08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 25 |
El miedo a la vejez: ¿quiénes son los viejos? (#2443)
Lucía Billoud 11 - Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
El proceso de envejecimiento de los adultos mayores socialmente considerado constituye un proceso exclusivo de destitución y de pérdidas, a juzgar por la existencia de formas sociales imaginarias extendidas y prácticas familiares e institucionales que convergen en pensar a la vejez como un momento de la vida despojante de aptitudes de todo tipo. La inclinación de nuestro artículo es reflexionar sobre un conjunto de representaciones sociales que tiene el personal, la familia y los propios adultos mayores sobre sí mismos en clave de destituciones, pérdidas, inhabilidades, y todo tipo de ineptitudes asociadas a los sujetos por el hecho de ser “viejos”. El abordaje de las representaciones sociales en torno a la vejez permitirán dar cuenta de la progresiva des-socialización de los adultos mayores respecto de su medio social anterior a la situación de internación, ya que éstos sentidos se vinculan a la idea de que la persona pierde su importancia social, la incapacidad de realizar actividades socialmente apta, al mismo tiempo que son consideramos no útiles, por quienes administran su vida tanto el personal como la familia, para llevar una vida plena en donde puedan desarrollar aptitudes mentales, sexuales y afectivas, lo cual conllevaría a una consiguiente pérdida de relaciones y roles sociales. Estas representaciones adquieren una particular relevancia en el entorno institucional puesto que los adultos mayores conviven en un lugar de sociabilidad extraño, compartiendo los últimos años de vida con personas socialmente desconocidas. Para poder llevar a cabo nuestro objetivo, es conveniente utilizar el método etnográfico aplicado, principalmente, a través de la observación participante de la rutina diaria de la institución geriátrica donde conviven nuestros sujetos bajo estudio, sumando a ello el registro de conversaciones naturales entre los diversos sujetos que circulan en la institución. Nuestra perspectiva metodológica está orientada a mantener el ambiente ecológico institucional cotidiano, tanto de los adultos mayores como del personal que trabaja en la institución, de modo que nuestra participación irrumpa lo menos posible en el desarrollo normal de las actitudes y prácticas en la institución. La observación estará mediada principalmente por algunos postulados teóricos de Erving Goffman, que nos ayudarán a establecer relaciones de ida y vuelta entre aquello que observamos y la teoría que nos aporta el sociólogo canadiense; para ello usaremos conceptos presentados en su aplicación empírica más emblemática, Internados. Asimismo, desde la perspectiva gerontológica actual resultan interesantes los aportes de Leopoldo Salvarezza y Ricardo Iacub para abordar el conjunto de imágenes asociadas de forma negativa sobre los distintos aspectos de la vida de los adultos mayores, además tendremos en cuenta las perspectivas del libro que coordina Liliana Gastrón con el objetivo de reflexionar sobre la incidencia de las representaciones sociales en la vejez. Los resultados de la investigación muestran que la transformación subjetiva de los adultos mayores está transversalmente atravesada por las prácticas y representaciones des-socializadores sociales, familiares e institucionales, evidenciadas por medio de las acciones de algunos adultos mayores que tienden a asimilar el discurso de inutilidad social, afectiva y motriz.
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Envelhecimento e curso de vida gay: percepções e sensibilidades sobre envelhecimento nas narrativas de gays idosos (#2529)
Antonio Cristian Saraiva Paiva 11 - Universidade Federal do Ceará (UFC).
