14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
19. Acciones Colectivas y Movimientos Sociales |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 13 |
Considerações sobre a análise da categoria violência aplicada aos movimentos sociais (#4907)
Simone Gomes 11 - IESP-UERJ.
Abstract:
Esse trabalho versa sobre um cruzamento escassamente trabalhado na Sociologia, o dos movimentos sociais que se desenrolam em contextos de violência rotinizada, escapando à dicotomia das abordagens clássicas da repressão e dos movimentos considerados violentos. O foco oscila, em geral, entre a violência do Estado ou seu uso por parte dos militantes, nublando, muitas vezes, manifestações mais discricionárias, outros atores participantes das dinâmicas de confronto político e formas mais complexas de imbricação das relações entre militância e violência. Para tanto, é preciso admitir a violência como uma categoria heuristicamente importante, enfatizando o quanto ela afeta a vida dos envolvidos, suas resistências, constrangimentos e as situações de opressão que fomenta. A literatura sobre movimentos sociais parece ter negligenciado a violência como um elemento heurístico interessante, com mais análises no campo da segurança pública. Entretanto, conquanto esta área seja relevante como ponto de apoio para a discussão, o trabalho delineia como campo principal de debate o estudo dos movimentos sociais. Na América Latina, desde a década de 1970, desenvolveu-se uma vasta literatura sobre o tema das violências de Estado, em grande medida pelos contextos ditatoriais. À diferença do tratamento habitual dado ao fenômeno da violência nas teorias dos movimentos sociais, enquadrada geralmente em sua excepcionalidade (em guerras, motins e revoluções) ou em sua temporalidade (restrita a determinado território), esse trabalho possui sua abordagem em sua permanência, como um elemento central do contexto em que se desenrolam as ações coletivas. Para tanto, é necessário contemplar elementos mais objetivos – como, por exemplo, os índices de homicídios, sequestros, roubos ou “desaparecimentos” –, e também dimensões subjetivas associadas à violência, como o medo experimentado por militantes. Dessa maneira, é possível combinar tanto a violência visível – manifesta na criminalidade urbana, na atuação do narcotráfico e em seus efeitos em territórios periféricos – como a violência invisível –que transcende os dados oficiais e os casos mensuráveis pelo Estado, mas é central pela internalização da violência através do medo e pela emergência de códigos e práticas informais. Malgrado a existência de alguns cruzamentos analíticos entre a violência e os movimentos sociais - principalmente no que tange à repressão e aos movimentos violentos –, poucos estudos deram centralidade à rotinização da violência e como essa afeta as ações coletivas e a militância. Como consequência, são necessárias certas inflexões analíticas em conceitos que, originalmente foram pensados para analisar sociedades ocidentais menos estratificadas e com menores índices de desigualdades sociais. A metodologia empregada será qualitativa, com a análise de vinte e quatro entrevistas de jovens militantes em ações de contestação em dois contextos de “violência rotinizada”, em Guerrero, no México e no Rio de Janeiro, Brasil.
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Mujeres de San Francisco Colombia: un caso de resistencia a la triple discriminación, desde la perspectiva de la mujer rural víctima del conflicto armado. (#4948)
Cristina Giraldo 11 - Universidad de Caldas.
