10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 06 |
Mais soja e menos feijão: um retrato da Teoria da Dependência no Brasil (#3979)
Aline Santos Silva
1;
Joana Mutti Araújo 1; Roberta Pereira Lima
1; Gilca Garcia De Oliveira
11 - Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Abstract:
“Independência dependente” é assim que os intelectuais da teoria da dependência viam a situação político-econômica dos países da América Latina quando criaram este arcabouço teórico. Seu surgimento acontece na década de 1960, período marcado por ditaduras militares em alguns países latino-americanos e a recente Revolução Cubana (1959). Tal cenário foi favorável para o aparecimento de uma crítica às ideias de desenvolvimento direcionadas aos países da América Latina, que apenas conseguiriam aprofundar ainda mais a relação de dependência. A América Latina já é moldada dentro do capitalismo, desempenhando a função de exportadora de bens primários e contribuindo para o desenvolvimento do capital comercial e bancário da Europa. Seu processo de independência política é marcado por uma ligação comercial com a Inglaterra: os novos países da América Latina exportavam produtos primários e importavam bens de consumo manufaturados, possibilitando o surgimento de um intercâmbio desigual que tinha como efeito o endividamento com a metrópole inglesa. É desta forma que a região se insere na divisão internacional do trabalho, determinante no seu posterior curso de desenvolvimento. Segundo Ruy Mauro Marini, a relação dos países latino-americanos com o exterior é de subordinação e assegura a reprodução ampliada da dependência, ou seja, o fruto da dependência é seu aprofundamento. A situação dos países da região não mudou na atualidade, a mudança ocorrida se deu apenas com relação ao centro dinâmico do sistema capitalista: da Inglaterra para os Estados Unidos da América. A condição de dependência só foi agravada pelo aumento da dívida internacional, que teve como principal fator gerador, o financiamento da industrialização dos países latino-americanos, além da troca desigual de mercadorias. Destarte o exposto, o presente estudo está focado em uma das características da dependência: a especialização da produção local em um bem primário, atendendo as demandas externas em detrimento da produção para suprir as demandas internas. Empiricamente, esta investigação se dará pela análise, dentro da região brasileira, da produção da soja (bem no qual o Brasil aparece como segundo maior produtor mundial, alcançando a safra recorde de 56mi de toneladas em 2016) em comparação à produção de feijão (item básico da alimentação dos brasileiros que passou por recente aumento de preços). A problematização entre a produção da soja e do feijão é relevante, pois, ajuda expor a situação de dependência do Brasil e o descaso com as necessidades da sua massa populacional, influenciando, inclusive, a questão da insegurança alimentar local, a fim de privilegiar os interesses internacionais, numa clara submissão aos quereres do capitalismo central. O desenvolvimento teórico estará abarcado pelas contribuições dos principais propulsores da teoria da dependência: Ruy Mauro Marini, Vânia Bambirra, Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto, Theotônio dos Santos e André Gunder Frank.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 06 |
Participación politica en Paraguay: militantes opositores a la dictadura de Alfredo Stroessner (#4681)
Jhonathan Bastián Castro Pino 11 - UNILA.
