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Friday 08/12 - Fac. Derecho / Sala 22
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 22 |
De la representación a la práctica: procesos de la sobre-estigmatización y sobre-criminalización (#0473)
Mariana Analia Domenighini 1
1 - Universidad Nacional de Quilmes.
Abstract:
El presente trabajo indagará las representaciones sociales sobre jóvenes del partido de Quilmes, a los efectos de analizar e interpretar sus características y cómo intervienen en la labor institucional de funcionarios encargados de la seguridad pública pertenecientes a alguna de las fuerzas que intervienen en el territorio. En virtud de evaluar los alcances de las representaciones sociales de los jóvenes considerados “vulnerables” a través de las fuerzas de seguridad, se han considerado las siguientes cuestiones, a saber: el abordaje de las representaciones implica reconocer que las mismas son representaciones situadas, es decir, se anclan en un contexto social y cultural determinado y, por tanto, se considera su dimensión social y su dimensión cultural. Asimismo, la configuración de las denominadas representaciones situadas resultan del producto de las interacciones sociales, cuya dinámica constitutiva del imaginario social implica jerarquías las cuales se enmarcan en las relaciones entre un nosotros y un ellos. En este marco, las representaciones pueden orientarse a procesos de estigmatización social en cuyo marco puede establecerse, por parte de los funcionarios pertenecientes a las agencias encargadas de la seguridad pública, el proceso de la selección criminalizante orientada a un grupo determinado de la sociedad. Ahora bien, resulta necesario para el presente trabajo considerar las implicancias de lo que se denominará como representación. Al respecto, se entiende como representación implica una “construcción” discursiva de una “realidad” intuida basada en la percepción de ideas y situaciones sin el sometimiento a un razonamiento lógico. Así, incursionar a la “realidad” en tanto “construcción” implica reconocer que lo que se plantea como tal es inabordable en su totalidad debido a su carácter inconmensurable, que hay tantas realidades como sujetos y que lo que se considera como real no es más que un acervo de conocimientos individuales y colectivos. De esta manera, aunque resulte paradojal, la construcción social de la realidad no es más que una ilusión social de la realidad donde la representación se ubica en el imaginario social. Aún más, una representación es plausible de atravesar un proceso de mitificación debido a que corresponde a una narración imaginaria que intenta brindar una explicación de la “realidad” en términos no racionales. Así, se puede interpretar que este proceso alberga un conjunto de creencias e imágenes idealizadas que se forjan alrededor de un determinado fenómeno personificado convirtiéndolo en un arquetipo que, por tanto, es sobre-estigmatizado que es sobre-criminalizado.

 
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Pobreza, trabalho alienado e assistência social: Uma análise de conjuntura do período pós aprovação da política nacional de assistência social no Brasil (#0654)
Silmara Carneiro E Silva 1;
Albari José Vicente 2
1 - Universidade Estadual de Ponta Grossa. 2 - Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Abstract:
A pobreza é resultado de uma condição estrutural do capital. A má distribuição da renda e da riqueza socialmente produzida é consequência da apropriação individual do excedente do trabalho coletivo – ou seja, do trabalho alienado; da mais valia. A alienação do trabalhador em face da maior parte do produto do seu trabalho, mediante a condição de assalariamento, leva-o a uma condição de dependência em relação ao capital, ao mesmo tempo em que o coloca numa condição de vulnerabilidade à condição de pobreza. O sistema de produção, por sua vez, não absorve toda a mão de obra disponível no mercado e o resultado disso é, no dizer de Marx, a formação de um ‘exército industrial de reserva’. Este contingente humano, alijado do mundo da produção e acometido pela pobreza, enquanto situação de vida, contribui para a reprodução das condições ideias de exploração do trabalho, pois determina, dentre outras questões, o achatamento dos salários. Ou seja, é funcional à ampliação da lucratividade do capital. Diante de tal elemento estrutural, coube, historicamente, à sociedade e ao Estado, por meio da assistência social, a responsabilidade pelo seu enfrentamento. Assim, a assistência social se desenvolve no capitalismo intimamente relacionada às demandas do mundo do trabalho, pois o indivíduo em situação de pobreza, alvo das ações da assistência social é, ao mesmo tempo, o trabalhador precarizado e ou marginalizado do sistema produtivo que depende da tutela da sociedade e do Estado para a manutenção da sua sobrevivência. A análise da política de assistência social, portanto, não se faz descolada de uma reflexão sobre a dinâmica do trabalho alienado na ordem do capital, ao mesmo tempo em que não pode ser compreendida fora da dinâmica de avanços e retrocessos no campo do direito e da cidadania. No Brasil, historicamente, se construíram importantes tensões no processo de construção da política de assistência social que revelam as nuances dessa dinâmica numa junção de acontecimentos, atores e cenários que compõem a correlação de forças em torno da conquista do direito e da cidadania no campo da seguridade social brasileira. Assim, diante dos pressupostos teóricos apresentados e ainda considerando a particularidade do Brasil, o presente artigo visa refletir sobre a relação entre pobreza, trabalho alienado e assistência social no país, realizando uma análise de conjuntura do período pós aprovação da Política Nacional de Assistência Social - PNAS, de 2004.  

