Loading…


Wednesday 06/12 - Ciencias Sociales / Sala A2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
O encarceramento feminino sob a perspectiva do feminismo interseccional (#7847)
Mariana Paganote Dornellas 1
1 - Programa de Pós-graduação em Sociologia e Direito - PPGSD/UFF.
Abstract:
A partir do marco teórico do feminismo interseccional, o presente trabalho busca analisar a sobrerrepresentação de mulheres negras na população carcerária feminina do Brasil, de acordo com as estatísticas oficiais. Assim, analisaremos o perfil das mulheres encarceradas quanto a raça/etnia, faixa etária, estado civil, escolaridade, bem como os crimes pelos quais são condenadas e o tempo de pena, evidenciando como os marcadores de gênero, raça e classe se relacionam fazendo com que as mulheres negras estejam mais expostas à seletividade do sistema penal do que outras mulheres. Para tanto, examinaremos os diversos fatores que incidem nessa exposição diferenciada ao encarceramento, tais como a utilização prioritária da pena privativa de liberdade para solução de conflitos sociais, que provocou o vertiginoso aumento da população carcerária, em particular quanto a atual política de drogas, bem como o excesso do uso de prisões preventivas, que mantem um número expressivo de mulheres encarceradas sem que tenham sido condenadas. Destacaremos a especial posição das mulheres em situação de vulnerabilidade social, que estão mais sujeitas à ação repressiva da polícia, e consequentemente ao encarceramento, que, por sua vez, agrava sua condição, dando continuidade a uma cadeia de opressões que repercutem por toda a sua vida, e também na de suas famílias.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
Mulheres Negras no Brasil: entre a violência de Estado e a resistência secular (#7850)
Camila Danielle dos Santos 1
1 - Instituto de Psicologia - Universidade de São Paulo.
Abstract:
Em grande parte da América Latina, e no Brasil inclusive, a mulher negra constituiu-se historicamente como mão-de-obra submetida à tríplice exploração, de gênero, raça e classe social. Esses elementos foram convertidos de maneira a tornar as afrolatinas a base da pirâmide social de vários países da região, com menores rendas e menor expectativa de vida comparativamente a outros setores da população (como homens negros e brancos, e mulheres brancas). Nesse sentido, ao mesmo tempo que as mulheres negras estão submetidas à maior exploração de mão-de-obra ocupando os trabalhos mais precarizados de menor qualificação e menor remuneração, ao mesmo tempo ocupam estes lugares em decorrência da opressão racial, efeito da colonização, elas também ocupam um lugar responsável pela sustentação das relações sociais à medida que ao realizar trabalhos como limpeza ou cuidado de crianças, permitem que outros setores da sociedade possam se dedicar a outras atividades, sejam elas trabalho ou lazer.  A manutenção desse triplo caráter exploração-opressão-sustentação, ocorre graças a ação de múltiplas violências. Dentre elas, destacam-se aquelas referentes às políticas do Estado brasileiro. Um exemplo emblemático foi o Congresso das Raças, realizado em Londres no ano de 1911, onde um representante do Brasil - única nação latinoamericana convidada - apresentou o projeto de imigração como solução para o embranquecimento da população. Segundo essa projeção, no ano de 2011 não existiriam mais pessoas negras no país. Contudo, se por um lado as mulheres negras sofrem interseccionalmente por grande variedade de opressões, também - ou justamente por isso - constituem pilares de resistência, desde a época da escravidão até os dias de hoje. Ainda que o conceito de “mulher” seja socialmente construído e não possa ser considerado como estanque, as vivências e a história mostram como esta parcela da população é recorrentemente lida como passível desta aqui denominada tripla exploração (sem aprofundar nas muitas outras formas de violência a que mulheres negras podem ser submetidas, como o capacitismo ou a lgbtfobia, que agravam a negação de direitos fundamentais). Dessa maneira, tendo como ponto de partida a Psicologia Social latinoamericana, este trabalho se propõe a colocar em relevo algumas das violências praticadas contra mulheres negras no Brasil, em especial as perpetradas pelo Estado, visando superar a ideia de que o racismo (e as outras opressões) sejam da esfera individual, uma forma de desvio moral. Além disso, consideramos também as estratégias de resistência a essas violências, que possibilitaram às mulheres negras serem peças chave nos núcleos de cultura negra do passado e do presente, como quilombos e movimentos feministas.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
Movimientos feministas indígenas en México (#8186)
Natividad Bernal Lucas 1; Alicia Medina Carrera 1
1 - BENEMÉRITA UNIVERSIDAD AUTÓNOMA DE PUEBLA.
