10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | H2 |
Precarização do trabalho dos profissionais de saúde que atuam em uma Fundação Estatal de Direito Privado (#8488)
Abstract:
A gestão da força de trabalho tem sido considerada um grave problema para a efetivação do SUS. Este é um debate que se desenvolve à luz do processo de Reforma do Estado Brasileiro. Ao longo da década de 1990, surgiram algumas propostas que se anunciavam como soluções para esse problema, tais como as Organizações Sociais, que procuravam desresponsabilizar o Estado da garantida de direitos sociais. Na década seguinte, foi proposto um novo modelo gerencial: as Fundações Estatais de Direito Privado. Apesar do projeto de lei que as instituía nunca ter sido aprovado no congresso nacional, este modelo foi adotado na Bahia através da criação da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS) em 2009. Entre os autores que defendem o modelo estão Paim e Teixeira (2007), que argumentam que estas fundações poderiam ser uma alternativa defensável para fazer frente a alternativas privatizantes como as Organizações Sociais e que podem significar formas não precarizadas de trabalho. Andrade, Teixeira e Machado (2012) avaliam que este seja um modelo organizativo adequado ao SUS, uma vez que seria capaz de superar o cenário de alta prevalência de contratações precárias. Cardoso e Campos (2013) chegaram à conclusão de que este modelo é parte do conjunto de contrarreformas neoliberais porque ele não se contrapõe à lógica do ajuste fiscal expressa na Lei de Responsabilidade Fiscal; agrava a situação da previdência social (dado que dispensa contribuição patronal ao fundo de previdência pública) e remete à precarização da força de trabalho. Cavalcante Filho e Franco (2016) analisaram o processo de construção da Fundação Estatal Saúde da Família da Bahia e concluíram que embora houvesse, por parte dos gestores, o argumento de que a FESFSUS seria capaz de promover a desprecarização do trabalho em saúde, este modelo não foi capaz de efetivar a segurança aos trabalhadores. As pesquisas realizadas até hoje sobre fundações estatais de direito privado somente deram voz aos gestores dos serviços de saúde. Esta pesquisa busca investigar o processo de precarização dos trabalhadores da Fundação Estatal de Saúde da Família a partir dos sindicatos que representam as categorias que nela trabalham. Trata-se de uma pesquisa documental a partir das publicações presentes nos sites do Sindicato dos trabalhadores em saúde do Estado da Bahia, Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia e Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia. Os resultados preliminares apontam que, apesar do vínculo celetista, ocorre a persistência de insegurança dos trabalhadores, atrasos salariais e não atendimento às demandas por melhoria das condições de trabalho.
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Trabalhando por projetos e trabalhando no cliente: aspectos da precariedade na atividade de desenvolvedores de software (#1002)
Dimitre Sampaio Moita 1; Verônica Siqueira Araújo
2;
Cássio Adriano Braz De Aquino
11 - Universidade Federal do Ceará. 2 - Universidade Regional do Cariri.
Abstract:
O trabalho proposto consiste de relato de pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Ceará/Brasil. O interesse se volta à análise da atividade dos desenvolvedores de software, especificamente aqueles empregados nas fábricas de software, que produzem programas de aplicação, ou seja, softwares voltados a necessidades de negócios específicas de empresas-cliente. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com seis desenvolvedores, com entre 1 e 16 anos de experiência na área, com o objetivo de construir uma análise pormenorizada da atividade desses trabalhadores e buscar, através do discurso, os aspectos que se relacionam com a precariedade laboral dentro desse contexto. As entrevistas foram gravadas e transcritas para posterior análise pelo método da análise sociohermenêutica do discurso. Nossa análise é realizada em diálogo com os dados de autores como Castillo e Agulló (2012), Legault e Belarbis-Basbous (2006) e Pujol (2014), que investigaram a realidade laboral de desenvolvedores respectivamente em Madrid, Quebec e Córdoba. Os discursos atribuíram grande importância ao modelo de gestão por projetos e ao fato de se trabalhar na empresa-cliente. O modelo de organização da produção por projetos prevê a formação de equipes multifuncionais e relativamente autônomas, compostas segundo a demanda do contratante. A flexibilidade que caracteriza as equipes de desenvolvimento é o maior sinal da busca por adaptabilidade às necessidades muito particulares de cada cliente. Os relatos dos desenvolvedores tratam de dificuldades de reivindicação de direitos quando alocados nas empresas-cliente; jornadas de trabalho excessivas com sobrecarga tanto qualitativa quanto quantitativa da atividade; exigência de doação total ao trabalho ou presenteísmo, que resulta em hiper-solicitação; dificuldade de gerir a relação entre trabalho e outras dimensões da vida, o que em alguns relatos chegou a privação de atividades como lazer e práticas esportivas. Por fim, refletimos sobre a terceirização e o outsourcing, práticas comuns nas fábricas de software, e seus reflexos sobre a subjetividade dos desenvolvedores.
