Loading…


Thursday 07/12 - Fac. Derecho / Sala 01
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Metodologías, formas de aproximación a lo juríco y sus reflexividades |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
Contribuições para uma sociologia da administração do cárcere no Brasil (#8139)
SANTOS James William 1
1 - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Abstract:
A presente pesquisa procura compreender as racionalidades que permeiam a produção do discurso legislativo carcerário e ilustrar as ambiguidades dos discursos que informam estas legislações. Para tanto, busca a análise dos projetos que deram a origem produções legislativas carcerárias desde a redemocratização, dialogando com o passado carcerário brasileiro e as influências contemporâneas. Desde o século XVIII pode-se perceber as distorções nos desejos normativos sobre o cárcere e a punição. Nas últimas décadas, emergiram construções teóricas críticas do sistema penal que têm sido fundamentais para a compreensão deste momento de convergência global na política carcerária ocidental. No Brasil, em 1984, a Lei de Execução Penal carrega no seu discurso a crença de que a legislação pode de certo modo garantir a mudança do status quo penitenciário. Por tais motivos, analisou-se o projeto de lei que deu origem a Lei de Execuções Penais e de todas as demais legislações de mesmo caráter. O objetivo principal do presente trabalho é conhecer como são produzidas as leis de execução penal na experiência nacional e, se a partir delas, poder reconhecer tendências ou padrões de política carcerária. A pesquisa se deu por estudo de caso cuja seleção da legislação levou em conta critério de relevância - baseado na mudança substantiva do modo de cumprimento da pena ou de um arranjo organizacional da execução criminal. 17 Projetos de lei compreendem ao todo a análise. Topicamente seguem os resultados obtidos em três momentos: Impressões sobre a dinâmica do processo legislativo, o olhar analítico sobre o conteúdo normativo e a crítica discursiva. Dinâmica: a variação do tempo do processo legislativo; desconstrução da cooperação entre os poderes, destaque das Comissões de Constituição e Justiça (ausência de debate) e o aumento do interesse na pauta carcerária. Analítica: Pragmatismo x Sistematicidade; fontes e fins das legislações. Discursiva: dois grupos de legislações encontrados e nestes grupos duas grandes tendências: O primeiro grupo possui a matriz predominante na Defesa Social, buscando a polarização entre a maioria não desviante contra a minoria desviante. O outro grande grupo de legislações está alinhado com os valores de igualdade e justiça social consagrados na Constituição Federal. Em suma, dado o contexto social complexo de ambíguas sobredeterminações históricas e contemporâneas, as tendências para produção legislativa carcerária brasileira se dividem em recrudescimento penal e intervenção legislativa para a proteção e promoção de valores e fins sociais. As ambiguidades e contradições coexistem, os entendimentos sobre o cárcere são diversos, porém é necessário destacar o vínculo histórico que o cárcere mantém com a sociedade brasileira; os discursos sobre a prisão mudaram, porém, as práticas têm uma continuidade.

 
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Metodologías, formas de aproximación a lo juríco y sus reflexividades |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
A cultura do acordo na Justiça do Trabalho: Apontamentos sociológicos sobre a conciliação e os litígios trabalhistas (#8574)
Marciele Agosta de Vasconcellos 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.
Abstract:
O presente artigo tem como objeto a cultura do acordo promovida pela Justiça do Trabalho, que se insere nos desdobramentos do “Movimento pela Conciliação” desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça a partir de 2006. Em linhas gerais, a cultura do acordo visa estimular – por meio de uma série de dispositivos institucionais como, por exemplo, as Semanas Nacionais da Conciliação Trabalhista – entre os litigantes (empregadores e trabalhadores) e seus representantes a conclusão dos processos pela via conciliatória que, contrapondo-se à sentença, resultaria na solução mais “célere” do litígio e que contribuiria para “desafogar” o judiciário. Convém ressaltar que a conciliação caracteriza-se como um dos princípios fundantes da Justiça do Trabalho, cuja instalação ocorreu em 1941. Entretanto, acredita-se que ao longo do tempo a conciliação no judiciário trabalhista adquiriu significados distintos que se relacionam com contextos históricos, sociais e políticos específicos. Assim, pretende-se enfatizar a importância de se compreender as práticas da conciliação em sua dimensão processual, o que permitiria problematizar a emergência da “cultura do acordo” nos dias atuais e, por fim, caracterizá-la como um fenômeno social relevante a ser estudado, o que possibilita compreender sociologicamente os modos como os atores sociais se apropriam do direito e quais as noções de (in)justo nas relações de trabalho norteiam a construção dos acordos.