Abstract:
El trabajo presentado busca interpretar los motivos que llevaron a militar activamente a quienes resistieron la dictadura de Alfredo Stroessner en Paraguay (1954-1989) durante los primeros años de la década de 1980, momento marcado por la transición a la democracia. La cultura autoritaria característica del país sudamericano a lo largo de su historia, es institucionalizada por el régimen dictatorial del colorado Alfredo Stroessner, permitiendo las condiciones político sociales para el surgimiento del Estado nacional contemporáneo, que repercute en la vida de sujetos, obligándolos a ser sujetos de derechos, quienes pasan a relacionarse con el nuevo ente institucional que se cristaliza en los cuerpos, normas y biografías, mediante la represión. Paralelamente al posicionamiento del Estado a lo largo y ancho del territorio nacional, hombres y mujeres tomarán conciencia que mediante su acción debilitarán elementos del régimen autoritario. Para dimensionar esas percepciones del autoritarismo, propongo estudiar relatos, entrevistas, reportajes de diversos militantes paraguayos, presentes en el Jornal Nosso Tempo, periódico brasileño de la ciudad de Foz de Iguazu, ubicada en la triple frontera con Argentina (ciudad de Puerto Iguazu) y Paraguay (ciudad Presidente Stroessner), en los primeros años de la década de los ochenta, así como analizar el discurso editorial del diario, entendiendo que se escribe bajo la contingencia de una dictadura brasileña debilitada y el camino hacia la democracia más avanzado. La relevancia de este análisis de fuentes periodísticas secundarias del proceso de transición en la región, se potencia al reconocer nuevas generaciones que en una socialización mucho más globalizada que la de mediados del siglo XX, generan conciencia mediante nuevos valores, desencantos, y proyecciones frente a reiterados casos de corrupción avalados en una cultura autoritaria que se mantiene en oscuras redes tradicionales que sustentan un sistema político excluyente como el paraguayo y los que podemos encontrar en la mayoría todos los países del Cono Sur.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 06 |
O anarquismo como nova expressão organizativa da esquerda anticapitalista em Cuba: uma aproximação a partir da noção de sociabilidades emergentes (#4790)
Cassio Brancaleone 11 - UFFS.
Abstract:
Às mudanças drásticas ocorridas no âmbito do sociometabolismo do capitalismo global desde meados dos anos 1970, como desdobramentos dos processos de reestruturação produtiva visando a acumulação flexível, corresponderam mutações significativas na composição e natureza da classe trabalhadora mundial. No cenário em curso radicalizou-se não apenas a fragmentação da identidade e dos espaços ocupacionais dos assalariados, como também se operou transformações substantivas em suas disposições prático-profissionais, afetivas, comunicativas e intelectivas, culminando em novos processos de subjetivação, dando passo a manifestações de emergentes formas de estabelecer laços sociais e processos auto-organizativos no mundo popular. Não há dúvida de que a América Latina, participando intensamente desse cenário por sua figuração no interior do sistema mundo-moderno/colonial, ainda que respondendo a estes imperativos segundo suas próprias peculiaridades. E mesmo Cuba, sendo um Estado (de intenção) socialista, como um ator inserido no mercado, na estrutura produtiva e no sistema interestatal global, compartilha muitas dessas tendências, especialmente agora com a intensificação de sua imersão nas dinâmicas políticas e socioeconômicas globais com o anunciado fim do bloqueio econômico por parte dos EUA. Diante desse contexto social e histórico latino-americano, é possível localizar e compreender o ressurgimento dos coletivos e práticas anarquistas em nossa região, e especificamente em Cuba, dado que o anarquismo, como movimento social organizado, compartilha inequivocamente um conjunto significativo de traços com o que queremos denominar por sociabilidades emergentes, talvez podendo ser indicado, em algumas circunstâncias, até como um dos seus principais vetores em determinadas coordenadas ou recortes sociais do ativismo contemporâneo. Este trabalho pretende situar uma reflexão sobre o reaparecimento do movimento anarquista em Cuba a partir do florescimento de um conjunto de coletivos e agrupações culturais, juvenis, LGBTs, feministas, de direitos humanos e de bairros nos primeiros anos do século XXI, entendendo esse fenômeno em sua possível dimensão anticapitalista e sob o quadro das sociabilidades evocadas. Por sua vez, ensaiar algumas hipóteses sobre o significado da presença anarquista na cena pública e no universo popular cubano, tendo em vista sua potencialidade em figurar como indício de um processo de ampliação do espectro ideológico de esquerda naquele país, conjugando a reivindicação das heranças libertárias da revolução com a crítica e a demanda por superação do regime autoritário.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 06 |
“CRISIS SOCIAL, RUPTURAS DEL PODER Y CAMBIOS ESTRUCTURALES. GOBIERNOS DE LA IZQUIERDA SALVADOREÑA: 2009-2017. ENFOQUE SOCIOLÓGICO”. (#6432)
Pablo de Jesús Castro Hernández 11 - Asociación Salvadoreña de Sociología.
