10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 37 |
Desigualdade e Racismo no Brasil Contemporâneo. (#2276)
Wilma Lúcia Rodrigues Pessôa 11 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
O negro foi central na constituição econômica do Brasil, sobre seus ombros se sustentou toda a riqueza, ócio e fruição das elites colonialistas que viam a sua condição privilegiada como inata e a branquitude como um atributo distintivo da sua superioridade em oposição à cor negra dos escravos, tidos como desprovidos de humanidade, como seres a serem subjugados pela força para conter o que elas alegavam tratar-se de animalidade bárbara, mas que sabiam tratar-se de revolta e ânsia de liberdade resgate de identidade. Em 1888, com o fim da escravidão, essas elites, senhoras do poder, se aburguesaram mas preservaram seus vícios e valores racistas. No contexto de um capitalismo com o mercado de trabalho ainda em formação, o Estado brasileiro recorreu ao racismo para promover uma diferenciação racial na composição da força de trabalho e, por conseqüência, na desigualdade de oportunidades entre negros e migrantes brancos europeus no mercado de trabalho livre (ANDREWS, 1998) tornando-o um potente instrumento regulação da mobilidade social. A manipulação institucional se dá até hoje inclusive pela seletividade segundo a “gradação da cor” e traços fenotípicos da população, dissimulando, assim, o racismo propriamente dito (HASEMBALG, 2005). O movimento negro, com suas experiências e avanço organizativo, logrou impor a questão racial na agenda do processo de democratização pós-ditadura militar. Assim tivemos: na Constituição de 1988, a criminalização do racismo em seu artigo 5º, inciso XLII; em 2003, a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e a aprovação da Lei 10.639/03, que pautou o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no currículo das escolas públicas brasileiras, e, por fim, ainda em 2003, o Decreto nº 4.887, que reconheceu a titulação dos territórios quilombolas através do INCRA. Em 2003 ocorreu, pela primeira vez, no estado do Rio de Janeiro, a implantação de cotas para negros numa Universidade pública, o que foi seguido por alguns outros estados até que, em 2012, foi aprovada a lei 12.771/00, levando as cotas para as instituições de ensino superior federais de todo o país. Em outubro de 2015, foi criado o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. Implementaram-se políticas afirmativas como as cotas para negros e pardos universidades públicas. Considerando que o Brasil foi denunciado, em 2014, pela Anistia Internacional por genocídio da juventude negra e, em 2016, o Conselho de Direitos Humanos da ONU avaliou que suas políticas de igualdade racial haviam fracassado, analisarei esse paradoxo à luz da escalada da violência letal contra os negros, o recrudescimento do racismo e aprofundamento da “guetificação” do negro no Brasil como contra-movimento das elites que se interpuseram aos avanços democráticos do país, particularmente o anti-racismo, fraturando-o.
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Notas sobre a riqueza e a pobreza na sociedade contemporânea (#1197)
Henrique Pereira Braga 11 - UFES.
Abstract:
O presente trabalho procura problematizar o seguinte fenômeno: os seres humanos constituíram uma sociedade global, hiperconectada, com imensa capacidade de produção material; porém, não conseguem superar a iniquidade socioeconômica que, ao invés de diminuir, continua a crescer. Para explicar a razão pela qual esse fenômeno ocorre, apresentam-se as recentes teses de Thomas Piketty (2014) e Anthony Atkinson (2016) à luz da crítica da economia política. Por meio dessa investigação, nota-se que, para esses autores, a riqueza é figurada como estoque de bens e serviços, medida em termos monetários, de forma que a solução para sua distribuição desigual passar pela melhor a maneira conforme as economia nacionais gerenciam esse estoque acumulado pelo seus cidadãos. A gerência eficiente desse estoque significa elevar seus resultados, também em termos monetários, de uma maneira que seja possível ampliar a capacidade de consumo e, com isso, de bem-estar. Por oposição, a pobreza é compreendida, por eles, como “insuficiência de renda” diante de determinado padrão de consumo – figurado com medida do desenvolvimento humano – sendo sua solução a divisão equitativa dos meios (riqueza) para aquisição da renda, permitindo às potencialidades de cada um o ambiente para que, com o devido esforço, sejam alcançadas e, assim, logrem acessar determinado padrão de consumo. O pressuposto dessa figuração da riqueza, da pobreza e da relação entre ambas é, conforme demonstrará seu contraponto com a crítica da economia política, a percepção de que o processo pelo qual os humanos produzem sua vida social tem apenas um de seus componentes defeituosos: a concentração da riqueza e, por isso, da renda. Por consequência, esse processo de distribuição dos meios para produzir renda precisa de um ajuste significativo, mas não ao ponto de constituir um novo processo de produção da vida social, uma vez que não há, nesse argumento, relação entre esse processo e o problema da riqueza e da pobreza. Tal relação, basilar para a crítica da economia política, permite concluir que, apesar do importante material produzido sobre a desigualdade de renda e de riqueza contemporânea, a solução proposta por esses autores é insuficiente. Pois, ao não figurar o caráter da vida social contemporânea e seu processo de produção, seus conceitos e medidas de riqueza e de pobreza, bem como suas soluções para o problema da concentração da riqueza e da persistente pobreza, constituem somente um passo na direção da compreensão da relação entre o fenômeno da abundante riqueza e profusa pobreza. Os próximos passos, conclui-se, exigirá trazer a tona conceitos, medidas e soluções que incorporem o processo social de produção, não apenas a distribuição dos meios dessa produção como forma de reduzir a desigualdade na apropriação de seus resultados.