Abstract:
En la sociedad existen diversas problemáticas que generan conflictos, en Colombia estos se han dado por la inequidad, deficientes políticas, acaparamiento de tierras, persecución a la población por ideologías, entre otras; se reconoce entonces que se ha vivido en guerra político-militar aproximadamente durante cinco décadas, en las cuales se han visto afectados millones de colombianos y colombianas principalmente de origen campesino, étnico y afrodescendiente ya que dichas disputas y enfrentamientos se dan en sus territorios. Pero estos sujetos no solamente se ven vulnerados por el conflicto armado, además de este, existe una desigualdad que discrimina y limita el goce efectivo de los derechos fundamentales por las grandes brechas entre las clases sociales. Esta ponencia es el resultado de un proceso investigativo enfocado en las mujeres rurales, quienes han crecido en una sociedad históricamente patriarcal, en la cual han sido subordinadas, oprimidas y subvaloradas en lo político, social, económico y cultural. Estas se encuentran entonces en una condición de triple discriminación desde el género, la clase y el nivel de afectación por el conflicto armado. En el proceso investigativo se buscó conocer y reconocer por medio de relatos de vida las formas en que las mujeres rurales del municipio de San Francisco, Antioquia Colombia, responden propositivamente ante la situación de conflicto que las afectó, pero donde además por medio de su accionar hace resistencia a los demás factores que las vulneran (clase y género). Se quiso destacar esas resistencias silenciosas o cotidianas expresadas mediante la organización autónoma de mujeres que se encuentran en condiciones similares ya que gran porcentaje de ellas asumen la jefatura de hogar, son victimas del desplazamiento forzado y hacen parte del campesinado fuertemente discriminado; sus acciones están dirigidas a aseguramiento de autoconsumo alimentario familiar y comunitario, protección del medio ambiente, dinamismo económico, promoción de cultura tradicional y artística, así como la apertura y dinamismo de espacios participativos; en la medida en que se desarrollan comunitariamente las diferentes actividades, las mujeres se empoderan, se emancipan, se construyen así mismas, a sus familias y la comunidad, tejiendo territorio, memoria y resistencia.
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A dimensão política-organizativa das associações de moradores: desafios à participação social e organização política. (#4952)
Yanna Karla De Sousa Alves 1;
Lidiane Cavalcante Tiburtino
11 - Centro Educacional de Ensino Superior de Patos LTDA.
Abstract:
O presente trabalho é um recorte do projeto de pesquisa intitulado “Os Desafios e Possibilidades da Formação e Organização Política dos Movimentos Populares de Bairro no Município de Patos - PB”, vinculado as Faculdades Integradas de Patos, executado no períodos de 2016.2 e 2017.1, tal processo se concretizou a partir da reflexão advindo da experiência vivenciada no projeto de extensão, intitulado Curso de Realidade Brasileira-CRB, cujo objetivo principal centra-se na formação política de lideranças de movimentos populares e organizações da sociedade civil. Desse modo o presente artigo, visa analisar os desafios e possibilidades da formação política organizativa dos movimentos populares de bairro, com foco nas associações de moradores, buscando compreender como o desenvolvimento da consciência de classe se expressa nesses espaços a partir da sua dimensão política e organizativa. Ademais, ressalta-se para além dos limites postos pela atual ordem sócio metabólica do capital, a possibilidade do fortalecimento desses campos evidenciando os mesmos como instrumentos de luta, viabilizando a ampliação da participação política dos cidadãos, a partir do seu poder de organização e mobilização política, criando alternativas de resistência aos processos políticos que legitimam as desigualdades sociais, lutando assim, por um Estado mais democrático, em meio a correlação de forças que desenvolve as expressões da Questão Social. Nesse sentido, a partir dos resultados e processos da pesquisa, temos a perspectiva de despertar a consciência crítica desses líderes, para assim tornarem-se protagonistas no processo de enfrentamento das desigualdades sociais que perpassam o cotidiano dos bairros e o direito à cidade, ressaltando a necessidade do trabalho de base com os moradores. Contudo, foi observado, através da pesquisa desenvolvida, contradições sociais que refletem no processo de formação e organização política das associações, entendendo os aspectos antagônicos imposto pelo modo de produção capitalista, no atual cenário neoliberal, pautado no autoritarismo, violência e nas ações antidemocráticas como forma de restringir a construção de uma consciência coletiva. A metodologia utilizada teve embasamento no materialismo histórico dialético, onde utilizou-se de abordagem qualitativa, por meio de técnicas da entrevista semi-diretiva e observação participante. Outrossim, tal temática nos remeteu ao compromisso do assistente social com o projeto ético-político, ressaltando a importância da inserção dessa categoria no fortalecimento desses espaços na perspectiva de tencionar o processo de correlação de forças existente na sociedade e na afirmação de uma consciência coletiva, entendendo os aspectos antagônicos imposto pelo modo de produção capitalista, no atual cenário neoliberal, pautado no autoritarismo, violência e nas ações antidemocráticas, contribuindo ainda, com o processo de adensamento dos estudos na área do Serviço Social, mediante a fragilização dos debates nas áreas que repercute na articulação dos movimentos sociais com o Serviço Social.
