14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | H2 |
A autogestão em perspectiva comparada - quatro organizações de trabalho associado na resistência da produção à contestação do capital (#1584)
Tiago De Garcia Nunes 11 - Universidade Católica de Pelotas.
Abstract:
No período da memória curta, o trabalho associado reemergiu com grande força na década de 1990 em praticamente toda a América Latina – seja no Brasil, Argentina, Bolívia, Uruguai, Venezuela, Equador; para citar apenas alguns lugares. Seja pelo protagonismo dos trabalhadores na luta pela sobrevivência ou mesmo pelo viés institucional, como política pública ou privada de enfrentamento ou mascaramento da pobreza; o trabalho associado está ainda inserido num sistema de cooperação com o capital e faz parte do processo de restruturação produtiva. Assim, o trabalho associado surge quando essa mesma cooperação com o capital é empregada no intuito de forjar um sistema de “cooperação autônomo ou para si”, apesar de todas as contradições e limitações do processo. Este é o sentido do Trabalho Associado considerado pela perspectiva da autogestão; mas não pela autogestão banalizada, como significante vazio - mas a autogestão como categoria ancorada na luta de resistência política e orientada para a emancipação humana. A pesquisa compara aspectos institucionais de quatro Organizações de Trabalho Associado (OTAs) a fim de verificar em que medida o processo autogestionário interno altera as suas relações de trabalho, e se está relacionado a outras perspectivas de luta política; interpretando o impacto desta relação e os condicionantes institucionais daí resultantes no processo de consciência dos trabalhadores para problematizar os limites e as possibilidades da autogestão como mediação para a sua emancipação. A experiência de alguns movimentos populares ocasionou o surgimento de muitas iniciativas econômicas de tipo associativo – que resultaram das próprias transformações ocorridas nas últimas décadas na sociedade latino-americana. Foram constituindo-se OTAs num ritmo inédito. No entanto, o distanciamento entre os movimentos populares e o trabalho associado ocasionou um afastamento das OTAs do campo do enfrentamento político. A pesquisa foi realizada a partir de um recorte histórico-sociológico com intuito comparativo, que articulando dimensões qualitativas e quantitativas à investigação, combinou a análise documental, audiovisual e eletrônica às entrevistas semiestruturadas que foram aplicadas a trabalhadores e trabalhadoras que integram as OTAs. Um “autogestômetro” foi desenvolvido como instrumento de tabulação, análise e demonstração dos dados. A abordagem orientou-se teoricamente pelo marxismo autogestionário. Os resultados demonstraram que a incorporação das OTAs às lutas políticas mais amplas (reivindicação e contestação) a partir da relação orgânica com movimentos e organizações populares torna-se um indispensável caminho para a possibilidade de superação dos objetivos unicamente corporativos, além de elevá-las à condição de sujeito político capaz de incidir na correlação de forças com condições reais de disputa pela implantação de seu projeto político. A retomada da relação do trabalho associado com outras forças populares, além de resgatar a pretérita imbricação com o movimento popular pode ressignificar o seu papel de resistência histórica na luta pela autogestão societal ampliada. Tal processo, se combinado com qualificados índices de divisão do poder interno nas OTAs atua como importante mediação para o surgimento de embriões de uma nova consciência dos trabalhadores.
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Clases tácticas empleadas en las huelgas en Chile. ¿Cuál repertorio utilizar? (#2968)
Diego Velásquez Orellana 1; Domingo Pérez Valenzuela
11 - FONDECYT 115086.