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La sobrecalificación en América Latina. ¿Inhibidor o promotor de la exclusión laboral? (#1740)
Ana Escoto 1; Victoria Prieto
2;
Clara Márquez
21 - COLMEX. 2 - Universidad de la República.
Abstract:
Este artículo analiza la sobrecalificación como un proceso que media entre la exclusión del empleo y la exclusión del empleo productivo, protegido y adecuadamente remunerado. Estimamos el riesgo de estar sobrecalificado y percibir una remuneración inferior al promedio de la rama de ocupación, y discutimos similitudes y diferencias en los perfiles socio-demográficos de cada forma de exclusión laboral, dentro de un mismo país y entre países. La comparación de los casos de Costa Rica, México y Uruguay, permite analizar si la sobrecalificación, como camino hacia la exclusión del empleo de calidad, por ejemplo de bajo salario, es común a países con distintas estructuras económicas y trayectorias de institucionalidad del mercado de trabajo. A partir de los microdatos 2015 de las encuestas de empleo y hogares de estos tres países se especifican modelos logísticos secuenciales sobre las probabilidades de: 1. trabajar, 2. trabajar y estar sobrecalificado en la ocupación actual, y 3. trabajar y estar sobrecalificado en un empleo mal remunerado. Las encuestas analizadas son la Encuesta Nacional de Hogares (ENHO) de Costa Rica, la Encuesta Nacional de Empleo y Ocupaciones (ENOE) de México, y la Encuesta Continua de Hogares (ECH) de Uruguay. Los resultados confirman que la sobrecalificación lejos de inhibir la exclusión del empleo de calidad la promueve, a juzgar por la evidencia que arrojan los tres países analizados. El perfil de los expuestos al riesgo de esta forma de exclusión muestra coincidencias y divergencias entre países. En los tres casos analizados las mujeres, los más jóvenes, y los residentes de áreas rurales son los más afectados por este efecto de la sobrecalificación. En cambio el efecto de la asistencia al sistema educativo, la posición en el hogar, y la situación conyugal, tienen un efecto variable en signo y significatividad según el caso. Estos hallazgos replantean el rol de la educación en los procesos de inclusión laboral, no en términos de competencias o empleabilidad, sino como variable interviniente en la dinámica de exclusión.
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La elite económica en Córdoba, Argentina: primeras reflexiones sobre los actores en un ámbito local (#1830)
Emilia Schaigorodsky 11 - CONICET- Universidad Nacional de Villa María.
