08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Engenhos em ruínas e a construção da memória: pretos, brancos e o “tempo de antes” em um engenho de cachaça de uma cidade do Maranhão – Brasil. (#4801)
Jean Roberto Pacheco Pereira 1; Cicero De Oliveira Pedrosa Neto
21 - Universidade Federal do Pará. 2 - Instituto JJ GERALDO.
Abstract:
Este trabalho consiste em uma narrativa antropológica e das ciências sociais acerca das memórias de negros oriundos de um engenho do passado, situado na cidade de Cururupu no Maranhão-Brasil. Trazendo em suas memórias e lembranças as relações sociais e práticas culturais presentes no “tempo de antes” entre eles próprios, os senhores de engenho da época e os herdeiros destes senhores. Visa-se aqui, demonstrar suas histórias e memórias, sentimentos e identidades, construídos pela vida enquanto trabalhadores do engenho, bem como, identificar em suas memórias a relação de indivíduos pertencentes àquele espaço. Tem-se aqui, a tentativa de trazer o passado de um tempo através das narrativas de memória destes atores sociais. As proposições aqui expostas nascem de pesquisa desenvolvida na supracitada cidade maranhense para a construção de um acervo documental (bibliográfico, literário e fotográfico) sobre a relação entre a cidade de Cururupu e os engenhos do passado. Sendo os engenhos um forte marcador na construção da cidade, percebeu-se que naquele espaço a presença de negros era marcante. Diante disto, buscou-se “ouvir” estes sujeitos e suas histórias e memórias. Demarcando, assim, um importante papel destes no todo social, enquanto prática e simbolismos, no espaço da cidade. Para este artigo, extraiu-se parte destas falas, partes destas vozes, que por muito são esquecidas pelo tempo, e necessitam serem “lembradas” pelo grande público. Nesse contexto, as memórias transportadas para o papel, registradas pela escrita, e transportada pela fala, guarda no tempo as “lembranças” de um “tempo de antes”, importante para construção identitária de um indivíduo, ou de grupos de indivíduos. Dessa forma, os registros da memória aqui presentes, foram delimitados, em caráter metodológico, pelas falas de quatro sujeitos, tidos como os “mais antigos” desta relação entre memória e construção e vivências em um espaço. Para tanto, o artigo traz em sua construção elementos antropológicos, sociológicos e históricos – agregando a isso outras áreas das ciências humanas que sejam pertinentes para a elaboração do trabalho – como recursos tangentes aos objetivos aqui propostos. Nesse sentido, a memória é apresentada como um “catalizador” para explicar o passado sobre o “prisma” das narrativas dos sujeitos, que dela são detentores, uma busca pela concretude de um "imaginário social" da memória como agente de um problema de pesquisa.
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
A NATUREZA COMO INSPIRAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO DE SIGNOS eM Comunidades Rurais do Pampa Brasileiro (#7153)
Marco Antônio Verardi Fialho 1; Luciano Rozalino
11 - UFSM.
Abstract:
O presente estudo foi inspirado nas observações sobre o modo de vida dos habitantes da região extremo sul do Brasil, fronteira com o Uruguai, denominada de “bioma pampa” ou “pampa”. Esta região abrange parte dos territórios dos países da Argentina, Brasil e Uruguai, caracterizando-se por campos, suaves ondulações e atividade de criação de rebanhos bovinos e ovinos. O objetivo do estudo foi conhecer e refletir, a partir da observação e da análise do discurso, sobre os elementos que condicionam o modo de vida e a permanência das pessoas moradoras de uma comunidade rural (rincão) da região do pampa brasileiro, localizada no interior de uma Área de Preservação Ambiental na fronteira Brasil-Uruguai. Esforço em compreender a coletividade em contínua relação com o ambiente, num processo aberto e interdependente. Ambiente constituído por elementos materiais, culturais, psicológicos e morais inter-relacionados. O estudo destaca que o isolamento e as precárias condições de reprodução social motivaram as pessoas a identificar elementos da natureza (por exemplo, água, ar, céu, entre outros) para compor, no imaginário, significados e representações que produzem sentimentos de afetividade ao pampa. Sentimentos que utilizam a natureza como expressão de valores e religiosidade, para amenizar angústias e aflorar ou transformar aspectos materiais em riquezas imateriais. Esse processo de apropriação e transformação, de elementos da natureza em signos, intensifica os sentimentos de apego ao local e à natureza, fixando população e produzindo comportamento preservacionista. Signos construídos a partir de uma perspectiva dialética entre o sagrado, representado pelo pampa, e o profano, identificado nas coisas e pessoas do urbano. Sentimento de apego, de pertencimento, de íntima ligação, dos habitantes de comunidades rurais; e, como consta na própria acepção desta palavra, caracterizado ou construído pelo estado afetivo. Afetividade composta por elementos psíquicos experimentados ou vivenciados pela emoção, e essa afetividade toma forma ou expressão simbólica a partir de elementos da natureza. Elementos que aparecem no discurso dos habitantes dos rincões do pampa brasileiro, coadjuvando com elementos divinos para constituí-los como coisas sagradas. Divindades construídas a partir dos dogmas do catolicismo.
