08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 06 |
Sociologia-crítica a partir das margens (#0202)
Maria Caroline Marmerolli Tresoldi11 - PPGS / UNICAMP.
Abstract:
Nesse trabalho procuro apresentar os momentos decisivos das trajetórias intelectuais e das obras de Roberto Schwarz e de Beatriz Sarlo, dois dos maiores críticos sociais do Brasil e da Argentina, respectivamente. A escolha de colocar lado a lado Schwarz e Sarlo, que desenvolveram ao longo das últimas décadas o papel de intelectuais críticos no espaço público, deve-se ao fato de que (i) ambos transitam entre a crítica literária /cultural e a sociologia e (ii) estudaram sistematicamente as obras de dois “mestres na periferia do capitalismo”: Machado de Assis (no caso de Schwarz) e Jorge Luis Borges (no caso de Sarlo). Combinando analiticamente literatura e sociedade, crítica e sociologia, estética e política, Roberto Schwarz e Beatriz Sarlo recuperam os romances de Machado de Assis escritos no final do século XIX e os contos de Jorge Luis Borges redigidos no início do século XX, para problematizarem os impasses e as ambivalências entre as formas importadas da experiência europeia e a empiria local (latino-americana), ou seja, a partir dos maiores cânones literários do Brasil e da Argentina os críticos refletem sobre os desafios teóricos e dilemas empíricos criados pela modernidade e pelo capitalismo periférico. Assim como Machado e Borges não reduzem local e universal a essências singulares, sugiro que Schwarz e Sarlo pensam e problematizam teoricamente o moderno e a periferia. A hipótese a ser desenvolvida é que a ideia de “periferia”, na obra dos críticos, não está restrita a um espaço social. Essa ideia se configura também como um desafio metodológico que concorre ativamente para a qualificação do moderno a partir de outro ponto de vista. Pensando a periferia nesses termos, o desdobramento dessa hipótese nos leva a questionar se os trabalhos de Schwarz e de Sarlo não podem contribuir, teórica e metodologicamente, para o alargamento da teoria social crítica a partir e pelas margens da cultura ocidental.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 06 |
Quando o desenvolvimento é intangível, a crítica é iminente: da teoria da dependência ao debate decolonial na América Latina (#0883)
Natasha Bachini 11 - IESP-UERJ.
Abstract:
A origem do conceito América Latina é instigadora de polêmica. Uma parte da literatura defende que o termo fora criado pelos intelectuais franceses para justificar a dominação de Napoleão III no México. Outra vertente argumenta que essa unidade de análise é produto local, que surgiu nas interpretações dos intelectuais latino-americanos sobre os movimentos de independência política da região, têm sua conotação diretamente atrelada à formação de uma identidade latino-americana, e marca o início do Pensamento Social da América Latina. Ao realizarmos uma breve recuperação histórica desse Pensamento, identificamos pelo menos dez correntes teóricas, que muitas vezes se articulam entre si: i) o pensamento político do séc. XIX; ii) o nacionalismo revolucionário; iii) as correntes socialistas e indigenistas; iv) a corrente nacional popular; v) a teoria da marginalidade; vi) a teoria da dependência; vii) a hipótese do colonialismo interno; viii) a filosofia e ética da libertação; ix) os estudos subalternos latino-americanos; x) o projeto modernidade/colonialidade. Observamos que uma questão comum a todas essas correntes teóricas é a problematização das relações de colonialidade e de dependência estabelecidas entre centro e periferia, no que se refere a sua intelectualidade, a sua economia e a sua subjetividade. Contudo, a partir dos anos 1960, ocorre um giro paradigmático nessa linha de pesquisa. Esse se funda na constatação de que o desenvolvimento prometido pela modernidade é intangível, visto que o subdesenvolvimento latino-americano é uma condição elementar do desenvolvimento europeu. Dessa maneira, os autores latino-americanos assinalam a urgência de se pensar o continente a partir de uma teoria crítica própria e descolonizada, que problematize a sua realidade para que seja possível a superação da dependência, tanto econômica, quanto intelectual e cultural da região.; Tendo em vista a importância desse empreendimento analítico e dos seus possíveis desdobramentos, nesse trabalho propomos um debate entre as correntes que consideramos as maiores de suas expressões, a teoria da dependência e o projeto modernidade/colonialidade. Buscando as articulações entre a produção científica e a realidade social, e entre a Sociologia e a Política, procuraremos concatenar as obras e os conceitos com o contexto histórico-político no qual foram escritos, de modo a observar as conexões entre os diversos matizes da colonialidade: o do poder, o do saber e o do ser. Sempre que possível, tentaremos também destacar as diferenças e aproximações entre os pensamentos dos autores da chamada América hispânica e do Brasil. Para tanto, nos debruçaremos sobre o pensamento dos seguintes autores: i) entre os teóricos da dependência, selecionamos Ruy Marini, Enzo Faletto e Fernando Henrique Cardoso; ii) entre os participantes do projeto colonialidade/modernidade, escolhemos as obras de Aníbal Quijano e Walter Mignolo.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 06 |
replanteo de la escuela de ladependencia (#1001)
Eduardo Bernado Gomez Irisarri 11 - Facultad de Derecho de la Universidad de la Repùblica.
