08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Para uma epistemologia dos conceitos de pobreza, exclusão social e vulnerabilidade nos programas sociais do Brasil contemporâneo (#2227)
João Matheus Acosta Dallmann 11 - Universidad Federal de Santa Catarina.
Abstract:
Indagar as bases sobre as quais se constituiu a luta pela superação da pobreza no Brasil de fins do século XX e principios deste século, é a principal tarefa deste trabalho. Quais as noções de pobreza, desigualdades sociais, exclusão e vulnerabilidade, permeiam as estratégias dos Programas de Transferência Condicionada de Renda na atualidade? De que maneira tais estratégias políticas e simbólicas se afetivam na realidade social brasileira? Essas questões circundam o que irei chamar de era pós-neoliberal, cujo declinio vemos agora. Tal era fora alicerçada sob uma base social heterogênea e imobilizada por um tipo específico de participação democrática à brasileira. A hipótese que desenvolvo aqui, portanto, coloca na centralidade dos problemas do Brasil de hoje, a pobreza como fenômeno gerador de nossa época.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Um balanço crítico sobre o debate da reconfiguração da estrutura social brasileira na primeira década do século XXI. (#2379)
Priscila Souza De Carvalho 11 - Universidade Estadual de Campinas - Unicamp.
Abstract:
O presente artigo busca apresentar um balanço bibliográfico sobre a reconfiguração da estrutura das classes sociais brasileira entre 2003 e 2012. Esse debate, segundo nossa hipótese, revela que mais do que controvérsias teórico-metodológicas, pois busca compreender o impacto das novas configurações no capitalismo financeirizado e neoliberal no contexto de governos do Partido dos Trabalhadores (PT). Na primeira década dos anos 2000, instituições de pesquisa como a Fundação Getúlio Vargas (FVG), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatam uma alteração positiva dos indicadores socioeconômicos que apontaram para a redução da miséria, da pobreza, queda do índice de concentração de renda e geração de emprego, de tal modo que alguns pesquisadores apontam para uma mobilidade social ascendente da população brasileira. Para o economista Marcelo Neri, o indicador de crescimento da renda per capita familiar retrataria a formação de uma “nova classe média” brasileira. Críticos a uma análise restrita a rendimentos, os economistas Marcio Pochmann e Waldir Quadros, observaram alterações na estrutura sócio-ocupacional, mas entendem que os dados obtidos retratariam a expansão da “classe trabalhadora” e da “baixa classe média” na base da pirâmide social, respectivamente. Considerando ambas as abordagens citadas acima como economicistas e chamando a atenção para categorias analíticas que deem conta não apenas da transferência material, bem como da “transferência de valores imateriais na reprodução das classes”, o sociólogo Jessé de Souza compreende que o país assistiu à constituição de uma “nova classe trabalhadora”, os “batalhadores”. E, por fim, preocupado com o impacto político partidário e com o comportamento eleitoral diante destas reconfigurações citadas, o cientista político André Singer resgata o debate sobre a peculiaridade da classe trabalhadora brasileira, sustentando a tese de que o “subproletariado” passou à condição de “proletário”. A comparação dos quadros analíticos deste pesquisadores nos permitiu captar as controvérsias teórico-metodológicas que atravessam a conceituação de classes sociais, em especial os elementos que diferenciam a classe trabalhadora da classe média. A contribuição desse balanço bibliográfico, por meio de leitura crítica das principais obras dos autores ligadas à discussão das classes sociais brasileira na primeira década dos anos 2000, visa apresentar que a hegemonia de abordagens que restringem a desigualdade social a indicadores monetários tem consequência políticas e ideológicas que ocultam transformações trabalhistas, políticas e a própria redução da classe média tradicional no país.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
El análisis de redes sociales: una estrategia metodológica para el estudio y medición de la pobreza multidimensional. El caso de las políticas de emprendimiento en Chile (#2437)
Felipe David Ponce Bollmann 11 - Universidad Complutense de Madrid.
