08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 25 |
Juventude em áreas de vulnerabilidade social da região metropolitana de Belo Horizonte (#4271)
Nícia Raies Moreira De Souza
1;
Juliana Ruas Riani 11 - Fundação João Pinheiro.
Abstract:
A proporção de jovens brasileiros com idade entre 18 e 24 anos que não estuda nem trabalha foi de 27,4% em 2015, segundo o IBGE. No grupo de 15 a 29 anos, a proporção dos que não trabalham, não estudam, nem procuram trabalho (não fazem parte da PEA e estão fora da escola) passou de 12,8% para 14,4% entre 2005 e 2015. Este é um fenômeno que está presente em diversos países, mas em sociedades como a brasileira, altamente desigual, com um nível de pobreza considerável, esse fato pode assumir contornos mais preocupantes. Uma parcela desses jovens conta com uma estrutura familiar que lhes dão suporte na transição para a vida adulta. Mas, nesse grupo há uma parte que pode ser considerada mais vulnerável porque as condições desfavoráveis de vida se acumulam podendo gerar barreiras intransponíveis para uma inserção social mais produtiva, no momento e no futuro. Assim, o objetivo do trabalho é compreender as trajetórias de vida e as barreiras de acesso ao sistema social que se constroem para os jovens que não fazem parte da população economicamente ativa e não estão na escola e residem em áreas urbanas da região metropolitana de Belo Horizonte com altas taxas de homicídio. Muitos fatores caracterizam a vulnerabilidade social da juventude. A sobreposição de condições desfavoráveis como baixa escolaridade e renda, dificuldade de inserção no mercado de trabalho, privação de acesso às políticas sociais e às atividades culturais e de lazer é considerada por muitos estudiosos como parte das causas estruturais passível de levar os jovens ao envolvimento com a violência urbana. São esses aspectos que serviram de base para a escolha de análise de trajetórias de jovens residentes em áreas com alta vulnerabilidade alvo de um programa de intervenção estatal que visa integrar, coordenar e ampliar a oferta de serviços e ações para a inclusão social da juventude. O uso da trajetória de vida e da biografia como método de pesquisa pretende dar conta da compreensão da estruturação do curso de vida e de suas transições a partir da articulação das dimensões micro e macrossociais na sua configuração.
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Representações sobre os jovens pobres no cinema Latino-americano (#4280)
Senyra Martins Cavalcanti 11 - UEPB.
Abstract:
O cinema não define a realidade social, mas contribui na formação de representações sobre atores e questões sociais referenciadas como problema pelas sociedades urbanas latino-americanas. Uma destas questões é a do jovem pobre como um risco à sociedade. Este artigo focaliza as representações fílmicas sobre os jovens pobres na paisagem urbana contemporânea, mais destacadamente nas áreas do centro da cidade (ruas, calçadas, praças, dentre outros), nos reformatórios e nas unidades prisionais dos grandes centros urbanos através da análise de doze filmes de longa metragem produzidos no período de 2000-2016 na América Latina. As obras selecionadas são de ficção e produzidas para veiculação em salas comerciais de cinema, mas possuem a pretensão de documentar e revelar as experiências e vivências dos jovens pobres de origem étnica afrodescendente e indígena em situação de risco e/ou vulnerabilidade social em face à frágil proteção estatal. Os filmes analisados apresentam temas transversais e construções representacionais bastante próximas, não obstante terem sido produzidos em países de língua espanhola e portuguesa, em diferentes culturas locais e identidades nacionais da AL. O conceito de juventude que orienta a análise é o de Pais (2003), articulado à visão da diversidade sobre a juventude de Dayrell (2005), por permitir analisar a juventude como parte de um processo no conjunto das experiências vivenciadas pelos indivíduos em seu contexto social. Nos filmes analisados, o ser jovem nas famílias pobres é marcado pela desagregação familiar, orfandade, abandono, privação de alimentos, fracasso escolar, encarceramento, asilamento, violência doméstica, abuso sexual, dentre outros, resultando na convivência diária com a pobreza, o iletrismo, a violência e a atratividade das gangues e do tráfico de entorpecentes, e são justamente essas as experiências de juventude focalizadas pelos filmes analisados. Essas experiências são diluídas na categoria do outro. Um outro feio, sujo, pobre, perigoso, não integrado à ordem. Um outro não desejável pela sociedade e que, potencialmente, pode ferir, roubar, matar. Sua propensão é o crime, dizem os personagens representantes da lei (advogados, juízes, policiais). O crime é uma prática comum e cotidiana dos jovens pobres, bem como lidar com a violência doméstica, cotidiana e rotineira na favela e nos cortiços dos grandes aglomerados urbanos. A favela é o lugar desse outro e quem vive lá compartilha o estigma comum de ser representado como habituado ao crime e à violência, mesmo que isto não faça parte da sua experiência de juventude. Fracamente representados de forma positiva, os personagens centrais dos filmes analisados, são majoritariamente do sexo masculino e catalisam os estereótipos veiculados em outros meios sobre a juventude pobre como risco social e alvo da preocupação da segurança pública. Mais destacadamente, as instituições prisionais e asilares são visualizadas como as legítimas mantenedoras da ordem social e, neste contexto, a escola perde a sua função de promotora social para os grupos formados nos contornos e fora da lei que competem com a influência familiar sobre os projetos de futuro e integração social dos jovens.
