08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | G2 |
Os trabalhadores de call center sob o direito capitalista do trabalho no lulismo: uma análise da realidade de trabalho dos prestadores de serviço do Banco Itaú Unibanco no município do Rio de Janeiro (#3429)
Bruno Moreno Carneiro Freitas 1; Luís Antônio Cardoso
11 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
Assim como na década de 1990, quando se intensificou o processo de reestruturação produtiva no Brasil, na década de 2000 se observou o crescimento das terceirizações e do setor terciário, sendo este último, principalmente nas grandes cidades, o responsável pela maioria dos postos de trabalhos no país. No entanto, ao contrário da última década do século passado, os anos de 2003 a 2014 contaram com um novo fenômeno, a forte geração de postos de trabalho na base da pirâmide salarial, ou seja, postos de trabalho com baixa remuneração. Nas literaturas recentes que levam em consideração as transformações mencionadas, os trabalhadores submetidos a tais fenômenos são classificados de diversas formas. As classificações teóricas que se pretende ter como referencial neste trabalho os definem como “Precariado”, conceito utilizado por Ruy Braga para caracterizar a fração do proletariado precarizado em condições sociais capitalistas periféricas. Somando-se a este conceito o apresentado por Marcio Pochmann de trabalhadores pobres (working poors). Para os mesmos, tal grupo de trabalhadores seria integrante da classe trabalhadora, utilizando-se para estes conceitos a análise de faixas salariais, classificando-se assim quem perceba entre 1 e 2 salários mínimos. O outro conceito a ser considerado é o de “Nova Classe Trabalhadora”, como caracterizado por Marilena Chauí. No qual se considera que a novidade para a classe trabalhadora não se encontra apenas nos efeitos das políticas sociais ocorridas no lulismo (a partir da eleição do ex-presidente Lula), mas também nos dois elementos trazidos pelo neoliberalismo, quais sejam, de um lado, a fragmentação, terceirização e precarização do trabalho e, de outro, a incorporação à classe trabalhadora de segmentos sociais que, nas formas anteriores do capitalismo, teriam pertencido à classe média. O trabalho se propõe a analisar as condições de trabalho dos empregados de call center do Banco Itaú Unibanco S/A no município do Rio de Janeiro. Trabalhadores do setor terciário, terceirizados e localizados na base da pirâmide salarial do Brasil. Busca-se analisar, a partir de pesquisas já existentes, a organização do trabalho nos call center do setor bancário, analisando-se na prática o que significa o tipo de trabalho imaterial por eles exercido. Procura-se-se investigar também quais as formas de “vulnerabilidades” a que estão submetidos tais trabalhadores e o papel que o Direito Capitalista do Trabalho cumpre para impedir ou permitir a exposição deste grupo a essas formas de “vulnerabilidades”. Especialmente as tocantes à intensificação do trabalho. Pretende-se a partir disto traçar um diagnóstico destes trabalhadores tendo como base os conceitos de “Precariado” e de “Nova Classe Trabalhadora”.
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Particularidades do trabalho nos Call Centers e suas possíveis inserções nas atuais cadeias produtivas de valor. (#3767)
Bruna Piazentin Martinelli 11 - IFCH/UNICAMP.
Abstract:
O fenômeno da reestruturação produtiva, juntamente com a acumulação flexível; a financeirizição; e a terceirização, provocaram intensas mudanças no mundo do trabalho nas últimas décadas, bem como no modo de ser da acumulação capitalista. Como desdobramento de tais mudanças, foi possível perceber, entre outros, uma expansão do chamado "setor de serviços". Os call centers - um dos ramos que mais cresceu no interior do setor de serviços a partir dos anos 1990 no Brasil - foram objeto de minha pesquisa de mestrado. Nessa pesquisa nos atentamos para as particularidades do trabalho nos call centers com relação a sua forma de gestão e organização, quando olhadas à luz das questões da reestruturação produtiva, da acumulação flexível, da financeirização e da terceirização, assim como nos dedicamos às especificidades da composição dos teleoperadores com relação à gênero, idade e sexualidade. Para dizer brevemente, pudemos concluir que o trabalho nos call centers já surge enquanto atividade precária no contexto brasileiro, apresentando altos índices de adoecimento dos teleoperadores e mesclando formas de gestão e organização do trabalho tidas enquanto tipicamente "toyotistas", assim como as "tayloristas". Com relação aos teleoperadores, esses são em sua maioria jovens, do sexo feminino, contando também com intensa presença de homossexuais e transexuais atuando no setor. Neste artigo pretendemos apresentar de modo mais detalhado os resultados de tal pesquisa, e, também, iniciar discussões e realizar apontamos a respeito de uma nova empreitada de pesquisa que busca tentar compreender, entre outros, a inserção dos call centers nas cadeias produtivas de valor da atual fase do capitalismo.