 
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Metodologías, formas de aproximación a lo juríco y sus reflexividades |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
REPENSANDO LA RELACIÓN ENTRE LAS NOCIONES DE “LA POLÍTICA” Y “LO POLÍTICO”: CONTINUIDADES Y DISCONTINUIDADES ENTRE EL PENSAMIENTO POLÍTICO-LIBERAL Y POLÍTICO- COMUNITARIO.  (#8854)
DAVID RODRÍGUEZ ALTAMIRANO 1
1 - BENEMÉRITA UNIVERSIDAD AUTÓNOMA DE PUEBLA.
Abstract:
En el pensamiento político liberal, la noción de “política” se entiende como la actividad dada exclusivamente en los confines del Estado (toma de decisiones vinculantes en las esferas institucionales). Diversas son las críticas que ha generado tal concepción. De suyo, la principal, que se le vincula, a la “política”, con los intereses de la clase económicamente poderosa de la forma socio-histórica determinada (para nuestro caso, el capitalismo). Así, la actividad política en nuestro contexto histórico, promovería y vindicaría el proceso de acumulación del Capital. Posicionados en tal rasero y en contraparte,  el que puede denominarse como pensamiento político- comunitario, con la intención de superar la noción Estado -céntrica de la política, propone la  bifurcación “Política” y “Político”,  entendiéndose por lo último como la recuperación de la capacidad política expropiada por el Estado para entronizarla ahora en el seno de la sociedad misma; es decir,  lo político visto como la actualización de la función política, de autodeterminación de una colectividad, que se otorga a sí misma la capacidad de delinear su vida en sociedad, de regir la convivencia  acorde a sus necesidades de reproducción material, afectiva, etc., alejándose así del ritmo e intereses inherentes, en nuestro contexto, del Capital (a todas luces, contradictorios a los del colectivo y determinados Estado-céntricamente). Situados en el panorama descrito, la propuesta de trabajo a presentar se enclava en la inquietud de presentar la bifurcación política/político como análoga a  la distinción clásica y moderna de la política (par propuesto entre otros, por Bobbio), lo que me permitiría de igual manera introducir tres primeras sugestiones: 1) que la definición clásica y moderna de política podrían llegar a ser no del todo  diferentes, persistiendo así un continuum entre ambas, éste manifestado en lo que podemos entender como el fin de la política (la política como causa primera), 2) que una de las principales diferencias entre la noción de la política y lo político la hallaríamos no en retazos ónticos sino espaciales (mientras la primera encontraría su recinto en el Estado, la segunda se encontraría a sí misma, por decir, en lo comunitario o en la polis  y 3) por último, aún dado lo anterior,  persistirían similitudes  estrechas entre el par política/político ya no exclusivamente en sus propias razones ónticas, sino en los planos respectivos del método, en virtud del hilo conductor de la actividad política (el poder político/coercible).  

 
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Metodologías, formas de aproximación a lo juríco y sus reflexividades |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
El ámbito de la sociologia de las finanzas pública (#8980)
Alfonso Vélásquez Trejo 1; Verónica Carreón Cruz 1
1 - UNIVERSIDAD VERACRUZANA.
Abstract:
El objetivo de esta ponencia es delimitar una línea de investigación que partiendo del complejo proceso de social que demanda el proceso de recaudación de los ingresos públicos y su aplicaciónen el gasto público evalúe, partiendo de la teoría social, las relaciones sociales que se establecen en el contexto de las finanzas públicas. Esta con sus componentes fundamentales: ingresos y gasto públicos han sido marginalmente desarrollados por los estudiosos de las ciencias sociales, pues los enfoques hegemónicos se centran en el análisis jurídico y económico. El tema de los impuestos ha sido materia de estudio de diferentes profesionales como los contadores públicos, economistas, administradores y abogados, entre otros. Asimismo los ingresos públicos y los  impuestos han sido objeto de incontables estudios, análisis e investigaciones desde la perspectiva de quienes participan en las actividades relacionadas con la recaudación de éstos, necesarios para atender los compromisos del gasto público en los diferentes niveles de gobiernono. Sin embargo, la perspectiva social o sociológica prácticamente no existe - debido, entre otras causas, a que el tema de la recaudación de los ingresos públicos no ha sido un tema central para la teoría social. Es claro que temas como la pobreza, las clases sociales, la migración, el Estado, el poder político, la familia y otros más han sido más significativos para los científicos sociales, quienes incluso observan con cierto desdén el complejo objeto de investigación que representan los temas fiscales. Sin embargo, una perspectiva sociológica permitiría analizar el tema de los ingresos públicos desde un enfoque multidisciplinario incorporando los factores de carácter social en la evaluación del comportamiento de la sociedad frente a un tema cotidiano como es el pago de los impuestos. Cabe destacar que son los ciudadanos contribuyentes quienes con sus prácticas fiscales (pago o no pago de sus obligaciones fiscales) hacen posible el sostén material de la política fiscal, en lo particular y de la política económica en lo general.  Al evaluar la respuesta social frente a los impuestos existe la posibilidad de determinar la eficiencia recaudatoria del impuesto o impuestos, además permitiría investigar, entre otras cosas, cuales son las representaciones sociales asociadas al tema fiscal, entre otros

