Loading…


Friday 08/12 - Fac. Derecho / Sala 24
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
Heterogeneidade entre jovens que não estudam nem trabalham no Brasil (#6812)
Tamille Dias 1; Ana Maria Nogales Vasconcelos 1
1 - Universidade de Brasília.
Abstract:
Dado que a juventude é um período crucial para a formação educacional e profissional das pessoas, gera preocupação o fato de uma parcela dos jovens estar afastada das escolas e do mercado de trabalho. Do ponto de vista social, o que talvez seja mais grave, os mesmos indivíduos e suas famílias podem se encontrar em condições de vulnerabilidade. No entanto, é preciso previamente discutir a categoria “nem-nem” – jovens que não estudam nem trabalham – antes de inferir que ela apresenta necessariamente risco para a sociedade ou que o indivíduo está em risco. Importantes questionamentos motivadores desta pesquisa são: a) se existe ameaça real de fratura social do nem-nem; b) se é uma condição irreversível e c) se todo jovem nem-nem representa risco. É um grupo de jovens que, por frequentes ocasiões, é tomado pela totalidade analítica da categoria nem-nem, que, como pretendemos demonstrar, é homogeneizante e redutora. Este artigo discute até que ponto a categoria “nem-nem” abarca, de fato, uma população em risco social. O objetivo é discutir a composição da categoria nem-nem no Brasil. A análise de dados mostra as características da população jovem nem-nem brasileira, de 15 a 29 anos, através de modelo de Análise de Correspondência Múltipla, baseado em dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio de 2015 (PNAD). Os resultados confirmam a heterogeneidade na composição da categoria, que permite a identificação de subgrupos com distintos níveis de vulnerabilidade. Encontrou-se que, ao menos para uma parte significante de casos, o status nem-nem não é um problema em si. Ainda, há uma parte de jovens considerados sob esse status devido a questões estruturais de classe e de desigualdade social, são aqueles mais expostos à vulnerabilidade. Outro resultado é que há um contingente significante de jovens nem-nem que são mulheres responsáveis pelo trabalho reprodutivo, isto é, doméstico e de cuidados. Conclui-se que não é possível abordar vulnerabilidade e risco como situações comuns a todo o segmento nem-nem, o que induz à constatação de que a heterogeneidade é inerente à categoria. Diferentemente dos países do Norte global, onde a questão nem-nem tem sido vinculada à crise de empregos, no Brasil, a problemática assume face mais complexa e imbricada aos fatores da estrutura social. As desigualdades estruturais que levam os jovens a crescentes dificuldades para incorporarem-se ao mercado de trabalho, a particular concentração de pobreza nesse segmento da população, os atrasos e desigualdades educacionais, a divisão sexual do trabalho e as desigualdades de gênero, assim como as barreiras históricas e tradicionais de mobilidade social, se contam entre alguns fatores que devem ser levados em consideração para definir e analisar a questão nem-nem.

 
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
ENTRE TRASTOS Y DESECHOS: CONSTRUCCIÓN DEL SUJETO SOCIAL QUE TRABAJA EN RECICLAJE EN LA CIUDAD DE BOGOTA (#7496)
MARIA VICTORIA VILLEGAS ZULUAGA 1;
GERMAN DUGLAS CORTES DUSSAN 1
1 - Universidad Distrital Francisco José de Caldas.
Abstract:
Entre trastos y desechos es el resultado de una investigación centrada en la comprensión y análisis de las representaciones sociales, que construyen en la vida cotidiana los sujetos sociales que trabajan en reciclaje en la ciudad de Bogotá, en un contexto de pobreza y pobreza extrema, teniendo en cuenta el proyecto de política que en los últimos años se ha ido construyendo a partir de diferentes Sentencias y Autos promulgados por los mismos protagonistas en función de un reconocimiento y dignificación de la labor que desempeñan. En este orden de ideas, se generan resultados que evidencian que en Colombia y específicamente en la ciudad de Bogotá aún se fomentan prácticas asistencialistas, que se encuentran inmersas tanto en los proyectos de política pública como en los sujetos sociales que viven en condiciones de pobreza y pobreza extrema. Así mismo, en muchos de estos sujetos sociales se constata la pobreza como opción de vida, a lo que no se le ha dado la importancia que merece para generar una política pública que los diferencia de otros que se encuentran en situaciones de pobreza por circunstancias ajenas a ellos mismos.