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Reflexiones sobre el rol de las “víctimas” y los “familiares de víctimas” en la Argentina contemporánea: ¿ciudadanía apolítica o nuevo(s) sujeto(s) político(s)? (#4981)
Paula Graciela Krause 11 - Universidad de Buenos Aires- Facultad de Ciencias Sociales.
Abstract:
El trabajo propone reflexionar sobre el lugar de las víctimas en la Argentina contemporánea, a partir del estudio de experiencias recientes de organizaciones y/o asociaciones de familiares de víctimas, en tanto colectivos de protesta y reclamo. Si bien en nuestro país, existe una enorme tradición que refiere a la movilización de familiares de víctimas, donde las Madres y Abuelas de Plaza de Mayo, son el ejemplo paradigmático de una Argentina postdictatorial, resulta recurrente, en los últimos años, la formación de grupos y asociaciones de víctimas en torno a un mayor reclamo de justicia, derechos y protección, y en oposición, muchas veces, a la clase política. En ese sentido, la hipótesis que guía nuestro trabajo es la emergencia de un nuevo sujeto político: las “víctimas” reconocidas como tal por su irrupción en el espacio público, quiénes adquieren visibilidad por su interpelación a los representantes políticos y a la ciudadanía en general, en tanto sujetos portadores de “un saber de la experiencia”, capaz de debilitar a dirigentes políticos y a sus gobiernos. Así, las nociones de “empatía”, “proximidad” y “compasión” son algunos de los elementos que caracterizan la emergencia de este “ciudadano-víctima”, que intervienen políticamente desde la legitimidad del dolor. Finalmente, nos proponemos aportar al debate sobre la relación entre democracia, compasión y víctimas, la cual consideramos, debe ser repensada en el marco de las transformaciones políticas recientes en nuestro país.
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Luchas comunitarias por la tierra y la paz: el caso de San José de Apartado en Colombia (#4989)
Francisco Sempere Ruiz 1; James Giulio Manfredo D'angelo
21 - Universidad del Litoral. 2 - Universidad de Guanajuato.
Abstract:
La Comunidad de Paz de San José de Apartadó, formada en 1997 en una zona históricamente violenta de Colombia, debido al hecho de encontrarse en un punto estratégico de intereses económicos, entre los cuales sobresale el cultivo de palma africana, el tráfico de droga y de armas, que ha provocado el desplazamiento forzado de miles de habitantes de la zona. El territorio está caracterizado por ser una tierra fértil, de fácil explotación para cultivos tanto lícitos como ilícitos, en un área en la que la presencia del Estado es prácticamente nula. La Comunidad representa un caso emblemático de resistencia comunitaria, resiliencia y de modelo de reconstrucción del tejido social mediante la integración pacifica en un contexto de conflicto, presentando la renuncia a la violencia cultural, al modelo económico capitalista, y centrándose en valores sociales como el trabajo comunitario, la sostenibilidad y el vínculo con la naturaleza, adoptando un modelo de democracia representativa. Desde su fundación, la comunidad ha sido víctima de asesinatos (más de 200) y varias formas de violaciones de derechos humanos que no han logrado acabar con el proyecto, gracias a la capacidad de la comunidad de resistir de una forma no violenta para defender su territorio y sus principios. Esta ponencia intentará explicar, a traves de un analisis con una perspectiva geo-politica y social, el surgimiento y la trayectoria que han caracterizado este proyecto que representa un modelo de organizacion social para Colombia.