Abstract:
La escuela de la dependencia elaborò una serie de categorias conceptuales que descubren y explican las causas del subdesarrollo latinoamericano Visibiliza las relaciones existentes entre los Estados latinoamericanos y los Estados hegemònicos del sistema capitalista mundial,afirmando que ambos tipos de Estados mantienen una relaciòn de desigualdad combinada Mediante este mecanismo demuestra las relaciones existentes entre lo interno y lo externo en la conformaciòn de las diferentes sociedades de amèrica latina que se imbrican de distintas maneras para dar lugar a situaciones concretas de dependencia De esta manera especìfica las caracterìsticas de las conformaciones concretas de las clases sociales , de los distintos sistemas de dominaciòn,etc Estamos asistiendo a una nueva fase del desarrollo capitalsita diferente a cuando comenzò el planteo de la escuela de la dependencia :la globalizaciòn Esta es una etapa particular dentro del proceso de reconfiguraciòn del sistema capitalista mundial y de la necesidad del capital global de apropiarse extensiva e intensivamente del espacio total en las diferentes fases del ciclo del capital La globalizaciòn no es un fenòmeno homogeneizador de los diferentes Estados mundiales Esto implica que no estamos asistiendo ni asistiremos a un perìdodo històrico-social donde se clausure el conflcto como consecuencia de la desigualdad social ya que no se puede desligar el proceso de internacionalizaciòn de la producciòn de la lògica del capital como generadora del confilcto social Por lo tanto la globalizaciòn no anula las diferentes pràcticas imperialistas, que se metamorfosean pero siguen siendo en un factor externo de incidencia interna en las diferentes sociedades latinoamericanas Aquèllas sigen desarrollando su funciòn històrica en la lògica de la acumulaciòndel capital, y que el subdesarrollo sigue siendo la forma que asume amèrica latina al integrarse a la economia mundial Tampoco anula la depencia El imperialismo y la globalizaciòn estàn estructuralmente en concordancia ya que se encuentran en el mismo nivel de anàlisis:elsistema capitalista mundial Ambos se potencian y condicionan mutuamente y remiten a procesos singulares
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 06 |
Desenvolvimento e dependência nos governos do PT no Brasil (#1242)
Angelita Matos Souza 11 - UNESP.
