08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Trabajo |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 34 |
Cuando vuelva del norte. Migración y trabajo como imaginarios a futuro de los niños jornaleros del municipio de Villa Guerrero, Estado de México (#1852)
Sarai Miranda Juárez 11 - El Colegio de la Frontera Sur.
Abstract:
La presente ponencia tiene como objetivo central dar cuenta de la presencia de la migración hacia Estados Unidos como una opción a futuro en el discurso y el imaginario de los niños y adolescentes jornaleros de la floricultura en el municipio de Villa Guerrero, Estado de México. Se aborda la problemática desde la noción de habitus, para el análisis de la apropiación del discurso adulto en el imaginario sobre migración y trabajo en los niños jornaleros. La metodología utilizada es de corte cualitativo, se utilizan los relatos recogidos in situ y algunas ilustraciones de niños jornaleros. Asimismo se revisa el contexto local y productivo de la floricultura en Villa Guerrero.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria |
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A terra, uma promessa, o trabalho, a garantia: a precariedade do acesso à terra através da parceria público-privado em assentamento rural no estado do Piauí, Brasil (#1524)
Maria Elza Soares Da Silva 11 - Doutoranda do programa de Pós Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul..
Abstract:
O artigo procurou analisar as dimensões sociais da distribuição de terras, para fins de reforma agrária, à luz da experiência do assentamento público-privado da Fazenda Santa Clara, no estado do Piauí. Esse assentamento é resultado da parceria entre Governo estadual e agroindústria do biodiesel. A proposta do assentamento era produzir oleaginosas em escala comercial para atender a demanda por matéria prima para as usinas e, conceder a titularidade das terras da fazenda para as famílias de agricultores sem terras que permanecessem com a parceria rural vigente, por no mínimo, dez anos. O material empírico utilizado para esse artigo é resultado da pesquisa de mestrado[2] na qual utilizou se o método etnográfico e da pesquisa de doutorado que encontra-se em andamento. Essa experiência de "reforma agrária privada", desencadeou uma série de tensões e conflitos sociais, resultando assim, na adoção de estratégias de resistências por parte dos agricultores que não se adaptaram ao calendário agrícola estabelecido pela empresa com fins exclusivo para o mercado dos agrocombustíveis. Esse estudo demonstrou que, a proposta de integração da agricultura familiar à agroindústria do biodiesel no Piauí, alterou significativamente, a relação desses agricultores com o trabalho, mercado, alimentação e acesso à terra. Dez anos se passaram e, a promessa de demarcação e regularização dos lotes ainda não se cumpriu. As famílias continuam vivendo no assentamento, mas enfrentando dificuldades para se manterem na área, uma vez que, não são mais parceiros rurais da empresa, nem foram reconhecidos como assentados da reforma agrária e, tampouco, proprietários dos lotes. Por fim, o referente estudo demonstrou que o modelo de assentamento não atendeu à urgente necessidade de distribuição de terras demandada pelos agricultores sem terras do estado do Piauí e, muito menos, condições de continuarem produzindo nas terras da fazenda após término do contrato de parceria rural. [2]Etnografia da Terra Prometida :trajetórias sociais, conflitos e Cotidiano dos/as camponeses/as parceiros/as da Brasil Ecodiesel. O caso da Fazenda Santa Clara, no Piauí
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Participación y rendimientos en actividades no agropecuarias asalariadas en el México rural (#2109)
Marlen Martinez Dominguez 1; Jorge Mora Rivera
2; Antonio Yúnez Naude
3; James Edward Taylor
41 - CENTRO DE INVESTIGACIÓN E INNOVACIÓN EN TECNOLOGÍAS DE LA INFORMACIÓN Y COMUNICACIÓN. 2 - INSTITUTO TECNOLÓGICO DE ESTUDIOS SUPERIORES DE MONTERREY. 3 - El Colegio de México. 4 - UNIVERSIDAD DE CALIFORNIA.