Abstract:
La huelga es la táctica por autonomasia empleada por los trabajadores para reivinidicar sus demandas, con el fin de disrumpir la producción. Sin embargo, existen múltiples mecanismos que inhiben la acción que tiene la interrupción del trabajo sobre el proceso productivo, como por ejemplo, el reemplazo. En consecuencia, en múltiples ocasiones los trabajadores deben desplegar un repertorio de tácticas aledañas a la huelga, como cortes de ruta, marchas, piquetes, etc. Ante ello, viene la pregunta sobre qué clase de tácticas existen en las huelgas y qué grupo de trabajadores las realizan, además de qué tipo de demandas son movilizadas mediante cada repertorio de acción. Mediante un análisis de clases latentes, utilizando la base de Huelgas del Observatorio de Huelgas Laborales de COES que registra hasta cinco táctica utilizadas, se encontraron tres clases de huelgas de acuerdo a sus tácticas: aquellas que solo paralizan el trabajo, las que utilizan un repertorio convencional y las que optan por acciones disruptivas. Posteriormente, se explora mediante un análisis multinomial qué clase de táctica tienden a utilizar los trabajadores de acuerdo a las características de las organizaciones, como cantidad de participantes, nivel organizacional o rama productiva, y qué tipo de demandas se buscan reivindicar mediante cada repertorio.
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O ciclo do trabalho análogo ao de escravo na bahia: reflexões acerca do projeto ação integrada (#3453)
Malena Beatriz Carneiro De Oliveira 1; Gilca Garcia De Oliveira
11 - Universidade Federal da Bahia - UFBA.
Abstract:
O trabalho análogo ao de escravo está presente em diversos países e é resultado de uma busca incessante pelo lucro, por meio da exploração da força de trabalho, negando ao trabalhador até mesmo seus direitos mais fundamentais, como a própria dignidade. Mas, além disto, a desigualdade social gerada por esse sistema é um fator que deixa esses trabalhadores com condições mínimas de terem acesso a um trabalho decente e propicia, então, o início do ciclo do trabalho análogo ao de escravo. Conforme evidencia frei Xavier Plassat (2011) da Comissão Pastoral da Terra (CPT), esse tipo de exploração do trabalho surge a partir de um ciclo vicioso, pois as raízes que garantem a sua reprodução (vulnerabilidade social, repressão ineficaz) ainda não foram erradicadas. O trabalho análogo ao de escravo se apresenta, também, de maneira clandestina e criminosa, diante da falsa liberdade de escolha vivenciada por aqueles que povoam bolsões de miséria (OLIVEIRA, 2010). No Brasil, a Bahia tem sido um dos Estados com o maior número de trabalhadores resgatados. Apenas no ano de 2015, de acordo com os dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), foram resgatados 140 baianos, o que correspondia a 20,41%, maior parcela do total de resgates do país, no referido ano. Diante disso, a investigação em curso busca apresentar o cenário baiano em relação a esse problema e expor, por meio de uma análise de dados, alguns dos fatores que promovem a vulnerabilidade dos trabalhadores no estado da Bahia como: concentração fundiária, escolaridade, nível de empregos formais, dentre outros. A partir daí, objetiva-se analisar, então, o Projeto Ação Integrada (PAI), que é a replicação de uma experiência desenvolvida no estado do Mato Grosso (MT) pela Secretaria Regional do Trabalho e Emprego com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no ano de 2008. O PAI tem como objetivo prevenir a reincidência e a incidência de trabalhadores vulneráveis ao trabalho análogo a de escravo, por meio da integração de políticas de qualificação profissional e educacional com as demais políticas públicas de trabalho, emprego e renda. Na Bahia, o projeto foi iniciado em 2012, mas nos últimos quatro anos ele atendeu uma quantidade de trabalhadores muito inferior ao total de resgates ocorridos no estado. Há apenas 56 trabalhadores acompanhados, dentre eles, 46 receberam atendimento socioassistencial e apenas 19 foram cadastrados no Site Nacional de Empregos (SINE). Visto que o projeto ainda está longe de atingir seus objetivos no estado, busca-se analisar quais as potencialidades e os desafios do PAI na Bahia.
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La importancia de políticas de empleo para empresas recuperadas en Argentina (#6427)
keyla carranza Arotinco 11 - Facultad de Trabajo Social UNLP.