Abstract:
O objetivo central será a análise dos governos do Partido dos Trabalhadores no Brasil (2003-2014), enfocando a política econômica a fim de discorrer sobre o retorno da temática do desenvolvimento ao debate acadêmico, mormente sobre os governos Lula. Sem deixar de reconhecer os avanços sociais e econômicos do período, a ideia principal a ser defendida é a da ampliação dos interesses dominantes priorizados pela política econômica, passando de eminentemente favorável às finanças, nos governos Fernando Henrique Cardoso, para maior atenção aos interesses do setor produtivo nos governos do PT. O que não teria resultado propriamente em desenvolvimentismo e sim em mais intervencionismo estatal. Não se arguirá em favor do (neo)desenvolvimentismo tendo em vista o período curto de crescimento econômico que animou teses a respeito, acompanhadas de inúmeras conjunções adversativas, além do desfecho do segundo governo Dilma, mas, sobretudo, devido às dificuldades para se identificar um plano, devidamente explicitado e perseguido, com prioridade para o desenvolvimento industrial. Ademais, especialmente no governo Dilma, alguma espécie de confusão entre burguesia nacional (inexistente no Brasil) e frações da burguesia interna parece ter orientado a política econômica, descuidando da unidade política concreta do bloco no poder em torno do circuito financeiro como lócus de valorização patrimonial da riqueza. Dessa perspectiva, alternativas mais arrojadas de políticas de desenvolvimento estavam politicamente bloqueadas, além de estruturalmente restringidas pela emergência do que será apresentado como a novíssima dependência. Essa combinaria a forma velha, dominante até os anos 1930, de caráter mais colonialista, na qual o Brasil exportava produtos primários e importava manufaturados, com alguns ganhos em infraestrutura; e a forma nova, desenvolvida a partir de meados dos anos 1950, como investimentos industriais no país da parte do capital estrangeiro. Tal combinação está relacionada ao estreitamento das relações entre Brasil e China, marcadas pelo predomínio da primeira forma que, até o momento, tem se traduzido em enfraquecimento do crescimento econômico puxado pela indústria de transformação mais sofisticada. O que tem produzido um debate intenso no Brasil em torno da temática do neocolonialismo, que não traduz a realidade atual, mas parece apontar para um futuro passível de se tornar realidade, e inverso ao que deveria produzir qualquer fase desenvolvimentista. Palavras-chave: Governos do PT, neodesenvolvimentismo, novíssima dependência.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 06 |
Álvaro Vieira Pinto e a crítica ao colonialismo tecnológico: apontamentos de análise (#1484)
Rafael Rodrigo Mueller 1; Valeska Nahas Guimarães
21 - UNESC. 2 - UFSC.
Abstract:
O objetivo de nosso estudo foi analisar criticamente perspectivas diversas sobre a tecnologia evidenciando um possível encadeamento histórico-ideológico entre autores considerados referências em suas apropriações acerca da tecnologia de matriz, centralmente, europeia. Para tanto, utilizou como referencial teórico central Álvaro Vieira Pinto e sua obra ‘O conceito de Tecnologia’ (2005). Partindo da realidade brasileira inicialmente e latino-americana, Vieira Pinto desenvolve em sua obra uma análise crítica à uma concepção de tecnologia centrada em grande parte em autores europeus e americanos. A partir de tal análise, constatamos em Vieira Pinto uma crítica a um ‘colonialismo tecnológico’ de ordem essencialmente eurocêntrica presente tanto no âmbito da academia como também presente na tecno-burocracia brasileira e latinoamericana. Sendo assim, um possível ‘fetiche da tecnologia’ e seus pressupostos indicados pelo autor em questão proporcionam as condições objetivas para a ‘naturalização’ do controle que os países ditos ‘desenvolvidos’ exercem sobre o desenvolvimento socioeconômico dos países latino-americanos.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 06 |
Una aproximación teórica a la configuración del poder político comunitario (#1614)
Ana Lilia Salazar Zarco 11 - UNAM.
Abstract:
A lo largo de ponencia propongo una reflexión sobre la configuración de la organización del poder en los espacios del trabajo de reproducción de la vida material y no en el de la re producción del capital y sus relaciones de producción. El objetivo es argumentar un quiebre entre lo público y lo privado para dar pauta a una resignificación de ambos imaginarios. Y así, poder pensar el poder desde otros lugares. Pues creo que en el espacio privado se capturan los cuerpos y sus capacidades políticas. Se escinde lo privado de lo públicos y así se “despolitizar” el espacio íntimo/domésticos y a las mujeres a través de esta privatización, se conquista sus cuerpos y se les despoja de su trabajo. Centraré el análisis en la configuración del poder político desde otra construcción, una más allá de lo público/privado, una en la que se coloque como eje intelectivo la reproducción de la vida material, en espacios y con trabajo capturado por la lógica de la modernidad capitalista y su poder colonial: el poder político comunitario. Ubico la reflexión en el quiebre del binario público-privado. Asimismo, argumento el potencial de estas formas de poder que se estructuran desde otra forma de organización simbólica y política desde lo íntimo/doméstico que se amplía hasta formar el espacio comunitario, cuya politicidad se materializa en la asamblea. Para construir tal argumentación se retomara el pensamiento crítico de autores latinoamericanos (Luis Tapia y Bolívar Echeverría, principalmente) y el feminismo de lo común (con diversas autoras en su mayoría latinoamericanas).