Abstract:
Desde la década neoliberal de los 80’ el trabajo ha dado un giro importante hacia nuevas transformaciones sociales y laborales que se vinculan, en gran medida, a la reestructuración del mercado de trabajo acaecido en los últimos cuarenta años. Estos cambios sociales han desembocado en un proceso “destinstitucionalización del sujeto laboral”, esto es, a un desajuste de la identidad laboral con las estructuras y significados tradicionales del trabajo propios de la sociedad industrial. Estamos hablando de tres aspectos, a saber: emprendimiento, redes sociales y pobreza relacional que pueden tener diferente naturaleza, pero que en conjunto nos posiciona ante un interrogante ¿En qué medida la desinstitucionalización del sujeto laboral, que lo aparta de los marcos institucionales tradicionales de la modernidad, ha reconfigurado- acaso precarizado- los lazos sociales que unían a los trabajadores con una serie de organizaciones e instituciones que definían su identidad de clase? En este trabajo, a la luz de las recientes evidencias empíricas nos situamos ante la emergencia de un nuevo sujeto laboral en las sociedades post-industriales que denominaremos “sujeto emprendedor”. Este fenómeno nos sitúa ante una tesitura más compleja en cuanto a la relación entre la comprensión de un estado de pobreza, caracterizado principalmente por la situación de la clase trabajadora en unos marcos de existencia neoliberal, a otro tipo de experiencias pauperizadas de vida social, con la entrada en escena de un sujeto que está en los márgenes de las instituciones laborales tradicionales. De lo anterior, si asumimos la existencia de un discurso del emprendimiento ¿en qué medida somos capaces de medir la pobreza a partir de estos nuevos supuestos? ¿Acaso la naturaleza compleja del trabajo, emprendedores y asalariados, nos sitúa ante un desafío en el cual la medición de la pobreza debe estar asociada con nuevas dimensiones observadas en el mundo del trabajo? ¿Cuáles son esos elementos- o variables- que deberíamos considerar? Si asumimos la hipótesis según la cual el estado de vulnerabilidad y de exclusión social, bajo el régimen de desinstitucionalización de los sujetos laborales, definen el estado de pobreza de los emprendedores (y no su umbral), entonces ¿qué lugar ocupa este fenómeno en la medición de la pobreza? ¿Incluye estas dimensiones el indicador de pobreza multidimensional? De este modo, se observa en una sociedad neoliberal, Chile, los desafíos que enfrentan en la comprensión y medición de la pobreza en grupos sociales micro-emprendedores que plantean nuevas dimensiones multidimensionales de privación y carencias, lo cual nos llevará a proponer las bases para la construcción de un indicador social de pobreza relacional que pueda ser, eventualmente, un aporte a la medición de la pobreza multidimensional
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Questões metodológicas de uma pesquisa sobre a difusão de políticas de combate à pobreza pelo sul global: fluxo hegemonizante e hegemonizado como subversão epistêmica (#2558)
Rogério Gimenes Giugliano 11 - UNILA.