 
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Representaciones sociales sobre la exclusión social de los alumnos de la Facultad de Ciencias Económicas de la UNLP (#0657)
Adriana Norma Fassio 1; Analia Depetris 1; Enrique Fernandez Conti 1; Enrique Sette 1
1 - FCE UNLP.
Abstract:
Se presentan los primeros resultados de un proyecto de investigación realizado en forma  conjunta por  la Cátedra de Introducción a las Ciencias Sociales y al Conocimiento Científico y la Secretaría de Extensión Universitaria de la Facultad de Ciencias Económicas de la UNLP. El objetivo del proyecto es  conocer cuáles son las  representaciones sociales existentes en la  comunidad educativa de la FCE –UNLP con  relación a las formas de inclusión/exclusión vigentes en su entono inmediato relacionadas con la condición social, de género, de edad, etc. y que se ponen en juego en las prácticas y discursos de los diversos actores. Este diagnóstico se constituye en  un insumo para la planificación de acciones tendientes a convocar a los estudiantes de la FCE- UNLP y la realización de proyectos de intervención en el marco de la Secretaría de Extensión Universitaria y el  Voluntariado Universitario de la FCE- UNLP, así como para reflexionar sobre cuestiones éticas relacionadas con el ejercicio profesional. La pregunta de investigación que se intenta responder es ¿Cuáles son las representaciones sociales sobre la inclusión/exclusión social en la ciudad de La Plata por parte de los alumnos  de la FCE de la UNLP en función de sus prácticas en trabajo comunitario?  Para ello se administró un cuestionario con preguntas abiertas y cerradas en el marco de una entrevista a una muestra accesible de 386 estudiantes de la FCE UBA. Los datos fueron posteriormente procesados en SPSS.  

 
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Enfrentamento à pobreza versus familismo: reflexões em torno das contradições inerentes ao programa bolsa família no Brasil. (#0968)
Lorene Camargo 1;
Jussara Ayres Bourguignon 1
1 - Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Abstract:
O programa Bolsa Família (BF), gerado no ano de 2003, completou 13 anos de exercício. Com significativos índices de redução da extrema pobreza, alcançou parte de seu principal objetivo: retirar o Brasil do mapa internacional da fome. Seu funcionamento fica a cargo de benefícios mensais enviados às famílias devidamente inseridas no chamado Cadastro Único, ferramenta essencial da política pública de Assistência Social (SUAS) no país. Como contrapartida, os beneficiários tem algumas responsabilidades, ou condicionalidades, a saber: crianças de 06 a 15 anos devem ter comprovadas 75% de frequência escolar; adolescentes entre 16 e 17 anos, 85%; periodicidade de crianças e gestantes às Unidades Básicas de Saúde de sua referência territorial, assim como cartão de vacinação em dia. No entanto, a centralidade na família tem sido questionada entre estudiosos do tema. Quando pensamos que o Estado atua efetivamente a partir do momento em que a família já não é capaz de fazê-lo, o caráter de “falha” do seio familiar é evidenciado (Castilho;Carlot, 2010). O modelo de proteção social do país tem como norteador a tríade mercado, Estado e família como responsáveis mútuos de um modelo de Bem – Estar Social. Porém, a hipótese aqui lançada é que a maior parcela desta divisão recai sobre a família. O trabalho em questão propõe-se a discutir, a partir de pesquisa bibliográfica, portanto, a relação entre o conceito de familismo nas políticas públicas e sua presença no programa Bolsa Família.  Tendo como pilar fundamental a hipervalorização da família no seio das políticas sociais, o Estado tem condições de não usar de todos os recursos para atender às vulnerabilidades e riscos sociais da população mais fragilizada. Destaca-se, então, sobrecarga à mulher no espaço familiar. A política de Assistência Social prevê flexibilidade no conceito de família, ampliando o escopo de atuação de programas como o BF. Porém, há a percepção de que o aspecto de cuidadora em torno da figura feminina permanece, ainda assim. Atribui-se esta noção ao BF quando a titular do cartão magnético deve ser, impreterivelmente, a mãe das crianças a serem beneficiárias. Esta forma neoliberal de executar programas e políticas é, então, posto em discussão neste artigo.

