Loading…


Wednesday 06/12 - Ciencias Sociales / Sala B3
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Modelos universitarios en América Latina |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
Estudos rurais brasileiros: circulaçao internacional de elites acadêmicas e constituição de um campo universitario (#5505)
Glauber Aquiles Sezerino 1
1 - École des hautes études en sciences sociales.
Abstract:
As Ciências Sociais, como nos diz Pierre Bourdieu, devem tomar como base o fato de que os agentes sao eles mesmos sujeitos de atos de construçao do mundo social. Disso decorre que todo conhecimento do mundo social é um ato de construção nos quais interfere a açao de agentes que interagem com um mundo cujo sentido eles ajudam a produzir. Neste sentido, para além do estudo dos fenômenos diretamente ligados ao mundo rural brasileiro, a compreensão de sua historia durante o ultimo quarto do século XX passa igualmente pela compreensão dos esforcos de analise e de sintese, assim como os objetos e esquemas de pensamento utilizados pelos agentes engajados no estudo do que se convencionou chamar problematica rural. Ora, os estudos rurais possuem uma forte relação de um lado com o processo de consolidaçao das elites acadêmicas nacionais, compostas grosso modo por profissionais ligados a programas de mestrado e doutorado em Ciências Humanas e Sociais instalados no Brasil a partir dos anos 1960, e de outro lado com o processo de circulaçao internacional destas mesmas elites, no seio do qual o campo universitario francês parece ocupar um lugar consideravel. Quando observamos a trajetória intelectual de autores e autoras centrais tanto na consolidação dos estudos rurais brasileiros quanto do sistema de pos-graduaçao no pais, torna-se patente a importância da formação doutoral levada à cabo por eles na França. No decorrer da pesquisa, dois planos de analise foram propostos: de um lado, se buscou apreender e analisar os trabalhos de pesquisa doutoral realizado; por outro lado, fez-se importante analisar igualmente a trajetória acadêmica destes intelectuais durante o periodo da pesquisa e igualmente quando do seu retorno ao Brasil. Após analisar o conjunto de teses sobre o mundo rural brasileiro defendidas na França entre 1970 e 2009 no campo das Ciências Humanas e Sociais, e depois de explorar a trajetória acadêmica destes doutores, surgem algumas singularidades que parecem ser parte constituinte dos estudos rurais no Brasil. Os dados encontrados permitem estabelecer uma categorização dos trabalhos de doutorado sobre o Brasil rural segundo três períodos diferentes.   A análise dos resumos e de algumas propriedades sociais dos doutores permitiu igualmente estabelecer uma espécie de morfologia das áreas disciplinares as quais as teses defendidas na França sobre o mundo rural brasileiro pertencem. Com efeito, o espaço formado por estes trabalhos parece estar submetido a um campo de força cujos eixos são centrados em torno quer da proximidade com os pólos maior ou menor heterônomias, quer da atração exercida por analises de caráter mais estrutural ou centradas sobre as dinâmicas próprias dos agentes sociais.   Além da relação entre as problemáticas trabalhadas e os quadros teórico-metodológicos do campo acadêmico francês, é à influência do espaço acadêmico brasileiro que estamos interessado. Por outro lado, para encontrar a possível especificidade científica desses pesquisadores, a atenção deve se dirigir à sua trajetória acadëmica e cientifica, numa tentativa de objetivação das eventuais conversões e seus impactos tanto no espaço acadêmico brasileiro quanto no campo científico francês.       

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Modelos universitarios en América Latina |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
Capitalismo dependente e ensino superior: Um estudo sobre as políticas de ensino superior brasileiras (#1869)
Taise Cristina G C De Negreiros 1
1 - UFPE.