Abstract:
Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales. - Los Movimientos feministas y de mujeres y sus aportes a las ciencias sociales y a las transformaciones socioculturales. Movimientos feministas indígenas en México En México, desde 1994, la lucha indigenista ha tomado notoriedad. Aunque no todos sus avances han llegado a la práctica, las instituciones se encuentran en el camino para brindar igualdad de oportunidades a las personas independientemente de su etnia. El Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) hizo patente la inconformidad de los indígenas con un régimen que sistemáticamente los había oprimido siempre. Un aspecto que llamó la atención fue la participación de las mujeres dentro del EZLN. Se ha discutido en el ambiente académico si la lucha de las mujeres, autodenominadas comandantas, encuadra o no dentro del feminismo; sin embargo, esto es lo de menos, ellas lograron encontrar dentro de sus comunidades un lugar digno y respetable. También algunas mujeres nahuas de Cuetzalan, Puebla, después de una larga lucha, han logrado visibilidad y la conquista de sus derechos, ellas se han organizado para integrarse a la vida económica y política de su comunidad, en contra de la tradicional marginación que solían vivir. Tales movimientos han servido para que no sean tan excluidas, a través de su trabajo, han logrado inmiscuirse en su sociedad. Aunque, en las sociedades mestizas, pervive la discriminación hacia las mujeres indígenas. En este trabajo nos proponemos recordar que estas mujeres nunca se han considerado a sí mismas feministas; pero que representan un factor de cambio social y en la conquista de derechos indígenas. Así, analizaremos los movimientos de mujeres indígenas y las actividades dentro de ellos para definir su importancia sociocultural. Pues consideramos que sus avances son, en primer lugar, un ejemplo para las mujeres mestizas y, en segundo lugar, una herramienta que les permite un mejor desarrollo en aspectos como: el económico, político, social y familiar.  También describiremos los logros del movimiento indigenista en general. Aunque reconocemos que aún falta mucho por hacer, consideramos que la pertenencia de mujeres a movimientos indígenas les permite la protección de su cultura y su reconocimiento legal. Este trabajo consistirá en un análisis sociológico, llevado a cabo de manera documental, con enfoque histórico y legal; que demuestra que las mujeres indígenas son un factor importante en las trasformaciones socioculturales de nuestro país. Ésta es sólo una parte de un estudio más amplio para el que se han retomado elementos del iusnaturalismo que contempla la dignidad humana universal y que sustenta la amplia protección que brindan los derechos humanos. También se analiza este fenómeno social desde la propuesta teórica de las feministas que nos permiten identificar las relaciones de poder al interior de las comunidades.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
Banheiros públicos como fronteiras identitárias  (#8187)
Josefina Cicconetti 1
1 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
A identificação (frequentemente simbolizada por figuras) nas portas de cada sanitário para “mulheres” e para “homens” traduz-se, muitas vezes, numa exigência, não só do gênero e do sexo, mas também de uma determinada “identidade ” que deve coincidir com os moldes socialmente estabelecidos. A não adequação desses corpos aos padrões de “homem-mulher” pode provocar o surgimento do policiamento coletivo, do questionar, convertendo o banheiro em mais um cenário normativo de afirmação do que é a masculinidade e do que é a feminilidade. O filósofo feminista trans Paul B. Preciado problematiza por meio da historicidade o surgimento dos banheiros, sustentando que foram “instituições burguesas generalizadas em cidades europeias a partir do século XIX, pensadas primeiro como espaços de gestão do lixo corporal nos espaços urbanos, que vão converter-se progressivamente em cabines de vigilância do gênero” (Preciado, 2006, p.1). Ele também reforça suas ideias colocando que as mudanças com relação aos banheiros começaram junto ao “estabelecimento de novos códigos conjugais e domésticos que exigem a redefinição espacial dos gêneros” (Preciado, 2006, p. 1).  Dentro desse quadro, as mulheres lésbicas, que fogem do modelo heteronormativo, que se caracterizam por não se enquadrar dentro da divisão binária do sexo, masculino- feminino, que se expõem publicamente através de expressões do gênero que não condizem com o padrão de mulher ideal são penalizadas, e muitas vezes (in)visibilizadas.  Os estigmas podem surgir por meio da repetitividade do discurso, o qual pode vir de diversas fontes, no caso das identidades trans, o impulsor histórico do estigma é a biologia, a qual patologiza as identidades trans, diagnosticando-as, ainda, sob o estigma de “transtorno de identidade” (Organização Mundial de Saúde, 2008). O questionamento da identidade nestes casos pode-se fazer presente como um método de normalização, as práticas domesticadoras que se exercem sobre os corpos lésbicos e trans influenciam nas penalizações sociais, como também nas marcas da (in)visibilidade destes sujeitos multiformes. Um dos objetivos desta apresentação é tentar desvendar se e como os banheiros podem ter se tornado células públicas de inspeção, nas quais se avalia a adequação de cada corpo aos códigos vigentes de masculinidade e feminilidade.  Seriam os banheiros um dos espaços onde se desenvolve a vigilância sobre os corpos? Qual é a finalidade do controle dos corpos? Será que é a de instaurar modos hegemônicos de prazeres, de condutas sexuais, na tentativa de “normalizar” algumas expressões sexuais em detrimento de outras? Por meio desta apresentação pretendo abrir um espaço de debate e posterior discussão sobre como às mulheres lésbicas e trans são abordadas nos banheiros públicos, buscando retratar assim a maneira como os banheiros públicos fomentam a construção de fronteiras identitárias de gênero. 