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Participación y resistencia de los colectivos agroecológicos en el área metropolitana de Montevideo 2002–2018 (#4994)
Sandra Correa Díaz 11 - FCS - Udelar.
Abstract:
Este trabajo se propone investigar las singularidades de un conjunto de experiencias colectivas territorializadas, tendientes a la transformación de los modos tradicionales, hegemónicos y capitalistas de hacer y de ser. Nos centraremos, pues, en los colectivos comunitarios agroecológicos pretendiendo comprender sus prácticas y la subjetividad vinculadas a un modo o proyecto de vida para la vida. En este sentido, describiremos de qué forma se conectan sus prácticas de la vida cotidiana, las interacciones sociales y materiales, las interpretaciones colectivas relativas a la construcción de una alternativa contrahegemónica de organización económica y sociocultural; lo cual nos obliga a rescatar la subjetividad que permean estas formas de hacer. Al mismo tiempo, interpretar cómo se vivencian estos espacios y las disposiciones compartidas referidas a aspectos culturales, ecológicos y políticos. Si bien la incidencia de estos colectivos en la producción agroecológica es marginal para las economías nacionales, la presencia de este tipo de acción colectiva merece ser estudiada como práctica y subjetividad dado que parecen contener un nuevo tipo de racionalidad que está en disonancia con la racionalidad instrumental economicista neoliberal. En este sentido, nos planteamos entenderlas como un tipo de movimiento social subalterno. Estamos hablando de deconstrucciones y construcciones de un proyecto de vida que busca dar “otras” respuestas, desde un hacer y un pensar que revaloriza el cuidado y la protección de los RRNN, principalmente la Tierra, los ciclos de vida de la naturaleza y el buen vivir.- En consecuencia, esta investigación se plantea como objetivos; 1) Detectar la existencia de estos sujetos sociales, describir sus rasgos particulares, esenciales y constitutivos, como expresión organizativa de producción, y como proyecto sociocultural contrahegemónico en el área metropolitana de la ciudad de Montevideo - Uruguay. 2) Describir el entramado (interacciones e intersubjetividad) que comparten y construyen entre sí y con otros actores sociales locales, nacionales y regionales; la forma cómo experimentan y vivencian estos campos de encuentro, reflexión y proyecto; cómo definen en estos formatos el rol de la participación, la solidaridad, la colaboración, la autogestión y el intercambio. 3) Comprender su relacionamiento político y su capacidad de incidencia con gobiernos, partidos políticos, instituciones estatales, asociaciones, gremiales, ONGs nacionales y regionales, organismos internacionales. 4) Comparar experiencias convergentes que sostengan en sus pilares fundamentales dimensiones o categorías del buen vivir vinculadas a la preservación, cuidado y respeto de los recursos naturales, básicamente asociados a los temas de la tierra y la naturaleza. Para el logro de los objetivos expuestos se desarrollará una estrategia cualitativa de investigación tomando como universo de estudio los colectivos agroecológicos organizados y localizados en el área metropolitana de MVD. Las técnicas de recolección de datos serán las siguientes; entrevistas en profundidad y semiestructuradas, entrevistas a informantes calificados, análisis de documentos de los colectivos agroecológicos seleccionados, y relevamiento de datos secundarios. PALABRAS CLAVE: colectivos agroecológicos - naturaleza - buen vivir - movimiento social - proyecto contrahegemónico.
