08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
20. Sociología de la Religión |
Monday 04/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 17 |
Crítica de la economía libidinal religiosa: el caso de la moral del resentimiento entre Nietzsche y Freud (#1262)
Leandro Drivet 11 - CONICET/UNER.
Abstract:
Este trabajo interpreta un aspecto claves de la genealogía de la moral nietzscheana a través de la matriz conceptual freudiana, que mucho le debe a Nietzsche. Concretamente, avanzamos en una interpretación de la moral del resentimiento y de la neurosis civilizatoria, mostrando de qué modo se prolongan en una sociedad aparentemente secularizada esquemas emocionales y valorativos religiosos. En primer lugar, se fundamenta epistemológicamente la lectura freudiana de Nietzsche: se pretende demostrar la relevancia del psicoanálisis para realizar una interpretación emancipatoria de carácter universal de la obra de Nietzsche, que, al menos en parte, arrastra prejuicios aristocráticos y esclavistas. Luego, se aborda el tópico nietzscheano de la moral del resentimiento a través de la perspectiva de Freud. Esta lectura permite avanzar en el trazado de una historia crítica de la moral que aborde aspectos que habían quedado relegadas injustamente a un plano secundario desde una perspectiva que privilegió la economía política entre otras dimensiones de lo humano. Más adelante, se demuestra metapsicológicamente la conexión del resentimiento con la culpa, y se señalan tanto los aspectos religiosos de ambos sentimientos como su prolongación en la moral capitalista. Creemos que a la luz de los desarrollos de estos dos críticos de la religión y la moral puede redefinirse, y no solo complementarse, un amplio espectro de problemas propios de la Teoría Social.
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“Crer sem pertencer”: uma discussão teórica na religiosidade contemporânea (#1323)
Eduardo Guilherme De Moura Paegle 11 - IFRR.
Abstract:
A presente comunicação tem o objetivo de instigar e contribuir para o debate sociológico relativo à questão da crise de pertencimento das instituições e\ou denominações religiosas na contemporaneidade. As questões como: trânsito religioso, a concepção de uma “religião líquida” e as dificuldades de legitimação das denominações, criam desafios para que os indivíduos relacionam-se a uma determinada identidade religiosa, e por este motivo, originou daí a expressão cunhada pela socióloga Grace Davie de “crer sem pertencer” (believing without belonging). Expressões como “sem religião”, “desigrejados” e “sem igrejas” foram utilizados para expressar novos elementos de análises dos indivíduos que não desejam uma identificação com as denominações religiosas existentes, sem necessariamente abandonaram as relações com o transcendental. Palavras-chaves: Identidade; pertencimento; desigrejados.
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A secularização frente à espiritualidade: Questões e problemas teóricos para a Sociologia da Religião na contemporaneidade (#1675)
Massimo Bonato 11 - Departamento de Sociologia USP.
Abstract:
Ao longo dos últimos anos, diversas pesquisas no âmbito da sociologia da religião demonstram que em muitas sociedades ocidentais a relação dos indivíduos com as religiões tradicionais tende a se enfraquecer. Ao mesmo tempo, se assiste à explosão e difusão de uma busca subjetiva por práticas que remetem à dimensão espiritual e nas quais prevalecem princípios como o bem-estar físico e o equilíbrio entre mente e corpo. Na adesão a essas práticas espirituais, às vezes, são recuperados elementos ascéticos próprios às religiões tradicionais tais como a oração, técnicas de meditação, escolha de específicos regimes alimentares, jejum, entre outros. Dessa forma, espiritualidade e religião se combinam de uma forma renovada. Outras vezes, ao invés disso, há também experiências em que a espiritualidade se apresenta desprovida de qualquer elemento propriamente religioso. O objetivo da presente comunicação é, justamente, a partir da multiplicação de formas de espiritualidades na atualidade, propor uma perspectiva de leitura que permita fornecer elementos conceituais para compreender a complexidade inerente a esse fenômeno cultural global, assim como refletir sobre o processo de secularização e suas teorizações na contemporaneidade. De acordo com esse propósito, se buscará também aqui discutir como nas ciências sociais brasileiras, na reflexão teórica sobre secularização, foi abordado o fenômeno da espiritualidade na contemporaneidade. Ademais, pretende-se abrir essa visada teórica considerando também as teorizações de alguns cientistas sociais que em outros países contribuíram em pensar o tema secularização nesse mesmo horizonte, que olha para o crescimento da espiritualidade enquanto fenômeno próprio da modernidade avançada. Entre os intuitos da presente comunicação está ainda aquele de verificar como a categoria “espiritualidade” vem à tona enquanto noção autônoma, aplicável em prol da análise sociológica de fenômenos culturais contemporâneos que muitas vezes escapam à alçada de uma abordagem analítica fundamentada e restrita à categoria “religião”. Palavras-chaves: Espiritualidade, Religião, Secularização, Ciências Sociais brasileiras.
