10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Agricultura Familiar - Campesinos |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 34 |
¿RURALIDAD EN TRANSICIÓN O EXTINCIÓN? REFLEXIONES EN TORNO A LAS MODIFICACIONES EN UN NÚCLEO FAMILIAR CAMPESINO DEL EJIDO SAN JOSÉ DE LAS PALMAS, MUNICIPIO UNIÓN DE SAN ANTONIO, JALISCO, MÉXICO.
(#6640)
Maria Elena Serrano Flores 11 - IPN-CIIEMAD.
Abstract:
Grupo de trabajo 05: Desarrollo rural y cuestión agraria La ruralidad como concepto y expresión económica, cultural y hasta política, está a debate todavía y sobre todo a principios del siglo XXI en que la globalización neoliberal ha impuesto dinámicas socio-económicas que impactan aspectos tales como la identidad socio-cultural. Despierta, bajo nuevas perspectivas teóricas, el viejo debate que en los años 60 del pasado siglo planteaba la disyuntiva entre campesinistas y descampesinistas. Una fuente importante e interesante de información que abona al debate surge justamente del estudio de las dinámicas internas de las familias rurales. Desde la década de los años 60 del siglo XX, en la localidad de San José de las Palmas, Municipio Unión de San Antonio, Jalisco, se ha presentado una dinámica socio-económica que ha transformado tanto el espacio territorial como los usos agropecuarios tradicionales. A través de la historia de cuatro generaciones de una familia campesina extensa, se analizan tres aspectos principales: papel de la agricultura y ganadería como actividad económica principal; dinámica demográfica interna; expresiones y perspectivas de futuro respecto a la ruralidad. Es una investigación de carácter etnográfico que utilizó la entrevista semiestructurada e historias de vida como instrumento central, complementada con análisis geográfico y estadístico. Algunas de las preguntas que esta investigación se planteó fueron: ¿Cuáles son las características de la ruralidad y cómo se expresan en cada una de las cuatro generaciones? ¿se mantiene el concepto de la ruralidad en su acepción de modo de vida?,¿cuál es la importancia de la agricultura en la economía de los hogares rurales? Los resultados permiten vislumbrar un cambio sustantivo tanto en la economía de los hogares rurales como en las expresiones culturales y sociales de la ruralidad entre las cuatro generaciones de la familia estudiada. Aspectos como la pérdida de los patrones socio-culturales tradicionales, un significativo cambio en el uso de suelo que tiende hacia el uso habitacional, el evejecimiento y feminización de los espacios rurales son solo una muestra de las expresiones hacia las cuales se está orientando la ruralidad no solo en esta localidad sino en muchas otras del mosaico nacional. Ante esta insoslayable e inocultable realidad nacional renace la necesidad de replantear el concepto de ruralidad y futuro del campo y los campesinos mexicanos.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Agricultura Familiar - Campesinos |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 34 |
De agricultor familiar à povos e comunidades tradicionais – o reconhecimento de “velhos-novos” sujeitos no rural brasileiro (#7564)
Camila Carneiro 11 - Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
Abstract:
O reconhecimento, por parte do Estado, das especificidades dos povos e comunidades tradicionais resultou de um processo de reivindicação pela garantia de direitos ambientais e territoriais trazidas à tona pelos movimentos sociais extrativistas e de povos indígenas, nas décadas de 80 e 90. Neste contexto, observa-se a emergência de novas disputas e sujeitos no meio rural brasileiro. Até então o debate predominante no meio rural era em torno da luta pela terra, expresso pelo monopólio das categorias de “camponês” e “trabalhador rural”. No entanto, apesar da multiplicidade de identidades étnicas que compõem o conceito de povos e comunidades tradicionais, é possível observar que esses grupos compartilham um histórico de “baixo impacto ambiental” e que lutam pela permanência ou recuperação de seus territórios. Nesse sentido, autores como Almeida (2006), Little (2004), Olesko (2013) procuram mostrar como a luta dos povos e comunidades tradicionais não é apenas pela terra, mas pela recuperação ou manutenção do território – entendido como espaço de reprodução social, cultural e econômica desses povos. Se do ponto de vista legal, povos e comunidades tradicionais são beneficiários da Lei da Agricultura Familiar (nº 11.326/2006) e tal fato pode ser percebido como um avanço na garantia de direitos a essas populações; por outro lado, cresce nos últimos anos o debate sobre a necessidade de formulação de políticas públicas que levam em conta as especificidades históricas, sociais, culturais, econômicas e políticas desses grupos. O presente artigo objetiva mostrar como nos últimos anos tem se expandido os movimentos sociais rurais que reivindicam o reconhecimento de