 
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: UM FRUTO AMARGO DA “QUESTÃO SOCIAL” BRASILEIRA (#8149)
Nathália Potiguara de Moraes Lima 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
O fenômeno da população em situação de rua é originado por várias determinações, entretanto, ganha destaque o modo como se organiza e se reproduz a sociedade capitalista que se orienta a partir da lógica do trabalho assalariado e da maximização dos lucros em detrimento da vida. No capitalismo, a força de trabalho torna-se uma mercadoria especial, cuja finalidade é criar novas mercadorias e valorizar o capital e não o trabalhador. Desta forma, o movimento de exploração capitalista induz a classe proletária a uma condição mecânica de venda da força de trabalho em detrimento de uma baixa remuneração pouco questionada. Compreende-se que a pobreza decorre não apenas da não distribuição da riqueza social, mas também da apropriação privada dos meios de produção. Sendo assim, a desigualdade social e a pobreza constituem um produto histórico que se modifica no espaço e no tempo, tornando-se, uma das condições caracterizadoras da população em situação de rua. A “questão social” discutida aqui, surge, pois, da situação de vulnerabilidade vivenciada pelo trabalhador, apesar disso, não desconsidera-se a existência de fatores de ordem biográfica que levam as pessoas em situação de rua a estarem nesta condição. A literatura mostra que os fatores biográficos, ainda que muitas vezes associados à vivência e particularidades pessoais de cada indivíduo, estão indiretamente ligados a lógica do capital. Portanto, a sociedade e o modo de produção capitalista agem como um dos pilares principais que originam este fenômeno. O objetivo desta pesquisa consiste em tecer algumas considerações a respeito da ”questão social” em debate, apontando causas e efeitos de sua existência e pensando possíveis caminhos para o seu enfrentamento, a começar pelo próprio debate sobre a temática. O percurso metodológico que orienta a construção desta pesquisa parte do levantamento bibliográfico e análise documental em torno do tema. Palavras-chave: questão social; população em situação de rua; capitalismo.

 
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
Movilidades múltiples y desiguales: segregaciones étnico-nacionales y de clase en una región turística del norte de México. (#8197)
Laura Velasco Ortiz 1; Carlos Hernandez 2
1 - El Colegio de la Frontera Norte. 2 - El Colegio de la Frontera Norte.
Abstract:
El objetivo de esta ponencia es describir y analizar las migraciones indígenas en el contexto de las movilidad múltiples y desiguales que suceden en una región de turismo global. La ponencia tiene como base empírica la información generada por un proyecto de investigación que combina la encuesta a 260 hogares indígenas, 30 entrevistas en profundidad y observación etnográfica en las áreas turísticas realizado en 2015 en el municipio de Los Cabos, en Baja California Sur, México. El foco del estudio fueron las migraciones indígenas del sur hacia en el corredor turístico de Los Cabos, en México y su proceso de inserción en el sistema de estratificación social cruzado por la segregación étnica y de clase. Los Cabos puede ser analizado como un enclave turístico de clase mundial, donde arriban turistas internacionales de alto poder económico, a la vez que un flujo importante de retirados estadounidenses y de inmigrantes pobres e indígenas del sur del país. La ponencia reconstruye el contexto de esas múltiples movilidades transnacionales y fija la atención en las migraciones indígenas y su proceso de inserción residencial y laboral frente a la población pobre no indígena, descubriendo las múltiples estratificaciones étnicas y de clase que operan a nivel transnacional y local .

 
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
El Color de la Exclusión: Un análisis acerca de la reducción desigualdad en Brasil en losaños posneoliberales y la racialidad de la exclusión (#8204)
Eduardo Ignacio Almiron Denis 1
1 - UBA.
Abstract:
Existe actualmente un debate acerca de cual fue realmente la evolución de ladesigualdad de ingresos en la historia reciente de Brasil. Este trabajo es un intento por complejizar y aportar un enfoque histórico al debate de la desigualdad en Brasil y en América Latina. Por un lado, se realizó un enfoquemultidimensional de la desigualdad operacionalizando los conceptos de GoranTherborn, con el objetivo de trascender el debate por el índice de Gini. Por otro lado, seañadió la dimensión racial al debate por la desigual, con las limitaciones que tiene sucaptación en la estadística. El hecho de racializar las desigualdades, es darles unaexplicación histórica, es trazar una genealogía de la exclusión social y vincular a lasvíctimas de la conquista y del orden esclavista, con los excluidos del capitalismo delsiglo XXI. Esta tarea a partir de reconocer que la “raza” estructura la sociedad brasileña,porque en ese concepto se encuentran detrás de un color de piel, 5 siglos desubyugación en el sistema económico y postergación en el sistema político, debe serretomada para los demás países de Latinoamérica, donde la exclusión también tiene color.