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El mapa de políticas para jóvenes en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires durante la gestión del PRO (2007-2015): Una aproximación a la construcción del sujeto juvenil (#4307)
Valeria Chorny 11 - Universidad Nacional de Tres de Febrero (UNTREF).
Abstract:
La “juventud” se ha ido problematizando de distintas maneras a lo largo del tiempo hasta llegar en la actualidad a una relevancia indiscutida en tanto actor social y, en consecuencia, como destinatario de políticas sociales. Este consenso acerca de la centralidad de los jóvenes como destinatarios -y en muchos casos partícipes de la propia construcción y gestión- de las políticas públicas no resulta exento de miradas encontradas, debates y/o controversias. Asimismo, pese a ser relativamente recientes, desde el ámbito académico, los estudios sobre políticas sociales para las juventudes han logrado un fuerte desarrollo, nutriéndose de una serie de enfoques y miradas desde diversos ángulos que dan cuenta de las características propias de estos grupos etarios. En este contexto, el presente trabajo se propone contribuir a un estudio más amplio acerca de la construcción del sujeto juvenil en las políticas dirigidas a los jóvenes en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires durante la gestión del PRO. Con esta meta presente, nos proponemos en esta oportunidad relevar y describir las iniciativas dirigidas a los adolescentes y jóvenes en la CABA durante los dos primeros períodos de gobierno del partido “PRO”, es decir entre 2007 y 2015. Este espacio político -que se presentó a sí mismo como “lo nuevo” (Vommaro, Morresi y Bellotti, 2015)- ha iniciado en diciembre de 2015 su tercer período de gobierno consecutivo en esta jurisdicción. A su vez, han comenzado recientemente su primer mandato en el gobierno nacional. No obstante, al ser un partido con relativamente pocos años de existencia y con una fuerte impronta local, todavía son pocos los estudios sociológicos sobre sus propuestas y políticas. Para llevar adelante esta tarea nos proponemos realizar un relevamiento a través de las páginas web oficiales del Gobierno de la Ciudad (GCABA) para conocer qué programas o propuestas se desarrollan para los y las jóvenes en la CABA y qué características tienen, para luego analizarlos y clasificarlos siguiendo la literatura especializada. De este modo, el trabajo presentará un “mapa de políticas locales de juventud”1 donde, en primer lugar, ubicaremos las iniciativas de acuerdo a su inserción institucional (es decir desde qué organismo se aborda cada uno de ellos) para luego describir su enfoque particular (destinatarios, tipos de acciones y estrategias de abordaje), prestando especial atención a las marcas del lenguaje y los términos que se utilizan para definir determinadas situaciones o problemáticas, con el objeto de desentramar los significados y debates que subyacen a ellos (Forero Portela y Hurtado Pardo, 2013). Así, procuramos recopilar lo que existe, como también identificar algunas áreas de vacancia o puntos de controversia en materia de políticas públicas para la juventud en la CABA. 1La idea de elaborar un “mapa” retoma trabajos similares en esta línea (Vázquez, 2015; Guemureman; 2014; Repetto y Díaz Langou, 2014; Litichever, Magistris y Gentile, 2013; entre otros). Se trata de relevar y ordenar las iniciativas de política pública atendiendo especialmente al área de la cual dependen y sus principales definiciones.
