribe la nueva agricultura. La valorización de la tierra, la búsqueda de escala y la dinámica transectorial del negocio con base en el agro motorizaron el avance de la frontera sobre zonas “marginales”. La inscripción del agronegocio en los territorios está no obstante condicionada por las trayectorias socio-históricas y características agro-ecológicas locales. En base a una metodología denominada “barrido territorial” buscamos aquí explorar especificidades y confluencias de este proceso en dos espacios de avance de dicha frontera: en el NOA, la región este de la provincia de Tucumán y en el NEA, la región sudeste del Chaco. El objetivo general se orienta a recomponer a) perfiles socio-productivos presentes en el territorio (empresarios, productores familiares, campesinos); b) evolución de la estructura de tenencia de la tierra, dando cuenta de las transferencias (incluyendo tanto las de compra/venta como las cesiones/arrendamientos) entre tipos de establecimientos, los actores involucrados y las extensiones comprometidas; c) movimientos de entrada y salida de la producción a partir de estas transferencias; d) evolución del uso del suelo.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Tierra |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Disputas por tierra y el territorio en la provincia de Chaco (Argentina) (#8962)
Julia L. Colla 11 - UNL-CONICET.
Abstract:
En una nueva expansión del desarrollo capitalista en la provincia de Chaco (Argentina) los campesinos pertenecientes a los pueblos originarios constituyen uno de los sectores más vulnerables. La expulsión de población rural, el avance de la deforestación y la desterritorialización son consecuencias de este proceso que encuentra conflicto por parte de quienes se niegan a abandonar sus territorios o desaparecer como tales. En efecto, el problema de la distribución de la tierra tiene relación directa con el modelo de acumulación vigente, que tiende a ampliar la superficie productiva y atraer capitales de inversión extranjera para una mayor explotación de los recursos naturales. Así, bajo este modelo, la eficacia productiva se basa en la utilización de paquetes tecnológicos y en la necesidad de profundizar la concentración histórica de la tierra para el desarrollo del agronegocio. En este contexto, el proceso de concentración de la tierra y la lucha por acceder a ella, lejos de acabarse, se produce entre actores cada vez más desiguales y polarizados. De un lado, quienes controlan y concentran la propiedad. Del otro, las poblaciones de medianos y pequeños productores, campesinos y pueblos originarios cuya subsistencia depende de la tierra. En esta ponencia se describe el conflicto por la tierra y el territorio que mantienen los campesinos originarios de la provincia del Chaco. Por un lado, planteamos un recorrido por los principales conflictos vigentes por el acceso al territorio, y por el otro, se analizan las acciones colectivas de los campesinos originarios Qom y Wichí en el marco de la Federación Nacional Campesina. Asimismo, se describen las demandas de reconocimiento de sus derechos individuales y colectivos como así también las particularidades étnicas que se entretejen en el debate público frente al Estado. La perspectiva metodológica aborda, desde una mirada interdisciplinaria, los aspectos de la economía campesina, la etnicidad y su vinculación histórica con la lucha por la tierra y el territorio. Se utilizan para ello, el enfoque etnográfico basado en entrevistas en profundidad y observación participante, como así también recursos estadísticos y legales que permiten visualizar los conflictos territoriales. Resta decir, que este trabajo no pretende reducirse a las características específicas de grupos sociales determinados. Más bien, busca dar cuenta del caleidoscopio de actores que comprenden el mundo rural y el conjunto de dimensiones que se deben tener en cuenta a la hora de reconocer los derechos individuales y colectivos de los campesinos y pueblos originarios. En sentido, la lucha etnopolítica que estos grupos realizan, demuestra que no sólo está en disputa la propiedad de la tierra y el territorio sino también, dos cosmovisiones y mundos sociales diferentes.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Tierra |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Aspirantes a colonos en Uruguay: caracaterísticas sociales y productivas (#8976)
Martín Toledo 1;
Nicolas Grandiroli
1; Diego Acosta
1;
Rodolfo Sabjan
1; Paula Nava
1;
Paula Tabarez
1; Heloisa Bentancur
11 - Instituto Nacional de Colonización.
