Loading…


Thursday 07/12 - Fac. Derecho / Sala 11
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
18. Salud y Seguridad Social | Medición de la salud |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
A mediação em saúde e o cuidado transcritos pelo Reconhecimento em uma narrativa visual (#3843)
Vilma Constancia Fioravante Dos Santos Santos 1;
Tatiana Engel Gerhardt 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
A mediação enquanto relações de cuidado promovidas pelos profissionais se mostraram com significativo potencial para desacomodar a organização local dos serviços de saúde, pela exigência de envolvimento mais com as necessidades em saúde dos usuários do que pelos aspectos normativos. O profissional da saúde se coloca neste espaço de mediação como um ator importante deste agenciamento, o que depende de sensibilização e legitimação para sua atuação, de modo a envolver outros setores que também intervém sobre as condições de saúde das pessoas. A relação personalista no qual se coloca este ator ao mediar a lógica o sistema de saúde e as demandas dos indivíduos instiga especial interesse de pesquisa, especialmente quando a saúde é pensada sob perspectivas e contextos mais amplos. A compreensão acerca das dinâmicas das relações entre profissionais e usuários dá substrato para entender as formas de respeito, ou de desrespeito, que se dão no âmbito das políticas de saúde e que estão imbricadas na potência que o Sistema Único de Saúde brasileiro detém em subsidiar a autonomia dos indivíduos. Neste sentido, as contribuições de Axel Honneth se mostram pertinentes no sentido de que, para este filósofo, as relações com capacidade de promover autonomia aos indivíduos estão imbricadas em autorrelações práticas de amizade e afeto; das redes de solidariedade e valorização dos indivíduos como importantes para a sociedade, ou seja, nos relacionamentos dos indivíduos uns com os outros. Centrado nas premissas apresentadas, tem-se como tema de pesquisa as ações de mediação em saúde envolvendo usuários residentes no rural desenvolvidas por profissionais e as implicações na saúde como direito de cidadania, tendo como horizonte normas e valores que movem relações intersubjetivas e diferentes formas de reconhecimento. O presente projeto de pesquisa tem como objetivo analisar e compreender as ações de mediação em saúde promovidas por profissionais aos usuários residentes do rural de um Município da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS e suas implicações para a saúde como direito de cidadania, tendo como pano de fundo os domínios positivos e negativos do Reconhecimento. No presente momento, está realizando um estudo etnográfico com a geração de fotografias para construção de uma narrativa visual.

 
18. Salud y Seguridad Social | Desigualdad social y salud |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
Desigualdade Social em Saúde no Brasil: uma análise regionalizada sobre o papel da política pública de saúde (#4209)
Marina Do Amaral Schenkel 1
1 - Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
A desigualdade social tem sido apontada como uma estrutura rígida e muito significativa no cenário brasileiro, sendo determinante na situação de saúde dos indivíduos. Assim, há uma tendência que se verifique uma hierarquia na distribuição da saúde e da doença entre diferentes grupos sociais e espaços geográficos. Ao mesmo tempo, o Estado, ao investir em um sistema público de saúde instituído intrinsicamente com princípios de universalidade e equidade, tem potencial para influenciar a situação de saúde desses indivíduos, de forma a buscar minimizar as desigualdades sociais em saúde. O presente estudo tem como objetivo analisar o papel da política de saúde, através do investimento público, nas desigualdades sociais em saúde entre as regiões de saúde do Brasil. Visando investigar em que medida esse investimento público setorial impacta no nível de saúde da população, especialmente nas regiões em que os efeitos das desigualdades sociais e espaciais em saúde aparecem de forma mais desfavorável.   