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Imaginarios sociales en el conflicto por el agua en La Pampa, Argentina (#7184)
Andrea Marina D'Atri 11 - Universidad Nacional de Río Cuarto.
Abstract:
Imaginarios sociales en el conflicto por el agua en La Pampa, Argentina. Autora: D’Atri, Andrea Marina[1] En Argentina, el uso del agua de una de sus mayores cuencas hídricas es motivo de disputa entre dos provincias limítrofes ya que ambas mantienen desacuerdos por la utilización del río Atuel, que nace en Mendoza y penetra al noroeste de La Pampa. Desde hace ochenta años, Mendoza hace un uso del agua a través de la construcción de un dique que corta el curso regular del río para abastecimiento y riego, lo cual restringe el recurso, provocando que el agua no llegue a La Pampa. La ausencia de río en esta última provincia generó –y lo sigue haciendo- una sequía sostenida en el tiempo, con la consiguiente interrupción del desarrollo productivo de su región Oeste que ocasionó éxodo poblacional y daño económico y ambiental. En La Pampa, el conflicto ambiental conforma un entramado social, cultural y político extenso que es abordado desde diferentes disciplinas, aunque sin embargo no se ha profundizado desde la indagatoria sociológica de los imaginarios sociales (Bernard Lahire: 2004; Lindon, A.; Hiernaux, D.; 2012). En el contexto del conflicto señalado, observamos que dos grupos se vinculan mutuamente: Por un lado, quienes se consideran afectados directos, caracterizados como pobladores ribereños –campesinos- del Oeste de la provincia de La Pampa; por otro lado, los grupos que conforman asambleas populares y un movimiento social, cuya finalidad de conformación se basa en el reclamo para que desde la provincia de Mendoza se otorgue otro uso al recurso natural. Mientras que en el grupo de pobladores del Oeste pampeano se ha producido una readaptación y persistencia a la situación de vida sin el agua, con la consiguiente construcción de nuevas territorialidades -materiales y simbólicas-, hay de parte del grupo asambleario un trayecto histórico de estrategias de acción político-jurídicas y sociales –con diverso grado de institucionalidad-, así como resignificaciones simbólicas generadas a partir del conflicto. Este estudio de caso desde la perspectiva cualitativa se adentra en el análisis de los imaginarios sociales y con énfasis en un enfoque de los imaginarios “socioterritoriales” de ambos grupos surgidos a partir del conflicto por el agua en la provincia de La Pampa, Argentina, con el fin de observar sus posibles puntos de encuentro, tensiones y/o contradicciones, para lo cual reconstruye esos imaginarios en contextos situados, poniendo énfasis en trabajar con las categorías presencia/ausencia del agua (su memoria) e imaginarios sobre el Oeste. [1] Licenciada en Comunicación Social (Universidad Nacional de La Pampa). Alumna regular del Doctorado en Ciencias Sociales – Universidad Nacional de Río Cuarto – Resolución 060416 Secretaría de Posgrado y Cooperación Internacional UNRC)
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Narrativas Patrimoniais e Turísticas em Cidades Históricas: (des)(re)construções do luso-tropicalismo no Brasil e em Portugal. (#6781)
Mariana Selister Gomes 11 - Universidade Federal de Sergipe.