Abstract:
El presente trabajo teórico tiene como objetivo indagar respecto a las distintas políticas de empleo que se han implementado - desde la crisis económica de 2001 a la actualidad - para las Empresas Recuperadas. Como sabemos muchas fábricas pasan a ser auto gestionadas por sus propios trabajadores a partir de la crisis económica y social que vive Argentina en el 2001. Por ello considero relevante indagar respecto a las cartas que ha tomado el Estado para intervenir en dicho fenómeno social (empresas recuperadas). Durante los años 2014 y 2015 he percibido una beca de investigación CIN[1] – Universidad Nacional de La Plata. La misma ha sido desarrollada en la Cooperativa de Trabajo Unión Papelera Platense y ha tenido como objetivo general, analizar el proceso de autogestión desde la perspectiva de los trabajadores de la cooperativa. En dicha investigación fue interesante escuchar a los trabajadores hablar acerca de la toma de la fábrica y todos los sucesos que vivieron. Además, se evidenció lo que significa para ellos la existencia de políticas de empleo para sostenerse en el tiempo, para actualizar y/o realizar el mantenimiento de las maquinarias las cuales están muy deterioradas, ya que muchas de ellas son del año 50 aproximadamente y otras cuestiones fundamentales para la producción. Es así como surge mi interés por estudiar las políticas de empleo que han sido implementadas ya que promueven y fomentan el desarrollo productivo de las empresas recuperadas. Considero relevante indagar acerca de las políticas de empleo para ER, ya que éstas son necesarias para la perduración en el tiempo de las fabricas autogestionadas y principalmente asegura que los trabajadores continúen con un empleo. Palabras clave: empresas recuperadas – trabajo – políticas. [1] Comisión Interamericana Nacional
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La incidencia de las políticas públicas de Uruguay en el desarrollo de los emprendimientos autogestionarios (#3075)
Flavia Carretto 11 - UdelaR -FCS.
Abstract:
En el presente artículo se propone presentar una mirada sobre el debate de la incidencia de las Políticas públicas, sobre el desarrollo productivo y organizativo de los emprendimientos autogestionarios (EA). En Uruguay a partir 2005, se han llevado adelante iniciativas de políticas públicas orientadas al sector asociativo que permitió su desarrollo y fortalecimiento. En este sentido, adquiere relevancia analizar las políticas públicas destinadas a este sector, orientadas al Financiamiento y Compras públicas:¿Cómo son evaluadas por los emprendimientos? : Identificar las principales dificultades y potencialidades de los instrumentos públicos propuestos y sus efectos en el desarrollo de la autogestión. Se propone comprender como se construye el espacio público de la autogestión, en tanto “lugar” en el que se articulan y/o se enfrenta la lógica propia de los EA con aquella que caracteriza a la institucionalidad pública. Identificar las condiciones que permiten la articulación y aquellas en donde se encuentran los límites para logar un enfoque integrado que considere las características de ambas lógicas. Analizar este tipo de experiencias productivas, permite reflexionar acerca de su eventual alcance transformador de la relación capital -trabajo. En tanto se intenta construir nuevas relaciones sociales de producción, a partir de reconfigurar el trabajo como actividad de realización (Zarifian,2007). Además de redefinir el lugar del trabajo en el proceso productivo, interpela la conceptualizaciòn de las relaciones de autoridad y el problema del poder. Estas experiencias constituyen prácticas que integran tres dimensiones: la esfera del Trabajo (ejecución del trabajo productivo, su diseño, elaboración y resolución), la esfera del proyecto político (el fortalecimiento de los procesos y toma de decisión, la relaciones de autoridad, poder y la construcción de mediaciones políticas con el entorno), la esfera del proyecto socio-productivo (relacionado con la gestión y dirección del emprendimiento). Como menciona De la Garza, se puede distinguir analíticamente tres niveles, que en lo concreto se entrecruzan e implican mutuamente: nivel macro ubicando las iniciativas de política pública; nivel messo el entorno de los EA y de los instrumentos de PP y las Unidad productivas autogestionarias como nivel micro. En este sentido las formas que determinan la interacción o implicancia mutua de estos niveles delinean una configuración productiva que caracteriza al espacio autogestionario.
