08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Turismo y Territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
O turismo em áreas rurais do Eestado do Rio de Janeiro como atividade complementar à produção agrícola familiar (#0160)
Glaucio Marafon Busnello11 - UERJ/IGEOG.
Abstract:
A partir da década de 1990 assistimos uma proliferação de estudos sobre a produção familiar, que se afirma assim como uma categoria expressiva no meio rural brasileiro. Na busca de sua reprodução e sobrevivência tem apresentado características como o trabalho em tempo parcial e a liberação de membros da família para exercerem outras atividades, agrícolas e não agrícolas, complementando a renda familiar, fenômeno esse denominado de pluriatividade e que se expandiu, entre outros fatores, pela revalorização do mundo rural e nas atividades associadas aos setores industriais e de serviços, que passaram a absorver, em suas atividades, trabalhadores oriundos de unidades de produção familiar. O objetivo dessa pesquisa é o de apresentar algumas características sobre as abordagens da produção familiar e suas estratégias de sobrevivência, seja através de empregos agrícolas ou não-agrícolas, e o papel que o turismo rural vem desempenhando nesse processo. Nossa reflexão está centrada a partir do território fluminense, resultado de nossas investigações sobre as transformações que estão ocorrendo em seu espaço rural. A metodologia empregada para atingir o objetivo proposto consistiu na leitura de autores que trataram da analise da produção familiar, da pluriatividade como estratégia de sobrevivência no meio rural a partir de unidades familiares de produção, e das atividades turísticas, mas precisamente, o turismo rural. Quanto à operacionalização da pesquisa foram realizados trabalhos de campo nas regiões selecionadas do Estado do Rio de Janeiro, priorizando a Região Serrana, mais precisamente a Rodovia Teresópolis-Friburgo (RJ-130), conhecida como circuito Terê-Fri, na qual identificamos o fenômeno da pluriatividade. Os trabalhos de campo consistiram na aplicação de entrevistas e questionários dirigidos aos diferentes segmentos sociais. A partir da analise dos mesmos quadros, gráficos, tabelas e mapas foram elaborados. O desenvolvimento de atividades turísticas no espaço rural está associado ao processo de urbanização que ocorre na sociedade e no transbordamento do espaço urbano para o espaço rural, como apontado por Graziano da Silva (1997), e para este autor “novas” formas de ocupação passaram a proliferar no campo e no qual Rua (2002) denomina de urbanidades. Entre elas são destacadas: conjunto de profissões tidas como urbanas (trabalhadores domésticos, mecânicos, secretárias); moradias de segunda residência; atividades de conservação; áreas de lazer (hotéis-fazenda; fazenda hotéis, pesque-pague). Essas “novas” atividades demandaram um número crescente de pessoas para dar sustentação à expansão das atividades turísticas no espaço rural, o que possibilitou que os membros das famílias, liberados das atividades rotineiras da exploração agrícola, pudessem ocupar as vagas geradas na expansão do turismo rural. O espaço rural fluminense se transforma em decorrência da valorização de seus aspectos naturais, e a manutenção da produção agrícola familiar se torna importante para a disseminação da imagem do espaço rural e natural vendido ao turista. Sendo assim, cabe a indagação: até que ponto as atividades do turismo rural contemporâneo beneficiam os produtores familiares, com a oferta de empregos não-agrícolas? Não seria mais uma forma de exploração da força de trabalho familiar?
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Turismo y Territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Turismo culinario en comunidades campesinas e indígenas: politización y desarrollo, o exotización del "lugar-otro" (#8062)
Cid Aguayo Beatriz 11 - Universidad de Concepción.