sua identidade específica por parte do Estado. A partir da experiência como gestora pública tem sido possível acompanhar diferentes processos de reivindicação e disputa pela construção de políticas públicas que traduzam demandas específicas de diversos segmentos de povos e comunidades tradicionais, até então “invisibilizados” dentro da categoria de agricultor familiar. Nesses processos é possível observar que além da busca pelo reconhecimento das especificidades étnicas desses grupos frente a categoria agricultor familiar, esses grupos sociais também lutam pelo reconhecimento da pluralidade étnica e territorial dentro do próprio conceito de povos e comunidades tradicionais. A partir da criação da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável das Comunidades Tradicional, em 2004, vem sendo reivindicadas a criação de instâncias de diálogo e políticas públicas específicas para diversos segmentos de povos e comunidades tradicionais, como: a Comissão Nacional da Politica Indigenista; o Programa Brasil Quilombola; o Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana; Plano Nacional de Fortalecimento das Comunidades Extrativistas e Ribeirinhas, entre outros. Nesse sentido, o artigo discute a relação entre a luta pelo reconhecimento de “velhas” e “novas” identidades culturais de povos e comunidades tradicionais e a emergência de novos movimentos sociais rurais.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Reforma Agraria |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 34 |
O lazer dos camponeses do núcleo Iguaçu do Assentamento do Contestado na Lapa/Paraná. (#7599)
Edson Rodolfo Garrido Motta 1; Alfio Brandenburg
11 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
O presente trabalho faz parte de minha tese de doutoramento e tem com objetivo retratar o lazer dos camponeses de um núcleo pertencente ao Assentamento do Contestado em seu período de tempo livre. O Assentamento do Contestado que está localizado no município da Lapa a cerca de 20 km da sede municipal e a 70 km de Curitiba, capital do Estado do Paraná/Brasil. Este Assentamento surgiu de um imbróglio jurídico entre uma grande empresa privada- INCEPA- e o Governo Federal. Como a INCEPA tinha problemas fiscais, em 1995 o Governo Federal teve que tomar a propriedade da empresa e, com isso, essa propriedade foi destinada para a reforma agrária. Somente a partir de 9 de fevereiro de 1999 que 40 famílias ocuparam o local (VALADÃO, 2012). Atualmente são 108 famílias assentadas subdivididas em 10 núcleos. Entre estes se apresenta o núcleo Iguaçu (composta por 10 famílias) que é o objeto deste trabalho. A relevância deste assentamento está no sentido da especificidade no modo de vida dos camponeses neste início de século XXI, através de um olhar para a individualidade, suas relações familiares e de amizade. A problemática para pensarmos a respeito do tempo livre dos camponeses emerge do fato de que, normalmente, as abordagens científicas a respeito de tal usufruto recaem praticamente ou somente a sociedade industrial, alejando e ignorando as sociedades rurais. Nesse sentido vemos a possibilidade de que entender o dia -dia dos camponeses possibilita dar luz as ressignificações vivenciadas em seus modos de vida. Dada a dificuldade de encontrarmos autores que debatem o tempo livre e lazer no mudo rural partimos de um discussão teórica inerente às sociedades urbana para refletiremos a respeito do devir das sociedades rurais. Podemos citar Paul Lafargue (1983) que justificou a reivindicação em prol de momentos de preguiça ou de aumento de tempo liberado ao próprio desenvolvimento tecnológico da época, e que dada condição deveria reduzir não apenas reduzir o tempo de trabalho mas o ususfruto de tempo livre para exercer outras atividades sociais. Imbricado a essa discussão, nos últimos anos outros autores como DUMAZDIER(1979) vê o tempo livre concernente a atividades de lazer, do corpo e do espírito. Para (DE MASI, 2001), o “inicio da “sociedade do ócio” direciona paradoxalmente para a qualidade de vida, de trabalho, a criatividade, a flexibilidade e o tempo livre”. Para entender como flui o tempo livre dos camponeses, o processo metodológico consistiu em uma pesquisa qualitativa de observação direta As notas de campo também serão utilizadas para complementar o diário, no sentido de descrever o que foi visto, ouvido, vivido e pensado pelo investigador para auxiliar a análise e compreensão do cotidiano de vida também utilizamos o recurso de imagens fotográficas.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Agricultura Familiar - Campesinos |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 34 |
CAMPESINATO E AGROHIDRONEGÓCIO CANAVIEIRO NO PONTAL DO PARANAPANEMA: OS DESAFIOS PARA A TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA (#7662)
Diógenes Rabello 11 - Faculdade de Ciencias e Tecnologia de Presidente Prudente-SP (UNESP).