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Experiências da precarização e precariedade do trabalho bancário: um enfoque sobre as narrativas de vida e trabalho do antigo e do novo trabalhador bancário. (#1224)
Selegrin Esdras 11 - Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília.
Abstract:
Este trabalho é revisão de uma pesquisa cujo resultado compreendeu a dissertação de mestrado intitulada “Experiências da precarização e precariedade do trabalho bancário: um enfoque sobre as narrativas de vida e trabalho do antigo e do novo bancário do Bradesco” - Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Universidade Estadual Paulista UNESP – Marília – SP. Brasil (2013). O objetivo da pesquisa foi o de apreender, por meio das narrativas pessoais de vida e trabalho de antigos e novos bancários do Banco Bradesco S.A. as experiências vividas e percebidas, diante dos processos de precarização e situações de precariedade pelos quais passaram e passam, no âmbito da vida e trabalho, os indivíduos que compuseram ou compõem esta categoria específica de trabalhadores. Nesse sentido, a pesquisa se direcionou a observar e entender como os elementos constitutivos das experiências desses trabalhadores - expectativas, aspirações, percepções do passado e do futuro, entendimento de mundo e cotidiano - foram afetados nos momentos de transformações organizacionais da esfera produtiva, mais particularmente no âmbito das instituições financeiras - dados que correspondem às categorias analíticas “reestruturação produtiva e trabalho”. Necessariamente, o trabalho tratou do constructo investigativo da sociologia do trabalho brasileira, de modo mais específico, dos trabalhos correspondentes às analises das transformações no setor financeiro brasileiro entre a década de 1980 e da década de 2000, ou seja, os trabalhos mais expressivos no que consta da análise setorial. Contudo, devido ao recorte temporal da pesquisa (1990 a 2010) e o sentido das narrativas coletadas, foi necessário acompanhamento de notas, boletins sindicais e intersindicais; relatórios disponíveis nos sítios das instituições financeiras, e, significativamente, do cotidiano das mudanças e seus efeitos, por meio das narrativas dos trabalhadores bancários. Por se tratar de antigos e novos trabalhadores bancários, buscamos como campo uma instituição financeira cujo discurso gerencial se apresentasse no sentido de rupturas e continuidades. O Conglomerado financeiro Bradesco, de modo mais específico, o Banco Bradesco, possui esses elementos de maneira muito presente, não somente por ser um Banco privado de grande expressividade nacional, mas por conta de sua formação e desenvolvimento estarem imbricados à história política e econômica brasileira. A história institucional do Banco oferece elementos interessantes por apresentar planos de ‘carreira fechada’ e de conceber, de sua formação à atualidade, um tipo ideal de trabalhador. Por fim, considerando o trato com narrativas de vida e trabalho, procuramos metodologicamente figurá-las de modo que suas minúcias e nexos explicativos se dessem como elementos válidos e não somente fornecessem encaixes para determinações conceituais, ou seja, as narrativas nesta pesquisa foram alavancas como categorias analíticas, fornecendo dados fundamentais para o entendimento dos efeitos das reestruturações produtivas e organizacionais no cotidiano de vida e trabalho dos trabalhadores bancários.
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Trabalho e reestruturação produtiva em tempos de precarização estrutural: uma introdução à análise da degradação do trabalho no setor da construção civil brasileira (#4465)
Erika Luciene Almeida Soares 11 - UNICAMP/ FAPEAM.