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"Nem empregados, nem desempregados": estudo sobre autogestão em empresas recuperadas por trabalhadores da Região Metropolitana de Belo Horizonte (#5964)
Ana Beatriz Melo 11 - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Abstract:
As empresas recuperadas expandiram-se no Brasil durante a década de 1990, fase de aumento significativo da informalidade e do desemprego, como resultados da mobilização de trabalhadores que, a fim de preservar seus postos de trabalho, buscaram se organizar e controlar coletivamente empresas em situação falimentar, transformando-as em unidades autogestionárias. Nesse panorama, o ressurgimento da autogestão se deu, de um lado, por questões econômicas ligadas à procura por saídas emergenciais frente ao desemprego em massa, e, de outro, por razões políticas relativas à constituição de formas autônomas, democráticas e solidárias de trabalho. A presente proposta tem por objetivo promover um debate sobre as várias perspectivas que integram a realidade do trabalho associado em empresas recuperadas, com destaque para as experiências, interações, crenças, valores e percepções de trabalhadores que exercem atividades no setor de retificação de motores a diesel sobre práticas autogestionárias. Essa proposta se baseia na tese intitulada “Nem empregados, nem desempregados: estudo sobre a autogestão em empresas recuperadas por trabalhadores da Região Metropolitana de Belo Horizonte” que foi defendida em 2014 no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC Minas. Tal pesquisa parte de um diálogo com a literatura da Sociologia do Trabalho para lançar mão de um balanço dos estudos mais relevantes sobre empresas recuperadas por trabalhadores no cenário nacional e internacional além de apresentar e analisar os resultados obtidos a partir de três estudos de caso realizados na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
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A ação política dos trabalhadores na fábrica e a organização sindical frente à crise no sul fluminense (#0077)
Elaine Marlova Francisco Venzon11 - UERJ.
Abstract:
O texto analisa a ação política da comissão de fábrica (CF) na construção de alternativas para a representação sindical na região do sul fluminense, diante da recessão econômica que se expressa, dentre outras formas, na redução dos volumes de produção industrial e seus respectivos acordos para a redução de postos de trabalho, acentuadamente a partir de 2015. Parte-se da hipótese de que a atuação da CF pode potencializar a ação política em defesa dos interesses dos trabalhadores, mas é refreada pelo modo de atuação do sindicato local. A crise cíclica que vem caracterizando a economia mundial desde 2009 tem se expressado na realidade brasileira a partir de 2014, através da redução dos postos de trabalho e da adoção de diferentes formas de barateamento da força de trabalho, tais como a terceirização. Aliada aos processos de demissão voluntária, há também a introdução de negociações que prevêm a redução da jornada, com redução salarial, para “evitar” as demissões. Trabalhadores foram afastados por meio de lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho), férias coletivas ou banco de horas, com a justificativa de ajustar a produção à demanda. As formas de dispensa são variadas, inclusive com a utilização de fundo público e programas governamentais, como o PPE (Plano de Preservação do Emprego e podem contar com recursos oriundos da contribuição dos próprios trabalhadores, como é o caso do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). O argumento empresarial aparece com relativa frequência na imprensa local e aponta a redução de 33% no volume de produção e utilização de apenas 54% da capacidade instalada, cuja média, na região, é de 71%. Tais dados indicam ainda a redução de 39,2% do quantitativo de trabalhadores no período. A pesquisa iniciada em 2001 tem analisado a trajetória da comissão de fábrica da VW Caminhões e Ônibus (atual MAN Latin America), como uma expressão das estratégias de organização e de resistência dos trabalhadores na região. A peculiaridade desta experiência de organização política dos trabalhadores reside na organização da produção sob o conceito de “consórcio modular”, que estabelece uma relação complexa entre empresa contratante (MAN), empresas consorciadas e empresas terceiras. Outro elemento determinante deste processo está na ação política do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense (SMSF) que, apesar da instalação do pólo automobilístico na região, a partir de 1995, tem mantido uma relação superficial com essa base e mantém sua ação política voltada prioritariamente para o setor siderúrgico. Portanto, este artigo tem por objetivo analisar a atuação da comissão de fábrica nesses processos de negociação, junto às gerências e ao sindicato, no contexto da crise econômica que se agrava a partir de 2014, identificar os processos de consenso e de resistência e o protagonismo da CF na organização dos trabalhadores nessas negociações.
