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Wednesday 06/12 - Ciencias Sociales / Sala G2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | G2 |
Novos Modelos de Indústria? A exploração do trabalho imaterial nas sociedades contemporâneas (#0944)
Henrique Amorim 1
1 - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Abstract:
Esta apresentação tem por objetivo descrever criticamente as formas de apropriação do trabalho imaterial nos setores de produção de conhecimento (industrias de software, hardware e teleatendimento). Apesar da conservação das relações de produção capitalista, parece ter se estruturado um novo continente produtivo baseado na exploração de formas de trabalho (não manuais) distintas daquelas que marcaram a produção capitalista até os anos 1960. À primeira vista, esse tipo de exploração não se fundamentaria nas formas de organização tradicionais típicas do padrão de acumulação fordista, na medida em que acionaria predominantemente a intelectualidade de seus agentes produtivos. Nesse sentido, a caracterização, por um lado, de um novo cenário no qual as relações de produção capitalista se perpetuam, mas que, por outro, se alteram radicalmente às formas de produção e reprodução do capital parecem hoje ter relação direta com a produção de mercadorias imateriais. Por conta disso, faz-se necessário precisar o que há de novo e o que se conserva nas relações de trabalho que têm como característica central a utilização da cognição, intelectualidade, criação, imaterialidade, isto é, nos parece central precisar em que medida o trabalho imaterial constituiria uma das bases para a reprodução do capital nas sociedades contemporâneas, sobretudo, na brasileira. Dessa forma, nossa comunicação procura analisar criticamente a exploração do trabalho imaterial e sua relação com o trabalho material.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
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Sobre vídeos e compartilhamentos: um estudo de novas formas de trabalho na tecnologia da informação a partir dos Youtubers. (#6311)
Giulianna Bueno Denari 1
1 - UFSCar.
Abstract:
Esta proposta tem como objetivo apresentar discussões parciais acerca do projeto de doutorado em andamento pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar. O objeto de estudo são os Youtubers, caracterizados por gravarem vídeos sobre os mais diversos assuntos e postarem na plataforma de vídeos Youtube. Esta que é uma plataforma online que permite publicar e assistir vídeos de forma gratuita, bastando ter uma conta nos serviços da Google, que podem ser acessados a qualquer momento de computadores pessoais, celulares e tablets, desde que possuam conexão com a internet. Partimos da literatura sobre as novas formas de trabalho, a partir da Era da Informação, quando as tecnologias informacionais se tornam componentes estruturantes nos novos tipos de trabalho. A economia informacional, segundo Castells (2011), é caracterizada por transformações rápidas nas bases de produção e materiais e novas lógicas organizacionais no trabalho. Dentro dessa lógica informacional destaca-se o “trabalho imaterial”, que tenderia a ser criativo, demandando inovação constante do trabalhador, inventividade e atualização, que no limite, possibilitaria uma forma de emancipação, representada pelo fim da alienação do trabalho (Gorz 2005, Lazzarato e Negri 2001). Por outro lado, possibilitaria também novas formas de exploração pelo não controle da jornada de trabalho, desregulamentação de direitos trabalhistas e novas formas de controle por produtividade, naturalizando precarizações nos mais diversos setores (Bridi e Motim 2011, Antunes e Braga, 2009). O trabalho dos Youtubers pode ser analisado a partir dessas discussões, quando os pensamos enquanto “não clássico” (Hérnandez e Toledo, 2016), atípico, ou simplesmente uma nova ocupação decorrente da utilização de tecnologias digitais. Buscamos discutir aqui como o fazer vídeos e ganhar dinheiro com a monetização deles possibilita compreender e dialogar com a bibliografia das novas formas de trabalho informacional, bem como analisar novas formas de colonização da vida pelo trabalho. (Boltankski e Chiapello 2009, Fumagalli 2015).

 
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Relações de trabalho virtualizadas e os Meios de Produção: o caso Uber (#6888)
David Silva Franco 1;
Deise Luiza da Silva Ferraz 1
1 - UFMG.