Abstract:
O presente artigo analisa a atual situação da organização da produção e do trabalho no setor da construção civil, no Brasil, em um contexto de reestruturação produtiva do capital nos últimos decênios. Neste percurso, o texto busca identificar e discutir alguns elementos que compõem o processo de trabalho, as condições e as relações de trabalho na construção civil diante dos novos padrões de exploração da força de trabalho, no contexto do atual estágio do capitalismo brasileiro. Para tanto, o texto se organiza a partir de uma exposição em dois momentos, a saber: no primeiro momento, esboça um quadro em que permite apontar a recente configuração das relações de trabalho na construção civil, de modo que sejam explicitados aspectos como: emprego, salário, formas de contratação, formalidade e informalidade, terceirização e rotatividade; e, no segundo, busca expor como tem se expressado as mudanças no processo de organização da produção e do trabalho na construção civil brasileira, a partir dos anos 2000, em estudos e pesquisas publicados que adotaram o tema do trabalho na construção civil como objeto de estudo. Enquanto opção metodológica, o texto se apoia no recurso da revisão bibliográfica, a partir da consulta a artigos disponíveis na plataforma Scielo, no escopo temporal de 2000 a 2014, bem como na consulta a dados secundários, com destaque para as informações e dados sobre o mercado e relações de trabalho no setor em questão, disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), como RAIS e CAGED, e pelo DIEESE. Por se tratar de uma pesquisa em andamento, o objetivo central dessa comunicação é apresentar, de modo preliminar, como tem se dado as transformações na organização da produção e do trabalho num setor marcadamente heterogêneo e híbrido, como se mostra o da construção civil e, ao mesmo tempo, apontar em que medida e sob quais condições o processo de trabalho e o trabalhador têm sido afetados pelo processo de intensificação dos níveis de exploração e pela crescente degradação das relações e condições de trabalho.
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Entre la precariedad y la estrategia. Las trabajadoras en el proceso de reestructuración laboral en PEMEX (#4993)
Daniela Matías 11 - CIESAS.
Abstract:
La presente investigación plantea conocer el proceso laboral que han experimentado las trabajadoras de la Refinería de Petróleos Mexicanos (PEMEX) ubicada en Salina Cruz, Oaxaca. La intención es analizar aquellos aspectos que las trabajadoras deben y llevan a cabo en el ámbito del trabajo no sólo para cumplir con un perfil e itinerarios en aras de la producción, sino también para transitar por distintos acontecimientos, posiciones y aprendizajes en la estructura laboral petrolera. El proceso laboral de las trabajadoras se caracteriza por la presencia de dos sistemas de contratación: el formal, representado por el contrato colectivo, y el flexible, asociado a la heterogeneidad ocupacional. De ahí que la investigación se observa en el marco de dos momentos cruciales: el período de la reestructuración económica a partir de la época de 1980 y la aprobación de la reforma energética en el 2013, período que denominaré a partir del término transición. El período de reestructuración se muestra crucial al contextualizar el ingreso del modelo flexible al esquema laboral petrolero, la continuidad de PEMEX como empresa paraestatal y la conservación del sistema burocrático sindical (Sindicato de Trabajadores Petroleros de la República Mexicana). Mientras que, con la aprobación de la reforma energética impulsada por el gobierno de Enrique Peña Nieto en el 2013, inicia un periodo de transición al dar inicio una nueva reestructuración laboral, la cual aún no ha concluido, en donde se observa un aumento de trabajadores flexibles y nuevos acuerdos entre la STPRM con PEMEX para redimensionar la plantilla laboral sindicalizada. Estos diálogos incluso han generado especulaciones de posibles amenazas de despidos masivos a trabajadores sindicalizados como medida de austeridad por parte de PEMEX (Aristegui Noticias, 2015, Tabasco Hoy, 2015; La Jornada, 2015). Es por ello, que el tránsito laboral de las trabajadoras no se observa como algo progresivo, al contrario, es posible que este compuesto de contrariedades, es decir, de incertidumbres y a su vez de seguridad. Por lo que interesa ver cómo las trabajadoras se adecuan, negocian e incluso resisten a estas contrariedades durante su vida laboral. Es decir, ¿qué estrategias adoptan las trabajadoras de la Refinería en la dinámica laboral petrolera con el fin de lograr la inserción, movilidad laboral y tránsito ocupacional? Para lograr identificar el proceso de inserción, movilidad laboral y tránsito ocupacional de las trabajadoras en la refinería, se propone dialogar con las herramientas analíticas de la teoría de la estructuración (Giddens) en tanto que permite advertir la relación dinámica entre las estrategias de las trabajadoras (agencia) y las distintas estructuras del entorno petrolero (internacional, nacional y local). Asimismo, se utilizará como metodología las trayectorias laborales al posibilitar conocer el proceso que han experimentado las trabajadoras durante su vida laboral.