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
Movimientos feministas en la construcción de paz equitativa: El caso de la Ruta Pacifica de las Mujeres.  (#8319)
Stephanny Johanna Díaz Suárez 1
1 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
En este estudio se realiza un análisis del proceso mediante el cual la Ruta Pacifica de las Mujeres (RPM) realizó aportes a la inclusión del enfoque de género en los Acuerdos para la Paz acordados en la Mesa de Conversación de La Habana en el marco del proceso de paz entre el Gobierno de Colombia y las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) entre 2012 y 2016, siendo éste un escenario significativo de participación política para las mujeres. Dicho análisis se divide en 4 etapas donde se realiza una caracterización del esquema organizacional de la RPM, haciendo análisis de los actores implicados, la agenda política, los discursos y repertorios, desde los diferentes enfoques para el estudio de los Movimientos Sociales; Posteriormente se examina el contexto histórico de las negociaciones de paz en Colombia, para proceder a reconocer la estrategia metodológica que tuvo la Mesa de Conversaciones de la Habana en la recepción de propuestas de las organizaciones de mujeres en el posicionamiento su agenda política en la entre 2012 y 2016 enfocándose al rol de la RPM en dicho proceso. Finalmente se evalúa el impacto de los resultados del plebiscito del 2 de octubre en el enfoque de género de los Acuerdos de Paz. Cabe mencionar que la metodología es de tipo cualitativa, empleando herramientas como entrevistas, encuestas, revisión bibliográfica, entre otros.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
La resiliencia como movimiento social feminista, en el marco de una experiencia política vivida por 22 mujeres víctimas del conflicto armado en Colombia (#8391)
Jeimmy Camila Martínez Aguirre 1
1 - Corporación Universitaria Minuto de Dios.
Abstract:
Las implicaciones subjetivas, sociales, ideológicas y políticas del conflicto armado en Colombia y particularmente en el Departamento de Nariño, merecen especial atención, por ello, la Corporación Universitaria Minuto de Dios implementó un proyecto de intervención social en aras de promover transformaciones a partir de un trabajo coordinado que buscó mejorar la calidad de vida de 22 familias víctimas de la guerra, las cuales lograron asociarse en pro de la re dimensión del síntoma social y la puesta en escena de estrategias de afrontamiento que descifraron la posibilidad de potenciar habilidades y competencias en 22 mujeres que integran la Asociación "Buscando nuevos senderos". La investigación reflejó el poder de la resiliencia  como una característica que explica la capacidad de un ser humano para salir adelante después de un evento traumático; esta cualidad  fue tomada como movimiento social feminista en el marco de una experiencia política ya que las circunstancias adversas no fueron óbice para la construcción de nuevas historias donde la revolución emocional, afectiva y relacional fue la protagonista para transformar la vida de estas mujeres. El escenario analizado fue la violencia trascendiendo a la familia y a la sociedad, afectando a estas mujeres de distintas maneras; siguiendo a la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH): existen cuatro principales manifestaciones de violencia que afectan especialmente a las mujeres dentro del conflicto armado, [una de las cuales está relacionada directamente con la violencia sexual]. Para ella: Los actores del conflicto “emplean distintas formas de violencia física, psicológica y sexual para “lesionar al enemigo”, ya sea deshumanizando a la víctima, vulnerando su núcleo familiar o impartiendo terror en su comunidad, con el fin de avanzar en el control de territorios y recursos. En esta clase de violencia, las mujeres pueden ser blanco directo o víctimas colaterales, como resultado de sus relaciones afectivas como hijas, madres, esposas, compañeras, o hermanas” (Comisión Interamericana de Derechos Humanos, 2006, p.1) Así las cosas se abordaron los diferentes tipos de violencia de las que fueron víctimas y ante todo, la forma a partir de la cual pudieron revertir el efecto traumático y subvertir el panorama de la guerra.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
A política de cotas a partir da lei nº 12.034 de 29 de setembro de 2009 e as eleições de 2008, 2012 e 2016 para as câmaras municipais no Rio Grande do Sul. (#8607)
Luzihê Mendes Martins 1; Fabiana Pereira Rosa 1;
Juliane Danielle dos Santos 1;
Monique Taísa Wilborn 1;
Victor Hoffmann Moreira 1
1 - UNICNEC OSORIO.
