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Thursday 07/12 - Fac. Derecho / Sala 11
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
18. Salud y Seguridad Social | ind farmaceutica/Vida medicalizada |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
A indústria farmacêutica e a medicalização da vida animal: elementos do consumo interespécie (#0105)
Kênia Mara Gaedtke1
1 - Instituto Federal de Santa Catarina.
Abstract:
Diante de uma sociedade que humaniza cada vez mais os animais de estimação, percebe-se a ampliação de ofertas e a complexificação de produtos e serviços destinados aos cuidados nos processos de adoecimento, envelhecimento e/ou morte desses animais. A medicalização da vida, já bastante discutida em relação à vida humana, se estende nos últimos anos também para as espécies animais tidas como pets dos humanos, inclusive para a saúde mental animal. Este processo foi identificado por Vlahos (2008), Segata (2012) e outros autores. Este trabalho propõe uma reflexão acerca da relação entre a medicalização da vida animal e o aumento significativo de investimentos na área da saúde animal realizados pelas maiores indústrias farmacêuticas do mundo. A metodologia utilizada alia levantamento de dados de investimentos, análise de material de campanhas publicitárias de medicamentos para pets, entrevistas com veterinários e responsáveis por animais de estimação e propõe uma análise à luz da literatura que aponta as mazelas e fragilidades da indústria farmacêutica (Illich, 1981; Girona, Rovirá y Homedes, 2009; Pignarre, 2005 e outros). Dentre as quinze maiores indústrias farmacêuticas do mundo, é possível averiguar investimentos na área de saúde animal em cinco delas, que compraram divisões de outras três empresas. As empresas que se desfizeram de suas divisões de saúde animal, ao que tudo indica, o fizeram muito menos por interesse comercial na área e muito mais por acordos realizados entre as próprias indústrias – de concentrar-se em determinadas áreas. Nos últimos vinte anos, a prática veterinária era a de prescrever, para animais, medicamentos desenvolvidos para humanos. No entanto, as empresas têm investido fortemente na experimentação com uma estratégia mais direta: vender drogas desenvolvidas especialmente para animais de estimação, inclusive de modificação comportamental e de estilo de vida, muitas vezes, sob demanda dos próprios responsáveis pelos animais. Isso tudo demonstra estar ligado à crise que as indústrias farmacêuticas vêm enfrentando nos últimos anos, apontada pelos autores acima. O que eles parecem não ter identificado é a incrível capacidade dessas indústrias de expandir o seu negócio, tornando-o interespécie. O que se percebe até o presente estágio da pesquisa é uma forte persuasão tanto de médicos veterinários (que já inicia durante o curso de graduação e permanece durante a prática clínica) quanto dos responsáveis, através de campanhas publicitárias que vinculam medicalização ao afeto, no sentido do “quem ama cuida”. Sendo assim, as motivações, estratégias e os impactos da expansão do consumo interespécie visado pelas indústrias farmacêuticas são discutidas neste trabalho.  

 
18. Salud y Seguridad Social | Dolor/ccss |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Dolor y ciencias sociales: historia, debates actuales y desafíos futuros (#0166)
Cristián Andrés Busta Cornejo1
1 - Programa de Doctorado en Ciencias Sociales, Universidad de Chile.
Abstract:
El presente trabajo propone la construcción de una lectura en torno a la experiencia del dolor, en tanto formulada desde el ámbito de las ciencias sociales. Para ello, se buscará circunscribir un campo temático que permita situar el análisis crítico del dolor como objeto de estudio, a fin de poner en tensión las perspectivas que han abordado esta temática tanto dentro como fuera de las ciencias sociales en distintos momentos históricos, partiendo estas siempre de una serie de supuestos que dificultan y limitan las posibilidades de análisis crítico de dicho fenómeno. En efecto, para abordar la problemática del dolor desde la perspectiva que se propone, será necesaria la construcción de un corpus que habilite la puesta en relieve del modo como esta experiencia nos habla tanto acerca de los sujetos que la padecen, y también respecto a cómo estos sujetos se vinculan entre sí. Y es que si bien la problemática del dolor no es abordada directamente como temática en varios autores clásicos de las ciencias sociales, sí es posible localizar un cierto arco argumental que partiendo por Mauss, pasando por Freud, Elias y Foucault, permite delinear  cómo cada uno abordó, desde su perspectiva, la cuestión de la experiencia corporal, sus formas de representación, y en función de ello la manera como dicha experiencia se moldea y transforma, y a su vez moldea y transforma los discursos y prácticas que la circunscriben. Son estos los aportes que se busca rescatar a fin de delimitar en cada uno de ellos los insumos teóricos que permitan entregar luces respecto a cómo el dolor, en tanto experiencia indefectiblemente ligada al cuerpo, interpela no sólo a quienes lo experimentan sino también a los discursos y prácticas que en cada época buscan circunscribirla. Se trata en definitiva de precisar aquellos recursos teóricos que permitan hacer hablar al dolor, para desde ahí, al momento de realizar la investigación doctoral, ubicar qué nos puede decir dicha experiencia sobre nuestra época, sobre el lugar del sufrimiento en nuestra cultura, y sobre los sujetos que hoy lo padecen.  Esta hipótesis permite suponer que el dolor es una experiencia siempre construida socialmente, que da cuenta de una cierta manera de entender el cuerpo, pero que comporta también un más allá del sentido al ser una experiencia que no se reabsorbe completamente por los discursos y prácticas que buscan circunscribirla. Lo anterior obliga a que, frente al hecho de confrontarse con dicha experiencia, cada sujeto y cada cultura se vea llevada a construir un saber hacer con aquello que en cada caso sobrepasa sus posibilidades de inscripción. Es allí justamente donde radica su actualidad y su riqueza: En que al tratarse de una experiencia que confronta con el sin sentido, nos habla no sólo de la manera como cada contexto cultural se ve obligado a construir una manera  de traducirla, sino también del lugar que en cada sujeto ocupa dicho sinsentido en tanto experiencia ligada al cuerpo, y a partir de allí la forma de cada quien para arreglárselas con aquello.  