 
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La migración latinoamericana en Madrid. Aspectos etnográficos sobre exclusión y resistencia cultural. (#1007)
Daniel Hernández Rosete 1
1 - Departamento de Investigaciones Educativas. Cinvestav.
Abstract:
Objetivo. Analizar la vida cotidiana de familias latinoamericanas residentes en Madrid que enfrentan condiciones de pobreza y discriminación. Planteamiento. La Ciudad de Madrid no sólo es etnolingüísticamente diversa, además sociológicamente es desigual. Los migrantes latinoamericanos son excluidos y viven formas de discriminación que detona su pobreza, lo que coexiste con discursos sobre educación intercultural. Método y técnicas de investigación. Estudio etnográfico realizado de Febrero a Abril de 2008, basado en observación etnográfica y entrevistas en profundidad con niños latinoamericanos, personal de apoyo docente adscritos a organismos no gubernamentales y profesores de un plantel educativo ubicado en el barrio de Malasaña. Resultados. Se trata de hogares con jefaturas femeninas y con economías domésticas sumamente precarias debido al subempleo de las madres. Los niños viven jornadas escolares cruzadas por el abandono: asisten por las tardes a sesiones de apoyo escolar y en las mañanas se abocan a cumplir con la asistencia obligatoria al plantel escolar. La interacción familiar es más bien escasa debido a que las madres cumplen con jornadas triples de trabajo, por lo que la escuela aparece como sitio de resguardo más que un contexto académico. El plantel escolar representa un encierro simbólico para los niños, además éstos lo viven como una institución vigilante que puede detonar conflictos legales para los padres. Conclusiones. Aunque la ciudad de Madrid promueve políticas educativas que permiten incluir a niños migrantes extranjeros, la vida social en la escuela está marcada por los procesos de vida familiar. Algunos de los casos analizados asisten a la escuela con problemas de alimentación y sin dormir adecuadamente, lo que genera brechas de desventaja escolar que les dificulta acceder a niveles de calidad educativa aceptables. Se trata de menores que viven afectados emocionalmente por el proceso migratorio, su adaptación a la ciudad y sobre todo que conocen las implicaciones de la deportación. Palabras clave: Desventaja Escolar, Educación Intercultural, Migrantes indocumentados, Madrid.

 
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Exclusión educativa y desigualdad social: el factor territorial. (#1015)
Luis Ortiz 1
1 - Instituto de Ciencias Sociales.