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Precariedad laboral sin fronteras. Estudio de jóvenes e informalidad laboral en Ciudad de México y Gran Buenos Aires. (#4431)
Mario Martínez Salgado
1;
Sabrina Ferraris 21 - Unidad de Investigación sobre Representaciones Culturales y Sociales, UNAM-Morelia. 2 - Instituto Interdisciplinario de Economía Política de Buenos Aires IIEP-BAIRES, UBA-CONICET..
Abstract:
Diversos estudios internacionales han abordado la temática de los empleos informales juveniles (OIT/OMC, 2009; ILO, 2012; ILO, 2013; Stampini y Verdier, 2011; OIT, 2015). Asimismo, se ha evidenciado que la falta de empleo es un problema que afecta especialmente a los jóvenes, que se ven expuestos, en comparación con los adultos, a mayores niveles de incertidumbre económica y social. De acuerdo con un informe de la OIT (2004) sobre las tendencias del empleo juvenil en el mundo, la probabilidad de estar desempleado es 3,5 veces mayor para los jóvenes que para los adultos. Varios trabajos sobre diversas latitudes abocados al estudio de los jóvenes y la inserción laboral acuerdan en que son uno de los grupos sociales más perjudicados por los procesos de cambio (Salvia y Miranda, 1997, 2000; Pérez Sainz, 1999; Pieck, 2001; Navarrete, 2001; Gandini, 2003; Giorguli, 2005; Cardenal de la Nuez, 2006). Los y las jóvenes se ven afectados de manera selectiva por los imperativos que imponen el sistema económico y el mercado laboral, así como por el debilitamiento y fragilización que se reproduce en los sistemas familiares, comunitarios y educativos (Grote, 2001; Gandini, 2003). En consecuencia, el objetivo de este trabajo es analizar comparativamente las condiciones de inserción laboral de los y las jóvenes de dos jurisdicciones urbanas: Ciudad de México y Gran Buenos Aires. En particular, interesa observar las diferencias por género y grupos sociales en cada una de las áreas, en tanto las dinámicas familiares suelen ser un factor determinante de la inserción laboral de los y las jóvenes. Asimismo, se parte de una noción de informalidad laboral que incluye tanto a las condiciones en el puesto de trabajo como al sector en el que se encuentra inmerso. Ambos grupos integran la denominada economía informal, asociada con el concepto de inestabilidad (Beccaria y Groisman, 2008). Como fuentes de datos, se utilizarán la Encuesta de Protección y Seguridad Social II 2015 (ENAPROSS II), orientada a la evaluación de la situación socioeconómica y de protección social de los hogares de la Argentina, y la Encuesta Nacional de Ocupación y Empleo de México con datos para el 2015, cuyo objetivo es obtener información estadística sobre las características ocupacionales de la población, así como otras variables demográficas y económicas que permitan profundizar en el análisis de los aspectos laborales. En última instancia, se busca identificar qué características presentan los y las jóvenes más vulnerados, con el fin de plantear posibles puntapiés a la hora de pensar políticas públicas que mejoren sus situaciones de inserción laboral. Asimismo, el enfoque comparativo enriquece y complejiza el análisis del fenómeno, al tiempo que da cuenta de ciertas aristas presentes en cada uno de los contextos socio-económicos, políticos e institucionales.
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La perspectiva generacional en la construcción de trayectorias educativas laborales en jóvenes chilenos (#4498)
Carolina Alvarez 11 - Universidad de Chile.