 
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
Exclusão de minorias, surdos e mídia. (#8619)
Aparecida Costa Reis 1;
Ludmila Pereira de Almeida 1
1 - UFG - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
A sociedade brasileira, como revela a história recente do país, sustenta uma lógica vertical e de classe, em que as políticas públicas nem sempre visaram ou visam os interesses das maiorias sociais, que se ousa definir como gente excluída. Neste contexto hoje, os meios de comunicação com um olhar excludente e , portanto, violento, focam apenas no que considera “pessoa normal” . Ao mesmo tempo, reforçam esta perspectiva e deixa de reivindicar, ainda que minimamente, os direitos de vastas camadas como surdos, cadeirantes, cegos, pessoas com síndrome de Down que, como se sabe, passam a serem invisíveis ( Santos, 2004). Em sua maioria, as/os pobres e negras/os. A proposta deste texto é refletir, de modo específico, esta realidade , um tanto perversa, de crianças e jovens surdos nas escolas públicas do pais, partindo da teórica acumulada e da experiência das autoras, como intérprete de libra e na produção jornalística compartilhada inicial na Universidade Federal de Goiás, pela TV Magnífica Mundi.

 
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: NOTAS A PARTIR DA REALIDADE POTIGUAR BRASILEIRA (#7020)
Nathália Potiguara 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
Ao tratar sobre o fenômeno da população em situação de rua, a literatura científica demonstra certos estereótipos comuns com relação aos sujeitos que compõe este segmento, é certo que, nem sempre o que é apresentado nos estudos e relatórios científicos ou através das opiniões de senso comum, condiz com o verdadeiro perfil e condição da população em situação de rua. De acordo com os estudos desenvolvidos pela autora Lúcia Lopes, publicado no ano de 2009, a maior parte das pessoas em situação de rua apresentam seus vínculos familiares interrompidos, encontram-se em situação de extrema pobreza, acomodam-se em locais públicos, não exercem nenhum trabalho regular e lidam constantemente com episódios de violações de direitos. Conforme dados de 2008, divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS), haviam 50 mil pessoas em situação de rua em todo o Brasil. Neste mesmo ano, foram contabilizadas 223 pessoas em situação de rua no município de Natal localizado no estado do Rio Grande do Norte (RN), sem dúvida, é possível afirmar que atualmente este número sofreu alterações para percentuais maiores. Desde então, não existe um censo demográfico, que abranja todos os municípios brasileiros, sobre as pessoas que vivem nas ruas do nosso país. A ausência de levantamentos e pesquisas deste caráter compromete a elaboração de políticas públicas de acesso aos direitos por parte deste segmento, limitando-os a aceitarem ações de cunho meramente assistencialista. Como por exemplo, a distribuição de sopões, roupas e cobertores. Ainda que de boa intencionalidade, essas ações são insuficientes para atender as demandas secundárias desta população e pouco contribuem para a superação da vida nas ruas. A partir dessas considerações, interessa-me apresentar nesta pesquisa, um delineamento geral sobre a condição de vida das pessoas em situação de rua do nordeste brasileiro, especificamente, no município de Natal/RN. Para isso, serão utilizados dados secundários obtidos através de um estudo desenvolvido pelo Centro de Referência em Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CRDH/UFRN), realizado entre os anos de 2013-2016. Bem como, será feita uma análise qualitativa a partir das informações contidas em diário de campo construídas ao longo da inserção da pesquisadora em atividades junto a população de rua, além de estudos bibliográficos acerca da temática em questão. Por fim, podemos inferir que o perfil da população de rua é marcado por um alto grau de vulnerabilidade social e escassez no que diz respeito ao acesso a direitos. Verifica-se a carência de medidas efetivas que assegurem a cidadania plena da população em situação de rua de Natal/RN. Palavras-chave: população em situação de rua; políticas públicas; direitos humanos.