 
18. Salud y Seguridad Social | Curar (religión y medicina) |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Sentidos do curar: confrontos entre noções religiosas e médicas (#1751)
Duccini Luciana 1
1 - Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF.
Abstract:
O trabalho proposto constitui-se como um esforço comparativo entre entre noções religiosamente orientadas de “cura” e aquelas sustentadas na literatura médico-científica. Desde meados do século XX, concepções sobre a saúde, a doença, o corpo, a morte e os modelos terapêuticos populares se tornaram objeto constante das Ciências Sociais, especialmente quando vinculadas à saberes religiosos organizados. A busca pelo reestabelecimento da saúde, as etiologias populares e as delimitações entre o “doente” e o “curado” foram elementos frequentemente tratados sob perspectivas tão diversas quanto o estruturalismo de Levi-Strauss ou a fenomenologia cultural de Thomas Csordas. Contudo, esta atenção não alcançou as concepções médicas da cura e do cuidar na mesma medida.Embora desde os trabalhos fundadores de Georges Canguilhem, as definições de normalidade e patologia na biomedicina tenham sido alvo de escrutínio filosófico, a literatura que constitui a medicina enquanto “ciência” parece permanecer alheia, em grande parte, à reflexão epistemológica sobre o que se constitui como sua própria finalidade. Em recente projeto de revisão sistemática da literatura médico-científica acerca do tema, é perceptível o quanto a noção de cura não é problematizada. A partir da uma análise das práticas discursivas concretizadas em artigos revisados por pares, nota-se que tal noção é ora considerada como percepção “subjetiva” do paciente, ora como expressa “objetivamente” na contagem de determinados marcadores biológicos, sempre de maneira implícita e não questionada.Os estudos sociantropológicos sobre modelos populares e/ou religiosos de cuidado analisam em profundidade o caráter social das noções sobre o adoecer, a compreensão integral do que é o ser humano, seu corpo e sua saúde e os limites culturais que sustentam a própria percepção de sinais e sintomas. Entre rezadores e benzedeiras do sertão nordestino do São Francisco, por exemplo, o adoecimento é frequentemente interpretado como resultado de relações interpessoais problemáticas. A terapêutica usual consiste em fortalecer física e espiritualmente a pessoa para repelir tais influências nocivas. Grupos religiosos evangélicos, tal como na literatura especializada, associam a cura à libertação espiritual de todo o mal, através da relação com Deus.No caso da biomedicina, seu caráter “científico” parece dificultar investigações semelhantes. Não nos caberia perguntar, então, acerca dos pressupostos subjacentes às noções de cura cientificamente sustentada? Quais concepções causais encontram-se subjacentes à literatura científica, para além da etiologia explícita? Ao confrontá-las com noções religiosas, qual seria o quadro de categorias cognitivas emergentes? O presente trabalho se propõe a explorar questões desta natureza, discutindo a ciência médica enquanto instância compartilhada de produção de sentidos.

 
18. Salud y Seguridad Social | Ciencia Social y enfermería |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
La Enfermería como Ciencia Social (#1851)
Florencia Cendali 1;
José Lohigorry 1; Cecilia Marzoa 1; Nadia Villalba 2
1 - UBA-UNLu. 2 - UNLu.