Abstract:
El texto reflexiona en torno a un proyecto IAP de turismo culinario basado en la puesta en valor del patrimonio alimentario campesino e indígena, desarrollado en el Sur de Chile. Desde ahí se reflexiona en torno a la turistificación del territorio y los alimentos, y sus implicancias para la repolitización del lugar. A partir del caso se argumentará que los procesos de patrimonialización y turistificación son heterogéneamente vividos y terreno de luchas por la hegemonía, existiendo el riesgo de hegemonía del saber experto. Así también, sostenemos que los procesos de commoditizacion culinaria son siempre complejos pero no necesariamente negativos, en la medida que sean controlados por comunidades locales. Finalmente la construcción del atractivo turístico arriesga que la categoría de “lo otro” se imponga sobre la categoría de “lo justo”, de manera que la promoción de la pequeña producción sin una problematización del contexto político y económico, conlleve nuevas formas de colonización cultural como factorización y super-estetización de culturas locales.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Turismo y Territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Talleres Laborales de Huertos Orgánicos del Biobío (Chile): experiencias y construcciones de soberanía alimentaria desde territorios (rur y/o peri)urbanos. (#0955)
José Barriga Parra 11 - Ruta de las Semillas.
Abstract:
Durante el siglo XX el sur de Chile, específicamente la región del Biobío, experimentó diversos modelos de desarrollo. En el transcurso de esta experimentación, donde la implantación del modelo primario-exportador basado en la industria forestal se convierte en hegemónica, la población rural debe realizar migración hacia los centros urbanos, viéndose obligadas a transformar y/o re-arraigar sus relaciones económicas. Unas de las alternativas generadas, fue la construcción de agricultura urbana de tipo agroecológica-campesina, la cual se ha ido reproduciendo: en diversos espacios productivos, y bajo lógicas familiares y/o comunitarias. Bajo esta trayectoria buscamos describir la experiencia de los “Talleres Laborales de Huertos Orgánicos” de la región del Biobío (Chile), las cuales son organizaciones comunitarias (peri)urbanas que han ido aportando localmente a la territorialización de propuestas económico-políticas de La Via Campesina. Desarrollamos investigación cualitativa con un enfoque descriptivo, donde se realizaron 11 entrevistas semi-estructuradas a socias/os de los “Tallares Laborales de Huertos Orgánicos” de las comunas de Tomé, Coelemu y Quirihue, las cuales se analizaron bajo el método comparativo constante. Los principales resultados tienen referencia con: i) las conceptualizaciones de la agricultura urbana deben ser trabajadas bajo un contexto socio-histórico, ya que en Latinoamérica presenta un fuerte arraigo con las poblaciones rurales que debieron migrar cuando el modelo exportador se vuelve hegemónico; ii) estas experiencias de agricultura urbana no son monolíticas, al contrario, son múltiples y diversas en sus características técnicas, políticas, económicas y/o sociales, siendo el “lugar” una categoría relevante para analizar estas experiencias; y iii) las propuestas teórico-políticas de La Via Campesinas, si bien están enfocadas en organizaciones rurales, son territorializadas desde prácticas agroalimentarias (rur y/o peri)urbanas, nutriendo de nuevas perspectivas al movimiento campesino
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Agronegocios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Agrohidronegócio e disputas territoriais no Semiárido Alagoano-Brasil (#4137)
Vasconcelos Francisca Maria Teixeira 1; Gonçalves Claúdio Ubiratan
11 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
No âmbito da discussão sobre a ampliação e reprodução do capital agroindustrial, por meio de grandes obras hídricas, destacamos o Canal do Sertão e o semiárido alagoano como recorte empírico no âmbito do agrohidronegócio. Nessa perspectiva, o Canal do Sertão Alagoano, concebido na década de 1990, com recursos oriundos do Governo Federal e do Governo Estadual, sob o discurso de proporcionar mudanças amplas e profundas no que se refere ao desenvolvimento do semiárido alagoano, está destinado ao abastecimento urbano e rural para o consumo humano e animal, irrigação, agroindústrias, piscicultura e turismo, abrangendo 42 municípios do agreste e sertão alagoano. O canal, quando concluído, terá 250 km de extensão; dos quais, atualmente, foram concluídos e inaugurados 85 km. Uma análise geral do projeto evidencia uma estrutura que fortalece o domínio das terras e da água para a difusão do agrohidronegócio, gerando novas formas de apropriação do território no semiárido alagoano. Isso posto, o presente trabalho tem o objetivo analisar, a partir do Canal do Sertão, a expansão do agrohidronegócio e as disputas territoriais no Semiárido alagoano. A ideia é entender os desdobramentos advindos da implantação do canal do sertão em Alagoas, posto que, mesmo antes da conclusão dessa