A metodologia adotada para a realização da pesquisa é do tipo explicativa, com abordagem de natureza quantitativa e hipotética dedutiva. Como estratégia analítica, estão sendo realizados testes estatísticos no software SPSS® utilizando as regiões de saúde de todo o país como unidade de análise e sendo desenvolvida a metodologia em três etapas. Na primeira etapa, são realizados testes exploratórios de estatística descritiva, mostrando a situação no brasil quanto a distribuição de renda, investimentos públicos em saúde e condição de saúde da população entre as regiões. A segunda etapa consiste em cruzamentos das principais variáveis selecionadas, buscando estabelecer associações bivariadas utilizando o teste de coeficiente de correlação de Pearson. A terceira etapa da metodologia utiliza como técnica a análise multivariada de regressão linear. Assim será possível identificar se o efeito do investimento público na política de saúde (variável independente principal) tem maior influência que os outros fatores, considerados como controle, na condição de saúde (variável dependente) da população nas regiões de saúde em que a população possui menos renda.   A pesquisa se encontra em andamento, em fase de projeto de dissertação. Dentre os resultados preliminares, destaca-se que a taxa de mortalidade infantil (utilizada como proxy para condição de saúde) está negativamente correlacionada tanto com o rendimento médio da população da região, quanto com o investimento médio no sistema de saúde, associações que vão ao encontro do acúmulo da revisão da literatura sobre o tema. Nesse sentido, a pesquisa se justifica do ponto de vista teórico, aliando a literatura sobre desigualdade social, modelos explicativos de determinação social da saúde, políticas públicas de saúde e recorte territorial de regiões. E pela relevância social, dada a magnitude e persistência do fenômeno das desigualdades no país e da atual mudança de padrão de investimentos em áreas sociais no Brasil.

 
18. Salud y Seguridad Social | Farmacología y salud |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
La gestión farmacológica del malestar. Aproximaciones al estudio de narrativas biograficas sobre consumo de antidepresivos. (#4308)
Esteban Grippaldi 1
1 - Conicet/UNL.
Abstract:
El presente trabajo discute resultados parciales de una investigación en curso sobre narrativas biográficas de  padecimientos depresivos en contextos de tratamiento. La ponencia aborda las narrativas sobre consumo de antidepresivos para el atendimiento de malestares vinculados a la depresión en sujetos que asisten a servicios de salud de la ciudad de Santa Fe. El propósito del trabajo consiste en describir en las narrativas biográficas los diversos efectos que produjeron o producen los medicamentos. Mediante un abordaje constructivista, se considera a este padecimiento, y sus significaciones vinculantes, una construcción socio-cultural relacionada a narrativas, saberes legos y biomédicos disponibles en la cultura. Este estudio se basa en el uso del método biográfico en su vertiente interpretativa e implementa las técnicas de investigación de la entrevistas en profundidad y observación participante. Además, se realizaron entrevistas semi-estructuradas a psiquiatras y psicólogos de las instituciones de salud públicas en estudio. En los relatos se evidencian distintas posturas sobre las repercusiones que tuvieron en sus biografías. Entre las diversas narrativas se destacan la negación y rechazo al consumo, la mejoría y anulación de los síntomas, los efectos secundarios que provocan, la perdida de autenticidad, la sensación de dependencia y la naturalización del medicamento como regulador de los malestares.

 
18. Salud y Seguridad Social | Estudio de caso |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
Subsidios Cruzados en la seguridad laboral chilena: estimación de pérdidas en el gasto público el caso de la Araucanía. (#4438)
Luis Ramón Montero Vargas 1
1 - GETSUR.
