Abstract:
Resumo-Compreender o papel da Incubadora Universitária na articulação das tecnologias sociais, dos saberes e conhecimentos locais que impulsionam a Economia Popular e Solidária, e nos processos de incubação de iniciativas de uma outra economia, pressupõe compreender, antes, qual tem sido o comportamento histórico da Universidade em relação a estes conhecimentos e como tem se dado a aproximação desta instituição às questões populares e locais, sua relação com a comunidade em várias partes do mundo, no Brasil e, particularmente,  na Universidade Estadual de Feira de Santana. Discutir esta questão, entre outras que dizem respeito à relação entre os conhecimentos científicos, saberes populares e conhecimento local, tem sido uma preocupação frequente no Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Economia Popular e Solidária e Desenvolvimento Local e Solidário (GEPOSDEL) da Universidade Estadual de Feira de Santana, especialmente frente à cultura acadêmica universitária institucionalizada em relação a espaços sublsternizados do ambiente popular. Neste contexto, entretanto, procuramos discutir caminhos para a compreensão sobre as dificuldades de aproximação da Universidade aos setores populares, buscando, através de uma pesquisa participante (Brandão, 2001), articular o Programa Incubadora de Iniciativas de Economia Popular e Solidária, em um trabalho integrado e autogestionário, nas discussões sobre esta relação universidade/comunidade e a produção de conhecimentos a partir da pesquisa e da extensão, com os grupos em processo de incubação representados por 5(cinco) tipologias: uma associação, uma cooperativa, um grupo informal, uma agência de fomento e a própria incubadora (enquanto “parte da universidade”, composta de professores, estudantes, técnicos administrativos e representantes da comunidade externa).   Palavras Chave: Incubação – Economia Popular e Solidária – Cultura Acadêmica.

Abstract:
En las últimas décadas, se han desarrollado un conjunto de iniciativas de distintas universidades públicas y privadas, las cuales han tenido como propósito vincularse al trabajo que desarrollan distintas organizaciones sociales, buscando contribuir de manera conjunta al mejoramiento del desarrollo local. Pese a la emergencia de estas iniciativas, existen escasos antecedentes sistemáticos e integrados que permitan reconocer los aprendizajes, limitaciones, potencialidades y proyecciones de este tipo de prácticas y su integración con experiencias formativas de largo alcance. En este contexto, la presente ponencia da cuenta de los hallazgos preliminares de la sistematización a 35 experiencias desarrolladas por universidades en el área de extensión (Vinculación con el Medio). La metodología utilizada para aquello se basó en un enfoque metodológico cualitativo, aplicándose entrevistas en profundidad a actores promotores y gestores de estas iniciativas. Los resultados reconocen para el caso de las universidades chilenas, un contexto caracterizado por sobre intervenciones, relaciones tutelares o instrumentales, que debilitan el ámbito social y la reconfiguración de su tejido. Sin embargo, en este contexto, también se reconoce la emergencia de un conjunto de iniciativa que intentan desarrollar y generar metodologías que consideren inicialmente las experiencias y saberes de los actores sociales, haciéndolos parte en la toma de decisiones que después impactarán en la legitimidad de los resultados alcanzados y su proyección a lo largo del tiempo. Estos hallazgos contribuirían a la discusión (conceptual y práctica) de los procesos de Extensión (Vinculación con el Medio) que se desarrollan en el diverso y contradictorio Sistema de Educación Superior en Chile.