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Aprontando o corpo e cruzando as diferenças: a cosmopolítica da religiosidade afro-brasileira (#4253)
João Daniel Dorneles Ramos 11 - UFPel.
Abstract:
Nesta comunicação apresento as formas cosmo-ontológicas produzidas por práticas rituais e cotidianas da religião de Linha Cruzada, a partir de pesquisa de doutorado concluída, realizada em dois terreiros localizados no estado do Rio Grande do Sul. Compreendo que a conectividade e o jogo das diferenças que compõem esta religião afro-brasileira formam-se enquanto partes de uma lógica rizomática e indicam elementos-chave para entendermos outros modos de existência e de relações cosmopolíticas, pois estas envolvem modos de fazer que agregam diferentes perspectivas. Tomo, como ponto de partida, os conceitos êmicos de cruzamento e aprontamento para alargarmos o entendimento sobre a produção de diferença e a variação nas e das religiosidades de matriz africana. O cruzamento é intensamente ligado à abertura e ele não se opera apenas nos territórios nos quais a religião possui ou nos modos nos quais a religião funciona, ele está também no próprio corpo. Destarte, o aprontamento, ou seja, a iniciação da pessoa na religião, opera uma potente relação que agrega outros entes – espíritos, objetos, substâncias, deuses, fluidos, vegetais, animais, pedras... O aprontamento se constitui como parte e como ação da cosmopolítica, sendo entendido como um dos modos pelo quais os corpos das pessoas afro-religiosas tornam-se entes compósitos, intensamente relacionados com as alteridades.
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Da sociologia da religião: por um diálogo intercultural (#4585)
Edivaldo José Bortoleto 11 - Universidade Comunitária da Região de Chapecó.
Abstract:
A hipótese que atravessa o itinerário que se segue é a de que há no Continente Latino Americano uma formulação de uma teoria da religião a ser sistematizada, a ser encontrada, a ser formulada. Assim, desde a ideia de que a América Latina Caribenha é um texto aberto e um problema sem resolução, sem síntese, portanto, se quer apontar um itinerário possível para uma Ciência da Religião com expressão não européia. Desta maneira quer-se buscar desde o campo da Sociologia da Religião questões que se desbordam de maneira não apaziguada, tais como os seguintes pontos sugerem: Em torno da América Latina Caribenha: o que é isto? Hegel e a América Latina: Continente cindido (América do Norte/América do Sul; América hispânica/América Lusa). O Barroco latino americano caribenho: contraponto à dominação e às conquistas européias (Frei Bartolomé de Las Casas; Sor Juana Inês de la Cruz; Antonio Vieira; Gregório de Mattos). Século XIX: nascimento da América Latina/nascimento da Antiguidade Clássica/nascimento da Idade Média. No Brasil: primeira formulação de uma Filosofia da Religião: Raimundo de Farias Brito (24.7.1862 – 16.1.1917): Finalidade do Mundo – Estudos de Filosofia e Teleologia Naturalista – 1º. Volume. Gilberto Freyre em Ordem e Progresso assim diz a respeito de Farias Brito: “Quanto a filósofo, a época só produziu Farias Brito. Nada, porém, de desprezar-se o que há de pensamento vivo em ensaios como Joaquim Nabuco, Sylvio Romero, Eduardo Prado, José Veríssimo, Euclydes da Cunha, Gilberto Amado”. (página 79). Na Argentina: desde a Fenomenologia uma formulação original em Francisco Romero (1891 – 1962): Relaciones de la filosofía, (1958). Desde a periferia do mundo, a formulação de uma Filosofia da Libertação em Enrique Dussel (1934): Para uma Ética da Libertação Latino-America – Uma Filosofia da Religião Antifetichista – Vol. V. Desde a América Latina Caribenha, a formulação de uma Filosofia da Interculturalidade em Raúl Fornet-Bettancourt: Interculturalidade: críticas, diálogos e perspectivas. Este breve itinerário está a apontar e a sugerir possibilidades, desde a filosofia, desde a literatura, dede a teologia, principalmente, elementos que possam contribuir ao campo da Sociologia da Religião na América Latina Caribenha, pois esta está a exigir um diálogo com as estruturas de saberes constitutivas desde complexo continente. Desta maneira, a pesquisa se propõe a mover-se nas contribuições dos respectivos campos de saberes desde uma perspectiva reflexiva e teorética.