Abstract:
En el tema 2 "Sociología del Saber Médico" del grupo de trabajo 18 "Salud y Seguridad Social" se proclama que se esperan trabajos que aborden a las profesiones de la salud como construcción social. En este eje se desea presentar esta ponencia que pretende analizar a la Enfermería como una Ciencia Social, superando la prenoción de que esta profesión es sólo una tarea que debe acompañar el saber del profesional médico, por lo cual los estudiantes deben ser formados como cuidadores técnicos insertos en una matriz pedagógica-biológica. Se procuran exponer los avances del proyecto de investigación, radicado (desde las asignaturas "Salud Pública I y II") en la Universidad Nacional de Luján (UNLu), Buenos Aires, Argentina; el mismo tiene como objetivo reflexionar sobre la Enfermería como una Ciencia Social, a partir de considerar tres categorías: 1- la formación de los enfermeros, 2- el trabajo y la intervención, y 3- el Modelo Médico Hegemónico y la Salud Colectiva Argentina para la enfermería. Es imprescindible el rol y el poder que posee esta profesión para la Salud Pública. Por ello, es esencial indagar sobre los recorridos formativos y de intervención de estos profesionales de la salud como trabajadores comprometidos para trans-formar la Salud Colectiva en el contexto donde desarrollan sus propias prácticas. Se parte de considerar a la Salud Colectiva y a la Medicina Social como substanciales para el campo científico de convergencia de varias disciplinas, que se ocupan del análisis del proceso de salud-enfermedad-atención-cuidado de las poblaciones y la enfermería no debería quedar exenta. Es necesario dejar de definir a la salud de manera negativa o sea como la ausencia de enfermedad, dicha concepción implica la re-construcción del orden médico hegemónico donde se reproduce a la salud sólo en formato de enfermedad. La intención es trascender la visión meramente biológica y lograr incorporar al análisis aspectos sociales, políticos, económicos, históricos, psicológicos, administrativos, geográficos y culturales -generales y particulares-, según las lógicas territoriales. A partir de este primer trabajo de caracterización exploratoria, se busca generar una sistematización bibliográfica y materiales de estudio para esta flamante carrera de la UNLu. Asimismo se tiene la expectativa de contribuir al debate sobre los proyectos de Salud existentes en la crisis mundial actual y las posibilidades reales de mejorar la calidad de vida de la población.

 
18. Salud y Seguridad Social | Sistema médico tradicional |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Modelos de atención médica en el Hospital de las Culturas de San Cristóbal de Las Casas, Chiapas. Inserción del Sistema Médico Tradicional. (#2034)
Rocio Marisela Ruíz Ruíz 1; Cecilia Alba Villalobos 1
1 - Universidad Autónoma de Chiapas.
Abstract:
No existe una sola mirada de la salud y la enfermedad. Eduardo Menéndez (1992) reconoce tres modelos médicos: el modelo médico hegemónico (MMH) al que pertenece el sistema biomédico; el modelo médico alternativo subordinado, que incluye al sistema médico tradicional (MT) y a la medicina complementaria y alternativa (MCA); y el que llama modelo de autoatención. Dichas prácticas constituyen alternativas que el MMH ha pretendido estigmatizar y subordinar ideológicamente. La MT contiene conocimientos y prácticas para el diagnóstico, prevención, eliminación del desequilibrio físico, mental y social basados en la experiencia y la observación, trasmitidos de generación en generación por las culturas indígenas. Las políticas públicas nacionales e internacionales, enuncian esfuerzos por buscar el acercamiento entre los sistemas médicos tradicionales y los biomédicos. En México, el Programa Sectorial de Salud 2013-2018, plantea incorporar el enfoque intercultural en salud, en el diseño y operación de programas y acciones de salud. En San Cristóbal de las Casas, Chiapas, en el Hospital General de las Culturas, se integró el área de medicina tradicional con: herbolaria, espacio de meditación y capilla, temascal, partería con una sala de partos vertical -como es tradición de las comunidades indígenas- y área de entrenamiento para las parteras de la región. Pero a pesar de que el discurso político indica la implantación de la perspectiva intercultural en los programas de Salud del Estado, en la práctica se interponen diversas dificultades a los servicios de medicina tradicional como: el predominio de la práctica biomédica, falta de apoyo, obtención de recursos supeditados a cuotas voluntarias para medicina tradicional, espacios mal diseñados y falta de reconocimiento y valor real de su práctica.  En la actualidad solo permanecen las parteras, pero denuncian obstáculos que el sector salud les interpone. Por lo que han iniciado acciones para apoyarse y gestionar el cumplimiento de su reconocimiento en salud. La interculturalidad en la salud no incluye solamente la instalación de centros de salud u hospitales, la atención por parte de médicos, enfermeros o promotores en salud, sino la adecuación de los servicios y del personal a las características sociales, culturales y económicas de la población, integrando diversos sistemas médicos (Campos: 1999). Este proyecto de investigación pretende identificar, a partir de sus principales actores sociales, cómo se ha enfrentado el sistema de MT al MMH, su práctica y las acciones de los médicos(as) tradicionales del Hospital de las Culturas, en San Cristóbal.

 
18. Salud y Seguridad Social | Residencias multiprofesionales/Privatización de los hospitales universitarios |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
O desafio das residências multiprofissionais em saúde no vislumbre do atendimento integral frente ao processo de privatização dos hospitais universitários (#2885)
Fernanda Marques De Sousa 1;
Roberta Teodorico Ferreira Da Silva 1; Vaneide Alves Dos Santos 1; Priscilla Da Fonsêca Nascimento 1; Enildo José Dos Santos Filho 1; Ana Paula Rocha De Sales Miranda 1; Kassandra Queiroga Bezerra 1
1 - Universidade Federal da Paraíba- UFPB.