Abstract:
El trabajo que presentamos remite tres experiencias, promovidas a partir de proyectos de extensión de la UNL, que forman parte del proceso de indagación del CAI+D (Cursos de Acción para la Investigación y el Desarrollo)  “Análisis de las innovaciones sociales a partir de la transferencia científico-tecnológica entre la Universidad Nacional del Litoral e instituciones de la esfera pública” (2011-2017). Las mismas fueron analizadas bajo el registro de mirada del concepto de innovación social, como dispositivo a través del cual poder profundizar en los itinerarios y trayectorias que fueron marcando las huellas que sus prácticas revelan. Definimos cuatro categorías de análisis: 1) las acciones desplegadas por los actores sociales involucrados; 2) el rol que desempeñó la academia a través de los equipos de extensión que participaron; 3) las políticas públicas (como estrategias que aportan sustentabilidad a los procesos construidos colectivamente) y 4) la estructura de oportunidades (La misma refiere a las  probabilidades de acceso a bienes, a servicios o al desempeño de actividades, como a la promoción y sostenimiento de innovaciones sociales, por parte del Estado, el mercado y la sociedad civil en un espacio-tiempo determinado). Cabe acotar, por otro lado, que el concepto de innovación social, que ha ido adquiriendo visibilidad en las ciencias sociales, resulta impreciso, no exento de contradicciones; de allí que fuera necesario analizar su evolución, continuidades y rupturas, en las últimas décadas, para  luego consensuar provisoriamente una definición. En este sentido, elaboramos una primera conceptualización: “la innovación social remite a una interacción social en espacios multiactorales, que se propone generar procesos de transformación, sustentados en valores colectivos. No persigue  una finalidad de lucro,  puede tener una diversidad de alcances,  no implica una mera trasferencia, sino un trabajo colaborativo, en el cual la participación de los actores involucrados, constituye un aspecto fundamental”. Producto de lecturas, como de las encuestas aplicadas a directores y entrevistas a destinatarios de los proyectos seleccionados, complejizamos el concepto: “Proceso que, a través de un cambio original en la prestación de un servicio o en la producción de un bien, logra incidir favorablemente en situaciones de pobreza, marginalidad, discriminación, exclusión o riesgo social y tiene el potencial de ser replicable y sustentable. Remite a intervenciones en espacios micro-sociales. También incorpora aquellas prácticas que promueven lazos sociales, intercambios de información, empoderamiento social y mecanismos de participación ciudadana”. Teniendo en cuenta, entonces, las cuatro categorías identificadas y el concepto de innovación social acordado por el equipo, que a su vez incorpora los aportes de los actores involucrados en las experiencias mencionadas, analizamos los tres casos seleccionados.  

Abstract:
A Universidade brasileira pensada e criada pela burguesia no poder durante as décadas de 1930 e 1940, perdeu o lugar de produtora de conhecimentos para a elite dirigente. De um modo geral a universidade manteve-se distante das classes populares, resultando na sua disfuncionalidade, de acordo com Dagnino (2015). A disfuncionalidade se acentuou ao longo do tempo, especialmente, com o abandono definitivo do projeto nacional, com a opção política "neoliberal" implementada desde a década de 1990. Por outro lado, a universidade se reinventa nas práticas de muitos daqueles que fazem essa instituição, no sentido de que se mantenha essa sua característica essencial que é o pensar. A manutenção dessa “utopia” exige autonomia para que a própria Universidade possa modificar-se, mantendo sua complexidade multifacetada, cuja significação emerge da relação com a sociedade. Esse é o desafio que está posto: pensar alternativas para a Universidade. Esse texto tem esse objetivo. Trataremos das alternativas no campo da formação e da extensão analisando-as à partir de resultados parciais da pesquisa em andamento cujo título é "Ciência para Inclusão Social. Uma pesquisa sobre as possibilidades de formação para uma apropriação autodeterminada da ciência e da tecnologia, nas Universidades". Antes, explicita-se a categoria alternativa, que exige pensar o problema historicamente. Compreende-se as alternativas no seu movimento de mudança histórica. O tema das mudanças, como tendências, é recorrente nas análises de políticas, especialmente de políticas educacionais, que, geralmente tratados com base em sociologias estruturalistas, enfatizam um sentido para a mudança determinado exteriormente aos sujeitos. Dito de outra forma, tais proposições desconsideram a historicidade, reafirmando a necessidade de mudar diante de processos apresentados como inexoráveis. Nelas a mudança prescinde do sujeito histórico. O determinismo surge associado a ideias como globalização, sociedade tecnológica, sociedade do conhecimento, a internacionalização, etc.; razão pela qual, neste artigo não se concebe uma forma generalizada de teleologia da mudança. As alternativas medeiam contraditoriamente relações entre o particular e a genericidade mesmo que os sujeitos não explicitem esses nexos. Desta forma, nos remetem aos diferentes momentos históricos nas quais se constituíram os complexos sociais, no caso, o ensino superior. Neste artigo, retoma-se traços da história recente da universidade brasileira que resultam na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, que se realiza, no atual momento histórico, tensionado pela rentabilidade, para em seguida, apresentar a extensão como  espaço possível para a formação de sujeitos e para a reinvenção da universidade, a partir de resultados parciais da pesquisa em andamento, acima citada.