grande obra hídrica, o agrohidronegócio tem se territorializado, materializando no semiárido alagoano diversos conflitos e processos de luta pela terra e água. Tomamos em nossas reflexões as ações concretas e os conteúdos político-ideológicos dos sujeitos envolvidos no arcabouço do agrohidronegócio. Assim, entendemos o território como totalidade, contraditório e sempre em mutação, o que nos faz eleger o materialismo histórico e dialético como principal aporte teórico metodológico da pesquisa. As águas da transposição em Alagoas não vêm representando, de fato, alterações qualitativas nas estruturas sociais, mas, na contramão, vem intensificando a concentração da água e da terra entre latifundiários e grupos empresariais. A justificativa de compreensão da atual configuração socioterritorial da região Nordeste perpassa pela formação de novos territórios da água, através da estreita vinculação entre as formas de controle do território e da água, de maneira articulada. (TORRES, 2007). Nesse processo, os sujeitos sociais, antes pertencentes ao território são alijados e afastados da nova dinâmica territorial que redefinirá outros usos e práticas espaciais no semiárido. Estes ficam reféns dos interesses de grupos políticos e empresariais, representados pelo agrohidronegócio, que planejam e executam ações, instaurando clima de tensão nos territórios e territorialidades já presentes. A problemática relativa ao agrohidronegócio tem apresentado consideráveis particularidades em Alagoas, redefinindo relações no âmbito da (re)produção do território. As águas da transposição em Alagoas não vêm representando, de fato, alterações qualitativas nas estruturas sociais, mas, na contramão, vem intensificando a concentração da água e da terra entre as poucas famílias latifundiárias do estado e grupos empresariais.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Turismo y Territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Apontamentos sobre a conjuntura agrária brasileira e os desafios à efetividade dos direitos socioterritoriais dos povos dos campos, águas e florestas. (#1059)
Felipe Santos Estrela De Carvalho 11 - Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Abstract:
O estudo em destaque pretende analisar os elementos mais significativos da conjuntura agrária recente no Brasil (2003-2016), com destaque para os desafios e disputas em torno da efetividade dos direitos socioterritoriais dos povos das águas, campos e florestas. A leitura da conjuntura agrária será feita a partir da inter-relação estabelecida entre algumas frentes de abordagens indicadas dentro da complexa trama que envolve a questão agrária, em especial: as políticas agrária e agrícola executadas pelo poder executivo federal, índices de concentração fundiária e violência no campo, processo de desregulamentação da legislação agrário-ambiental, atuação do poder judiciário nos conflitos fundiários e perspectivas da luta pelo terra/território no contexto do golpe midiático-jurídico-parlamentar efetivado em 2016. A forma de abordagem priorizará a identificação da cadeia de relações estabelecidas entre os diversos sujeitos e contextos das lutas de classes no campo dentro do período analisado, com destaque às relações permanentes de negociação e conflito estabelecidas entre organizações populares, movimentos sociais e comunidades tradicionais frente ao Estado e ao poder econômico na disputa pela terra/território. Os dados utilizados no estudo foram obtidos a partir das publicações da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em particular os cadernos “Conflitos no Campo - Brasil” e do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), com os “Relatórios de Violência contra os Povos Indígenas no Brasil”, além dos dados oficiais dos órgãos federais e estaduais vinculados à função agrária. É importante registrar que o presente texto é fruto de um esforço coletivo empreendido dentro da Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais no Estado da Bahia (AATR), de breve contribuição para reflexão sobre a conjuntura agrária recente, nos planos federal e estadual, com vistas à definição de prioridades políticas e aprimoramento das estratégias de intervenção da entidade no campo da assessoria jurídica popular. Coube a este autor, o trabalho de sistematização dessas impressões compartilhadas pela AATR e sua ampla rede de parceiros nos diversos espaços de planejamento e ação conjunta em defesa dos direitos socioambientais, especialmente na XXIX Semana da Terra Eugênio Lyra – Hegemonia do agronegócio e as resistências dos povos do campo, das águas e das florestas, realizada em setembro de 2015, na cidade de Eunápolis-BA.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Agricultura Familiar - Campesinos |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
O território da silvicultura e sua influência nas relações sociais do pecuarista familiar no espaço fronteira Brasil/Uruguai (#1570)
Letícia Fátima De Azevedo 1; Tatiane Almeida Netto
1; Clayton Hillig
1; Ana Estela Dominguez Sandoval
21 - UFSM. 2 - UDELAR.