Abstract:
Os programas de Residência Multiprofissional em Saúde- RMS são propostas de trabalho que coadunam com o fortalecimento dos princípios do Sistema Único de Saúde- SUS, além de redimensionar estratégias de cuidado, são também um mecanismo de resistência a privatização e sucateamento dos serviços públicos. As RMS datam dos anos 1990, produto de experiências exitosas pioneiras no Rio Grande do SUL- RGS, suscitadas a partir da problemática de se efetivar o atendimento integral nos serviços públicos de saúde, cujo modelo de saúde que ainda prevalecia era o médico centrado. Contudo, a formalização legal das RMS ocorre em 2005 com a lei nº 11.129, a partir da ação interministerial do Ministério da Saúde e da Educação (BRASIL, 2005). Nota-se a relevância política e social que essa estratégia de ação possui desde sua gênese. Sabe-se que os Hospitais Universitários- HU são os principais campos de estágio da maioria dos programas das RMS e que notadamente nos anos 2010 em diante, são alvo do escamoteamento do governo com relação aos serviços públicos de alta complexidade.  Esse processo é notório com a adesão, por vezes forçada, da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares- Ebserh a gestão dos HU’s. O contrato entre HU’s e Ebserh foi imbricado de manifestações sociais contrárias e marcadas pela adesão sem prévia consulta a comunidade acadêmica. A proposta do artigo é tratar das RMS, cujos HU’s sejam o principal campo de estágio, tendo em vista que este material é culminância da especialização em uma residência multiprofissional, a qual resultou em um Trabalho de Conclusão de Residência- TCR, apresentado em 2016 e é objeto de estudo no mestrado em Serviço Social. O percurso metodológico adotado tem sido a pesquisa bibliográfica paralela com a pesquisa empírica que ocorrerá durante o processo dissertativo, na proposta de entender a formação do Projeto Pedagógico das RMS e suas implicações na especialização dos profissionais a partir dos novos modelos de gestão adotados desde os anos 1990 (BRASIL, 1990). Destaca-se a pertinência da temática pela potência que são as residências multiprofissionais e pela conjuntura que se encontra a saúde enquanto política pública de dever do Estado e direito de todos (BRASIL, 1990), sendo severamente atacada pelo processo de entrega dos serviços públicos rentáveis ao mercado.  

 
18. Salud y Seguridad Social | Grupos de apoyo y autonomía |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Portadores de doenças reumáticas em grupos de apoio online: reflexões sobre autonomia e reconhecimento (#2895)
Juliana De Oliveira Trindade 1
1 - Mestra em Ciências Sociais pela PUCRS.
Abstract:
A partir da constatação do acelerado crescimento do número de pessoas acometidas por doenças crônicas a nível mundial, sendo as doenças musculoesqueléticas as mais recorrentes, diversos países e organizações internacionais voltadas para a saúde passam a se mobilizar em torno dessa questão.  As doenças reumáticas, principais doenças desse grupo, produzem graus variados de dor, incapacidade e deformidade, limitando a mobilidade dos portadores, temporária ou definitivamente, e levando-os a perda de um grande número de funções da vida diária, sejam elas de trabalho, lazer ou cuidado pessoal. Dessa forma, muitos portadores de doenças crônicas buscam grupos de apoio como forma de obter informações através da troca de experiências, principalmente com pessoas que lidam com a situação de doença há mais tempo. Com o advento e a proliferação do uso da internet, muitos grupos de apoio se desenvolveram também no meio virtual, através de blogs, redes sociais e sites, onde são divulgados relatos de experiência e grupos de conversa a partir dos diagnósticos. Assim, através dos relatos feitos em grupos de suporte online para portadores de doenças reumáticas e com base na legislação vigente, pretendeu-se compreender de que forma se constituem as relações no âmbito jurídico e a efetivação ou não dos direitos. Ademais, são apresentadas as dificuldades trazidas pelo advento da doença e de que forma elas repercutem nas relações e papeis sociais desempenhados pelos sujeitos na comunidade de valores, tendo em vista que a reorganização da vida cotidiana a partir dos sintomas, das rotinas médicas e das limitações desencadeadas faz-se necessária. À vista disso, o presente trabalho tem como objetivo analisar, a partir da teoria do reconhecimento de Axel Honneth, de que forma a participação de portadores de doenças reumáticas em grupos de apoio online contribui para a efetivação da autonomia desses sujeitos. Para tanto, foram monitorados seis grupos de ajuda mútua em redes sociais virtuais no período de três meses, através dos quais buscou-se, pelas publicações e relatos, acompanhar elementos úteis na identificação dos ganhos de autonomia resultantes da participação nesses ambientes. Palavras-chave: Autonomia. Reconhecimento. Doenças reumáticas. Grupo de apoio. Internet.

 
18. Salud y Seguridad Social | Formación de tutores de residencias/Salud |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
A formação em foco: relato sobre um curso de formação de preceptores e tutores de residências em saúde (#2938)
Fernanda Marques De Sousa 1;
Roberta Teodorico Ferreira Da Silva 1; Vaneide Alves Dos Santos 1; Enildo José Dos Santos Filho 1; Lenilma Bento De Araújo Meneses 1; Priscila Da Fonsêca Nascimento 1; Kassandra Queiroga Bezerra 1
1 - Universidade Federal da Paraíba- UFPB.