Abstract:
O Pontal do Paranapanema é um território marcado por conflitos agrários e fundiários, originados pela ocupação ilegal das terras por parte dos grileiros, pela dizimação/expropriação dos indígenas, e pelo desmatamento e devastação ambiental. Este conflito está representado nos dias de hoje pela aliança entre os latifundiários e empresas de capital agroindustrial canavieiro de um lado, e pelos camponeses de outro. Essa aliança vem fomentando a expansão do agrohidronegócio canavieiro que ocorre com força a partir de 2005, por conta, sobretudo, da mudança da matriz energética do país e dos incentivos do Estado com o forte impulso na produção de veículos flex-fuel. Os assentamentos rurais no Pontal do Paranapanema, viabilizados pelo estado sob pressão dos Movimentos Sociais, em especial o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), se espacializam em 16 municípios com um total de 112 assentamentos, ocupando uma área de 139.682 hectares, assentando 5.892 famílias. Estas famílias de camponeses têm visto suas possiblidades de reprodução social suprimidas cada vez mais pelo avanço do agrohidronegócio canavieiro na região, que sufoca os espaços de vida e trabalho destes. Frente a isso, a agroecologia surge como uma alternativa para esses trabalhadores assegurarem suas possiblidades de reprodução. A agroecologia surge, também, como uma proposta de enfrentamento ao modelo agroindustrial, agregando elementos de ordem ambiental, como por exemplo, a erradicação do uso de agrotóxicos e considerando a própria dinâmica da natureza para promover a agricultura, e de ordem social, contribuindo com a Soberania Alimentar e com a produção de alimentos saudáveis e em diversidade para a população. No Pontal do Paranapanema, os camponeses têm encontrado no avanço do capital agroindustrial canavieiro o maior gargalo para uma transição agroecológica efetiva.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Agricultura Familiar - Campesinos |
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AS CADEIAS PRODUTIVAS COMO ESTRATÉGIA DE AGREGAÇÃO DE VALOR E INCREMENTO DE RENDA NA AGRICULTURA FAMILIAR NO TERRITÓRIO SERTÃO CENTRAL CABUGI E LITORAL NORTE - RIO GRANDE DO NORTE (#7926)
Paulo Sidney Gomes Silva 1; Fátima Torres Lima
2; Nathalia Grace Fialho
31 - IFRN. 2 - COOAFARN. 3 - NEDET - UERN.