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“Lo más importante en la vida”. Avances teórico-metodológicos en el estudio de las religiones invisibles en la actualidad. (#6129)
Jean Paul Sarrazin 11 - Universidad de Antioquia.
Abstract:
En esta presentación se exponen los resultados de una investigación sobre las nuevas manifestaciones de religiosidad y espiritualidad en Colombia. El reto que se planteó desde el principio fue el de conocer las formas de “religión invisible” (Luckmann) o de “religión implícita” (Bailey), incluso en individuos que dicen tener su “propia espiritualidad” o se consideran a ellos mismos como ateos, agnósticos o antirreligiosos. Esto implica un reconocimiento profundo de los procesos de desintitucionalización, individualización, sincretismo y disolución de lo religioso en nuestra modernidad. Para lograr tal objetivo general, debimos comenzar por una revisión crítica de las teorías y metodologías hasta ahora utilizadas en el estudio de los fenómenos religiosos. En esta presentación veremos que, en efecto, no existe en las ciencias sociales una definición unificada, consistente o sistemática de “religión”. ¿Cuál es entonces la categoría analítica que debemos utilizar en el marco de la diversidad cultural y de la proliferación de formas culturales sincréticas o individualizadas? ¿Cómo separamos la “religión” de lo sociocultural en general (creencias, valores, símbolos, prácticas, etc.)? Si se trata de estudiar las nuevas formas de religiosidad que no son abiertamente reconocidas como tales, es necesario, primero que todo, definir con mayor precisión de qué estamos hablando. La propuesta que planteamos acá es la de analizar la presencia de nociones de lo sagrado, lo trascendente y lo sobrenatural (como conceptos analíticos) en las creencias y prácticas de los sujetos, aun si estas nociones no son expresadas mediante un lenguaje religioso. Los resultados que se presentarán surgen entonces de entrevistas abiertas y no estructuradas con 30 individuos sin ninguna relación conocida entre ellos, elegidos al azar entre la población estudiantil de la Universidad de Antioquia (Medellín, Colombia). Los entrevistadores evitamos sistemáticamente mencionar palabras relacionadas tradicionalmente con la religión (por ejemplo, “espiritualidad”, “Dios”, “creencias”, “sagrado” etc.) para así alejarnos de las connotaciones negativas que puedan tener algunos de estos términos para un sector considerable de la población (especialmente entre los jóvenes existe una fuerte aversión respecto a lo que ellos identifican como “religión”). Basándonos en los avances teórico-metodológicos, la pregunta central que definimos para las entrevistas fue: “Para usted, ¿qué es lo más importante en su vida?”. Este tema dio lugar a largas conversaciones, donde se buscó que los participantes explicaran detalladamente el significado o las asociaciones semánticas de algunos de sus propios conceptos, y se buscaron las causas últimas que dan cuenta de sus motivaciones más sentidas y profundas. Estas entrevistas fueron objeto de análisis del discurso, complementados con observaciones etnográficas de los medios en que viven estas personas.