Abstract:
Desde 2009-2017 arribaron al poder del Estado los primeros gobiernos de izquierda del FMLN con el proyecto de cambios estructurales tendientes a transformar las relaciones socio-económicas y del poder político de la conservadora clase dominante. El desafío es enfrentar con nuevas políticas sociales una compleja transición preñada de muchas contradicciones y problemas socio-humanos y naturales (migración, violencia, narcotráfico, crisis ambiental y otros) producidas por las exigencias del capital financiero neoliberal globalizador. La metodología intenta un análisis articulador de coyunturas especiales de actualidad como fuentes idóneas para teorizar esta realidad inédita de los nuevos tiempos y producir nuevos conocimientos y pensamiento sociológico útil y a favor de la paz, la justicia y una nueva democracia. Se complementa con un breve diálogo con la memoria histórica.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 06 |
Contribuciones del Pensamiento de Álvaro Vieira Pinto para Comprender la Realidad Latinoamericana Hoy: trabajo, consumo y tecnología (#6518)
Paulo Ricardo Zilio Abdala 1;
Guilherme Dornelas Camara
11 - UFRGS.
Abstract:
El trabajo es un ensayo teórico sobre las posibles contribuciones del pensamiento del filósofo brasileño Álvaro Vieira Pinto (1909-1987) para los debates contemporáneos sobre Latinoamérica. En específico se analizarán dos de sus conceptos: el consumo y la tecnología, puestos desde una mirada que busca soperar la colonialidad y el subdesarrollo. Vieira Pinto se ha membresiado al Instituto Superior de Estudios Brasileños (ISEB), importante centro de difusión del nacional-desarrollismo creado en 1955. En que pese ser un personaje poco conocido en los circuitos académicos nacionales e internacionales, él ha influenciado una generación de importantes pensadores, como Darcy Ribeiro y Paulo Freire, quién llamavale de 'su maestro'. Poéticamente Vieira Pinto creó la figura del 'valle de lágrimas', el intransponible abismo social que las ciencias enajenadas, las cuales hoy llamamos mainstream, insisten en ocultar. En su arquitectónica filosófica, compromisada con la superación del valle de lágrimas, llama nuestra atención los conceptos de consumo y de tecnología. Su concepto de consumo es todavía esencial para pensar el contexto socioeconómico en disputa en Latinoamérica hoy, justamente por vincular consumo, trabajo, producción y clases sociales como categorías indisociables y contradictorias. En su propuesta teórica anticolonial, la humanización del hombre quién vive en el valle de lágrias pasa dialécticamente por la técnica, que ofrécele una 'a-manualización' del trabajo, lo que es la posibilidad de pasar del subdesarrollo al desarrollo, lo que “exige manejar el mundo de una manera más elaborada. Pero, sin embargo, esa 'a-manualización' también suele ser una forma de alienación si el hombre no traspasa la conciencia ingenua hacía su conciencia crítica. Es necesario decir que la 'conciencia' es un centro de la filosofía de Vieira Pinto; para él, la conciencia es la percepción de la existencia del mundo cómo espacio para la acción, campo de proyectos posibles. La conciencia ingenua sólo ve lo que la historia deposita frente a ella, está atrapada en el mundo como el aparenta ser. Por su vez, la conciencia crítica es aquella capaz de superar las apariencias hacía los condicionantes de la realidad social adoptando una perspectiva que valoriza la potencialidad transformadora de eses condicionantes. El autor permite, entonces, poner en relación los conceptos de tecnología y de conciencia en una manera dialéctica. Así, conciencia, consumo y tecnología están articuladas alrededor de la potencialidad humana. Para nosotros, son categorías fundamentales para comprender la realidad latinoamericana de manera no linear, pero desde las contradicciones que la realidad misma presenta en los fenómenos sociales, las políticas públicas, las teorías desarrolladas y los discursos gubernamentales oficiales.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 06 |
Discusiones teóricas para investigación sobre desigualdad, sentido de la vida y capitalismo contemporáneo (#7029)
Daniel Pena Vergara 11 - Independiente.