 
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Metodologías, formas de aproximación a lo juríco y sus reflexividades |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
NOTAS DE SOCIOLOGIA JURÍDICA: A DENÚNCIA DE LULA À ONU E SUAS CONEXÕES COM A DEMOCRACIA NO BRASIL E NA AMÉRICA DO SUL (#7679)
Rodrigo de Oliveira Garcia 1; Rafael Caetano Borges 2
1 - UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ. 2 - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Abstract:
  Em definições radicais, a sociologia é a ciência dos fatos sociais[1]; e a sociologia jurídica é a ciência que analisa o direito como um fato social[2]. Certo é que o direito tem enorme importância para as sociedades, e a relação entre direito e sociedade é simbiótica. Numa via o direito vem da sociedade; noutra via o direito influencia a sociedade[3]. O Brasil vive um período institucional grave, que inclui o recente afastamento (2016) da presidenta Dilma Rousseff. O momento brasileiro também inclui uma investigação judicial (Operação Lava-Jato) cujo objeto são supostos atos de corrupção de empresas e políticos, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presente trabalho pretende fazer um exame da comunicação[4], contra o Estado Brasileiro, apresentada pelo ex-presidente Lula da Silva à Organização das Nações Unidas (ONU), no âmbito de protocolo internacional de direitos civis e políticos. O documento refere-se a reclamação contra abusos de poder que não foram corrigidos pela legislação brasileira, incluindo (i) detenção arbitrária, (ii) violação do direito a um tribunal imparcial, e (iii) violação do direito de presunção de inocência. Desta forma, este artigo irá problematizar questões da sociologia jurídica, dentre elas eventos de “judicialização da política” e “politização da justiça”[5], com o objetivo de examinar, tomando como exemplo o caso do ex-presidente Lula da Silva, descompassos entre a prática processual penal e a consolidação da democracia no Brasil. O trabalho pretende também examinar eventuais conexões desta situação brasileira com o ambiente democrático na América do Sul.    [1] DURKHEIM, E. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Companhia Editora nacional, 1977. [2] ROSA, F. A. de M. Sociologia do Direito - o fenômeno jurídico como fato social. Rio de Janeiro: Zahar, 1980. [3] LÉVY-BRUHL, H. Sociologia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1980. [4][4] TEIXEIRA, MARTINS e ADVOGADOS; ROBERTSON, Geoffrey. Comunicação no âmbito de Protocolo Facultativo ao Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (ICCPR) entregue ao Alto Comissariado dos Direitos Humanos, Escritório das Nações Unidas em Genebra, Suíça. Julho de 2016. [5] CERQUEIRA FILHO, Gisálio. Julgamento de exceção e a pegada da ideologia. Trabalho apresentado a Research Committee on Sociology of Law  -  International Congress Toulouse, 2013.  