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O ‘Homem Plural’ e o Pluralismo Religioso (#1877)
Maylle Alves Benício 1; Antonio Giovanni Boaes Gonçalves
11 - Universidade Federal da Paraíba - UFPB.
Abstract:
A mensagem do fenômeno religioso impressa na realidade contemporânea ocidental é acertadamente traduzida em termos de pluralização confessional e trânsito religioso. Embora em diferentes níveis, a depender dos contextos específicos de cada sociedade, a religião – entendida como um fenômeno de caráter tanto privado quanto público – tem passado, nas últimas décadas, por um redimensionamento em suas diversas esferas de alcance sociocultural. O dinamismo no âmbito religioso é reflexo de uma conjuntura mais ampla de mudanças e transformações que permeiam as sociedades atuais, caracterizadas por seu alto grau de diferenciação e de complexidade. Nesse contexto, os esquemas de socialização dos indivíduos tornam-se cada vez mais heterogêneos e precoces. É em torno desse cenário que o sociólogo Bernard Lahire, visto como um dos mais proeminentes nomes da nova geração de sociólogos franceses, estrutura suas pesquisas e constrói a ideia do “Homem Plural”, visto como aquele que convive com as múltiplas contradições possíveis entre os diversos produtos heterogêneos de um mundo social diferenciado. Colocando em xeque as teorias da unicidade e da coerência das experiências incorporadas, Lahire apresenta sua proposta de uma sociologia da ação que é ao mesmo tempo disposicionalista e contextualista, mediante uma observação do mundo social focalizada nas diferenciações inter e intraindividuais. Essa abordagem abre espaço para uma sociologia condizente com a especificidade contemporânea de diferenciação e autonomização das esferas da vida social, capaz de pensar como a diversidade exterior tomou corpo e como as mais diferentes experiências socializadoras e até mesmo contraditórias são capazes de (co)habitar em um mesmo indivíduo. Em vista do exposto e como parte das reflexões preliminares da pesquisa de doutorado em andamento (UFPB-PPGS), o presente trabalho objetiva discutir o pluralismo religioso, trazendo o conceito de “Homem Plural” de Bernard Lahire para a esfera da religião, domínio ainda não contemplado pelo autor. Ao transportar a noção de “Homem Plural” para tal contexto, torna-se possível debater sobre como a diversidade exterior da pluralidade de crenças traduz-se no escopo intraindividual dos atores, os quais ao participarem sucessiva ou simultaneamente de vários grupos ou instituições, tornam-se portadores de esquemas de ação, de crenças e/ou de hábitos heterogêneos e até mesmo contraditórios, construindo disposições por meio de experiências socializadoras que transpassam diversas crenças e religiosidades.
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Las neurociencias y la auto-secularización del cristianismo: ¿un fundamento científico para la religiosidad? (#1940)
Cecilia Dockendorff 11 - Universidad de Santiago de Chile.