Abstract:
La ponencia se propone plantear un marco teórico que discuta la relación entre la desigualdad, el sentido que las personas le atribuyen a sus vidas y los modos de operar del capitalismo contemporáneo. Partiendo de las problemáticas o tendencias que marcan algunos autores contemporáneos como Byung-Chul, Scribano o Días Duarte, en referencia al aplanamiento afectivo, los dispositivos de sensibilidad y regulación de los cuerpos y emociones; se explora la posibilidad de redefinir el concepto de desigualdad orientado hacia las capacidades y posibilidades de autodeterminar el sentido de la vida por parte de los sujetos. Se pretende también, encontrar una definición compleja, crítica y decolonial del concepto “sentido de la vida”, desde la perspectiva sociológica, que articule el papel de las “intensidades” y de los “territorios de existencia”, procurando contextualizar el esquizoanálisis (Deleuze y Guattari) y el pensamiento poshegemónico (Beasly Murray) al territorio y entramado social latinoamericano. En línea con lo anterior, se explora los modos en que estos sentidos se materializan de forma coherente o incoherente para los sujetos en sus cotidianidades, y los dispositivos por los que se sostienen y son (re)producidas. Por otro lado, se parte de las nociones de “mecanismos de soportabilidad” (Scribano) y “tecnologías del yo” (Foucault retomado por Larrosa) para profundizar la comprensión acerca de los modos en que se encarnan los dispositivos de producción de subjetividad (Guattari), que diagraman de forma casi imperceptible las dimensiones temporales, espaciales, corporales, afectivas, semióticas y epistemológicas las vidas de los sujetos en sociedad. En especial, se explora cómo se generan las absorciones o reterritorializaciones de las intensidades disruptivas en el capitalismo contemporáneo, definiendo tres tendencias sistémicas de relevancia: la expansión de la mercantilización (producción de subjetividad y extractivismo neocolonial), la intensificación (TICs y paradigma de seguridad) y la destrucción y reposición (ecorentabilidad). Por último, se intenta arrojar luz sobre posibles alternativas, partiendo de las nociones de “profanar” (Agamben) y “dispersar el poder” (Zibechi), como dos ejes para repensar los espacios y oportunidades que ofrece o facilita nuestra sociedad para deconstruir los sentidos que los sujetos le atribuyen a sus vidas, y en el mismo movimiento desarmar al menos algunas líneas de dominación en los que se encuentran inmersos. Todas estas reflexiones conceptuales permiten operacionalizar, más adelante, el proyecto hacia la redacción de objetivos claros, la elección metodológica pertinente, la definición de un muestreo teórico y algunas categorías de análisis.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 06 |
A Burocracia para Maurício Tragtenberg (#7765)
Rubens Vinícius da Silva 11 - UFG.
Abstract:
O objetivo do presente artigo é apresentar uma breve discussão sobre a concepção de burocracia na obra de Maurício Tragtenberg, com o intuito de fornecer elementos para a compreensão crítica deste fenômeno na sociedade moderna. O foco de nosso estudo é a divulgação da perspectiva exposta por Maurício Tragtenberg, em especial de sua relação com as reflexões de Weber acerca do fenômeno burocrático, bem como da burocratização do conjunto das relações sociais e seus impactos nas lutas das classes e grupos sociais desprivilegiados. Iremos nos dedicar à análise efetuada por Tragtenberg da burocracia a partir de dois eixos fundamentais: a) a crítica ao capitalismo de Estado na União Soviética; b) a crítica às ideologias administrativas.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 06 |
Derecho a la Comunicación versus Libertad de prensa: perspectiva latinoamericana de la comunicación versus la anglosajona y eurocéntrica. (#7766)
Pedro Antonio Santander Molina 11 - Pontificia Univ. Catolica de Valparaiso.
