Loading…


Wednesday 06/12 - Ciencias Sociales / Sala G2
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Reflexões sobre o desenvolvimento do trabalho nas sociedades ocidentais (#1789)
Raphaela Silva 1;
Isabela Grossi 2
1 - Universidade Federal de Santa Catarina. 2 - Universidade Federal de Juiz de Fora.
Abstract:
Qual é a relação entre a centralidade do trabalho na contemporaneidade e a ciência administrativa? Essa é a questão que orienta esse ensaio teórico. Essa reflexão nos parece fundamental para a formação do administrador, para que seja possível compreender a função social da ciência da administração no período de modernização da sociedade. O trabalho assumiu uma importância decisiva, como fator básico da posição do homem na sociedade. Isso é recente, nem sempre o trabalho se consituiu dessa maneira na sociedade. Há uma historicidade nesse fato, que é preciso entendê-la para explicar o aparecimento de novas estruturas produtivas. “Tal ocorrência é o resultado de um longo processo histórico e não de uma causalidade ou de uma invenção inopinada” (RAMOS, 1995, p. 22). Assim, para compreendermos o surgimento da Teoria Administrativa e a centralidade do trabalho, faz-se necessária um pequena incursão na história e nos movimentos da sociedade. A inserção dos critérios mercantis na produção ampliou o espaço social submetido à racionalidade instrumental. O capitalista não trata mais com pessoas, mas sim com elementos da produção, submetidos ao cálculo. A esfera econômica passa a ser considerada separada das demais atividades sociais. As estruturas sociais sofrem uma grande transformação, entre elas: urbanização caótica, desorganização da vida comunitária, desemprego em massa, redução do homem à força de trabalho, o que causa diversos problemas contemporâneos (FURTADO, 1980). Para essa empreitada, temos uma obra com grande fundamentação teórica e crítica, qual seja, Uma Introdução ao Histórico da Organização Racional do Trabalho de Guerreiro Ramos. O autor nasceu em 1915, em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, e faleceu em 1982. Homem de grande cultura, escreveu dez livros e numerosos artigos que foram traduzidos em inglês, francês, espanhol, japonês e chinês. Trata-se de um estudo sobre a evolução da Organização Racional do Trabalho, indicando a limitação histórica dessa tecnologia. Para tomamos conhecimento dessa transição, faz-se necessário compreender o desenvolvimento da ideia do trabalho nas várias etapas da evolução do ocidente. Tendo em vista, que as sociedades são compostas por atividades sociais e para compreendê-la é preciso examinar as partes - as atividades socais-, não é possível retirar uma das peças, do todo, do contexto inserido. Inicialmente, apresenta-se o caráter tradicional e “sagrado” das sociedades pré-modernas que não possibilitam o desenvolvimento de uma racionalização do trabalho. Em seguida, os estudo sobre a Idade Média e o Renascimento que assinala o choque entre essas duas tendências históricas antinômicas. E por fim, a sociedade moderna com as reestruturações produtivas com auxílio dos mecanismos de terceirização e precarização do trabalho. Nesse movimento, percebe-se alteração do modo central de produção: sistema familiar, sistema de corporações, sistema doméstico e sistema fabril.   

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Violência psicológica e humilhação no trabalho: a invalidação do (a) trabalhador (a) (#1141)
Cândida Da Costa Cândida 1
1 - UFMA.
Abstract:
Trata-se das concições psicológicas a que são submetidos os (as) trabalhadores (as), que inserimos no escopo do sofrimento psicológico, no sentido de que a violência psicológica afeta suas condições de saúde e adoecimento, relacionando-se a suas condições de vida e trabalho. A literatura sobre o assunto, entretanto, tende a restringir o assunto no âmbito do assédio moral. Para a construção deste texto, relacionamos, incialmente, o conceito de humihação; a seguir, levantamos conceitos sobre assédio moral e suas controvérias e tentamos ampliar com base em Marx e Foucault, para a violência sofrida pelos (as) trabalhadores (as) sob a égide do capital; no primeiro, pela violência produzida sobre os mesmos no processo de alienação pelo trabalho; no segundo, pelo controle exercido pela vigilância e pelo repertório discursivo da invalidação do trabalhador. Aborda-se a reforma do Estado brasileiro, a reforma trabalhista do setor público e a violência psicológica sofrida pelos trabalhadores do serviço público no Brasil. As mudanças no mundo do trabalho colocam novas exigências para os (as) trabalhadores (as0. Que violência discursiva e que consequencias produz um um trabalhador que vive do seu suor em condições adversas de trabalho?