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La precariedad laboral en el ámbito estatal. El caso de los trabajadores de la administración pública de la provincia de Buenos Aires. (#7687)
Magdalena Gil García 11 - IdIHCS-UNLP/CONICET.
Abstract:
Si bien el sector público en Argentina tradicionalmente se constituyó como paradigma del empleo estable ha sido destacado por la bibliografía especializada que, a partir de las reformas estatales y administrativas de la década de los noventa, asistió a un proceso de deterioro y precarización de las condiciones generales de trabajo (Zeller y Rivkin, 2005; Orlansky, 2006; Diana Menéndez, 2009; Guimenez 2012; Adamini, 2014). De esta manera, la siguiente ponencia intenta analizar la manera en que la precariedad se manifiesta en la administración pública de la provincia de Buenos Aires, en base a un abordaje cualitativo que reconstruye el contexto histórico y normativo, y recupera las percepciones y los sentidos que le atribuyen al trabajo los trabajadores estatales (permanentes y temporarios). La precariedad es un concepto polisémico, cuyos contenidos y dimensiones varían según el contexto económico-social y el marco teórico propuesto por el investigador (Neffa et al, 2010). Así, mientras algunas conceptualizaciones han hecho énfasis en los aspectos jurídicos y contractuales de la precariedad (Pok, 1992; Galín, 1986; Neffa, 2008), otras han incorporado dimensiones relativas a la subjetividad del trabajador y a las relaciones laborales (Paugam, 2000; Bouffartigue, 2007). En esta ponencia, recuperando la perspectiva de Paugam (2000), se analizará el modo en que la precariedad en el ámbito estatal se materializa en las dimensiones del empleo y del trabajo; es decir, en las condiciones contractuales y en el deterioro del reconocimiento simbólico y material a la actividad. Así también, a partir del caso, se dará cuenta de la manera en que la difusión de contratos de obra bajo la figura del “trabajador autónomo”, tiende a precarizar las relaciones laborales desmantelando su sustrato colectivo y generando una trama de relaciones conflictivas entre los mismos trabajadores.
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Subempleo estructural y semiproletarización en una perspectiva de mediana duración (#2536)
Alexander Páez 1;
Benjamín Sáez
11 - Fundación SOL.
Abstract:
Este artículo expone los avances de una investigación mayor sobre una perspectiva histórico/estadística de las dinámicas de integración de las unidades domésticas de la fuerza de trabajo en el período 1990-2015 en Chile, aunque sus conclusiones se orientan a proponer un paradigma interpretativo para observar la inserción productiva de los hogares en la región. Su hipótesis fundamental es que existe una tendencia estructural a la semiproletarización de las unidades domésticas que viven del trabajo (Wallerstein y Smith, 1992; Wallerstein, 1989; 2011). Los estudios empíricos sobre semiproletarización, se refieren fundamentalmente a los campesinos o formas tradicionales de producción (Aparicio y Crovetto, 2015), que en un proceso de asalarización espurio, subvencionan los costos de reproducción de la unidad doméstica que efectivamente debería pagar el capital (Smith y Wallerstein, 1992). Esto es, el capital no paga los costos de reproducción de la fuerza de trabajo, esta misma los asume, por medio del autoconsumo o el trabajo doméstico no remunerado (Aparicio y Aguilera, 2011). Esta investigación busca ser un aporte empírico en la misma línea conceptual de la semiproletarización, pero incorporándola a la producción moderna capitalista propiamente tal y no aislándola solo al caso de la hibridez entre producción tradicional y moderna. Plantea que las formas contemporáneas de semiproletarización, en un contexto de financiarización y desposesión (Lapavitsas, 2009, Dos Santos, 2009, Harvey, 2010, 2012), utilizan la deuda de los hogares para, por un lado, resolver el problema de la contención salarial que mantiene los salarios por debajo de los costos de reproducción de la unidad doméstica pero sólo aplazando temporalmente tal costo. Y por otro, para otorgar un impulso a la demanda interna, deprimida como está por el efecto de la contención salarial (OIT, 2013; Brenner, 2009; Harvey, 2010) que opera por no pagar los costos de reproducción de la fuerza de trabajo (semiproletarización). Producto de aquello, y de la configuración institucional de las finanzas, el estado y el mercado laboral, se produce una expropiación financiera (Lapavitsas, 2009; Palley, 2009; Harvey, 2010; Wilkis, 2014) con altas ganancias para el acreedor empresario, en desmedro de la unidad doméstica semiproletarizada por deuda (Lazzarato, 2013). En ese marco, este artículo busca aportar evidencia empírica sobre las condiciones materiales en las cuales se encuentran las unidades domésticas en Chile. El foco está puesto en el funcionamiento de mediano plazo del mercado laboral, para dibujar empíricamente los condicionantes de la semiproletarización, asociados al aumento de la deuda de los hogares. Desde esta perspectiva se afirma que el subempleo estructural es uno de los fenómenos clave para comprender aquello. Rastreando su comportamiento y origen desde 1990 hasta la actualidad.