Abstract:
           La descalificación social, resultante de habitar un espacio geográfico y pertenecer a una clase social, es uno de los mecanismos emblemáticos de reproducción de la desigualdad social en el territorio. El apelativo de “marginal” genera simbólicamente un efecto de distinción de la población metropolitana en dos categorías: la población “normal” y la “otra”, la que habitando objetivamente en los márgenes, es “excluida” de varios procesos de participación y decisión que afectan al territorio metropolitano lo que acentúa los límites simbólicos de la distinción entre clases.             Por otra parte, el dispositivo educativo refuerza los procesos de afirmación de las desigualdades sociales también en los espacios privilegiados de urbanización de la aglomeración asuncena. En efecto, se constatan “corredores” de urbanización que incluyen “territorios periféricos” aledaños a Asunción donde se genera la oferta educativa, tanto pública como privada. El proceso de urbanización se territorializa por lo tanto, también en función del sistema educativo adquiriendo el carácter de un proceso fragmentador del público escolar y generador de desigualdad ante la escuela.             La oferta pública se caracteriza por la dispersión e inequidad en términos de acceso a estándares mínimos de protección social y de bienestar económico, dándose una combinación “eficiente” en la reproducción de las inequidades territoriales el peso excesivo del mercado con la ineficacia del Estado en el área metropolitana de Asunción. Nos encontramos frente a una gran dificultad de los poderes públicos en acompañar la rápida urbanización por una oferta suficiente y eficiente en servicios públicos en general y del educativo en particular.             Las experiencias sociales en las zonas periféricas implican la construcción social de desigualdades dado que el predominio de la pobreza en estos medios desfavorecidos constituye la condición para que los sectores dominantes puedan orientar el sistema hacia su favor, manteniendo su control social a través del poder público que, por su indiferencia social y su ineficiencia institucional, permite los desequilibrios urbanos generados por el mercado. Resultado de este proceso, la relación entre los centros económico-sociales y la periferia se traduce en segregación.             El sistema educativo opera, en este territorio, de manera dual. Por un lado, canaliza el acceso a oportunidades educativas y por otro, favorece la reproducción de la desigualdad. En específico, la desigualdad educativa se expresa en una desigualdad socioespacial, donde el acceso y el desempeño están fuertemente asociados a las condiciones de desplazamiento, uso e interacción con la institución educativa. Las clases desfavorecidas adolecen de una fuerte distancia social de los establecimientos educativos definidos como "calificados". Por ello el etiquetaje escolar está en correlación con el etiquetaje socioespacial y da lugar a la producción de la “segregación escolar”.              En este marco se inscribe lo que denominaremos un régimen escolar, que consiste en una lógica social de producción y reproducción de la desigualdad configurada por la escuela con sus atributos sociales y espaciales.

 
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Repensar la persistencia de la pobreza en México desde la exclusión social (#1016)
Israel Banegas González 1
1 - UNAM.
Abstract:
El propósito de este trabajo es analizar los cambios en el bienestar de los hogares por medio de una encuesta longitudinal que abarca 10 años en tres levantamientos para mostrar la persistencia de un "núcleo duro" de pobreza en México que está excluido de las oportunidades de desarrollo del país. Se adopta el marco analítico de la exclusión social para superar algunas de las limitantes que tiene el enfoque tradicional de pobreza al ir más allá de una perspectiva de "resultados" (pobre/no pobre) e identificar los mecanismos que "bloquean" el acceso de los individuos al desarrollo. Esto permite entender los procesos de empobrecimiento desde una perspectiva relacional y multidimensional donde el individuo, como miembro de un hogar, se enfrenta como grupo a diferentes prácticas de reproducción del fenómeno. La premisa que guía este trabajo apunta a la relevancia de estudiar la pobreza como proceso dinámico, de entradas y salidas a lo largo del ciclo de vida de los individuos y los hogares. La exclusión social es entendida como el conjunto de privaciones relativas que impiden que un individuo u hogar puedan acceder efectivamente a una ciudadanía social plena. Se comparte el planteamiento de Sen (2000) de que la exclusión social es algo más que el estudio de la pobreza con otro nombre. El reto es identificar el conjunto de "capabilities" que pueden poner en juego los individuos y hogares para participar cabalmente en la sociedad para estructurar la exclusión social en tres dimensiones: la económica, la política y la social. De igual manera, se retoma la tradición económica de América Latina al apuntar que el rasgo constitutivo de la región es su heterogeneidad estructural. Esto puede ser interpretado como una "dualización de la sociedad" que impide la movilidad de individuos, independientemente del capital humano que tengan. ¿Por qué después de una gran inversión en programas sociales en los últimos 20 años, la pobreza en México tiene como rasgo constitutivo su persistencia? Esta pregunta vincula dos elementos largamente estudiados de la cuestión social en México: el bienestar social desde diferentes concepciones y las acciones gubernamentales para abatir la pobreza. A casi veinte años de implementado el programa Progresa/Oportunidades (ahora Prospera), la incidencia en términos relativos de la pobreza en el país es prácticamente igual a la observada a principios de la década de los noventa. El abordaje empírico propuesto para este trabajo se separa de los análisis estáticos y de medición del fenómeno para analizar la pobreza desde perspectiva dinámica y de procesos. Con esto se pretende aportar a la discusión sobre la dinámica de la pobreza tanto en México como en la región, así como a discutir la forma de replantearse la política social.

 
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Precariedad y transiciones ocupacionales como reproductoras de la desigualdad (#1054)
Stella Pérez 1
1 - Dto. Economía UNS- IIESS.
