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Wednesday 06/12 - Fac. Psicología / Sala 11
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 5. Discusiones conceptuales en sociología del arte y de la cultura. |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 11 |
CULTURA & ARTE PARA INCLUSÃO SOCIAL NA AMAZÔNIA (#7597)
Rodrigues Chaves Maria do Perpétuo Socorro 1; Alves de Carvalho Nerine Lúcia 1
1 - Universidade Federal do Amazonas.
Abstract:
Este trabalho relata o estudo Sustentabilidade das Práticas de Economia da Cultura dos Moradores do Puraquequara, em Manaus, Amazonas - Brasil, sobre o agravamento de desafios e impasses que prevalecem na segunda década do século XXI avançando com a emergência de novos conflitos e problemáticas moldados pelas inferências do movimento da economia globalizada. O estudo está vinculado ao Observatório de Economia Criativa do Estado do Amazonas – OBEC-AM, centro de pesquisa que fornece subsídios para o Ministério da Cultura do Brasil para a formulação de politicas de cultura e atua num sistema colaborativo com vários segmentos da área acadêmica na troca e geração de conhecimento. Os procedimentos metodológicos usam dados de natureza quantitativa e qualitativo (predominância), processadas à luz do Método de Análise de Conteúdo composto por um conjunto de técnicas de coleta de informações. A abordagem analítica centraliza-se nos elementos culturais, associados à dinâmica socioambiental, as demandas e papel no desenvolvimento local e busca fornecer bases para segmentos, acadêmicos e sociais, envolvidos. Parte-se do pressuposto de que a contemporaneidade apresenta uma sociedade cujos valores são permeados por profundas transformações socioculturais geradas pelos impactos do modo de produção de bens e consumo vigentes. A relação dos homens entre si combina: avanço científico e tecnológico e exclusão social nos diferentes quadrantes do planeta cujas consequências tornam-se mais nefastas nos países e regiões empobrecidas que abrigam 75% da população mundial. Parte significativa deste contingente (sobre)vivem em situação de risco e vulnerabilidade social e ambiental, pela condição de exclusão ao acesso a bens e serviços sociais. Em contraposição ao expansionismo do capital diversas formas de resistência demarcam presença no plano societal sob o signo de dois grandes temas: a cultura e a arte que deu origem a uma nova vertente, a Economia Criativa (EC), expressão da cultura de um povo em atividades resultantes do exercício da criatividade que envolve a criação, produção de bens, distribuição de produtos e serviços a partir do conhecimento e capital intelectual como recursos produtivos. A EC configura-se como tendência que emergiu no século XX, com forte expressão no XXI, tornando imperativo a edição de politicas públicas de desenvolvimento que revitalizem e fomentem novas práticas de combate à exclusão social criando oportunidades para que comunidades locais usem sua cultura e saberes tradicionais para potencializar ações de cidadania.