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Trabajo informal como ingreso a la sustentabilidad. (#0795)
Maria Alejandra Sorolla 11 - Universidad del Salvador.
Abstract:
Trabajo Informal como ingreso a la sustentabilidad.Alejandra Sorolla GRUPO 17 Trabajo y Restructuración Productiva. Argentina tiene una elevada cifra de trabajadores informales tanto como resultado de la exclusión de estructuras formales como de la decisión voluntaria de abandonar esas estructuras. El crecimiento por si mismo no basta para reducir la informalidad. Por el contrario, la informalidad en el trabajo avanza con la flexibilización de los mercados de trabajo, llegando también a los países de mayor ingreso. Crecer significa agregar valor. El trabajo en sí agrega valor al producto solo cuando se organiza en determinada forma social, la economía de mercado. El trabajo en este tipo de organización crea valores de cambio, crea productos que se intercambian en los mercados. La globalización permite un máximo desarrollo de esta categorización del trabajo como trabajo abstracto. No producimos lo que consumimos, esta es la característica de nuestra sociedad de consumo. Cuanto más mercantilizada esté nuestra economía, cuanto mas lejano sea el origen de los productos que consumimos menos conscientes somos del origen de lo que destruimos en el acto de consumo. Por lo tanto, cuanto mayor sea la globalización de los procesos de producción e intercambio menos dominio tenemos de los trabajos que están detrás de los productos que consumimos y de los materiales que los componen. Siguiendo un enfoque epistemológico plural el texto trata en primer lugar de la división del trabajo y calidad de vida. Reconociendo la existencia de límites en las formas de apropiación industrial de los recursos naturales y el riesgo de la destrucción de las bases naturales para el trabajo del futuro, se trata a continuación la necesidad de "un camino hacia el trabajo sustentable“. Finalmente se aborda la división del trabajo y la justicia en la distribución del ingreso, tanto en la división internacional del trabajo como en las diferencias de género en la distribución del ingreso. El trabajo en la forma del empleo tal como lo conocemos se torna “labor”, en el sentido arendtiano, el hombre ya no tiene garantizada su subsistencia, para poder reproducir su ciclo de vida depende de que su trabajo pueda ser realizado en el mercado.Todo trabajo se vuelve trabajo para la subsistencia. “La condición humana de la labor es la vida misma” que mantiene el curso de la vida en proceso y que se consume en dicho proceso. Se hace impostergable una nueva organización del trabajo, promover una economía que aspire a construir relaciones de producción e intercambio sustentadas en la solidaridad. Las mujeres tenemos mucho que aportar en una discusión sobre nuevas formas de organización del trabajo. La informalidad en los países del sur puede representar una ventaja para el desarrollo de los trabajos sustentables y de esto trata este texto.
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Precariedad en el empleo en México. (#0075)
Martha Antonieta Díaz Rodríguez11 - Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo.