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 06 |
Vigencia de la teoría latinoamericana del subdesarrollo y la dependencia: ¿qué queda a la luz de las experiencias neodesarrollistas? (#2514)
Andres Wainer 1;
Leandro Bona
21 - CONICET/FLACSO. 2 - FLACSO.
Abstract:
La hegemonía neoliberal en las últimas décadas del siglo pasado desplazó aquellas concepciones teóricas latinoamericanas, como el estructuralismo y la escuela de la dependencia, que sostenían que existía una diferencia jerárquica y estructural a nivel mundial entre naciones y regiones. El ideario neoliberal reafirmó a partir de allí que el libre comercio, la acelerada movilidad del capital y la fuerte expansión de las empresas transnacionales contribuirían a eliminar las diferencias de ingresos entre países. Bajo esta perspectiva, la eliminación de las barreras comerciales, productivas y financieras permitiría una asignación más eficiente e “impersonal” de los recursos a través del mercado. De este modo, los países “emergentes” convergerían rápidamente hacia los niveles de productividad de los países desarrollados. Tras el fracaso económico y político en que terminaron la mayor parte de las experiencias neoliberales en América Latina, a comienzos del nuevo siglo surgió una nueva propuesta que logró un consenso importante en los países más grandes del cono sur. El llamado “neodesarrollismo” surgió como una respuesta a la hegemonía neoliberal procurando generar un nuevo proceso de desarrollo a partir de una mayor intervención del Estado en la economía. Sin embargo, a diferencia de los planteos elaborados en las décadas de 1950 y 1960, el mismo no cuestionó significativamente el lugar ocupado por los países latinoamericanos en la división internacional del trabajo. En dicho marco, el objetivo de la ponencia es el de indagar sobre la pertinencia –o no- de algunos de los conceptos centrales de dos de los más destacados exponentes del pensamiento estructuralista latinoamericano y del dependentismo, como Celso Furtado y Ruy Mauro Marini, para analizar los límites y posibilidades de los proyectos “neodesarrollistas”, siendo que en la actualidad los mismos se han visto severamente cuestionados a raíz de la crisis de la mayor parte de los llamados “gobiernos progresistas” de la región. La propuesta de retomar algunos de los planteos elaborados por Furtado y Marini no implica desconocer los grandes cambios que se han producido en el marco general en el que se desenvuelven las economías latinoamericanas desde que dichos intelectuales introdujeron sus ideas. Más bien se trata de identificar cuáles de las categorías elaboradas por estos pensadores resultan aún fecundas para analizar la situación de la región en un nuevo contexto económico mundial. Al respecto, cabe indagar sobre las formas que asume la división internacional del trabajo en el marco del despliegue de cadenas globales de valor (CGV), que para algunos autores (Fernández) distribuyen las tareas productivas y de diseño con un criterio jerárquicamente constituido, en tanto para otros (Gereffi) abren caminos para que los países periféricos logren una adecuada inserción para escalar en las mismas como trampolín hacia el desarrollo económico.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 06 |
Debates epistemológicos en la teoría desarrollista. (#3514)
Rocío Jimena Cordones 1;
Liana Anahi Españadero
11 - Facultad de Ciencias Sociales de la UBA.