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Del antineoliberalismo al antikirchnerismo. Un análisis de los procesos de formación de intereses y de representación de antagonismos en las clases medias movilizadas (#5009)
Marcelo Flavio Gomez 11 - Departamento de Ciencias Sociales-Universidad Nacional de Quilmes/Carrera de Sociología-Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
A fines del año 2001 en la Argentina, las clases medias golpeadas por la crisis en que desembocaron las políticas neoliberales se movilizaron adoptando un discurso impugnador del conjunto de las dirigencias políticas bajo la consigna “¡Que se vayan todos!”. La expansión de las clases medias en la última década fue acompañada de un incremento del descontento y la acción colectiva desafiante frente a los gobiernos kirchneristas que implementaron políticas de signo mayormente contrario al neoliberalismo. Hoy vemos de manera incipiente pero nítida un retorno del descontento con las políticas promercado del gobierno de M. Macri. Esta inestabilidad en las preferencias por las orientaciones de base en las políticas públicas y en la gestión estatal nos obliga a preguntarnos tanto por los procesos de formación de intereses, demandas y aspiraciones como por las representaciones de oponentes y antagonistas que atraviesan estos sectores. Este trabajo se propone reanalizar estos tópicos en una larga serie de entrevistas a participantes en movimientos sociales y acciones colectivas protagonizadas por las clases medias (asambleas barriales, ahorristas estafados, movimientos antikirchneristas, 8N, comerciantes contra el tarifazo, etc.) realizadas en diversos momentos (2001/2, 2007, 2012, 2016).
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Hijos y Militantes: las trayectorias políticas de hijos de víctimas del terrorismo de Estado en Argentina (#5014)
Carolina Sofía Tavano 11 - UNMdP / IDES / CONICET.
Abstract:
Desde el retorno de la democracia en Argentina, el movimiento de Derechos Humanos intervino de manera creciente en el espacio público, construyendo al mismo tiempo un amplio espectro de alianzas políticas con organizaciones sociales, partidos políticos y algunos gobiernos. A mediados de 1990, a ese conjunto heterogéneo de organizaciones que conforma el Movimiento de DDHH se le incorporó la generación de los hijos de víctimas del terrorismo de Estado durante la última dictadura militar (“hijos”), nucleados principalmente bajo la agrupación H.I.J.O.S., aunque luego su participación se diversificaría hacia otros espacios y organizaciones. Este conjunto de “hijos” en los últimos años fue ganando protagonismo, en tanto renovación generacional al interior del Movimiento de DDHH y también en espacios políticos “tradicionales”, ocupando cargos legislativos o como funcionarios públicos en diversas dependencias estatales. El objetivo de este trabajo es analizar la carrera política de algunos militantes que formaron parte de H.I.J.O.S., observando particularmente la transformación del vínculo con el Estado, teniendo en cuenta los marcos interpretativos que fueron configurando en torno al mismo. Algunas de las preguntas que además pretendemos responder, en relación a este conjunto de sujetos, son: ¿qué relación existe entre los diferentes ciclos políticos y los cambios en los marcos interpretativos acerca del Estado? ¿de qué manera influyeron estos cambios en la carrera política o la actividad militante?¿es posible identificar una tendencia homogénea en las trayectorias militantes? ¿Qué otros factores significativos intervinieron en la modificación de trayectorias? Para abordar esta problemática se trabajará con una metodología cualitativa, utilizando fuentes primarias y secundarias: principalmente, con testimonios de “hijos” obtenidos a partir de entrevistas realizadas para esta investigación o disponibles en archivos públicos, archivo periodístico y bibliografía específica. Este trabajo constituye un estudio exploratorio sobre la temática presentada, realizado en el marco de los estudios conducentes a obtener el Doctorado en Ciencias Sociales (IDES-UNGS).
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Gramáticas políticas en movimiento: las diversas dinámicas de acción de las organizaciones políticas en Argentina durante el periodo kirchnerista (2007-2015) (#5015)
Lucía Carnelli 1; Josefina Furfaro
11 - Instituto de Investigaciones Gino Germani.