Abstract:
Este artigo tem por objetivo analisar a dependência econômica estrutural dos países latino-americanos em relação aos países centrais e como esta repercute na promoção e formulação de políticas sociais nestes países, de modo mais específico as políticas voltadas ao ensino superior. Compreendemos que países como o Brasil assumem uma posição peculiar na divisão internacional do trabalho a qual irá repercutir na forma como estes países irão desenvolver suas políticas internas. Em relação às políticas voltadas ao ensino de nível superior, observamos que estas foram pensadas, majoritariamente, a partir dos modelos de educação europeia e norte americano que muitas vezes revelam a incongruência entre esses modelos e a necessidade que realidade local impõe. Consideramos que esta tendência não foi superada, e podemos observar as recentes influências externas para a política de ensino superior através das orientações da comunidade europeia para os países latino-americanos a partir dos anos 2000 e as reformas do ensino superior brasileiro erigidas desde esse mesmo período, as quais tiveram por experiência norteadora o Processo de Bolonha que foi responsável pelas reformas no âmbito do ensino superior europeu. À guisa de definição metodológica, definimos como lócus de pesquisa a peculiaridade da formação sócio histórica da realidade brasileira. Trazemos como principal questão norteadora a análise de como a peculiaridade da formação social, econômica e política do Brasil, marcada pela dependência histórica e estrutural em relação aos países centrais, repercutem na formulação e organização de políticas voltadas ao ensino superior no país. Para o desenvolvimento deste estudo, realizamos pesquisa bibliográfica e documental, na qual analisamos os estudos de autores sobre a realidade brasileira, como Marini (2011) e Fernandes (2012), e sobre o processo de consolidação do ensino superior no país. A partir das análises e reflexões tecidas, concluímos que as reformas promovidas ao longo da recente trajetória do ensino superior brasileiro tiveram por objetivo principal readequar as instituições universitárias às novas demandas do mercado nacional e internacional, de modo a garantir a manutenção do status quo e o predomínio dos estratos sociais dominantes nas estruturas de poder e comando. Mesmo em um período em que estas reformas tiveram um caráter mais “democrático”, mediante expansão da oportunidade de acesso da classe subalterna ao ensino de nível superior, estas não romperam com a tendência histórica de privatização e influência de capital estrangeiro no ensino superior brasileiro. Podemos considerar que este, ao longo de sua recente história, nunca se concretizou enquanto direito social, mas sim como privilégio das classes dominantes brasileiras e internacionais. Palavras chave: Capitalismo Dependente; Ensino Superior; Política Educacional.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Modelos universitarios en América Latina |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
La universidad ¿centro de pensamiento o centro de información? (#7370)
LEIDY LILIANA BURBANO GALEANO 1
1 - INSTITUCIÓN UNIVERSITARIA CESMAG.
Abstract:
Uno de los retos de la Educación Superior en América Latina es su resignificación como centro de pensamiento y lucha de ideas, en medio de una recurrente “modernización” académica, ejercida y controlada por instituciones gubernamentales que promulgan el mejoramiento de la educación bajo parámetros de eficiencia, excelencia y calidad, presentándola así como un ente empresarial en donde ingresan clientes, se venden servicios y se acumula información.   Los recurrentes procesos de calidad que viene desarrollando la Educación Superior en América Latina, desde la implantación de la apertura de las economías en la región, han llevado a replantear las funciones de los actores políticos institucionales en tanto son vistos como sujetos gerenciales que producen mercancías cognoscitivas. No obstante, la constante lucha de mantenerla como centro de pensamiento cobra un nuevo sentido, puesto que su resignificación implica ver, entender y trasformar las nuevas dinámicas de los fenómenos sociales, entre ellos los relacionados con la acentuada inmigración de la población, el ejercicio sistemático de la violencia y el despojo, la flexibilización de las economías, el papel mediático de los mass medias, el debate de género, raza y clase y el profundo y rápido avance de la expropiación y mercantilización de los recursos naturales. En ese sentido, la ponencia abordará la discusión sobre los desafios y el papel de la universidad en las actuales trasformaciones sociales y su resistencia frente a los procesos regulatorios ejercidos por entidades gubernamentales.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Modelos universitarios en América Latina |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
UNIVERSIDAD : paradojas, paradigmas y contraposición de modelos (#7094)
ELISEO ZEBALLOS ZEBALLOS 1; PAQUITA VELÁSQUEZ ALARCÓN 2
1 - UNSA-AREQUIPA-PERU. 2 - UNA-PUNO-PERU.