Abstract:
Las mutuales de seguridad son organizaciones privadas sin fines de lucro que se encargan de administrar el seguro laboral de accidentes del trabajo y enfermedades profesionales, las mutuales de seguridad se encuentran normadas por la ley N°16744, dicha ley les entrega las facultad para administrar el seguro laboral. además, le solicita cumplir con un rol informativo, preventivo y de prestación de salud en caso que los trabajadores lo requieran. Las mutuales de seguridad funcionan en base a primas que cobran a las empresas que se encuentran afiliadas, las primas pueden variar dependiendo de los índices de accidentabilidad que existan en las empresas. Cabe mencionar que esta fue una de las transformaciones que se le realizaron a la ley N°16744 en el periodo de dictadura militar chilena. En el 2015 las 3 mutuales de seguridad presentes en Chile de administración privada poseían aproximadamente 4.832.489 trabajadores, y el Instituto de seguridad Laboral para el mismo año aglutinaba a 815.493 trabajadores, en total estos dos tipos de administradores del seguro laboral de accidentes del trabajo estaban encargados de salud y seguridad administraron el seguro de 5.647.982 trabajadores, segun datos de la superintendecia de seguridad social.   ahora bien, podemos observar que hay una cantidad basta de datos que nos dan cuenta de la situación actual en términos de cantidad de afiliados, cobertura, accidentes laborales, enfermedades profesionales, etc.  Sin embargo, se ha visto un desconocimiento en cuanto a la cantidad de accidentes laborales, enfermedades profesionales y accidentes de trayecto que no han sido declarado en a las mutuales de seguridad o bien que han sido declarado a estas pero que no han terminado en la rehabilitación del trabajador, estas situaciones conducen a que los trabajadores eventualmente terminen atendiéndose en servicios de salud de coste público o privado. Por otro lado, el estado termina entregando recursos por un paciente que está protegido por otras entidades, esto nos sugiere que existe un cruce de subsidios tanto públicos como privados en donde nos encontramos con una pérdida de recursos público, esto grosso modo. La investigación tiene por objetivo identificar los accidentes laborales y enfermedades profesionales que no son declarado en las mutuales de seguridad y que son atendidos en los distintos centros de atención de salud pública de la región de la Araucanía, dado el carácter exploratorio de la investigación es que se ha decidido trabajar con esta unidad territorial. por otro lado, se buscará generar tipologías de accidentes y enfermedades profesionales no cubiertas por las mutuales de seguridad para terminar con una estimación de las perdidas en el gasto público de salud por concepto de subsidios cruzados.  

 
18. Salud y Seguridad Social | Conflicto entre médicos |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
O campo médico brasileiro: conflito e hierarquia nas relações entre os médicos peritos do INSS e os médicos do trabalho (#4445)
Vinicius Foletto Bevilaqua 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
As pesquisas sociológicas preocupadas em analisar as dinâmicas de conflito e de hierarquia entre os médicos no espaço social brasileiro são escassas, ainda que não inexistentes. No geral, as mesmas pesquisas teoricamente concebem a categoria profissional dos médicos como homogênea em seus valores, práticas e ideias. Focam-se nas relações entre médicos e burocracias, organizações hospitalares e administrativas, na atividade médica voltada para gestão da saúde, além da descrição das identidades da profissão quando o objeto de estudo são as especialidades médicas. Em uma direção diferente ao estado atual da literatura sociológica, busca-se, em caráter exploratório, analisar a produção de conflito e hierarquia entre os agentes médicos no campo médico. Para tal, recorre-se à teoria dos campos de Bourdieu. A partir do conceito de campo e capital, procura-se desenvolver o argumento central. Especificamente, almeja-se discutir a adequação dos conceitos, formulados em outras condições sociais e culturais, para pensar a realidade empírica brasileira. A hipótese principal reside na compreensão de que a composição diferenciada de capitais entre os agentes médicos e a penetração de capitais de outros campos no campo médico interferem na autonomia do último. Empiricamente, o foco da análise reside no conflito e hierarquia evidenciados na relação entre os médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os médicos do trabalho – tanto os médicos do trabalho das empresas quanto os do Sistema Único de Saúde (SUS) – no que tange a produção de atestados médicos e a concessão de benefícios previdenciários aos trabalhadores acometidos por problemas de saúde exclusivamente produzidos no trabalho, a partir da realidade empírica brasileira. A metodologia funda-se na revisão bibliográfica, uso de dados secundários e análise de documentos. Como resultados preliminares, aponta-se para a) o capital burocrático como um tipo específico de capital que desequilibra as relações médicas entre os médicos envolvidos e b) a interferência do campo do Estado na autonomia do campo médico, por meio do monopólio material e simbólico. Os resultados preliminares permitem concluir com o argumento de que o conflito e a hierarquia entre os agentes médicos no campo médico são fundados na distribuição desigual de capitais que conferem o monopólio da verdade médica sobre o corpo àqueles cuja composição geral de capital é maior com relação aos outros.