Abstract:
Desde el año 2005 el Instituto Nacional de Colonización (INC) en Uruguay, comenzó a desarrollar una nueva generación de políticas colonizadoras con formatos y modalidades innovadoras. Este impulso colonizador vino dado por la promoción de las explotaciones individuales y colectivas en diversos rubros, con un cambio en la focalización, orientada hacia los sectores más vulnerables del mercado de trabajo rural. Este trabajo tiene por objetivo caracterizar la aplicación de estas nuevas políticas que viene desarrollando el INC focalizando la atención en los aspirantes a colonos. Se analizan datos secundarios pertenecientes al Ente para caracterizar a los/as aspirantes a colonos, su perfil social, sus propuestas, su localización, etc. Actualmente el INC cuenta con unas 5.000 familias colonas, de las cuales 3.000 aproximadamente desarrollan explotaciones familiares individuales y 2.000 explotaciones colectivas. Anualmente el INC realiza entre 50 y 60 llamados públicos para acceder a fracciones de tierra, en los cuales se inscriben 900 aspirantes por año aproximadamente. De este modo, se busca describir las características que presentan los aspirantes a colonos, identificando las zonas del Uruguay donde se manifiesta más demanda de acceso a la tierra.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Trabajo |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
El trabajo agrícola y la intermediación laboral. El caso de las “cuadrilleros” de la viticultura en el Valle de Uco, Mendoza, Argentina (#0540)
Maria Noelia Salatino 1; Maria Paula Perelli
11 - FCPyS UNCuyo.
Abstract:
La reestructuración productiva generada por la expansión de la mediana y gran empresa en un contexto de orientación hacia el mercado externo constituyó uno de los grandes motores para el cambio en las formas en que se organiza el trabajo agrícola en toda la Argentina. En la provincia de Mendoza, la trama vitivinícola experimentó, desde fines de los ´80 a la actualidad, un intenso proceso de reconversión productiva, donde entran en puja dos modelos productivos, el denominado modelo productivista y el nuevo modelo centrado en la calidad. En el Valle de Uco, donde se ancla territorialmente esta investigación, es la zona paradigmática de la “modernización” y del modelo de la calidad, afectando de formas diferenciada en los diversos actores (productores, obreros, empresarios, etc.). En lo que respecta al trabajo agrícola debemos decir que repercutió en la conformación del ciclo laboral anual –difusión de nuevas tareas y de las tradicionales-. Esto pasa a afectar la demanda de mano de obra ya que exige a los productores vitícolas solucionar un calendario marcado por una mayor cantidad de tareas y por una mayor eventualidad de las mismas. Que el trabajo sea estacional y temporario facilita la tercerización y subcontratación del mismo, y aquí entra en juego la intermediación laboral. Históricamente la intermediación laboral ha permitido resolver de forma eficaz el problema clásico de la estacionalidad de los requerimientos de la mano de obra agrícola. Es así que los cuadrilleros –junto a otras figuras intermediarias- le han facilitado a quienes explotan las unidades productivas -ya sean estos pequeños, medianos o grande productores- el reclutamiento, movilización y control de la fuerza de trabajo. Hoy en día los cuadrilleros se diferencian de los antiguos “enganchadores”, y pasan a cumplir nuevas y diversas funciones asociadas al paradigma productivo de la calidad. Su rol se complejiza pasando a desempeñar funciones de un capataz temporario qué no solo recluta y moviliza la mano de obra sino que además juega un papel preponderante en su organización y supervisión, que asegurando “la calidad” de lo producido.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Trabajo |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
El trabajo rural más allá del campesinismo: Las nuevas contradicciones en el ámbito de producción rural-conocimientos. Bogotá. Localidad 20. 2016 (#1167)
Luis Guillermo Lopez Rodriguez 11 - UNIVERSIDAD SANTO TOMAS-BOGOTA.