Abstract:
O presente trabalho tem por objetivo desenvolver uma analise sobre as cadeias produtivas da apicultura e de polpa de frutas no Território Sertão Central Cabugi e Litoral Norte no Rio Grande do Norte. Buscou-se, interpretar e compreender a dinâmica dessas cadeias desde a produção, beneficiamento, acesso dos produtos aos mercados, considerando o papel das organizações associativas na gestão das estruturas de agregação de valor à produção. Como procedimento metodológico realizou-se uma pesquisa de campo, no âmbito do Território, em comunidades e assentamentos rurais produtoras de mel e de polpa de frutos. Por meio da adoção de questionários estruturados, foram realizadas entrevistas junto a agricultores familiares responsáveis pelas unidades de beneficiamento de mel e de polpa de frutas. Os resultados da pesquisa possibilitaram mapear e identificar à produção familiar, as formas de organização da produção, os financiamentos e as estruturas existentes, constatando potencialidades, mas também deficiências e desafios a serem superados. Deste modo, ficou evidenciado que as cadeias da apicultura e da polpa de fruta, não obstante os sucessivos anos de seca que afetam a região, já contribuem para o incremento da renda dos agricultores familiares, chegando, no caso da polpa de fruta, a se constituir na principal fonte de renda e ocupação das famílias que se dedicam às atividades de produção, beneficiamento e comercialização. Contudo, de forma não menos contundente, a pesquisa também revelou desafios que comprometem a evolução e consolidação dessas cadeias, a exemplo dos processos de registro das unidades de beneficiamento de mel e polpa de frutas junto ao órgão competente, cuja superação passa pela estruturação de um arranjo institucional local voltado para o atendimento das exigências legais com vistas à liberação da comercialização dos produtos, a princípio, no âmbito municipal.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Agricultura Familiar - Campesinos |
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Los campesinos de la Región Texcoco: ¿quieren seguir siendo campesinos? (#7932)
Amanda Yaollin Díaz Anguiano 11 - Universidad Autónoma Chapingo.
Abstract:
Los campesinos de la Región Texcoco: ¿quieren seguir siendo campesinos? En el artículo se debatirá lo expuesto por el investigador Armando Bartra en su trabajo ¿Es verdad que los campesinos quieren seguir siendo campesinos? en el cual afirma que la gente que habita el campo sólo quiere achicar la abismal disparidad entre la ciudad y el campo y reconocer el derecho a tener todos los servicios y oportunidades que los que tienen los habitantes de las áreas urbanas: respeto, justicia, seguridad, dignidad, agua potable, electricidad, vías de comunicación y clínicas (Bartra, 2013). Se aborda esta discusión porque estamos convencidos, a partir de los estudios realizados en la Región Texcoco, que los campesinos de este espacio buscan satisfacer sus necesidades básicas (vivir bien) pero también mantener su relación con la tierra; son actores productivos, que diversifican sus estrategias de vida para completar su ingreso pero también para conservar su tierra y estar en posibilidad de obtener alimentos. Son actores que han reivindicado su posición de campesinos a partir de sus características específicas, dado que al encontrarse en una zona que día con día cambia y se diversifica, ellos tienden de manera natural a producir para completar su alimentación, adecuan su poca infraestructura para que la tierra produzca más y mejor y, a pesar de todas las carencias y limitaciones que enfrentan, mantienen su territorio, lo defienden e intentan transmitir la importancia de preservar su tierra a sus descendientes. Utilizamos como referente a los actores que habitan las áreas rururbanas de la Región Texcoco. El término rururbano se utiliza para exhibir un espacio rural transformado, en todos sus ámbitos, desde la vida cotidiana de quienes lo habitan, hasta sus estructuras y funciones; estas transformaciones se dan como resultado de la implementación de las políticas de desarrollo del Estado mexicano, políticas que han buscado un proceso de modernización con el pretexto de superar el atraso social y económico para derivar en progreso. Finalmente, las transformaciones que se presentan en la región nos permiten concluir que los campesinos se conciben como tales a partir de su auto reconocimiento, de sentirse dueños de su tierra, de percibirse como seres capaces de generar su alimento y de mantenerse desarrollando actividades primarias a pesar de que las directrices del sistema neoliberal dictan que ellos deberían desaparecer. Lo anterior, se puede ejemplificar con los programas gubernamentales, cuyos objetivos deberían estar orientados a fomentar y beneficiar al sector agropecuario en su conjunto, tomando en cuenta a los campesinos que producen para el autoconsumo y no enfocarse en los grandes productores.
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El Campesinado en el México contemporáneo. (#8589)
Flor Argott Cisneros 11 - Universidad Autónoma Chapingo.