 
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POR QUE UMA MÚSICA É BOA? POR QUE É RUIM? Compilação e sistematização de algumas respostas possíveis. (#7745)
Lucas Cid Gigante Lucas 1; Ylzes de Andrade Teixeira Ylses 1; Edmar Soraggi de Amorim Filho Edmar 1; Venício Raimundo Custódio Júnior Venício 1; Junior Roberto Faria Trevisan Junior 1
1 - UNIFAL.
Abstract:
Por que uma música é boa? Por que é ruim? Tais perguntas são difíceis de serem abordadas e dividem áreas com pouca comunicação, como a sociologia da música, a psicologia da música e estética musical, possuindo a difícil tarefa de desvendar as origens e orientações do poderio da música em evocar reações em seus ouvintes. As respostas teóricas são complexas e variadas, porém, a despeito de suas rupturas internas, podem ser articuladas entre si e gerar interessantes debates. A comunicação apresenta um projeto de iniciação científica em curso, que segue o objetivo geral de levantamento, classificação e análise da bibliografia, a partir da pergunta provocativa inicial, delimitando as diferenças de abordagens da sociologia, psicologia e estética musicais, a partir do trato com algumas de suas explicações suficientemente boas. Algumas hipóteses iniciais para o trabalho de pesquisa bibliográfica têm de ser adiantadas. Partindo do estetismo musical, opera-se uma convergência em torno de uma resposta muito recorrente: música boa é aquela que alternaria tensão e resolução, ora satisfazendo ora adiando as expectativas do ouvinte. Como tal, deveria operar certo equilíbrio entre satisfação e frustração de expectativas. A música ruim seria excessivamente previsível ou muito cambiante em termos de apresentar e de se desenvolver tematicamente. A psicologia da música possui uma primazia do paradigma cognitivo, sendo consideravelmente influenciada pela Gestalt, aplicando os princípios da similaridade e da boa continuidade como expectativas cognitivas do ouvinte que, mesmo desconhecendo teoria musical, operaria a apreciação de tais padrões, antecipando possíveis soluções para os problemas musicais apresentados. A música boa seria aquela que opera de forma suficientemente previsível os padrões, sem ser muito previsível, o que a tornaria monótona. Por sua vez, a sociologia da música, ao deixar para segundo plano esta discussão da linguagem musical e dos princípios cognitivos, aponta para o ouvinte e para sua experiência musical como preponderantes. A experiência que o ouvinte tem como a música e os sentidos que emprega a esta, se relacionam com sua história e com as configurações sociais que formataram seus hábitos musicais. Sendo assim, as respostas à qualidade da música seriam oriundas deste mundo em que transitam indivíduos e grupos sociais, construindo os usos e as significações da música. Neste sentido, uma música poderia ser boa mesmo que não atendesse aos requisitos do estetismo musical nem, tampouco, aos padrões cognitivos estudados pela psicologia da música.

 
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LA CONSTRUCCIÓN DE SUJETOS POLÍTICOS: ESPACIOS ALTERNATIVOS DE SOCIALIZACIÓN POLÍTICA A TRAVÈS DE LA MÙSICA, JÒVENES, MEMORIA Y PUNK. (#7771)
Sergio Andrès Sabogal Oviedo 1
1 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
Esta investigación analiza la función que históricamente ha desempeñado  la música - para este caso el punk- desde su sonido y narrativas, como forma de interpelar a los sujetos que la producen y escuchan respecto a su posicionamiento frente al otro; cómo configura nuevas formas de pensar y cuestionar la realidad, y las nociones acerca de lo político.  Asimismo se plantea como éste, se ha establecido como un medio de transmisión cultural, político y económico de un contexto determinado. De igual forma se presenta la relación que tiene con el escenario político, donde a partir de la música, y en particular el punk, se pueden establecer alternativas de participación, acción y socialización de la política y lo político. Metodológicamente el estudio es soportado a través del paradigma histórico hermenéutico y desde un enfoque exploratorio-descriptivo, en el que se realiza una revisión crítica de los contenidos narrativos y discursos planteados en el punk; analizando las características sociales tanto del contexto en donde surge determinada canción como los autores y los sujetos a quienes iba destinado el mensaje, especialmente en la escena colombiana. Finalmente se develan las formas en que los jóvenes históricamente han utilizado el arte y la música como  instrumento y canal para entender el panorama político y sociocultural de una realidad especifica; y un camino de protesta y rechazo respecto a las instituciones y estructuras que rigen la sociedad convencional. 