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Reconhecimento do cuidado no trabalho de técnicas e enfermeiras em um hospital do RS, Brasil (#3949)
Moacir Fernando Viegas 11 - Universidade de Santa Cruz do Sul.
Abstract:
Nossa exposição pretende discutir o tema do reconhecimento do trabalho no contexto da reestruturação produtiva, tendo como objeto de pesquisa o trabalho de enfermeiras e técnicas de um hospital da região central do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Tal discussão ocorre no contexto do que Blanch chama de Nova Gestão Pública dos sistemas de saúde e educação, fenômeno contemporâneo da sociedade globalizada, que possui amplas implicações nas condições de trabalho e em aspectos psicossociais e de identidade, entre outros, na força de trabalho em saúde. Nossa abordagem considera as políticas de saúde, nomeadamente o Sistema Único de Saúde e a Política Nacional de Saúde, principais reformas do setor nas duas últimas décadas na realidade brasileira. Buscamos o aprofundamento do que entendemos ser uma contradição entre determinados fundamentos da reestruturação produtiva, como a maior participação intelectual da força de trabalho na realização do trabalho, e fenômenos como a precarização das condições de trabalho e a ausência de reconhecimento. Para tanto, apoiamo-nos teoricamente na sociologia do trabalho, estudos teóricos e empíricos sobre o trabalho em saúde, além de estudos iniciais sobre gênero, entendendo estes últimos como centrais para a compreensão do fenômeno. Para o levantamento das informações utilizamos questionário com amostra de 200 pessoas da equipe de enfermagem da instituição, entrevistas aprofundadas, análise de documentos e observação do trabalho. Os resultados do estudo revelam intensificação do trabalho expressa na maior necessidade de participação e uso de tecnologias, que resultam em aumento de estresse físico e em alguns aspectos psicossociais, assim como a ausência de reconhecimento dos esforços realizados pelos trabalhadores. Nossa exposição incidirá especificamente na problemática do reconhecimento, apoiados principalmente nas teorias de Christophe Dejours. Com efeito, o trabalho das técnicas e enfermeiras envolve uma série de ações que podemos resumir na categoria do cuidado em saúde, cujos conhecimentos necessários para realização encontram-se cada vez mais implicados como qualificação nas tarefas da equipe de enfermagem. No entanto, essas ações e as qualificações subjacentes não recebem a devida valorização profissional. De outra parte, verificamos que a própria sociologia do trabalho só recentemente começa a discutir em que medida os conhecimentos do cuidado podem ter um lugar na valoração econômica do trabalho, de modo que se o reconhecimento social e profissional das atividades do trabalho de cuidado encontra muitos obstáculos, há igualmente desafios teóricos e conceituais.
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El cuidado como un derecho de ciudadanía: las experiencias de las madres trabajadoras en España (#4111)
Lorena Armijo 11 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
La participación laboral femenina y el creciente interés de los hombres por el cuidado infantil ha sido interpretado como una señal de los avances en materia de igualdad de género, sin embargo, la provisión de recursos de conciliación siguen siendo limitada, pese al crecimiento de la demanda de servicios de atención a dependientes. En este artículo se presenta los resultados de dos investigaciones cualitativas consecutivas realizadas a 47 madres trabajadoras españolas de diferentes clases sociales en el contexto de la crisis económica actual sobre la relación referida al cuidado de sus hijos e hijas menores de edad. Los resultados indican que existe una tensión entre los discursos de conciliación y las experiencias de cuidado. La salida a esta resistencia emerge desde las propias mujeres en un intento por superar el conflicto trabajo/familia. Este grupo comprende el dilema de la conciliación como una relación fluida de responsabilidades y derechos compartidos por distintos actores sociales. Para su realización, este continuo requiere de un abanico de recursos de conciliación que modifique la influencia del género sobre los derechos sociales.
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“De sol y a sol”. Explotación laboral en los balnearios de la costa marítima bonaerense. (#8994)
Facundo Martín Hernández 11 - CONICET - CIGSA - UNMdP.