 
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
Las detenciones ciudadanas como síntoma de las nuevas formas de exclusión social en Chile. 2012-2015. (#7319)
FRANCISCA MAGDALENA MALDONADO ZAVALA 1
1 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
Cuando los fundamentos del XXXI Congreso Alas y del propio Grupo de Trabajo de Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social plantean que “en varios países del continente se ponen en evidencia cambios que implicaron una mejora en la situación de numerosos grupos sociales” incluyen, sin lugar a dudas, a Chile entre tales países. En efecto, desde 2014 Chile presenta el segundo menor índice de pobreza del continente (Cepal, 2015) y las cifras macroeconómicas publicadas por organismos internacionales de prestigio presentan al país como uno de los más estables de la región (Fondo Monetario Internacional, 2013; Banco Mundial, 2013; entre otros). Si bien esto ha generado un proceso masivo de inclusión económica – y especialmente de consumo –, la inclusión simbólica de ciertos grupos vulnerables sigue siendo un tema pendiente; como ya lo planteaban autores como Bauman (2013), Butler (2009), Honneth (2010), Whitol de Wenden (2013), entre otros, un proceso  como el chileno no necesariamente se acompañará de otro de inclusión simbólica igualmente fuerte; e incluso más: podrá hacer justo lo contrario, incorporando nuevos mecanismos de exclusión. La presente ponencia se propone dar cuenta de algunos mecanismos emergentes de exclusión social, específicamente aquellos que se ponen en tensión al examinar los discursos en torno a un fenómeno particular y novedoso en la realidad chilena: el de las detenciones ciudadanas. Cabe mencionar que esta propuesta surge al revisar los hallazgos de un estudio preliminar sobre dichos discursos, realizado con la intención de dar contexto al posterior análisis de las detenciones ciudadanas en tanto hechos concretos (que es, a su vez, el objetivo de la tesis de maestría de quien suscribe). En tanto hechos de violencia social explícita, las detenciones ciudadanas pueden describirse como una versión propiamente nacional de lo que Antonio Fuentes Díaz describe como “linchamiento coyuntural o anónimo”: situaciones de violencia colectiva predominantemente urbanas, que se desencadenan en torno a un factor detonante, involucran a individuos que no tienen una conexión entre sí pero que actúan como colectivo, y mantienen – al menos discursivamente – la pretensión de justicia o protección de la seguridad (Fuentes, 2006b, pág. 73, en Gamallo, 2014, pág.53). En tanto hechos simbólicos, el examen de los discursos elaborados en torno a estos fenómenos permitió dar cuenta de formas específicas de vinculación y reconocimiento entre agentes, en donde está presente la subestimación y la exclusión ciertos grupos. Estos hallazgos no solo dan contexto al análisis de las mencionadas detenciones ciudadanas, sino que permiten posicionarlas como afectación de la seguridad de ciertas personas y – simultáneamente – como tensionantes de un modelo de crecimiento que se pretende inclusivo.  

 
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
Ciudad Bolívar, a espaldas de una gran metrópoli (#7993)
DIANA CAROLINA MONTOYA VELASCO 1;
ADRIANA HERNANDEZ BOCANEGRA 2;
ALEJANDRO SÁNCHEZ RONDON 1
1 - Universidad Pedagógica Nacional. 2 - Universidad Distrital Francisco José de Caldas.
Abstract:
A lo largo de su historia, Colombia se ha desarrollado en medio de confrontaciones armadas de basto talante, las cuales la han posicionado como una de las naciones más conflictivas del continente. Nuestra historia reciente ha estado marcada por un enfrentamiento bélico devastador para las estructuras sociales de la población civil, que sin lugar a dudas sufre las mayores consecuencias derivadas de la imposibilidad de resarcir las diferencias a partir del dialogo. De esta manera, la ciudad  de Bogotá, al ser la capital y epicentro de las instituciones políticas del Estado, lleva a cuestas la responsabilidad de acoger, a como dé lugar,  a la población víctima de la confrontación social y armada que se vive en nuestros territorios, en su mayoría desplazados y excluidos de sus hogares.  Ciudad Bolívar es la localidad 19 de la ciudad de Bogotá, un lugar en el cual el gran desarrollo y la inmensidad de la ciudad se observan desde las montañas y se dejan ver inalcanzables para aquellos que no poseen los recursos necesarios para acceder a ella.   El Colegio Tesoro de la Cumbre es una de las tantas instituciones educativas que se encuentran ubicadas en ésta localidad y que diariamente atiende a decenas de estudiantes cuyas expectativas no sobrepasan las de obtener un grado de bachiller y salir a la sociedad a enfrentar el mundo con su título escolar como único escudo ante la inminencia de la gran metrópoli que representa la capital.   Esta ponencia, tiene como finalidad presentar los resultados de una investigación cualitativa de corte interpretativo, acerca de las características y condiciones de vida de la población analizadas por medio de un lugar de referencia específico: el colegio el Tesoro de la Cumbre. La institución educativa distrital, permitirá hacer tres análisis concretos: por su localización, como lugar de observación y reflexión de las dinámicas sociales y del espacio geográfico (inclusión/exclusión) de la ciudad de Bogotá. En segundo lugar, comprender las formas como coexisten en este entorno, historias de vida de la población de niños, niñas,  jóvenes y sus familias que han sido víctimas o han sufrido procesos de desplazamiento por causa del conflicto armado. Finalmente, se presentarán experiencias que desde la institución educativa se adelantan, con el fin de posibilitar a través de la educación, la construcción de sujetos políticos y con ello la transformación de las condiciones sociales del entorno.