Abstract:
Na fronteira Brasil/Uruguai observamos a territorialização da silvicultura, advindas da modificação do sistema produtivo agrícola impulsionadas por acordos comerciais e a vinculação ao capital estrangeiro. Ao identificarmos o avanço do sistema da silvicultura do final dos anos 80 até os dias atuais observamos a reorganização do espaço, das formas de trabalho ligadas a este cultivo e a introdução de novas relações sociais. O objetivo do estudo é debater as transformações sociais e produtivas dos pecuaristas familiares, a partir da introdução da silvicultura presente nas novas dinâmicas territoriais no espaço. O estudo de caso, com recorte espacial Rosário do Sul-Brasil e Rivera-Uruguai, envolveu pesquisa documental, bibliográfica e 15 entrevistas semiestruturadas com pecuaristas familiares. Os resultados apontam que a inserção da silvicultura afeta diretamente as relações sociais e as dinâmicas produtivas dos sujeitos presentes neste espaço. Em Rivera constata-se que o pecuarista familiar se adequa a esta transformação vendendo sua força de trabalho e incentivando seus filhos a profissionalização em serviços voltados a cadeia florestal. Os mesmos mantêm uma relação arriscada de arrendamento com as empresas florestais. Em Rosário observa-se que o arrendamento para pastoreio não se caracteriza como um produto formatado. Visualiza-se, a expulsão de muitos pecuaristas familiares inseridos em áreas de florestamento. Uma vez que as plantações industriais de árvores são estabelecidas e os oponentes locais literalmente perdem o seu espaço e o seu horizonte, surgem ainda mais problemas. Evidencia-se que os pecuaristas familiares entrevistados adaptam-se a silvicultura, porém, esta adaptação está atrelada a resistência dos mesmos em seguir na sua atividade tradicional. Assim, moldam suas formas de produção e criam novas relações sociais a partir de fatores como: insegurança ao acesso à terra para pastoreio e consequentemente redução da produção bovina/ovina, aparecimento de animais predadores que afetam a produção animal-vegetal das propriedades e a redução das fontes de água.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Turismo y Territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
O conflito pelo território de trabalho na Amazônia legal. (#1248)
Aurora Amélia Brito De Miranda Aurora Miranda 11 - Universidade Federal do Maranhão.
Abstract:
O ponto de partida é apresentar o entendimento da categoria território e sua relação com os povos tradicionais, especificamente os situados na Amazônia Legal[1]. Assim, o objetivo é analisar as múltiplas concepções de “territórios sociais”, suas características fundamentais, e num segundo momento, apresentar os confrontos pelo território de trabalho, através dos dados comparativos do Censo Agropecuário (1996-2006), realizado por Mesquita (2011). O conflito por território e, consequentemente pelos meios de produção, sempre foi uma constante na região. Porém, na contemporaneidade, há maior perversidade por parte do capital e do estado nessas relações. A Amazônia com imensas áreas de recursos naturais livres, constituídos de manguezais, várzeas, babaçuais, castanhais, lagos e outros ecossistemas em que os povos nativos e tradicionais utilizam para sua reprodução há várias décadas, vem sendo disputado também, pelo grande capital por décadas. O interesse secular desses povos vem sendo continuamente ameaçado e expropriado pelo avanço dos grandes empreendimentos e do agronegócio. A proposta é apresentar as mudanças recentes na Amazônia brasileira, especificamente, a evolução da dinâmica e a distribuição de capital vinculados aos complexos agro minerais. Tendo em vista que, a partir dos anos 1990 e 2000, o agronegócio avança sobre o território amazônico, favorecido pela política governamental brasileira, pelo cenário internacional e pela formidável oferta de terras na região. Desde a década de 1970 o capital ocupa compulsoriamente a Amazônia, de duas formas: primeiramente via pecuária extensiva e nos anos mais recentes, através da produção de grãos, embora a pecuária, permaneça, só que agora sem incentivos fiscais, mas a área com pecuária continua crescendo. Nos anos 1990, a Amazônia insere-se no comércio internacional e vira área de interesse do grande capital, visando principalmente a produção de três produtos: grãos, carne bovina e minério de ferro e alumínio. O governo brasileiro incentivou a produção e expansão da pecuária, inicialmente, via Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia -SUDAM, nos anos 1960/70, e recentemente, com o agronegócio de grãos, a retomada dos megaprojetos de infraestrutura, intensificados pelo Projeto de Aceleração do Crescimento-PAC, megaempresas de exportação (Vale, Albrás, MMX, Alcoa, Alumar, Guserias, Cargil, Monsanto, Friboi) e a monocultura da soja, dendê que são os principais fatores de expropriação e conflitos na região. [1] O termo Amazônia Legal como jurisdição-administrativa foi formalizado pelo governo federal através da Lei de nº 1.806 de 06/01/1953. Compreende cerca de 61% da região e compõem-se dos Estados da Região Norte mais o Mato Grosso e parte do Maranhão.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Turismo y Territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