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Validación de Instrumentos para medir Riesgo Psicosocial en el Trabajo (#0037)
Josué Gregorio Sabillón Casco 1
1 - Universidad Nacional Autónoma de Honduras.
Abstract:
Introducción: Los riesgos psicosociales han tomado gran relevancia en los últimos años porque se han asociado a enfermedades que tienen impactos negativos en las personas, las organizaciones y la economía nacional. Es por ello que se han creado instrumentos como el Cuestionario Psicosocial de Copenhague (COPSOQ-Istas21 II), el cual es un referente internacional para medir este tipo de riesgos y tomar medidas preventivas en los lugares de trabajo y poder así reducir el número de bajas laborales y enfermedades ocupacionales en los trabajadores, lastimosamente este tipo de instrumentos ha sido creado para medición de riesgos sólo en trabajadores del sector formal de la economía. Objetivo: Validar el COPSOQ-Istas21 II versión media aplicado en docentes universitarios de León, Nicaragua y poder determinar su pertinencia en un contexto centroaméricano.  Método: Estudio de Validación en el que participaron 356 docentes de la Universidad Nacional Autónoma de Nicaragua en León (UNAN-León). Se realizó un análisis factorial exploratorio (AFE), análisis factorial confirmatorio (AFC) y confiabilidad (alfa de Cronbach). Resultado: Se observaron 15 factores que agruparon 64 ítems explicando un 68.8% de la varianza, alfa de Cronbach global de 0.848 y el AFC con índices de Ji-cuadrado relativo de 2.138 y la Raíz de Residuo Cuadrático Promedio de Aproximación (RMSEA) 0.057 considerados valores aceptables. Conclusión: El COPSOQ-Istas21 II presenta una estructura factorial coherente y buena consistencia interna. Por lo tanto se recomienda su uso en otras poblaciones para determinar los riesgos psicosociales más latentes en la población de estudio.  PALABRAS CLAVE: Riesgos psicosociales, validación, COPSOQ-Istas21, salud y bienestar.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Chapa quente: rotatividade e subjetividade no trabalho em padarias (#1234)
Antônio Carriço 1
1 - NuAT/UFRJ.
Abstract:
O trabalho em padarias no Brasil é marcado por uma intensa rotatividade de funcionários, sobretudo no que se refere à função de balconista. São inúmeras e sucessivas chegadas e saídas de pessoas cujas permanências nos cargos vão desde alguns meses até poucas horas. Os motivos parecem evidentes, e os próprios funcionários são os primeiros a elencá-los: jornadas longas e extenuantes, intensificadas pelo caráter esporádico dos dias de folga; uma exigência física forte, que deixa marcas profundas nas pessoas que se submetem a essa rotina; a pressão e a confusão dos horários de maior movimento, que aterrorizam e espantam recém-chegados e desafiam até mesmo os mais experientes; as relações tensas e conflituosas entre os próprios funcionários, clientes e gerentes, que assumem formas de repreensões pesadas e violentas. Uma análise da rotatividade permanece incompleta, no entanto, se se contenta em abordá-la como um problema a ser resolvido, como parece ser a tônica da literatura produzida sobre o tema. Limitar-se a esse aspecto “negativo” implica simplificar (ou mesmo ignorar) a ambiguidade e a ambivalência dos significados que o trabalho assume para os sujeitos que o vivenciam. A proposta desse trabalho é explorar essa dimensão que a rotatividade assume, sobretudo para aqueles que permanecem no emprego, a partir do caso de algumas padarias analisadas em minha pesquisa de doutorado em Antropologia Social, no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo em que enumeram os motivos para um fenômeno que eles mesmos entendem como característico da profissão, os funcionários dessas padarias parecem dotá-lo de um caráter “positivo” de afirmação de si como trabalhador. A noção de “aguentar” aparece como central às apropriações individuais que aqueles que permanecem fazem das saídas de seus colegas, elaborados discursiva e simbolicamente como os que “não aguentaram”. Ao falarem sobre as dificuldades de seu trabalho, enfatizam sua dureza, evidenciada pelos inúmeros casos de passagens malsucedidas, mas ao mesmo tempo parecem querer dizer “...e com tudo isso, eu estou aqui”. Não obstante, uma desconfiança em relação aos novatos - os recém-chegados –, baseada no histórico de saídas rápidas do cargo, introduz um princípio de hierarquização marcante ao cotidiano de funcionamento das padarias, que atravessa inclusive a concepção mais “formal” da divisão de trabalho entre cargos. Compreender esse aspecto “criativo” da relação dessas pessoas com seus trabalhos é fundamental para se iluminar as relações que se estabelecem entre os trabalhadores, bem como as concepções efetivas envolvendo conceitos como exploração, classe, corpo ou precarização. No caso em questão, tanto as relações de trabalho quanto essas noções são atravessadas diretamente pelos sentidos assumidos pelo fenômeno da rotatividade, isto é, pelas apropriações particulares e inventivas daquilo que se poderia entender, sob outras perspectivas, como condições degradantes de trabalho.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Ofícios antigos ou em extinção em Pelotas (RS), Brasil (#0807)
Gill Lorena 1
1 - UFPel.
