10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
Glocalização: espaço-tempo singular ou reasserção colonial? (#6051)
Joanildo Burity 11 - Fundação Joaquim Nabuco.
Abstract:
Este trabalho propõe-se a discutir o conceito de glocalização como porta de entrada para uma discussão sobre a experiência de articulação entre tempo e espaço nas sociedades latino-americanas contemporâneas. O debate sobre a globalização foi bastante sobrecarregado pela rejeição teórica e política à sua dimensão econômica e à assimilação entre aquele conceito e o de neoliberalismo. Esta construção teorico-política resulta numa sobredeterminação de "globalização" por "(neo)colonialismo" ou, mais recentemente, por "colonialidade (do poder ou do saber)". No entanto, as dinâmicas socio-espaço-temporais da globalização desde cedo foram também reconhecidas como inseparáveis da construção global (da prioridade) do local, levando ao surgimento do conceito de glocalização. A dimensão sociológica do debate sobre a relação entre local e global implícita no conceito de glocalização, neste sentido, demanda uma interrogação desde um diálogo tenso - ele próprio exemplificando o que está em jogo na glocalização como jogo epistêmico - entre pós-estruturalismo (basicamente desde Derrida e Laclau), teorias do império (p.ex. Hardt e Negri) e a perspectiva decolonial, tal como elaborada por Dussel, Mignolo, Escobar e Castro-Gómez. Tal diálogo tenso permite recolocar questões referentes à asserção local do “latino-americano” como sempre já implicada numa relação global/local, glocal, que tanto subjuga quando transgride a ideia de um “projeto latino-americano” de sociedade alternativa.
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Democracia, Participación Ciudadana y Respuesta Estatal en períodos de crisis
(#6603)
Susana Mallo 11 - Departamento de Sociologìa.
Abstract:
Las crisis económicas son uno de los tantos factores que ponen en jaque las capacidades de gobiernos para administrarlas y dificultan los procesos de auténtica democratización. Los estados nación latinoamericanos han tenido una larga historia de crisis de deudas externas casi desde su fundación (1827, 1873, 1929 y sus desarrollos en los 30s), la crisis de los años 80 del siglo XX se cierran bajo el signo del llamado “consenso de Washington”. (1). Al comenzar el siglo XXI, con el “giro a la izquierda” de Latinoamérica se produce un “retorno del estado”, una revalorización de todas sus capacidades y bajo el signo de la defensa local de un siempre debatido “pos-neoliberalismo”1. En este sentido, Stokes advierte (2009:1) que este proceso se da con enormes altibajos, dicha afirmación está demostrada por los retrocesos en materia de rupturas democráticas, caso Brasil y Paraguay o el caso de proyectos frustrados, caso Argentina, o demandas de mayor apertura caso Chile. Uruguay presenta un panorama más claro, pero no evita las contradicciones. En este marco, nuestras preguntas son: ¿Qué caminos han tomado los procesos locales de dominación en América Latina? ¿Cuál es el legado que heredamos de los sistemas de adjudicación y conquista del poder? ¿Cómo se han alternado los mecanismos de legitimación de la autoridad con respecto a las diferentes etapas que atravesaron países y regiones? ¿Cuál es el papel del Estado en estos procesos de reestructuración de los modos de dominación? Las crisis estructurales (no las coyunturales o determinadas por fenómenos pasajeros sino por la apropiación de la riqueza propia del capitalismo, que se repiten cíclicamente aunque su regularidad no está claramente determinada) de los estados latinoamericanos han sido interpretadas por distintas corrientes de las ciencias sociales, sobre todo en claves de tipo comparativo. En la actual coyuntura se observa en Latinoamérica un retorno a revisar los “problemas estructurales del Estado”. El objetivo de esta presentación es contribuir al debate desde la teoría social contemporánea sobre el papel del Estado, incorporando las discusiones del ámbito latinoamericano. 1 Svampa, Maristella (2005), Sader (2008), Stoessel (2015: na). “Hablar de la crisis del consenso neoliberal no significa en absoluto afirmar que hemos entrado en la etapa del posneoliberalismo o que hemos instalado ya una agenda posneoliberal” (Svampa, 2006: 147).