Abstract:
Esta ponencia presenta resultados preliminares de una investigación internacional sobre Neurociencias y auto-secularización del cristianismo: ¿un fundamento científico para la religiosidad? Se enmarca en la línea investigativa abierta desde la sociología sistémica de la religión por una investigación previa, en la que abordamos el ámbito de lo religioso como uno de los más dinámicos e innovadores en la sociedad contemporánea, cuyo potencial de incidencia en eventuales cambios sociales apenas se deja vislumbrar. Dicho proyecto describió procesos auto-reflexivos en el cristianismo, indicándolos como auto-secularización, esto es, como intentos del sistema religioso por responder a las exigencias cognitivas de la sociedad contemporánea por vía de modificar el lenguaje religioso, aun a costa de abandonar verdades fundadas en dogmas, creencias y tradiciones. Uno de nuestros resultados reveló una proliferación de estudios neurocientíficos que están abordando fenómenos tradicionalmente tematizados por la religión. A partir de ello nos preguntamos: ¿Cuáles son y cómo surgen? ¿Qué preguntas se formulan? ¿Desde qué estructuras organizacionales operan? ¿Se están las neurociencias haciendo el tipo de preguntas que hasta aquí habían abordado las ciencias sociales? ¿Cómo están comprendiendo los neurocientíficos la religiosidad? ¿Cuáles serían sus expectativas al estudiar fenómenos religiosos? ¿Cómo están recibiendo los teólogos tales aproximaciones científicas al ámbito religioso que les es propio? Las producciones neurocientíficas serán observadas en contextos cristianos auto-secularizados como un aval científico, esto es, un nuevo fundamento racional para las religiones que otorgaría mayor validez, credibilidad y legitimidad a la religiosidad en la sociedad del siglo XXI. Utilizamos una metodología descriptiva, transversal, de método mixto secuencial cualitativo-cuantitativo, para trabajar con producciones neurocientíficas y cristianas que resultan de procesos comunicativos complejos. Estos son observados tanto empíricamente (4 estudios de caso internacionales) como bibliográficamente. La metodología incluye una encuesta colaborativa online (estilo crowdsourcing) con preguntas cerradas de alternativas y abiertas, aplicada a neurocientíficos, teólogos y personeros religiosos de locaciones seleccionadas en círculos concéntricos a partir de los estudios de casos. Los resultados de las diversas fuentes de información se integran en la triangulación de métodos y de observaciones/observadores: expertos neurocientíficos, teólogos y cientistas sociales.
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O campo religioso face às novas tecnologias de comunicação (#3531)
Souza Aguiar Carlos Eduardo 11 - independente.
Abstract:
O desencantamento do mundo analisado por Max Weber ilustra bem o projeto moderno que visava eliminar o sagrado ou reservá-lo exclusivamente à administração das instituições monoteístas, que assumiam formas cada vez mais iconoclastas. Nesse processo, as tecnologias tiveram papel preponderante, concebidos como instrumentos neutros e racionais de purgação e dominação do planeta. A secularização evidenciava-se como fato consumado. Entretanto, toda essa empreitada saturou-se, somos contemporâneos de um processo inverso, ou seja, de reencantamento do mundo, de retorno de anjos e demônios. Neste desvelamento da efervescência do sagrado, as tecnologias, sobretudo as digitais, exercem um papel fundamental, não mais como instrumentos, mas como elementos integrantes da própria experiencia religiosa contemporânea. As redes digitais constituem-se, assim, como o templo de todos os deuses, como o ambiente contemporâneo de manifestação do sagrado em suas diversas e múltiplas modulações: das religiões tradicionais aos novos movimentos religiosos, do monoteísmo ao politeísmo. Não se trata apenas da transposição de antigos conteúdos à novos formatos e ferramentas. Defende-se, fundamentalmente, que há entre o homem e o sagrado uma relação comunicativa, de tal modo que à medida que os meios dessa relação transformam-se, percebe-se, igualmente, uma mutação no modo de experimentar o sagrado. Se existe uma relação dialógica entre os meios de comunicação de uma dada época e as transformações sociais, inclusive no âmbito da religiosidade, podemos compreender, por exemplo, como o advento da escrita colaborou decisivamente para o surgimento das chamadas religiões monoteístas do Livro, ou como a invenção da tipografia colaborou para a reforma protestante ou, ainda, como o aparecimento de novas tecnologias elétricas, como o telégrafo e o rádio, foram fundamentais para o surgimento do espiritualismo no século XIX. De modo análogo, o advento de novas tecnologias de comunicação em rede estimula o surgimento de uma sacralidade digital. O objetivo desta comunicação é, portanto, refletir sobre o significado da experiência do sagrado na época das tecnologias digitais e de saturação da modernidade. Para tanto, além de uma perspectiva temporal da relação entre a sacralidade e os meios de comunicação, contrastaremos diferentes manifestações do sagrado presente nas redes, das religiões tradicionais monoteístas às novas religiosidades politeístas. Nossa intenção é refletir e interpretar que tipo de forma do sagrado o digital favorece, contrastando as diversas possibilidades comunicativas permitidas pelas novas tecnologias no interior de diferentes manifestações religiosas; além de fornecer chaves de leituras, a partir da perspectiva dos meios e das técnicas, para compreensão da religiosidade contemporânea.