Abstract:
Em nossa sociedade, com as rápidas transformações industriais e a revolução tecnológica, cada vez mais profissões e, principalmente, ofícios manuais vão se tornando obsoletos, sendo extintos ou estando em vias de desaparecer. Dessa forma, os trabalhadores que os exerceram têm um rico manancial de vivências, experiências e trajetórias ligadas a estes ofícios, que vão se perder paulatinamente com o desaparecimento destes. A maioria desses trabalhadores já se encontra retirada do mercado de trabalho, pelos motivos do esgotamento de sua força de trabalho, com o declínio natural da idade e também pelo avassalador efeito das novas tecnologias, que tornaram alguns dos ofícios mais tradicionais até então, completamente ultrapassados, como é o caso das parteiras e lavadeiras, ocupações existentes desde o Brasil colônia, mas que hoje se encontram bastante transformadas. A questão mais relevante é justamente analisar as profissões antigas ou à beira da extinção, como estivadores, motorneiros, gráficos, afiadores de faca, fotógrafos de rua, pescadores artesanais, bem como benzedeiras e curandeiras, ofícios que insistem em se manter em um mundo que parece não querer mais lhes dar qualquer tipo de espaço, já que, muitas vezes, aquilo que oferecem se tornou descartável. A pesquisa, que está em execução faz alguns anos, se propõe a apresentar algumas destas trajetórias de vida. As narrativas foram construídas a partir da metodologia de história oral e, até o momento, 65 trabalhadores já foram ouvidos.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Trabalho e Geração de Renda nas Classes Populares a exemplo do Grupo de Catadores de Resíduos (#4219)
Débora Rinaldi 1
1 - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Abstract:
A presente pesquisa aborda o tema trabalho e geração de renda no grupo de catadores de resíduos. Após um processo de quase dois anos de acompanhamento social e produtivo de famílias de catadores vinculadas ao Programa municipal de geração de trabalho e renda, chamado Todos Somos Porto Alegre, vi a necessidade de aprofundar através da pesquisa social os conhecimentos adquiridos a campo referentes tanto à realidade desses trabalhadores como também às políticas públicas de trabalho voltadas a eles. Neste contexto surge então a pergunta que guia a presente pesquisa: como se constitui a relação dos catadores de resíduos com a sua atividade produtiva? Tal questionamento nos remete igualmente à discussão sobre a qualidade das políticas públicas de trabalho e renda voltadas às classes populares. No que corresponde à metodologia de pesquisa, aplico o método qualitativo de narrativas biográficas, assim como ele é hoje desenvolvido pela socióloga Gabriele Rosenthal na Sociologia Interpretativa. A presente pesquisa pretende, portanto, poder contribuir com o tema trabalho e renda no grupo de catadores a partir de uma abordagem metodológica ainda pouco aplicada no Brasil e na América Latina, estimada, porém, pelo seu caráter sistemático de análise e pela qualidade dos resultados que vem gerando no meio acadêmico.   

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Procesos de evaluación monetaria de prestaciones de abogados y diseñadores de la comunicación visual en Santa Fe (capital-Rep. Argentina) (#4384)
Fernando Javier Moyano 1
1 - Universidad Nacional del Litoral - Facultad de Humanidades y Ciencias. Santa Fe, Argentina..