Abstract:
Presentaremos los avances realizados en la etapa inicial del proyecto de extensión universitaria "Taller de presupuesto y financiamiento educativo (2017)" destinado a estudiantes de  los profesorados de Tecnología, Química y Letras del ISFD N° 36 de la provincia de Buenos Aires, realizado en conjunto por docentes y estudiantes de la Universidad Nacional de Luján (UNLu) y del instituto. El taller está pensado como un abordaje de problemáticas de la educación superior vistas desde los aportes de la Economía de la Educación y articulado con las asignaturas Perspectiva Político Institucional y Campo de la Práctica, ubicadas en el tercer año de las respectivas carreras.     La emergencia de problemáticas de infraestructura del ISFD N° 36 tuvo durante 2016 movilizada a la comunidad educativa. Las demandas hacia el Estado surgidas a partir de esta crisis favoreció la indagación en torno a la política presupuestaria para dar lectura a la problemática, desarrollar argumentos de discusión y fortalecer las luchas por el logro del edificio y los cargos necesarios para una matrícula en aumento.     En este marco, el espacio de la asignatura Economía de la Educación del Departamento de Educación de la UNLu articula con el instituto de formación docente para desarrollar espacios de estudio, debate y divulgación de problemáticas presupuestarias del ámbito educativo, y específicamente de la educación superior.  Esta vinculación entre Institutos y Universidades, además, enmarcada en la Extensión, es una práctica de trabajo académico poco frecuente.    Coincidimos con Henry Giroux (2012) en que para hacer una pedagogía que verdaderamente sea crítica los educadores debemos tomar posiciones con respecto a la crisis fiscal de la educación y promover asignaciones de recursos que no refuercen las desigualdades. Esto resulta clave en el contexto que habita el ISFD N° 36, ya que el distrito de José C. Paz presenta altos índices de pobreza y desocupación. Las condiciones en que trabajan los profesores del instituto, en que estudian los futuros docentes, reproducen las desigualdades sociales, e incluso remarcan las diferencias con otros institutos de formación, dando cuenta de la heterogeneidad que existe en el nivel.     Pero hay un estado general de la formación superior en los institutos públicos de la provincia de Buenos Aires, en su totalidad, desde lo presupuestario hasta los planes de estudio que guarda relación con la valoración negativa de la profesión docente. Esta situación, por un lado, expresa las relaciones que los institutos mantienen con el Estado. Por otro, las injusticias persistentes en el sistema educativo y las distancias con respecto a una educación democrática, que aun desde la materialidad inexistente del edificio propio, se propone formar a cada vez más docentes. Por esto es necesario conocer las lógicas que imperan, los orígenes y destinos de los recursos, las valoraciones sobre el trabajo, y poder construir otros sentidos posibles. En este sentido, defendemos la idea de que desde el campo educacional se construya el conocimiento económico necesario para decidir, criticar y ponderar políticas públicas que tocan lo educativo.