Abstract:
A finales del siglo pasado con los adelantos cientificos y tecnologícos en electrónica, la comunicación por medio de Internet se globalizó, las distancias se acortaron y con esto la mundialización de la producción en toda la industria manufacturera de primer nivel, se masifica el consumo y paradógicamentre se precariza el trabajo. En relación con la precarización y flexibilidad de los procesos productivos y la transición histórica del capitalismo Harvey (1998) nos dice que la cuestión de la flexibilidad ha sido tema de algunos debates, como la posición adoptada por Piore y Sabel (1984 en Harvey:1998) que sostiene que las nuevas tecnologías plantean la posibilidad de reconstituir las relaciones laborales y los sitemas de producción sobre bases sociales, económicas y geográficas diferentes. En esta misma postura el autor dice que las nuevas formas de organización del trabajo y los nuevos principios de localización cambiaron radicalmente la faz del capitalismo de finales del siglo XX (Harvey:1998). El paso del mercado de trabajo del sector secundario al sector terciario ha traido como resultado la flexibilización, la informalidad así como empleos precarios que no cuentan con las prestaciones mínimas como son el derecho a la salud y a la jubilación y pensión, problemas importante debido al perfil demográfico en el cual la tasa de envejecimiento aumenta y la tasa de natalidad va en descenso. Con base en el informe de la Organización del trabajo 2014, más de la mitad de trabajadores en el mundo en desarrollo, cerca de 1.500 millones de personas se encuentran en situación laboral vulnerable, Estos trabajadores tienen menos posibilidades que los trabajadores asalariados de acceder a modalidades de trabajos formales, contar con protección social, como sistemas de salud y pensiones o tener ingresos regulares, sumando a esto en el mismo informe (OIT:2014) la tasa de desocupación en América Latina y el Caribe aumentó de 6.2% a 6.7%, 1.7 millones de personas más desocupados, llegando a 1.9 millones de desocupados en la región. Aunque en el informe de la OIT 2014 en México disminuyó el desempleo de 5% a 4.4%, vinculado al crecimiento económico de los Estados Unidos de América, los datos no corresponden a la realidad del empleo en México,con base en la Encuesta de Ocupación y Empleo del Instituto Nacional de Estadísitca y Geografía de México, es mayor debido a que el informe de la OIT no toman en consideración a la Población no economícamente activa disponible para trabajar que corresponde a 11% de la población. El objetivo de este trabajo es analizar el desempleo y precarización del empleo en México así como su vincuación con los sectores producctivos, con base en la Encuesta de Ocupación y empleo 2016 del Instituto Nacional de Estadísitica y Geografía . Palabras clave: Precarización del empleo, sectores productivos y mundialización del los procesos productivos.
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Trabalho precário e pobreza: modelo de análise do período 2003-2010 a partir da Relação Anual de Informações Sociais e do Cadastro Único para Programas Sociais (#0606)
Bruna Floriano 11 - Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract:
O objetivo desta pesquisa consistiu na elaboração de um modelo de análise para compreender a precariedade do trabalho formal, utilizando a pobreza como chave de interpretação, no período compreendido entre 2003 e 2010. A questão da pobreza foi utilizada devido à constatação de sua relevância para o período, tendo sido necessário explicitar o percurso histórico da questão até os anos 2000, sua imbricação com o modelo econômico e social, assim como as discussões acerca da operacionalização do conceito de pobreza. Na leitura de estudos sobre a precariedade, observou-se que o fenômeno era descrito considerando diversas dimensões (baixa remuneração, a instabilidade, o trabalho parcial etc.) que foram submetidas às possibilidades de análise empírica, utilizando-se como referência o cruzamento (ou relacionamento) das informações contidas em dois importantes registros administrativos brasileiros: a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Cadastro Único para Programas Sociais (Cadastro Único). O cruzamento das informações propõe uma comparação entre trabalhador pobre (indivíduo encontrado tanto na RAIS quanto no Cadastro Único) e trabalhador não-pobre (indivíduo encontrado apenas na RAIS). As informações contidas na RAIS referem-se aos trabalhadores no mercado formal, enquanto no Cadastro Único estão informações acerca da população considerada pobre. As estruturas de ambos os registros foram pesquisadas para compreender suas formas de coleta, seus conceitos e suas limitações com vistas a delimitar um conjunto de dimensões verificáveis a partir dos dados disponíveis. Ao final, foi possível integrar ao modelo de análise quatro dimensões da precariedade: o trabalho temporário, o trabalho por prazo determinado, o trabalho parcial e a rotatividade. Como informação adicional, julgou-se interessante agregar uma análise de sobrevivência visando comparar os tempos de emprego para os dois grupos analisados considerando apenas as admissões ocorridas entre 2003 e 2010.