REGIONALIZACION Y ORDENAMIENTO TERRITORIAL. EL CASO DE LA GANADERÍA EN LA PROVINCIA DE SANTA CRUZ, PATAGONIA ARGENTINA. (#1666)
Enzo Fasioli 1; Alejandro Schweitzer
2; Fernando Raul Coronato
3; Jean Francois Tourrand
41 - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria, Agencia de Extensión Rural Puerto Deseado. 2 - Instituto Trabajo, Economía y Territorio, UNPA y Centro de Investigación y Transferencia Santa Cruz. CIT-Santa Cruz-CONICET. 3 - Instituto Patagónico para el Estudio de Ecosistemas Continentales, IPEEC, CCT CENPAT-CONICET. 4 - CIRAD-Montpellier.
Abstract:
La provincia de Santa Cruz limita hacia el Este con el océano Atlántico, hacia el Oeste y el Sur con la República de Chile. El paralelo 46° LS como límite Norte la separa de la Provincia de Chubut. Ocupa 243.000 km2, espacio que se caracteriza por una gran diversidad agro-ecológica y socio-económica, fuertes dinámicas demográficas y extrema dependencia de actividades económicas asentadas sobre la explotación de los recursos del suelo, subsuelo y litoral marítimo. La ganadería ovina ha permitido en Santa Cruz y en el resto de la Patagonia la ocupación efectiva del territorio por parte de los estados argentino y chileno a lo largo de tres etapas: a) crecimiento comprendido entre los años 1880-1920, b) mantenimiento entre 1920-1960 y c) declive entre los años 1960-2000. Desde 2001 hasta la actualidad se observa una mayor diversificación y una recuperación todavía muy incipiente. En este contexto, esta actividad contaría con potencialidades para aportar al desarrollo de los espacios rurales y el espacio provincial en general, pero se encuentran poco exploradas pese a que aportarían a mejorar las condiciones de sustentabilidad de los territorios y la población. Para avanzar en la resolución de esta problemática, Santa Cruz no cuenta con una regionalización sistémica que permita estudiar los territorios y circuitos de producción de modo que permita definir políticas territoriales que apunten a resolución de los problemas regionales y de la ganadería en particular. Este trabajo presenta una propuesta de regionalización que apunta a completar estas ausencias. Se trata de una regionalización operativa e instrumental, que combina atributos espaciales naturales y construidos, político-administrativos, socio-económicos, en unidades estadísticas que permiten acceder a información oficial necesaria para reflejar la diversidad de condiciones y elaborar la consecuente regionalización. Las regiones quedaron conformadas a partir del cruzamiento de la información espacial en sus distintas dimensiones, tomando en consideración las zonas agroeconómicas homogéneas, las aptitudes del medio natural para el desarrollo de la ganadería, la jerarquía de asentamiento urbano dentro del Sistema Urbano Regional provincial y las principales actividades económicas, para cada fracción censal. Como resultado se lograron regiones de aptitud ganadera alta, media y baja, caracterizadas en sus distintas dimensiones por fracción censal, que exponen los distintos grado desarrollo de la ganadería, y la complejidad de los circuitos de producción sectoriales. Conocer la conformación del espacio geográfico para el desarrollo de actividad ganadera, permitirá avanzar en estudios que promuevan las particularidades locales como una fortaleza, y que tomen en consideración la multiplicidad de situaciones presentes en todo el territorio provincial. Comprender en mayor detalle las distintas territorialidades sectoriales, y su estructuración en circuitos de producción ganadera, brindará una herramienta guía a los tomadores de decisiones sobre el ordenamiento territorial y el desarrollo provincial.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Turismo y Territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Hacia una caracterización territorial de los hogares rurales en el Perú: evidenciando brechas y desigualdades (#1931)
Juan Luis Azula Pastor 11 - PONTIFICIA UNIVERSIDAD CATÓLICA DEL PERÚ - PUCP.