Abstract:
O discurso dominante busca naturalizar aspectos das relações de trabalho que visam cada vez mais subjugar os trabalhadores ao trabalho precário. Considerando a intermitente transformação das estratégias do capital para a intensificação do mais-valor, devemos considerar, no contexto da reestruturação produtiva, as novas nuances que alienam o trabalhador em sua relação ontológica com os meios de reprodução da vida. Um caso recente, que tem alcançado proporções globais, é o da empresa Uber. Além de inovações na forma como é organizado o serviço ao cliente, em se tratando do mercado de transporte urbano, a Uber é também inovadora na maneira como tem promovido a vinculação dos trabalhadores que atuam como seus motoristas. Sem qualquer vínculo empregatício, motoristas trabalham como profissionais “autônomos”, de forma que não têm garantidos quaisquer direitos e seguranças que a legislação trabalhista proporciona. Para ter acesso à plataforma, o motorista da Uber, em geral, tem cobrada uma taxa de 25% sobre todos os seus ganhos, além de estar diretamente subordinado à empresa, podendo sofrer sanções (suspensão ou desligamento da plataforma) a qualquer momento. Marx destaca que os meios de produção – apropriado privadamente pelo capitalista – são estruturas físicas, máquinas e instrumentos de trabalho. No caso do Uber, é o próprio trabalhador que detém todos esses instrumentos, à exceção da plataforma virtual que o conecta aos clientes. Assim, é o próprio trabalhador quem assume todas as responsabilidades para oferecer o serviço: aquisição e manutenção do veículo; combustível, seguro e limpeza do automóvel; possíveis gastos em decorrência de acidentes. O direito do trabalho brasileiro recalcitra classificar o motorista como empregado do Uber. Este trabalhador está, assim, além de obrigado a investir em capital constante, desprotegido nessa relação de trabalho. Cabe, então, a indagação: com a revolução na base tecnológica da produção, ter a propriedade de alguns meios de produção não seria um entrave para a acumulação de capital? Ser proprietário apenas de um programa de computador que processa dados conectando pessoas não seria o meio de produção suficientemente necessário para propiciar a apropriação privada do mais-valor na esfera do lucro comercial?  Em suma, o que pretendemos discutir neste ensaio, a partir de autores como Marx, Mészáros e Antunes, é: como o avanço tecnológico, em determinados setores, liberta o capitalista da necessidade de investir em capital constante, externalizando esse investimento para o próprio trabalhador ao mesmo tempo em que produz a apologia da sociedade do empreendedorismo? Intentamos, assim, discutir a categoria meios de produção, sua apropriação na esfera da circulação das mercadorias e o discurso ideológico do não ser trabalhador. Esperamos, com essa pesquisa, que os apontamentos ampliem a consciência política acerca das opressões vigentes no capitalismo, de modo a facilitar a mobilização coletiva da classe trabalhadora rumo à emancipação.

 
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Hotel Pismanta: Empresa recuperada por sus trabajadores/as en San Juan, Argentina. (#8359)
ELIANA CRISTINA ORTUBIA DIAZ 1
1 - CONICET.