Abstract:
A versão hegemônica da história do Brasil Colonial vem sendo criticada – por ativistas, pesquisadores e, inclusive, pela ONU – devido a seu caráter pouco crítico, eurocêntrico e luso-tropical. Esta história inexata e mítica estaria marcada: pelo silêncio sobre o racismo e o sexismo; pelo reforço do papel do português como civilizador; pela ausência de críticas ao extrativismo, à escravidão, ao colonialismo e à imposição da cultura europeia; e, ainda, pela invisibilidade, inferiorização e folclorização da contribuição de indígenas e africanos. Destes embates decorreram as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008 que obrigam o ensino de História e Cultura Africana, Afro-brasileira e dos Povos Indígenas nas escolas brasileiras. Para além da educação formal, as cidades históricas também (re)produzem versões da história, constroem imaginários sociais e selecionam fatos e narrativas que compõem a memória coletiva, através do turismo e dos patrimônios culturais. As narrativas de cidades históricas estão inseridas na emergência e na consolidação de uma ordem discursiva de saber-poder. No caso das mulheres, já no início do século XX, as Sufragistas inglesas denunciaram os museus como espaços de inferiorização simbólica. Esta pesquisa adentra neste espaço de disputas simbólicas para compreender quais versões da História do Brasil Colônia estão sendo difundidas em cidades históricas. Foi empreendida uma pesquisa empírica, utilizando-se como metodologia a análise de práticas discursivas (textos, falas e imagens), no âmbito da arque-genealogia do saber-poder (inspirada na analítica de Michel Foucault). Após análise de 10 cidades (Salvador, Recife, Olinda, São Cristóvão, Laranjeiras, Outro Preto, Lisboa, Belmonte, Porto, Sintra) e de, aproximadamente, 50 museus, concluiu-se que apenas dois apresentam a história com olhar crítico sobre a escravidão e abordam as resistências (como quilombos, religiões de origem africana, insubordinações cotidianas). São eles: o Museu do Homem do Nordeste, no Recife; e o Museu Ilà Ohum Lailai, no Terreiro Ilè Axé Opo Afonjá, em Salvador. Até mesmo os museus voltados à temática afro – como o Museu Afro-Brasileiro de Salvador, Museu Afro-Brasileiro de Laranjeiras e o Museu da Abolição no Recife – ao contrário do que a hipótese inicial previa, reproduzem o luso-tropicalismo em muitos momentos e nem sempre narram uma história crítica. A história indígena está praticamente ausente. As mulheres aparecem apenas como submissas (quando são mencionadas). A pesquisa demonstrou que se mantém uma ordem discursiva luso-tropical nas narrativas de cidades históricas, reproduzindo a colonialidade do saber e do poder.
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Memória e natureza na ressignificação do rio Doce em Itapina, ES:
Narrativas na pós-tragédia do rompimento de barragem de rejeitos de Fundão da Samarco Mineradora (#6443)
Maria Cristina Dadalto 1; Bianca Pavan Picolli
1; Douglas dos Santos
1; Leonardo Aranha Nunes
1; Patricia Pavesi
11 - Universidade Federal do Espírito Santo.