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Dar sentido a lo incomprensible: religión y sentido en las respuestas de distintas familias de Lima a la discapacidad intelectual de un miembro (#5204)
Alhelí Málaga Sabogal 11 - Universidad Nacional Mayor de San Marcos.
Abstract:
La ponencia se enmarca en la corriente de investigaciones acerca de las condiciones en las que los sujetos optan por un discurso religioso en un contexto de secularización. Para ello, se presentará casos de familias de personas con discapacidad intelectual, específicamente síndrome Down, de la ciudad de Lima (Perú), en tanto esta condición de discapacidad, por la aleatoriedad de su aparición en un mundo social segregado y con fuertes estereotipos, suele interpretarse de forma negativa e implica una crisis que afecta a la familia y la impulsa a revisar sus mecanismos de sentido. La concepción de religión asumida es la de Marzal, para quien esta es un sistema por el que los hombres se comunican con la divinidad y encuentran un sentido trascendente de la vida. Este sistema cuenta con cinco dimensiones: creencias, ritos, comunidad, ética y emociones, con los acentos distribuidos de forma distinta entre estas dimensiones en las diferentes religiones. Las religiones como sistemas mediante los que los sujetos encuentran un sentido trascendente de la vida en relación con la divinidad requieren la creencia en seres o dimensiones no visibles, y en ese sentido se contraponen a discursos sobre el mundo y su sentido ceñidos estrictamente a la evidencia tangible, que se habrían configurado como discursos legítimos en la modernidad. La progresiva racionalización de las explicaciones, plasmada en un metarrelato sobre la posibilidad de explicar todo el universo desde una perspectiva científica, sería uno de los componentes del proceso de secularización, en que las iglesias institucionales pierden relevancia en la dimensión pública y también privada, con nuevas configuraciones de la disposición religiosa (Simmel). En este contexto se sitúan los casos de las familias estudiados. La situación límite de experimentar el azar en la forma de nacimiento de un miembro de la familia con discapacidad intelectual origina un proceso de duelo que puede llevar a asumir respuestas religiosas específicas, distintas a la habitual indiferencia religiosa propia de católicos culturales, mayoría de la población peruana. La ponencia explorará las condiciones macro y micro de las decisiones tomadas por los sujetos para otorgar sentido trascendente a su vida, tanto en un contexto de las tendencias globales esbozadas, como de factores locales propios de los múltiples campos en que se mueven en la pluricultural y heterogénea formación social peruana. La apropiación e inserción de los sujetos en los sistemas de valores y evaluaciones es dinámica y cambia con el tiempo, por lo que se presentará la trayectoria de sentido que siguen las en relación con factores internos y externos a la familia como conjunto.
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El encuentro con Dios. La conversión de aymaras al pentecostalismo como desplazamiento del principio hegemónico en el pluralismo médico. (#5654)
Carlos Piñones 11 - Instituto de Estudios Internacionales Universidad Arturo Prat, Iquique, Chile.