Abstract:
Este artigo propõe-se apresentar as análises de residentes, mediante participação, no curso para preceptores e tutores que ocorreu em João Pessoa/Paraíba no ano de 2016, cuja proposta é avançar para especialização tendo em vista o êxito do curso. Cabe historicizar a importância social e política dessa inusitada proposta.  A década de 1980 é um marco histórico para sociedade brasileira em virtude das expressivas conquistas populares: a VIII Conferência de Saúde ocorrida e a promulgação da nova Constituição Federal- CF. Ambas subsidiaram as discussões e a criação do Sistema Único de Saúde – SUS. Segundo a CF/ 1988 caberia ao SUS ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde (BRASIL, 1988). Nesse sentido, vários movimentos e ações foram disparados ao longo dos anos seguintes no intuito de adequar a formação dos estudantes de graduação e pós-graduação, a atuação dos gestores e dos profissionais de saúde já inseridos no sistema para a nova necessidade que se colocava. Dentre as estratégias planejadas estão as Residências em Área Profissional da Saúde. Contudo, a demanda por processos de Educação Permanente em Saúde ainda é uma realidade cotidiana nos serviços de saúde permeada de avanços e fragilidades. A partir desse contexto surge o curso de formação de preceptores e tutores, os quais que acompanham os residentes em saúde dos Programas de Residência que atuam no município de João Pessoa/PB. O objetivo deste trabalho é relatar o processo de construção e execução do Curso de Formação de Preceptores de Residências em Saúde a partir da participação ativa dos residentes que colaboraram com a formação e desenvolvimento do curso. Como metodologia adota utilizou-se a descrição das reflexões dos residentes no processo de apoio e participação do curso, mediante levantamento bibliográfico e legislação que normatiza os programas de residência. Aponta-se como já resultados da análise o desafio para a efetivação do curso em paralelo aos processos de preceptoria e tutoria nas residências. O curso é uma ferramenta de preparação e problematização desses sujeitos para o adentro dos residentes nos serviços de saúde, mediante formação de elementos essenciais: o que é residência e qual a necessidade desta estratégia para os serviços de saúde? O que são residentes e quais seus papeis nos serviços? Como deve ocorrer a preceptoria e a tutoria? Há uma relação de subordinação entre tutores, preceptores e residentes? Foram nós discutidos e não esgotados no curso. Logo, destaca-se a importância do curso e da divulgação desse processo incipiente na realidade brasileira.    

 
18. Salud y Seguridad Social | Mortalidad infantil |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Las muertes infantiles reducibles y sus determinantes sociales. Áreas en situaciones críticas del Noroeste Argentino (#3204)
Carola Leticia Bertone 1; Marcos Javier Andrada 2
1 - CENIIT-UNLAR;CONICET. 2 - CENIIT-UNLAR; CONICET.
Abstract:
El objetivo de esta investigación es estimar y analizar la mortalidad infantil (MI) neonatal y postneonatal según  causas de muerte reducible, que se registra en el Noroeste Argentino (NOA) entre  los años 2010 y 2014, diferenciado por provincias y departamentos, detectando aglomerados de alto riesgo, y su vinculación con algunos determinantes sociales intermediarios de la salud. Este trabajo se sustenta en un marco conceptual específicamente referido a la niñez elaborado por Irwin, Siddiqi, y Hertzman (2007) para la Comisión sobre los Determinantes Sociales de la Salud (CDSS). Se propone un estudio cuantitativo, ecológico, descriptivo y correlacional, en el cual se utilizará como fuente de datos los censos de población, hogares y viviendas de los años 2001 y 2010, y estadísticas vitales entre el año 2010 y 2014. Se tomarán variables censales que reflejan situaciones de carencia en algunos determinantes sociales intermediarios de la mortalidad infantil, las cuales han demostraron una asociación con la mortalidad infantil a nivel departamental en Argentina (Bertone C. L., 2014). Se elaborarán las tasas de mortalidad infantil provincial y tasas quinquenales de MI (2010-2014) para cada departamento de las provincias que integran el NOA. Asimismo se recurrirá al análisis espacial, mediante el software libre Satscan . Esta técnica se basa en el supuesto de que los casos se distribuyen como una distribución de tipo Poisson, que es la distribución probabilística utilizada para analizar variables discretas que representan eventos raros (Kulldorff M. , 1997) con el fin de detectar y ubicar zonas con una frecuencia de ocurrencia de defunciones infantiles por causas reducibles mayor de la esperada. Se tendrá en cuenta la última actualización de los Criterios de Reducibilidad de la mortalidad infantil (Ministerio de Salud de la Nación, 2012). Se sostienen como hipótesis que existen departamentos en los que el riesgo neonatal y postneonatal de morir por causas reducibles es mayor que en el resto de la región, asociado a situaciones de carencia de ciertos determinantes sociales intermediarios de la salud infantil.