Abstract:
Objetivando uma maior equidade de gênero, a lei de cotas visa estabelecer um tratamento mais igualitário na participação partidária. Inicialmente, no ano de 1995, o Congresso Nacional brasileiro aprovou a Lei 9100 (§ 3º do artigo 11º) que estabelecia a apresentação mínima de 20% de candidaturas de mulheres para cada partido ou coligação para as eleições daquele ano para o cargo de vereador. Posteriormente, no ano de 1997 foi aprovada a Lei 9.504, (§3º do artigo 10º) estipulando a reserva de no mínimo 30% de candidaturas para o sexo minoritário. No princípio nenhum partido político atingiu a cota mínima, denotando um caráter de ineficácia da política de cotas de participação aos moldes apresentados pelo parágrafo 3º do artigo 11º na Lei 9.100 e no parágrafo 3º do artigo 10º na Lei 9.504, uma vez que não propunham a obrigatoriedade de preenchimento das cotas de participação, mas apenas sua prévia reserva. Visando aumentar o número de mulheres candidatas e a equidade de gênero nas listas de candidaturas, houve uma nova mudança na legislação eleitoral no Brasil, a lei 12.034, de 29 de setembro de 2009, alterou a redação da política de cotas, modificando o verbo “reservar’ para “preencher” tornando obrigatório aos partidos e coligações o cumprimento da cota de 30% para o sexo minoritário, estabelecido pela Lei. Com base nessas considerações o presente estudo realizou uma análise das eleições para as Câmaras Municipais no Rio Grande do Sul dos anos de 2008, 2012 e 2016 de acordo com uma perspectiva de gênero e a influência da política de cotas da Lei nº 12.034, estabelecendo um comparativo entre o ano de 2008, ultima eleição que antecedeu a alteração do verbo, com os anos de 2012 e 2016, já com a modificação implementada. A metodologia utilizada consiste em uma pesquisa descritiva de análise quantitativa. A coleta de dados utilizou a pesquisa documental, com dados secundários provenientes do Tribunal Superior Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral do RS. Os resultados apontam que a Lei em questão contribuiu para o aumento de mulheres nas listas de candidaturas no Rio Grande do Sul nos processos eleitorais de 2012 e 2016. Por outro lado, não houve um significativo avanço no percentual de mulheres eleitas nas Câmaras municipais Gaúchas nas duas últimas eleições. Palavras-Chave: Política de Cotas. Lei 12.034. Gênero.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
A Mulher nos Movimentos Sociais e a luta contra o Preconceito por ser Militante. (#8723)
Ayna Miranda 1; Juliana Gouveia 1
1 - Faculdade Mauricio de Nassau (Campus Caruaru-PE).