Abstract:
A pesar de los cambios en las conformaciones de las sociedades contemporáneas, el trabajo sigue siendo sin lugar a duda, el principal vehículo de inserción y movilidad social. En este sentido, la preocupación de este trabajo se orienta a la vinculación entre trayectoria laboral y reproducción de la desigualdad.             Siguiendo el sentido de estas preocupaciones, la situación de los jóvenes ocupa un lugar fundamental. Distintos estudios indican que los mismos se ven sometidos a distintas situaciones de desigualdad, algunas vinculadas a sus diferencias con los adultos (Deleo y Fernández Massi, 2016), pero aquí interesan fundamentalmente aquellas que se verifican entre los propios jóvenes de acuerdo con sus credenciales educativas, su inserción inicial, el nivel de precarización e informalidad, la estabilidad y modalidad contractual, entre otras.             Es por eso que el objetivo del presente trabajo es caracterizar algunos elementos específicos (las inserciones en el mercado de trabajo y las transiciones desde la inactividad hasta la ocupación) de las trayectorias laborales de jóvenes marginales, a fin de vincular dichos elementos con el logro en la superación de su condición de pobreza. Dicho objetivo tiene continuidad con la caracterización de trayectorias laborales realizada para los jóvenes en condición de marginalidad económica de la ciudad de Bahía Blanca (Pérez, 2015), en las que, a partir de entrevistas a jóvenes (18 a 25 años) y adultos jóvenes (26- 35 años), se identificaron como elementos trazadores: la inserción precaria e informal, la alta rotación entre los trabajos, la baja calificación de la tarea y el ingreso al trabajo sin vinculación con credenciales educativas o técnicas. Cuando se habla de trayectoria laboral se hace referencia al conjunto de prácticas y representaciones que se vinculan al mundo del trabajo, donde el recorte tempo- espacial es crucial para la comprensión del fenómeno. A fin de continuar la caracterización de dichos elementos entre los jóvenes de Bahía Blanca, se propone un análisis de las transiciones ocupacionales a partir de los micros datos de la EPH- INDEC identificando a su vez, diferencias por género, permanencia en el sistema educativo, nivel socio- económico del hogar y precariedad o no del trabajo. Previamente se analizan los datos descriptivos de la situación de los jóvenes  y adultos jóvenes en barrios periféricos de la misma ciudad, para luego presentar dos análisis diferentes para el total del país y sentar las bases para el estudio de las transiciones ocupacionales que interesan a la investigación en curso.

 
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Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 22 |
Análise da dependência espacial entre a taxa de pobreza e população rural da região Nordeste do Brasil entre os anos de 200 e 2010. (#1065)
Keuler Hissa Teixeira 1; Adhemar Ranciaro Neto 1
1 - Universidade Federal de Alagoas.
Abstract:
Embora, a pobreza na região Nordeste do Brasil tenha declinado nas últimas décadas, esta região ainda apresenta os piores indicadores sociais, em relação às demais regiões do país.  Outro aspecto relevante é que a região Nordeste possui quase metade da população rural do país. Desta forma, no presente estudo buscou-se analisar se existe relação espacial entre a taxa de pobreza e o percentual da população rural nos municípios da região Nordeste do Brasil nos anos de 2000 e de 2010. Para este fim, utilizou-se a técnica de análise exploratória de dados espaciais para identificar os coeficientes bivariados I de Moran e os mapas de clusters das variáveis analisadas. Os dados foram fornecidos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) através dos censos de 2000 e 2010. Entre os resultados obtidos, pode-se verificar que entre o período analisado houve aumento da dependência espacial positiva entre o percentual da população rural e taxa de pobreza para os municípios da região Nordeste. Os resultados indicaram também que, tanto em 2000 quanto em 2010, os municípios que possuíam taxas de pobrezas acima da média e que eram circundados por municípios que apresentavam percentuais da população rural acima da média, isto é, cluster Alto-Alto (AA), estavam concentrados, sobretudo, nas mesorregiões Sudeste Piauiense (Piauí), Norte Maranhense (Maranhão) e Centro Sul Baiano (Bahia), já a concentração de municípios que exibiam percentuais de pobres abaixo da média e que possuíam vizinhos que apresentavam percentuais de população rural também abaixo da média, ou seja, cluster Baixo-Baixo (BB), estavam localizados, principalmente, nas mesorregiões do Sul Baiano e Metropolitana de Salvador (Bahia) e Mata Pernambucana (Pernambuco), com exceção da mesorregião do Centro Sul Baiano que, em 2010, não pertencia mais ao agrupamento de municípios no cluster Alto-Alto.