Abstract:
Após quase sete anos de pesquisa sobre a difusão de Programas de Transferência de Renda pelo Sul global, diversas questões políticas/epistemológicas foram refletidas e discutidas para viabilizar uma investigação de tal amplitude. Este paper tem como objetivo geral compartilhar uma das discussões metodológicas mais desafiadoras encontradas ao longo desta trajetória. Trata-se da necessidade de questionar os formatos que as categorias “tempo” e “espaço”assumem na narrativa de diversos actantes envolvidos no campo das políticas sociais de combate à pobreza e, por consequência, debater quais alternativas podem ser adotadas no processo de construção de saber a partir de um espaço periférico/subalterno. A narrativa linear sobre as transformações sociais, originada nas grandes organizações mundiais e reproduzida em larga medida nas Ciências Sociais, é extremamente dissonante da multiplicidade de temporalidades e espacialidades que convivem no Sul Global. Esta constatação foi base para a necessidade de uma ruptura de fundamentos epistemológicos e a busca de novas trajetórias que redesenharam toda a investigação. Tal processo se deu em sintonia com a preocupação de reforçar a crítica da colonialidade do poder/saber de maneira indissociável. Para construir uma abordagem ao tema que rompesse com os princípios chrono-cêntricos do discurso hegemônico sobre o combate à pobreza, foram incorporados ao arcabouço teórico-conceitual da pesquisa ideias, tais como: espacialidade crítica, difusão e fluxo. Diante deste quadro, este paper se propõe a debater um destes fundamentos: a importância de concepções de fluxo hegemonizante e hegemonizado para uma pesquisa global sobre políticas públicas voltadas para a redução dos índices de pobreza no mundo. Em uma incorporação sociológica do pensamento do geógrafo Milton Santos, discutiremos a proposição feita pelo autor do “espaço" como um "teatro de fluxos” e de que maneira esta perspectiva foi agregada a metodologia da investigação. Além disso, defenderemos que este caminho ainda pouco explorado pode se mostrar fértil para a edificação de crítica às abordagens hegemônicas sobre o tema. Por fim, argumentaremos que pela adoção de estratégias espacializantes, tornam-se mais perceptíveis os movimentos de transformação do Sul global induzidos pelos actantes do norte, bem como, o difícil diálogo entre o local e o global.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Representações sociais das comunidades de agricultores familiares sobre pobreza e riqueza em Diamantina/MG-Brasil (#0150)
Silvia Regina Paes Félix Pimenta1; Adriana Maria Silva Silva
11 - Universidade Federal dos Vales do Jequitnhonha e Mucuri.
Abstract:
Introdução: A sociedade capitalista ao valorizar o ter, vê o outro sempre pelo viés do que ele não tem e desvaloriza o que ele é. Neste sentido, o Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais-Brasil sempre foi visto como o “vale da pobreza ou da miséria”. Repensar o significado de pobreza do ponto de vista de quem recebe o estigma de pobre faz-se necessário para aprofundar a interpretação da realidade do Vale do Jequitinhonha. Amartya Sen e Deepa Narayan serviram como uma bussola a guiar as interpretações sobre pobreza. A abordagem de privação relativa desenvolvida por Sen (2000) e a importância de ouvir o que os pobres têm a dizer sobre sua condição de Narayan (2000). As Representações Sociais foram analisadas a partir de diferentes autores e em Geertz (1989) como de “visão de mundo”, como “quadro que elabora (uma determinada cultura) das coisas como elas são na simples realidade, seu conceito de natureza, de si mesma, da sociedade”. A pesquisa foi desenvolvida (de 2012 à 2014) junto às comunidades de pequenos agricultores de Bonsucesso, Guinda e Sopa, distritos de Diamantina/MG. Objetivos: O projeto analisou as representações sociais dos pequenos agricultores de Diamantina sobre pobreza e riqueza. Metodologia: A metodologia utilizada foi a da História Oral (HO). Os relatos orais são uma fonte muito importante que disponibilizam dados inéditos sobre a cultura, a história e o espaço local. Os documentos escritos compõem outra fonte complementar ao oral. As técnicas de observação, de conversa informal e da aplicação de questionário estruturado com questões abertas, com os pequenos agricultores, foram aplicadas ao longo do desenvolvimento da pesquisa. Resultados e Discussão: O projeto foi concluído em 2014 e o que se observou é que duas comunidades têm um grau de autonomia maior porque produzem alimentos para consumo próprio e vendem o excedente nas feiras locais e para a merenda escolar. Outra possui em seus quintais uma horta, cria animais que servem de alimentos para abastecer a própria família. Nestas comunidades os moradores são donos de suas casas, muitas vezes, captam água das cachoeiras próximas às casas e vivem de uma maneira simples. Considerações finais: As pessoas se consideram ricas por terem um lugar para plantar, terem casa, filhos, saúde e disposição para trabalhar. Consideram o dia atual melhor para viver do que antigamente, pois tem mais coisas e possibilidades de trabalho. Afirmam também que o governo ajuda na melhoria da vida com o programa “bolsa família”. E ser pobre é não ter água, não ter educação, não ter terra para plantar, depender do patrão, não ter saúde e nem trabalho. São concepções que estão ligas às necessidades básicas e fundamentais à vida.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Valores sociales y democracia: el punto ciego de la desigualdad en el Perú (#0159)
Kiara Thais Castaman Díaz Díaz11 - PUCP.