Abstract:
Los diversos discursos y trayectorias de los y las jóvenes chilenos se han constituido en un contexto histórico particular, construyendo una idea de generación propia que a la vez se compara con otras generaciones (para acercarse y/o distanciarse). Por lo que resulta relevante comprender a estos jóvenes, sus condiciones particulares y generales. La perspectiva generacional se constituye en una clave de lectura interesante para observar y comprender estos fenómenos, ya que atiende a la agencia de los jóvenes como a las condiciones estructurales en las que despliegan sus repertorios discursivos y de acción. En este sentido, los estudios generacionales han intentado responder a la relación existente entre la renovación biológica y vital de los seres humanos y la construcción histórica de las sociedades (Muñoz, 2011b). Es una línea de investigación que se ha retomado en los últimos años en los estudios de juventudes (Aguilera, 2014; Duarte, 2005, 2015; Ghiardo, 2004; González y Feixa, 2013; Leccardi y Feixa, 2011; Feixa, 2006, 2000; Madrid, 2005; Muñoz, 2011a, 2011b) ya que permite historizar en cada cultura y época las relaciones inter e intra generacionales. Ghiardo (2004) y Muñoz (2011a, 2011b) han abordado el tema generacional desde una vertiente más teórica, retomando los planteamientos de autores clásicos como Ortega y Gasset, Mannheim y Bourdieu, buscando el rendimiento analítico que puede tener para los estudios de juventud. Me interesa comprender e indagar en el aporte de la perspectiva generacional a la construcción de trayectorias educativas laborales en jóvenes (Sepúlveda, 2013). Entendiendo que comparten elementos analíticos, tales como el papel de la agencia y de las condiciones estructurales en las trayectorias juveniles, haciéndose cargo de las nuevas condiciones en las que los y las jóvenes viven y construyen sus experiencias biográficas. Por ende, mi apuesta es poder contribuir a nivel teórico por medio de la vinculación de las perspectivas generacionales, de género y trayectorias educativo laborales de jóvenes; construyendo a partir de lo investigado a nivel aplicado y epistemológico en estas entradas teóricas posibles cruces, relaciones y conceptualizaciones que aporten una mirada compleja. Además propongo realizar una investigación aplicada a partir de la síntesis de estas perspectivas. Esta investigación está en sus inicios, por lo que presentaré en el Congreso son las primeras reflexiones teórico metodológicas desarrolladas en el primer año del Doctorado en Educación
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"Na contramão da tendência": motivações, trajetórias e expectativas de jovens militantes de partidos políticos no Brasil. (#4512)
José Elias Domingos Costa Marques José Elias 1; Rogério Bueno Marques Rogério Bueno
1; Renato Gomes Renato
21 - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS. 2 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
O diagnóstico analítico corrente da identificação militante de engajamento político dos jovens no Brasil tem revelado uma aproximação crescente nas últimas duas décadas com novos formatos de construção da luta política, dentro de organizações e movimentos mais fluídicos e ancorados em direcionamentos temáticos específicos, à mercê do seu afastamento das querelas de mediação via organizações tradicionais, tal como os partidos políticos. A pesquisa de abrangência nacional “Agenda Juventude Brasil” realizada em 2013 mostrou que apenas 30% dos jovens brasileiros acreditam que a atuação em partidos políticos é importante quando se trata de lutar por um país melhor. Todavia, neste cenário de descrédito dos jovens em relação ao papel dos partidos no jogo democrático e de transformação social, um contingente importante de jovens no país continua optando pela militância nestas organizações, muitos preenchendo as fileiras de suas Juventudes Partidárias. Este trabalho objetiva assim levantar a discussão (ainda pouco explorada dentro das Ciências Sociais) sobre o formato e papel destas organizações no cenário de militância juvenil, balizadas sob as perspectivas de atuação pela socialização política de jovens que optam por este tipo de engajamento político. Foram aplicados questionários semi-estruturados e realizadas entrevistas em profundidade com 23 jovens brasileiros de três diferentes estados (São Paulo, Goiás e Bahia) filiados a quatro partidos políticos situados em diferentes espectros ideológicos (PT, PSDB, PSOL e PMDB). A caracterização destes jovens partidários, mediante a análise dos conteúdos obtidos com os questionários e entrevistas, deu-se pelo enquadramento categorial-analítico partindo de quatro indicadores: contrapartida social e socialização política, motivações, influência/eficácia na militância partidária e trajetória militante. Os resultados obtidos sobre a percepção destes jovens revelam a importância destacada do ambiente escolar na socialização política, motivações bem afinadas quanto a importância do partido na construção de uma intervenção política mais sólida, grande espaço intrapartidário de atuação dos jovens e feedback institucional para articulação política com movimentos de juventude.