Abstract:
El objetivo de la ponencia es formular estrategias de aprendizaje para la promoción de las competencias de emprendimiento en los estudiantes universitarios venezolanos en condiciones de conflictividad social, en virtud de la preocupación actual por el incremento de la deserción estudiantil en el contexto de la polarización politica, conflicto social y crisis económica que enfrenta el país. La investigación se soportará teoricamente en investigaciones sobre emprendimiento, como el caso de Torres (2011); investigaciones con respecto a estrategias de enseñanza/aprendizaje en casos de conflicto (INEE, 2014) e investigaciones con respecto al desarrollo de competencias, como Tobon (2005), por señalar las mas resaltantes. La metodologia a usar es de tipo exploratorio/descriptivo con diseño documental y de campo; encuestandose 70 estudiantes de la Escuela de Administración y Contaduria Publica de la Universidad del Zulia en Venezuela para el periodo I-2017. Como posibles resultados se presentan las siguientes estrategias: investigación-acción, concursos, sistema de puntuacion paralelo, dinamicas grupales basadas en juegos, entre otras; que favorecen la generación de iniciativas, participación en aula y estimulo a la estructura motivacional individual, asi como, el fortalecimiento de las relaciones interpersonales y la capitalización de contactos que facilitan la transferencia de información y la socialización del conocimiento

Abstract:
Este artigo foi a etapa final para a conclusão do Projeto de Pesquisa intitulado como Mapeamento da captação de recursos em Institutos Federais. Iniciaremos primeiramente discutindo o que é Extensão, para depois prosseguirmos com a explicação dos três tipos de Extensão, a Rural, a Universitária e a Tecnológica. Em seguida, focaremos no principal objetivo do projeto que foi em analisar a participação dos IF’s em editais de fomento extensionista. Através deste estudo, visamos entender a forma de participação dos IF’s na captação de recursos para extensão, bem como, seu tipo de solicitação de recursos, maiores áreas temáticas e percentil financeiro obtidos em seus diversos cenários, estadual, regional e nacional. Para tanto, mapeamos os resultados de editais de fomento, desde 2008 até 2016. A partir dos dados coletados fizemos uma possível categorização da participação dos IF’s quanto ao tipo de ação, quanto à área temática, quanto aos valores dos recursos captados. Tais categorias subsidiarão o ranqueamento das entidades no âmbito Estadual, Regional e Nacional, segundo sua participação nos editais analisados. Utilizamos para desenvolver esta pesquisa técnicas quantitativas de coleta e análise de dados, especificamente, da pesquisa documental. Desse modo, tivemos um resultado de um número mínimo de IF’s que foram classificados e comtemplados desde 2008 até 2016, quando comparado ao número de universidades que participaram. Assim, tivemos o intuito de entender e compreender o porquê disso ter ocorrido, analisando os dados de cada ano, focando na participação dos IF’s na captação de recursos para a extensão.

Abstract:
Los procesos de internacionalización de los espacios académicos  de la educación superior se fortalecieron en las últimas décadas. Estos procesos condujeron a la transnacionalización de la ES. Los proveedores transnacionales de ES- que suministran servicios educativos con fines de lucro- se instalaron en América Latina en los ´90, acentuándose esta tendencia desde el inicio del siglo XXI.   Según el GATE, -Global Alliance for Transnacional Education- la educación superior transnacional comprende “… cualquier actividad de enseñanza o aprendizaje en la cual los estudiantes están en un país diferente (el país huésped) de aquel al cual pertenece la institución proveedora (el país proveedor). Esta situación requiere que las fronteras nacionales sean cruzadas por información educativa y por los profesores y/o materiales educativos” Esta modalidad abre la posibilidad de imponer valores, instituciones y normas dictadas por quienes controlan el capital, favoreciendo el lucro privado y el predominio del mercado por sobre los derechos ciudadanos. La universidad pierde parte de su perfil de institución comprometida con la equidad y los valores ciudadanos para convertirse en una organización/empresa que se orienta por las leyes del mercado. La educación superior transnacional implica un cambio de paradigma; con ella se conforma un modelo de universidad más orientado por la ganancia y por el interés comercial, donde las relaciones de colaboración entre instituciones se asientan más en la competencia que en la cooperación, se produce la diversificación de los proveedores, y la incorporación de estudiantes-usuarios. En este esquema, las funciones tradicionales de la universidad -enseñanza, investigación y servicio- se ven amenazadas, ya que sólo la enseñanza tendría potencial comercial (Levine, 2000). Nuestro trabajo indagará sobre las características de las estrategias de internacionalización de la educación superior en la región revisando si, en estas estrategias priman tendencias a la mercantilización y transnacionalización -donde la educación es entendida como mercancía y la universidad como empresa en el“negocio de la educación sin fronteras- en tanto se postergan acciones que ponderen la ES como bien público y derecho . Con estos objetivos, tomaremos la perspectiva comparada como herramienta metodológica, en tanto aporta al análisis de los problemas y características que afectan globalmente a diversos países, considerando las especificidades, y reconociendo factores y tendencias comunes. Este estudio está enmarcado dentro de la investigación “Transformaciones de los sistemas universitarios en América Latina: su adecuación a las tendencias del nuevo escenario internacional, la globalización y los cambios epocales. Las estrategias de transnacionalización de la educación superior (1995-2014)”, acreditada y financiada por el Programa Ubacyt, de la UBA, Argentina, dirigida por la Dra. Alicia Iriarte. Este proyecto es continuación de otros sobre educación superior comparada en Latinoamérica, llevados a cabo por el mismo grupo de trabajo, desde hace dos décadas.