Abstract:
El presente estudio analiza las brechas y desigualdades de los hogares rurales del Perú, a través de una caracterización de las dinámicas sociales y económicas de los lugares o espacios donde se encuentran. Esto nos permite mostrar la emergencia de diversos territorios con características homogéneas al interior de cada uno pero heterogéneos entre sí. Asimismo, esta investigación no solo pretende realizar una caracterización de estos hogares, sino que identifica ciertos criterios de focalización y priorización de los territorios rurales. En primer lugar, se tuvo en cuenta los conceptos de ruralidad y territorialidad, analizando de manera crítica los elementos que los definen, sus alcances y limitaciones. Estos elementos que se identificaron, se centran principalmente en describir los distintos grados de ruralidad en el país, las principales dinámicas sociales (educación, salud y vivienda) y económicas (sectores productivos, empleo e ingresos) del territorio. En segundo lugar, se realiza un trabajo metodológico y estadístico riguroso. Se identifica o construye las variables derivadas de los conceptos antes mencionadas, haciendo los análisis descriptivos correspondientes, técnicas estadísticas de clasificación como el análisis de clusters o conglomerados y se presenta de manera gráfica y georeferenciada los principales resultados obtenidos. Para ello, nos basamos en información secundaria, proveniente de la Encuesta Provincial a Hogares Rurales (EPHR 2014), el IV Censo Nacional Agropecuario (CENAGRO 2012), el Censo Nacional 2007: XI Población y VI de Vivienda (CNPV 2007) y la cartografía nacional del Instituto Nacional de Estadística e Informática (INEI). Finalmente, con la descripción y análisis de la información recabada se busca dar un panorama actual y representativo de los hogares rurales en el Perú, que ayude a estimular y promover la reflexión acerca de la problemática rural, mostrando las potencialidades de estos territorios y las desigualdades existentes en los mismos.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Turismo y Territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Tensiones territoriales en las unidades de producción hortícola: regulación del uso de “agroquímicos” y genealogía del conflicto en Villa María (Córdoba, Argentina) (#2717)
Agustina Camperchioli 11 - Becaria cofinanciada CONICET-UNVM (IAPCS) - Docente Universidad Nacional de Villa María (UNVM – IAPCByA) – Doctoranda en Estudios Sociales Agrarios CEA-UNC.