Abstract:
El estallido social producido en Argentina en el año 2001 y la posterior asunción presidencial de Néstor Kirchner, sin duda representan hechos que han reconfigurado el escenario político y social de dicho país. Este proceso fue interpretado por algunos movimientos sociales y organizaciones políticas como una nueva instancia de apertura y de reconstitución política. En este marco, nos proponemos indagar acerca de los procesos y las dinámicas políticas de acción que atravesaron diferentes organizaciones de alcance nacional en Argentina, con el objetivo de reflexionar en torno a los diversos modos de intervención territorial y de vinculación con el Estado y el gobierno que las mismas desarrollaron. El análisis se enmarcará en las teorías de las gramáticas políticas -movimientista y autonomista-, las cuales permiten dilucidar las dinámicas de las organizaciones combinando tanto los componentes estratégicos como simbólicos a partir de las reglas que producen y enmarcan sus acciones (Natalucci, 2010). Las gramáticas políticas permiten coordinar, articular e impulsar intervenciones públicas, dirigidas a cuestionar, transformar o ratificar el orden social existente. En el presente trabajo se desarrollará el análisis de dos tipos de gramáticas, la autonomista y la movimientista, abordándolas y relacionándolas a partir del estudio de casos. Por un lado, organizaciones inscriptas, a priori, en una gramática autonomista -como el Frente Popular Darío Santillán y Patria Grande -, las cuales frente al nuevo contexto político optaron por replegarse sobre el territorio, dedicándose a autogestionar proyectos productivos, recuperando así su premisa fundacional del cambio social desde la praxis cotidiana y tensionando a su vez los vínculos con la estructura estatal. Por otro lado, organizaciones ubicadas en una gramática movimientista - el Movimiento Evita y La Cámpora-, quienes adhieren a la tradición nacional y popular y se convocaron en dicho escenario a la reconstrucción de un “movimiento nacional” a partir del tejido y la articulación de estrechos vínculos con la esfera estatal. De esta manera, el presente trabajo se propone reflexionar en torno al desarrollo de las dinámicas de este conjunto de organizaciones durante el periodo kirchnerista, haciendo especial hincapié en los mandatos de Cristina Fernández de Kirchner (2007-2015). A su vez, resulta pertinente agregar que este estudio refiere a un avance en el marco de un proyecto de investigación más amplio, actualmente en curso.
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A greve dos garis do Rio de Janeiro: uma luta popular no carnaval (#5017)
Camila Valle 11 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
A pesquisa analisa a greve dos garis que ocorreu no Rio de Janeiro em 2014, buscando compreender como a paralisação foi desencadeada, quais os métodos de luta que foram utilizados, quais as dificuldades encontradas pelos trabalhadores ao longo do processo e como eles conseguiram conquistar suas reivindicações, a partir de uma análise histórica e sociológica. Em fevereiro de 2014, durante o carnaval, os trabalhadores da limpeza do Rio de Janeiro deflagraram uma greve por tempo indeterminado, com uma pauta extensa que exigia melhores condições de trabalho e de vida. A paralisação gerou sérios impactos em toda a cidade, diante do não recolhimento dos lixos. Os garis, como são chamados, organizaram-se de forma independente, sem o apoio do sindicato da categoria, o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação, que tentou evitar que a greve acontecesse. Apesar da indicação de que a greve seria ilegal, a partir de uma decisão judicial, e do não reconhecimento da paralisação por parte da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB) e da Prefeitura, os trabalhadores seguiram com a greve e pressionaram, por meio de manifestações e ações de rua, os empregadores e o poder público, para que suas reivindicações fossem atendidas. Por outro lado, os garis foram intimidados a pôr fim à paralisação, inclusive, através de ameaças de demissões. A greve ocorreu no ano em que o Rio de Janeiro sediou a Copa do Mundo da FIFA e como continuidade e reflexo das manifestações de 2013, que ocorreram em todo o Brasil, chamando a atenção de todo o país. Ao final de uma semana, foi aberta uma mesa de negociação que contou com a presença de garis do movimento grevista, não vinculados ao sindicato, além de membros do sindicato, da COMLURB e da Prefeitura. Os garis obtiveram uma conquista histórica em termos de melhoria salarial e de suas condições de trabalho. A pesquisa resgata o processo de luta dos trabalhadores, analisando as pressões políticas, ameaças e intimidações que sofreram, verificando quais as respostas políticas e organizacionais que os garis desenvolveram e compreendendo os distintos aspectos contraditórios desse movimento paredista.