 
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Movimientos sociales, demandas públicas y derechos de expresión para la acción colectiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
Movimentos Sociais, Democracia e Accountability (#1529)
Linda Maria Gondim 1
1 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
  O trabalho discute, a partir de estudo de caso realizado em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, a possível contribuição dos movimentos sociais para a dimensão republicana da democracia. Esta tem como um de seus elementos a accountability – termo de difícil tradução, que envolve a obrigação de prestar contas e justificar decisões perante os cidadãos, por parte dos agentes públicos. Estes, tanto os eleitos (Executivo e Legislativo) como os indicados por eles, e ainda os que integram a burocracia estatal (inclusive o Poder Judiciário), são obrigados a agir de acordo com a lei e suas ações não podem ser direcionadas a interesses privados. O caso estudado foi o movimento contra a construção, pelo governo estadual, de um grande oceanógrafo na Praia de Iracema, bairro histórico que tem sido objeto de investimentos voltados para o turismo desde a década de 1990.  O movimento, iniciado em 2012, se autonomeou Quem Dera Ser um Peixe, para indicar a discutível prioridade concedida a um equipamento turístico, onde seriam gastos mais de 250 milhões de reais, num período de seca e de escassez de investimentos em políticas sociais. As críticas incluíam ainda a falta de uma ampla discussão do projeto com a sociedade civil; possível expulsão da comunidade do Poço da Draga, situada nas proximidades, em decorrência da valorização imobiliária; lacunas nos estudos exigidos pela legislação ambiental; contratação, sem licitação, do responsável pelo projeto arquitetônico e da empresa americana que faria a construção do aquário. O movimento, articulado pelas redes sociais, contou com o apoio de organizações não governamentais integradas por advogados que prestaram assessoria para o encaminhamento de denúncias aos Ministérios Públicos da União e do Estado. Membros dos Ministérios foram receptivos às denúncias, mas o Tribunal de Contas do Estado e o Judiciário ou decidiram favoravelmente ao governo estadual, ou procrastinaram. Apesar das irregularidades denunciadas em várias ações judiciais, as obras do oceanógrafo prosseguiram, tendo sido interrompidas apenas no início de uma nova gestão, em 2014, por falta de recursos. Esse caso é exemplar das fragilidades dos mecanismos de accountability, que exigem, além do sistema de freios e contrapesos entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário (em nível federal e estadual), a independência de órgãos como Ministérios Públicos e Tribunais de Contas. Os primeiros têm autonomia garantida pela Constituição, mas a maioria dos integrantes das Cortes de Contas é indicada pelo Legislativo ou pelo Executivo. Nesse contexto, sobressai a importância dos movimentos de cidadãos para o controle social: o Quem Dera Ser um Peixe não conseguiu evitar a construção do oceanógrafo, mas contribuiu para paralisar as obras por várias semanas e trouxe o tema para discussão pela mídia e pela sociedade civil.

 
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Movimientos sociales, demandas públicas y derechos de expresión para la acción colectiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
las coordenadas de los movimientos politicos regionales (#2401)
Teódulo Gerardo Lázaro Aquino 1
1 - Pontificia Universidad Católica del Perú.
Abstract:
En el Perú, los movimientos políticos regionales (MPR) se han convertido en actores fundamentales del sistema político democrático, desde la acción política cotidiana hasta el ejercicio de gobierno. Es decir, los campos políticos regionales de poder político han sido copados por estos movimientos con espacios reducidos para los partidos políticos “tradicionales”. Entendiendo por coordenadas políticas al sistema de valores, referencias, comportamientos, estrategias, etc., que constituyen el ethos y facilitan el análisis de los movimientos políticos regionales. Entonces ¿qué son los movimientos políticos regionales? ¿Cuáles son sus valores, comportamientos y estrategias? ¿Qué perspectivas tienen en el sistema político?  Son preguntas a partir de las cuales se busca entender las coordenadas políticas de los movimientos políticos regionales, analizando factores como sus orígenes, su participación política y electoral, la mitomanía como característica principal de su liderazgo político, el pragmatismo y la preeminencia de la publicidad y propaganda como ejercicio de gobierno, a través de conceptos como el cacicazgo político (Weber, 2000), la esfera pública (Habermas, 1997) y la gubernamentalidad (Foucault, 1981).   Palabras claves: Democracia, sistema político, coordenadas políticas, movimientos políticos regionales.

 
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Movimientos sociales, demandas públicas y derechos de expresión para la acción colectiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
As greves na luta política por direitos e as práticas do judiciário em contextos de transições. (#2930)
Rafael Aroni 1
1 - UNICAMP Ciência Política Doutorado.
Abstract:
As greves no Brasil em diferentes contextos democráticos foram instrumentos de tensão sobre o regime político, ora com a intensificação da criminalização e extermínio dos movimentos paredistas, como ocorridos na década de 1960, ora como mecanismos de avanço na reabertura política, como na década de 1980. A partir da caracterização do contexto histórico da greve de trabalhadores da Usiminas, em Ipatinga/MG, 1963, na antessala do golpe civil militar, e da greve de canavieiros, em Leme/SP, 1986, na redemocratização, busca-se compreender a atuação do judiciário, na mediação, criminalização, violência estatal e não responsabilização institucional, de mortes dos trabalhadores ocorridas na repressão de piquetes, nas referidas greves. Assim, caracterizou-se a estrutura do judiciário em momentos de transição política, na constatação de permanências e transformações de sua moldura institucional, que mobiliza no fluxo processual, a não apuração da verdade e não responsabilização em processos de repressão violenta do Estado. A análise dos processos instruídos na justiça das greves foram os articuladores e reveladores desses contextos.