Abstract:
La ciudad de Villa María, diferentes localidades de la provincia de Córdoba y de provincias del Centro-Este de Argentina, enfrentan, en sus zonas de transición urbano-rural (periurbano), tensiones territoriales derivadas del uso de “agroquímicos” en producciones de commodities para mercado externo, como por ejemplo soja y maíz, y de hortalizas para mercado interno, como es el caso de la producción hortícola. Debido a las derivas que provocan las aplicaciones en producciones de agronegocios de commodities, se han dictado regulaciones con el fin de controlarlas, tales como la Ley Provincial Nº 9164/2004 de “Productos químicos o biológicos de uso agropecuario” y su Decreto Reglamentario Nº 132/2005, la Ley de “Política Ambiental Provincial” Nº 10208/2014 y diversas ordenanzas municipales. Es así como en el año 2009 se sanciona en la ciudad la Ordenanza Nº6118 de “Productos químicos o biológicos de uso agropecuario” en donde se establece la creación de Zonas de Resguardo Ambiental (ZRA). El uso de “agroquímicos” en el sector hortícola se erige como un tema conflictivo en Villa María a raíz de que en el año 2015 se produce una deriva de 2,4 D proveniente de un cultivo a campo abierto, la cual afectó las unidades hortícolas, ocasionando grandes pérdidas. Ante el reclamo de los productores hortícolas, se pone de manifiesto que tanto los productores de granos y oleaginosas como los de hortalizas están inmersos en un modelo agro insumo dependiente. Debido a estos conflictos, entendemos que la producción de hortalizas en el periurbano se realiza en estado de tensión permanente. En estos últimos años, comienza a visualizarse una disputa entre los distintos posicionamientos en cuanto al uso y regulación de agroquímicos, lo que afecta directamente a las unidades productivas hortícolas, y a los sujetos que las integran. Es así que, indagaremos sobre la genealogía del conflicto a través de la revisión de fuentes de información documentales, los antecedentes bibliográficos y la normativa pertinente. Al mismo tiempo, realizaremos entrevistas en profundidad a estudiantes, docentes e investigadores de la Universidad que trabajan en la temática, a referentes de la organización ambientalista de la ciudad, a técnicos de la Municipalidad y del Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA), así como a los productores hortícolas afectados por la deriva del herbicida. El estudio del caso en profundidad nos habilitará a comprender de manera consistente y sistemática la realidad social que pretendemos abordar, para un análisis crítico que este fundado de manera rigurosa en la evidencia empírica.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Turismo y Territorios |
Wednesday 06/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Caminhos e estradas: processos de territorialização e conflitos socioambientais em Santa Rosa dos Pretos/ MA (#4584)
Cíndia Brustolin 11 - UFMA.
Abstract:
Banhar no grande Igarapé Simaúma, que não secava nem no verão, e tirar peixe na beira da saia tornaram-se algumas das histórias de um tempo atrás contadas para ilustrar a descrição dos impactos decorrentes das transformações sofridas no território de Santa Rosa dos Pretos a partir da chegada de fazendeiros e das estradas rodoviárias e ferroviárias que cortaram o lugar. Muitos caminhos que levavam às roças, aos igarapés, ao Rio Itapecurú envelheceram de repente, tornara-se “antigos”. O tempo de transformações secou terras em Santa Rosa, deslocou casas, usurpou espaços. O tempo antigo (de antes desses acontecimentos) para nós ouvintes parece ser o momento de relativa autonomia sobre o território que marca a saída da escravidão das famílias negras que trabalharam nas plantações para os Belfort e parece perdurar até o início da abertura da BR 135 e os primeiros apossamentos de terras por proprietários privados e a construção da estrutura logística de escoamento da produção mineral e agropecuária. Muitas estradas cortam Santa Rosa hoje levando principalmente minério de ferro das Minas de Carajás abertas no Pará e produtos agrícolas do sul do Maranhão e do centro-oeste para o Porto em São Luís. A região que fora estratégica no século XIX pela produção de arroz e algodão para o mercado externo e pela facilidade de escoamento dos produtos e comunicação com outros centros produtivos pelas águas do rio Itapecuru tem sua importância renovada para o mercado exterior com a condição de corredor para novas mercadorias. A importância do transporte, ou do que se transporta, ou ainda, para quem se transporta, joga sombra nos ricos processos sociais gestados no meio rural de Itapecurú pelos grupos negros que ali se consolidaram, impossibilitando a continuidade dos roçados e forçando expropriações das terras conquistadas. Nesse trabalho analisamos as configurações locais e institucionais dos conflitos envolvendo as tensões relacionadas às dinâmicas de instalação de obras relacionadas à políticas desenvolvimentistas, como a construção da estrutura logística de empreendimentos minerários e de infraestruturas para a produção e exportação de commodities e as estratégias de resistência e luta das lideranças de Santa Rosa dos Pretos pela garantia de seu território.