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La articulación territorial/sindical en la conflictividad laboral de la citricultura de Tucumán, Argentina. (#5041)
Matias Omar Crespo Pazos 11 - IIGG - UBA.
Abstract:
Con el período abierto tras la crisis económica, política y social del 2001/2002, se ha observado una dinámica de revitalización de la acción sindical en la Argentina. En el caso de los trabajadores agrícolas, las negociaciones y conflictos se han desarrollado en la citricultura de Tucumán tanto al inicio como al final de la cosecha. Este proceso se erige como novedoso ante las distintas dificultades -señaladas en la literatura temática- de los asalariados agrícolas para organizar y sostener acciones sistemáticas de protesta. En pos de avanzar en la comprensión y explicación del fenómeno, presentamos aquí un análisis de la dinámica de conflictividad de los asalariados citrícolas tucumanos en base a distintos enfoques del conflicto laboral. Principalmente, de aquellos estudios que privilegian la política, la cultura y los anclajes territoriales como categorías analíticas de los distintos grados de organización y formas de acción colectiva. La información utilizada es producto de entrevistas en profundidad a los sujetos intervinientes en las negociaciones y las protestas, junto con los resultados de una Encuesta a Hogares de Asalariados Agrícolas aplicada en el 2011 en la provincia. A su vez, recuperamos los datos provenientes del relevamiento de notas publicadas sobre el desarrollo de los conflictos en periódicos nacionales y provinciales.
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Moralidad de la protesta y memoria colectiva. Aportes latinoamericanos al estudios de los movimientos sociales y las acciones colectivas (#5072)
Romina Accossatto 11 - Facultad de Ciencias Políticas y Sociales, Universidad Nacional de Cuyo.
Abstract:
Las teorías latinoamericanas sobre movimientos sociales y acción colectiva se encontraron signadas, en las últimas dos décadas, por la influencia que ejercieron las escuelas anglosajonas y las teorías europeas en el estudio de la conflictividad social y la emergencia de nuevos sujetos políticos en la región (Gohn 2014, Svampa 2009). Esta incorporación de elementos de teorías exógenas al interior del campo académica latinoamericano, si bien permitió ampliar el horizonte analítico de los movimientos sociales, impusieron marcos de interpretación que no lograban aprehender las complejidades de la emergencia de los sujetos políticos de la región, provocando en algunos casos una omisión de las particularidades de las identidades y movimientos sociales emergentes (Seoane et al., 2009). Sin embargo, al margen de estas fuentes a través de las cuales se nutrieron las investigaciones latinoamericano vinculado a esta temática, se encuentran numerosos abordajes elaborados desde América Latina que proporcionan herramientas que permitan trascender estas limitaciones y dar cuenta de las configuraciones particulares que han adoptado los sujetos en la región. En el marco de este trabajo focalizaremos en las contribuciones que realiza el filósofo argentino Arturo Andrés Roig y la socióloga aymara Silvia Rivera Cusicanqui, al estudio de los movimientos sociales y las identidades políticas latinoamericanas. Ambos autores posibilitan la construcción de un marco categorial capaz de analizar los procesos sociopolíticos de largo aliento de la región, puntualizando en las modalidades de emergencia de los sujetos en un contexto colonial. En el caso de Roig, la postulación de la existencia de una moralidad de la protesta en la historia de los sectores subalternos latinoamericanos, muestra la continuidad de voces que de época en época van manifestando el ejercicio de su propia dignidad humana. Sin embargo, en la obra del autor argentino el devenir de este proceso de autoafirmación se da a partir de una dinámica rupturista que denomina comienzos y recomienzos. A partir de estos postulados, las contribuciones de Rivera Cusicanqui toman relevancia, especialmente la idea de colonialismo interno y memoria colectiva. Esta última noción, introducida en el espacio multitemporal que representa el concepto de colonialismos interno, se convierte en memorias de diferentes trayectos y profundidades. Las memorias cortas y largas representan, por un lado, la línea de continuidad que permite postular una moralidad de la protesta, a pesar de que su emergencia se manifiesta como un constante comenzar y recomenzar; y por otro lado, posibilita entender, a través de su reactualización, una constante revitalización de las identidades en el campo popular latinoamericano.