Abstract:
O presente artigo tem como objetivo discutir aspectos gerais de como a luta feminina é importante, do que já conquistamos, mas também como a mulher feminista sofre preconceitos mesmo dentro do movimento social e aos olhares de uma sociedade conservadora. No Brasil, a primeira luta feminista foi pelo direito ao voto, a luta resultou no decreto 21.076 de 24 de fevereiro de 1932, onde estabeleceu-se o voto feminino, acompanhado do direito de se candidatar e ser eleita. Daí em diante a luta feminina ganhou força e o movimento feminista passa a ser caracterizado como movimento social e político, que lutava por garantia de direitos e igualdade entre homens e mulheres, bandeiras que permanecem até hoje. Para nós brasileiras a maior conquista da luta feminina foi a sanção da Lei Maria da Penha (11.240/2006), pois a lei deixa claro que violência não é só a que deixa marcas visíveis, mas inclui a violência psicológica, moral e patrimonial, além da proteção à mulher denunciante. Com esse artigo pretendemos traçar em aspectos gerais, como movimento feminista é importante e como a mulher sofre preconceitos por fazer parte dele. Assim como levantar as mais significativas conquistas e os atuais desafios do movimento frente aos direitos das mulheres na sociedade. A metodologia adotada caracteriza-se como revisão bibliográfica, na qual a fundamentação foi através de livros e artigos acerca do tema proposto, com abordagem qualitativa. O referencial teórico foi baseado em Delgado (1993), Goldberg (1988), Saffioti (2004, 2013)), Pinto (2010), Pedro (2010), entre outros. Precisamos desconstruir a sociedade que ensina que homens podem lutar livremente e nós mulheres devemos apenas apoia-los. Por esses e outros motivos a luta feminina é tão importante, pois a conquista atinge a mulher em geral, sendo ela negra ou branca, rica ou pobre. Mas, mesmo assim a mulher que se dedica a fazer parte de um movimento social sofre preconceitos, tanto dentro, como fora do movimento. Como se o fato de ir as ruas e lutar, fosse crime ou vandalismo. O combate a toda e qualquer forma de preconceito é fundamental para efetivação de direitos e para romper com as práticas de discriminação. É fato que existe diversos tipos de preconceito (religioso, camada social, cor da pele, mulher, etc.), porém todos eles envolvem as raízes sociais e históricas. Resquícios de uma herança cultural conservadora, a maioria delas ligadas a práticas fascistas. Em alguns casos esse preconceito (ou a prática preconceituosa) são passadas de geração em geração, o que dificulta a tentativa de erradicação. O feminismo por ser um movimento diverso e em constante construção, defende em sua essência o direito da mulher. Portanto como diz Aristóteles: “Onde há luta, há também vitória”. Lutemos pois.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
  Mulher aqui tem voz e vez: Produções de sentidos realizadas por mulheres moradoras do bairro do Ibura acerca dos conceitos de violência e vulnerabilidade.   (#8792)
Cristiano Ferreira 1; Sandra Ferreira 2
1 - Universidade Federal de Pernambuo. 2 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
   Resumo O presente trabalho toma forma a partir das inquietações do autor que, trabalhando como educador social no bairro do Ibura e compreendendo algumas das dinâmicas socioculturais desta parte da zona sul do Recife, visto que o Ibura pertence a zona sul da cidade do Recife, contudo não existe por parte da prefeitura e do estado sensibilidade para a efetivação de políticas públicas neste bairro, fazendo com que a comunidade como um todo sofra, com isso houve a inquietação em investigar o que mulheres moradoras do Ibura estão pensando sobre os conceitos de violência e vulnerabilidade, tão caros à essa parte da população que reside nesta parte da cidade. Ao discutir o posto acima, esta investigação levará em consideração os recortes interseccionais de raça, posição social, poder aquisitivo, maternidade e profissão. Como objetivo geral nos propomos a Investigar o que mulheres moradoras do bairro do Ibura produz acerca dos conceitos de vulnerabilidade e violência. Como objetivos específicos: Discutir as questões de vulnerabilidade com mulheres moradoras do Ibura; Refletir as diferentes violências que elas conseguem perceber nos seus entornos; Problematizar as políticas públicas para essa população da zona sul da cidade. Esta pesquisa tem como metodologia analítica a Análise de Discurso brasileira de Orlandi, que irá subsidiar a análise dos discursos que serão produzidos em rodas de conversas com os grupos de mulheres. Palavras-chave: Vulnerabilidade, Violência, Políticas públicas, Mulheres, Feminismo, Intersecção.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
Contextos de participação mulheres: as candidaturas das prefeitas Maria Luiza Fontenele (1985) e Luizianne Lins (2004) (#8794)
Rebeca do Nascimento Coelho 1
1 - SEDUC.