Abstract:
UNIVERSIDAD : paradojas, paradigmas y contraposición de modelos [1]   Soc. Eliseo Zeballos Zeballos *  Soc. Lourdes Velásquez Alarcón **   RESUMEN   La universidad, una de las instituciones culturales y científicas más importantes de un País está permanentemente sujeta a críticas y censuras principalmente por parte de sus miembros que la integran o sectores de la  sociedad  que directa o indirectamente tienen que ver con ella: el tipo de docentes y  conocimientos impartidos, los estilos pedagógicos, la relación con su entorno y el compromiso por la transformación social es parte de la cultura política y crítica universitaria, esa crítica nace con la misma fundación de la universidad. En la Ponencia damos cuenta  de una sinopsis  del proceso histórico Universitario en el  Perú  y algunas  reflexiones relacionadas  con  la vida institucional  desde  la primigenia Universidad  colonial  que devino en oligárquica, luego  en la reformada; pero que no  deja de ser colonial  por el marcado  Nor-eurocentrismo. La dinámica  ha transcurrido  entre paradojas y paradigmas y entre la competencia  de distintos  modelos  de Educación Universitaria principalmente entre  el modelo científico  llamado tambien humboltiano y el doletante mercantilista donde  la razón de las buenas ideas, no tuvieron la buena fortuna que si tuvieron los hechos. En los nuevos tiempos del neoliberalismo y nuevos paradigmas, el demiurgo del mercado y la cultura empresarial  ha mercantilizado la educación y el propio conocimiento. El,licenciamiento  y la acreditación como horizontes de calidad   resultan un reto y  una buena oportunidad  Hoy es  consenso  la necesidad de una nueva reforma Universitaria, que de manera efectiva produzca conocimiento, desarrolle la ciencia,  la tecnología ; que forme profesionales de calidad, y asuma una nueva responsabilidad social, lo que significa replantear el Modelo  por lo tanto un nuevo proyecto de universidad.     [1] Ponencia presentada al XXXI CONGRESO  ALAS    (Asociación Latino Americana de Sociología)  que se desarrolla en   Montivideo - Uruguay  del 3 al 8 de diciembre del año 2017   *  Sociólogo; docente de la Facultad de Ciencias Histórico Sociales, Departamento Académico de Sociología de la Universidad Nacional de San Agustín de Arequipa- Perú   ** Socióloga; docente de la Facultad de Ciencias  Sociales, Departamento Académico de Sociología de la Universidad Nacional  del Altiplano de Puno- Perú

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Modelos universitarios en América Latina |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
Os organismos internacionais e o ensino superior em países periféricos: caminhos da mercatilização de um direito no ordenamento jurídico brasileiro (#2996)
Agra Nadine 1
1 - UEPB.
Abstract:
O presente trabalho é parte constituinte da tese de doutorado que teve como foco de análise o trabalho docente no ensino superior privado inserido no contexto de transformações no modo de regulamentação do capitalismo mundial a partir dos anos 1970, dentre as quais, destaca-se as mudanças do ensino superior.  De modo específico,  este artigo volta-se para observar o processo de empresariamento do ensino superior brasileiro atrelado às reformas propostas pelos organismo internacionais, buscando apreender em que medida as reformas brasileiras foram influenciadas pelas diretrizes externas, visto que, o entendimento das políticas educacionais de ensino superior implementadas no Brasil, a partir dos anos 1990, requer que as investidas dos principais organismos internacionais em relação ao ensino superior sejam evidenciadas, a fim de que se possa perceber o grau de incorporação dos valores externos nas reformas nacionais. Tais reformas do ensino superior foram evidenciadas segundo a sociologia do ensino superior de Florestan Fernandes, para quem pensar as contribuições da universidade para o desenvolvimento não é a forma mais adequada, pois um estudo sociológico deste setor não deve partir das transformações internas das instituições, mas, sim, do questionamento sobre como o modelo de desenvolvimento contribui ou não para modificar sua estrutura e funcionamento interno. Como metodologia de pesquisa, buscou-se demonstrar as diretrizes do Banco Mundial para o ensino superior em países desenvolvidos através do documento publicado, em 1995, pelo Banco Mundial: La Enseñanza Superior: las leciones derivadas de la experiência, bem como das tentativas da Organização Mundial do Comércio (OMC) em transformar definitivamente o ensino superior num serviço apto a ser negociado no comércio internacional. Para em seguida, traçar uma breve trajetória das políticas de ensino superior brasileira, buscando os traços de continuidade, novidade e suas influências. Diante da pesquisa realizada, pode-se observar como os diversos modelos de desenvolvimento adotados no Brasil e os diversos contextos internacionais, principalmente no que diz respeito aos padrões de acumulação capitalista, contribuíram para modificar a estrutura do ensino superior brasileiro que, ao longo da história, vem alternando momentos de fortalecimento do público, mas com forte tendência para a privatização e o empresariamento. Definitivamente, ao término da primeira década dos anos 2000, o caráter de direito social da educação superior brasileira havia se transformado em letra morta da Constituição Federal, em contrapartida, um novo ramo de setor de serviços estava formado, com fortes traços de internacionalização e oligopolização de mercado.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Modelos universitarios en América Latina |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
A autonomia heterônoma do espaço intelectual: Igreja Católica e os condicionantes de surgimento de uma universidade pública no Brasil (#3383)
Hugo Freitas De Melo 1
1 - Universidade de São Paulo/USP.