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TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO E PÓS-DESENVOLVIMENTO: UMA ANÁLISE EPISTEMOLÓGICA DOS DISCURSOS CIENTÍFICOS E PRÁTICAS SOCIAIS EMERGENTES NA AMÉRICA LATINA EM SUAS BASES DECOLONIAIS (#6633)
Mariza Ferreira da Silva 11 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
O trabalho é resultado de pesquisas e reflexões epistemológicas advindas de leituras e debates realizados no Seminário Temático Leituras Geográficas do Desenvolvimento: escala, movimentos sociais e conflito, coordenado pelo Prof. Dr. Jorge Ramón Montenegro Gómez, durante o curso de Doutorado, no período de agosto a novembro de 2016, na UFPR – Universidade Federal do Paraná. Tem como objetivos apresentar a síntese bibliográfica das leituras propostas, fazer uma análise epistemológica sobre as teorias do desenvolvimento e pós-desenvolvimento nos discursos e práticas sociais emergentes na América Latina e identificar fundamentos históricos de influências filosóficas, antropológicas, sociológicas e político-econômicas nas análises geográficas sobre o desenvolvimento. A metodologia foi aplicada, a partir de sugestões bibliográficas variadas, seguidas de ciclos de debates, durante os seminários. A proposta didático-científica possibilitou estabelecer nexos teórico-conceituais e aportes analíticos relevantes para a investigação temática sobre a Análise Epistemológica do Discurso Científico Contemporâneo e as Problemáticas Econômica e Social do Espaço na Geocrítica e no contexto da globalização, cuja referência é a teoria social crítica. Permitiu ainda, a troca de experiências no campo acadêmico, com a (con) vergência e a (di) vergência de ideias e um diálogo profícuo entre pesquisadores mestrandos e doutorandos das áreas de Geografia, História, Ciências Sociais, Direito, Arquitetura, Saúde e Pedagogia, com o intuito de construir coletivamente práticas reflexivas. O estudo de diversos autores, a proposta de debates e as leituras teóricas relacionadas à diversidade de práticas emergentes e experiências de movimentos sociais libertários e condizentes ao “buen vivir” na América Latina auxiliaram no processo de compreensão das origens da cultura latinoamericana, da sociedade e dos grupos sociais em processos de luta e resistência contra as formas opressoras de vida. As bibliografias selecionadas foram extremamente relevantes e revolucionárias, em tudo que desenvolvemos durante os seminários e debates. A síntese, que se encontra consolidada nesse trabalho, de estrutura analítico-reflexiva permitiu examinar, esclarecer e aplicar conceitos sobre o desenvolvimento. Mas, também, permitiu criar perspectivas e alternativas que visam práticas sociais para além do conflito. E para uma análise de conjuntura política e social – Uma porta aberta para as teorias decoloniais em processos de difusão, não só na América Latina, mas no sistema-mundo, em face da globalização e mundialização do saber que se constrói, sobre outras bases e outras formas de desenvolvimento: em consonância com a teoria social e o pensamento latinoamericano que se constrói e se transforma coletivamente, por meio de práticas reflexivas.
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
UM NOVO OLHAR PARA O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL A PARTIR DAS POTENCIALIDADES LOCAIS DAS COMUNIDADES INDÍGENAS NA AMAZÔNIA (#7047)
RAFAEL PORTO 1;
LINDOMAR SILVA
11 - Embrapa.