 
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EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO HUMANA: A arte popular como possibilidade metodológica de educação popular (#7827)
TAINAN CRISTINA DE ARAUJO BOGO 1
1 - UFVJM.
Abstract:
Muitos são os debates acerca do que é Educação e como a mesma deve ser reproduzida; se poderia ser considerada trabalho ou não, e até mesmo se este trabalho seria produtivo ou improdutivo, porém, para entender no que a Educação se fundamenta, o fazer pedagógico e as suas diversas dimensões é importante compreender que ela vai muito além da reprodução de linguagens e códigos historicamente determinados. A passagem de conhecimento entre a humanidade, a partilha de informações, os diversos relatos da historicidade humana implicaram nas diversas formas de apreensão do homem para concretizar sua humanidade, para construir e contestar as sociedades, para dominar outros homens, para fundar a escola e outras formas educacionais, e também para a apreensão de criação de expressões culturais e artísticas. Este artigo propõe iniciar um debate acerca da categoria Educação, para além do entendimento formal que a confunde apenas com o espaço Escola, entendendo-a como uma expressão da categoria Trabalho, relacionando a mesma com a formação humana e as diversas possibilidades de educação que propiciem a transformação social. Dentre algumas vias alternativas educacionais concentramos esta pesquisa em apenas uma, a Educação Popular. Resgatamos o surgimento, seus idealizadores, fundamentos, as primeiras experiências, porque a mesma se difere da chamada “Educação Bancária” implantada nos espaços escolares, e porque esta se denomina de Popular. Apresentamos também as primeiras experiências que utilizaram a Arte como instrumento de Educação Popular, como e onde surgiram, sua metodologia, a população alcançada, os objetivos e resultados, além das dificuldades enfrentadas pelos diversos movimentos sociais. Por fim, procuramos demonstrar como a Educação e o fazer pedagógico vão além das paredes da sala de aula, tomando a Educação popular como uma via alternativa de aprendizagem e de crítica da sociedade capitalista, relacionando a mesma diretamente com a Arte Popular; trazendo elementos históricos de experiências realizadas no território brasileiro, contribuindo no processo de aprendizagem coletivo. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, tendo como referencia autores como Freire (1985), Saviani (2005) e Paiva (2003). Os resultados apontam que a Educação se mostra como uma importante ferramenta para a contestação da ordem social vigente, como ferramenta de emancipação e agrupamento social. Concluímos também que a arte usada como ferramenta de Educação Popular também se mostra protagonista neste processo, pois, desde o seu nascimento busca romper as fronteiras da ignorância, que divide a sociedade em classes e faz aqueles que estão atrás das coxias acreditarem que nunca verão a iluminação do palco; um instrumento capaz de transformar qualquer coadjuvante em um protagonista social.  É de extrema importância que este debate esteja presente não só em eventos onde tais experiências são relatadas, mas desde a formação universitária, para que o estudante conheça novas possibilidades para além da burocracia institucionalizada e verticalizada e seja instigado a promover novas praticas, onde os sujeitos sociais possam ser protagonistas de todo e qualquer processo, considerando os mais diversos saberes e não apenas o saber profissional e acadêmico.

 
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Dorival Caymmi e o campo musical brasileiro: considerações sociológicas. (#8018)
Glauber Luna 1
1 - Doutorando em Sociologia - Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Abstract:
A presente exposição tem por objetivo discutir os mecanismos, os percursos trilhados pelo compositor e cantor baiano Dorival Caymmi que lhes possibilitaram alçar-se (ou ser alçado) ao posto de estrela do rádio em finais da década de 1930 e durante a década seguinte e, consequentemente, figura notória da música popular brasileira. Não pretendemos com isso, questionar o valor da sua obra lítero-musical que, apesar de reduzida quando se comparada com a produção de outros artistas que compuseram por um período equivalente, já há muito encontra-se solidamente reconhecida como obra de significativo valor no cerne do cancioneiro do país. Neste sentido, buscamos expor, sob inspiração dos escritos do sociólogo Norbert Elias acerca da vida de Mozart (1995), a construção do artista Dorival Caymmi correlacionando-a, sobretudo, com as instâncias de consagração de um músico no interior do campo artístico em geral, e do campo musical em específico (BOURDIEU 2010, 2011). Ao tratarmos das instâncias de consagração e dos campos artístico e musical das primeiras décadas do século XX, temos em mente o nascente sistema de radiodifusão do país, a incipiente indústria fonográfica brasileira, as mídias impressas (jornais e revistas), enfim, todo um conjunto de instituições que, correlacionadas, constituem aquilo que os estudiosos Adorno e Horkheimer denominaram por Indústria Cultural (1985).