Abstract:
Em meados de novembro de 2015 os moradores do distrito de Itapina, localizado no município de Colatina (Espírito Santo), vivenciaram o trauma provocado pela passagem dos rejeitos resultante do rompimento da barragem de resíduos de Fundão, da Samarco Mineradora, em Mariana (MG), Brasil. A tragédia provocou comoção e desespero: o rio Doce, fonte de lazer, alimento e trabalho, foi interditado para uso. A pesquisa desenvolvida nos seis primeiros meses pós-tragédia por meio da abordagem metodológica da história oral tem como objetivo investigar como as práticas sociais e culturais do rio Doce são construídas e ressignificadas pela memória dos sujeitos ali assentados. O desastre ambiental provocado pelo rompimento da barragem de rejeitos de Fundão (Samarco Mineradora) afetou direta e indiretamente milhares de moradores que compreendem as cidades e as comunidades localizadas às margens do percurso do rio nos estados do Espírito Santo e Minas Gerais. No Espírito Santo, foram atingidos moradores de Baixo Guandu, Colatina e Linhares. O distrito de Itapina, localizada na margem Sul do rio Doce, sofre diretamente as transformações causadas pelo rompimento da barragem, provocando ressignificação sobre o espaço e as práticas culturais articuladas com o rio na memória e no imaginário de centenas de pessoas cujas relações econômica e de sociabilidade tiveram sua construção sociocultural e psíquica estabelecidas no lugar. Alia-se a este processo social, econômico, cultural e emocional, todas as consequências ambientais que alteram o cotidiano e promovem percepções e transformações de insegurança ambiental, econômica, social e de saúde da população. Neste sentido, através de rnarrativas orais de residentes em Itapina, objetiva-se apreender a ressignificação das práticas estabelecidas a partir de laços socioculturais ali estabelecidos. Justifica-se a pesquisa pela importância de se refletir sobre a maneira como dado grupo compõe visões de mundo e a compartilha e ainda possibilitar a compreensão de como as representações estabelecem laços de continuidade. O recorte se deve ao fato de que nesta comunidade o rio ser um lugar vivido de forma intensa e diversificada. É o rio o nosso ponto de partida para buscar compreender as relações que os moradores de Itapina estabelecem com o lugar em que vivem, considerando-o tanto como palco de histórias e ações passadas quanto de histórias e ações presentes.
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Impacto de la instalación de la Central Hidroeléctrica Ralco en la identidad y memoria colectiva del pueblo Pehuenche (#5716)
María Andrea Sandoval Faúndez
1;
Javiera Elisabet Giacaman Ñancupan
1; Camilo Antonio Rifo Sandoval
1;
Ricardo Andrés Espinoza Mendoza
1; María Ignacia Lagunas Wlack
1; Jacqueline Alejandra Espinoza Ortiz
1;
María Angélica Benavides Andrades 11 - Universidad de Concepción.
Abstract:
Los Pehuenche son un pueblo originario de Chile. Ubicado en las zona cordillerana de nuestro país. A lo largo de la historia, la etnia se ha visto perjudicada por numerosas acciones estatales que responden a intereses de grupos económicos y no al bienestar de sus habitantes. Una de estas acciones es la imposición de un proyecto energético que considera la instalación de cuatro centrales hidroeléctricas en el sector Alto Bío Bío de la VIII región donde habitan varias comunidades pehuenches que se vieron afectadas por la instalación de las centrales, particularmente por la Central Ralco, debido a la magnitud del proyecto. Decidimos por tanto, investigar el impacto de estos hechos en la identidad y memoria colectiva del pueblo pehuenche. Para llevarlo a cabo realizamos un estudio de tipo cualitativo que permitió la construcción del conocimiento a partir de la información recogida en el campo. El proceso de investigación se desarrolló de acuerdo al enfoque fenomenológico, pues nuestra intención fue cuestionar y conocer los fenómenos que han experimentado las personas de acuerdo a sus significados y subjetividades otorgadas a dichos sucesos. Debido a nuestro interés por aproximarnos a este fenómeno desde la experiencia vivida por sus afectados, trabajamos con la técnica “relato de vida”, lo que nos permitió obtener una comprensión del sentido que las mismas personas asignan a sus actos, como también la organización de su vida diaria, su articulación con otros e instituciones, su forma de ver la vida y las creencias que tienen del mundo, además de la búsqueda de identidad social que existe dentro del contexto en que viven. Recogimos nueve relatos de dos grupos seleccionados a partir de dos rangos de edades que darían cuenta de la identidad y memoria colectiva. Para analizar la problemática nos situamos desde dos perspectivas teóricas; por un lado la psicología política se encarga de analizar conjuntamente fenómenos psicológicos con hechos políticos, mantiene los lazos entre lo emocional y lo racional y se preocupa del carácter histórico y cultural de los hechos buscando la ruptura social y la construcción de identidad social. Y la psicología de la liberación se preocupa por los temas sangrantes de latinoamérica tales como la occidentalización de los pueblos originarios.
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
História e Memória do lugar: o processo de formação de uma cidade, umbairro e uma praça (#5777)
Gabriela Da Costa Araújo 1;
Antonio Mauricio Dias Da Costa
11 - Universidade Federal do Pará.