Abstract:
La desigualdad social en el Perú ha sido abordada principalmente a través de variables socioeconómicas, tales como el nivel de ingresos, el acceso a servicios básicos o las diferencias en la calidad de la educación en el país. Es así que las investigaciones de enfoque sociológico así como las políticas públicas se han servido de las mismas variables para lograr reducir la brecha social. Según el Banco Mundial, el índice de desigualdad en el Perú (Gini) se ha reducido en 7.7% durante los últimos nueve años, mientras que se mantiene un crecimiento económico constante -en términos de PBI per cápita- desde la década del noventa. Por lo anterior, podríamos afirmar que el Perú se encuentra en un proceso de mejoras estructurales que resultan en la reducción de la pobreza, y en el reconocimiento de sujetos sociales antes relegados en la estructura social del país. Sin embargo, la desigualdad social no solo tiene componentes económicos, sino también culturales. Siguiendo la teoría sobre el cambio cultural de Ronald Inglehart, se asume que el cambio en los valores sociales es un reflejo del progreso en las condiciones de vida de los individuos en determinadas sociedades. Así, el autor propone una relación entre las mejoras estructurales en la sociedad, el desarrollo humano y la democracia. Su teoría ha sido probada en más de 100 países gracias a la data que arroja la Encuesta Mundial de Valores (que ha logrado involucrar al 90% de la población mundial), y que en el Perú cuenta con información de 5422 encuestados a muestras representativas. El presente trabajo se basa en aquella información para demostrar cómo es que las mejoras económicas y sociales del país durante los últimos 20 años han repercutido en la subjetividad de los individuos, generando cambios en sus valoraciones a partir de dos dimensiones de análisis: la de valores materialistas o postmaterialistas, y la de valores democráticos o autoritarios. La relación entre ambas dimensiones ha sido ampliamente comprobada, gracias a la encuesta y sus resultados serán correlacionados con el nivel de ingresos y el nivel educativo de los encuestados. La importancia de lo anterior radica en que los valores postmaterialistas tienen un carácter inherentemente anti-autoritario, por lo que su desarrollo y promoción son claves en la consolidación de la democracia en países como el Perú. Asimismo, conocer la orientación en torno a valores de los sujetos permite tener una idea de hacia dónde es que nos dirigimos como país en democracia, qué tan tolerantes somos entre sí los peruanos y qué tan abiertos estamos al respeto y la autoexpresión de nuestros pares en el Perú contemporáneo.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Procesos de subjetivación en personas en condición de discapacidad. Estudio de casos en Ciudad de México (#0213)
Carlota Marisol García Pacheco11 - Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo.