Abstract:
El trabajo aquí presentado intenta dar cuenta del análisis de los procesos de construcción del valor en prestaciones profesionales y su traducción en evaluaciones monetarias para el cobro de honorarios. La perspectiva que esta investigación presenta propone hacer teórica y empíricamente viable el análisis de las concepciones de valor de las prestaciones y sus traducciones en evaluaciones monetarias. El objetivo central es identificar y describir los mecanismos, percepciones y significados que operan en la construcción del valor monetario de las prestaciones en las profesiones de abogacía y diseño de la comunicación visual en la ciudad de Santa Fe. Se analizará la construcción del valor en las mencionadas profesiones, en la medida en que las mismas presentan diferentes grados de institucionalización y reconocimiento social. Las profesiones seleccionadas presentan características contrastantes, y permitirán observar distintas maneras de establecer el valor de las prestaciones. Los criterios que operaron a la hora de seleccionar las profesiones son, en primer lugar, la antigüedad de las profesiones y la creación de sus respectivas disciplinas de carácter universitarias (más de cien años de diferencia de abogacía respecto de diseño). En segundo lugar, la elección de dichas profesiones es atravesada por el grado de institucionalización de las mismas (institucionalización formal -colegio- e informal). El enfoque teórico adoptado es la sociología económica. Más particularmente, la sociología de los mercados y del dinero. Abordar el proceso de valuación de prestaciones en profesiones liberales supone dos aportes a la agenda de investigación en el campo de la sociología económica. En primer lugar, aporta al desarrollo de conocimiento sobre procesos de valuación, temática que no ha sido abordada en gran medida por la sociología. En segundo lugar, los trabajos que abordaron la temática poco se han centrado en la valuación de servicios, la mayoría de ellos se centra sobre bienes de consumo. Desde este marco el trabajo propone enriquecer la lectura de los procesos de valuación económica (criticando la postura formalista de la ciencia económica). Pueden identificarse distintos enfoques en el abordaje de los procesos de valuación, según hagan hincapié en los dispositivos institucionales (Callon), las redes de relaciones sociales (Granovetter), el estatus (Podolny), y los marcos de significado cultural (Zelizer), por mencionar los principales enfoques. Se intentará rastrear aquellas maneras en que el valor de las prestaciones es socialmente construido, principalmente desde la perspectiva de los profesionales, pero también desde los marcos institucionales. Para este propósito, se adoptara una perspectiva cualitativa, con la utilización central de dos técnicas, la entrevista en profundidad y el análisis de documentos, ya que ambas complementan la comprensión del objeto de estudio.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Favorecer al emprendedor, acabar con el proletario. Para una genealogía crítica de la ética neoliberal (#4128)
Pablo Martín Méndez 1
1 - Centro de Investigaciones en Teorías y Prácticas Científicas, Universidad Nacional de Lanús.
Abstract:
Se sabe actualmente que los programas neoliberales de gobierno afectan al trabajo de múltiples maneras, dejándolo por lo general en desventaja ante los sectores empresariales y financieros. Las críticas vigente hablan constantemente sobre ello. Así por ejemplo, se citan las medidas de política económica, que apuntan en su mayor parte a la reducción de los salarios y la flexibilización de los contratos laborales, o también las medidas de alcance social, que desmontan las protecciones y las seguridades conquistadas por los trabajadores durante las primeras décadas del siglo XX. Ahora bien, todavía queda por ver que, más allá de esas mediadas socioeconómicas restrictivas, el neoliberalismo tiene un programa para reconstituir o transformar al trabajo “desde dentro”. El neoliberalismo, dirán pensadores críticos como Laval y Dardot, propone una ética para el trabajo, un “ethos de la autovalorización”. No se trata meramente de un determinado código de comportamiento, sino ante todo de un conjunto de prácticas que los individuos deben aplicar sobre sí mismos. El coaching y las técnicas de autoevaluación y automotivación son los ejemplos más recurrentes. El método pasa por el mejoramiento constante de las aptitudes profesionales, mientras que el fin propuesto es convertirse en dueño de la trayectoria y del éxito laboral. Dicho con otras palabras, la ética neoliberal busca trasformar la conducta e incluso la mentalidad de cada trabajador, proponiéndole el acceso a ciertos estados subjetivos considerados como superiores. Pues bien, ¿dónde se podría apreciar la especificidad de esa ética?, ¿cómo un estudio crítico lograría problematizarla tanto en sus objetivos como en sus alcances? Sin duda, la ética neoliberal posee distintos puntos históricos de procedencia. Esta comunicación se remonta hasta las décadas de 1940-1950, cuando los “primeros neoliberales”, especialmente alemanes y franceses, proponen un programa para la transformación de las sociedades industrializadas. Se ha dicho en ocasiones que la ética neoliberal hace del trabajador un “empresario de sí mismo”, esto es, alguien que invierte en sus propias aptitudes profesionales con el objetivo de obtener mayores ingresos en el mercado. Al realizar un análisis genealógico de esa ética, vemos que el empresario de sí aparece como la exacta contraparte del trabajador industrial de mediados del siglo XX. Muchos de los primeros neoliberales hablan sobre el “proletario”, señalando con ello un problema político, sociológico y cultural asociado a la industria y el trabajo industrial. Así pues, el neoliberalismo incipiente favorece las prácticas de emprendimiento y de autovalorización para acabar paralelamente con el proletariado. Esa es su forma de resolver el problema: gobernar el mundo laboral desde la subjetividad de los trabajadores mismos. Como sugerirá nuestra comunicación, allí estaría también la ética que posibilita gran parte las medidas gubernamentales más perjudiciales para el trabajo y que aún falta cuestionar en profundidad.  