Abstract:
Analiso a participação política de mulheres tendo como contextos as candidaturas de Maria Luiza Fontenele, em 1985, e Luizianne Lins, em 2004, para a Prefeitura de Fortaleza. Os questionamentos orientadores giraram em torno de algumas categorias: representação política, gênero, poder, trajetória e contexto. Questiono se mulheres devem representar mulheres, contrapondo os dois contextos aqui escolhidos. Reconheço a política institucional como âmbito de disputa de poder, segundo a categoria gênero, para entender as relações desiguais entre homens e mulheres ali estabelecidas. A categoria contexto permitiu-me comparar essas duas candidaturas ocorridas em momentos históricos e políticos distintos, de forma a amparar as escolhas teóricas e empíricas para compreender a participação das mulheres na vida política institucional. As disputas eleitorais aqui analisadas são bastante diferenciadas em seus contextos históricos e políticos. Em 1985, tínhamos uma democracia que se iniciava após 21 anos de Regime Militar. Em 2004, temos uma democracia consolidada quanto às garantias eleitorais. Para a análise dessas duas candidaturas foram usadas as seguintes fontes de pesquisa: os jornais, as entrevistas, os materiais de campanha e os vídeos do horário eleitoral gratuito dos períodos analisados, utilizando como referência os elementos constitutivos de gênero em suas dimensões simbólica, normativa, política, e subjetiva perpassadas por relações de poder.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
Mulheres na disputa político-eleitoral brasileira: o caso das campanhas de Dilma Rousseff e Marina Silva Silva  (#8799)
Joyce Miranda Leão Martins 1
1 - UFRGS.
Abstract:
O artigo analisa as propagandas político-eleitorais de Dilma Rousseff e Marina Silva, buscando observar as imagens públicas que tentaram mobilizar, bem como os usos do gênero no espaço do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral. Dentro dos seus objetivos específicos, o trabalho discute a relação entre política e mídia ; gênero e política ; aportes das Ciências Sociais para a análise de casos relacionados ao gênero dentro de sociedades midiatizadas. A partir da análise do discurso francesa, principalmente de Charaudeau e Maingueneau, mostra a disputa das candidatas pelo lugar de fala de melhor presidenciavel e as representações da política realizadas pelas duas lideranças femininas melhor posicionadas no jogo eleitoral. 

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
Construir el papel de la academia con una propuesta feminista para la defensa de las mujeres indígenas a través de la incidencia política y la sostenibilidad de proyectos productivos desde una perspectiva intercultural  (#8844)
Shi Alarcón Zamora 1
1 - Instituto Tecnológico de Costa Rica.
Abstract:
Desde el Instituto Tecnológico de Costa Rica, la Universidad de Costa Rica y la Universidad Nacional, se desarrolló un proyecto durante 5 años que pretendía promover la defensa de los derechos de las mujeres indígenas del territorio de Talamanca y la prevención de la violencia.   Luego de realizar múltiples procesos de formación a mujeres indígenas comunitarias, reconocer que los mecanismos establecidos en las leyes nacionales no tienen aplicabilidad en el territorio, se realizó un esfuerzo desde el equipo interdisciplinario de las universidades para promover la creación de un mecanismo propio, sin perder de vista la necesidad de generar procesos productivos, colectivos y comunitarios para la autonomía de las mujeres.   En el marco de este proceso se cumplieron 20 años de la Convención Interamericana para prevención, sancionar y erradicar la violencia contra la mujer –Belém do Pará- siendo una oportunidad para que las mujeres indígenas comunitarias iniciaran un análisis contemplando lo estipulado en esta normativa desde sus vivencias personales y comunitarias.     Esta ponencia, quiere poner sobre la mesa, el diálogo entre saberes y haceres contemplando la academia como estructura, el equipo interdisciplinario universitario compuesto por mujeres feministas-activistas y las mujeres indígenas.   Es una reflexión que brinda los fundamentos epistemológicos, teóricos y metodológicos en la facilitación de los procesos en territorio indígena que busca tener un enfoque de investigación acción participativa feminista para con y junto a las mujeres indígenas durante 7 años que duró el proceso.   Desde la Sociología Comunitaria Feminista se sugiere una postura crítica ante el quehacer de las universidades, el romanticismo por el trabajo en comunidades indígenas y la revisión de una ética militante para resistir a una sociología que esté al servicio del libre mercado o a los intereses de la academia misma como institución educativa y problematiza sobre la separación –en ocasiones forzada- de temas de modelo de desarrollo y el trabajo en comunidades.   Es una recopilación de los avances y limitaciones para el trabajo con mujeres, en territorios indígenas, y sobre la sistematización de la premisa feminista más básica: lo personal es político, que le sucede a la academia cuando las feministas nos infiltramos, nos juntamos con mujeres que tienen otras cosmovisiones y decidimos trabajar dentro del territorio por los derechos de las mujeres y su autonomía desde la incidencia política.