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Modos diferentes y desiguales de formar un hogar propio: experiencias de emancipación residencial en sectores juveniles del Área Metropolitana de Buenos Aires (Argentina) (#4537)
Magdalena Inés Felice 11 - Becaria doctoral del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Instituto de Investigaciones Gino Germani, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
La presente ponencia aborda las experiencias de emancipación residencial y los modos de formar hogares entre los sectores juveniles del Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA), distinguidos por edad, género y estrato socioeconómico. A diferencia de las trayectorias educativas y laborales de los jóvenes, sus experiencias de salida del hogar de origen han sido menos exploradas por las ciencias sociales en el contexto latinoamericano, en general, y en la Argentina, en particular. No obstante, existen aportes relevantes desde el campo de la demografía que apuntan hacia una transformación de los procesos de salida del hogar de origen y de formación de un hogar propio, en el marco de los cambios ocurridos en la transición a la adultez. Estos estudios destacan que si bien se registra cierta postergación de la salida del hogar de origen entre las generaciones recientes, uno de los cambios más significativos, por encima de las variaciones en el calendario, es el crecimiento en la formación de hogares no familiares, es decir, unipersonales u horizontales (compartidos con amigos o compañeros), sobre todo en jóvenes con mayor nivel educativo. A su vez, advierten sobre las estrategias de corresidencia entre la familia de los padres y la familia de los hijos en los sectores de menores ingresos. ¿Cómo son las experiencias de emancipación residencial y de formación de un hogar propio en un grupo heterogéneo de jóvenes del AMBA? ¿De qué manera se articula la salida del hogar familiar de origen con otros aspectos de su vida como el estudio, el trabajo y la familia? ¿Cómo conciben el “hogar propio” y que significaciones le atribuyen a este proceso? ¿Bajo qué condiciones y ante qué posibilidades se encuentran los jóvenes bonaerenses para conseguir un espacio donde habitar? ¿Qué formas asume el acceso a un espacio habitacional? Estos son algunos de los interrogantes que orientan la investigación doctoral en la que se enmarca la presente ponencia. La estrategia metodológica combina un enfoque cualitativo-interpretativo con herramientas cuantitativas. En cuanto a lo primero, la principal técnica de recolección de datos es la entrevista en profundidad orientada biográficamente a varones y mujeres jóvenes de estratos bajos y medios del AMBA. Respecto a lo segundo, recurrimos a la Encuesta Permanente de Hogares del Instituto Nacional de Estadísticas y Censos para describir los hogares de residencia de los sectores juveniles del AMBA y sus condiciones habitacionales. A partir del estudio de las experiencias de emancipación residencial de los jóvenes bonaerenses, la ponencia propone un diálogo con los aportes de investigaciones latinoamericanas sobre los procesos de transición a la adultez y las formas de vida juveniles.
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Jóvenes, ciudadanía y participación: el rol de la política pública PROG.R.ES.AR en los intercambios simbólicos contemporáneos (#4650)
Josefina Bolis 11 - CONICET - Facultad de Periodismo y Comunicación Social - Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
La indagación en torno a los sentidos construidos por los jóvenes a través de su participación como destinatarios de una política pública, el Programa de Respaldo a Estudiantes de Argentina (PROG.R.ES.AR), permite investigar cómo el Estado está interpelando a los sujetos y cuáles son sus respuestas y resignificaciones. Desde allí, rastrearé, por un lado, aquellas subjetividades y prácticas políticas que los jóvenes configuran en vinculación con el Estado –lo que podemos caracterizar como ciudadanía–y, por otro, los proyectos futuros e imaginarios comunes que los marcan como generación. Un análisis de este tipo nos da indicios sobre dos momentos que considero constitutivos de las identidades políticas: la decisión y la demanda. En la presente ponencia, enfatizaré cuáles son los sentidos construidos por jóvenes que participan del PROG.R.ES.AR. en la ciudad de La Plata (Buenos Aires, Argentina). Algunas de las preguntas que emergen desde allí son: ¿representa el PROG.R.ES.AR una mayor certidumbre sobre el futuro biográfico y colectivo, en tanto delinea trayectorias a recorrer u horizontes deseables? ¿Cómo se están reconfigurando los marcos de interpretación y acción de los y las jóvenes a través de la participación en el programa? ¿Se han habilitado formas emergentes de decisión y agencia sobre las condiciones existentes desde el escenario de lo público o estatal? ¿Cuáles son las transformaciones contemporáneas de la ciudadanía -en tanto percepción de derechos e imaginario de membresía a una comunidad- de los jóvenes platenses? ¿Puede aportar una política pública a construir una voluntad política capaz de impulsar transformaciones sociales? Luego del proceso de desciudadanización de la larga década neoliberal, emergen en América Latina gobiernos populares que impulsan una restitución de lo público y una ampliación de la ciudadanía y la participación política juvenil. Expondré aquí los umbrales de dicha política pública en torno a la reducción de la desigualdad material y simbólica, relevando cómo ciertas narrativas en torno a lo público y al Estado configuran trayectorias de ciudadanización posibles para los y las jóvenes. Atenderé también los desafíos del presente, con el retorno del proyecto neoconservador al Estado argentino, así como los desplazamientos del sentido de la política pública a partir de la asunción del nuevo gobierno nacional. El PROG.R.ES.AR configura un piso simbólico de contención que fortalece la ciudadanía y la participación política, es decir, el reconocimiento de derechos como potestad y potencialidad. De este modo, las subjetividades promovidas por el individualismo neoliberal y su sujeto-consumidor, entran en tensión con las de los proyectos populares y su universalizante sujeto-cuidadano. Resultan también antagónicos dos sentidos en torno al Estado: como mero ámbito de representación y procedimientos institucionales, o como significante articulador de identidades políticas heterogéneas.