Abstract:
La contradicción antigua planteada entre la polaridad del campo y la ciudad es replanteada por nuevas condiciones de desarrollo del capitalismo y de formas de acumular capital que el mismo innova. El capital es trabajo acumulado (Marx,1844). Y a partir de esta premisa teórica es posible comprender que las maneras de resolver el avance entre los medios técnicos y de comunicación implican la adecuación de mentalidades en una continua ideología de progreso. Pero el progreso del capitalismo agrario sobre el campo no olvida la actividad de la fuerza de trabajo como fundamento de revalorización de las inversiones. Lo anterior implica adecuar las prácticas productivas rurales al mercado, rompiendo con las antiguas y atávicas tradiciones telúricas que hacía del campesino un cultor de las actividades agrícolas mediante las cuales asumía su relación con la tierra como con una madre, aspecto que aún hoy se promueve, pero que impedía tratarla adecuadamente como medio de producción y como tal generadora de mercancías, de bienes alimentarios. Al capitalismo agrario le interesa que el campesino se constituya mental y prácticamente en sujeto económico del mercado, que tenga la capacidad y propiedad capitalizar en pequeña escala, que pueda obtener créditos con un sistema financiero, que sepa calcular su producción y cumplir con estándares de calidad exigidos por sus compradores, que pueda llevar un sistema contable efectivo, en últimas que pase de campesino a empresario agrícola. El problema es la mutación de campesino cultor de la tierra a empresario agricultor familiar, un cambio que al exigírsele implica educar nuevas generaciones rurales en su propio ámbito, brindarles opciones en sus propios territorios, mantener un aprecio transformador de sus propios entornos e identidades, por ende, la estructura del trabajo rural cambia, pues se necesitan nuevos actores que cambien mentalidades, prácticas laborales y de consumo. Por lo anterior, el concepto del trabajador rural se amplió y metodológicamente se asume como supuesto la existencia de un trabajador rural en transformación más allá de los tradicionales cultores de la tierra alejados de los mercados integrales capitalistas; ahora hay entidades estatales que asumen formación de nuevos empresarios rurales que el capitalismo demanda, ahora, la adaptación es no solo a la vida laboral sino a las nuevas condiciones de ser ciudadano. Por ello, asumiendo condición de trabajadores rurales hay profesores, médicos, ingenieros y otros profesionales que son agentes de nuevos conocimientos, encargados de articularlos a las nuevas generaciones con un enfoque menos particularista, más universal y por lo tanto ligado a nuevas tecnologías, lenguajes y formas de ver no solo sus regiones, sino el país y el mundo en una dinámica continua de cambio. .
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Trabajo |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Mate con yuyos. una propuesta de trabajo articulado para intercambiar saberes sobre plantas medicinales. (#1762)
Adriana Mengascini
1; Nora Tamagno
2;
Sebastian Fauret 21 - Facultad de Cs. Naturales. Universidad Nacional de La Plata. 2 - Facutad de Cs. Agrarias y Forestales. Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
El presente trabajo presentamos una experiencia, que tiene como objetivo la profundización, fortalecimiento y aportes al Desarrollo Rural. La misma se enmarca en el Proyecto de Extensión Universitaria (UNLP) “Producción sustentable con y para la comunidad. Fortalecimiento de emprendimientos productivos familiares periurbanos bajo un enfoque agroecológico. 2° Parte”, donde se propone promover y fortalecer emprendimientos productivos agropecuarios - para el autoconsumo y la comercialización- de Berisso, La Plata, San Vicente, Magdalena y Cañuelas. Dicha experiencia nace de una propuesta construida colectivamente con organizaciones sociales e instituciones del territorio, con las que se trabaja desde hace varios años con proyectos y actividades coordinadas con la Facultad de Ciencias Agrarias y Forestales (FCAyF). En este contexto, y en relación a prácticas llevadas adelante por algunas/os participantes, que se basan en saberes tradicionales y ancestrales, así como también el interés de participar de la/los misma/os, es que se pensó en trabajar con plantas medicinales, bajo la modalidad de taller, con el objetivo de construir un espacio de recuperación, socialización y sistematización de saberes. En estos talleres, denominados “Mate con yuyos. Las plantas que usamos para estar bien”, nos propusimos, además, poner en juego y reflexionar en torno a las nociones hegemónicas sobre salud, planteadas habitualmente de manera