Abstract:
O presente estudo traz uma contribuição ao debate teórico acerca de novas visões sobre os processos de desenvolvimento territorial endógeno (DTE) a partir da discussão das novas ruralidades e das potencialidades locais e regionais das comunidades indígenas na Amazônia. Sabe-se, de forma empírica, da imensa riqueza cultural e em recursos naturais que a Amazônia apresenta e, levando-se em consideração essa enorme diversidade, estão inseridas as comunidades indígenas as quais tem um elo forte de ligação com este bioma e suas relações. Os processos de produção e de extrativismo nas comunidades indígenas se baseiam em modos sustentáveis de manejo e consumo, haja vista que a escala e o impacto desta intervenção antrópica não se configuram em exaurimento e dilapidação do patrimônio biológico e dos recursos naturais. Neste artigo, serão discutidos à luz da teoria os processos chamados de endógenos, ou seja, aqueles que partem da base produtiva local para escalas regionais onde o desenvolvimento territorial figura como uma resultante natural quando os atores, no caso os indígenas da Amazônia, passam a ser protagonistas de novos modelos de desenvolvimento. Aliados ao poder público comprometido com as causas sociais, políticas públicas e aos mais diversos órgãos, instituições e movimentos sociais em que se façam presentes agentes fomentadores dessa vertente, poder-se-á vislumbrar outras visões e perspectivas de processos de desenvolvimento participativo. Para tal, neste estudo, se utilizou de método a revisão teórica e as observações a campo do investigador em conversas pessoais com os líderes indígenas. Entretanto, abre-se uma lacuna importante para a pesquisa desenvolver trabalhos na linha de modelos de produção e de extrativismo com vistas à manutenção no viés da ecologia. Esta abordagem serviria como subsídio à conservação e ao uso sustentável das espécies no que tange às diferentes práticas associadas à exploração de recursos neste bioma. Como resultados deste estudo pode-se verificar neste artigo que existem várias demandas (tecnológicas e não tecnológicas) de variadas ordens que afetam a realidade dos indígenas. Palavras-chave: Desenvolvimento Territorial, Amazônia, Comunidades Indígenas.
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
Venezuela: el cambio con Chávez y una reflexión sobre el desarrollismo y el rentismo petrolero. (#7097)
Paulo Vinicius Santos da Silva 11 - Red BLAC.
Abstract:
El siglo XXI sigue bajo los paradigmas de la democracia liberal y la economia neoliberal. La crisis capitalista iniciada en 2008 ha concentrado renta y ampliado la supremacia de la esfera financiera. Vivimos tiempos de inestabilidad, múltiplas guerras, crisis ambiental y ausência de una alternativa societal, como el socialismo en el siglo XX. Capitalismo y barbárie siguen lado a lado. En un tal escenário, los pueblos latinoamericanos luchan por su soberanía, democracia y bienestar. En el pasado, tales retos tenian como marco el desarrollo. Hoydía, esto no es claro, hay que reinventar las utopias, haciendo el camino al caminar, como enseñó Machado.Nuevos caminos se abrieron con el ciclo político iniciado con la elección de Hugo Chávez en 1998, Presidente de Venezuela, hecho que reposicionó el país en el mundo y inauguró inédita ola de elecciones que cambiaron el mapa político de la región. A su pionerismo se anãdieron la osadía, el protagonismo de Chávez y la consigna del Socialismo como añelo explícito. Sin embargo, la condición dependiente se explicitó con la crisis y sus impactos en Argentina, Brasil y Venezuela, con inegable repercusión regional. Y, quizás, vivamos el fin de tal ciclo político. La dependência, el subdesarrollo, el imperialismo y la explotación de los recursos naturales cobran su precio y desafian la noción de cambio. La elección argentina y el golpe de estado en Brasil explicitan contradiciones y generan apreensiones sobre el futuro de Venezuela. La transición forzosa de su liderazgo ocurrió mientras el país vivia graves problemas políticos y económicos que derivan de la dependencia del petróleo y de su rentismo. El artículo reflexiona sobre los límites de la Revolución Bolivariana como proceso de cambio a la luz de la teoria del desarrollo en América Latina. Para eso, debate Venezuela a partir de Raúl Prebisch (deterioro de términos de intercâmbio), Celso Furtado (subdesarrollo y abundancia de divisas y el consumo), Ruy Mauro Marini (ruptura con el capitalismo y desarrollo) y Bresser-Pereira (neodesarrollismo y la enfermedad holandesa). El artículo recorre el debate desarrollista de Venezuela y el rentismo petrolero. Disute se la Revolución Bolivariana incorporó tales temas, a partir de los planes de los gobiernos Chávez, de la Constitución de Venezuela y de las leyes habilitantes del período.El artículo se basa en perspectiva multidisciplinar entre la Sociología, la Economia y la História. Debate concepciones clásicas del desarrollo, de las ciências sociales en Venezuela y las articula con el discurso de cambio. Nuestro marco teórico involucra la história del desarrollismo (Pieterse, Hettne) y autores de Venezuela (Potellá, Lander, Lopez-Maya, Maza Zavala, Michelena) y de Brasil. Debatemos las barreras económicas y teóricas de una experiência concreta de cambio. Exploramos el estado de la arte sobre Venezuela y el cambio institucional. También incorporamos la experiencia de la observación de campo en tres viajes al país y informaciones de bases de datos.