Abstract:
Autoras: Estudiantes de la carrera de Sociología, en la Universidad de Buenos Aires. Cordones, Rocío Jimena, mail: cordonesrociojimena@gmail.comEspañadero, Liana Anahi mail: liana.espanadero@hotmail.es Título: Debates epistemológicos en la Teoría Desarrollista. Eje Temático: Epistemología, Ciencias, Desarrollismo. Pertenencia Institucional: Estudiantes en la Facultad de Ciencias sociales de la UBA, de la carrera de Sociología. Wallenstein, plantea que en el siglo XIX, la estructura institucionalizada de las ciencias sociales, se basó en una construcción eurocéntrica, la cual piensa y organiza a la humanidad, a partir de su propia experiencia colocando su especificidad histórico-cultural como patrón de referencia superior y universal.La segunda Guerra Mundial, fue un suceso modificó la estructura política mundial y por otro lado se dieron procesos, los cuales afectaron la estructura institucionalizada de las ciencias sociales. Se crearon nuevos escenarios para nuevas líneas de investigación, en los cuales se reflexionaba y debatía acerca de qué era lo que requería el mundo para alcanzar el progreso y el orden, cuya expresión teórica, se encuentra plasmada en la Teoría de la Modernización. Una de las posturas de esta teoría,plantea la existencia de una única Identidad, un camino unilateral de progreso y desarrollo. Las diferencias entre los países no radica en el concepto de Identidad, sino en la etapa de ese camino al progreso en que se encuentran: algunos estarán más avanzados, otros más atrasados. Gino Germani fue uno de los exponentes que problematizo en concepto de identidad. Lo que implicó la configuración y la construcción de una relación sistema – mundo, a partir de las relaciones que se pueden establecer entre centro – periferia. Estos debates, se pueden encontrar en la Teoría Desarrollista latinoamericanas, pues en ella podemos encontrar ciertas rupturas y continuidades con la Teoría de la Modernización, en la búsqueda de la respuesta de ¿qué es el desarrollo?¿cómo se puede lograr el crecimiento autosostenido?, ¿cómo se logra una independencia cultural?. Por este motivo vamos a analizar las corrientes desarrollistas de la Cepal, y Frigerio.Además, es interesante tener en los debates de Roberto Carri y Oscar Varsavsky, los cuales retoman los debates epistemológicos en las ciencias sociales. Lo que propondrán estos autores, es la necesidad de romper con la dependencia cultural, configurada por las relaciones sistema-mundo y el desafió de construir una ciencia autónoma o un proyecto de Liberación Nacional. A partir de esto, poder plantear objetivos de acuerdo a las necesidades y problemáticas de nuestra región Estas tensiones epistemológicas entre dependencia e independencia cultural, atraviesan a los diferentes teorías latinoamericanas, entre ella la Desarrollista. Partiendo desde aquí, intentaremos responder:¿En qué medida, las tensiones epistemológicas, anteriormente mencionadas, atraviesan a la Teoría Desarrollista? ¿La teoría desarrollista es una teoría que reproduce la dependencia cultural? ¿O se trata de una teoría que busca un proyecto de liberación nacional?
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 06 |
Entrelazando miradas, (des)entramando tiempos y espacios. Colonialidad del poder, usos del pasado y territorialidades en disputa. Una aproximación desde la perspectiva decolonial. (#3632)
María Florencia Valinotti
1;
María Belén Rolfi 2; María Celina Chocobare
21 - Universidad Nacional de Villa María. 2 - Universidad Nacional de San Luis.
Abstract:
Entrelazando miradas, (des)entramando tiempos y espacios. Colonialidad del poder, usos del pasado y territorialidades en disputa. Una aproximación desde la perspectiva decolonial En este trabajo pretendemos reflexionar sobre la potencialidad del pensamiento decolonial para analizar realidades situadas. Específicamente, a partir de una experiencia conjunta de formación académica “alternativa” que tuvo lugar en la Universidad Nacional de San Luis[1], pretendemos tensionar preocupaciones que atraviesan nuestros temas de interés. Habitamos realidades socio-históricas complejas que requieren abordajes multidimensionales. En tal sentido, la perspectiva decolonial se presentan como una epistemología-otra que permite el estudio de los vínculos entre aspectos materiales y simbólicos, al tiempo que pretende visibilizar y denunciar la colonialidad del poder. Esta última es entendida como un patrón mundial capitalista/moderno eurocentrado, característico de las experiencias históricas de América Latina. Consideramos, además, que esta categoría se hace presente, con especificidades, al analizar los espacios urbanos, los usos del pasado y el desarrollo territorial; constituyéndose