Abstract:
La autogestión obrera se ha presentado, a lo largo de la historia del movimiento de trabajadores en el mundo, como una alternativa que les ha permitido generar transformaciones en las relaciones de trabajo y las formas de producir, posibilitando ciertas mejoras en sus condiciones de vida. Además, de ser una forma de llevar adelante los principios de solidaridad, participación y democracia en el ámbito laboral. Es decir, la idea de autogestión lleva inmersa en su concepción un doble aspecto de transformación vinculado por un lado, a lo económico, en el sentido de establecer relaciones de trabajo sin patrones, donde el fin principal del trabajo no es la ganancia, y la propiedad de los medios de producción tienen un carácter colectivo y social. Por otro lado, el aspecto político implica que las/os trabajadoras/os se constituyen en sujetos activos y participes de la producción y tomas de decisiones vinculadas a los destinos de la empresa a través de instancias asamblearias y democráticas. Argentina, no está exenta de esta inventiva, sin embargo el proceso autogestivo de las Empresas Recuperadas por sus trabajadores/as (ERT) adquiere características propias y por tal razón se transformó en uno de los hechos sociales que más llamó la atención del mundo a principio de este milenio. Este fenómeno emergió fuertemente en 2001, año de explosión de la crisis económica, política y social resultante de la instauración de un nuevo modelo de acumulación establecido a partir de la dictadura militar de 1976, que frenó la industrialización sustitutiva e impuso como nuevo comportamiento económico y social, la valorización financiera que se profundizó durante la década de los noventa. Así las reformas neoliberales tuvieron un impacto muy fuerte sobre el mundo del trabajo y los/as trabajadores/as, habilitando nuevas formas de luchas, resistencias y producción. La provincia de San Juan no escapa a esta situación, con tan solo dos casos de ERT en su territorio, se plantean algunos interrogantes, a saber: ¿cuál ha sido el contexto socioeconómico en que se han producido los procesos de recuperación en la provincia? En particular, los sectores económicos a los que pertenecen las ERT, ¿sufrieron procesos de reestructuración productiva? ¿qué impacto tuvieron en cada caso? ¿Cómo se producen los procesos de recuperación en cada empresa? Este trabajo centra su mirada en una de las ERT perteneciente al sector turístico: Hotel Pismanta, empresa recuperada en el año 2006 que cuenta con 25 trabajadores y trabajadoras asociados a la cooperativa a cargo del hotel fundado pro el estado provincial.  Mediante técnicas cuantitativas y cualitativas se intenta reconstruir la historia de la empresa fallida, el proceso de recuperación y vincular dicha información con el contexto socioeconómico, intentando dar respuesta a los interrogantes de investigación.

 
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As práticas empreendedoras e a constituição da vida business: exploração, deteriorização e desconstrução da classe trabalhadora no século XXI (#1835)
Natalia Cerri 1
1 - Universidade Estadual de Campinas.
Abstract:
Nos marcos da crise econômica global e da necessidade do empresariado em livrar-se se suas responsabilidades com a classe trabalhadora, de modo a fomentar o acúmulo de riqueza apropriada, ocorreram mudanças que viabilizaram o ressurgimento da figura do empreendedor, trazendo em suas premissas a necessidade da constante inovação, da produtividade, da qualificação e do markenting pessoal.   Estas e outras demandas se traduzem nas exigências do auto- investimento via aquisição de bens materiais ou não materiais, na apologia a uma vida hedonista, onde as necessidades humanas devem ser sempre pautadas pela busca do prazer e em que o processo de precarização do trabalho e das relações daí decorrentes são naturalizados e aceitos como parte da perspectiva do sucesso que permeia o mundo dos novos empreendedores: trabalhadores e trabalhadoras do século XXI.   Tais demandas também apontam para duas questões extremamente relevantes. A primeira diz respeito à desconstrução dos sujeitos enquanto classe trabalhadora e sua construção enquanto indivíduos empreendedores, que devem colocar-se no mundo não como sujeito humano, mas como indivíduos, ora mercadoria, dada sua necessidade de “vender a si e a seu produto”, ora como capital, que deve conter em si acúmulo de investimentos para gerir a si mesmo – e muitas vezes, a outros trabalhadores, fazendo com que a classe trabalhadora atue de maneira a alimentar, cada vez mais, a produção de mercadorias, gerando mais-valor. A segunda se refere à conexão entre a função social do empreendedorismo – em nossa perspectiva, um fenômeno ideológico - e a necessidade do sistema em formar sujeitos que incorporem o modo de vida business em seu cotidiano, de modo que, cada trabalhador seja responsável por seu sucesso e/ou fracasso, a despeito da deteriorização política, econômicas e sociais impostas à classe trabalhadora, facilitando, deste modo, a apropriação pelo empresariado do tempo, espaço e do intelecto dos sujeitos para o aumento de seu lucro. Para problematizarmos estas questões, este artigo busca apresentar algumas práticas empreendedoras difundidas na literatura empresarial (muitas vezes, na auto-ajuda) que demonstram a atualização deste fenômeno nos ambientes laborais e cotidianos dos trabalhadores, e que operam de maneira a perpetuar o valor como modo de relação social, uma vez que, nesta lógica, tudo se torna mercadoria, inclusive os sujeitos, que devem produzir-se de modo que se possam vender no mercado; neste circuito, “as relações sociais das pessoas em seus trabalhos aparecem como suas próprias relações pessoais e se encontram travestidas em relações sociais entre coisas, entre produtos do trabalho. (Marx 2013.p.152)  Para esta empreitada, realizaremos uma análise bibliográfica a partir de uma leitura marxista da problemática, elencando apenas algumas práticas/características empreendedoras, devido a grande quantidade disponíveis nas bibliografias.