Abstract:
XXXI Congreso ALAS Uruguay 2017 GT 08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social. Eje 1. Riqueza, dominación y reproducción de la desigualdad La elite económica en Córdoba, Argentina: primeras reflexiones sobre los actores en un ámbito local Lic. Emilia Schaigorodsky, CONICET- Universidad Nacional de Villa María, Córdoba, Argentina Como plantea la fundamentación del grupo de trabajo, los procesos actuales en la región latinoamericana imponen el desafío de profundizar las investigaciones sobre la desigualdad social a nivel relacional, atendiendo a los sectores dominantes. Nos proponemos aportar a estos estudios a partir de la presentación de los primeros resultados de un trabajo doctoral en curso[1] sobre la elite económica de Córdoba, Argentina. El recorte obedece a los planteos formulados por Benza y Heredia (2012) respecto de las limitaciones que conlleva el empleo de datos censales para caracterizar y delimitar a los “ricos”; y a las dificultades que presenta el acceso al campo para la construcción de datos en las investigaciones. Por esto, entendemos que el estudio cualitativo de actores pertenecientes al empresariado vernáculo, sus posturas y sus redes de relaciones, es una vía metodológica apta para abordar indagaciones. Por otro lado, sostenemos que trascender la caracterización desde la variable de ingresos, abre el camino para abordar sus estrategias de legitimación como actores sociales en un marco relacional, tanto en Argentina como en la región. En esta instancia buscamos avanzar en el trabajo propuesto a partir de tres estrategias. En primer lugar, pretendemos complejizar la comprensión teórica del problema a partir de la indagación en perspectivas de la teoría social que otorguen herramientas para pensar qué elementos organizan la estructura social “hacia arriba”. Luego, buscaremos sistematizar y ampliar el mapeo inicial de actores confeccionado mediante el empleo de fuentes secundarias y entrevistas a informantes clave. En tercer lugar, nos proponemos analizar el contenido de alocuciones realizadas por la elite económica nacional y local sobre la coyuntura económica, social y política regional y nacional, en eventos de las Cámaras empresariales locales y en la prensa. En razón del giro de orientación política del gobierno nacional argentino luego de las elecciones nacionales de 2015, nos enfocaremos en material de los años 2015 y 2016 a modo de observar posibles virajes. Con la propuesta, buscamos caracterizar significantes sobre lo social y lo político que organizan el accionar en la “estructura social hacia arriba” y avanzar en la comprensión de las estrategias de legitimación de los sectores dominantes en la región. [1] Trabajo en proceso de definición en el marco del Doctorado en Ciencias Sociales de la UNVM, y enfocado en la indagación de los modos de sociabilidad política de empresarios de la Unión Industrial de Córdoba y la Cámara de Comercio de Córdoba, Argentina.
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Capital social y reproducción de la clase media alta en Chile (#2009)
Gabriel Otero Cabrol 11 - Centro de Estudios de Conflicto y Cohesión Social (COES).
Abstract:
Describir y entender la conformación de relaciones interpersonales se ha comprendido como un desafío científico relevante, en tanto las redes sociales parecen reflejar las oportunidades que tienen las personas en la estructura social (Marin and Wellman, 2011). En la actualidad el estudio de las redes sociales se ha enfocado en describir las redes egocéntricas, y por tanto, en analizar la estructura de la red de un individuo cualquiera a partir de la información que el propio “ego” entrega sobre sus confidentes (Paxton y Moody, 2009). Una línea de investigación distintiva se ha orientado al estudio más extensivo de los distintos recursos que se encuentran incrustados en las redes sociales, a partir del concepto de capital social (Lin, 2002; Lin y Erickson, 2009). Desde este enfoque el énfasis se ha puesto en estudiar las diferencias individuales de acceso a personas conocidas con distintos tipos de ocupaciones (Erickson et al., 2001; Erickson, 1996; McDonald, 2011). La evidencia sugiere que hay diferencias dramáticas en el tipo de acceso a personas de alto estatus ocupacional, tanto como a la diversidad de las redes, en función del sexo, edad, nivel educacional, etnia, estado civil y nivel socioeconómico del barrio de residencia (Behtoui, 2007; Lin, 2000; Lin y Erickson, 2009; Tubergen et al., 2016). Pese a que se han realizado muchas investigaciones en países desarrollados (DiPrete et al., 2011; Erickson, 1996; Lin, 1999; Paxton y Moody, 2009; Putnam, 2001; Tubergen et al., 2016), existe muy poca evidencia sobre países emergentes. Siguiendo esta necesidad, este estudio tiene como objetivo general caracterizar la estructura de las redes extendidas o de conocidos en Chile, además de profundizar en los factores que inciden en su variación. Nuestra hipótesis de estudio sugiere que el acceso a los recursos incrustados en las redes sociales extendidas se relaciona con otro tipo de recursos o capitales disponibles, como el económico y cultural (Lamont et al., 2014; Savage et al., 2014). En suma, que el capital social forma parte de un entramado de recursos que, al acumularse de manera conjunta, facilitan la reproducción de las desigualdades existentes. Los datos de encuesta recolectados aleatoriamente sobre 1.200 individuos, y seleccionados en función de dos muestras distintas, nos permiten hacer algunas comparaciones entre la clase media alta de Santiago, localizada distintivamente en la periferia nororiente de la capital, y el resto de la población que reside en la ciudad. Se trata de evidencia novedosa, en cuanto los estudios tradicionalmente han tendido a omitir al sector más favorecido por problemas de acceso. Los resultados preliminares sugieren la importancia que tienen no sólo las credenciales universitarias, sino también el capital económico (ingreso y patrimonio), las prácticas culturales y el comportamiento religioso, especialmente en los sectores más favorecidos de la sociedad. En suma, estos hallazgos nos permiten reflexionar sobre el alcance limitado que tiene estudiar la estratificación social exclusivamente en términos materiales, omitiendo cómo las diferencias en que se producen en otros tipos de capital también contribuyen a la reproducción de la desigualdad.