 
18. Salud y Seguridad Social | Servicio social-Chipas |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
La formación en servicio en la construcción del habitus profesional médico. La experiencia del servicio social en Chipas, México0 (#4620)
Carla Agustina Santomaso 1
1 - Residencia Interdisicplinaria de Educación y Promoción de la Salud GCBA.
Abstract:
La sociología de la salud ha abordado el trabajo de los profesionales de la salud, su perfil profesional y la interacción con los pacientes como uno de sus objetos privilegiado de estudio. El concepto de habitus profesional y campo médico fueron herramientas conceptuales que permitieron descifrar las interacciones entre trabajadores y pacientes, la atención en salud, las identidades profesionales, pero también el autoritarismo médico y la violencia institucional y/o obstétrica. Para comprender la incorporación del  habitus médico y su reproducción se ha echado luz sobre los procesos de formación de los médicos y profesionales de la salud. Es notable que en estas profesiones la formación en servicio sea una modalidad privilegiada de aprendizaje. La formación en servicio, que asume la modalidad de prácticas profesionales, internados, residencias, pasantías, etc,  permite aprender en el proceso de trabajo a partir de situaciones reales. Tiene una gran potencialidad formativa, sin embargo en este proceso se aprende también representaciones sobre qué es un profesional de la salud, cómo relacionarse con un paciente, cómo vincularse con el equipo de salud, rutinas y valores, categorías de visión y división del mundo, jerarquías. Es decir, se incorpora un habitus profesional. Este trabajo pretende abordar los modelos de formación médica, contextualizar históricamente su desarrollo en México con especial énfasis en el servicio social. El servicio social es una exigencia de todas las licenciaturas del sistema universitario público de México, e implica un año de trabajo voluntario. Esta ponencia se focaliza en una experiencia de servicio social en Chiapas, se presenta un modelo de formación en servicio alternativo al hegemónico y el modo en que impacta en el habitus profesional de estudiantes de medicina y estomatología que atraviesan esta experiencia.   Los datos se construyeron a partir de una experiencia de trabajo de tres meses en una asociación civil que recibe, supervisa y forma pasantes en servicio social  en el estado de Chiapas. Entre los meses de junio y octubre de 2016 se realizó una observación participante del trabajo de los pasantes de medicina y estomatología. La recolección de datos se complementó con entrevistas individuales y grupales a los pasantes y coordinadores de la asociación. La hipótesis que guía este trabajo es que un modelo de atención diferente, acompañado por un programa de formación que incluya la dimensión del cuidado y la reflexión, permite operar sobre el habitus profesional de los estudiantes de ciencias de la salud.