Abstract:
Los procesos de subjetivación junto con las relaciones de poder y los esquemas de saber-poder son elementos constitutivos en la teoría de Michel Foucault, que se desarrollan y mantienen a lo largo de su obra. Estos tres elementos están estrechamente relacionados y se presentan al unísono, aunque en este trabajo se pondrá el acento en los procesos de subjetivación para analizar la problemática en cuestión. Una de las características del liberalismo avanzado o también llamado neoliberalismo, cuyos lineamientos han tratado de imponer en mayor o menor medida los gobiernos en América Latina como en el caso de México, es formar sujetos gobernables, autónomos, responsables y previsores, a través de técnicas normalizadoras, de control y de moldeo de conductas cada vez menos perceptibles. La población de nuestro interés es la población en condición de discapacidad que dada su peculiaridad como un grupo complejo y heterogéneo, enfrenta, paradójicamente, un discurso oficial de aceptación, respeto e inclusión y un orden social que cotidianamente la invisibiliza y excluye. En conjunto es posible enmarcarla como parte del grupo de los “desafiliados” por no cumplir plenamente las expectativas deseadas de autonomía y responsabilidad, y se encuentra en el mencionado ámbito paradójico y contradictorio donde las convenciones internacionales, leyes, políticas, programas y acciones les hablan de derechos, igualdad de oportunidades, ajustes razonables y accesibilidad, entre otros conceptos, pero los prejuicios y prácticas cotidianas siguen produciendo y reproduciendo situaciones de discriminación y exclusión. Se afirma que, a comparación del resto del país, la Ciudad de México es un lugar de vanguardia dónde existen más programas y acciones de gobierno para la atención a esta población específica, sin embargo, y dentro de las positividades logradas, hay que reconocer que falta mucho por hacer. En este trabajo el procedimiento metodológico consiste en el análisis de entrevistas a profundidad a personas con diferentes condiciones de discapacidad, en los que se indagan los procesos de subjetivación a partir de categorías como: Exposición al discurso de la discapacidad, Interacción con saberes científicos y tradicionales, Contexto de aparición de la discapacidad, Medicalización en la familia, Educación como esquema de inclusión-exclusión, Capacidad laboral como integración social, Apoyo de programas o acciones gubernamentales, Responsabilidad y vida independiente. El desarrollo del presente trabajo se deriva de una investigación más amplia referida a la Gubernamentalidad y la atención a la discapacidad en México, donde los procesos de subjetivación a nivel de acciones de gobierno para conducir a poblaciones específicas y a nivel del gobierno de sí como sujetos, actúan como bisagra. Palabras clave: procesos de subjetivación, personas en condición de discapacidad, Michel Foucault, exclusión y desigualdad.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Propiedades alimenticias de la quinua y sus paradojas de exclusión e inclusión social en el Perú (2011-2014) (#0226)
Durga Edelmira Ramirez Miranda1; Edna Ramirez Miranda
21 - UNFV y UNMSM. 2 - UNMSM.
Abstract:
El objetivo central de la investigación es determinar las propiedades alimenticias de la quinua y sus paradojas de exclusión e inclusión social en el Perú (2011-2014).El método empleado es de análisis y síntesis. Se ha aplicado entrevistas en profundidad a productores, y, encuestas a una muestra de 100 personas que se seleccionó aplicando el muestreo no probabilístico. Se han identificado las propiedades alimenticias de la quinua frente a otros alimentos y el impacto positivo de carácter económico que genera su cultivo, la oferta y la demanda en el mercado. S e explica la paradoja de la inclusión y exclusión de la quinua entre los que producen, venden y consumen quinua y las razones del porque los productores no la consumen, de una parte, por desconocer el alto valor nutritivo del producto y de otra parte prefieren comercializarlo porque es el único recurso económico de esta población, ubicadas en las zonas altos andinas, que siguen excluidos del apoyo del Estado. Se expone las políticas de desarrollo del cultivo y consumo de la quinua que debe aplicar en el Perú. Palabras clave: La quinua, productor, consumidor, paradojas de exclusión e inclusión.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
PERCEPÇÃO DOS DIRIGENTES PÚBLICOS DO BRASIL E DO URUGUAI SOBRE POBREZA E DESIGUALDADE SOCIAL (#0482)
Elisa Mendes Vasconcelos11 - UFRGS.