 
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El management como práctica social: una propuesta de abordaje desde la Sociología (#5535)
Diego Szlechter 1;
Florencia Luci 2;
Marcela Zangaro 3
1 - UNGS. 2 - IIGG-UBA. 3 - IESAC-UNQ.
Abstract:
Históricamente, el management surgió como un cuerpo de saber y un conjunto de técnicas destinados a la planificación y organización del trabajo capitalista. Así, las reflexiones sobre esta práctica han tenido muchas veces un enfoque instrumental: apuntaron a buscar técnicas que permitieran lograr los intereses de las empresas. No todas las corrientes que se ocuparon de analizar los fenómenos ligados al management surgieron de perspectivas funcionalistas orientadas a los intereses corporativos. La Sociología del trabajo ha sido una de las disciplinas que abordó críticamente lo que la Administración y en parte la Sociología de las organizaciones estudiaban buscando el orden y el equilibrio en la firma. Sin embargo, tanto las vertientes managerialistas como sus variantes críticas poseían vasos comunicantes y elementos en común: una mirada endogámica, “productivista”, centrada en el acontecer al interior de la firma. Nutriéndose de elementos conceptuales surgidos en las Ciencias de la Administración y de la Gestión, por un lado, y de la Sociología del Trabajo y de las Organizaciones, por otro, el estudio del management desde la Sociología recupera discusiones en torno a actores, prácticas y discursos que han estado presentes desde hace más de 100 años en las primeras escuelas de negocios de los EEUU, pero otorgándoles una nueva dimensión, más amplia que la vigente durante el periodo taylorista – fordista. Dada la relevancia y la difusión que el management tiene hoy y considerando que, para nosotros, los enfoques mencionados no parecen suficientes para abordar la complejidad de esta práctica, presentamos algunas ideas acerca de qué es el management y cuáles son las características que debiera tener un enfoque disciplinar que lo captara en toda su riqueza.  Nuestro abordaje sociológico propone un acercamiento que trasciende miradas dicotómicas o funcionalistas y que piensa al management como práctica social: ni pretende apuntar únicamente a la influencia de las prácticas y discursos del mundo corporativo en contextos sociales más amplios, ni tiene como objetivo centrar sus análisis en la impronta de la lógica de la esfera de la reproducción en la de la producción. Estudiar al management nos conduce a desbordar las fronteras de la firma, pero esto no implica un desvío de la esfera del trabajo: la empresa sigue siendo nuestro punto de anclaje, la que a su vez brinda validez y legitimidad social a esta práctica. En otras palabras, es posible sostener que la práctica gerencial es representativa de otras esferas de la vida, que se imbrica en la construcción de modelos de éxito e imaginarios sociales tales como la meritocracia, el culto a la eficacia, la apelación al emprendedorismo, etc.