Abstract:
Las playas de la costa marítima bonaerense, en producción turística, se extienden por 730km en las que se encuentran diseminadas 40 localidades que nuclean a casi un millón de pobladores y recepcionan a más de 10millones de turistas anuales. La mayoría de los asentamientos presentan una economía que depende del turismo y las actividades inmobiliarias asociadas. Por tal motivo, una de las principales fuentes de empleo lo representan los servicios ligados a la atención del turista. Teniendo en cuenta que se tratan de playas templadas, el carácter de la actividad es estacional. La práctica turística se concentra en las playas, en las que se desarrolla un proceso de ocupación a través de una infraestructura que tiene como función brindar variados servicios a los usuarios. Dicha organización comercial de la playa se denomina “unidades balnearias” y, en conjunto, son destacadas demandantes de trabajo durante las temporadas, ya que en toda la costa hay instaladas más de 300 que emplean a más de 2000 trabajadores. El presente artículo analiza, en forma general, las condiciones en que es generada la oferta laboral en las unidades balnearias, y cómo las mismas reproducen situaciones de explotación, a partir de una serie de tópicos que explican, con mayor detenimiento, la “micro-esfera” del trabajo que se reproduce en las playas. Desde la perspectiva de los empleadores, se pone en evidencia que la necesidad de obtener una mayor tasa de ganancia comprimida en sólo tres meses, orienta el proceso social del trabajo a una explotación de la fuerza laboral y a una reducción de costos laborales. Desde los empleados, se aborda la temática presentando las subjetividades laborales, al tratar los imaginarios idealizados, preinstalados en el conjunto social, respecto a trabajar en una playa y su ruptura en la práctica. Se continúa con la problemática que surge de la precarización laboral: la ausencia de contratos, el subempleo, el predominio de empleo joven, los bajos salarios y las prestaciones “extrasalariales” como parte mayoritaria del sueldo, las exigencias para “evadir” las inspecciones de los organismos de control, la indefinición de la jornada laboral, ya que al ser el turista un consumidor a “toda hora”, el trabajador de las unidades balnearias queda sujeto a la permanencia del usuario en la playa, completándose los días soleados y calurosos, jornadas superiores a las 12horas. A esto se suma, el problema de la movilidad cotidiana de los trabajadores, que en su mayoría viven distantes de las unidades balnearias, al saturarse la movilidad urbana por el incremento abrupto del tránsito, ampliando las horas afectadas al régimen laboral. Metodológicamente, se realizaron entrevistas estructuradas a trabajadores del sector, se incorporaron relevamientos efectuados por organizaciones sindicales y sociales y de los realizados por programas de organismos oficiales.
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El trabajo del docente universitario con dedicación simple en la Sociedad de la Información (#1651)
Antonella Valenzuela 1; Veronica Pedersen
11 - Universidad Nacional del Nordeste.
Abstract:
En el marco del estudio que lleva adelante el Equipo de investigadores del PI M003/2013 (Res. 678/13 CS-UNNE) “Riesgos psicosociales en el trabajo. Nuevas dimensiones de las condiciones y medio ambiente de trabajo, percepciones de los trabajadores e impacto en las empresas y organizaciones”, dirigido por el Dr. Julio César Neffa (UNLP) y, particularmente, en el trabajo “Riesgos psicosociales en Docentes con Dedicación Exclusiva en las Facultad de Ciencias Económicas y la Facultad de Humanidades de la Universidad Nacional del Nordeste” . La Universidad Nacional del Nordeste posee, según Estatuto, estamentos docentes por un proceso histórico de jerarquización reflejado en la atribución de tareas y responsabilidades: profesores titulares, profesores adjuntos, jefes de trabajos prácticos y auxiliares docentes. La orientación académica institucional altera la dedicación laboral docente: si la universidad tiene un corte científico, sus docentes tendrán como fin, principalmente, la investigación pero si la universidad es de corte profesionalista, los docentes asentarán su prestigio en el desarrollo profesional y sus dedicaciones serán part-time. El número de docentes con dedicaciones exclusivas aumenta en la primera clase de universidades y las dedicaciones simples en la segunda. Chiroleau y otros plantean que “…distintos grupos académicos y económicos lograron imponer en la Universidad Nacional del Nordeste un modelo universitario de corte profesional, que tradicionalmente fue el más extendido en el país.” (2012, pág. 53). Así, las actividades se centraron en docencia y transmisión de saberes profesionales y la conformación del plantel docente se realizó con profesores con dedicaciones simples. El trabajo docente es una actividad humana voluntaria y coordinada en un tiempo y espacio dados, orientada hacia una finalidad; transforma a