Abstract:
A formação da cidade de Belém do Pará é vinculada a própria formação do bairro da Cidade Velha e a Praça do Carmo, esta relação nos fez querer entender como os moradores e frequentadores (atores sociais) do bairro compreende esta relação. Diante disto, neste trabalho, procuramos fazer uma contextualização histórica, social e espacial da cidade de Belém a partir das memórias dos atores sociais desta pesquisa. Com isso, desenvolveremos uma contextualização trazendo um breve apanhado histórico do processo de formação e ocupação da área antiga da cidade de Belém, no qual, será analisada a partir das memórias evocadas pelos atores sociais. Durante o processo de realização da pesquisa, formado por conversas informais e entrevistas, estritamente qualitativas, foi possível destacarmos algumas características como relevantes. A partir desta constatação, percebermos que, quando os atores sociais traziam algumas características em suas falas, eles estavam recorrendo às suas memórias ou a memórias herdadas para se expressarem sobre o local. Com isso, neste trabalho a memória na sua figura social e coletiva é uma questão essencial para o desenvolvimento desta proposta. O importante nesta pesquisa, é destacarmos, que a cidade, o bairro e a praça possui uma história e principalmente uma memória, o que faz dele um local de reconhecimento histórico e sensível, e que é sempre lembrado na fala dos próprios moradores e frequentadores. Com isso, pretendemos mostrar como este local é representado por estas memórias que são evocadas pelos atores sociais.
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Santa Cruz: la recuperación de los recuerdos, anécdotas y vivencias desde sus espacios de socialización, 1950 a 2000 (#5546)
Jenny María Contreras Briceño 11 - Universidad Estatal a Distancia.
Abstract:
Es un avance del proyecto que estoy realizando con la Universidad Estatal a Distancia porque permite la reconstrucción de la memoria histórica colectiva de Santa Cruz en los últimos cincuenta años. Este proyecto pretende acercar el pasado reciente a la sociedad del siglo XXI a través de la identificación de lugares y espacios de sociabilidad. Constituye un aporte importante del saber cultural; donde se adquiere conocimiento sobre los recuerdos y vivencias de los vecinos de la comunidad, se aprende a apreciar aquellos espacios como lugares de la memoria simbólica colectiva y también, a profundizar en aspectos del panorama histórico - cultural. Reconstruir aquellos sitios arquitectónicos en los recuerdos de las personas de la comunidad, recorrerlos y contarlos para que se conozca esa transformación actual de la ciudad. , es una vía eficaz para lograr la identificación con las raíces, con las tradiciones. Los lugares de la memoria son espacios simbólicos de recuerdo establecidos en las sociedades. Pero son y pueden ser mucho más: un espacio de reflexión democrática y de fortalecimiento de la sociedad civil y de los ciudadanos. Los lugares de memoria permiten un acercamiento al pasado a través del espacio y nos ayudan a comprender la historia más cercana y cotidiana. En el siguiente proyecto se recolecto la información de algunos habitantes que a través del tiempo han sido testigos de la transformación social y las reinvenciones que está operándose en la ciudad hace 50 años El estudio tiene beneficios para la comunidad en general y en especial para las generaciones actuales que viven en la Ciudad de Santa Cruz y desconocen la transformación social que ocurrió en ella; por otro lado sirve de apoyo didáctico para los docentes y estudiantes del Ministerio de Educación Pública en el nivel de Octavo año de secundaria, en el Programa de Educación Cívica con el contenido de Identidad local. Santa Cruz, es un cantón de la Provincia de Guanacaste en Costa Rica. Máster en Educación. Tutora de Historia, Cátedra de Historia, Escuela de Ciencias Sociales y Humanidades. UNED
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
¿Por qué permanecer o regresar? Un estudio de Caso de la resiliencia en medio del conflicto armado de los pobladores del municipio de El Castillo, Meta (#5146)
Efrain Alexander Chavez Rodriguez 1;
David Santiago Ariza Rivera
11 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
El conflicto armado y social en Colombia puede verse reflejado en el municipio de El Castillo en el departamento del Meta, por las particularidades que presentó la violencia en esta región, las disputas políticas, económicas y sociales por el territorio generaron paisajes de miedo por las acciones de violencia perpetradas por todos los actores armados. Así mismo, el conflicto armado se hace presente en el ámbito urbano , específicamente en la Comuna 13 de la ciudad de Medellín, donde la estigmatización política y social se asentó para darle paso a múltiples violaciones de derechos humanos emprendidas por todos los actores armados. De esta manera, la población civil se ve inmersa en medio de los grupos armados -como se refleja en estos dos casos-, por lo cual, han tenido que evidenciar dentro de sus territorios la sevicia de la acción violenta en Colombia. La topofobia y la topofilia se representan en la memoria de los hechos traumáticos y en los recuerdos gratos de reconstrucción de comunidad, respectivamente; expresiones de resistencia a estos paisajes son frecuentes en las comunidades, tanto en la confrontación sin violencia con los actores armados, como en la resiliencia para la reconstrucción material y simbólica de los territorios. La memoria como se evidencia a lo largo del presente estudio comparado, es el mecanismo para asimilar los paisajes traumáticos y superar el miedo causado por la violencia emprendida por todos los actores armados que confluyen y han confluido en Colombia.