 
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
Situação da Extrema Pobreza e da Fome até 2015, nos municípios do Rio Grande do Sul: Segundo as Metas da ONU, dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) (#8235)
Hélios Puig 1; Salvatore Santagada 2
1 - Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul. 2 - Fundação de Economia do Rio Grande do Sul.
Abstract:
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) assinados durante a Cúpula do Milênio (2000) realizada pelas Nações Unidas (ONU), por 191 nações e 23 organizações internacionais. Determina, com uma série de objetivos e metas, o compromisso com a sustentabilidade do planeta e propõe uma redução da extrema pobreza e a fome até 2015. Perfazem um conjunto de oito objetivos, divididos em 18 metas e 48 indicadores. Representavam uma iniciativa neoliberal de compromisso, com uma plataforma de desenvolvimento internacional, de construção de uma agenda mínima de desenvolvimento sustentável. O desempenho dos ODM no Rio Grande do Sul (RS), é que indicará a eficácia das políticas sociais adotadas, este é o objeto deste trabalho. O propósito desta pesquisa é fazer um diagnóstico dos municípios do RS. Os indicadores são examinados por objetivo à escala municipal, e por agregação segundo as Regiões Funcionais de Planejamento (RFPs) e Conselhos Regionais de Desenvolvimento (COREDES). Com a compatibilização desses indicadores a base de dados disponível para os 496 municípios, escolheram-se sete objetivos, nove metas e 18 indicadores. Foram criados critérios de avaliação : Alcançado; A Caminho; Avanço Lento; Nenhuma Mudança ou Mudança Negativa. Os dois primeiros com probabilidade de alcançar as metas esperadas e os dois últimos sem essa possibilidade com o agravante, que a última indica estagnação e/ou retrocesso. Os resultados encontrados são: Alcançado - Razão entre mulheres e homens no ensino fundamental. - Razão entre mulheres e homens alfabetizados na faixa de 15 a 24 anos. A caminho. - Proporção de domicílios sem acesso a uma fonte de água potável ligada à rede geral Avanço Lento -Proporção dos indivíduos com rendas domiciliares per capita inferiores à meio salário mínimo. - Não-escolarizados no ensino fundamental, na faixa etária de sete à 14 anos. - Percentual de não escolarizados no ensino fundamental, na faixa etária de 15 a 24 anos. - Razão entre mulheres e homens no ensino fundamental. - Proporção de mulheres no total de assalariados. - Proporção de mulheres exercendo mandatos nas câmaras de vereadores. - Taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos. - Taxa de mortalidade infantil. - Taxa de mortalidade ligada à tuberculose. - Proporção de domicílios sem acesso à rede geral de esgoto ou pluvial. Nenhuma Mudança ou Mudança Negativa. - Baixo peso ao nascer. - Razão entre mulheres e homens no ensino superior. - Taxa de mortalidade materna. - Taxa de incidência do HIV/AIDS entre as mulheres na faixa etária de 15 a 24 anos. - Taxa de incidência da AIDS por município. Os resultados encontrados, de compromissos não alcançados, evidenciam que dificilmente ocorreria uma modificação significativa nas condições sociais vigentes até 2015, restando uma dívida histórica para com a promessa de inclusão social, que se agrava perante a crise que assola a população.