la persona que lo ejecuta, pues construye su identidad en un movimiento dialéctico entre la inversión subjetiva del sujeto y la resistencia de la realidad. (Neffa: 2015, 13/14). Esta transformación alude al vínculo subjetivo denominado sufrimiento: manifestación psíquica concebida como “vivencia específica que resulta de la confrontación dinámica de los sujetos con la organización del trabajo” (Dejours y Gernet: 2014, pág. 28) La Sociedad de la Información demanda a la Universidad cambios (participación en el mercado académico, internacionalización, jerarquización de la investigación y promoción de carrera del docente investigador) en las tradiciones institucionales que afectan el trabajo cotidiano del docente universitario con dedicación simple. Esta situación puede convertir en un sector vulnerable a este segmento particular de trabajadores y al colectivo docente universitario. Este trabajo analiza las condiciones de trabajo del docente con dedicación simple en la Universidad Nacional del Nordeste en el marco de la Sociedad de la Información. Realizaremos un trabajo hermenéutico socio-institucional; analizaremos dos ejes: 1.la organización del trabajo en el Estatuto de la Universidad Nacional del Nordeste con C.Dejours y J.C.Neffa y 2.las condiciones de trabajo que se imponen: a) por tradición: de la Universidad Argentina con A.Chiroleau et alii y P.Buchbinder, la Universidad Nacional del Nordeste con E.Maeder y las profesiones en sociedad con C.Aguayo y b) actualmente: M.Versino et alii relaciona Universidad y Sociedad, J.C.Neffa, R.Castel y A.Ferrer analizan los contextos productivos actuales.
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O mundo do trabalho e o pathos das subjetividades docentes: como escutar as narrativas de adoecimento e sofrimento psíquico de professores em tempos de neoliberalismo? (#2839)
Selma Gomes Da Silva 1;
Antonio Cristian Saraiva Paiva
21 - Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). 2 - Universidade Federal do Ceará (UFC).
Abstract:
As reformulações estruturais acionadas pelo neoliberalismo no Brasil nos anos 1990 não ocorreram apenas no sistema macroeconômico e financeiro, mas se estenderam para outros setores da realidade brasileira, instalando-se, também, reformas no campo educacional. Entendemos que as ações dos trabalhadores no mundo contemporâneo, assim como as dos docentes, são dirigidas por racionalidades subjacentes ao sistema neoliberalista caracterizado pela cultura do alto desempenho que norteia a lógica do trabalho no mundo capitalista atual, que corrói e captura as subjetividades dos trabalhadores. Este trabalho constitui parte da pesquisa de doutoramento em sociologia e tem por objetivo discutir possíveis consequências dos processos de mudanças no mundo do trabalho e do capital, bem como prováveis conexões entre trabalho docente e adoecimento/sofrimento mental, de usuários de um núcleo de atenção à saúde do professor no estado do Amapá, na Amazônia brasileira. A problemática é sintetizada pelas seguintes questões: como as consequências dessas mudanças no mundo do trabalho e do capital (produção e consumo) afetam a saúde do trabalhador docente (pathos subjetivo)? Como se dá a “captura de subjetividades” na realidade laboral dos professores e como esta se relaciona com os possíveis tipos de adoecimento? Seria possível identificar um “pathos docente” que nos permitiria apontar as repercussões estruturais da forma de organização do trabalho nas subjetividades docentes? Privilegiamos, na pesquisa, as narrativas de adoecimento, que são fundamentais para a compreensão dos universos de referência dos sujeitos, assim como podem ser tomadas como esforço de síntese das contradições socioculturais que impactam suas subjetividades. No entanto, também utilizamos a análise de documentos, prontuários clínicos e a observação participante para investigar as formas de “transtornos psíquicos” apresentados pelos docentes no período de 2009 a 2014. Os autores que potencializam o nosso pensar sobre a categoria trabalho no contexto do mundo atual, são: Antunes (2006); Alves (2013); Bauman (2013); Ehrenberg (2010); Enriquez (2006); Lazzarato (2006); Pelbart (2010), Sennett (2012); Han (2015), entre outros. Esses teóricos avaliam que os trabalhadores, para serem considerados e aceitos como profissionais produtivos, são chamados pelo sistema a dar o melhor de si, mesmo em situações de trabalho permeadas por profundas ambivalências. Nesse cenário, encontramos docentes que operam em realidades de notáveis paradoxos no sentido estrutural, muitas vezes sem recursos e estrutura para a realização de suas atividades. O adoecimento docente aparece como um entrelaçamento de múltiplas situações adversas vivenciadas pelos professores no contexto familiar e de trabalho. Esse conjunto de estressores os afetam provocando distintas formas de sintomatologia que podem irromper em processos de adoecimento mais complexos, como aprecem nas narrativas docentes e nas histórias de adoecimentos.