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
O trabalho artístico sob a ótica das Organizações Sociais (#6710)
Patricia Amorim de Paula 1
1 - Universidade Estadual de Campinas.
Abstract:
O objetivo deste estudo é analisar as políticas culturais no campo da formação em música dirigidas às crianças e jovens das classes trabalhadoras, elaboradas pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, bem como sua gestão e execução por parte de Organizações Sociais da Cultura. A constituição do modelo de política pública baseado na perspectiva da Organização Social é relevante para o entendimento desse fenômeno que se consolida nacionalmente no âmbito da cultura há mais de 20 anos. Para tanto, adotamos como estudo de caso o Projeto Guri Santa Marcelina – Organização Social da Cultura, que desde 1995 atua como projeto social e se utiliza do ensino de música para cultivar determinados valores com as crianças e os jovens pobres: responsabilidade, disciplina, concentração, autoestima e cidadania. Dessa pesquisa resultou a dissertação de mestrado intitulada: “Organizações Sociais da Cultura e formação em música na cidade de São Paulo: um estudo sobre o Projeto Guri”, sob a orientação de Liliana Segnini. Cultura é aqui compreendida como trabalho intelectual e criativo do homem, ou seja, a sua capacidade de se comunicar com homens e mulheres de seu tempo por meio da música, da construção, da pintura, da literatura, da filosofia, das ciências físicas, enfim, de todos os saberes socialmente construídos e daqueles não sistematizados (das instituições, das maneiras, dos costumes e das memórias familiares); trata-se de uma capacidade que pode, quiçá, atravessar períodos, por ser uma atividade humana relacional que não se encerra no produto, ao contrário, ela se baseia na produção de riquezas em torno de valores de uso. Chegamos a essa possível compreensão de cultura por meio da expansão interpretativa dos constructos base e superestrutura na teoria marxista, bem como do diálogo com a produção intelectual de Raymond Williams (2007; 2011) e sua compreensão acerca da cultura como todo um modo de vida, um processo social geral, o qual se constrói com base na experiência. Por um lado, compreendemos o mundo da cultura, enfocando a formação em música, por meio da crítica cultural materialista proposta por Marilena Chaui (1995, 2006), Raymond Williams (1984, 2008, 2007, 2011) e George Yúdice (2000, 2006). E, por outro, o estabelecimento da política cultural no Estado capitalista contemporâneo, com o advento da compreensão de cultura associada ao mercado e, por consequência disso, a comercialização de seus produtos na forma mercadoria. Para a compreensão desse movimento, nos inspiramos na pesquisadora taiwanesa Chin Tao Wu (2006), ela nos apresenta em sua análise sobre a privatização da cultura fundamentos para constituirmos as relações e as contradições inerentes ao poder político (Estado), ao poder simbólico (Organizações Sociais da Cultura) e ao poder corporativo (empresas e grandes corporações financiadoras das ações culturais) em âmbito estadual e nacional.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Observatorio permanente de conflictos socio-laborales. Santa Fe (Argentina). (#1235)
Norma Valentino 1; Andrés Álvarez 1; Juliana Carpinetti 1; Matías Grappa 1; Julieta Mascheroni 1; Melina Perbellini 1; Raquel Rubio 1
1 - Centro de Investigaciones y Estudios del Trabajo (CIET). Facultad de Ciencia Política y RR.II. UNR..