 
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Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 22 |
Uma análise espacial da extrema pobreza: evidências para os municípios alagoanos entre 2000 e 2010 (#1068)
Kamilla De Santana Siqueira 1;
Keuler Hissa Teixeira 1
1 - Universidade Federal de Alagoas.
Abstract:
O objetivo deste trabalho foi analisar a dependência espacial da extrema pobreza para os municípios alagoanos entre os anos de 2000 e 2010. Para esse fim, foram utilizados técnicas de análise exploratória de dados espaciais e modelos econométricos espaciais. O trabalho revelou a presença de autocorrelação espacial da extrema pobreza entre os municípios estudados, de modo que a extrema pobreza de um município é explicada, em parte, pela extrema pobreza nos municípios vizinhos e também foi constatada, uma grande disparidade entre as mesorregiões relacionadas a extrema pobreza. Além disso, os resultados econométricos como se esperava demonstraram que variações positivas relacionadas ao nível de renda per capita, aos empregos formais e a urbanização tendem a resultar em variações negativas na taxa de extrema pobreza, enquanto que variações positivas do coeficiente de Gini e da razão de dependência aumentam a proporção da população extremamente pobre dos municípios alagoanos.

 
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Mercado de trabalho e educação no Brasil: desigualdades consolidadas (#1171)
Maria Inês Caetano Ferreira 1;
Andre Silva Pomponet 2
1 - Universidade Federal do Reconcavo da Bahia UFRB. 2 - Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS.
Abstract:
Este trabalho discute os vínculos entre escolaridade, formas precárias de inserção no mercado de trabalho e desigualdade entre jovens no Brasil. Autores ligados ao liberalismo econômico argumentam que a inclusão escolar tem efeitos sobre a diminuição da desigualdade social, melhorando a qualificação do trabalhador e, assim, elevando o rendimento do trabalho e a produtividade do país. O Brasil é um país com elevado índice de desigualdade social. No início do século XXI houve relativa redução nessa situação. Com o crescimento econômico foram gerados mais empregos formais, houve valorização dos rendimentos do trabalho, com ganho no poder de compra e foram instituídos programas para reduzir a pobreza. Nesse período se fortaleceu a inclusão escolar, ampliando o acesso de vagas para populações historicamente excluídas. A OIT e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada publicaram estudos, a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre participação dos jovens brasileiros no mercado de trabalho e na escola, entre os anos de 2006 e 2013. O trabalho analisa esses dados secundários, refutando os argumentos de pensadores liberais de que investimentos em educação básica são estratégia para combater a elevada desigualdade social, vinculada à frágil qualificação dos trabalhadores pobres. O período de 2006 a 2013 é apropriado para a discussão proposta por abranger situação rara no país, de crescimento econômico e queda na desigualdade. Os resultados revelam que o processo de inclusão escolar foi insuficiente para superação das crônicas desigualdades. A exclusão escolar dos negros e mais pobres se mantém elevada. As mulheres superam os homens em anos de estudo, porém, seus rendimentos seguem inferiores aos dos homens. O hiato na escolaridade de jovens com menor e maior renda é elevado. Nesse período de crescimento foram criados novos postos de trabalho que exigiram ensino médio completo, mas com baixa remuneração. Os empregadores recrutaram trabalhadores com mais escolaridade para realizar funções simples e com baixa remuneração, que dispensavam os conhecimentos adquiridos na escola. Esses postos demandaram mulheres, não brancos e moradores de regiões mais pobres do país, grupos normalmente suscetíveis ao trabalho precário e à pouca escolaridade. A inclusão escolar alcançou esses grupos, mas verifica-se que os investimentos públicos e pessoais na educação não se converteram em ocupações qualificadas e bem remuneradas. Observa-se que os investimentos do governo brasileiro em educação não são suficientes para superar a desigualdade social porque a economia não cria postos para funções mais qualificadas. Em tempos de bonança ou de crise, a estrutura do mercado de trabalho brasileiro preserva o modelo de sobre-exploração da força de trabalho, que implica na existência de numeroso exército de reserva, empregado em ocupações precárias, pressionando pelos baixos rendimentos, independente dos investimentos do governo e dos trabalhadores em educação.