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
Las actuales discusiones sobre poder y autoridad en la sociología latinoamericana (#7337)
Felipe Ulloa Fuentealba 11 - Universidad Academia de Humanismo Cristiano.
Abstract:
Enmarcado en los actuales procesos de globalización el presente trabajo se pregunta por la forma en que la actual sociología latinoamericana discute y moviliza los conceptos de poder y autoridad. Basado en una revisión teórica-bibliográfica se pretenderá dar cuenta de los principales enfoques conceptuales para referirse a aquellos fenómenos donde se ponen en juego relaciones sociales asimétricas de poder, a saber, relaciones de poder y de autoridad. Es decir, qué papel juegan las nociones de poder y autoridad a la hora de explicar los actuales fenómenos sociales que suceden en la región. La hipótesis que guía este trabajo es que no se puede entender lo mismo por ambos fenómenos y que se deben explorar sus distancias y relaciones. De esta forma se intentará, a) distanciar de una lectura del poder de carácter institucional - lectura más habitual en la región -, b) dar cuenta de las distancias y cercanías con las herramientas conceptuales producidas por la teoría clásica y por la teoría del norte – es decir una lectura comparativa norte/sur – y c) situar teóricamente y empíricamente los fenómenos de autoridad y relaciones de poder – bajo la hipótesis de que estos fenómenos no deben ser entendidos como lo mismo y que guardan distancia conceptual-. Finalmente y siguiendo a Quijano (2000) este trabajo pretende servir como herramienta de discusión para poder observarnos sobre nuestros ojos y así dilucidar nuestros propios problemas, en esta ocasión, en el área de la autoridad y el poder. Es decir la producción de teoría situada desde el sur en el marco de los fenómenos políticos que vivimos en la segunda década del siglo XXI. Bibliografía Quijano, Aníbal (2000) Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. En libro: La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. Edgardo Lander (comp.) CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, Buenos Aires, Argentina. Julio de 2000. p. 246.
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
O ENTRE-LUGAR DA SOCIOLOGIA REGIONAL NA AMÉRICA LATINA (#8031)
Luciana Butzke 1;
Ivo Marcos Theis
1; Oklinger Mantovaneli Jr.
11 - Universidade Regional de Blumenau.
Abstract:
O debate sobre o lugar das ideias na América Latina ganha fôlego, ao longo da década de 1970, no diálogo de Roberto Schwarz, Maria Sylvia de Carvalho Franco e Silviano Santiago. O trio fez uma importante contribuição ao campo da história das ideias latino-americanas. Schwarz sustenta que as ideias liberais trazidas no século XIX eram incompatíveis com a escravidão, portanto, as ideias estariam fora do lugar. Franco deixou claro que o Brasil fazia parte, como sócio menor, do capitalismo mundial; assim, as ideias estariam no lugar. Para Santiago, as ideias concebidas aqui não eram meramente parasitárias, existiria um entre-lugar: entre o original e a cópia, entre o centro e a periferia. Considerando esta importante reflexão como ponto de partida, o objetivo deste artigo é problematizar a história da sociologia na América Latina em sua relação com a história das ideias. Cabe questionar: que ideias sociológicas estariam fora de lugar? quais estariam no lugar e no entre-lugar? Logo, se coloca em suspeição as leituras sobre a história da sociologia e de seus expoentes, e de como os sociólogos e sociólogas se constituem na região de origem e como atuam. Dessa forma, pensar a história da sociologia e a história na sociologia regional (latino-americana) a partir das referências tratadas neste artigo é pensar, sobretudo, o seu “lugar”. Questionar a história dessas ideias, seu caráter ilusório, e relacionar isto com o apreendido na formação acadêmica da sociologia é uma das implicações. As histórias contadas (dos seus expoentes, das suas correntes) e as histórias que nós contamos têm limitações e ilusões que precisam ser descobertas e enfrentadas. Para tanto, foram analisados textos de autores latino-americanos que tratam da história da sociologia, principalmente da sua institucionalização nas universidades. A reflexão sobre a história das ideias traz a possibilidade de questionar, descobrir e/ou construir outras histórias e outros sentidos às ideias sociológicas. A preocupação de Schwarz, Franco e Santiago aqui se transforma numa preocupação mais específica, com as ideias sociológicas, e com as dificuldades presentes no fazer e no pensar a sociologia na América-Latina e com a América Latina.