 
18. Salud y Seguridad Social | Investigación multicéntrica |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Investigación multicéntrica para identificar y analizar la oferta cuantitativa y cualitativa de formación de trabajadores técnicos de salud en los países miembros de la Red Internacional de Educación de Técnicos en Salud – RETS, resultados en Colombia (#3356)
Gabriel Augusto Diaz Reina 1; Claudia Guevara Armenta 1; Claudia Velásquez Orozco 1; Rafael Rodriguez Villamizar 1; Fabiam Rojas Navarrete 1; Monica Juyó 1; Diego Meza Aparicio 1
1 - SERVICIO NACIONAL DE APRENDIZAJE SENA.
Abstract:
OBJETIVO GENERAL DEL PROYECTO: Identificar y analizar la oferta cuantitativa y cualitativa de capacitación de los trabajadores técnicos de salud en Colombia para mejorar la formación de los técnicos de salud, con el fin de fortalecer el sistema público de salud nacional . OBJETIVOS ESPECÍFICOS DEL PROYECTO: Describir las políticas de salud, educación y laborales relacionadas con los técnicos en salud de Colombia. Caracterizar las instituciones de formación de técnicos de salud en Colombia. Identificar los lineamientos teóricos y metodológicos, bases de la organización y desarrollo curricular de la formación de programas Técnicos en Salud en Colombia. JUSTIFICACIÓN DE LA PROPUESTA:  Esta propuesta de investigación se orienta bajo las premisas definidas en la invitación para participar de la investigación multicéntrica planteada por RETS a nivel de Latinoamérica, para generar un Estado del Arte sobre la capacitación de los trabajadores técnicos de salud en Colombia. Así, en el marco de la tercera Reunión General de la Red Internacional de Educación de Técnicos de Salud (RETS), se propone un Plan de Trabajo para ser desarrollado por esta red en el periodo 2014 – 2017. El cual estableció objetivos y acciones, que permitieran fortalecer los sistemas de salud de los países miembros de la red, a través del ejercicio de la integración de las instituciones de formación de los técnicos de salud, con la finalidad de producir, organizar y diseminar conocimientos que impacten en la elaboración de políticas, programas y proyectos de cooperación internacional. METODOLOGÍA (De conformidad con los lineamientos de la RETS):  Componente Cuantitativo La consulta con las bases de datos existentes en el país, sistematizando las siguientes informaciones: áreas y sub-áreas de formación; tipos y modalidades de los cursos ofrecidos; tipos de técnicos y especialidades existentes en el entorno socio-profesional y su relación con los niveles de educación, tipos y modalidades de cursos; instituciones ofertantes; número de vacantes, matrículas y graduados.   Preparación y aplicación de cuestionario Desarrollo de un cuestionario cerrado que se enviará al universo de las instituciones de formación identificadas con el fin de complementar la información cuantitativa que no está disponible en los registros maestros y permitir un primer acercamiento institucional más cualitativo. Componente cualitativo Se ha previsto llevar a cabo entrevistas con los líderes y maestros de las instituciones educativas y un análisis documental con el fin de investigar los planes de estudio de los cursos de formación profesional en materia de salud, con sus regulaciones y desarrollo, que se comprenden como particularidades de una totalidad social más amplia. Así que el objetivo es identificar las directrices teóricas y metodológicas que apoyan a la formación de los trabajadores técnicos de salud en el país con el fin de comprender la importancia de este tipo de educación, sus relaciones con la política de salud y educación y las relaciones laborales

 
18. Salud y Seguridad Social | Estudio de caso |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Las tramas de la salud en Milpa Alta: un estudio de caso sobre el pueblo originario de Santa Ana Tlacotenco, en la Ciudad de México. (#3380)
Ana Rita Castro 1
1 - Universidad Autónoma Metropolitana Unidad Xochimilco.