Abstract:
A presente proposta consiste numa tentativa de descrever etnograficamente um conjunto de percepções e sensibilidades associadas ao processo de envelhecimento, vivido por homens gays, que fui identificando ao longo do trabalho de pesquisa que venho realizando com homens do nordeste brasileiro. O que me interessou a estudar sobre essa temática, entre outros motivos, foi o que eu via como uma urgência sociológica – a de revelar e explorar modos de vida desses sujeitos sociais pouco conhecidos, pouco reconhecidos, porque desligados dos aparelhos vinculatórios ainda hegemônicos, pouco contemplados nas formulações de cuidados e assistência; sujeitos sociais, vamos dizer assim, pouco “apreciados”, ou pouco levados em conta (“beings that matter”, conforme expressão de J. Butler). Desconhecimento que tem a ver com certa ignorância sobre as trajetórias biográficas e sobre experimentações concernentes aos seus cursos de vida. Pois então passei a me perguntar: quando é que se envelhece? como os gays envelhecem? Sem poder contar na maior parte das vezes com momentos rituais que organizam/induzem um conjunto mais ou menos semelhante de experiências sociais (o casamento, a chegada de filhos, de netos, por exemplo) associados à idade/geração, será que idosos LGBT envelhecem de modo diferente, ou específico? Haveria um conjunto de experiências, de vivências, de modos de experimentação de sofrimento social, de exposição ao risco e à violência, assim como de estratégias de resistência para fazer frente a uma, entre aspas, sentença de invisibilidade e de esquecimento desse coletivo de indivíduos? Como as intersecções entre idade/geração, identidade de gênero e sexual, classe social e raça/cor nos ajudam a produzir uma compreensão mais profunda sobre a experiência do envelhecimento homossexual masculino? São essas interrogações que pretendemos abordar neste trabalho. Metodologicamente, servimo-nos de entrevistas em profundidade com homens gays acima de 50 anos, assim como ensaiamos descrição etnográfica de alguns lugares na cidade de Fortaleza (bares e saunas), frequentados por esses sujeitos. A partir do contato e da escuta desses sujeitos, diríamos que temos agora no Brasil talvez a primeira geração de LGBTs idosos que passam a reivindicar para si uma visibilidade positiva, insistindo na apropriação de uma linguagem e de um campo de direitos reconhecidos socialmente para significar seu estoque de experiências individuais e de grupo. Assim, os “coroas” e gays idosos se constituem como força importantíssima na reinvenção das representações sobre a maturidade e o envelhecimento, formuladas na ideia de uma “terceira idade” (Barros, 2006; Debert, 2004); ou de uma “bela velhice” (Goldenberg, 2013). Meus interlocutores trouxeram, com suas histórias, um outro olhar sobre o envelhecimento, longe dos fantasmas do isolamento, da solidão e da invisibilidade, deslocando as representações sobre o velho e sobre o gay velho.
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Os 25 anos da Universidade Aberta para a Terceira idade na Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR/Brasil: o protagonismo do idoso por meio da educação (#3121)
Rita De Cássia Da Silva Oliveira 1;
Paola Andressa Scortegagna
1; Flávia Da Silva Oliveira
21 - Universidade Estadual de Ponta Grossa. 2 - Universidade Norte do Paraná.
Abstract:
A pirâmide etária brasileira tem apresentado modificações ao longo das últimas décadas, registrando um acelerado envelhecimento populacional e um aumento significativo no contingente de idosos. Conforme o IBGE, o Brasil atualmente apresenta 26 milhões de idosos, representando 13% da população e em projeção para o ano de 2025 possuirá cerca de 34 milhões de idosos, ou seja, 15% da população. Segundo o Estatuto do Idoso, Lei 10.741/2003, é considerado idoso o indivíduo com 60 anos ou mais. Este novo desenho demográfico aponta para a necessidade de políticas públicas e ações voltadas para o bem-estar e a qualidade de vida desta faixa etária. Neste novo paradigma da velhice que gradativamente vem sendo instituído, a educação assume relevância na medida em que oferece oportunidades de reflexões que possibilitam o empoderamento do idoso, contribuindo para um processo de envelhecimento mais saudável e com boa qualidade de vida. A educação permanente sustenta teoricamente as atividades oferecidas aos idosos, considerando que todo indivíduo é capaz de aprender, independentemente da sua idade, variando as metodologias, os materiais, respeitando o ritmo de apresentação de novos conhecimentos e informações. A educação é vista como um meio de libertação e mudanças na terceira idade, num processo contínuo e permanente, permitindo uma reavaliação das características próprias, além de propiciar um processo de análise e reflexão para estas pessoas. A Universidade Estadual de Ponta Grossa criou há 25 anos a Universidade Aberta para a Terceira Idade, para cumprir com a sua função extensionista e com o compromisso com a sociedade em que está inserida. Esta pesquisa tem por objetivo geral apresentar o programa de extensão da Universidade Aberta para a Terceira Idade da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Tem como objetivos específicos resgatar o histórico da UATI/UEPG; identificar os objetivos do programa; apresentar a estrutura e organização da UATI; identificar os motivos que levam os idosos a frequentarem o programa. Esta pesquisa é bibliográfica e de campo, com abordagem qualitativa. Para coleta de dados foi realizada por meio de um questionário aplicado a 100 alunos da UATI/UEPG. O programa possui 550 alunos matriculados. Oferece diferentes atividades aos idosos, distribuídas em quatro grandes eixos: saúde, nutrição e qualidade de vida; educação, cultura e arte; educação física, esporte e lazer; direito, empoderamento e cidadania. A UATI/UEPG busca contribuir para uma melhor qualidade de vida do idoso, valorizar e elevar a autoestima desta faixa etária, proporcionar a aquisição de conhecimentos e informações, atualizar o idoso para poder usufruir da sua cidadania e em decorrência maior inserção, participação familiar e social. Este programa tem conquistado êxito, reconhecimento institucional e da sociedade em seus 25 anos de existência.