 
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La ideología del emprendimiento en el contexto del posconflicto en Colombia (#6870)
Carlos Fernando Torres Oviedo 1;
Maria Ceci Misoczky 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
Este texto parte de una reflexión teórica que aborda el carácter específico de las ideologías en el marco de la reestructuración productiva del neoliberalismo. Se argumenta que las ideologías son formas de consciencia que tienen implicaciones prácticas en el mundo concreto, armonizando los antagonismos inherentes a la sociedad de clases. De ese modo, se propone superar la noción idealista de la ideología como visión de mundo y falsa conciencia. En contraposición, se resalta la función práctica de las formas de conciencia, independientemente de su verdad o falsedad. Las ideologías posibilitan la coincidencia de intereses antagónicos entre clases sociales bajo una especie de igualdad ficticia. Al hacerlo, dificultan la posibilidad de la lucha social a través de figuraciones que explican la realidad como si fuera armoniosa. (LUKÁCS, 2012). En el campo de los Estudios de Organizacionales, Tragtenberg (2006) discutió la armonía de intereses de la industria con la sociedad, planteada por los teóricos clásicos de la Administración, definiendo sus teorías como ideologías, en el sentido de que constituyen dispositivos que definen al hombre como un ser meramente "económico" y contribuyen a la reproducción del sistema del capital a través de técnicas de gestión. A partir de la década de 1970, la reestructuración neoliberal de la producción renovó las teorías dominantes de la Administración, definiendo al hombre "emprendedor" como responsable de su propio bienestar. En este sentido, el emprendimiento puede ser entendido como una ideología vinculada al neoliberalismo. El contexto de análisis a partir de estos planteamientos teóricos son los acuerdos de paz entre el gobierno colombiano y la guerrilla de las FARC. El acuerdo construido a través de un proceso de negociación de cuatro años y firmado en septiembre el año 2016 contiene cinco puntos, de los cuales es pertinente discutir específicamente el primero: Política de Desarrollo Agrario Integral. Su contenido se refiere a las estrategias para la "transformación del campo y (…) busca la erradicación de la pobreza rural extrema (…) y, en especial, el desarrollo de la agricultura campesina, familiar y comunitaria"[1]. Uno de los aspectos en los que se reflexiona en este artículo, es el carácter ideológico del concepto de economía familiar y solidaria, como una forma de conciencia que responsabiliza a los campesinos por su pobreza, naturalizando las relaciones económicas concretas en el contexto del proceso de reestructuración productiva. El estudio empírico se realiza en la región suroccidente del país (departamento del Cauca), por medio de observación, entrevistas, y documentos secundarios.   Referencias LUKÁCS, Gyorgy. Ontologia do ser social I. Campinas: Boitempo, 2012. TRAGTENBERG, Mauricio. Burocracia e ideologia. São Paulo: UNESP, 2006   [1]                     http://www.acuerdodepaz.gov.co/

 
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Transmisión intergeneracional y autosuficiencia económica de los jóvenes en Chile (#1124)
Mihaela Vancea 1
1 - Universidad de la Frontera.
Abstract:
Un considerable cuerpo de investigaciones en la literatura especializada se ha dedicado a analizar la trayectoria laboral de los jóvenes, mostrando cómo su entrada en el mercado laboral latinoamericano se ha convertido en un proceso cada vez más prolongado y, en cierto sentido, turbulento (Dávila León 2004; Cowan et al. 2005; Weller 2007; Jiménez 2009). En términos prácticos, el desempleo juvenil se refiere a la incapacidad del mercado laboral para generar empleo para los jóvenes que no están empleados, pero están disponibles y buscan trabajo activamente. Las transformaciones del mundo laboral acaecidas en los últimos años han producido un contexto en el que incluso los jóvenes con mayores niveles educativos y de alta cualificación están expuestos a riesgos de desempleo y subempleo. Las diversas formas en las que la precariedad laboral o el subempleo pueden presentarse, obstaculizan la transición de los jóvenes a la edad adulta. La situación laboral de los jóvenes suele estar también determinada por características familiares y personales. Como es sabido, los antecedentes familiares generan una influencia relevante en su rendimiento educativo y su posterior integración laboral (Boudon, 1974; Shavit and Blossfeld, 1993; Breen and Jonsson, 2005). La clase social de los padres desempeña un rol significativo en el desarrollo de habilidades y capacidades intelectuales de los hijos, así como en la racionalidad que se halla tras sus opciones de carrera (Boudon, 1974). El capital cultural de las familias, sus aspiraciones profesionales y recursos económicos suelen marcar la transición de los jóvenes a la edad adulta (Barone 2006). Aunque el papel de los capitales cultural, social y económico en la situación laboral de los jóvenes ha sido extensivamente abordado en la literatura especializada, existen pocos estudios que hayan tratado de analizar esta influencia de manera conjunta y en términos de transmisión intergeneracional, de padres a hijos. La relación entre la oferta y la demanda laboral resulta también relevante con el fin de determinar qué tipo de habilidades desarrollan los jóvenes mediante el proceso de transmisión intergeneracional, y si hay una concordancia con las habilidades exigidas por el actual mercado laboral. Este articulo pretende explorar el impacto intergeneracional de los capitales cultural, social y económico, y su respectiva transformación en habilidades (cognitivas y/o no-cognitivas) valoradas por los empleadores.