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
Desenvolvimento e Dependência na América Latina: revisitando as interpretações de Celso Furtado e Fernando Henrique Cardoso (#8050)
Samuel Costa Peres
1;
Laís Fernanda de Azevedo 11 - UFRGS.
Abstract:
A partir dos anos 1940, os trabalhos na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) inauguraram uma temporada de contribuições para a construção de uma “teoria do desenvolvimento econômico”. Recusando as interpretações do pensamento econômico dominante, as obras de Celso Furtado e Fernando Henrique Cardoso refletem as manifestações dessa época, que redescobriu que a desigualdade econômica, política e social entre os países não era fruto de leis naturais e inexoráveis, mas resultado de assimetrias e desigualdades historicamente construídas a partir de determinadas relações econômico-sociais. Assim, este trabalho busca revisitar as obras de Furtado e Cardoso, apresentando os principais elementos constituintes de suas interpretações sobre o desenvolvimento e a dependência, bem como apontar os pontos de convergência e divergência entre elas. Em síntese, embora ambos ressaltem a importância de considerar o processo histórico para compreender o subdesenvolvimento e as possibilidades e condições de desenvolvimento, na investigação histórica, Cardoso prioriza a análise da interação de grupos e classes sociais, enquanto Furtado aborda-a numa perspectiva mais macro, num dualismo estrutural centro versus periferia, atrasado versus moderno, mas, não existem, como em Cardoso, as leis de movimento, em que um gera o outro. Em Furtado, o subdesenvolvimento não caminha para o desenvolvimento por si próprio, ele é exógeno. Para Furtado, o desenvolvimento não é somente uma questão de crescimento econômico ou um processo de acumulação de capital (o que para ele era apenas modernização), mas de mudanças estruturais profundas em benefício da coletividade. Já Cardoso entende desenvolvimento como acumulação de capital, a qual não implica benefícios para o conjunto da sociedade, ao contrário, tende a ser contraditória e geradora de desigualdades. A dependência, para ambos, caracteriza o modus operandi do capitalismo na periferia, i.e., uma forma particular do desenvolvimento do capitalismo em certas economias periféricas. A despeito disso, para Furtado, a dependência tende a aprofundar o subdesenvolvimento, sendo o desenvolvimento muito difícil nos quadros de dependência. Para Cardoso, a situação de dependência não exclui e não colide com a possibilidade de desenvolvimento econômico das economias dependentes. Por fim, embora a interpretação de Cardoso tenha prevalecido no debate intelectual do período, amparada pela trajetória da América Latina – uma região que se desenvolveu e se desenvolve, de forma dependente, com transformações estruturais, econômicas e sociais –, quando se tem em conta que permanecemos uma sociedade extremamente desigual, onde uma minoria privilegiada continua reproduzindo os padrões de consumo das sociedades avançadas, refletindo forte dependência e mimetismo cultural, não faz sentido refletir, à luz de Furtado, se houve apenas uma modernização, e não desenvolvimento, de fato? Obviamente, isso implica refletir sobre o desenvolvimento enquanto fenômeno histórico e desenvolvimento enquanto algo que normativamente aspiramos.
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
Modelos para des-armar: un análisis de la articulación entre las relaciones laborales y los modelos de desarrollo en Argentina
(#8383)
Daniela Angelone
1;
Pablo Eguibar
1;
Roxana Sanchez 1;
Silvia Garro
11 - Instituto de Estudios de América Latina y el Caribe. UBACyT 20020130100888BA.