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A educação para o idoso nas Universidades Abertas para a Terceira Idade no Estado do Paraná/Brasil (#3142)
Paola Andressa Scortegagna 1;
Rita De Cássia Da Silva Oliveira
11 - Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Abstract:
A sociedade capitalista é marcada por contrastes sociais, educacionais, econômicos e políticos. A reprodução desta sociabilidade e da ideologia dominante marca a classe dominada, o que repercute na alienação, reflete na marginalização e na vulnerabilidade do sujeito. Emana a necessidade de emancipar o sujeito, para que tenha consciência da sociedade em que está inserido e dos movimentos que possibilitam a transformação. No modelo social vigente, pode-se atingir a emancipação política, por meio de uma ação formativa com princípios emancipatórios. A educação possibilita a problematização da realidade e a instrumentalização a partir do conhecimento. Neste contexto se observa a situação do idoso, tal como as dificuldades por ele enfrentadas. As discussões acerca do envelhecimento estão em evidência, pois este processo é uma tendência mundial. No Brasil há 25 milhões de idosos (IBGE, 2013). Apesar de terem sido implantadas políticas públicas voltadas ao idoso (assistência, saúde, alimentação e processos educativos), na prática não foram garantidas sua efetividade, porém, dentre as ações prescritas no Estatuto do Idoso, destaca-se a importância de instituições de ensino superior oferecerem ações educativas aos idosos as quais têm se disseminado pelo país. Esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa, sendo fundamentada a partir da dialética materialista, e tem como objeto as ações educacionais para o idoso desenvolvidas por projetos/cursos nas Instituições de Ensino Superior Públicas Paranaenses. O objetivo da pesquisa é analisar as ações educacionais para o idoso desenvolvidas por projetos/cursos nas Instituições de Ensino Superior Públicas Paranaenses, enquanto estratégias para emancipação política do idoso, fundamentadas na concepção de educação permanente. Para coleta de dados foram aplicados questionários com questões abertas e fechadas para idosos das Universidades Abertas para a Terceira Idade das IES públicas paranaenses, totalizando 146 sujeitos das 7 instituições: UEPG (19 idosos), UNESPAR/Paranaguá (18 idosos), UNICENTRO/Irati (19 idosos), UNICENTRO/Guarapuava (20 idosos), UNIOESTE/Foz do Iguaçu (16 idosos), UEM (22 idosos) e UFPR (32 idosos). Foram aplicados questionários com questões abertas e fechadas para os professores das UATI, totalizando 25 sujeitos de 6 ações educacionais. Os professores de uma instituição não responderam ao questionário. Houve também a aplicação de questionários com questões abertas e fechadas para os coordenadores. Dos 7 coordenadores das UATI das IES públicas paranaenses, 5 responderam ao questionário. Como resultados a pesquisa aponta que as ações educacionais para idosos visam processos emancipatórios, embora não apresentem tal denominação em seus objetivos. Os trabalhos desenvolvidos possibilitam a atualização, elevação de autoestima, melhoria na qualidade de vida e inserção social do idoso. Mesmo com limitações, a educação para a terceira idade contribui para a conscientização do idoso, podendo-se vislumbrar a emancipação política a partir da relação dialética entre educação, homem e sociedade.