Abstract:
En el contexto latinoamerticano de lucha contra el neoliberalismo, ha emergido con fuerzaen en las últimas dos décadas la demanda por el “Derecho a la Comunicación”. Tanto en foros académicos, políticos, gubernamentales y sociales ese concepto ha cobrado vida. Hoy incluso forma parte de algunos textos constitucionales de reciente aprobación en el continente, asimismo se ha incorporado a nuevos marcos normativos sobre comunicación promulgados en Sudamérica, y ciertas definiciones de políticas públicas la incluyen, por ejemplo, en Uruguay o Ecuador. El rol positivo del Estado en la reguilación del campo comunicacional asi como la idea de la comunicación como un derecho colectivo subyacen a este concepto. Es, por lo mismo, una noción que rivaliza conceptual y políticamente con la de "libertad de información y de prensa". Esta última forma parte del paradigma anglo-sajón y eurocéntrico de la comunicación, ligada a una tradición liberal que entiende el rol del Estado como negativo y el derecho como individual. Se propone exponer un contraste histórico, conceptual y político entre ambos, así como una bajada empírica que da cuenta cómo se han usado ambas nociones en políticas públicas de comunicación en América Latina.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 06 |
La resistencia al dictador Alfredo Stroessner según el Jornal Nosso Tempo brasileño (1980-1985) (#7969)
Jhonathan Bastián Castro Pino 11 - UNILA - USACH.
Abstract:
El siglo XX en América Latina fue marcado por la creación del Estado nacional y los gobiernos autoritarios que se presentaron en el continente, uno de los más duraderos y de características más avasalladoras en la población fue el régimen del general Alfredo Stroessner en el Paraguay (1954 - 1989). El gobierno de Alfredo Stroessner consiguió institucionalizar una tradicional cultura autoritaria presente desde los origenes de la República. La sociedad se encontró apresada, sin embargo surgieron movimientos que resistieron las prácticas totalitarias dentro y fuera del país. Ante la férrea censura nacional, en la ciudad fronteriza de Foz de Iguazú, en Brasil, el pequeño periódico Nosso Tempo es una interesante fuente de relatos, entrevistas, crónicas, que dan plataforma a lo que estaba ocurriendo del otro lado de la frontera. Desde la perspectiva de una visión brasileña que estaba saliendo de la dictadura y entrando a un periodo de transición democrática, el análisis de la dictadura paraguaya guarda una interesante perspectiva que incluso sirve para extrapolar el senso común brasileño de lo que es vivir en "dictadura" para lo que es vivir en un regimen "autoritario". Mi propuesta de ponencia de enmarca dentro de mi tesis de Mestrado en Integración Contemporánea en América Latina, en donde analizo las viviones sobre el "otro" por parte de ambas naciones en una perspectiva que puede ser pensada incluso hasta los días actuales. El análisis de los documentos se complementa en pensar la integración latinoamericana, a través de la resistencia a los regimenes autoritarios, las semejanzas y diferencias que vivieron los militantes de las décadas de 1970 - 1980 en los países del Cono Sur.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 06 |
Registros críticos en el pensamiento de Pablo González Casanova: democracia, colonialismo interno y autonomía para “impensar” el siglo XXI. (#8021)
Fernando Munguía Galeana 11 - FCPyS-UNAM.
Abstract:
El pensamiento y la producción de teorías críticas en México han sufrido también los embates de la política excluyente que el aparato estatal ha seguido desde hace más de tres décadas, tratando de satisfacer las necesidades de reproducción del capital neoliberal: reducción de presupuestos para la investigación y la docencia, y diversas carencias en la infraestructura educativa. Aunado a esto, el régimen vigente no ha prescindido de una pléyade de “intelectuales mediáticos” que irradian la ideología dominante cargada de contenidos discriminatorios, clasistas, machistas y racistas. Desde la trinchera de la Universidad Pública, Pablo González Casanova es sin duda uno de los sociólogos más importantes de México y de América Latina y, desde ese campo de acción, ha logrado generar una obra crítica que no sólo ha sido decisiva en la conformación de tendencias teóricas (como la teoría crítica y el pensamiento descolonial) y de espacios institucionales para su difusión, sino que ha mantenido una articulación permanente con diversas luchas por la defensa y ampliación de libertades y derechos políticos y civiles, así como con expresiones y movimientos socio-políticos y populares. Así, la ponencia se plantea un recorrido por tres de las preocupaciones o registros críticos que son claves para entender la potencia y la vigencia de su producción intelectual: democracia, colonialismo interno y autonomía. Las dos primeras provienen de obras señeras del pensamiento latinoamericano, a saber, La democracia en México y Sociología de la explotación, ambas aparecidas en la segunda mitad de la década de 1960, contexto socio-histórico en el que resuenan con mucha fuerza los ecos de la lucha por la liberación política y la revolución socialista en el “tercer mundo”. La idea de autonomía, se puede identificar con mayor presencia ya desde la última década del siglo pasado y, en particular, a partir de la emergencia de la lucha indígena y de otras expresiones antagonistas que cuestionan el orden impuesto por la lógica del valor de cambio y la política excluyente neoliberales. Siguiendo la trayectoria intelectual y política que está inscrita en estas categorías, propongo que su articulación no sólo es una ruta posible para abordar la obra de González Casanova, de por sí basta, sino también puede resultar una estrategia teórica y metodológica para “impensar” la coyuntura de crisis actual en México y para desmontar el abigarramiento que invisibiliza las posibilidades de transformación, algunas de las cuales ya están en curso como la lucha contra la violencia y la represión estatal que sigue siendo una lucha por la democratización de la sociedad.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 06 |
CONTINUUM COLONIAL: a colonialidade (= modernidade) (#8311)
Bartolomeu Rodrigues Mendonça 11 - Universidade Federal do Maranhão - UFMA.