 
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Juventude e Trabalho: uma análise da produção acadêmica em periódicos científicos (2000-2016) (#6706)
Kelem Ghellere Rosso 1
1 - Instituto Federal do Paraná.
Abstract:
No período recente, a juventude brasileira se destacou como protagonista de momentos marcantes da política do país, como mostraram as manifestações de junho de 2013 e, com destaque, as ocupações de escolas em 2015, especialmente no estado de São Paulo, e em 2016, iniciando no estado do Paraná, mas se estendendo para escolas de outras regiões. Nesse sentido, tal pesquisa parte do seguinte questionamento: Tem a produção acadêmica conseguido acompanhar as questões trazidas pelos movimentos de juventude que ganham cada vez mais expressão no cenário político brasileiro? Definiu-se por analisar as produções que têm como tema a questão da Juventude e Trabalho, por entender que é o aspecto subjacente às reivindicações dessa camada da população. A pesquisa tem caráter bibliográfico, com levantamento da produção acadêmica brasileira sobre o tema, publicada no período de 2000 a 2016, na plataforma de periódicos SciELO (Scientific Eletronic Library Online). Os resultados dessa análise permitem identificar as principais concepções de juventude e trabalho, as intersecções com outras temáticas, as tendências teóricas mais expressivas, bem como, as principais ênfases e lacunas do conjunto da produção analisada.

 
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Condições de trabalho em plantações de árvores na América Latina: aspectos organizacionais e políticos (#1579)
Mucio Gonçalves 1
1 - UFSJ.
Abstract:
As monoculturas de árvores instaladas na América Latina formam parte de um dos setores agrícolas que mais expandiram sua área ocupada e produtividade e mais se inseriram nos mercados globais, ao longo das últimas quatro décadas. Uma explicação dada para esse crescimento tem sido a organização de um mercado global para a produção madeireira bem como para as indústrias de celulose, papel e aço. No bojo dessa expansão e especialmente na Argentina, no Brasil, no Chile e no Uruguai, esta indústria criou um mercado de trabalho assalariado caracterizado pela combinação de uma organização toyotista da produção e do trabalho (especialmente no ramo de celulose) com condições de trabalho precárias (que incluem a prática do trabalho escravo, a fragmentação desta fração da classe trabalhadora pela adoção de estratégias de terceirização; e a contratação da produção de madeira por agricultores familiares). A hipótese com a qual o presente artigo lida é que existe uma ligação entre o tipo de produtos, os elementos estruturadores da organização dessas empresas (grau de modernização técnica e tecnológica; orientação para mercados; formas de associação com capitais transnacionais e financeiro; localização espacial) e as distintas estratégias de organização e exploração do trabalho. Ou seja, não é possível falar de um único modelo de organização da produção e dos processos de trabalho dentro desta indústria agrícola de produtos de madeira. Neste contexto, foram instituídas formas de resistência à exploração por parte dos trabalhadores que se encontram expressas na representação sindical tradicional. Contudo, desde o início do presente século os sindicatos parecem estar deixando de se constituir como os principais canais de representação dos trabalhadores (no caso do Brasil) e não conseguiram recrutar certos segmentos mais fracos dessa fração de classe, ainda que tenham tido um imporante papel na constituição de um marco regulatório mais “civilizado” para o trabalho (como no caso da Argentina, do Chile e do Uruguai). As dificuldades pelas quais tais sindicatos parecem estar passando parecem se relacionar, sobretudo, ao fato de que eles parecem ter se adaptado às estratégias empresariais e parecem responder apenas muito lentamente às novas questões que são projetadas pela (e para) a sociedade e os assalariados que representam em relação ao emprego, à questão ambiental, à urbanização e às novas formas de promoção de direitos - incluindo as questões de gênero e geração, por exemplo. Tendo como referência esse amplo marco, o artigo descreve e analisa quais são as principais características da organização do trabalho no agronegócio de plantações de árvores, sugerindo quais são as articulações analíticas que podem ser entretecidas entre as tendências de formação e desenvolvimento de uma força de trabalho disciplinada e as respostas desses trabalhadores.