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Imaginarios asociados a la vejez: ¿cómo perciben la vejez las mujeres en Chile? (#3459)
Natalia López 1;
Michele Benavides
2;
Paula Cornejo
3;
Rosario Undurraga
41 - P. Universidad Católica de Chile. 2 - Subsecretaría de Previsión Social, Ministerio del Trabajo Chile. 3 - Universidad de Chile. 4 - Universidad Finis Terrae.
Abstract:
El envejecimiento, como etapa del curso de vida, constituye un proceso complejo (Clarke y Nieuwenhuijsen, 2009) y heterogéneo (Dannefer, 2013), compuesto por distintas dimensiones, entre ellas, aspectos subjetivos relativos a la edad y a lo social (Ramos, 2012). La acción individual se despliega en contextos donde operan realidades estructurales. Los sistemas societales y los regímenes institucionales afectan la percepción de la edad y los patrones sociales de vida de los sujetos (Wingens y Reiter, 2012), donde existirían ciertas normas y expectativas asociadas a las distintas etapas de la vida relacionadas principalmente con eventos familiares y/o ocupacionales (Neugarten, Moore y Lowe, 2016). Se cruzan una serie de características que hacen que la trayectoria de un individuo pueda ser distinta respecto a la de otros, divergencias interindividuales que develan ventajas y desventajas acumulativas (Dannefer, 2013). Los significados atribuidos al envejecimiento y sus hitos asociados, como la jubilación, están relacionados con los roles de género desempeñados durante el curso de vida. Las mujeres valoran la jubilación como un tiempo de descanso, aunque siguen cumpliendo el rol de cuidadoras, mientras que los hombres la vinculan a una pérdida, al alejarse del rol de proveedor y su estatus laboral (Hermida et al., 2014). En Chile existen algunos estudios que exploran las representaciones de la vejez en mujeres mayores (Osorio, 2007), sin embargo, no se ha investigado lo suficiente sobre los imaginarios de vejez desde una perspectiva de género y su relación con la particularidad de las trayectorias laborales y con hitos o social timing, como la edad definida institucionalmente de ‘adulto mayor’. Con el objetivo de describir significados e imaginarios asociados a la vejez, la presente investigación indaga en la percepción de la vejez de las mujeres y su identificación con ella en relación al social timing (Elder, 1994) que constituye cumplir 60 años en Chile. La ponencia se basa en un estudio mayor (proyecto Fondecyt 11150862) que explora las trayectorias laborales de mujeres y vejez en Chile, mediante una metodología cualitativa que incluye entrevistas en profundidad semi-estructuradas a 50 mujeres profesionales y no profesionales entre 20 y 89 años, residentes en Santiago de Chile. Los resultados muestran que las mujeres no asocian una edad cronológica (60 años) a lo que ellas mismas definen como vejez; ésta estaría relacionada, principalmente, con dejar de ser autovalentes y comenzar a depender de otras personas cotidianamente. Por otro lado, la percepción e imaginarios asociados a la vejez estaría relacionado con las respectivas trayectorias laborales, siendo más positivos en mujeres profesionales que en mujeres no profesionales. Se plantea la relevancia de considerar otras variables sociodemográficas como nivel educacional y edad en el análisis de los imaginarios en torno al envejecimiento.
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Envelhecer no Brasil: Quais perspectivas? (#3996)
Revalino Antonio De Freitas 11 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
A sociedade brasileira tem presenciado, nas últimas décadas, um processo de transição demográfica cujos desdobramentos serão sentidos com mais intensidade nas próximas décadas. Essa transição está alterando a configuração da estrutura etária, com a redução acelerada da população infantil, diminuição gradativa da população juvenil, predominância da população adulta e a emergência e crescimento gradativo da população idosa, de tal modo que em breve a sociedade brasileira se tornará uma sociedade de adultos com elevada presença de pessoas idosas. As consequências sociais e econômicas presentes nesta transição já se fazem sentir, sobretudo para as pessoas idosas. Esta comunicação pretende analisar como esse processo tem se manifestado a partir da emergência das pessoas idosas, sobretudo a partir da aprovação do Estatuto do Idoso, ato normativo que reconhece legalmente na sociedade brasileira os direitos das pessoas idosas. Através desse Estatuto, novas políticas e ações específicas são orientadas a essas pessoas, porém, o que se percebe é que elas ainda se encontram à margem das decisões sociais e políticas que lhes são direcionadas, posto que lhes falta um protagonismo que lhes permita exprimir suas vontades e necessidades. Ao mesmo tempo, ao condicionar a proeminência da família no cuidado das pessoas idosas, o Estado transfere ou se exime de responsabilidades maiores, deixando de adotar políticas sociais que permitam a essas pessoas um envelhecimento ativo e com dignidade, afetando inclusive o aumento da esperança de vida que se manifesta nos últimos tempos. Desse modo, as perspectivas que se abrem para o envelhecimento social no Brasil ainda são uma incógnita, na medida em que as iniciativas no campo da proteção social às pessoas idosas não são condizentes e não atendem satisfatoriamente às diretrizes presentes no Estatuto do Idoso. A análise, portanto, parte das diretrizes do Estatuto e sua relação com as políticas sociais vigentes para apreender a efetividade deste instrumento normativo em relação aos seus objetivos.