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Tensiones entre la lógica de contención y de individuación en las políticas de empleo: un análisis del PROGRESAR y el PJMMT en el Conurbano Bonaerense (#4742)
Eugenia Roberti 11 - CONICET-CIS/IDES-PREJET/FaHCE-UNLP.
Abstract:
El propósito de nuestro estudio es examinar si la reactivación de la economía y la redefinición de la cuestión social, a partir de modelos basados en un enfoque de derechos y políticas activas, han producido una reconceptualización a nivel de las formas de intervenir en la problemática del empleo juvenil, en las tramas de dispositivos e instituciones de apoyo a la formación y, particularmente, en las trayectorias de inserción laboral de jóvenes. En este marco, el objetivo que guía la presente ponencia busca comprender la configuración de las trayectorias de inserción laboral de jóvenes que participan del Prog.R.Es.Ar (Programa de Respaldo a Estudiantes Argentinos) y el PJMMT (Programa Jóvenes con Más y Mejor Trabajo), con la finalidad de avanzar en una reflexión que permita analizar desde una mirada integral la incidencia que presentan estas políticas públicas en las trayectorias de jóvenes que habitan en municipios del Conurbano Bonaerense (La Matanza y Avellaneda). A raíz del objetivo propuesto, buscamos abordar las trayectorias de inserción socio-laboral de los jóvenes, atendiendo las interacciones existentes entre un conjunto de niveles analíticos: a) las políticas públicas seleccionadas, examinadas en función de sus enfoques conceptuales, orientaciones y diseños de implementación; asimismo indagamos sus complementaciones y tensiones; b) la institucionalidad en la cual se asienta la política, vislumbrando las tramas de actores e instituciones que median entre el diseño programático y los jóvenes destinatarios; c) la propia construcción biográfica de las trayectorias de inserción de los participantes.
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Juventude amazônida e Educação: desnaturalização e visibilidade (#4799)
Lucélia Bassalo 11 - Universidade do Estado do Pará - UEPA.
Abstract:
Este trabalho apresenta os resultados de uma investigação acerca da produção do conhecimento na região norte do Brasil, sobre juventude e educação, nos últimos dez anos e integra, como primeira fase, o estudo mais amplo acerca das características e singularidades da juventude amazônida brasileira, especificamente da região norte, no que se refere a valores, formas de sociabilidades e projetos de futuro. Intenciona-se compreender a produção do conhecimento sobre juventude nortista e brasileira no campo da educação. O estudo estabelece um olhar sobre o norte do país, uma região marcada por vários ciclos de povoamento e exploração, portanto complexa e marcada pela diversidade. Neste espectro de conflitos pelo espaço territorial, conflito de interesses econômicos, conflito de intenções e intervenções junto às populações amazônidas, somam-se a outras questões como a exploração sexual de crianças e adolescentes, a violência contra a mulher, a escravização de trabalhadores no campo, atingindo de modo perverso os direitos de uma extensa parcela da população. No campo de estudos da juventude há uma interpretação consonante de que a tentativa de estabelecer uma representação única sobre a juventude é desconsiderar a existência plural dos modos de ser jovem. Sendo assim, a juventude tomada como conceito entrelaça sentidos e representações sobre ser jovem que compõem um mosaico de interpretações que podem invisibilizar, desistorizar ou descaracterizar o lugar que eles e elas ocupam na sociedade. A juventude brasileira não é uma. São várias. E ser jovem amazônida é estar marcado pela imagem de que vivem prioritariamente no ambiente natural da floresta, o que não corresponde ao real. Suas peculiaridades são desconhecidas