 
18. Salud y Seguridad Social | Acto médico |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
O Ato Médico e a dominação da Medicina moderna (#4657)
Enderson Carvalho 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
O trabalho que se segue pretende discutir aspectos da profissão médica e suas características na atualidade. Conjuntamente, buscamos analisar o Projeto de Lei do Senado nº 268, de 2002, conhecido como Ato Médico, na pretensão de debater características pertinentes à Medicina no Brasil.. O intuito da análise, é elucidar questões presentes na obra de autores como Eliot Freidson, no que tange os mecanismos de controle das profissões. Dessa forma, pretendemos focar no poder profissional, caracterizado pelo controle e autonomia, para discutir questões caras a sociologia das profissões.  O trabalho consistiu em uma revisão bibliográfica sobre o tema, analise do projeto Ato Médico e de notas publicadas por Conselhos Profissionais críticos ao projeto. Dessa forma,  esse trabalho buscou as principais características que fazem da Medicina uma profissão bem sucedida, recorrendo aos conceitos de monopólio, autonomia e controle trazidos pela Sociologia das Profissões e principalmente por Eliot Freidson.    A Medicina nos EUA necessitou de um forte apoio do Estado em sua consolidação. Freidson (2009) defende que a origem do controle da Medicina sobre seu próprio trabalho teve caráter político, pois foi a partir do apoio do Estado que a Medicina se estabeleceu e manteve-se preeminente como profissão. Já no Brasil, Coelho (1999) e Marli Diniz (2001) demonstraram a intervenção do Estado, tanto pela criação dos Conselhos, quanto pela formação formalizada nas universidades necessárias para o credenciamento em uma profissão.    Freidson (2009) demostrou como a Medicina do Estados Unidos teve um projeto profissional direcionado direcionar à influenciar sobre sua clientela. Essa, por sua vez, baseava-se na livre escolha do uso do serviço médico, por essa razão o projeto profissional da Medicina nos EUA  englobava também o Estado para atingir seus interesses. No Ato Médico, o projeto aponta algumas questões já assinadas por Freidson. A primeira é a centralidade da atuação médica na saúde, através de um apelo ao valor social adquirido por ela. A segunda, é a tentativa da Medicina impor um discurso com base na ética profissional.    A aprovação do Ato Médico concederia legalmente à Medicina o direito exclusivo de definir o que é saúde e doença e como tratá-la, assim como podemos observar no inciso I do artigo 4°: “formulação do diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica”.  Dessa forma, não haveria apenas a distinção do profissional e o leigo, mas as outras profissões de saúde se tornariam subordinadas à prescrição médica.

 
18. Salud y Seguridad Social | Políticas para personas en calle |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
Políticas de saúde para população em situação de rua no Brasil pós-1988: avanços e desafios (#5060)
Danielle Soares 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
O presente trabalho realiza uma abordagem sobre a atenção à saúde da população em situação de rua no Brasil, no período após a Constituição Federal de 1988. O período estudado foi escolhido devido ao  país reconhecer legalmente a saúde enquanto direito de todos, com acesso universal, criando o Sistema Único de Saúde. Torna-se necessário ressaltar que o conceito de saúde utilizado neste trabalho é ampliado, conforme previsto na VIII Conferência Nacional de Saúde, em 1986: “a saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde.”. A implantação do SUS na década de 1990 esbarrou em dificuldades, destaca-se aqui as relativas às desigualdades pelas quais grupos da população se beneficiaram dos serviços, refletindo a dificuldade em abandonar o modelo “hospitalocêntrico” para implantar o modelo assistencial, com ênfase na atenção primária preventiva.  A população de rua está na parcela que teve acesso inequânime aos serviços de saúde. As políticas intersetoriais que proporcionassem o acesso à saúde para  população de rua foram inexistentes, em nível nacional, até os anos 2000. Na pesquisa nacional realizada em 2008, dentre as pessoas em situação de rua que utilizavam serviços de saúde, 43,8% procuravam em primeiro lugar o hospital. Em segundo lugar, 27,4% procuravam o posto de saúde. Apenas em 2009 o país institui Política Nacional para a População em Situação de Rua. Em 2011, o Ministério da Saúde, através da Portaria nº 2.488/GM/MS aprova a Política Nacional de Atenção Básica e estabelece estratégias para atenção à saúde da população de rua, através dos Consultórios na Rua. Define como responsabilidade exclusiva desse, a função de articular e prestar atenção integral à saúde das pessoas em situação de rua. Os Consultórios na Rua trouxeram aproximação entre SUS e a população de rua através da atenção básica. Define que o atendimento pode ser realizado de acordo com as demandas da população, destacando a necessidade de parceria com a rede de saúde nos níveis de alta e média complexidade, e a necessidade de intersetorializar a política de saúde e de assistência social para proporcionar o princípio da integralidade da saúde no cuidado com a referida população. Conclui-se que, mesmo após o Brasil instituir a saúde como direito universal, por muito tempo a população de rua permaneceu marginalizada a esse acesso. Aponta-se o último decênio como grande avanço no âmbito legal para garantir a melhora no nível de saúde da referida população e o acesso à saúde de forma integral e intersetorial, mas os impactos das legislações ainda não podem ser oficialmente analisados, uma vez que não foi realizada pesquisa para avaliar os impactos dessas legislações.