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Mulheres idosas e a violência familiar no Brasil: uma análise sociojurídica (#4044)
Jacinta De Fátima Pernambuco Costa 1;
Adirleide Greice Carmo De Souza
21 - CEAP, SEJUSP. 2 - CEAP, GEA,SINDSEAP,OAB,ESA.
Abstract:
O trabalho tem como objetivo avaliar os aspectos sociojurídicos da violência familiar no Brasil com foco para as vítimas mulher idosa. Foi resultado de pesquisa sociojurídica que teve como problema norteador: Quais instrumentos legais se aplicam nos casos de violência familiar contra a mulher idosa no Brasil? A hipótese lançada para o problema em questão foi que nos casos de violência familiar contra a mulher idosa, fala-se em aparente conflito de normas entre a Lei Maria da Penha e o Estatuto do Idoso, bem como, com o Código Penal. No entanto, nestes casos específicos de violência deve ser considerado o caso concreto, uma vez que se tratando de violência familiar é cabível a aplicação da lei Maria da Penha, e também neste, do Estatuto do Idoso, desde que não conflite com a Lei anteriormente citada, além disso, no que couber, é perfeita a aplicação do Código Penal. Assim, o que há é problema com a interpretação das normas. Inicialmente, apontando os aspectos conceituais e históricos de família e pessoa idosa. Posteriormente, trata-se a mulher idosa e a violência familiar, com intuito de compreender o objeto em questão, bem como, descrever as formas de violência familiar. Por fim, são demonstrados os instrumentos legais de proteção da mulher idosa contra violência familiar e sua análise sociojurídica, dentre eles destacando-se no Direito Brasileiro, a Constituição da República Federativa do Brasil, o Estatuto do Idoso, a Lei Maria da Penha e o Código Penal. Tratou-se de um estudo com enfoque descritivo analítico, sendo desenvolvido por meio de pesquisa teórica sociojurídica, de abordagem qualitativa, com coleta de dados secundários, através de pesquisa em doutrinas, na legislação e jurisprudência, orientada pelo método hipotético dedutivo. Ao final como resultado tem-se identificadas legislações protetivas e punitivas no Direito Brasileiro que não configura em conflito de normas, que a interpretação afasta a mesma se houver a observância de alguns princípios do Direito, como da subsidiariedade e especialidade. PALAVRAS-CHAVE: Idosa,Mulher,Violência, Família,Legislação.
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Idosos rurais no Brasil: uma caracterização socioeconômica e demográfica (#4382)
Danitielle Cineli Simonato 1; Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco
21 - Universidade Estadual de Campinas - - Faculdade de Engenharia Agrícola Feagri/Unicamp. 2 - Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Engenharia Agrícola Feagri/Unicamp.