en nuestro punto de encuentro y disparador de debates. Algunos de los interrogantes que guiarán este ejercicio de indagación compartido son: ¿Cómo se configuran persistencias coloniales en los espacios-tiempos sobre los que nos proponemos reflexionar? ¿De qué manera la idea de desarrollo en sentido amplio se impone como una categoría teórica y axiológica que tiende a subsumir disputas y asimetrías? A partir de esta opción epistemológica ¿Qué sentidos en tensión es posible vislumbrar? Esta propuesta pretende constituirse en un ejercicio de producción colaborativa que nos permita avanzar en una síntesis significativa en este camino de formación en el que nos hemos encontrado/interpelado/sostenido en la construcción conjunta de conocimiento, en tanto experiencia movilizadora y sentipensante. [1] Trayecto Curricular Sistemático de Posgrado “Sujetos y Emancipación en el Capitalismo del Siglo XXI. Una mirada desde la Economía Política” (Septiembre-Diciembre 2016). Profesores responsables: Dr. Julio Gambina, Dr. Enrique Elorza y Lic. Fernando Lagrave.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 06 |
A mais-valia ideológica na manutenção da dependência latino-americana (#3696)
Aline Santos Silva 1; Gilca Garcia De Oliveira
11 - Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Abstract:
Quando Ruy Mauro Marini desenvolveu a ideia de dependência na América Latina, ele a relacionou com uma situação em que uma economia periférica se encontra condicionada ao desenvolvimento e à expansão de outra, numa situação dialética e de subordinação. As manifestações desta subordinação estão presentes nos aspectos sociais, políticos e ideológicos de determinada sociedade. A teoria da dependência é uma forma de analisar o processo de desenvolvimento da América Latina considerando suas especificidades. É uma teoria própria à realidade latino-americana, não considerando que existem etapas a seguir até conquistar o nível de desenvolvimento dos países centrais. Este estudo se concentra na análise das manifestações ideológicas dessa subordinação, utilizando o conceito de mais-valia ideológica de Ludovico Silva. A mais-valia ideológica trata do apoderamento da consciência humana para preservar o sistema capitalista. Ludovico Silva foi um pensador venezuelano, reconhecido como um grande conhecedor das obras de Marx, chegando inclusive a escrever um livro sobre seu estilo literário. Ao criar o conceito de mais-valia ideológica, estabeleceu uma relação dialética entre a ideologia marxiana, como falsa consciência, e a comunicação. Enquanto Marx encontrou no campo material a mais-valia, Ludovico encontrou uma mais-valia no campo espiritual, criando um conceito marxista adaptado à realidade latino-americana. Assim, considerando que os países da América Latina foram inseridos na dinâmica do sistema capitalista mundial de forma subordinada e dependente, este estudo tem o objetivo de contribuir com o debate sobre a situação de dependência destes países, acrescendo o conceito de mais-valia ideológica como um elemento que corrobora para a manutenção desta condição. Considerando que, a estrutura ideológica interna sustenta a manutenção da dependência nos países latino-americano, pois, como defendeu Cardoso e Faletto (2010), as relações internas de classe não estão alheias à dependência. Assim, são estas relações que incorporam uma fisionomia da dependência. Se a classe dominante não possuir um projeto de desenvolvimento nacional,mas que esteja ligada ao externo, a situação de dependência não se romperá. E enquanto a classe trabalhadora não alcançar uma consciência revolucionária, enquanto ela continuar sendo manipulada ideologicamente pelo capital – que, mesmo sendo interno, está estreitamente ligado ao externo – não haverá mudança na conjuntura de superexploração. Vale ressaltar que, segundo Marx e Engels, as ideias dominantes, em cada época, são as ideias das classes dominantes. Desta forma, a investigação empiríca será realizada a partir da análise do papel dos meios de comunicação, sobretudo a televisão, como propagadores da ideologia da classe hegemônica nacional e dos países centrais. O estudo mostrará medidas políticas dos governos latino-americanos de esquerda – entendendo-se que este deveriam se posicionar contra o neoliberalismo – no controle da propagação da mais-valia ideológica pelos meios de comunicação, com foco na televisão.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 06 |
A Revolução Passiva na particularidade brasileira do Lulo-petismo (#3799)
Ana Karoline Nogueira De Souza 1;
Cláudia Maria Costa Gomes