Abstract:
Esta ponencia tiene como objetivo analizar el proceso de salud-enfermedad-atención desde la mirada de los múltiples actores en el pueblo de Santa Ana Tlacotenco, en la delegación de Milpa Alta.   Es importante señalar que Milpa Alta junto con Xochimilco, Tláhuac, Tlalpan y Magdalena Contreras, son las cinco delegaciones en las que se encuentran asentados los pueblos originarios de la Ciudad de México, agrupados en 46 comunidades, cuyo origen se remite a la cultura náhuatl. Es la delegación con mayor atraso en salud. Y a pesar de pertenecer a la gran urbe que es la Ciudad de México, es básicamente rural. Resulta interesante como un estudio de caso, porque la propiedad social del territorio es comunal y al mismo tiempo convergen sus instituciones políticas-sociales como es la Representación General y las representaciones auxiliares juntamente con el delegado y otros representantes del poder público; un ámbito para analizar los pesos y contrapesos para la concreción del derecho a la salud en ese territorio con tales características.   Diversos informes en la región, muestran como los pueblos indígenas y afrodescendientes, además de sufrir las denominadas exclusiones duras (que va más allá del ingreso) no resultan beneficiados de la misma manera que el resto de la población.[1]Es sabido, que estos pueblos poseen los peores indicadores de salud con relación a otras poblaciones y que cuando llegan a tener acceso a los servicios públicos de salud son discriminados, ofreciéndoles una atención con poca calidad y lejos de contar con pertinencia cultural, sin trato digno.   La metodología para este análisis cuenta con observación participante y entrevistas semi estructuradas a los diferentes actores: diferentes personas usuarias de los servicios públicos del Centro de Salud de Santa Ana Tlacotenco (mujeres, jóvenes, adultos mayores) así como también a las personas no usuarias. Y algunos representantes del poder público. Con esta mirada, esta ponencia pretende contribuir al debate de la salud en pueblos originarios, culturalmente diferenciados, en ámbitos rurales, y sobre todo, pensar en políticas y prácticas que en el marco de la respuesta institucional no siga reproduciendo estereotipos discriminatorios y asimetrías de poder y por otro lado, las estrategias de acción de los grupos sociales.   [1]Informe Regional sobre el Desarrollo Humano en la región de América Latina y el Caribe, 2016, PNUD.

 
18. Salud y Seguridad Social | Fronteras/Acceso a la salud |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Movilidad fronteriza: una estrategia de acceso a la salud (#3394)
Nanette Liberona 1
1 - Instituto de Estudios Internacionales INTE-UNAP.
Abstract:
Los movimientos de poblaciones representan una amplia gama de figuras posibles, en los que aparecen los cruces de frontera por motivos de salud. Este fenómeno ha sido abordado como parte de los estudios migratorios y la movilidad humana, existiendo escasos análisis desde la sociología de la salud y de la salud pública. Esta ponencia presenta parte de los resultados del Proyecto FONDECYT Regular N° 1150123 y se basa en una investigación realizada en la frontera entre Chile y Perú, en la cual se usó una metodología mixta que incluye el diseño y aplicación de una encuesta, complementada con una etnografía del cruce y con entrevistas a pacientes chilenos que usan los servicios privados de salud en Tacna.Entendemos la movilidad fronteriza, más allá de la migración, ya que esta no busca el asentamiento de las personas, sino más bien, es motivada por múltiples fines (económicos, sociales, culturales) y se desarrolla bajo distintas modalidades (formal e informal) y temporalidades dependiendo del perfil de los cruzadores (Tapia y Liberona, 2016). La movilidad por salud corresponde por tanto a los cruces de frontera realizados por personas con fines médicos, tanto para atenderse en servicios de salud peruanos como para comprar medicamentos, lentes u otros en la ciudad de Tacna. Se presentarán las características de esta movilidad, categorizada inicialmente como un tipo de práctica socio-espacial reproductiva transfronteriza (Morales, 2010), realizada principalmente por mujeres chilenas de la ciudad de Arica. Se analizará cómo esta práctica se ha normalizado como resultado de la crisis del Sistema de Salud chileno, que se vuelve, por un lado, ineficiente al no contar con suficientes recursos y falta de especialistas en la zona fronteriza; y, por otro lado, inaccesible, al aplicarse las políticas neoliberales en el sector. Entre los incipientes resultados destacamos que la oferta de Tacna satisface la necesidad de las y los ariqueñas/os, ya que el cruce fronterizo se presenta como una oportunidad de acceder a un servicio de salud de forma inmediata y más acequible. Pretendemos indagar en estos aspectos, ya que la movilidad por salud pareciera representar una opción no siempre considerada la mejor, pero es una alternativa frente a las dificultades que instaura el Sistema de Salud chileno. MORALES, A. (2010). Desentrañando fronteras y sus movimientos transnacionales entre pequeños estados. Una aproximación desde la frontera Nicaragua-Costa Rica. En ANGUIANO, M. E. y A. M. LÓPEZ (Eds.), Migraciones y frontera. Nuevos contornos para la movilidad internacional (Barcelona: Icaria. p. 185-224TAPIA LADINO, Marcela y LIBERONA, Nanette (2016). El surgimiento de un territorio circulatorio en la frontera chileno-peruana: estudio de las prácticas socio-espaciales fronterizas. En prensa en Revista Geografía del Norte Grande.

 
18. Salud y Seguridad Social | Atención alternativa en Brasil |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Modelos de atenção alternativos no Brasil e a tentativa de superar o modelo biomédico (#3569)
Maria Clara De Oliveira Figueiredo 1
1 - CENTRO UNIVERSITÁRIO DR. LEÃO SAMPAIO.