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A professora enquanto mulher trabalhadora: divisão sexual do trabalho e práticas de adaptação e resistência no contexto de intensificação da flexibilização laboral. (#3517)
William Nunes 11 - Universidade Federal de Santa Maria.
Abstract:
Neste estudo trago uma síntese dos resultados de pesquisa de mestrado realizada sob a orientação da professora Jurema Brites, na qual investiguei o cotidiano de três professoras da Educação Básica da rede público-estadual do Rio Grande do Sul: uma professora viúva criando sozinha uma filha adolescente; uma professora casada e sem filhos; e uma professora vivendo com um companheiro e dois filhos. A pesquisa foi desenvolvida com inspiração etnográfica a partir de observação participante e entrevistas com as professoras nos contextos da escola, da casa e de lazer, dentre outros. Tive como inquietação motivadora para o meu estudo o problema sobre como as professoras, tendo em vista o exercício de uma profissão marcada pela feminização, vivem cotidianamente, na e para além da escola, a realidade de mulher trabalhadora a partir de suas diferentes trajetórias pessoais e de suas distintas conformações familiares. A partir disso, meu objetivo se deteve em buscar conhecer e compreender as práticas por elas acionadas em suas relações cotidianas para transitar, se adaptar e resistir em meio às desigualdades de gênero que constituem o mundo do trabalho e das relações familiares. Foi possível perceber que as suas trajetórias e os seus cotidianos de mulheres trabalhadoras são marcados por diferentes estratégias e táticas adaptativas, mas que, ao mesmo tempo, suas vivências correspondem a formas variadas de lidar com uma mesma gama de problemas provenientes da expressão da lógica social da divisão sexual do trabalho em um contexto de intensificação da flexibilização na esfera laboral. Assim, os diferentes caminhos por elas trilhados, tanto em suas trajetórias de profissionalização como em suas rotinas de trabalho enquanto professoras, são exemplos dos diferentes artifícios e recursos que são demandados às mulheres para arcar com a sobrecarga e o acúmulo de funções, bem como com a sobreposição temporal na articulação entre os afazeres da profissão e da esfera doméstica e familiar.
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Trabajo y producción subjetiva en docentes investigadores de universidades nacionales (#3984)
Cecilia Ros 1;
Miriam Wlosko
11 - Universidad Nacional de Lanús.
Abstract:
Los cambios en la relación capital-trabajo iniciada hace 30 años (Durand 2004, De la Garza 2011) han generado nuevas modalidades de gestión o management que impactan en las formas de organización del trabajo (Boltanski & Chiapello, 2002; Le Goff, 1995). Aunque emerge en el marco del modelo neoliberal de fines de los ´80, el fenómeno de la globalización/ internacionalización académica se hace más evidente en los ‘90 e implica la producción de conocimiento mundialmente integrado, una nueva división global del trabajo de investigación y la integración de redes nacionales e internacionales de producción académica (Dabat, 2002). En el subsistema de educación superior, estas condiciones contribuyeron con la creciente profesionalización de la docencia universitaria (García de Fanelli, 2009; Fanelli y Moguillansky, 2014), en la que el ejercicio de la investigación asume un rol cada vez más central. Diversos estudios investigan las políticas científicas y sus transformaciones a nivel macro (M. Albornoz, P. Krotsch), las indagan a nivel messo, analizando al campo académico en sus aspectos estructurales (P. Bourdieu, O. Varsavsky) o culturales (B. Latour). Sin embargo, las articulaciones entre los diversos niveles y su relación con la organización real del trabajo no han sido suficientemente abordadas en tanto trabajo vivo (Dejours, 2012; Merhy, 2006), ni en la perspectiva de sus efectos en la producción de subjetividad; es decir, en el plano de las prácticas, discursos y vivencias de los sujetos y colectivos que conforman la comunidad científica. En este contexto la investigación se orienta a indagar en qué medida es posible reconocer tecnologías propias del new management público en la organización prescripta del trabajo de investigación de docentes-investigadores a tiempo completo de universidades nacionales, y cómo intervienen en la organización real del trabajo académico, en particular respecto de la función investigativa. Otro interrogante está en relación con el impacto de la globalización/ internacionalización académica en las universidades nacionales de nuestro país, tanto en términos de las prescripciones laborales como respecto del tipo de cultura institucional que generan. Se trata de explorar y caracterizar los modos en que las condiciones organizacionales modulan la subjetividad de los docentes-investigadores, a partir de analizar sus prácticas individuales y colectivas así como las vivencias que emergen de su experiencia de trabajo.