Abstract:
Esta ponencia tiene por objetivo presentar primeros resultados del “Observatorio Permanente de conflictos socio-laborales. Santa Fe” creado en el marco de un Proyecto de Investigación y Desarrollo de la Facultad de Ciencia Política y Relaciones Internacionales de la Universidad Nacional de Rosario (Santa Fe-Argentina). El mismo fue creado a principios de 2016 con el objetivo de sistematizar, clasificar y analizar la conflictividad laboral y los procesos de despidos, cesantías y suspensiones de la provincia de Santa Fe (Argentina), en el sector privado, desde el cambio de signo de gobierno a nivel nacional del año 2015 y las estrategias de resistencia que han ido desplegando los trabajadores y trabajadoras ante los mismos. El Observatorio tiene por objetivos específicos realizar un seguimiento cercano del nuevo escenario para los trabajadores y trabajadoras así como producir informes periódicos de carácter mensual, tanto académicos como de divulgación. Entendemos esta función como una responsabilidad política y social de un centro de investigaciones -Centro de Investigaciones y Estudios del Trabajo (CIET)-  de una Universidad pública, dedicado a los estudios del trabajo. Para ello, tomamos los sectores de actividad económica rubricados por Administración Federal de Ingresos Públicos -finanzas, seguros y Bienes raíces.; Agricultura, pesca y alimentación; Manufacturas; Construcción; Comercio Mayorista y Minorista; Servicios; transporte y servicios públicos. Las fuentes para obtener la información son: Boletín oficial; Programas y proyectos de política pública; legislaciones; convenios colectivos de trabajo; acuerdos paritarios; comunicados y boletines sindicales y de otras organizaciones de la sociedad civil ligadas al ámbito del trabajo y fuentes periodísticas: diarios nacionales; diarios de impronta regional de los conflictos identificados; redes sociales y fuentes periodísticas alternativas. A los fines de sistematizar esta información se ha elaborado una matriz de datos a modo de herramienta de trabajo para la unificación de la información. La misma, es acompañada de producción de informes por sector estructurados en tres líneas que son los ejes fundamentales de observación y relevamiento: Transformaciones del Estado/Gobierno y sus estrategias de intervención y las medidas aplicadas; el impacto de las mismas sobre cada uno de los sectores de actividad -con especial atención en los impactos sobre los puestos de trabajo-; y los conflictos y las estrategias de resistencia desplegados. Como afirma Herrera (2006), “los observatorios no entienden que la observación sea un fin en sí mismo sino que son conscientes de que se trata de un medio. Es decir, no observan solo por observar, sino que observan para algo”. Ese “algo” da cuenta de la intencionalidad política de los observatorios, sobre todo aquellos propios de las ciencias sociales. No es extraño entonces que surjan y proliferen en momentos de profundos cambios en el contexto histórico y social.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Regímenes de justificación frente a la reforma laboral chilena: Análisis a los medios on-line (#4157)
Luz Helia Bravo Aramazaba 1; Carlos Felipe Marchant Fuentes 1; Luis Ramón Montero Vargas 1;
Álvaro Nicolás Galliorio Jorquera 1
1 - GETSUR.