Abstract:
A partir de la década de los noventa, la economía rural mexicana tuvo una importante transformación, caracterizada por una disminución en la contribución del sector agropecuario al PIB nacional. Este cambio se ve reflejado en la composición del ingreso de las familias, así como en la participación en la producción no agropecuaria (actividades relacionadas con la minería, comercio al por menor, manufactura y servicios de turismo) (OCDE, 2007). En el México rural, el sector no agropecuario se ha convertido en una alternativa de empleo e ingreso para las familias, pues los hogares diversifican sus fuentes de ingreso como una estrategia para minimizar los riesgos en el sector agropecuario, reducir la variabilidad y asegurar un nivel mínimo de ingreso (Barret et al., 2001). El sector no agropecuario contribuye al crecimiento económico, genera empleos, diversifica los medios de subsistencia y reduce la pobreza en los países en desarrollo (Reardon et al., 2001). El objetivo del presente trabajo fue analizar los factores que influyen en el México rural sobre la participación en el empleo no agropecuario, así como en el ingreso salarial proveniente de actividades en el sector no agropecuario. El estudio busca responder la pregunta ¿qué características de los hogares, de sus miembros, del contexto local y de la infraestructura determinan la participación en el empleo e ingreso salarial no agropecuario? A diferencia de los trabajos de De Janvry y Sadoulet (2001) y Cerón (2012), este estudio utiliza datos panel e incluye factores de la oferta, la demanda y los costos de transacción. Con base en datos panel de la Encuesta Nacional a Hogares Rurales de México (ENHRUM I y II), se examinó la importancia del sector no agropecuario como fuente de empleo e ingreso para los hogares rurales. Desde una perspectiva econométrica, las estimaciones Probit indican que la disponibilidad de capital humano (experiencia, nivel de escolaridad, género y origen étnico), la propiedad de activos físicos agropecuarios (tierra agrícola y ganado), el contexto local (servicios financieros, comunicaciones y transporte) y la infraestructura determinan la participación en el sector no agropecuario. Los resultados de las regresiones de mínimos cuadrados en dos etapas con corrección por selectividad (MC2E) señalan que el capital humano y el contexto local influyen en el ingreso salarial no agropecuario. De lo anterior, se deduce que es esencial la inversión en educación e infraestructura, así como mejorar el funcionamiento de los mercados de crédito, tierra y seguro para aprovechar las oportunidades que brinda el sector no agropecuario.
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Memória social, representações e identidades: cooperação e agroecologia no cotidiano de trabalhadores rurais assentados (#2790)
Rosemeire Aparecida Scopinho 1; Thainara Granero De Melo
1; José Cláudio Gonçalves
11 - Universidade Federal de São Carlos.
Abstract:
A perspectiva dos projetos de reforma agrária implantados nas últimas décadas em uma das regiões agroindustriais mais importantes do Brasil, teoricamente, é a de promover a melhoria das condições de vida de trabalhadores rurais que têm sido, historicamente, explorados pelo desenvolvimento das relações de produção capitalistas no campo. Mais recentemente, esses trabalhadores têm sido vitimados pelo desemprego estrutural, no campo e/ou na cidade, e pela pobreza extrema. Os projetos de reforma agrária implantados nas últimas duas décadas pelo governo federal nesta região têm como diretrizes organizativas a concessão do uso de terras aos trabalhadores que se comprometerem a desenvolver sistemas produtivos agroecológicos em regime associativo. Que caminhos percorrem esses sujeitos, egressos do assalariamento formal e/ou informal, no traçado da identidade de trabalhadores rurais assentados ao procurem atender tanto as exigências formais dos projetos de assentamento quanto as suas necessidades de sobrevivência? Este artigo analisa as relações que se estabelecem entre memória social, representações sociais e identidades dos trabalhadores rurais assentados quando se trata de reproduzir a vida com base no associativismo e na agroecologia. Para atingir este objetivo, partimos do entendimento de memória social como um espaço social e intersubjetivo que, compartilhado por meio de diferentes linguagens, configura uma arena onde diferentes grupos sociais lutam pela sobrevivência material e simbólica. Nesta arena, memória (passado) e os desafios da vida cotidiana (presente) participam do processo de construção de representações sociais que os sujeitos fazem de si próprios, dos outros e do mundo. Tais representações tanto expressam as suas identidades quanto são os motores que as mantém em constante transformação. Utilizamos informações empíricas extraídas de pesquisas realizadas em cinco assentamentos rurais do tipo PDS – Projeto de Desenvolvimento Sustentável localizados na referida região e oficialmente implantados a partir de 2004. Partindo da análise dos principais motivos da adesão às diretrizes organizativas dos projetos de assentamento, identificamos a polissemia das representações sociais sobre associativismo e agroecologia existente entre os trabalhadores rurais assentados e pontuamos as dificuldades encontradas para realizá-las. O caso dos assentamentos desta região é emblemático da distância existente entre as diretrizes organizativas, os perfis subjetivos e de qualificação dos trabalhadores rurais assentados e as condições materiais existentes para a implantação dos projetos, o que tanto compromete a emancipação dos assentamentos da (fictícia) tutela do Estado quanto o futuro da incipiente reforma agrária recentemente realizada no país. Tais projetos estão longe de contribuir para minimizar os impactos socioambientais negativos gerados pelo modelo de desenvolvimento regional. Embora eles contribuam para controlar a pobreza posto que contribuam para sanar, ainda que precariamente, os problemas relacionados à moradia e segurança alimentar, não têm logrado transformar, substancialmente, as condições de vida dos trabalhadores rurais assentados.
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Ruralidad y trabajo forestal en Aysén, características y desafíos en la patagonia chilena. (#4756)
Ivar Andrés Muñoz Meza 11 - Universidad de Concepción.
Abstract:
En el presente artículo, se caracterizan los aspectos socioproductivos de trabajo del campesinado en el bosque de la comuna de Aysén, en la patagonia chilena. Constituye un proceso de larga data desde los orígenes de la colonización a inicios del siglo pasado y que en las últimas décadas ha ido diversificando su producción en un contexto de nueva ruralidad, donde el campesinado debe hacer frente a un sinnúmero de desafíos como envejecimiento de la población rural, migración campo-ciudad, precarización del trabajo predial, entre otros factores. El proceso de construcción socioforestal se ha elaborado en el marco de transferencias tecnológicas con interacción de actores sociales en el territorio, vinculación con el servicio público estatal y un aprendizaje constante entre los participantes. En el marco de la Nueva Ruralidad, el trabajo forestal se va constituyendo como una alternativa productiva a la ganadería, complementándose incluso con el turismo rural y la agricultura familiar campesina. Por su parte, la extensión forestal implica un trabajo horizontal de intercambio de saberes y aprendizajes entre los involucrados, otorgando una nueva visión de trabajo para optimizar tiempos, ideas y proyectos en conjunto. La metodología de trabajo consistió en una visión mixta (enfoques cuantitativos y cualitativos) de diseño, recolección y análisis de datos, a partir de una encuesta a productores rurales de la comuna de Puerto Aysén en la XI región del país, con resultados obtenidos de la estadística descriptiva y el análisis interpretativo del discurso, además de recopilación de fuentes secundarias de datos. Se analizaron variables sociales y económicas principalmente. Los resultados revelan una mayor comprensión de parte de la población sobre la importancia del manejo y conservación del bosque nativo, trabajar articuladamente con otros actores del territorio, continuar con los procesos de transferencia tecnológica en aspectos económicos, ambientales y sociales, adquirir nuevos conocimientos, evaluaciones de los programas y proyecciones futuras. Se adquiere la noción de que el campesinado rural aysenino debe seguir vigente, siendo apoyado y orientado por profesionales y técnicos, respetando sus dinámicas locales y proyectando a las nuevas generaciones en el trabajo predial. Palabras claves: trabajo forestal, ruralidad, patagonia chilena.
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A incessante luta pela terra e a concretização da função social da propriedade (#4454)
Paula Fauth Manhães Miranda 1;
Pedro Fauth Manhães Miranda
11 - Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG.