Abstract:
En los últimos años, se ha asistido en algunos países latinoamericanos a una transformación en el mundo del trabajo. Ello se observa en el tipo de políticas implementadas, desde una reactivación de la negociación colectiva –especialmente, la salarial-, hasta políticas inclusivas hacia sectores no cubiertos por este mecanismo. A su vez, el movimiento sindical desempeñó, nuevamente, un rol clave, al retomar con fuerza su protagonismo tanto en el mundo del trabajo como en la arena política. En este marco, surge como interrogante y objeto de discusión de diversos artículos académicos la caracterización del modelo de desarrollo implementado en los países de la región. Mientras unas posturas afirman que se trata de una versión local del modelo keynesiano; otras hacen referencia a una reedición del modelo industrialización de importaciones (ISI). Desde una perspectiva más crítica, hay quienes enfatizan las continuidades con el modelo neoliberal y, por ende, caracterizan las transformaciones como superficiales. La presente ponencia busca alimentar dicho debate, a partir de dos vías. En primer lugar, se realizará un repaso teórico de los enfoques sobre modelo de desarrollo, haciendo foco en las perspectivas surgidas en la región latinoamericana. En segundo lugar, se analizará la dinámica de las relaciones laborales en Argentina, y su vinculación con el modelo de desarrollo. De manera particular, se comparará el modelo ISI implementado entre la década de 1930 y mediados de los '70, con el instaurado entre los años 2004 y 2015, identificando las similitudes y diferencias entre un período y otro. Se tomará como variables a considerar: el rol del Estado, la evolución de la negociación colectiva, el tipo de vinculación entre Estado y movimiento sindical, las modificaciones en la estructura socio-económica, entre otras. Dicho análisis, permitirá indagar la manera en que las relaciones del trabajo actuaron como facilitadores o como obstáculos del modelo de desarrollo. A su vez, permitirá esbozar una primera (y temprana) aproximación sobre las salidas que tuvieron dichos modelos en el presente año, y los posibles impactos en las relaciones laborales. Al igual que a mediados de la década de 1970, se presenta al esquema neoliberal como la respuesta a las limitaciones del modelo ISI.
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
Observando la paradoja de lo local y lo mundial: nacionalismo metodológico e imposibilidad democrática en el "pensamiento social y político brasileño" durante la Primera República. (#8610)
Nathaly Mancilla Órdenes 11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
Históricamente los problemas de montaje de la democracia en el periodo correspondiente a la denominada “Primera República” brasileña, han sido observados en el contexto del denominado “pensamiento social y político brasileño” por medio de explicaciones anomalizantes o descripciones políticamente orientadas de sociedades territorialmente delimitadas. En tal sentido, tanto el advenimiento del régimen democrático, como las contradicciones surgidas de su operacionalización en condiciones de amplia exclusión y desigualdad social, son descritos como producto de un ejercicio de mera “importación” de ideas –primeramente asociadas al liberalismo y la correspondiente semántica del individualismo- originadas en el ‘centro’, a una realidad social propia de una ‘periferia’ altamente dependiente en el marco de un sistema capitalista. Los efectos prácticos de dicha importación, o más precisamente, la inconsistencia de la democracia en un contexto incapaz de generalizar en el plano de la vivencia, la igualdad, dignidad o incluso la legalidad se explicaban entonces por la naturaleza ‘impropia’ o ‘inadecuada’ del imaginario democrático-liberal, respecto de la ‘peculiaridad’ o ‘anomalía’ estructural de la ‘sociedad brasileña’ de fines del siglo XIX. Por ser menos evolucionada en términos ‘civilizatorios’, o porque en cuanto ‘elementos extranjeros’ estos se revelaban distantes de la ‘singularidad nacional’ o ‘carácter brasileño’. De aquí la ya clásica discusión sobre las ideas fuera de lugar. La ponencia busca revisar de forma crítica este tipo de aproximaciones. Sostengo que, en conexión con la forma ambivalente en que se ha tratado la especial trayectoria de la modernidad latinoamericana, las explicaciones anomalizantes adolecen del obstáculo epistemológico denominado nacionalismo metodológico. Esto es, la aparente univocidad entre sociedad y el Estado-nación (límites territoriales, cultura, etnia, etc.). Obstáculo que le ha impedido por una parte, observar la paradójica relación entre lo local y lo global, y por otra, la descripción de un espacio que se mostraba como democrático (universal) y excluyente (particular) al mismo tiempo, invisibilizando con esto no pocas veces las prácticas antidemocráticas. Sobre ese horizonte, y desdoblando el obstáculo por medio del concepto de sociedad mundial, para así procesar las especificidades empíricas y las consecuencias normativas de las mismas, sin perder de vista la universalidad del objeto; argumento que en el periodo analizado las estructuras capaces de sostener la democracia no existían o no se encontraban operativas. De tal forma, el descompás existente entre la semántica democrática y las estructuras normativas que se reproducen en la segmentación territorial del Estado brasileño, impedía la generalización de la experiencia democrática, de modo que en el imaginario de la época esta es observada como imposibilidad.