Abstract:
Este trabalho tem como proposta examinar a atuação de elites eclesiásticas, políticas e intelectuais que protagonizaram o processo de criação e estruturação do ensino superior no Estado do Maranhão, na região Nordeste do Brasil, entre os anos de 1950 e 1960. Tomando como pano de fundo as múltiplas dinâmicas de poder e os condicionantes sócio-históricos que presidiram a constituição da primeira universidade num estado dominado por frações de classes e grupos dirigentes que gravitam nas fluidas fronteiras da religião, da política e da cultura, têm-se esboçadas aqui três importantes dimensões de análise: 1) a sociogênese da instituição universitária em correspondência com o exame das ações desenvolvidas por líderes da Igreja Católica, focalizando-se os esforços dispendidos para a criação de um espaço de produção e reprodução da atividade intelectual, num contexto de crise política efetivada pelo advento do regime militar no Brasil; 2) as disputas pelo poder de imposição de princípios de visão, de divisão, de hierarquização e de regras de funcionamento da instituição; e 3) as estratégias e as lógicas de dominação política e cultural de elites e grupos dirigentes, bem como o efeito de homologia resultante da ocupação de postos bem alocados na estrutura hierárquica da Igreja, de agremiações literárias e da burocracia estatal. O fulcro empírico do estudo consiste no cruzamento de dados, registros e informações que permitam a realização de uma sociografia dos agentes baseada no método prosopográfico, com foco na recomposição e análise de seus perfis sociais e itinerários ocupacionais, com ênfase no itinerário social de dirigentes eclesiásticos envolvidos no cerne dos processos em exame. Desse modo, ancorando-se no arcabouço teórico-metodológico da sociologia do poder e das elites e no diálogo com a sociologia dos intelectuais, compreende-se que uma vez explicitadas as bases políticas e sociais que favorecem o surgimento de uma instituição de ensino superior numa determinada região duplamente periférica no Brasil, enredadas no processo de expansão do domínio institucional eclesiástico, de constituição de um campo intelectual heterônomo e de conflagrações político-jurídicas excepcionais, é possível desvelar recursos valorizados e estratégias acionadas para a conquista e manutenção de posições dominantes no espaço de produção de bens simbólicos, bem como deslindar as lógicas que redimensionam o poder político, cultural e religioso de grupos socialmente hierárquicos e hierarquizantes.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Políticas científicas y Organización del conocimiento: persistencias, paradigmas y nuevos desafios epistémicos |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
Política universitária e universidade política: a produção do conhecimento como posicionamento (#3807)
Júlia Figueredo Benzaquen 1
1 - UFRPE.