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Educación universitaria y sistema productivo: análisis crítico del impacto del aprendizaje por competencias en la cualificación para el trabajo. (#5286)
Cristian Aranguiz 11 - Universidad de Playa Ancha.
Abstract:
El objetivo de esta ponencia es realizar un análisis crítico de las formas de posicionamiento del actual modelo de formación universitaria con relación al aprendizaje por competencias, en particular en la relación compleja entre los perfiles de cualificación y el mejoramiento de las condiciones de autonomía, responsabilidad, así como empleabilidad de los jóvenes. En este contexto, se presentarán dos enfoques que plantean diversas interrogantes en la relación dialéctica individuo/sociedad y sistema social/sistema productivo: en primer lugar, las formas de representación social de la universidad entendidas como lugar de formación de la persona, y en segundo lugar, los mecanismos de imbricación de la cualificación con el modo de producción del sistema capitalista en el marco de la división del trabajo. Palabras Claves: capitalismo, marco curricular, trabajador, empleo, resultados de aprendizaje.
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Risco e inserção profissional de egressos do ensino superior (#5515)
Luciana Garcia De Mello 11 - UFRGS.
Abstract:
Essa pesquisa focaliza o processo de transição escola-trabalho dos egressos da UFRGS, visando compreender de que forma os riscos presentes no mercado de trabalho, no período atual, apresentam-se para esse grupo e que estratégias são mobilizadas para contorná-los. A ideia de sociedade de risco refere-se a um processo de modernização da modernização, que implica em inseguranças de toda uma sociedade, sendo difícil conseguir delimitá-las. O elemento que merece destaque é que a modernidade não segue mais uma trajetória linear, cabendo ao indivíduo construir sua própria trajetória. Contudo, não há certeza ou possibilidade de planejamento. A sociedade moderna é marcada pela imprevisibilidade e pela possibilidade de surpresa no campo dos acontecimentos.Assim, a contingência também se apresenta como uma característica central na fase atual da sociedade. Contingência não é simplesmente acaso, imprevisto ou inesperado. Contingência se estende a percepção do mundo que depende de distinções . O modo como se operam as distinções são contingentes. Risco também é a consciência da contingência.No que diz respeito ao mercado de trabalho, o risco torna-se contingente a inserção profissional por três motivos principais: 1) fim do trabalho estável e combinação de exigências de flexibilidade do mercado de trabalho e de polivalência dos trabalhadores; 2) mudança nas relações típicas de emprego, isto é, diversidade crescente de estatutos sociais assumidos pelos profissionais; 3) ênfase na empregabilidade, que tem como consequência a individualização, remetendo a tendência social de viver a vida como um projeto individualizado, de ser autor da própria carreira e de definir escolhas e projetos, num contexto de incertezas econômicas e sociais. Através de metodologia quantitativa e com base nos dados do Censo e da PNAD realizou-se o mapeamento dos modos de inserção e participação dos egressos do ensino superior no mercado de trabalho, enttre os anos 1990 e 2010. Ao mesmo tempo, através de entrevistas semi-estruturadas investigou-se a trajetória ocupacional dos egressos da UFRGS. Pode-se concluir que, ainda que o ensino superior ofereça vantangens relativas consideravéis, há importantes variações de acordo com a área de formação e características socio-demográficas, tais como gênero e raça. Por outro lado, há uma evidente tendência de construção de projetos individuais e formas de inserção que se alternam entre empregos públicos e ocupações menos estáveis.