Abstract:
O trabalho pretende analisar a percepção de agentes ainda pouco estudados quando o assunto é pobreza e desigualdade social: os dirigentes públicos. Por dirigentes públicos, entendo como os ocupantes dos cargos de livre nomeação e exoneração do alto escalão do Executivo Federal, em dois países: Brasil e Uruguai. No Brasil, esses cargos são denominados Direção e Assessoramento Superior (DAS) 5 e 6 e, no Uruguai, Diretor de Ministério. Tais agentes possuem papel central na administração estatal e conduzem parte expressiva do processo de formulação de políticas públicas, podendo persuadir na adoção ou no rechaço de diversas estratégias políticas (SKRENTNY, 2006). Eles possuem poder decisório e não apenas cumprem ordens; são estrategistas políticos e não apenas técnicos do governo (MOORE, 1995). Disso decorre a relevância de investigar o que pensam sobre políticas públicas de combate à pobreza e redução da desigualdade. A metodologia utilizada parte, em um primeiro momento, da análise de um survey conduzido em 2013 pelo Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre a desigualdade (NIED), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em uma amostra de 60 entrevistados em cada um desses países. Em um segundo momento, realizo uma revisão bibliográfica das pesquisas produzidas nos últimos anos com os dirigentes públicos do alto escalão no Brasil e no Uruguai. Com isso, o trabalho busca: a) examinar as diferenças e semelhanças na forma como os dirigentes públicos do Brasil e do Uruguai percebem a pobreza e a desigualdade; b) avaliar se percebem a pobreza e a desigualdade como problemas prioritários e como percebem políticas distributivas, taxativas e programas sociais. Resultados preliminares apontam que a principal semelhança é o peso atribuído ao Estado na resolução desses problemas, e alguns dados levam-me a suspeitar que os dirigentes públicos do Uruguai estão mais inclinados a contribuir com soluções coletivas para combater a pobreza e reduzir a desigualdade. REFERÊNCIAS: MOORE, Mark. Creating Public Value: strategic management in government. Cambridge, Mass.: Harvard University Press. 1995; SKRENTNY, John D. “Policy-Elite Perceptions and Social Movement Success: Understanding Variations in Group Inclusion in Affirmative Action,” American Journal of Sociology. Vol. 111. pg. 1762-1815, 2006.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
O habitus corporativo: sobre a origem de classe de executivos no estado do rio de janeiro (#0940)
Fabrício Maciel 11 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
Esta comunicação apresenta uma pesquisa teórica e empírica, em andamento, com financiamento de projeto universal do CNPq, sobre a origem de classe de executivos no Estado do Rio de Janeiro. O questionamento teórico deriva principalmente, mas não apenas, de leituras das obras de Richard Sennett, Luc Boltanski & Éve Chiapello. Para Sennett (2006; 2007), o capitalismo contemporâneo passa por uma mudança institucional e cultural, definida pelo princípio e a prática da flexibilidade nas relações e condições de trabalho. Para Boltanski & Chiapello (2005), este novo capitalismo é legitimado por um novo espírito, cuja característica central é a conciliação suave e despersonalizada das relações intra-empresariais. Esta nova realidade é camuflada pela ideologia do trabalho em equipe e pelo ideal de se "vestir a camisa da empresa" (GORZ, 2004). Este novo capitalismo exige novos tipos humanos, dentre os quais figura um perfil renovado de executivos. Nesta direção, a teoria do habitus de Pierre Bourdieu (1987) é utilizada para se investigar a relação entre a origem de classe e as características pessoais e profissionais exigidas do executivo contemporâneo. A justificativa da pesquisa consiste no fato de que a expansão, naturalização e legitimação deste novo capitalismo é um fenômeno constante que exige permanente investigação e reformulação teórica e empírica. O objetivo central é verificar a hipótese acerca da existência de uma afinidade eletiva entre a origem social na classe média tradicional e a inserção no mundo corporativo na condição de executivo. Em