 
18. Salud y Seguridad Social | Población indígena y salud |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
Análisis de las características socioeconómicas de áreas programáticas, con poblaciones indígenas, en el contexto urbano: estudio aplicado en el Área Metropolitana del Gran Resistencia (AMGR) (#5163)
Blanca Ponce 1
1 - IIGHI-CONICET-UNNE.
Abstract:
El Área Metropolitana del Gran Resistencia (AMGR) se localiza en el departamento San Fernando, de la provincia del Chaco, en el norte de la República Argentina. Lo integran los municipios de Resistencia (capital provincial), Barranqueras, Fontana y Puerto Vilelas, los cuales debido a su continuidad geográfica se encuentran funcionalmente articuladas. A modo de organización, el Ministerio de Salud Pública de la Provincia del Chaco, ha organizado al espacio metropolitano en Áreas Programáticas o áreas de influencia de los Centros de Salud barriales. En cada una de ellas se deben desarrollar todas las acciones de salud, tendientes a asegurar la cobertura de toda la población bajo su responsabilidad, mediante un comando operativo único, desde la dirección del Establecimiento Sanitario Cabecera. En los últimos años el AMGR ha experimentado un importante crecimiento demográfico, por lo cual, los dos hospitales públicos de la ciudad capitalina (Julio C. Perrando y Dr. Avelino Castelán), no logran cubrir todas las necesidades de una demanda con un dinamismo diferencial, como consecuencia de las características del espacio geográfico, la estructura poblacional y las condiciones socioeconómicas. En este contexto se encuentran las Áreas Programáticas TOBA y MAPIC. De acuerdo con la información censal del año 2001, la primera de ellas albergaba 3697 habitantes y 749 hogares y la segunda, 1122 habitantes y 263 hogares. Asimismo, dichas áreas se caracterizan por tener una estructura poblacional joven y hogares constituidos por una o más personas indígenas o descendientes de pueblos indígenas u originarios, preferentemente de la etnia Qom (45% en Toba y 11% en Mapic). Para el año 2010, en el Área Programática Toba la población y el número de hogares ascendió a 3882 y 895 respectivamente; en tanto que, en Mapic el incremento fue mayor: 5153 habitantes y 1201 hogares. Si bien, ambas Áreas Programáticas se localizan en el noroeste de la ciudad de Resistencia, la primera de ellas no se encuentra a más de treinta cuadras del casco céntrico;  mientras que la segunda se sitúa en la zona periurbana, lugar donde las planificaciones habitacionales de localizaron en los últimos años. Ya sea por el crecimiento natural o por las políticas habitacionales que beneficiaron a numerosas familias, tanto TOBA como MAPIC han incrementado su demanda, por lo que resulta indispensable, a la hora de desarrollas todas las acciones de salud, conocer: ¿cuáles son las características demográficas y socioeconómicas de su población? ¿Qué similitudes o diferencias presentan con el resto de las Áreas Programáticas del AMGR? Dentro de este marco, la presente investigación se propone por objetivo principal describir las características demográficas y socioeconómicas de las Áreas Programáticas MAPIC y TOBA y contextualizarlas con el resto de las áreas del AMGR. Para ello, se recurrirá al Censo Nacional del Población, Hogar y Vivienda de la República Argentina, correspondiente al año 2010, como principal fuente de información. Los datos serán procesados y georreferenciados, tarea que permitirá la elaboración de las conclusiones.  