 
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
La frontera sur de México: perspectivas de desarrollo y migración en el contexto de la Ley de Zonas Económicas Especiales (#8587)
María Guadalupe Ortiz Gómez 1; Germán Reynaldo Velasco Martínez 2
1 - CONACYT-Ecosur. 2 - ECOSUR.
Abstract:
En diciembre de 2015 se aprobó la Ley de Zonas Económicas Especiales (ZEE) en México. El argumento principal de sus promotores es que existen dos México: uno que avanza hacia el desarrollo en el norte, y otro que se encuentra estancado en el sur. Se aspira a que la creación de las ZEE contribuya a cerrar la brecha entre las dos regiones. Sin embargo, datos concretos de los municipios de la franja fronteriza del sur indican que existe un importante número de pobladores viviendo en situación de pobreza que no tienen condiciones para insertarse en la dinámica de oportunidades que se supone abrirán las ZEE. Debemos preguntarnos si los escenarios que se prevén a partir de tal Ley representan oportunidades reales de desarrollo para la población marginada o, por el contrario, son una amenaza que puede precarizar de sus condiciones de vida. Asimismo, debemos observar que la aplicación de dicha Ley tenderá a generar nuevas dinámicas de migración para las cuales no existe aún un planteamiento de gestión integral, lo que puede agudizar las apremiantes problemáticas ya existentes. El trabajo se apoya en la teoría de los capitales de Bourdieu y se toman como evidencias empíricas los datos de fuentes estadísticas oficiales para después reflexionar sobre las perspectivas de desarrollo y migración de la población marginada en los municipios de la franja fronteriza del estado de Chiapas en el contexto de la promulgación de la Ley de Zonas Económicas especiales. Resalta el hecho de que se trata de municipios con altos índices de pobreza y rezago en educación e ingresos, por tanto, las oportunidades de inserción de los pobladores locales en la dinámica de desarrollo planteada por dicha ley son escasas.  Se observa que la distancia entre ricos y pobres tenderá a crecer, lo que traería consigo una serie de problemáticas que agudizarían las, de por sí complejas, condiciones de vida de los pobladores locales, así como una precarización de los diferentes tipos de derechos ciudadanos.

 
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
Adolescentes em medidas socioeducaivas: um estudo sobre estigma (#8959)
Vidal Alex 1;
Koerich Bruna 2
1 - UFRGS. 2 - PUCRS.
Abstract:
Este trabalho é resultado de um estudo sobre o conceito de estigma e seus efeitos práticos na vida de jovens em cumprimento de medida socioeducativa. Inicialmente, o estigma foi abordado sob a perspectiva teórica de Erving Goffman, de Norbert Elias e John Scotson e de Michel Foucault. Posteriormente, seguindo as orientações de Goffman, foi desenvolvido o estudo do estigma específico “menor infrator”, analisando- se a sua construção histórica no Brasil, a delimitação e identificação do grupo afetado e os efeitos que esse estigma produz nesta população. A pesquisa compreendeu um grupo de 96 jovens, todos provenientes dos bairros Partenon e Lomba do Pinheiro, localizados na cidade de Porto Alegre. Com o fim de traçar o perfil desses jovens em cumprimento de medida de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC), a pesquisa valeu-se, como material empírico, de documentos do Núcleo de Extensão e Pesquisa Interdepartamental de Práticas com Adolescentes e Jovens em Conflito com a Lei (PIPA), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que realiza um trabalho interdisciplinar no acompanhamento de jovens em medida socioeducativa, com participação de estudantes, técnicos e professores da pedagogia, psicologia, direito, história, artes, serviço social, enfermagem e ciências sociais. Tais documentos foram obtidos do banco de dados do Programa de Prestação de Serviço à Comunidade (PPSC), Programa este integrante do PIPA, consistindo principalmente de Relatos de Acompanhamento, transcrições de Audiências e relatórios de Plano Individual de Atendimento (PIA). O estudo revelou  que estes jovens acabam tendo seus direitos negados, tornando-se meros objetos de técnicas disciplinadoras e normatizadoras do Estado, tudo isto legitimado pelo estigma de “menor infrator”. Esses Jovens são vistos como seres humanos inferiores, perigosos para a sociedade, descartáveis e incapazes (desacreditados). Essa visão perpassa os próprios profissionais de medidas socioeducativas e da rede pública, os quais, por isso, acabam, com frequência, por manter estes jovens à distância, tratando-os de modo paranóico ou perverso, como seres inadequados, excedentes e indesejáveis, sem preocupar-se em conhecer o contexto de vida único de cada um destes jovens e suas potencialidades. O conceito de estigma acabou revelando um efeito duplo que coloca todos os jovens da periferia sob suspeita. Justifica-se tanto a invasão da vida privada das famílias que lá vivem, como a vigilância feita pelos médicos, assistentes sociais, professores e policiais. No caso do estigma do “menor infrator”, todos os jovens da periferia acabam sendo vistos como criminosos em potencial.