Abstract:
RESUMO O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial que se assiste nos dias atuais. Este fenômeno é resultante da diminuição progressiva das taxas de fecundidade, mortalidade, o aumento da expectativa de vida, além dos avanços em políticas e programas governamentais e no campo da ciência, sobretudo, da medicina. Em países como o Brasil, idosos são caracterizados por indivíduos com idade igual ou acima de 60 anos. Nota-se que estes avanços em programas, políticas e na medicina majoritariamente atendem idosos que vivem em áreas urbanas, em detrimento dos idosos que vivem em áreas rurais. Nesse sentido, a presente pesquisa busca refletir sobre as condições dos idosos no meio rural brasileiro. Para tanto, utilizou-se os dados de uma pesquisa mais ampla[i], realizada no período de 2014/2015, em cinco Territórios da Cidadania nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo. A metodologia foi baseada em dados da PNAD/IBGE e em um questionário semiestruturado da pesquisa acima citada aplicado com mil famílias. Este questionário continha questões socioeconômicas e demográficas, tais como: a relação com a terra, faixa etária, estado civil, gênero, grau de escolaridade, acesso a previdência social e renda. Segundo a PNAD (2013), o Brasil possuía 26.279 milhões de idosos, sendo 83,9% no urbano e 16,1% no rural. Por meio de estatística descritiva constatou-se que quase um terço das famílias pesquisadas tinham idosos em sua composição, registrando-se um total de 424 idosos. Cerca de 72% dos entrevistados são Agricultores Familiares Tradicionais, seguidos por 21% de Assentados Rurais e nos 7% restantes encontram-se quilombolas, indígenas e arrendatários. Há um processo evidente de masculinização no meio rural e, este fato foi também constatado entre os idosos desta pesquisa onde 59% são do sexo masculino. A maioria dos idosos estão na faixa de 60 a 69 anos (62,26%), sendo que 73,34% são casados. Em termos de escolaridade 37% são analfabetos e 55% possuem apenas o Ensino Fundamental Incompleto, e 66% possuem aposentadoria. Foi também auferido nesta pesquisa a renda das 310 famílias que possuíam pessoas idosas em sua composição. Por fim, as reflexões advindas destes dados revelam uma lacuna analítica que venha dar subsídios à políticas públicas visando dar ao idoso, em especial aos do meio rural, melhores possibilidades de bem estar social. i Evaluation of Extension Reforms in Brazil, coordenado pela segunda autora e financiado pelo International Food Policy Research Institute – IFPRI – Washington – EUA.
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El derecho al cuidado de las personas mayores en la ciudad de Buenos Aires: entre la fragmentación y la desigualdad (#4925)
Bárbara García 11 - Universidad de Tres de Febrero. Maestría Política Social Urbana.
Abstract:
El envejecimiento poblacional constituye uno de los fenómenos demográficos más importantes de las últimas décadas. Siguiendo esta tendencia, vale la pena detenerse en el análisis de la situación de las personas mayores en la Ciudad de Buenos Aires. Esta última, además de ser el principal núcleo urbano, es la ciudad más envejecida del país. En este escenario surgen interrogantes que tanto la academia, los organismos internacionales, las organizaciones no gubernamentales y los diferentes niveles de la gestión pública problematizan, en relación a: i. ¿quién se hará cargo de las demandas de cuidado? ii. ¿el cuidado debe ser garantizado como un derecho universal? iii.¿por qué es necesario que el Estado tenga un rol activo con el objetivo de desmercantilizar, extender y regular los servicios de cuidado, entre otros?. Cabe destacar que el presente trabajo se propone contribuir a un estudio más amplio acerca de la elaboración de una propuesta de política de cuidado con perspectiva de derechos para personas mayores en la Ciudad de Buenos Aires. En esta oportunidad y bajo el objetivo mencionado, me propongo analizar y describir cuáles son las nociones que subyacen al derecho al cuidado de las personas mayores, examinar cómo el mismo es abordado por la Ciudad de Buenos Aires desde la normativa vigente y, por último, elaborar un diagnóstico preliminar de la actual oferta pública de infraestuctura de cuidado para personas mayores en esta misma ciudad. En la Ciudad de Buenos Aires se evidencia un escenario heterogéneo de necesidades de cuidado que no logra ser abordado de manera integral. Por el contrario se responde de una manera fragmentada y asistencialista en relación al derecho al cuidado de las personas mayores, dejando a la mayoría de esta población librada a dos tipos soluciones: la mercantilización y los arreglos familiares. Para llevar adelante esta tarea me propongo realizar un relevamiento a través de la normativa vigente, versiones taquigráficas, páginas web oficiales del Gobierno de la Ciudad (GCABA) y estadística correspondiente de los servicios de cuidado para personas mayores, con el fin de analizar el material y contribuir al debate sobré cuales son los desafios que tiene la ciudad para avanzar hacia una política de cuidado para personas mayores más inclusiva y con perspectiva de derechos.