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Estratificação de renda e de patrimônio dos declarantes de imposto de renda no Brasil (#2236)
Róber Iturriet Avila
1;
João Batista Santos Conceição 11 - Fundação de Economia e Estatística.
Abstract:
O processo de acumulação extremamente desigual e a oligopolização da economia desencadearam reivindicações de direitos sociais e distribuição de renda por meio da ação do Estado. Esse processo se intensificou após a crise de 1929 e a Segunda Guerra Mundial. A fim de financiar os novos serviços estatais, impostos foram criados e/ou ampliados. Nessa medida, a estruturação tributária auxilia a compreender as alterações nas desigualdades ocorridas nesse período. Sob esse pano de fundo do contexto internacional. O artigo analisa as informações disponibilizadas pela Receita Federal do Brasil, concernentes às declarações de imposto de renda das pessoas físicas. No intuito de compreender a sedimentação da legislação tributária, inicialmente é sintetizada a evolução do imposto sobre a renda no Brasil. Subsequentemente, são detalhados os dados referentes a isenções e deduções dos declarantes. E posteriormente, os dados disponíveis são segmentados em intervalos centílicos de renda e de bens e direitos declarados. Quando se analisa a história do imposto sobre a renda no Brasil, verifica-se uma evolução bastante alinhada com as tendências internacionais. Ainda no início do reinado de Dom Pedro II, surgiu a primeira tentativa de implementação de um imposto de renda. Ao sintetizar a evolução do tributo, é possível averiguar três importantes fases, identificam-se fases de aumento da progressividade e de redução dessa a partir da égide da liberalização financeira no Brasil. São averiguados também os dados referentes a isenções e deduções dos declarantes, sobretudo considerando os subsídios concedidos pelo Estado aos gastos privados em instrução e em despesas médicas. Contudo, a possibilidade de deduzir gastos privados com despesas médicas e instrução mitiga a característica redistributiva desse imposto. Paralelamente, observando as isenções sobre dividendos, verifica-se um potencial arrecadatório capaz de, simultaneamente, corrigir distorções sobre os tratamentos tributários diferenciados e aumentar a justiça fiscal. O estudo também permitiu visualizar o crescimento abruto dos rendimentos e dos bens e direitos dos declarantes que figuram nas últimos centis, particularmente a partir do 96º. Isso que dizer que os 4% mais ricos dentre os declarantes se descolam rapidamente da média em termos de renda e de patrimônio. Ao tempo em que justamente esses indivíduos contribuem proporcionalmente menos com imposto de renda das pessoas físicas. Na análise decílica do último centil é possível observar a renda e o patrimônio daqueles que representam os 0,1% de rendimento mais elevado dentre os declarantes.
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Favela, comunidade e cidade: Processos de construção identitária em áreas "pacificadas" do Rio de Janeiro. (#0230)
Pablo Nunes
1;
Thais Lemos Duarte 21 - Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 2 - Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate a Tortura.