reduccionista a la ausencia de enfermedad, y de exclusiva incumbencia biomédica. Los resultados hasta el momento han sido ricos e interesantes, con una importante participación de las organizaciones sociales e instituciones que forman parte del Proyecto. En el primero de ellos, desarrollado en la FCAyF, trabajamos en torno a qué entendemos por salud, qué plantas usamos para cuidar de la misma y sentirnos bien. Respecto a las plantas, nos preguntamos qué partes de ellas usamos, cómo lo hacemos (modos de preparación) y qué cuidados debemos tener en cuenta. También, en este encuentro intercambiamos plantas vivas y secas. Como propuesta de los/las participantes, el segundo taller se desarrolló en la sede de una de las organizaciones sociales, donde, además de hacer un reconocimiento de plantas cultivadas o naturales de la zona, realizamos en diferentes y pequeños grupos distintas preparaciones -jarabes, ungüentos, cremas y tinturas- sistematizando los conocimientos puestos en juego durante la jornada. Queremos destacar que los talleres son coordinados de manera rotativa por diferentes integrantes del proyecto; y los enmarcamos en una educación popular, donde la articulación y el intercambio realizado aporta al desarrollo y fortalecimiento de las experiencias organizativas; permitiendo también trabajar la noción de emancipación, y así entender y compartir la importancia de la recuperación y el intercambio de saberes populares para alcanzarla. Ello aparece con claridad en una reflexión por parte de una de las coordinadoras: “conocer sobre plantas medicinales nos hace libres”.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Trabajo |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Transformaciones rurales: la tercerización de la mano de obra rural en El Salvador (#1807)
José Alejandro Álvarez Ramírez 11 - Universidad Centroamericana "José Simeón Cañas".
Abstract:
Con la presente ponencia se pretende realizar una aproximación al proceso de “tercerización rural”, iniciado desde la implementación del neoliberalismo a El Salvador en la década de los noventas, el cual ha ido transformando el campo del país, especialmente, visto a partir de la evolución de la fuerza laboral rural desde actividades agropecuarias a actividades terciarias de la economía (“tercerización de la mano de obra rural”) y sus impactos en la soberanía alimentaria salvadoreña. Para cumplir el objetivo anterior se han considerado como base teórica, la renta diferencial y cómo está puede tener nuevas formas de manifestarse en el mundo agrícola, dejando a las actividades agropecuarias y moviéndose hacia actividades del sector terciario de la economía. Paralelamente se revisarán las variables de la población rural, empleo rural, la edad de la población, género, PIB agrícola, tratando de abarcar desde el año de 1990 hasta el 2014. El modelo neoliberal instaurado en el país, dentro de una lógica de expansión capitalista, donde la desregulación de los mercados es considerado muy importante y, a su vez, la nula participación del Estado es fundamental, dejando a los vaivenes de la supuesta oferta y demanda la regulación de la actividad agrícola, transformando los espacios agrícolas en nuevos territorios para valorizados por el capital, generando un proceso de tercerización del mundo rural y cambios en las formas de empleo de la mano de obra rural. El ajuste de las actividades agrícolas y las distintas formas de extracción de valor (en forma de plusvalía y renta) determinan el tiempo de permanencia del capital en el campo dependiendo la rentabilidad de las mismas, de lo contrario dada la renta diferencial, habrá cambios en el tipo de actividad económica y por lo tanto se requerirá una mano de obra diferente a la que se demandaba en la agricultura; generando desplazamiento laboral desde el campo hacia las ciudades pero también desplazamientos intersectoriales, a saber, de actividades agrícolas (primarias por naturaleza) a actividades terciarias vinculadas al comercio y los servicios, planteando un nuevo panorama en el mundo rural. La evidencia demuestra que durante los últimos veinticinco años, la “tercerización rural” se puede definir como el resultado del paulatino abandono del campo salvadoreño motivando la búsqueda de nuevas formas de valorización del capital en los espacios rurales, especialmente en los antiguos núcleos agropecuarios, generando distintas transformaciones, entre ellas, el desplazamiento de la fuerza laboral hacia actividades mejor remuneradas, donde es requerida más gente joven y se abren más espacios para el trabajo de las mujeres, dejando el campo en manos de personas de mayor edad y donde los salarios son más bajos y predomina el trabajo masculino.