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Desafios do empreendedorismo social em um contexto de escassez de recursos (#3264)
Kamila Cristina Miranda Cruz
1; Rita De Cássia Da Rosa Sampaio Brochier
1;
Maria De Lourdes Borges 21 - UNILASALLE - CANOAS. 2 - UNILASALLE- CANOAS.
Abstract:
O conceito de empreendedorismo social surge nos anos de 1990, com a crescente problematização da sociedade e a diminuição de recursos públicos nas áreas sociais. O empreendedorismo social tem sua base estruturada no terceiro setor, as ONGs (Organizações não governamentais), que possuem como objetivo promover ações inovadoras que visam contribuir com a sociedade sem almejar fins lucrativos, assim acelerando o processo de mudanças sociais, inspirando outras pessoas a se engajarem em causas em prol ao próximo, em busca da diminuição de problemas sociais (OLIVEIRA, 2004). Para Drucker (2003) é da inovação que os empreendimentos sociais surgem, transformando recursos em riquezas, agregando valores aos recursos escassos, trazendo para si a responsabilidade de desenvolvimento das ações. Neste contexto, o objetivo deste estudo é analisar três ações de empreendedorismo social, na região metropolitana de Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil. A metodologia utilizada foi qualitativa de cunho exploratório. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas estruturadas durante os meses de xxx/ano com três empreendedores sociais. O primeiro entrevistado foi de um projeto destinado a moradores de rua, cuja ação social é oferecer-lhes alimentos. Os outros dois, destinados à amparo e proteção de animais abandonados, em que as ações se concentram no recolhimento de animais das ruas, castração, medicação e busca de adoção para os mesmos. Os dados coletados foram analisados por meio da análise de conteúdo e destes, emergiram cinco categorias: a) Projeto/Ação social; b) Recursos financeiros e humanos; c) A importância do projeto para os beneficiários; d) Desafios; e) Oportunidades. As análises evidenciaram que os três empreendedores sociais entrevistados estão engajados socialmente com seus projetos, pois demonstraram não esperar nenhum recurso financeiro em troca de suas ações. Como resultado da pesquisa, foi possível observar que em todos os projetos a maior limitação é a arrecadação de recursos financeiros e humanos para mantê-los ativos, porém mesmo com esses obstáculos todos relatam que o que os motiva é a importância desses projetos para os beneficiários. Os empreendedores destacam dificuldade de conseguir pessoas que estejam dispostas em destinar parte do seu tempo para a auxiliar nas ações sociais, pois muitos iniciam o trabalho voluntário, mas não permanecem nos projetos. Assim, observou-se que os empreendedores sociais participantes desta pesquisa, superam diariamente a escassez de recursos financeiros e humanos para promover estas ações sociais. Outrossim, é na solidariedade de pessoas, que se sensibilizam por causas sociais, que se reforçam e mantêm vivas as ações de empreendedorismo social. Por fim, as análises indicam que, no exercício dessas ações que tais empreendedores sociais encontram satisfação pessoal (como ser humano) e satisfação social (como cidadãos).