Abstract:
O objetivo central dessa comunicação é compreender qualitativamente o impacto da UPP na construção identitária de duas favelas do Rio de Janeiro, Cidade de Deus e Tabajaras/Cabritos. Especificamente, a pesquisa tem o intuito de analisar a percepção de moradores e de pessoas que trabalham em ambos os territórios no que tange ao impacto deste modelo de policiamento nas dinâmicas e relações comunitárias, bem como no trabalho das organizações locais. No campo identitário, serão abordadas as estratégias de nomeação do território. Há claras distinções nas falas dos entrevistados entre o que seja "favela", "comunidade" e o restante da "cidade". Nesse processo de nomeação, emergem fronteiras simbólicas que implicam nos movimentos dos moradores pela cidade e também na relação entre diferentes áreas da mesma favela. Neste sentido, compreender os processos de nomeação dessas áreas auxilia a entender dinâmicas mais amplas de acesso desigual a serviços básicos, exclusão sóciocultural e mobilidade urbana. Os dados em que se baseia essa comunicação são uma parte dos resultados obtidos na pesquisa "Social Cohesion: The missing link in overcoming violence, inequality and poverty", financiada pela IDRC. Os dados foram coletados durante oito meses de trabalho de campo qualitativo nas duas favelas do Rio de Janeiro, no ano de 2014.
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Vulnerabilidad, pobreza y género en áreas urbanas. El caso de la Zona Metropolitana de Guadalajara, México. (#0257)
Rosa Rojas Paredes1; Fabián González González
21 - Universidad de Guadalajara. 2 - INDESO AC.
Abstract:
El ensayo sistematiza la experiencia de investigación e intervención social de los autores con mujeres de colonias marginadas del área Metropolitana de Guadalajara, partimos de tres conceptos: vulnerabilidad, pobreza y género; que describen la precariedad en que viven las mujeres de cinco colonias de alta marginación urbana, que consideramos representativas de la marginalidad urbana que aqueja a las Zona Metropolitana de Guadalajara, México; considerada una de las más densas del país. La pobreza y la exclusión social obedecen a múltiples factores de ahí que partimos de reconocerla como un fenómeno multidimensional que lleva asociado un conjunto de limitaciones para el bienestar individual y social de las mujeres. Las mujeres que viven en contextos de pobreza y exclusión están muy lejos de un desarrollo humano basado en un enfoque conceptual de capacidades combinadas que les permitan desarrollarse como seres humanos y mujeres con derechos plenos. La falta de empleo y un ingreso digno, la insuficiente escolaridad permiten la existencia de las brechas educativas importantes, la ausencia de servicios médicos y de seguridad social, les impide vislumbrar un proyecto de vida integral y satisfactorio. Además, las mujeres de estos núcleos padecen la violencia de género en el ámbito familiar y social, lo que genera importantes brechas de género en los ámbitos educativos, económicos, sociales y culturales. La identificación de los derechos de la mujeres es un proceso complicado que requiere de adecuadas estrategias de intervención social, es este ensayo ligamos este ejercicio con el concepto de sustentabilidad y mejora de la alimentación vía los huertos urbanos sustentables con perspectiva de género. Los hallazgos de la investigación e intervención social se abordan de manera interdisciplinaria. Identificar los apoyos para una intervención coordinada de las políticas públicas que este segmento de población requiere es todo un reto y en muchos casos se llega a un callejón sin salida., en el que predomina la falta de confianza en las instancias gubernamentales y en la apatía ciudadana. Concluimos con propuestas para avanzar en el diseño de políticas publicas en base a derechos humanos ,con perspectiva intercultural y de género.
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Infancia transmigrante en México: Trayectos de violencia del menor migrante centroamericano (#0264)
María Fernanda Vicuña Mendoza11 - Universidad Autónoma Chapingo.
Abstract:
El presente trabajo evidencia los resultados obtenidos dentro de la investigación titulada “Migraciones del Triángulo Norte Centroamericano: Infancia en tránsito por México”, que tuvo como propósito el estudio la inclusión de la infancia como protagonista de fenómeno migratorio y el análisis de las condiciones sociales y económicas en las que se realiza el proceso migratorio de niñas, niños y adolescentes centroamericanos en México, resaltando casos de violencia y vulnerabilidad por las que pasan miles de menores migrantes, desde su lugar de origen y durante su recorrido para llegar a la frontera norte del país. La metodología que se siguió a lo largo de la investigación fue de corte etnográfico descriptivo. Palabras clave: Migración, transmigración, infancia, violencia, derechos humanos.