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
A bicicleta e a cidade como catalisadores de memórias e identidades coletivas reivindicadas (#5116)
William Guedes Lins Júnior 1; Kátia Medeiros De Araújo
11 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Temos como objeto o binômio cidade-bicicleta enquanto expressão de imaginário, sistema físico e simbólico, e a sua relação com comportamentos dos seus agentes ou usuários. Como exemplo dentro dessa abordagem, tratamos da citada relação no contexto da cidade do Recife, Estado de Pernambuco, no Brasil. Através de contribuições das ciências sociais, da arquitetura e do design, articulamos teoria e análise empírica com o objetivo de discutir sobre processos identitários integrados à significação de artefatos e à memória. Abordamos a memória na versão de representação passível de compartilhamento e como a base mais importante para a reivindicação de identidades coletivas. Reconhecemos a importância dessa discussão para o design e para a arquitetura, considerando o interesse desses campos pela compreensão acerca do ser social para o qual destinam suas práticas. A abordagem do sistema cidade-bicicleta oportuniza o alçamento de um fenômeno de vulto internacional consolidado e com potencial de impacto sobre uma grande quantidade de pessoas no que diz respeito a questões da sustentabilidade, direitos urbanos e qualidade de vida: o uso da bicicleta nas cidades. Ao declinarmos sobre o exemplo da cidade do Recife, recorremos a postagens (metamemórias) da comunidade virtual Bicicletada Recife. Tal grupo se apresenta filiado à representação internacional conhecida também como Critical Mass. Na condição de movimento de rua, a mobilização possui agentes que costumam se reunir nas últimas sextas-feiras de cada mês para andar de bicicleta pelas ruas da cidade. A comunidade virtual foi alvo de estudo de caso desenvolvido em trabalho dissertativo. Essa exploração foi articulada através de um levantamento netnográfico puro não participativo e do tratamento indutivo de dados ancorado em proposta de análise de conteúdo. Como resultado desse estudo, concluímos que a Bicicletada Recife se caracteriza, principalmente, pela reivindicação de uma identidade de protesto.
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Memoria e identidad en la construcción de representaciones ciudadanas de niños y jóvenes del norte de Santiago (#5102)
Beatriz Areyuna Ibarra 11 - UAHC.