Abstract:
Las sociedades de capitalismo dependiente como México configuraron un esquema de ruralidad en el que conviven el mundo “moderno” encabezado por la agricultura comercial mecanizada (altamente dependiente del mercado de insumos y tecnología de Estados Unidos) y el mundo “tradicional” representado por el campesinado marginado del proyecto industrializador capitalista y, sin embargo, sobreviviente tenaz que se adapta a esta realidad utilizando una diversidad de estrategias productivas y políticas. El presente trabajo trata de una reflexión de la problemática que enfrentan los campesinos en estas sociedades, la cual incluye los aspectos de producción agrícola, de tierra y territorio y de reproducción de su propia condición campesina en un entorno de apertura y diversidad comercial, diminución de la acción del Estado y disminución de la fuerza como movimiento político. En el caso del campesinado mexicano, a estas circunstancias se suman la pérdida del derecho a la tierra (producto de la reforma al artículo 27 Constitucional) y el flujo regresivo de los migrantes campesinos que han sido deportados por los gobiernos Estados Unidos. Dicha reflexión se aborda desde la perspectiva histórica que sitúa los fenómenos que configuran la subordinación política y económica del país, primero al mercado de Estados Unidos y después al capital financiero internacional, lo cual coloca al mundo rural en una situación de subordinación como productor de materias primas y como poseedor de una parte importante de territorio susceptible de explotación para diversos objetivos del capital. Con base en ello, se pueden rastrear las estrategias de reproducción campesina, así como los cambios en las formas políticas de defensa de su identidad y territorio. El conjunto de estas reflexiones apunta a contribuir al debate acerca de lo rural en nuestras sociedades y a explicar la permanencia de actores sociales marginales y marginados por un tipo de capitalismo subordinado, y en esa medida útil al gran capital de las potencias mundiales.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Agricultura Familiar - Campesinos |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 34 |
Violencia, despojo y agroindustria. Procesos de descampesinización en los Montes de María, Colombia. (#8824)
Juan Esteban Múnera Gutiérrez 11 - Universidad de Antioquia.
Abstract:
En la región de los Montes de María, otrora despensa agrícola del caribe colombiano por la fertilidad de sus suelos, la histórica presión latifundista, sumada a procesos de violencia desatados por la confrontación de actores guerrilleros, paramilitares y estatales; produjeron entre los años 2002 y 2006 numerosos casos de desplazamiento forzado, subsecuentes compras masivas de tierras y nuevos usos agroindustriales de las tierras de la zona. Entre las novísimas destinaciones del suelo se destaca el cultivo de miles de hectáreas de palma africana y maderables como la teca y la melina, plantaciones que, en conjunto, han arrinconado la producción campesina de dichos territorios. Esta ponencia se ocupa de tres grandes procesos de descampesinización a partir de la implantación de estos cultivos agroindustriales. De un lado, el despojo violento de los campesinos que los obliga a asumir nuevas ocupaciones, la mayoría de las veces por fuera del ámbito rural; por el otro, la vinculación laboral de los pobladores a este tipo de producciones agroindustriales, signadas por la precarización del trabajo rural y por la transformación de los campesinos en sujetos semiproletarizados (sin descomponer totalmente la pequeña propiedad) y proletarizados (asalariados plenos); y finalmente, la erosión de los vínculos comunitarios a partir de la inserción de los capitales agroindustriales, entendiendo que tales vínculos son un componente fundamental dentro de la economía familiar rural, en tanto los campesinos, además de procurar el sostenimiento de su familia, aspiran a reproducir la vida en comunidad. Ahora, de concretarse a plenitud estas prácticas en el campo y objetivarse modalidades de descampesinización, podría quedar en evidencia el ataque sistemático a la producción campesina inherente a la configuración histórica del modelo de desarrollo agrícola colombiano, que ha privilegiado la agricultura comercial, destinada a la generación y extracción de materias primas globales, por encima de la producción de alimentos a manos del campesino, arrebatando con ello, quizás, el bastión identitario más significativo de este sector de la sociedad. Asimismo, la descomposición de la producción parcelaria en esta región refleja la limitación impuesta a la oferta alimenticia de los países subdesarrollados, como un nuevo componente del intercambio desigual con las naciones industrializadas, las cuales concentran cada vez más la producción alimentaria, hoy ordenada de forma imperialista: un imperio agroalimentario (van der Ploeg, 2010) que se sirve de las afectaciones a la forma de producción campesina para imponerse. La investigación se encuentra sustentada en información empírica recolectada en campo, mediante entrevistas estructuradas y semiestructuradas realizadas a campesinos y organizaciones de los municipios de Maria La Baja y Ovejas en la región de Montes de María, además de incluir fuentes secundarias y datos oficiales.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Agronegocios |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 34 |
Agronegócio versus agricultura familiar em uma região do Brasil: a atualidade da questão agrária. (#0112)
Marluse Maciel Castro11 - IFC.