Abstract:
Esta pesquisa pretende fazer uma leitura crítica da universidade, a partir de uma revisão epistemológica sobre o papel da ciência na sociedade atual. O objetivo é analisar como as categorias de saber e poder se relacionam e qual o papel da universidade na definição dessa relação. O trabalho foi desenvolvido a partir de uma revisão bibliográfica que problematizou principalmente os conceitos de universidade, ciência, ação extensionista, movimentos sociais e produção de saberes. A pesquisa se concretizou através de vários estudos de casos que visaram mapear os (des) caminhos da ciência e como a universidade está atuando nesse processo. Temos o interesse de problematizar especificamente como o saber universitário se relaciona com os saberes dos movimentos sociais. Para isso foi preciso a observação participante de momentos importantes do contexto universitário, como por exemplo a sala de aula, bem como a observação de projetos extensionistas; entrevistas com docentes, técnicos e estudantes; e também uma análise documental. Dessa forma, buscamos descrever e analisar como a prática acadêmica contemporânea da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) se posiciona epistemologicamente na produção científica, mais especificamente problematizando as relações entre saberes acadêmicos e saberes dos movimentos sociais. Neste sentido, importa fazer uma reflexão a respeito da academia versus o ativismo. A academia e o ativismo são apenas dois lugares, dentre os vários existentes, que produzem representações e conhecimentos situados. Cada um desses lugares possui uma história específica e um modo de atuação. Leyva (2008) entende a academia como o âmbito no qual as práticas institucionalizadas e as relações de poder configuram a produção, circulação e consumo do conhecimento disciplinar-científico. A autora está interessada em ativismos que são discursos, valores e práticas que contribuem para transformar o status quo. As tensões entre esses dois lugares de enunciação são muitas. No entanto, a relação entre academia e ativismo não é feita só de tensões, visto que estão em marcha novos processos de coprodução de saberes que já não podem mais ser etiquetados simplesmente como ativistas ou como acadêmicos. São saberes outros que são construídos nas universidades convencionais através de projetos de parceria com os movimentos sociais. São saberes outros edificados nas práticas dos movimentos sociais entre acadêmicos e ativistas. São saberes outros fomentados em espaços específicos de construção desses outros saberes. Dessa forma, o trabalho explorará como a produção do conhecimento se reflete num posicionamento que torna a universidade política, para além das políticas universitárias.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Políticas científicas y Organización del conocimiento: persistencias, paradigmas y nuevos desafios epistémicos |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
Fortalezas y dominios científicos, tecnológicos y humanísticos de la universidad técnica estatal de quevedo (#1014)
Guadalupe Murillo Campuzano 1; Isabel Pérez Cruz 1; Washington Chiriboga Casanova 1; Román Soria Velasco 1; Pablo Parra Silva 1
1 - UTEQ, Ecuador.
Abstract:
La idea de identificar los dominios y fortalezas de la Universidad Técnica Estatal de Quevedo está relacionada con la intención de perfeccionar los procesos de gestión  estratégica de la  excelencia universitaria, cuya  génesis se encuentra en los documentos e ideas fundacionales sobre la  Educación Superior  en el siglo XXI postulados por la UNESCO y asumidos como principios por los organismos rectores de la Educación Superior ecuatorianos, representativa, en su base epistemológica con la filosofía de la liberación latinoamericana y de la pedagogía social, que se integran  como respuesta a los desafíos y tensiones nacionales e internacionales de la  contemporaneidad. El trabajo de investigación alcanzó objetivo identificar los dominios científicos, tecnológicos y humanísticos de la Universidad Técnica Estatal de Quevedo que servirán de fundamento para la planificación estratégica y prospectiva de los procesos sustantivos de la universidad. A través de la identificación de las tendencias en las ciencias y tecnologías de frontera en las que actúa la universidad, se analiza el desarrollo de la institución y su inserción en la sociedad como sujeto y actor de procesos de transformación social. Desde una investigación descriptiva, de enfoque cualitativo y a partir de la conjunción de los métodos, acordes con la naturaleza de este estudio se emplearon observaciones, entrevistas y cuestionarios. Su análisis  permitió identificar los dominios científicos, tecnológicos y humanísticos de la UTEQ, a través de su trayectoria académica e investigativa, personal académico calificado, infraestructura científica y gestión pertinente del conocimiento; los cuales se articulan con las funciones sustantivas de la Universidad Técnica Estatal de Quevedo.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Políticas científicas y Organización del conocimiento: persistencias, paradigmas y nuevos desafios epistémicos |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
Investigación científica y políticas públicas. Un análisis de la participación de grupos de investigación universitarios del área de Ciencias Sociales en la construcción de políticas públicas durante el segundo gobierno de Cristina Fernández de Kirchner. (#4813)
María Eugenia De Ponti 1
1 - Universidad Nacional del Litoral . Universidad Nacional de Lanús - Flacso Argentina.