Abstract:
A fines del año 2014 el gobierno de Michelle Bachelet, parte del partido socialista chileno presenta y envía al congreso el “Proyecto de Ley que Moderniza el Sistema de Relaciones Laborales”, este proyecto se posiciona como la reforma laboral más grande del país y que entre sus planes buscaba aminorar los efectos que tienen hasta el día de hoy el plan laboral de 1979 implementando por José Piñera en dictadura. La presidenta proponía entonces que “La sociedad chilena exige que creemos más espacios de confianza mutua, exige que dejemos atrás las desigualdades y que avancemos en el justo reconocimiento de los esfuerzos de cada uno. Pero eso implica, necesariamente, que perfeccionemos lo que haya que perfeccionar, sin perjuicios, que tengamos un debate franco, sin negar nuestras diferencias, pero con voluntad de avanzar pensando en el bien común.” De este hecho nace la necesidad de sistematizar, identificar y visualizar los regímenes de justificación de los diferentes actores que se identificaron durante el proceso de investigación que ha sido llevada a cabo desde inicios del años 2016, debemos hacer mención que la primera parte se presentó en el IX Congreso Chileno de Sociología y es parte del FONDECYT Regular N° 1161347 “Cartografía de la(s) precariedad(es) laboral(es) y las relaciones laborales de la Zona Centro Sur de Chile”. Los medios de comunicación dentro de una sociedad siempre ha sido fundamental para impulsar, mantener en lo mediático un tema particular o para reproducir ideas de la clase dominante, y si en épocas anteriores se decía que “ese pedazo de papel de cuatro o seis páginas que cada mañana y tarde pretende inyectar en el espíritu del lector el modo de percibir y juzgar los hechos de la actualidad política, mismos que convienen a los intereses de los productores y vendedores del papel impreso” (Gramsci, 1916), hoy el análisis gramsciano de la disputa de las ideas no se retraducirá solo a un medio impreso, sino que también a la televisión, radio y medios digitales (Han, 2013; Bourdieu, 2013). Es por eso que mediante la técnica de recolección de datos llamada clipping, la sistematización mediante Atlas.Ti y el análisis crítico del discurso (van Dijk, 1990; Browme & Romero, 2010) se analizaron 6 medios chilenos on-line de los cuales se identificaron cuatro grandes categorías o regímenes de justificación (Boltanski & Thévenot, 1991) 1) El rol que jugó la Central Unitaria de Trabajadores; 2) Las voces de los empresarios y gremios; 3) La diferencia entre Javiera Blanco y Ximena Rincón (ambas ministras del trabajo en el período de Bachelet) y; 4) la (no) visualización de sindicatos dentro de la reforma.   [1] Discurso de Firma Proyecto de Ley que moderniza las relaciones laborales, Michelle Bachelet, 29 de diciembre del 2014.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Diseñando “desde abajo”: los trabajadores del medicamento y el desafío de definir categorías laborales para cadenas de valor (#4588)
Alba Mariana Mendy Sentena De Alencastro 1
1 - Universidad de la República, Servicio Central de Extensión.
Abstract:
La ponencia presenta una experiencia realizada por un equipo universitario junto a cuatro sindicatos (industria química, medicamento, droguerías, y trabajadores de farmacia y herboristerías). Éstos impulsaron la “articulación sindical de la industria del medicamento”, comenzando a desarrollar acciones conjuntas en virtud de su pertenencia a una misma cadena de valor y de la identificación de problemas comunes, entre los que se ubicó como uno de los más importantes los cambios en el trabajo y la obsolescencia de las actuales categorías laborales. Para abordar este problema solicitaron apoyo al Área Sector Productivo y Organizaciones Sociales, del Servicio Central de Extensión Universitaria, espacio académico que aborda (entre otros) temas vinculados a la organización del trabajo y la producción. Se generó un espacio de investigación y extensión (aún en curso) que elaboró una estrategia de abordaje para el análisis del trabajo en el sector. El principal desafío planteado es conocer (con vocación de superar) la actual fragmentación del sector (sindical, salarial, de condiciones y procesos de trabajo, de base tecnológica, entre otros) generando conocimiento que habilite a los actores a discutir categorías laborales que abarquen a toda la cadena de valor y elaborar acciones colectivas en torno a estos hallazgos. Este proceso puede ser visto como el germen de una mirada estratégica sobre la producción, mirada que supere las actuales formas de articulación, producción y organización colectiva que se dan en el sector considerado. La reflexión que se propone gira en torno a algunos ejes que la ordenan: 1. Una breve caracterización de la industria del medicamento y sus principales desafíos, 2. Descripción del problema y sus dimensiones: la construcción, a partir de los actuales procesos de trabajo, de una mirada más compleja que apunte a superar las compartimentaciones entre los subsectores, incluyendo en este eje una breve caracterización del diseño metodológico para abordar el problema. 3. Identificación de un marco conceptual que integra los conceptos de cadena de valor, organización de la producción y elementos de la Teoría del Reconocimiento desarrollada por Axel Honneth. 4. Finalmente se desarrollará una breve reflexión sobre el desafío que experiencias de este tipo plantean a los equipos universitarios: la integración del conocimiento sociológico a propuestas de nuevas formas de producir y clasificar el trabajo asalariado, la vinculación Universidad – sociedad, las metodologías de investigación e intervención más apropiadas y los aportes a los debates actuales sobre la producción y el trabajo.