Abstract:
La ponencia presenta un análisis de la experiencia de conversión al pentecostalismo de sujetos aymaras en un contexto de pluralismo médico, realizado desde la Antropología Médica Crítica gramsciana. Para esto nos basamos en testimonios obtenidos a partir de una etnografía realizada con los agricultores aymaras de Camiña en la región de Tarapacá (Chile) entre los años 2011 y 2012 cuyo objetivo fue describir y analizar los saberes médicos andino, pentecostal, biomédico y de autoatención, y sus procesos de articulación y configuración de relaciones de hegemonía/subalternidad. Los testimonios de conversión revisados sitúan como elemento central la experiencia del “Encuentro con dios”. Desde nuestro enfoque teórico, dicha centralidad se basa en que ésta instala tres tipos de certezas sobre el Proceso Salud/Enfermedad/Atención: una certeza respecto al medio; respecto al agente; y respecto a la condición para toda curación. Así la conversión nos parece un proceso de producción de certezas ideológicas en el contexto del pluralismo médico, llevándonos a definir los procesos por medio de los cuales el saber médico pentecostal participa en la disputa por dicha hegemonía: Un cuestionamiento de las asunciones propias del sentido común no-pentecostal a través del concepto evangélico de "Mundo". La generación de respuestas pragmáticas que reafirman y protegen al Saber Médico Pentecostal de los cuestionamientos sobre sus propios supuestos ideológicos. El ofrecimiento de un esquema interpretativo amplio que permite incluir las experiencias límites, excluidas de los sentidos comunes previamente hegemonizados en la experiencia de los sujetos. Estos análisis nos llevan a desmarcarnos de una teorización de la conversión como proceso monádico de la ideología pentecostal, para entenderlo como un proceso que se juega en el horizonte de un sentido común constituido por la articulación de los saberes propios del pluralismo médico, en los cuales no habría ruptura ni producción ex-nihilo, sino un desplazamiento del principio hegemónico en un complejo articulatorio de saberes coexistentes. Así, la supuesta ruptura de la identidad pentecostal con la identidad indígena aparece como un doble proceso en que a la vez que se articulan elementos heterogéneos, extra-pentecostales se produce, en otro nivel, una identidad basada en el quiebre, la ruptura y la desarticulación, en tanto la persona reescribe su biografía dentro de un esquema central de interpretación (Snow & Machalek, 1984), como es la Matriz simbólica Persona-Dios. Comprender el proceso como articulación de saberes médicos nos permite visualizar que la exigencia de univocidad en la definición identitaria propia del pentecostalismo, no suprime ni resta eficacia a los elementos ideológicos no-pentecostales (experiencias, recuerdos, sentidos, etc.), pero sí produce un posicionamiento identitario en conflicto con el sentido común andino, el que por ese mismo posicionamiento perdura en la realidad social y personal negativizado bajo la calificación de “idolatría”.
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La relevancia de la religión en la caracterización del fenómeno de moderidades múltiples: reflexiones teóricas desde América Latina. (#7499)
Cristián Parker 11 - Universidad de Santiago de Chile.
Abstract:
La diversidad religiosa y el pluralismo están aumentando en América Latina. El campo religioso que fue hace unas décadas totalmente católico ha cambiado radicalmente. No sólo crecen el pentecostalismo o el neopentecostalismo, sino también otros evangélicos, así como iglesias independientes de diversas denominaciones, cultos étnicos y afroamericanos y formas de creencias de personas no afiliadas y diversas expresiones religiosas "difusas" (de la Nueva Era, esoterismos, neopaganismos, etc.). El principal argumento de este trabajo es que este cambio religioso hacia el pluralismo puede ser plenamente comprendido en el contexto de la teoría de las múltiples modernidades, siempre que ésta sea revisada y modificada. Se necesita un nuevo enfoque sociológico acerca de las modernidades múltiples. Los conceptos y teorías sociológicas clásicas, comenzando con la secularización, deben ser criticadas y reemplazadas por una visión teórica más compleja. Los procesos históricos latinoamericanos deben compararse con lo que ocurre en otras regiones del mundo y no sólo con Occidente. Las religiones del mundo están respondiendo a cada uno por su propio camino hacia múltiples interacciones con las modernidades lo cual es decisivo para la caracterización del fenómeno de las modernidades múltiples. La comprensión clave de los cambios debe proceder de una mejor comprensión de las religiones populares en todo el mundo. América Latina, Asia oriental, y las regiones islámicas son buenos ejemplos de formas populares de revitalización religiosa que contrastan con el caso del norte de Europa. Ponen en evidencia el hecho de que las nuevas formas de producir búsqueda de sentido y espiritual en áreas geoculturales no occidentales están enmarcando relaciones específicas entre la religión y las modernidades y generando nuevos pluralismos religiosos.