 
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Apropiaciones, expropiaciones, reapropiaciones: Una antropología de la antropofagía (#8335)
Leonardo Bertolossi 1
1 - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
En 1928, Oswald de Andrade escribió el famigerado divisor de águas “Manifiesto Antropófago”, que inspirado en los ritos del canibalismo Tupi, marcó profundamente el pensamiento estético y social brasileño, relido a posteriori por el teatro Oficina de José Celso, por los tropicalistas, y por artistas y curadores de los años 90 en el contexto denuncista y melancólico de la globalización presente en la 24ª. Bienal “Antropofágica” de São Paulo de 1998. Este percurso de la antropofagía reafirmó el estatuto del pensamento oswaldiano como alternativa potente y resistente a las variadas colonizaciones históricas euroamericanas, pero también servió como sugerencia crítica delante de las opresiones del Estado y del Mercado. Pero actualmente hay quienes consideren que la antropofagía se ha vuelto ideología datada y reapropiada de forma represiva y reversa, recapturando a través del mercado sus arautos en el arte contemporáneo y en la subjetividad brasileña, cada vez más zumbificada en la era del espectáculo. El concepto sigue aún activo y múltiplo, sendo reinventado en el ámbito de las políticas identitárias de género y de la sexualidad recientes, a través de la antropofagía queer y su imaginário acerca del pastiche y de la monstruosidad, pero también de tránsito y de la transformación subvertida de los poderes y normatividades vigentes. El objetivo de esa comunicación es revisitar los orígenes de ese concepto en sua genealogía ameríndia, investir sobre el proyecto modernista oswaldiano (e sus intereses por los mundos indígenas y por el psicoanálisis) hacía sus transformaciones siguientes en el teatro, cinema y en las artes visuales brasileñas, de modo a analisar panoramicamente la pertinéncia y la permanéncia del potencial crítico y analítico de ese mito conceptual en sus diferentes versiones.

 
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A disputa classificatória da periferia ao centro: Lygia Clark e Jesús Rafael Soo na passagem da arte moderna para a arte contemporânea. (#8392)
Amanda Bueno Villar Inocencio Costa Amanda 1
1 - Unicamp.
Abstract:
Este trabalho tem como proposta analisar as trajetórias e as produções artísticas de Lygia Clark (1920 – 1988) e Jesús Rafael Soto (1923 – 2005), buscando investigar especialmente as trajetórias que trilharam no campo artístico das artes plásticas, mapeando suas origens, influências e o contexto social e artístico no qual produziram suas obras. A investigação das trajetórias de ambos artistas é proposta metodológica e teoricamente pelo conflito entre periferia e centro, elaborando, de maneira preliminar, a conformação de um “circuito periférico”, caracterizado pelo estudo dedicado às formas desenvolvidas pelas vanguardas europeias e a experimentação, desconstrução e reconstrução da forma artística. Procuramos compreender, assim, suas proposições de transformação na forma artística, indagando se tais transformações formais estariam implicadas e seriam constituídas pelo trânsito e pela circulação de tais artistas por tempos e espaços diferentes. Trata-se, então, de investigar as transformações formais realizadas por Clark e Soto à luz de seus condicionamentos sociais e artísticos, relacionando-os com seus respectivos questionamentos e exploração da forma artística. Deste modo, a circulação de obras e seus espaços expositivos, personagens do mundo artístico e seus ideais, aprofundam o tensionamento nas relações de tempo e espaço, de acordo com o desenvolvimento da forma artística, privilegiando a interação com o público. Buscamos, ainda, investigar se tais transformações na forma artística constituiriam, em seus detalhes, uma disputa classificatória no contexto de suas formulações e, simultaneamente, na conformação de um circuito artístico alternativo ao moderno. Para tanto, procuramos reconstruir o contexto artístico do qual tais artistas fizeram parte, concomitantemente, em Paris e Londres entre as décadas de 1960 e 1980 mais especificamente, e as instituições nas quais circulavam, como a Signals Gallery em Londres e Denise René em Paris, e a produção crítica referente à suas obras, voltando-se para a revista Robho, coordenada pelo crítico francês Jean Clay, além da atuação direta dos críticos Yve-Alain Bois, também francês, e do britânico Guy Brett, reconstruindo assim o grupo social e cultural do qual faziam parte.