outras palavras, como uma condição de classe pré-estabelecida pode favorecer a construção social de uma "nobreza de mercado", através da posse de um habitus que pode ser definido como "corporativo" e "flexível". A metodologia aplicada consiste na realização de um survey e de uma pesquisa qualitativa através de entrevistas em profundidade. Uma das metas da pesquisa é produzir um banco de dados com entrevistas sobre o perfil sócio-econômico de executivos no Estado e um outro com entrevistas em profundidade, de caráter qualitativo. O principal resultado esperado é a confirmação ou a negação da hipótese de que existe uma afinidade eletiva entre o habitus da classe média tradicional e a inserção e permanência no mundo corporativo na condição de executivo. A confirmação desta hipótese sustenta a tese de que a posse de um habitus corporativo, adquirido na classe média tradicional, que apresenta habilidades como o mando suave e a capacidade de manutenção da farsa do trabalho em equipe, é fundamental para o acesso a lugares restritos no mundo corporativo e com isso reproduz, legitima e naturaliza a desigualdade, a dominação e a exclusão social no novo capitalismo.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
“Los trescientos y algunos más”: hábito y habitus de las clases altas en la Ciudad de México 1930 – 1970 (#1026)
Reyna Felipe Álvarez 1;
Arturo Grunstein Dickter
11 - Universidad Autónoma Metropolitana.
Abstract:
Desde sus orígenes la estratificación y la persistencia de la desigualdad se encuentran en el núcleo del análisis sociológico. En nuestra ponencia nos enfocamos en un aspecto fundamental de estos fenómenos: Las expresiones simbólicas de superioridad social. Desde la publicación del libro de Pierre Bourdieu La distinción su noción de habitus ha ejercido gran influencia en los estudios de este problema. Sin negar la importancia de dicha contribución, proponemos que Teoría la clase ociosa de Thorstein Veblen constituye una propuesta teórica y conceptual complementaria para el estudio de la permanencia y cambio de las prácticas de distinción social. No obstante, pocos son los investigadores en América Latina que se encuentran familiarizados y que han aprovechado esta perspectiva teórica. El trabajo inicia con un esfuerzo por comparar y contrastar los conceptos de habitus de Bourdieu con el de hábito mental y de vida de Veblen. Enseguida mostramos las ventajas de introducir una perspectiva evolucionista neovebleniana al análisis histórico sociológico empírico de la cultura de las clases altas. Lo anterior, lo realizamos con base en el estudio de caso de un sector específico de la Ciudad de México de mediados del siglo XX conocido como “los trescientos y algunos más”, un sector de viejas fortunas, venido a menos. En particular se explican los cambios en sus formas de exhibición de distinción social a través del ocio y consumo conspicuos, en un entorno de grandes convulsiones y transformaciones sociales, económicas y políticas. El caso de los trescientos confirma la hipótesis vebleniana de que en comunidades contenidas de estatus hereditario el ocio, sin excluirlo desde luego, prevalece sobre el consumo conspicuo. Algunos miembros de este grupo lograron adaptarse exitosamente en el ámbito de los negocios a las nuevas realidades de la nación, conservando así no solo la reputación del nombre familiar sino también ampliar su riqueza, y por lo tanto desarrollar las prácticas de consumo conspicuo de los nuevos tiempos. Otros no tuvieron la misma fortuna; y aunque en la medida de sus posibilidades declinantes conservaron mansiones, muebles, joyas y otros bienes heredados, además de sus hábitos mentales, buenas costumbres y etiqueta desplegados como ocio ostensible. Sin embargo, dejaron de contar con los recursos financieros por lo que fueron eclipsados por la nueva burguesía mexicana. Así pues proponemos que la noción de habitus de Bourdieu requiere de una teorización para abordar la dinámica de permanencia y cambio en contextos históricos específicos, la cual se puede encontrar en la perspectiva evolucionista contenida en la de hábito mental y de vida de Veblen.