 
18. Salud y Seguridad Social | Reforma de Salud/Chile |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
A 10 años de la Reforma de Salud en Chile y el Plan Auge-GES (#5169)
Rodrigo Daniel Ortega Cano 1
1 - Universidad de Valparaíso.
Abstract:
Han transcurrido más de 10 años desde que el gobierno de Ricardo Lagos Escobar (2000 - 2006) comenzara el proceso de reformas sociales más importante en Chile desde la vuelta a la democracia (Boeninger, 2007; Lenz, 2007); modificaciones al sistema judicial, educacional y sanitario, que permitieron revitalizar la discusión sobre el rol del Estado como garante de lo público (Garretón, 2012). En salud este proceso significó la puesta en marcha de un primer intento por recuperar un modelo de atención universal, lo que denominaron como Plan de Acceso Universal con Garantías Explícitas (Auge), hoy conocido como GES. Este plan surgió en el escenario de una serie de leyes implementadas entre el año 2003 – 2005, y actualmente forma parte integral del régimen de prestaciones de salud. Comúnmente se tiende a conceptualizar como un instrumento de regulación sanitaria, con la facultad de ofrecer servicios relativos a la salubridad (Bastías & Valdivia 2009). Sin embargo el plan es también un mecanismo de acción, que se estructura a partir de cuatro ejes: acceso, oportunidad, protección financiera y calidad (MINSAL, 2016). Cada uno de estos elementos dio cuenta del objetivo principal de la reforma en la época: poner la atención en salud en el foco de las discusiones políticas y dar respuesta así a las necesidades y demandas de la población, a través de criterios de oportunidad, equidad y cobertura (Olavarría, 2012). Este marco nos permite entrar en el debate en torno a cómo las nuevas propuestas o intervenciones sociales son acogidas por la sociedad, es decir las condiciones de posibilidad que tienen los individuos desde la ciudadanía para incidir en el quehacer social. Desde la teoría de los sistemas sociales, estamos frente a una sociedad de diferenciación funcional (Luhmann, 1998), es decir un tipo de ordenamiento que se basa en subunidades comunicacionales entendidos como sistemas cerrados, por tanto una sociedad policéntrica (Dockendorff, 2014), esta emerge como un conjunto de sistemas autorreferenciales determinados por su propio operar autónomo, ubicando a las individuos en el entorno de los mismos, teniendo claro que ninguno de los dos puede operar sin el acoplamiento con el otro (Mascareño, 2014). Es esta situación la que abre otra puerta a la discusión antes propuesta, dejando a los individuos en una posición de observador, capaz de proyectar su incidencia en la sociedad. La relativa autonomía del individuo y de la sociedad, permite que ambos aporten a la construcción de lo social, sin que alguno de ellos pierda en algún grado sus respectivas propiedades. Bajo estas premisas la presente ponencia pretende debatir sobre la situación en la que se encuentra el sistema de salud en el caso chileno, y el rol que desempeña los individuos en la intervención social, entendida como política pública.

 
18. Salud y Seguridad Social | Discapacidad/Raza/Colonialidad |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
“Nunca me sentí diferente ni menos que los demás”: la intersección discapacidad-raza-colonialidad, el caso de Mauricio Valencia (#5255)
Juliana Robles Gómez 1
1 - Universidad de Los Andes.