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Rupturas y continuidades en las gubernamentalidades religiosas en América Latina: preguntas y respuestas preliminares. (#0371)
Edgar Zavala Pelayo11 - Universidad de Estocolmo.
Abstract:
En sus últimos trabajos sobre la gubernamentalidad, Foucault pareció conceder muchas más importancia a la religión de la que le otorgó en sus obras iniciales. En estos últimos trabajos la religión para Foucault tiene un doble papel en sociedades modernas como uno de los arquetipos históricos de la(s) gubernamentalidad(es) contemporánea(s). Haciendo un análisis de textos teológicos del Cristianismo pre-medieval en Europa y adoptando una mirada analítica meta-institucional ciertamente historicista y ambiciosa, Foucault concibe a la religión, más específicamente al Cristianismo Europeo, como fuente de 1) una ‘tecnología’ de dominación externa al individuo – o ‘pastoralismo’ o ‘poder pastoral’ – y 2) tecnologías de auto-gobierno empleadas por los individuos mismos para construirse como sujetos y auto-controlarse –por ejemplo, a través de la auto-examinación de los pensamientos que el Cristianismo instaura sobre todo en el enclave monástico. Además de ofrecer estas miradas y correspondientes definiciones de las religiones, Foucault en ocasiones parece haber hecho a un lado la idea del Cristianismo pre-medieval como mera referencia genealógica de la gubernamentalidad y sugiere más bien la actual persistencia de este tipo de tecnologías de gobierno y auto-gobierno en las gubernamentalidades de las sociedades modernas Europeas. Con varias salvedades, en las regiones de América Latina puede aplicarse la misma mirada analítica sobre la religión, y más específicamente sobre el Catolicismo del régimen colonial. Aunque con tecnologías que diferirían un tanto de aquellas que Foucault concibió para el contexto pre-medieval europeo, el Catolicismo colonial en Latino América sin duda desarrollo tecnologías para gobernar poblaciones y para el auto-gobierno de los individuos. Y una de las preguntas claves que surgen al concebir religiones desde esta mirada Foucaultiana de largo alcance es: ¿En qué medida y en qué sentido esas tecnologías de gobierno desarrolladas por el Catolicismo del régimen colonial se han transformado y permanecen así, transformadas, como parte de las gubernamentalidades en estas regiones? ¿Si Foucault por momentos concibe territorios Europeos en los que el pastoralismo y la auto-examinación cognitiva de origen Cristiano prevalecen aún hoy día, qué puede decirse en este sentido sobre las actuales regiones de América Latina y sus otrora técnicas religiosas de gobierno y auto-gobierno colonial? Haciendo un repaso breve de lo que me parece fue (y es) el pastoralismo y tecnologías religiosas de autogobierno en regiones específicas de América Latina, en mi presentación daré respuestas muy preliminares a estas interrogantes basado en resultados de una investigación empírica en curso. Estas preguntas y sus respuestas preliminares buscan contribuir no sólo a los estudios sobre gubernamentalidades en América Latina sino también a los debates sobre la re-colocación de lo religioso en lo político en América Latina y sus regiones.