dos grandes centros de pesquisa do país. O percurso investigativo partiu das seguintes indagações: que conceito de juventude são utilizados pelos pesquisadores da região? Os jovens são estudados como sujeitos históricos e de direitos ou a partir de uma visão adultocêntrica? São tomados como integrantes de um grupo geracional que absorvem, transformam e criam sentidos e significados ou como alguém que será no futuro? São tratados como objeto ou como tema secundário? Nesta fase trata-se, portanto de uma pesquisa bibliográfica que visou mapear e de discutir a produção de grupos de pesquisa sediados na região norte e que versem sobre juventude e educação. Em sua maioria os estudos sobre juventude ou sobre os jovens amazônidas são realizados por grupos de pesquisa, situados em Instituições de Ensino Públicas da região e, como um, entre outros assuntos investigados. As pesquisas no campo da educação também relacionam os estudos sobre juventude com: Identidade, Diversidade; meio Rural ou do Campo; Trabalho; Políticas Públicas; Educação de jovens e Adultos; Gênero; Conflito com a lei; ambiente escolar; Exploração sexual; e sociabilidade urbana. Identifica-se a circulação da definição de juventude como faixa etária, fase da vida, futuro e grupo geracional nos trabalhos produzidos pelos pesquisadores além da necessidade de desconstruir modelos midiáticos sobre os jovens moradores da região, compreendendo esse grupo geracional em suas singularidades, desnaturalizando definições que os pré-concebam seus interesses, necessidades e aspirações.
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O protagonismo juvenil no contexto das atuais reformas educacionais no Brasil (#4883)
Gabriela Carvalho Da Nóbrega 11 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
O presente estudo tem como objetivo traçar reflexões acerca da noção de protagonismo juvenil no contexto das recentes reformas educacionais em países latino-americanos para a educação básica, em especial no Brasil, durante as ocupações escolares do ano de 2016. Nos últimos 10 anos, as mudanças nas políticas educacionais têm desencadeado uma série de protestos e mobilizações estudantis por parte de estudantes secundaristas, descontentes com as modificações propostas pelos governos nacionais. Manifestações em espaços públicos e a ocupação de escolas despontam como atos de resistência em prol de uma educação pública e de qualidade, tida como ainda mais comprometida a partir da implementação das novas estratégias para a educação. No cenário brasileiro, tais reformas acompanham a inserção do conceito protagonismo juvenil nas políticas em questão, sendo a promoção de tal protagonismo um dos objetivos explícitos nos textos oficiais governamentais. Contudo, os conflitos entre os coletivos estudantis e as autoridades governamentais apontam para divergência acerca das práticas (discursivas e não-discursivas) associadas à ideia de protagonismo juvenil. Neste estudo, analisamos as discursividades associadas à ideia de protagonismo juvenil e como se operam junto e a partir de dois sujeitos – movimento estudantil e autoridades governamentais – diretamente implicados nos esforços para as atuais reformas na educação. Para tanto, recorremos a uma princípios da arquegenalogia foucaultiana, assim como à noção de performatividade, a partir das contribuições de teóricos como Stephen Ball e Judith Butler. Com base nesse quadro teórico-metodológico, foi possível traçar considerações relativas às discursividades acerca do protagonismo juvenil e sua relação com os conflitos evidenciados junto a ações coletivas dos estudantes secundaristas no Brasil no ano de 2016.
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Jovenes y futuro ¿entre el estudio y el trabajo? (#4903)
Mariel Ayelén Neme 11 - Facultad de Cs Económicas, Jurídicas y sociales (UNSL).