Abstract:
Mauricio Valencia, atleta paralímpico colombiano de 29 años, tiene diplejía (parálisis que afecta movimientos en dos piernas) y clasificación médica F34. Nació en la ciudad de Villavicencio pero compite por el departamento del Valle por mejores recursos. En los juegos paralímpicos de Río 2016 fue bronce en lanzamiento de bala y oro en lanzamiento de jabalina. Esta contextualización (tomada del Espectador y que está replicada en el resto de periódicos de manera casi exacta) es ya una representación. Esta representación tiene en común que la discapacidad se muestra como un hecho biológico-individual, es decir una representación médica-experta de la discapacidad que obvia la dimensión simbólica-sociológica-cultural de esta misma. En esta ponencia analizo la representación de los cuerpos masculinos, racializados negros y discapacitados, centrándome en la figura de Mauricio Valencia y su actuación en los últimos juegos paralímpicos. Sugiero desde este caso, un punto de vista crítico respecto a las miradas de los “disability studies” al analizar las intersecciones de la discapacidad con la construcción de raza, colonialidad y masculinidad. Es por esto que propongo la inclusión de la discapacidad dentro del concepto de intersección. Esto implica una desestabilización del concepto de intersección que nos lleva a pensarlo no como una totalidad, sino como un campo de disputa, con la necesidad de ser constantemente recontextualizado y situado. Para esto hago un análisis del discurso de artículos de prensa en periódicos colombianos (El Tiempo, El Espectador, Extra del Llano y El País de Cali) referidos a Valencia. De esta manera buscaré relacionar estas representaciones con la construcción de raza, género y discapacidad.

 
18. Salud y Seguridad Social | Plantas medicinales/Amazonía |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
Saúde e doença no sul do Amazonas: memórias e práticas sociais sobre plantas medicinais (#5326)
Suzete Nobre 1; Priscila Freire 2
1 - SEDUC. 2 - UEA.
Abstract:
O presente trabalho aborda concepções e práticas do cuidar da saúde em três municípios do sul do Amazonas (Humaitá, Apuí e Manicoré). Adotou-se a pesquisa etnográfica, por meio da qual se pode constatar a complementaridade de práticas diferentes, oriundas da medicina popular e do Sistema Público de Saúde. Percebeu-se que o uso de plantas medicinais, a busca por rezadeiras e parteiras ainda são práticas comuns, que remetem à memória social de formação desses municípios, que possuem suas especificidades. Os municípios do sul do Amazonas foram formados no período do regime militar, com o objetivo de integrar a Amazônia ao resto do Brasil. Neste sentido, o INCRA, foi um dos órgãos responsáveis por esse processo de colonização dessas terras supostamente desabitadas. O presente trabalho permitiu ouvir entrevistas que remetem a esta história. Outra preocupação importante do trabalho foi ouvir sobre o uso de plantas medicinais, saberes passado de geração em geração, normalmente conhecimento repassado por mulheres (avós, mães, filhas). Foram entrevistadas profissionais de saúde, rezadeiras e parteiras sobre a relação entre medicina alopática e medicina popular.

 
18. Salud y Seguridad Social | Leyes y salud |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
Discurso Legal y Praxis Social: Análisis Crítico de Discurso de las Leyes dominicanas en torno a la Salud y praxis social de negación de derechos. (#5556)
Ángel Serafín Cuello Polanco 1; Patricia Cristina Cáceres Soto 1
1 - Universidad Autónoma de Santo Domingo (UASD).
Abstract:
En América Latina,  mientras se implementaron las medidas neoliberales a través de las reformas del sector salud y la creación Leyes tendentes a la mercantilización y privatización de la atención y los servicios de salud, en la República Dominicana las políticas neoliberales se introducen con un discurso ideológico progresista, presentando contrariedades entre las garantías de derecho a la salud contiendas en dichas Leyes y la praxis social de aplicación. El texto procura abordar desde cómo el derecho a la salud se constituye en un espacio social de lucha política entre los agentes económicos, las prácticas sociales y estructuras de pensamiento y acción de los sujetos.  A partir de esta investigación cualitativa se analizan la Ley de Salud, la  Ley de Seguridad Social y los reglamentos conexos al mismo, los contextos sociales y políticos en el que se fueron impulsados y sus implicaciones en las garantías y negación de la salud como derecho y, por tanto,  participación social de los sujetos. Palabras claves: Derecho a la Salud, Neoliberalismo, Negación de Derechos, Praxis Social.