 
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Movimientos sociales, demandas públicas y derechos de expresión para la acción colectiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
Estatuto de Oposición: Fundamento de participación social y política en una coyuntura de construcción de paz en Colombia (#7444)
Esteban Revelo Rosero 1;
Marlon Yesid Chamorro Ortega 1
1 - Universidad de Nariño.
Abstract:
Colombia, un Estado en el cual se ha evidenciado a lo largo de su historia que la desigualdad social en conjunto con la discrepancia en el pensamiento político de sus habitantes, ha transmutado en una evidente lucha entre clases, todo con el fin del acceso y la concentración total del poder por cada uno de estos sectores. En este orden de ideas, la comunidad internacional ha sido testigo de la difícil situación política en Colombia que desemboca en la inexistencia de garantías políticas que permitan la representatividad de todos los grupos sociales, debido a que  el desconocimiento por parte del Legislativo de un mandato constitucional que estable la creación de un Estatuto de Oposición ha permitido la existencia de  persecuciones, estigmatizaciones, ostracismo político y violencia como mecanismo de conservación del poder en el contexto de contiendas electorales , que han repercutido en la  indignación y desasosiego de la sociedad civil y política que se consideran en oposición al gobierno de turno y en múltiples ocasiones también al Estado legalmente constituido, ejemplo de ello, es el levantamiento en armas a mitad del siglo XX de sectores como las guerrillas de las FARC-EP, ELN, EPL, M-19, (entre otras); según ellos porque no han existido garantías que les permitan acceder al poder de forma pacífica a través de una democracia dinámica y pulcra.  Sin duda, el acaparamiento del poder por parte de las elites políticas que controlan el Estado y la violencia como instrumento para mantenerlo, imposibilita la sana crítica de sectores diferentes a él, y hace que la violencia en Colombia sea cada vez más marcada. Razón de ello es que la necesidad del compendio de garantías discutido en el texto del acuerdo final entre Gobierno y FARC-EP, debe posibilitar de manera íntegra el ejercicio de la política de oposición y de esta manera ayudar con la consolidación de una paz realmente estable en un Estado que como su historia demuestra, la violencia nace en la discrepancia de la ideología política. Por estas múltiples razones, nos vemos avocados en situar como eje central de investigación en primer lugar, los antecedentes históricos que han marcado la imposibilidad de un Estatuto de Oposición por motivos de una omisión legislativa muy renuente, a partir del Derecho contemplado en la Constitución de 1991. Y en segundo lugar, la pertinencia política y jurídica de un esquema de normas constitucionalmente garantistas que permitan el ejercicio de política de oposición en nuestro país, encaminadas a la continuidad del proceso de postconflicto y la consecución de la paz. Lo anterior, en virtud de una contextualización  de los antecedentes, actualidad y la proyección del desarrollo de la sociedad y la política del país y la región.