 
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Relativismo: Uma análise crítica sobre sua aplicação hoje (#8647)
Ingrid Rodrigues Cirino 1;
Caio Martiniano de Brito Baima 2
1 - Universidade Federal da Paraíba. 2 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE.
Abstract:
O presente trabalho tem como objetivo induzir uma discussão que coloca em xeque a utilização exacerbada e cega do relativismo, pelos pesquisadores como isso coloca em risco sociedades e pessoas fora dos patamares dominantes. Justificamos escrever esse texto nos preocupando com a sociedade atual onde se nota uma deturpação do relativismo, onde se manifesta através da etnografia uma observação e compreensão das culturas alheias sem planejar formas de intervenções positivas ante as atrocidades ainda existentes. Apesar da grande importância que tem desde seu surgimento os métodos atuais não devem ser mantidos imaculados, é extremamente necessário que se faça uma critica e que ocorram mudanças para que o relativismo se torne mais crítico. Infelizmente há uma banalização para que países dominantes não tenham que intervir nas outras culturas, para manutenção e imposição da sua própria cultura. Às vezes um processo de aculturação e em outras vezes um processo de manutenção dos costumes que continuam matando e exterminando as classes, castas ou qualquer estrutura social inferior aos dominantes de sua sociedade ou do próprio capitalismo. Compreenderemos a negação proposital proporcionada pelo mundo capitalista que sustenta os vícios culturais ou se utiliza deles. Usaremos como metodologia para argumentarmos uma pesquisa bibliográfica compreendendo desde a importância do surgimento de uma observação relativista até um momento em que a antropologia encostou-se ao método deixando-o cego para as mudanças sociais e para as classes pobres, onde prevaleceria à história das classes dominantes, sejam elas homens, ricos, religiões etc. Argumentaremos como a observação estática do relativismo não impede, mas também não impulsiona reações das massas contra seus opressores. Nosso objetivo é fazer uma linha do tempo, pegando desde o nascimento do relativismo até os dias atuais, mostrando em qual ponto ocorreu uma deturpação da sua ideia original, e como os autores trabalharam com isso, além de como essa ideia é trabalhada em sala de aula e como isso continua afetando futuros antropólogos, que continuarão perpetuando a ideia de não poder intervir de nenhuma forma em sociedades. Como resultados do estudo traremos situações concretas onde a negligência de uma perspectiva crítica sustenta um modo de vida violento que dizima massas trabalhadoras todos os dias não só no modo de produção capitalista, mas em todas as sociedades não igualitárias que ainda existem mantidas pelo próprio sistema externo a elas. Dessa forma mostraremos formas que possibilitam não só compreender essas sociedades, mas gerar impulsos nas bases para que surjam mudanças reais e concretas. Concluiremos buscando comprovar nossa tese de que não só devemos tornar o relativismo uma perspectiva antropológica mais crítica como devemos reavaliar nossos métodos de aplicação não apenas nos meios acadêmicos como artigos ou planos de aula, mas devemos difundir essa discussão para as discussões fora dos âmbitos formais da antropologia.

 
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Interculturalidad y teatralidad: Una mirada a través de los simulacros (#8870)
Alejandro Flores Solís 1
1 - Universidad Autónoma del Estado de México.
Abstract:
Resumen  En el presente trabajo se lleva a cabo una reflexión sobre el los simulacros que se realizan en el marco de las fiestas cívicas en la región centro de México desde una perspectiva de la teatralidad. Son representaciones dramatizadas enmarcadas en el ciclo festivo cívico cuyos campos de acción y visualización desde la teoría social, constituyen una complejidad. Se contemplan como productos interculturales, que se constituyen a partir de la interacción entre sujetos y su entorno, contienen un sentido crítico sobre la sociedad contemporánea, pero ante todo se convierten en teatralidades, que exigen la convivialidad en toda la extensión de la palabra y conforman procesos identitarios. Palabras Clave: simulacros,  interculturalidad, teatralidad, convivialidad, identidad.  

 
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Politización y precariedad: ¿nuevos valores de cambio en el arte contemporáneo? (#8951)
Florencia Dansilio 1
1 - Paris III Sorbonne Nouvelle / IHEAL-CREDA.
Abstract:
La siguiente comunicación propone una reflexión desde la sociología del arte sobre las reconfiguraciones en la circulación y en la valoración de las producciones artísticas contemporáneas. Partiendo de un corpus de obras artísticas latino-americanas procedentes de tres disciplinas diferentes (teatro, fotografía y artes visuales) nos propondremos analizar la incorporación de dimensiones sociológicas en los dispositivos estéticos de las mismas como nuevo ‘valor de cambio’ en el circuito internacional. De esta manera, la hipótesis que guiará la reflexión es la siguiente: a partir de los anos 2000, ciertas dimensiones sociológicas, es decir relativas al contexto de producción de las obras, se incorporan en las producciones artísticas como dispositivos estéticos distintivos, siendo evaluados como elementos formales innovadores por los receptores del circuito. Dentro de estas dimensiones, abordaremos dos que consideramos de mayor importancia en las producciones artísticas latino-americanas: la politización (considerando por esto la intervención formal de la obra a través la discursividad y la reflexividad política) y la precariedad (considerando por esto la intervención formal de la obra a partir de la precarización de los medios de producción).