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Trabalho infantil e exclusão: direitos e desigualdades na infância (#0354)
Edna Oliveira Galvão11 - UFRJ.
Abstract:
Resumo O objetivo é problematizar o trabalho infantil como um fenômeno imbricado nas perspectivas econômica e cultural, associado a uma estrutura social que promove a desigualdade e a exclusão. Apresenta que, embora a pobreza não seja o fator determinante, a exploração dessa mão de obra é uma violação aos Direitos Humanos, apensada a um modelo político e econômico baseado no capital e na cultura e educação colonialistas do país. Pontua que o trabalho precoce também se respalda no mito cultural de que a criança ‘se torna mais responsável e não fica na rua’. Apresenta o entendimento de Marx de que o ingresso de crianças no mundo do trabalho, no início da Revolução Industrial, foi necessário. Aponta as considerações de Bourdieu quanto ao papel que a escola deve desempenhar como instrumento de transformação e aposta na educação como o motor capaz de alavancar o desenvolvimento da criança e do adolescente e promover a construção de uma sociedade mais justa. Responsabiliza o Estado pela falta de políticas públicas que permitam às crianças desfavorecidas mais acesso a bens e serviços essenciais, tais como a uma educação pública de qualidade, para o pleno desenvolvimento das crianças e não naturalização da desigualdade que separa a infância em duas. Exige do Estado e da sociedade um olhar mais responsável para a efetivação dos princípios dos direitos humanos, no sentido de proporcionar a todas as crianças os mesmos direitos. Palavras-chave: trabalho infantil; desigualdade; educação; sociedade; políticas públicas
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Práticas sociais no memento de perigo: a lógica da incompletude na tensão dos tempos – Favela Jardim Maria Virgínia (1999 e 2011/12) (#0405)
José Francisco Greco Martins11 - Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS.
Abstract:
A presente proposta busca expor os achados da pesquisa desenvolvida para o Doutorado defendido em setembro de 2015 junto ao Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC–SP. A pesquisa buscou identificar como eram e como ficaram as práticas sociais no espaço da favela Jardim Maria Virgínia (JMV), localizada no bairro do Campo Limpo, periferia da zona sul na cidade de São Paulo. JMV em 1999 e em 2011/12, considerando o momento de perigo do despejo da favela em 1999, como ficou o perigo em 2011/12, segundo o contexto do encolhimento dos direitos e exercício da cidadania, estruturados a partir dos pressupostos contidos na chave do “desmanche” da política. No decorrer da pesquisa realizada foi possível perceber que as práticas sociais no contexto da favela JMV em 2011/12 comparado com 1999, era revestida pela busca do lugar no mundo em um mundo, ao que parecia, sem lugar para os pobres. O pertencimento era sempre fraturado e fragilizado o que transformava a favela JMV em uma “Zona de indeterminação”. (AGAMBEN, 2010, p. 119) Assim sendo, no que tange às questões da moradia e do pertencimento, os moradores da favela JMV viviam algo análogo àquilo que Arendt (1989) definiu como a condição dos “refugiados”, principalmente no que se referia à questão da suspensão dos direitos e a sobrevivência sob o estigma dos “indesejáveis” e “refugo da terra”. Ainda com relação ao pertencimento, a inclusão e o acesso aos direitos, pareceu, ao que tudo indicou, transformar o espaço social da favela JMV em uma “zona-limite” (AGAMBEN, 2010, p. 155) e um “campo” (AGAMBEN, 2010, p. 171), cujos direitos encontravam-se em estado de suspensão. Do contexto de incerteza, insegurança, violência, medo e silêncio, bem como da fragilidade da posse da moradia e do pertencimento, depreende-se a suspensão dos direitos no contexto do “estado de exceção”, a partir do qual instituiu-se a opacidade e a indeterminação entre o pertencimento e a inclusão no espaço liminar da favela JMV. A precariedade, a instabilidade, a vulnerabilidade e o imediatismo das ações daqueles que se encontram no comando do tráfico de drogas, e os agentes da polícia, na definição do permitido e do proibido, acabam contribuindo para a suspensão da confiança e a fragilização dos laços de solidariedade entre os moradores da favela JMV. A síntese deste contexto social demonstra os contornos da lógica da incompletude que organiza as práticas sociais dos moradores da favela JMV.