Abstract:
Um problema tem preocupado pesquisadores e agricultores: os impactos do agronegócio na produção dos assentamentos rurais. O objetivo desta pesquisa é verificar quais estratégias os assentados estão desenvolvendo para confrontar o capitalismo agrário das grandes indústrias de alimentos. Esta pesquisa se concentra na região de Abelardo Luz no estado de Santa Cataria, Brasil, onde estão localizadas cerca de 1500 famílias assentadas, em 22 assentamentos. Considerando os municípios vizinhos, num raio de 100 km, somam-se 2400 famílias assentadas na região. Estes projetos surgiram a partir de um processo de ocupação dos movimentos sociais há 30 anos. Atualmente estes assentamentos possuem alta produtividade de leite que movimentam a economia do estado, e são organizados por meio de cooperativas, cujo movimento social do campo é uma peça fundamental para sua organização. Segundo dados de 2015 do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), são produzidos cerca de 48 mil litros de leite todos os dias e 17 milhões de litros ao ano. São 784 famílias produzindo milho (9 mil toneladas), 604 produzindo feijão (453 toneladas), 652 famílias cultivam mandioca (588 toneladas) e 707 possuem hortas que rendem 107 toneladas de hortaliças ao ano. Os assentados desenvolvem também a piscicultura, produzindo 86 toneladas de pescados anualmente e a apicultura com 589 colmeias produzindo 4 toneladas de mel ao ano. Porém, a produção de alimentos dos agricultores familiares passa por dificuldades como: pagar financiamentos, uso de agrotóxico de outras lavouras que contaminam a produção, proximidade com grandes latifúndios etc, fatos que levam alguns deles a trabalharem para produção destinada agronegócio, visto que nas proximidades há também uma empresa frigorífica de grande projeção nacional, apresentando uma realidade que se confronta. Por meio de visitas à campo, entrevistas e diário de campo, procurou-se perceber esta relação conflituosa de disputa territorial entre os assentamentos e o agronegócio. Neste sentido, a perspectiva teórica desta pesquisa perpassa pela análise das tramas e tensões vivenciadas nos assentamentos, pensada por FERRANTE e BARONE (2005) acerca das relações ora conflituosas, ora subservientes ao agronegócio. Por fim, este trabalho visa discutir o papel do cooperativismo nos projetos de agricultura familiar como forma de diversificação da produção rural para barrar a entrada do agronegócio no espaço dos assentamentos e na perspectiva dos assentados bem como garantir a permanência na terra.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Agronegocios |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 34 |
Agronegócio e a negação do trabalho no Brasil: hegemonia financeira, homogeneização territorial e fragmentação social (#1126)
Joelson Gonçalves De Carvalho 1; Sebastião Ferreira Da Cunha
21 - Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 2 - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Abstract:
O objetivo central do artigo é construir mediações teóricas para compreender desdobramentos resultantes da interação entre a valorização financeira, o agronegócio e a agricultura familiar e possíveis impactos sobre o trabalho e o território no Brasil. Acredita-se que a tentativa de autonomização do capital que transita na órbita financeira interfere, pela via do agronegócio e das associações de capitais, na dinâmica da valorização resultante da produção rural e provoca transformações no mundo do trabalho e na forma como o território é construído socialmente. Para tanto, agronegócio aqui é entendido como o resultado de um processo de associação entre o grande capital agroindustrial, o capital financeiro e a grande propriedade latifundiária, estrutura historicamente hegemônica no Brasil. De modo geral, a tendência na economia à formação de grandes grupos de capitais está associada à concentração e centralização que são potencializadas pelos movimentos do capital que atua no mercado