 
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NOTAS PARA UMA ABORDAGEM GEOGRÁFICA DA CATEGORIA METABOLISMO SOCIAL EM ISTVÁN MÉSZÁROS (#8108)
Guilherme Marini Perpetua 1
1 - Universidade Estadual Paulista (UNESP).
Abstract:
A ideia de metabolismo social é central na obra marxiana, comparecendo, inclusive, na conceituação clássica do trabalho – a categoria marxiana por excelência – por Marx enquanto um metabolismo entre o homem e a natureza. De acordo com Clark e Foster (2011), em nossos dias a retomada desta mesma ideia tem possibilitado um intenso movimento de renovação do pensamento marxista contemporâneo, em duas direções complementares: a primeira consiste na retomada do argumento de Marx sobre o metabolismo social e ecológico, considerando o capital como um sistema historicamente específico de reprodução sociometabólica; a segunda ressalta a noção de Marx da existência de uma falha metabólica na relação entre a natureza e a sociedade, elemento fundante para a constituição de uma ecologia marxista. O filósofo húngaro István Mészáros é, sem dúvida, o principal protagonista da primeira vertente, tendo contribuído sobremaneira com o desenvolvimento da ideia em questão, por meio, por exemplo, de sua teoria do sistema de metabolismo do capital como sistema de mediações no qual elementos alienantes, denominados “mediações de segunda ordem” (propriedade privada, Estado, trabalho abstrato etc.), sobrepujam as mediações de primeira ordem, isto é, aquelas que são votadas para a satisfação das verdadeiras necessidades humanas na relação entre homem e sua natureza exterior (MÉSZÁROS, 2006; 2011). O objetivo do presente trabalho é apresentar elementos que contribuam com a construção de uma leitura geográfica desta categoria na obra de Mészáros, enfatizando sua dimensão espacial e a potencialidade que pode ter nos estudos geográficos críticos, por meio do cruzamento com conceitos-chave deste campo disciplinar, como o espaço e o território (CORRÊA, 1995; SUERTEGARAY, 2001). De forma complementar, tal exercício nos permitirá também abordar o tema da destrutividade inerente ao metabolismo do capital e, por conseguinte, de sua relação predatória e conflituosa com outras formas de metabolismo social territorializadas.   Bibliografia CLARK, B.; FOSTER, J. B. A dialética do metabolismo social e ecológico: Marx, Mészáros e os limites absolutos do capital. In: JINKINGS, I.; NOBILE, R. (Orgs.). István Mészáros e os desafios do tempo histórico. São Paulo: Boitempo, 2011. CORRÊA, R. L. Espaço, um conceito-chave da Geografia. In: CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C; CORRÊA, R. L. (Orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. MÉSZÁROS, I. A teoria da alienação em Marx. São Paulo: Boitempo, 2006. ______. O desafio e o fardo do tempo histórico: o socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2007. SUERTEGARAY, D. M. A. Espaço geográfico uno e múltiplo. Scripta nova (Revista electrónica de Geografía y Ciências Sociales), Barcelona, n. 93, 2001.