Abstract:
A estrutura fundiária do Brasil se assenta sobre uma marcante e aterradora característica de concentração de terras, herança esta vindoura desde a colonização do país e que vigora até os dias de hoje, motivo pelo qual o trabalho coloca em voga o tema da luta pelo acesso à terra e sua democratização. Com o fim de se transformar a estrutura agrária para um novo paradigma em que esta se torne mais acessível à massa trabalhadora rural, surgiram diversos movimentos sociais, dentre eles, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), movimento de grandes proporções e de fundamental importância na dinâmica social da luta campesina. Diante disso, o objetivo geral do trabalho é investigar se as lutas perpetradas em prol da democratização do acesso à terra, a exemplo dos embates e das ações travadas pelo MST, auxiliam na concretização da função social da propriedade privada. A função social da propriedade privada é um mecanismo que visa colocar freios à utilização indevida e egoísta do solo, não podendo o proprietário usufruir dela conforme seu alvedrio. Percebe-se, assim, a opção de condicionar a propriedade à função social, para que passe ela a atender aos interesses da sociedade como um todo, não se subordinando mais aos meros caprichos individualistas do proprietário. Contudo, não obstante a função social esteja prescrita na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, sua efetivação encontra obstáculos, tornando-se imprescindível a sua concretização por meio da luta diária. Afinal, os assentamentos trazem diversos benefícios para a comunidade local, ajudando esta em seu desenvolvimento socioeconômico, na redução do êxodo rural e na preocupação com o meio-ambiente. Além disso, a Carta da Terra, elaborada no Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, dispõe que tais ações auxiliam no fortalecimento da agricultura familiar, na garantia da direito ao trabalho para a população rural e na produção de alimentos para o mercado interno. Por fim, o trabalho utiliza o método dedutivo, valendo-se de fontes bibliográficas e documentais, sendo orientado por um enfoque interdisciplinar, a fim de que se atinja de forma coerente e fiel o sobredito objetivo.
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Ciclos ocupacionales anuales rururbanos en dos valles irrigados de la Patagonia argentina. (#4850)
Marcela Crovetto 11 - CONICET/ ÁREA ESTUDIOS RURALES-IIGG-FSOC-UBA.
Abstract:
En este trabajo se presentará una síntesis de resultados parciales de investigación en dos valles irrigados de la patagonia argentina: el Valle Inferior del Río Chubut y el Valle Medio del Río Negro. Como parte de un proceso de estudio iniciado en el año 2006, se ha podido consolidar de manera comparativa los comportamientos, las características y las dinámicas de los mercados de trabajo en estas regiones con especial énfasis en la construcción de ciclos ocupacionales anuales rururbanos, aportando evidencia empírica a las discusiones sobre los alcances de los tradicionales conceptos de mercados de trabajo rurales y urbanos. En cada uno de estos valles patagónicos predominan actividades agropecuarias y agroindustriales en coexistencia con producciones de otras ramas de actividad. El estudio de los ciclos ocupacionales anuales de los trabajadores ha permitido encontrar, aun en las diferencias históricas regionales, ciertas regularidades que evidencian la conformación de mercados de trabajo que involucran a más de una rama de actividad complejizando la caracterización y abordaje de las problemáticas del empleo en el mundo agrario y agroindustrial. En cada zona se relevaron datos en hogares (operativos de encuesta que involucraron alrededor de 200 hogares por región) y se realizaron análisis de los mismos relativos a la conformación de mercados de trabajo rururbanos. Se presentan los avances de lo trabajado en las zonas de Río Negro en el Valle Medio (fruticultura, tomate, ganadería y horticultura) y en Chubut, el Valle Inferior del río Chubut (frutas finas, pasturas, ganadería y horticultura). Asimismo, se cuenta con información relevada con técnicas cualitativas que permitieron profundizar los aspectos recogidos con la encuesta e identificar a los actores sociales de las estructuras productivas locales, y con otras fuentes complementarias secundarias (documentos, diarios de época, estadísticas públicas y otras investigaciones sobre estas regiones).
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Asalariados rurales for export (#5985)
Juan Ignacio Romero Cabrera 11 - UDELAR - CENUR LN - DCS.