 
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Movimientos sociales, demandas públicas y derechos de expresión para la acción colectiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
Denuncismo e demais usos sociais da patologia política brasileira (#8908)
Juliane Bento 1
1 - PPGCPol/UFRGS.
Abstract:
A importância do poder privado como barreira à construção de uma ordem pública é argumento que há muito vem sendo utilizado pelos pensadores do Brasil para explicar a ordem social. A herança ibérica, a importância da família e dos laços pessoais, o privatismo, o mandonismo, o clientelismo e a patronagem política, são exemplos de elementos que perpassam os textos fundamentais sobre o Brasil. A natureza patológica da organização política, especialmente em se tratando do nível local, é tese recorrente nos trabalhos “de construção nacional”, mas não se trata de exclusividade brasileira. Segundo as interpretacões mais difundidas, no Brasil o processo eleitoral é compatível com a manutenção dos privilégios das oligarquias locais, o que acaba por tornar a democracia “ornamental e declamatória”. A realidade histórica teria comprovado o “continuismo das estruturas patrimoniais”, mesmo perante avançadas formas de representação, o que permitiu a conclusão da não-adaptação do sistema representativo à realidade brasileira, ou ainda, da cultura local retrógrada como um obstáculo à modernização política. Partindo da hipótese de que o arcaísmo é mobilizado por determinadas elites técnicas e políticas para legitimarem-se no campo político a partir de seus capitais simbólicos, conjugando o domínio da “técnica” para justificar o ocupação de postos - de onde atuam na condição de agentes autorizados a definir a boa-política -, este trabalho pretende reforçar a perspectiva de que a “racionalização” e a “modernização” estatal dão-se paralelamente com a permanência dos vínculos de reciprocidade e a mobilização das redes pessoais entre esses agentes. Dialogando com a “força do direito” de Bourdieu e com a proposta analítica de considerar as posições e tomadas de posição que os agentes judiciários fazem questão de calar, este trabalho trata das relações entre os juízes, que agem como guardiões da moral, e os atores políticos locais, “suscetíveis” a todas as “imoralidades” a que uma carreira política conduz. Para considerar as dinâmicas das disputas pela definição das modalidades legítimas de exercício da política, levar-se-á em conta o processo de institucionalização de “julgamentos” de crimes de agentes políticos no Rio Grande do Sul, bem como os usos feitos no espaço da imprensa e pelos atores políticos locais, ora deslegitimando, ora ressignificando o litígio jurídico segundo os princípios do jogo político. A partir da observação do caso regional de julgamento de prefeitos e dos intrumentos da socio-história, será demonstrado que a mobilização do discurso do arcaísmo político local consagrado nos textos fundamentais do Brasil, além de autorizar legisladores e julgadores a procederem à definição das novas modalidades legítimas de exercício do métier político, também minimiza a complexidade das relações de proximidade e de rupturas entre os atores políticos e entre eles e as instituições.

 
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Movimientos sociales, demandas públicas y derechos de expresión para la acción colectiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
La participación ciudadana en la Justicia Penal en Argentina como medio para legitimar la justicia (#9059)
María Lorena Giaquinta 1
1 - Universidad Nacional de Córdoba.
Abstract:
Una de las instituciones más cuestionada en Argentina, luego de la crisis política, social y económica del año 2001, fue la justicia. Ello se vio reflejado en los niveles de desconfianza los cuales llegaron al 90,40 % en el 2002.El gobierno de transición de la época,  se concentró en estabilizar la economía, dejando los cambios estructurales pendientes, a fin que los asuma quien resultara victorioso en las elecciones, que ya habían sido convocadas. Con las elecciones presidenciales de abril de 2003,  y superados los pronósticos de que el electo presidente gobernaría con escasa legitimidad, Néstor Kirchner emprende varias reformas entre ellas la judicial, la cual inicia con los cambios en la constitución de la Corte Suprema de la Justicia de la Nación y continúa con la presentación del Plan Estratégico de Justicia y Seguridad 2004/2007, que en el capítulo III, “Participación Cívica y Control Ciudadano”, contemplaba al Juicio con Jurados cuya finalidad era “acercar a la población una administración de Justicia que aquella percibe como lejana, obscura e ineficiente”. Si bien el plan estratégico fue un fracaso, la idea del juicio con jurados, se extendió en todo el país, siendo la pionera en su implementación la provincia de Córdoba, la única con el sistema acusatorio pleno vigente, y que ya tenía alguna experiencia, aunque escasa, con jurados escabinos. Ahora bien, el contexto de reforma, en Córdoba,  lejos de acercarse a la a hipótesis de que la institución del jurado, en diferentes civilizaciones, ha sido el instrumento más efectivo para limitar los poderes y jurisdicción del gobierno, se dio en medio de un reclamo popular por el aumento de castigo penal. Luego de 10 años de implementación en Córdoba,  otras provincias como Buenos Aires y Neuquén, modificaron su legislación procesal, e implementaron el juicio con jurados. Lo curioso, fue que la idea de la participación ciudadana en la justicia penal, fue usado en los discursos políticos de conservadores, como de corrientes de izquierda. El presente trabajo explorará las distintas razones esgrimidas en los proyectos de ley presentados con miras a instaurar el Sistema de Juicio por Jurados a nivel nacional, de forma tal de intentar precisar cuáles son los objetivos políticos que se espera alcanzar con la reforma, y cotejarlos, con los datos resultantes de la experiencia cordobesa, a mas de diez años de su implementación, procurando establecer cuán realizable es la expectativa creada respecto de la participación lega en la justicia penal.