Abstract:
Modelo de atenção à saúde é uma racionalidade, uma lógica que orienta a ação. É uma forma de organizar os meios de trabalho o que inclui saberes e instrumentos que serão utilizados nas práticas ou processos de trabalho em saúde. Vale afirmar que o processo de construção do SUS vem se constituindo em um imenso “laboratório”, por conta de uma complexa e intricada rede de relações entre assessorias e consultorias prestadas por núcleos acadêmicos e organismos de cooperação técnicos nacionais e internacionais (TEIXEIRA, 2006, p. 22). A partir de então, oscilando entre o centro dos debates e a margem deles, diversas propostas de modelos de atenção à saúde foram surgindo, apostando em elementos que os seus propositores, em sua maioria pesquisadores vinculados às universidades e núcleos de pesquisa, julgaram fundamentais para a reversão do modelo vigente no país. Porém, a predominância das ideias e os valores oriundos do modelo hegemônico internacionalmente, o modelo biomédico, transfiguram-se em limitações para a afirmação do SUS que, por sua vez, nasce na efervescência das mobilizações que inovaram, naquela conjuntura, ao pensarem a saúde estruturada sob um viés democrático, transformador e totalizante. Mas se quer chamar a atenção aqui é para o fato de que a sociedade brasileira construiu, mediante luta, o chamado Projeto de Reforma Sanitária (PRS), ainda nos anos 1970, cuja configuração, de acordo com a vertente crítica do movimento sanitário, se coloca como um projeto civilizatório articulado à radicalização da democracia na perspectiva de superação do sistema capitalista (PAIM, 2007). Ou seja, há uma pretensão que vai além de propor mudanças na estrutura dos serviços e nas práticas/posturas que respondem às necessidades de saúde da população sendo, pois, uma proposta que está intrinsecamente ligada a um projeto de sociedade, buscando, portanto, inserir a questão da saúde na luta pela democracia sob o prisma do materialismo histórico (GALLO; NASCIMENTO, 1995). A partir disso, o artigo tem como objetivo analisar e caracterizar criticamente as principais propostas de mudança (ou reforma) do modelo atualmente vigente no Brasil. Será necessário, discutir o processo de construção do SUS mediante Projeto de Reforma Sanitária e os atuais desafios a sua implementação; discutir as propostas alternativas no interior do SUS, evidenciando as várias dimensões, sejam elas, políticas, tecnológicas, organizacionais ou culturais. Serão realizadas pesquisa bibliográfica e documental utilizando-se de um material produzido no pós-1990.  A proposta visa contribuir com o debate em torno da formulação de propostas alternativas para a compreensão da saúde e sua prática, sendo este um elemento fundamental e fundante para a luta por um projeto de sistema e de sociedade na disputa pela hegemonia setorial que permanece controlada pelo modelo biomédico.  

 
18. Salud y Seguridad Social | Medicina no convencional |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Medicinas no-convencionales en el sistema oficial de atención de la salud. Notas en torno de las condiciones de emergencia, permanencia y declive de terapias “alternativas” en espacios hospitalarios (Buenos Aires, Argentina) (#3766)
Mariana Argentina Bordes 1
1 - CONICET-CAEA.
Abstract:
Es posible constatar que, en las últimas décadas, las medicinas no-convencionales o habitualmente denominadas como “alternativas y complementarias” -muchas de ellas de raigambre oriental (reiki, tai chi, medicina tradicional china)- asumen una gran popularidad en la ciudad Buenos Aires, especialmente en consulta privada. En la misma línea, en los últimos años se registran algunos casos puntuales en lo que médicos alópatas habilitan la presencia de terapeutas alternativos en el subsector público de atención de la salud, generando espacios de trabajo que en ocasiones se lleva a cabo de manera colaborativa. Cabe destacar que se trata de un fenómeno ecléctico, que depende del contexto específico de cada servicio hospitalario, es decir, que exige contemplar la postura de las autoridades al respecto, el tipo de servicio ofrecido, los rasgos específicos de los pacientes, entre otros aspectos. Es por eso que la presencia de las medicinas no-convencionales supone un alto grado de informalidad, ya que el Estado nacional no ha desarrollado aún reglamentaciones y/o políticas para regular tales ofertas -a excepción de pocas excepciones, como la acupuntura-. En este contexto, nos proponemos abordar este fenómeno, considerándolo como la expresión de demandas específicas en torno a la atención sanitaria y el cuidado (tanto por parte de pacientes como de profesionales de la salud). Lo cual, a su vez, responde a cambios socioculturales más amplios que cristalizan en distintos espacios de atención de la salud, como los hospitales. El objetivo del trabajo es, pues, reconstruir el modo en que las dinámicas de incorporación de medicinas no-convencionales se dan en torno de dos propuestas terapéuticas (reflexología y reiki), en el marco de diferentes servicios hospitalarios, distinguiendo: (a) el contenido de la oferta, (b) a quiénes se dirige y (c) para qué fines. El análisis tiene en cuenta las articulaciones con las disciplinas biomédicas que permiten las prácticas (concepciones del cuerpo, la persona y la terapia). También subrayamos los puntos de convergencia entre las necesidades e intereses del personal médico y los terapeutas no-convencionales; así como las coordenadas de conflicto que determinaron la finalización de algunas de los espacios. El trabajo se inscribe en una estrategia de investigación cualitativa. Las técnicas utilizadas son entrevistas semi-estructuradas y no directivas con profesionales de la salud y terapeutas alternativos, así como la observación participante en dos servicios hospitalarios de Buenos Aires.