Abstract:
El uso de saberes científicos en los Estados Nación modernos puede rermontarse hasta sus inicios. Tal es así que existen teorías como las decoloniales, que consideran que las ciencias sociales son un producto de los mismos Estados en pos de construir saberes que legitimen su propia existencia (Lander, 2000). De una manera diferente, Plotkin y Zimmermann (2012) presentan diversos casos en los que los saberes científicos fueron utilizados para modelar las diferentes áreas de gestión del Estado a principios y mediados del siglo XX, como por ejemplo la inclusión de expertos en estadística, con el objetivo de construir una imagen de los territorios nacionales que permitiera conocerlos a través de datos científicos. Al día de hoy es innegable que las diferentes esferas del Estado se encuentran conformadas por técnicos expertos capacitados en su función. Tal como dice Camou (2006), la inserción de los denominados expertos en el Estado, se fue dando a medida que el mismo aumentaba de manera creciente y diferenciada, sus espacios de acción, es decir, de regulación social. No obstante, para este trabajo, resulta de interés profundizar sobre una de las tantas maneras que adquiere tal relación entre saberes académicos y áreas del Estado, específicamente en relación a la construcción, implementación y evaluación de políticas públicas. Así, de manera particular, este trabajo busca indagar sobre las relaciones existentes entre los espacios de investigación académica desarrollados al interior de las universidades nacionales y su participación en las diferentes instancias de las políticas públicas.             El análisis está compuesto por dos áreas diferentes, por un lado los mencionados espacios de investigación refieren a grupos de investigación formalizados en las instituciones universitarias. Por otro lado se encuentra el espacio de la construcción, implementación y evaluación de políticas públicas en dos Ministerios en particular: el Ministerio de Desarrollo Social y el anteriormente llamado Ministerio de Educación. Es decir espacios institucionales públicos que forman parte activa de diversos procesos de creación de política pública. Así se buscará indagar cómo se construyó el vínculo entre ambos espacios y cuáles fueron las principales variables que lo determinaron. En términos específicos se observará si la relación se construyó a partir de acuerdos institucionales, o si la misma aparece como el resultado de científicos que atraviesan ambos espacios; o finalmente si forma parte de acciones provenientes de actores puntuales que ponen en marcha sus propias redes de sociabilidad. Es necesario aclarar que es posible que las variables recién mencionadas aparezcan de manera combinada y/ difusa, o bien aparecer una nueva modalidad que no ha sido considerada en los inicios.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Políticas científicas y Organización del conocimiento: persistencias, paradigmas y nuevos desafios epistémicos |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
Ciência, tecnologia social e mobilização do conhecimento na relação com os movimentos sociais no Brasil. (#7069)
Ivanise Monfredini 1
1 - Universidade Católica de Santos.
Abstract:
Este texto integra o painel "Ciencia y tecnología social politizada y movilización del conocimiento para la reivindicación social” proposto a esse mesmo GT. Trata-se de ensaio produzido a partir das informações obtidas na pesquisa em andamento "Ciência para Inclusão Social. Uma pesquisa sobre as possibilidades de formação para uma apropriação autodeterminada da ciência e da tecnologia, nas Universidades". No ensaio aprofundamos a análise teórica acerca das experiências relatadas em artigos científicos por pesquisadores responsáveis por projetos financiados pela Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (SECIS). O foco é a análise dos aspectos pedagógicos e formativos das experiências identificadas, considerando as metodologias relatadas. Tais metodologias desenvolvidas em atividades de extensão, corroboram com o indicado por Santos (2011) quanto ao contexto não mercantil de aplicação de conhecimentos pluriversitários. Os extensionistas desenvolveram ações cujos objetivos podem ser sintetizadas na ideia de promover processos de formação valorizando a criação de conhecimentos conjuntos entre os sujeitos envolvidos. Corroboram também com a perspectiva de tecnologias sociais, que segundo Thomas (2007, p.26) proliferam desde a década de 1960, denominadas como "tecnologias ‘apropriadas’, ‘intermédias’, ‘alternativas’ ou, mais recentemente, ‘inovações sociais’". A definição que tem sido adotada para tecnologias sociais aponta a aproximação com as ideias/ações da SECIS, assim como com a noção de mobilidade ou mobilização do conhecimento que tem sido desenvolvida no âmbito do Grupo de Trabalho CLACSO "Ciência Social Politizada", e que se refere à sintonizar, ajustar o conhecimento para sua aplicação, implicando, por parte do pesquisador mais do que a simples divulgação dos conhecimentos. Nesse ensaio analisa-se criticamente as possibilidades e os limites das tecnologias sociais, ou ainda da mobilidade de conhecimentos, junto aos movimentos sociais, considerando as configurações históricas do Estado e da universidade no Brasil, associados ao dinamismo e complexidade que caracterizam os movimentos sociais. A pergunta que orienta o ensaio é acerca das possibilidades de produção de conhecimento e de formação de sujeitos na relação universidade/movimentos sociais. O objetivo é problematizar essas possibilidades a partir das contribuições contidas nos conceitos de espacialidade e tradução (BRINGEL, 2014), além das contribuições de Arroyo (2003) para quem o pensamento pedagógico, produzido a partir dos cânones acadêmicos, tem muito a aprender na relação com os movimentos sociais. Com base nesses autores aponta-se as potencialidades e fragilidades contidas nas metodologias e tecnologias relatadas nos artigos. Finaliza-se afirmando que da perspectiva da formação, as experiências relatadas não permitem identificar mudanças efetivas, o que sugere a necessidade de reinvenção e promoção de práticas alternativas na relação da universidade com os movimentos sociais, no Brasil.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Políticas científicas y Organización del conocimiento: persistencias, paradigmas y nuevos desafios epistémicos |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
Relaciones entre ciencia, tecnología y género: La necesidad de políticas de igualdad en la educación superior chilena (#8760)
Cory Duarte Hidalgo 1; Viviana Rodríguez Venegas 1
1 - Universidad de Atacama.
Abstract:
La educación superior ha sido uno de los espacios en los que históricamente se han expresado las desigualdades de género. El tardío ingreso de mujeres en el sistema educativo chileno, y su lenta incorporación en las labores académicas evidencian, en parte, las dificultades que han tenido en el reconocimiento de su status científico.   En la actualidad, la educación terciaria manifiesta brechas de género abismantes. Las mujeres tienen tasas de matrícula, retención y egreso mejores que los hombres, sin embargo, sus puntajes de ingreso al sistema universitario evidencian sesgos genéricos (presentes en todas las mediciones estandarizadas a las que se someten). Estos sesgos se mantienen al momento de elegir una carrera profesional, en otras palabras, a pesar de tener una trayectoria educativa superior, su elección vocacional está condicionada por ciertos nichos en los que se espera que se desempeñen las mujeres. Durante el resto de su camino universitario, seguirán viviendo situaciones condicionadas por su género, evidenciando una serie de desigualdades que les afectarán por el solo hecho de ser mujer.   La educación superior chilena vive un momento álgido en torno a la detección de estas situaciones, teniendo en los últimos años, una cobertura mediática que ha permitido instalar el tema, visibilizando incluso casos de abuso y acoso sexual.   Las académicas no tienen una realidad diferente. Los techos de cristal, las fugas en las trayectorias académicas, las paredes de cristal, el efecto Matilda, las dificultades para maternar, entre otros elementos, configuran una panorámica de las desigualdades de género en las universidades chilenas.   El estudio que se presenta busca generar una propuesta en dos instancias, primero la postulación de un sistema de indicadores que permitan diagnosticar los escenarios en las instituciones universitarias, y segundo, se plantea un esbozo de ideas fuertes a considerar en la gestación de políticas de igualdad de género.   Para llegar a estas propuestas se desarrolló una investigación con base en las metodologías de investigación feminista, interpelando el dato y la información obtenida. La primera etapa del estudio se desarrolló a partir del análisis de fuentes secundarias documentales. En una segunda instancia se realizaron entrevistas en profundidad con agentes claves. La construcción de la propuesta de indicadores y las ideas fuertes de política fueron construidas y luego presentadas a las personas entrevistadas para tener retroalimentación al respecto.   La investigación sigue su curso, puesto que consideramos que estos temas, que aún resultan complejos de enfrentar, son una apuesta política de transformación de la estructura misma del conocimiento, pero también una crítica fundada a las formas en que hacemos Universidad en Latinoamérica; desafío a considerar para gestar universidades plurales y respetuosas de los derechos de todas y todos, enfrentando los sesgos androcéntricos, coloniales, racistas y heteronormados que aparecen continuamente.