Abstract:
Este trabalho deriva das reflexões travadas no âmbito da tese de doutorado recém defendia pelo autor na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), oportunidade em que contesta a compreensão corrente e acadêmica sobre modernidade como expressão de uma humanidade civilizada e superior em todas as dimensões (social, política, econômica, cognitiva, moral) e que teria na colonialidade seu efeito colateral e indesejado, que supostamente já estaria superada ou em vias de superação. Ao contrário, procura demonstrar que é possível uma inversão conceitual-analítica, ou seja, que o que perdura e se aprofunda atualmente é a colonialidade, emergente a partir do século 15, com o início das grandes navegações dos impérios europeus rumo à conquista do, por eles mesmos denominado, novo mundo, e a modernidade figura como benefícios econômicos, políticos, cognitivos, etc. restritos aos colonizadores, ou a sua pequena e dependente casta de súditos, fruto do saque, da rapinagem, da morte das vítimas da colonialidade, atualizada e aprofundada, no tempo presente, pela elite herdeira colonial. Tem-se, portanto, a expressão mundial da colonialidade (= modernidade) que sugere, como proposta analítica, o continuum colonial. A elite colonial, bem como sua herdeira, que promovera/promove a acumulação primitiva e por espoliação, ao mesmo tempo se beneficiara/beneficia da expropriação e exploração dos territórios e da força de trabalho dos povos indígenas e africanos e outros povos ou comunidades tradicionais – hoje os escravos da república. O debate sobre modernidade, transmodernidade, colonialidade, desenvolvimento, progresso, globalização, apesar de controverso, constituiu a base para a principal hipótese: expropriação e exploração de comunidades locais em razão do planejamento, instalação e operação de grandes projetos de desenvolvimento intensivos em terra, capital e trabalho, que hierarquizam os grupos sociais humanos, bem como os seus territórios, em civilizados/bárbaros ou qualificados/desqualificados ocorrem, atualmente, como desdobramentos do modus operandi colonial – pelo continuum colonial. Para demonstrar tal hipótese, além de recorrer à larga produção acadêmica (que vai desde as contribuições de Marx, 1985; Benjamin, 1987; Harvey, 2010; Foucault, 2008; Ianni, 2000 até os denominados pós ou decoloniais latino-americanos como Dussel, 2005; Mignolo, 2003; Quijano, 1992), consideraram-se, também, as falas classificadas como sendo senso comum, aquelas contidas nas narrativas, nas conversas das pessoas das comunidades tradicionais ou que circulam correntemente em panfletos, jornais, e sítios da internet. Os típicos empíricos analisados e que passam ao status privilegiado de entes para inferência foram as comunidades da RESEX Tauá-Mirim, na Área Rural II de São Luís/MA, a comunidade Piquiá de Baixo em Açailândia/MA; o Projeto Pioneiro de Colonização de Buriticupu/MA, todos localizados na realidade brasileira. Palavras-chave: Continuum colonial. Colonialidade (= Modernidade). Estudos decoloniais. Desenvolvimento. Resistência escravos da república.