 
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La doble ruptura en la literatura de José Joaquín Edwards Bello y José Donoso como modo de adentrarse a las elites económicas (#8963)
Manuel Ugalde Duarte 1; Conrado Soto Karelovic 2
1 - UDP. 2 - Ciudad Literaria.
Abstract:
En la presente comunicación pretendemos mostrar que ciertas características identitarias y discursivas de la élite criolla pueden ser estudiadas a través de dos autores cuya obra literaria y ensayística presenta especial valor e insight sociológico: José Donoso Y Joaquin Edwards Bello. Se postulará que ciertas posiciones marginadas dentro de los grupos sociales propician la elaboración de discursos que se distancian a la vez que se interesan por la génesis e identidad del propio grupo, siendo esta una clara tendencia dentro del campo literario. Así, la posición de clase de dichos autores les permitió elaborar un discurso desidentificado de su propio grupo social con un acceso privilegiado a la subjetividad e identidad privada de este grupo históricamente cerrado y exclusivo. Para realizar esto, en lo teórico esta ponencia se apoyará en los trabajos de Bourdieu sobre el campo literario y la reflexión social situada, contenidos en “las reglas del arte” y “El oficio del sociólogo”. Además utilizaremos conceptos desarrollados por el llamado “círculo de Bajtin”, específicamente “la palabra en la novela” y “el marxismo y la filosofía del lenguaje” de Voloshnov. El análisis se concentrará en dos novelas de José Donoso: “Casa de campo” y “Este domingo”, y en dos libros de ensayos. Respecto a Joaquin Edwards Bello, se analizarán la novela: “La chica del Crillón”, y las crónicas que el autor publicó alrededor de esos años. Nos interesará sostener en este contexto que ambos autores logran adoptar una postura que podría ser nominada como ambivalente o de “doble ruptura”, que resulta necesaria para formular análisis sociológicos. Si bien este distanciamiento de algunos agentes al interior de sus propios grupos es una condición general para la reflexión crítica sobre los mismos grupos, sostendremos finalmente que esta ruptura resulta especialmente valiosa en estos autores en tanto el discurso que retratan y critican (el de la élite chilena de su tiempo) difícilmente puede ser penetrado y analizado por otros medios. Extraeremos ciertas conclusiones respecto al discurso e identidad de la élite nacional y las distinciones que lo organizan.     Palabras clave: élite, discurso, literatura chilena, ruptura, Donoso, Edwards Bello

 
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Socioanálisis de la novela "Abril rojo" de Santiago Roncagliolo desde la sociología de la novela de Lucien Goldmann (#9062)
Ulises Adrián Reyes Hernández 1
1 - UAM Cuajimalpa.
Abstract:
a partir de la sociología de la novela de Lucien Goldmann se pretende hacer un socio-analisis de los cambios que ha sufrido la sociedad latinoamaricana. en este sentido se parta desde la idea central de los procesos democraticos y la consolidacion de los Estados que se han venido dando desde la década de los ochenta. En lo específico la novela de Abril Rojo de Santiago Roncagliolo se centra en el Perú de finales de la decada de los noventa y principios del siglo XX. en aquel algido momento donde los remanentes de las guerrillas y el uso de la violenciancia por parte de los gobiernos para reprimir dichos movimientos de liberacióndejan son las imagenes que la pluma del escritor peruano usa para dar cuenta de un presente que resuena en todo el continente latinoamericano. Se pretende hacer un análisis de las imagenes sociales narradas en dicha novela, en particular dos: 1) el papel y la condición de los grupos indígenas en los albores del siglo XXI; y 2) las prácticas de tortura realizadas por los gobiernos como forma de represeción a los distintos movimiento sociales. Esto permitirá reflexionar la manera en que las producciones culturales permiten dar cuenta de la realidad cultural, esto es uno de los postulados principales de la sociología goldmanniana, así, es posible develar los procesos por los cuales atraviesa la sociedad latinoamerica en los procesos democraticos y de reconocimiento de la otredad.