Abstract:
En los últimos años, un conjunto de investigaciones se orientaron al estudio de las experiencias juveniles en la escuela secundaria y las trayectorias que los jóvenes imaginan a futuro. Este proyecto se enmarca en dicha línea de investigación con la pretensión de indagar los modos en que los jóvenes significan el mundo social complejizando dos ámbitos centrales, la educación y el mundo del trabajo para comprender qué significados se ponen en tensión en nuevos contextos sociales. El presente trabajo presenta un avance de mi tesis de maestría en curso la cuál busca conocer y comprender las representaciones sociales sobre el trabajo y el estudio que poseen los jóvenes del último año de la Escuela Secundaria de la ciudad de Villa Mercedes, San Luis, Argentina y los ingresantes a la Facultad de Ciencias Económicas, Jurídicas y Sociales de la Universidad Nacional de San Luis. Particularmente se centra en una doble mirada del fenómeno; por un lado conocer las representaciones que los estudiantes comparten acerca del estudio y el trabajo y por otro lado los elementos constitutivos tanto históricos como sociales y culturales que han otorgado significado para la constitución de dicha representación. Esta ponencia en particular se centrará en los jóvenes del último año del Nivel Secundario de una escuela autogestionada, ubicada en la ciudad de Villa Mercedes, Provincia de San Luis, Argentina. El análisis está centrado en particular en la juventud como campo específico socilamente construído con determinadas representaciones sociales compartidas que institucionalizan muchas veces el actuar de los sujetos a partir de la estratificación social de la edad. Los jóvenes objeto de esta investigación se encuentran en un momento de toma de decisiones a futuro, que implicarán diferentes trayectos en sus vidas. El análisis se enfocará particularmente en las expectativas que poseen sobre su futuro educativo y laboral. Especialmente se analizará el modo en el que las instituciones educativas influyen en la configuración de los marcos valorativos de los jóvenes acerca del significado que le otorgan al estudio y el sentido que los jóvenes le otorgan a la temporalidad en sus prácticas cotidianas y la concordancia o disonancia con la manera de vivir la temporalidad que les propone la institución escolar. El interés del presente trabajo radica en profundizar la mirada en el cruce de la relación jóvenes- trabajo y estudio en los actuales contextos de transformaciones en las dimensiones trabajo y educación.
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Consecuencias de los procesos de individualización en la construcción de subjetividades en jóvenes de sectores rurales de la Región del Maule, Chile. (avance de investigación en curso) (#4930)
Claudio Orlando Vásquez Wiedeman 1; Daniel Rodrigo Vallejos Quilodrán
11 - Universidad Autónoma de Chile.
Abstract:
El presente avance de investigación, se circunscribe en torno a los procesos de construcción de "subjetividades juveniles" en contextos de ruralidad en la región del Maule, Chile. Nuestro problema se centra en develar el impacto que una sociedad profundamente neoliberal, como la nuestra, ha generado en las subjetividades juveniles, desacoplando el sentido de pertinencia a la comunidad, exacerbando los procesos de individualización orientados hacia el consumo, la competencia, la búsqueda del éxito y el bienestar individual. Estas lógicas neoliberales han instaurado pautas culturales, tanto de consumo como también de reproducción social, que han motivado un creciente desacoplamiento de formas tradicionales de organización, representadas por instituciones tales como lo familia o la escuela. Lo que prevalece son trayectorias individuales ahistóricas que trascienden el territorio, desnaturalizan las identidades y desvirtúan los valores y los símbolos que dan sentido al estilo de vida austero de las comunidades rurales. La austeridad es vista como carencia, la cual colisiona frente a la imagen deseable de una vida de opulencia y apariencia de lujo. La expansión de la oferta educativa y su impacto en la conformación de expectativas de futuro, involucra un nicho de análisis en donde es relevante la forma en como los procesos representativos de lo global van constituyendo la vinculación de los jóvenes rurales a la experiencia de vivencia de los “diversos mundos” que comprende la realidad compleja y mediatizada de lo urbano, en donde el consumo opera como elemento enajenador de la identidad. La experimentación de la hiperconectividad, del estrechamiento de las distancias tanto espaciales como simbólicas, penetran paulatinamente en el proceso de subjetivación, que deviene en una representación en donde la identidad deviene en simulación. En este contexto, el arraigo, la identificación con su territorio vivenciado arriesga asumir un carácter residual, en donde lo tradicional figura como instancia de transición desde un alto peso referencial ya intervenido a un componente más bien anecdótico, esto es, como momento o instancia de tiempo específica que no constituye un impacto extensivo en la dinámica de vida. El “ser alguien” de los jóvenes rurales tiende por tanto a ser la forma prototípica de un desacoplamiento que se encarna en la seducción de la ampliación de los márgenes de “libertad” promovidos por el imperativo del “poder hacer”, el cual encarna el horizonte neo-utilitario de nuestra realidad social. La muestra corresponde a jóvenes de 15 a 29 años de diferente escolaridad (sin estudios, secundarios y universitarios); situación laboral (ocupados/cesantes); condición socio económica; género y etnia. El diseño metodológico es mixto secuencial, cualitativo cuantitativo. La primera fase fue terminada, mientras que la segunda se realizará el año venidero, a partir de la aplicación de una encuesta a una muestra aproximada de 500 jóvenes.