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Empresários precários de si: sobre o precariado e a subjetividade neoliberal (#3986)
Eduardo Altheman Camargo Santos 11 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
Após três décadas de reestruturação produtiva e de flexibilização neoliberal das relações fordistas e keynesianas de trabalho, muitos estudiosos buscam entender a composição contemporânea da classe trabalhadora e a estratificação social da sociedade capitalista como um todo. Para tal, pensadores como Robert Castel e, mais recentemente, Guy Standing cunharam o termo “precariado” para descrever as mutações que perpassaram as relações capitalistas do “salariado”, núcleo das reflexões acerca do trabalho durante os assim chamados trinta anos gloriosos, especialmente nos países centrais do capitalismo. Embora divergindo em alguns aspectos, segundo tais análises, a precariedade seria a marca distintiva das relações de trabalho contemporâneas, incluindo a imensa maioria da população trabalhadora agora não mais apenas nas periferias do capitalismo (nas quais a precarização teria se feito sentir de modo muito mais claro e duradouro, segundo muitos críticos do conceito que não estão na Europa central ou nos EUA), mas também no centro pulsante e dinâmico do capitalismo atual, em especial no período pós-crise de 2007-8. Desfeito o pacto capital-trabalho, urgido no período pós-Guerra entre sindicatos e patrões em virtude das pressões por rentabilidade que despencavam no final dos anos de 1960 e início dos anos de 1970, no lugar de estabilidade no emprego, contratos longos de trabalho, condições salariais relativamente mais favoráveis aos trabalhadores (ao menos a uma parcela deles) e extensão das conquistas por meio de uma rede de seguridade social, assistimos hoje em dia a um cenário de regressão dos direitos trabalhistas, de contratos cada vez mais curtos (quando sequer existentes), de insegurança e de incerteza quanto ao emprego e de alta taxa de rotatividade da força de trabalho. Tais características têm sido discutidas também no Brasil, por pesquisadores como Ruy Braga e Ricardo Antunes (também com algumas diferenças). Esta comunicação propõe a conjugação desta perspectiva, de viés mais explicitamente marxista, com a teoria de uma subjetividade neoliberal, tal qual proposta por Michel Foucault em seu curso de 1978-79 intitulado “Nascimento da Biopolítica”. Neste, Foucault discorre acerca da criação e proliferação virtualmente ininterrupta daquilo que denomina “empresários de si”, isto é, um padrão de subjetividade que, tendo seu berço no mercado, se espraia para as mais longínquas esferas da vida social e individual, deixando uma marca indelével na constituição do homo oeconomicus neoliberal. A ideia é que tal conjugação nos permita compreender como a noção de precarização e de empreendedorismo andariam de mãos dadas no neoliberalismo flexível contemporâneo.
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Tipología del trabajo y el empleo precario en el sur de Chile. Dimensiones y formas de la precariedad laboral en las regiones del Maule, Biobío y La Araucanía. (#6583)
Dasten Julián Vejar 1;
Osvaldo Blanco Sepúlveda
21 - Universidad Catolica de Temuco. 2 - universidad alberto hurtado.
Abstract:
En este proyecto realizaremos la identificación de la(s) precariedad(s) laboral(es) y la(s) realidad(es) laboral(es) de la Macro-Zona Sur de Chile. Nuestro trabajo se concentrará en el estudio de las diversas formas y prácticas en que se expresa la precariedad laboral en las relaciones laborales, así como las interrelaciones entre sus actores, colocando como punto de cuestión las identidades, experiencias y relaciones que tienen los actores del mundo del trabajo en las regiones del Maule, Biobío y La Araucanía. Esta investigación la realizamos pensando las regiones como espacios complejos, heterogéneos y contradictorios en permanente estructuración, y el trabajo como una práctica estratégica y sintética de la conformación de la realidad social. Presentamos a continuación las dimensiones y variables que hemos utilizado para la conformación de una tipología del trabajo precario, así como los principales resultados obtenidos de índice de precariedad del trabajo. Presentamos las ocupaciones y características del empleo precario en las regiones estudiadas, dando cuenta de las particularidades y centralidad de estas formas de trabajo en las configuraciones socio-productivas territoriales.