Abstract:
El presente trabajo analiza los resultados de un proceso de sistematización del trabajo de niños y jóvenes pertenecientes a 7 escuelas de un municipio de la zona norte de Santiago. El Taller de historia oral y local: Niños y jóvenes construyendo Historias; se enmarca dentro del proyecto de Formación ciudadana y participación democrática con comunidades educativas; bajo la premisa de que no habrá construcción de ciudadanía activa y crítica sin fuertes procesos de identidad, que colaboren en la superación de la fragmentación social, la falta de diálogos generacionales y el reemplazo de memorias emblemáticas por recuerdos de violencias, narcotráficos y discriminación. Las etapas posteriores a los años noventa se han caracterizado en muchas comunas, poblaciones y barrios populares por una etapa de subsidencia y apaciguamiento de la memoria social, estos periodos de silencio y de ausencia de diálogos generacionales contribuyen a la des-constitución identitaria de la comunidad y falta de sentido de pertenencia al territorio, sin embargo, la historia y la memoria pueden ser útiles para activar las fases de irrupción de la acción y la memoria,”el tiempo en que fuimos protagonista de la historia”. En este sentido entendemos los trabajos de la memoria de un modo constructivista donde no sólo “rescatamos memoria o narrativas” sino que buscamos recomponer los puentes culturales entre el presente y el pasado, buscando los perdidos hilos de proyectos colectivos. La escuela es una organización relevante que forma parte de la comunidad y por ello debiera establecer diálogos pedagógicos con las culturas locales. Las comunidades y los barrios no sólo son demanda, son portadores de un saber y una experiencia que puede ser incorporada tanto a los modelos de gestión como a los procesos pedagógicos; el “diálogo de saberes” entre las escuelas y sus territorios, permite contextualizar los procesos de enseñanza aprendizaje y a su vez fortalece la identidad y cohesión de los grupos, sin embargo, para que ello ocurra es necesario que las escuelas se sacudan del tradicional ensimismamiento propio de las viejas culturas institucionales y re-signifiquen su rol y su relación con la cultura, tendiendo un puente entre la cultura de la escuela ( cultura oficial, saberes académicos) y las culturas locales ( cultura popular, saberes tradicionales). La ponencia mostrará las apuestas epistemológicas y metodológicas del proceso y al mismo tiempo los cambios en las representaciones que los niños van elaborando sobre su identidad, su comunidad y su pertenencia a un proceso histórico.
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Las texturas de la memoria: Construcción de memoria histórica de pobladoras y pobladores. Chile, mediados de siglo XX. (#9240)
Camila Silva Salinas 11 - Universidad de Chile.
Abstract:
La conformación del movimiento de pobladores fue una de las expresiones más significativas del proceso de democratización que antecedió a la Unidad Popular (1970-1973), al incorporar a diversos actores sociales que la izquierda no había considerado como agentes protagonistas de los cambios sociales -como las mujeres, los niños y los pobres urbanos-, al mismo tiempo que desarrolló prácticas políticas propias y dió lugar a diversas propuestas para la construcción de una nueva sociedad, llamando la atención de cientistas sociales, militantes y políticos en su propia época. Como han destacado diversas investigaciones, la construcción de la memoria histórica sobre este proceso tiende a concentrarse en aspectos propios de la política representativa o estar marcados por la experiencia de la derrota política tras el Golpe de Estado de 1973, dejando en el subsuelo de la memoria las diversas prácticas comunitarias desarrolladas en un contexto que combinaba una profunda precariedad material con la existencia de horizontes de transformación revolucionaria de la sociedad (Garcés, 2002; Illanes, 2003; Salazar, 2012; Stern y Winn, 2013). En ese sentido, la violencia política institucional volcada sobre el movimiento popular a partir de 1973, continúa afectando la manera en que las personas comprenden, recuerdan y elaboran su memoria histórica, incluyendo sus vidas cotidianas. Esto no sólo se expresa en lo dicho o declarado, sino también en lo que hemos denominado "textura de la memoria", es decir, en los énfasis, silencios y omisiones de cada testimonio, que la configuran como una construcción porosa, llena de relieves y en constante transformación, en la que unos aspectos tienden a destacarse más que otros. Esta ponencia explora el proceso de construcción de la textura de la memoria histórica por parte de las pobladoras y los pobladores considerando tres dimensiones: los actores sociales que protagonizan tanto las acciones pasadas como el ejercicio de recodar, la existencia de narrativas de dotan de sentido a estos recuerdos y olvidos, y la historicidad de los testimonios como ejercicios de reconstrucción de la memoria en espacios y tiempos específicos. Este trabajo se basa en una investigación de historia oral sobre la educación y la vida comunitaria en tres comunidades pobladoras de Santiago que tuvieron una activa participación en el proceso de la Unidad Popular, y que fue realizada entre 2010 y 2013, en medio de las movilizaciones por el derecho a la educación en Chile, por lo que se espera describir cuál fue la relación observada entre el pasado revisitado, el presente vivido y el futuro deseado.