11 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Esse trabalho apresenta os resultados e as discussões do projeto de pesquisa “Um Balanço Crítico das Teses Centrais do Novo-Desenvolvimentismo no Brasil”, realizadas em torno do objeto de estudo: Revolução Passiva, Neoliberalismo e Governos Lula-Dilma, desenvolvido no âmbito da iniciação científica (PIBIC/UFPB/CNPq). Se vincula ao Projeto de Pesquisa (CNPq/MCT/UNIVERSAL), sobre o Neodesenvolvimentismo brasileiro e o programa de reformas de combate à pobreza na era Lula. Nosso objetivo consiste em construir uma exposição que estabeleça um dialógo entre os principais elementos de composição do capitalismo e do Estado brasileiro e o processo de contra reformas na contemporaneidade, procurando saber se a via de análise da Revolução Passiva poderia explicar o fenômeno do Lulismo. Desse modo, o nosso objeto de pesquisa se coloca no centro da contradição das relações entre o Estado na gerencia do PT e as frações de classe do bloco no poder, os quais jogam um papel decisivo na ofensiva contra os trabalhadores e que só pode ser explicado através do transformismo desfraldado pelo Lulismo na direção estratégica e na correlação de forças sociais para garantir um projeto de poder. Sob o viés da teoria social crítica é necessário considerar, a um só tempo, o universo categorial de Gramsci a partir dos conceitos de revolução passiva e transformismo e a particularidade em que esse processo ocorre na realidade brasileira, como chave de interpretação para explicar o Brasil, confrontando-se com algumas das formulações mais recentes sobre o período em que atravessa a realidade nacional, a exemplo do neodesenvolvimentismo. Trata-se de um esforço analítico no sentido de delinear o conteúdo da diretriz político-econômica que esteve em voga no recorte temporal em questão. Dos resultados da pesquisa, chegamos a compreender que a formação sócio-histórica brasileira é marcada por períodos característicos de Revolução Passiva. Uma vez que não há uma mudança na estrutura da sociedade brasileira, ocasionando um reformismo pelo alto, promovido pela aliança de classes burguesas para a reprodução hegemônica da burguesia no poder do Estado. Nossa hipótese de trabalho, converge para esse sentido, uma vez que o lulo-petismo, realizou reformas pontuais marcadas por concessões para a classe trabalhadora, ao mesmo tempo em que governou por meio de uma política de alianças com as frações de classe no poder. Nesse sentido, os resultados da pesquisa indicam que, não obstante ter-se mantido os pilares centrais da macroeconomia neoliberal, os governos Lula-Dilma apresentaram feições específicas nos marcos do capitalismo dependente latino-americano, em razão das nuances próprias às nossas posições subalternas na divisão internacional do trabalho.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 06 |
Imperialismo, dependência, burguesia e democracia no novo-desenvolvimentismo (#3897)
Vitor Eduardo Schincariol 1; Guedes Pinto José Paulo
11 - Universidade Federal do ABC.
Abstract:
A teoria do chamado novo-desenvolvimentismo na obra de Luiz Carlos Bresser-Pereira segue um caminho categorial e lógico que apreende e articula os conceitos de imperialismo, dependência e desenvolvimento. Seu conceito de imperialismo assume que as potências industriais buscam impedir a industrialização periférica; sua noção de dependência reconhece que há exploração de países por países no plano internacional, mas contempla também a possibilidade de que essa dependência possa ser contrariada por uma burguesia nacional que atue de modo progressista. Assim, o que Bresser-Pereira chama de novo-desenvolvimentismo é a possibilidade de um desenvolvimento econômico de tipo nacional, mediante uma crítica à hegemonia dos centros econômicos. Nesta crítica é central a noção de convencimento e persuasão das elites do país, pois se supõe que é possível engendrar um processo viável de desenvolvimento baseado em capitais nacionais e particularmente na produção industrial. Nosso trabalho busca analisar como este autor conecta logicamente as categorias de imperialismo, dependência, burguesia e democracia, de modo a propor um novo pacto novo-desenvolvimentista, e como situa seu novo paradigma à luz das abordagens teóricas com as quais dialoga, definindo-o também como “nacional-dependente”. Em resumo, pretendemos: (1) analisar os conceitos de imperialismo, dependência, burguesia e democracia na teoria do novo-desenvolvimentismo, tomando-se a obra de Luiz Carlos Bresser-Pereira como representativa desta escola teórica; (2) à luz disto, criticar a abordagem novo-desenvolvimentista. O artigo divide-se nas seguintes seções, além desta introdução: imperialismo e dependência no nacional-desenvolvimentismo; a proposta do novo-desenvolvimentismo; críticas à abordagem do novo-desenvolvimentismo; conclusão; referências.