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
Desarrollo y dependencia en la obra de Darcy Ribeiro (#8977)
Lucila Melendi 11 - Instituto de Estudios de América Latina y el Caribe - IEALC (UBA).
Abstract:
Darcy Ribeiro es uno de los mayores intelectuales de Brasil, cuya obra imbricó permanentemente lo teórico y lo político: fundó la Universidad de Brasilia, fue Ministro de Educación de João Goulart, jefe de la Casa Civil a cargo de las ‘Reformas de Base’, asesor de Salvador Allende en Chile y Velasco Alvarado en Perú, renovador de la Universidad Central de Venezuela y la Universidad de la República en Uruguay, vice-Gobernador de Rio de Janeiro junto a Leonel Brizola y Senador de la Nación. Entretanto, su producción académica fue profusa. Los cinco tomos que componen sus “Estudios de Antropología de la Civilización” -en los que retoma a Marx para proponer una nueva teoría de la evolución socio-cultural capaz de explicar el desarrollo desigual de las Américas-, tuvieron más de 170 ediciones en portugués, español, inglés, alemán, italiano y hebreo, entre otros idiomas. Fueron considerados y discutidos en los principales foros intelectuales del mundo y su influencia puede rastrearse, entre otros, en los autores del ‘sistema-mundo’. No obstante, su presencia es casi inexistente en las carreras de Ciencias Sociales de Argentina, en las que la cuestión “dependencia y desarrollo” parece estar monopolizada por la obra de unos pocos autores. Esta ponencia es parte de una investigación cuya hipótesis principal supone que la actual ausencia de Ribeiro en la consideración de las Ciencias Sociales se liga a su participación en circuitos de producción y circulación de las ideas que quedó desasociado del tándem “dependencia y desarrollo” (el uruguayo/literario vinculado a Ángel Rama y el argentino/científico a Oscar Varsavsky, por ejemplo), aunque lo haya abordado exhaustivamente. En concreto, propone explorar la recepción de las ideas de Darcy Ribeiro en América Latina, las respuestas a su teoría de la evolución socio-cultural y la vigencia de su enfoque para pensar los problemas de desarrollo actuales de la región.
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
Notas sobre a ideologia do desenvolvimento no Brasil contemporâneo (#9018)
Fernando Correa Prado 11 - Universidade Federal da Integração Latino-americana.
Abstract:
A ideia central deste ensaio é que as possíveis e variadas análises orientadas pelo horizonte utópico do desenvolvimento e pautadas pela questão motora sobre “como se desenvolver” informam a ideologia do desenvolvimento, na medida em que tendem a desistoricizar o “desenvolvimento” e, desta forma, naturalizam as relações de dominação e exploração vigentes através de um sistema de ideias que apresenta determinados processos históricos particulares como passíveis de universalização e determinados projetos políticos particulares como sendo universais. Esta percepção traz consigo sete hipóteses sobre a ideologia do desenvolvimento, tratando de sua presença atual, origem, enraizamento, desdobramentos, hegemonia, tendência ao economicismo e, finalmente, possíveis formas de sua superação. Neste ensaio o foco se concentra na primeira hipótese, tendo em vista a relevância política atual da crítica à ideologia desenvolvimento para a América Latina. Palavras-chave: ideologia; ideologia do desenvolvimento; marxismo; Brasil contemporâneo.