financeiro. Estes grupos não representam uma unidade em torno de um capital específico, muito menos de atividades correlatas. Funcionam, caracteristicamente, como um conjunto de instituições que, mesmo sem terem ligações diretas, e mesmo sendo unidades independentes juridicamente, possuem interdependências relacionadas à posse de parte do capital, de relações contratuais, ou mesmo pelo controle de uma unidade sobre várias. Neste contexto, partindo do pressuposto que a terra, em si, cristaliza parte da riqueza material de uma sociedade e é instrumento de reserva de valor, o agronegócio, hegemonizando o modelo e a forma pela qual se dá o desenvolvimento do capitalismo no campo, concentra além da terra, também crédito e políticas públicas, impactando em lógicas contraditórias de desenvolvimento local, homogeneizando territórios – antes caracterizados não apenas por dinâmicas econômicas, mas também, por relações socioculturais – que passam a ser considerados unicamente como um fator de produção, dificultando, sobremaneira, uma coesão territorial marcada pela diversidade social, cultural, ambiental e produtiva que são inerentes à realidade brasileira. Em outras palavras, é a manifestação de uma aliança entre o arcaico e o moderno, ou respectivamente, o latifúndio e o capital financeiro, aliança esta que sustenta um modelo econômico que gira em torno da produção de commodities destinadas ao mercado internacional, que, rompendo a lógica mercantil, encontrou no capital financeiro internacional das tradings, dos operadores de bolsas e mercadorias, dos especuladores em commodities, mais um espaço de valorização do capital.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Medioambiente |
Wednesday 06/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 34 |
A MONOCULTURA DO EUCALIPTO NO OLHAR DOS AGRICULTORES FAMILIARES DA COMUNIDADE ARARAS NO EXTREMO SUL DA BAHIA / BRASIL (#7806)
maria nalva rodrigues de araujo bogo nalva 11 - Universidade do Estado da Bahia-UNEB.
Abstract:
Os malefícios e benefícios do plantio de eucalipto constituem uma polêmica entre os pesquisadores tanto no campo das ciências sociais quanto no campo das ciências naturais. A região extremo sul da Bahia/ Brasil tem grande parte de suas terras ocupadas por plantações de eucalipto, cerca de 600 mil hectares. Este estudo buscou investigar alterações ocorridas na particularidade da comunidade Araras com a introdução da monocultura do eucalipto na região a partir das visões dos moradores. Para isso investigou a relação existente entre os avanços do capitalismo no campo e as alterações na vida dos pequenos agricultores, os pontos e contrapontos da monocultura do eucalipto na região do Extremo Sul da Bahia. As referencias teóricas esteve ancoradas Oliveira (2004), Stédile(1994), Mançano Fernandes (2000), Martins(1989), Ianni(1984). No tocante aos pontos e contrapontos da monocultura do eucalipto baseou –se nos estudos de Koopmans ( 2006) Mora (2000) Lima (1996), ainda para analisar as visões dos moradores baseou –se na teoria das representações sociais no âmbito da sociologia, especificamente nas abordagens de Guareschi e Minayo (1994). Na pesquisa de campo utilizou - se como instrumento para de coleta dos dados, entrevistas com os moradores da referida comunidade. Os resultados indicam que a introdução do eucalipto na região vem contribuindo para a inviabilidade da agricultura familiar na região, a comunidade pesquisada vem resistindo a venda das terras para as empresas de eucalipto apesar que sinais de degradação ambiental já são notados pelos moradores, como: diminuição dos os recursos hídricos, alteração no clima, no solo, nas plantas, desaparecimento de animais e pássaros silvestres. Quanto a visão dos moradores a resistência a monocultura do eucalipto está ligada a forte organização coletiva através de organizações de classe, relação ancestral com a terra onde nasceram, percepção da piora das condições de vida dos que venderam suas propriedades e outros...