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La política de internacionalización de las universidades argentinas no sólo depende de la dinámica que adquieren las áreas de Relación Internacionales en las universidades sino que, entre otros aspectos, se ve influenciada por una serie de estímulos derivados de la política científica de un país. Consecuentemente es necesario contemplar la complejidad del fenómeno para generar políticas y estrategias que permitan contribuir a su orientación. En trabajos anteriores, hacemos referencia a que existen al menos dos formas de incidir en la internacionalización de la investigación en la universidad, por un lado, una incidencia indirecta mediante políticas de evaluación emitida por organismos de ciencia y tecnología como el CONICET, y por otro lado, una incidencia directa mediante los estímulos que generan programas emitidos por organismos internacionales (Oregioni, 2014). En esta oportunidad tomamos como objeto de estudio el caso del programa RAICES (Red de argentinos investigadores y científicos en el exterior) del Ministerio de Ciencia Tecnología e Innovación Productiva, partiendo de la hipótesis de que consistió en una política de Estado, que incide en la internacionalización de las universidades argentinas a partir de la reinserción de recursos humanos altamente calificados, contrastando uno de los aspectos negativos que se identifican desde la sociología crítica respecto a la internacionalización de las universidades, como es: la fuga de cerebros (Gascón y Cepeda, 2004). Ahora bien, ¿Cómo incide el programa RAICES en las universidades? ¿Contribuyó a su internacionalización? El objetivo del trabajo consiste en identificar la incidencia del programa en la internacionalización de las universidades argentinas, a partir de analizar la inserción de los científicos repatriados. Para ello se utilizará metodología de análisis cualitativa, y se procederá a la triangulación de fuentes, entre ellas: la realización de entrevistas en profundidad a actores claves, y el análisis de documentos institucionales y bibliografía especializada. Palabras Claves: Programa RAICES- Política Científica-Internacionalización Universitaria.  