Abstract:
En los últimos 10 años en la región y Uruguay no escapa a ello, la tendencia al aumento en la inversión productiva por parte de cadenas de internacionales de producción de valor han generado territorios con diferentes actores, algunos formando parte y otros no de dichos procesos. Los mismos se enmarcan en las transformaciones tecnológicas y productivas en el agro, la reestructuración del proceso capitalista (iniciando procesos de mayor flexibilización, descentralización productiva e innovación tecnológica) y su impacto en los territorios rurales. Se pretende analizar el mercado de trabajo como parte de tales impactos, ¿qué ha ocurrido con las condiciones sociales de los asalariados rurales? ¿Cómo se caracterizan los mismos? ¿Nuevos o tradicionales asalariados rurales? ¿Mercado de trabajo más o menos rural?, se plantea necesario debatir acerca de estos procesos sociales. Para lo cual, se considera las dimensiones de análisis de calidad de empleo, niveles de pobreza y características productivas de tales territorios exportadores de alimentos. La fuente de datos serán las Encuestas Continuas de Hogares entre 2006 y 2015, dado que incorporan los territorios rurales y es el período de mayor crecimiento de la producción agroalimentaria, además se sumarán los datos del último Censo Agropecuario de 2011, el cual posibilita analizar los cambios productivos a nivel territorial. En definitiva, las transformaciones productivas generadas por el actual modelo agroalimentario, ¿cómo han impactado en las condiciones sociales de los trabajadores asalariados y en la configuración social-espacial del mercado de trabajo rural?
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Financiarización de la economía rural: lógicas de autogestión a partir del consumo del crédito en el noreste Santafesino (#2686)
María Florencia Cassino 11 - Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
Palabras Claves: microcréditos- capital moral- sociología económica- desarrollo rural El presente trabajo se enmarca dentro de los aportes de la Sociología Moral del Dinero, cuya perspectiva analítica introduce al dinero en un lugar de centralidad como objeto sociológico: la heterogeneidad de sus significados y usos constituye un derrotero donde se recrean y resignifican las relaciones sociales. La agenda temática de esta propuesta teórica ha sido extensamente explorada tanto por la Sociología como por la Antropología, luego de procesos sociales acaecidos en la década de 1980 , a saber: la financiarización del consumo (Ossandon, 2011) donde se comenzó a observar un incremento y diversificación del consumo del crédito para sectores de menores ingresos; la monetización de la política social, que implicó un incremento de la asistencia social a través de transferencias condicionadas de dinero (Hornes, 2013; Eger, 2012). Nuestro proyecto de investigación pretende realizar un salto analítico, en tanto nos invita a observar focos empíricos que han permanecido relegados: en este caso investigaremos dos asociaciones rurales del noreste santafesino, A.P.U (Asociación de Productores Unidos) y U.O.C.B (Unión de Organizaciones de la Cuña Boscosa), que están atravesadas por el uso de microcréditos. Así, nuestro objetivo de trabajo versa en reconstruir y reflexionar los posibles repertorios de acción colectiva que se desarrollan a partir del consumo de microcréditos. Analizar y describir los diferentes tipos de capitales morales que se movilizan, para comprender cómo estas lógicas monetarias transforman la naturaleza misma de las relaciones entre productores, produciendo lo que denominamos “redes de sociabilidad”. Finalmente, describir y analizar, por un lado, los diferentes esquemas de percepción, apreciación y acción que permiten trazar un orden de jerarquías y distinciones, y por otro lado, las estrategias de administración y distribución del crédito hacia el interior de estas redes. En consecuencia, las siguientes preguntas de investigación constituyen la matriz de nuestro proyecto: ¿qué significados y usos de crédito se despliegan? ¿Qué tipos de capitales morales se ponen en juego en las asociaciones? ¿Se produce a partir de estas lógicas monetarias formas de organización política? Para construir evidencia empírica que se utilizaron entrevistas en profundidad y observaciones no participantes realizadas durante el año 2016 en asambleas de ambas asociaciones. En suma, en la nueva dinámica contemporánea, el capitalismo financiarizado se ha extendido hasta negociar con la intimidad y la vida cotidiana de las personas. El presente trabajo nos traslada hacia paisajes rurales donde se puede observar cómo el consumo de crédito produce formas de socialización donde al tiempo que se forja una trama de dependencias y obligaciones morales, se reconstituye un orden social donde pensar núcleos de organización política.