Abstract:
Este trabajo analizó las políticas de responsabilidad social implementadas en la Universidad Nacional de Misiones en los últimos años (2006 al 2015), específicamente el Programa Nacional de voluntariado Universitario, expresión relevante de políticas educativas de carácter nacional tendientes a vincular esta institución con la sociedad. Avanzar en este sentido, requiere explicitar aspectos relacionados con las reformas del sistema universitario, producto de las transformaciones económicas, políticas, sociales y culturales implementadas en América Latina y Argentina a lo largo del siglo XX e inicios del siglo XXI. Las mismas impusieron dinámicas, formas de funcionamiento y organizaciones diversas. La última de ellas, muestra una clara diferenciación con proyectos de otros períodos (especialmente el neoliberal[1]) que tuvieron un impacto significativo en la universidad. Las políticas desarrolladas por el Ministerio de Educación en la Argentina promovieron el fortalecimiento de la universidad, vinculadas con el paradigma de la responsabilidad social. Los cambios, producto de las transformaciones en el Estado (no solo a escala nacional sino también regional), se sustentaron en la idea-fuerza de desarrollar el sistema universitario, científico y tecnológico a través de la intervención del Estado. Este escenario implicó nuevos desafíos para la Universidad argentina y por supuesto para la UNaM, en el marco de la tercera reforma de la educación superior, caracterizada por situaciones como: la ampliación de la matrícula, la incorporación de "actores no tradicionales" al ámbito universitario (entre ellos discapacitados, extranjeros, sectores vulnerables, pueblos originarios, etc.), la promulgación de la educación superior como un derecho social, entre otros. Interesa indagar y analizar acerca de los alcances del Programa Nacional de Voluntariado Universitario, para ello se apeló a la utilización de entrevistas semiestructuradas, profundizado en las diversas perspectivas de docentes, estudiantes y graduados, así como también funcionarios, con el objeto de abordar diversos tópicos vinculados a la función social de la universidad y específicamente las estrategias académicas- extensionistas – territoriales producidas por los participantes de los proyectos de voluntariado universitario. Focalizando en experiencias producidas en una universidad periférica como lo es la Universidad Nacional de Misiones, característica que le imprime matices divergentes e idiosincrasias propias.   [1]-Este modelo basado en un estado mínimo y en la centralidad del mercado, promovió el desfinanciamiento del sistema público universitario argentino así como también valores de competencia e individualismo al interior de las instituciones universitarias, generando el quiebre de vínculos entre los claustros. Además, produjo un alejamiento de las instituciones de educación superior con la sociedad de la cual son parte. Ver Tenti Fanfani (2001) y Daniel Filmus (1994)

Abstract:
Esa ponencia tiene por objetivo proponer un debate sobre los distintos retos, peligros y oportunidades que caracterizan el desarrollo de la educación superior en América latina, y más especialmente en Colombia. La postura adoptada en esta ocasión será definitivamente reflexiva, y buscará plantear distintas problemáticas tanto a partir de mi trayectoria como investigadora “global”, como de una reflexión más general sobre los impactos de la ideología neoliberal sobre las producción y transmisión del saber. La educación superior en Colombia representa pues un mercado dinámico, cuyo crecimiento se ve empujado por la multiplicación de ciertos tipos de ayuda dirigidos a los y las estudiantes por parte del gobierno, así como una cultura compartida de valorización de la educación continuada como estrategia válida para la inserción en el mercado laboral. Nos encontramos en frente de una cierta contradicción: si bien la educación superior, en el privado como en el público, se ve programada desde una lógica de mercado neoliberal (becas que son prestamos con intereses en dólares para los y las estudiantes, sistema de evaluación de los y las profesore-as que privilegia la publicación sobre la docencia, multiplicación desenfrenada de la oferta educativa etc.), también se puede observar por otro lado un verdadero incremento de la producción académica, un mayor reconocimiento de los profesores en el escenario internacional, así como una creciente transnacionalización de las universidades con la multiplicación de convenios internacionales que permiten el intercambio de estudiantes y profesores así como la elaboración de proyectos plurinacionales. La neo liberalización de la universidad, por lo tanto, mientras que convierte el saber y la educación superior en bienes materiales sometidos a las lógicas del mercado, también permite una multiplicación de intercambios y una mayor movilidad tanto de profesores como estudiantes. Esos últimos años se pudo observar también una cierta inversión de los flujos entre países, y de hecho no es anecdótica la proporción de los extranjeros en las universidades latinoamericanas, quienes en frente de las dificultades para encontrar una posición estable en sus países de origen optaron por la migración. Esa movilidad “al revés” aparece como un reflejo de la crisis económica que atraviesan los países europeos, y el resultado de las políticas neoliberales de reorganización de la educación superior. Por lo tanto, mi objetivo ahí es ante todo proponer un debate y una reflexión crítica sobre esas dinámicas. Mientas que las universidades latinoamericanas aparecen como espacios claves de innovación, transformación social y movilización, me preguntaré de qué manera eso puede llevar a una verdadera emancipación tanto de sus docentes como de sus estudiantes. También intentaré reflexionar sobre la ubicación de la universidad latinoamericana (y más particularmente colombiana) dentro de las redes transnacionales de intercambio, buscando identificar su posición y capacidad de influencia.