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Aportes para la caracterización del sindicalismo uruguayo en el S. XXI: las prácticas sindicales y la producción de nuevas subjetividades (#4494)
Cyntia Buffa Álvarez 1; Ariadne García
1;
Luis Leopold
1;
Héctor Seco
1; Jorge Peloche
11 - Facultad de Psicología.
Abstract:
El objetivo de la ponencia es presentar los principales resultados obtenidos en el marco de la investigación Aportes para la caracterización del sindicalismo uruguayo en el S. XXI: las prácticas sindicales y la producción de nuevas subjetividades. Se entiende a las organizaciones como estructuras construidas para producir resultados y alcanzar objetivos. Complementariamente, es posible entender a las organizaciones sindicales como máquinas, de corte y/o de flujo, que producen sentidos, pertenencias (flujos) o recortan aspectos identitarios (corte). En este plano de reflexión el objetivo ha sido comprender cómo las organizaciones sindicales puedan ser capaces o no de producir alternativas de sentidos y de subjetivación. Se constató la relación dialéctica existente entre la lógica instrumental y la lógica con arreglo a valores en el análisis de los procesos concretos en los sindicatos estudiados. Los objetivos inmediatos, ligados a las condiciones de trabajo y a su remuneración conviven en tensión con aquellos otros que intentan la construcción de valores culturales y sociales enfrentados a las matrices hegemónicas. En este terreno aparecen utopías pragmáticas y/o blandas junto a otras ancladas en la identidad histórica clasista del sindicalismo uruguayo. Dentro de las primeras aparecen asuntos como la preocupación por la agenda de género, la lucha por la dignidad, la preocupación por la salud bucal de los trabajadores. En todos los casos, estos ejes de trabajo están inscriptos en las luchas por el reconocimiento (Quiñones, Supervielle, 2016) que hoy ocupan un lugar central en los reclamos de los sindicatos, procurando instalar la valía de sus derechos como contracara a la primacía en la sociedad glocal de concepciones individualistas y meritocráticas. Al mismo tiempo mantienen vigencia los elementos identitarios del sindicalismo histórico, con toda su impronta clasista en torno a la cual se asiste a un intenso proceso de recursividad orientado a afirmar dicha matriz. (Schvarstein, 2000). La enorme importancia de estas luchas por el reconocimiento se relaciona con el hecho generalizado de que los trabajadores se afilian hoy a los sindicatos como “estribos” para su mejora familiar y personal. Al mismo tiempo los sindicatos instalan otros múltiples objetivos que escapan a la búsqueda individualista abriendo espacios de lucha contra las matrices hegemónicas, instalando entonces la tensión entre esos motivos de afiliación y las dinámicas de la vida del sindicato. Se encuentran sin embargo ausentes las disputas en torno a alternativas de organización y dirección del trabajo, eslabón que unificaría ambos capítulos escindidos. En este terreno la ofensiva la tiene el capital. Bibliografía. Quiñones, M.; Supervielle. M. (2016) Trabajar en el siglo XXI: la búsqueda de reconocimiento. En El Uruguay desde la Sociología XIV. Dpto.Sociología. Facultad de Ciencias Sociales. Udelar. Montevideo. Schvarstein, L. (2000). Diseño de organizaciones. Tensiones y paradojas Bs As. Argentina. Paidos.
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LA ACCIÓN SINDICAL PORTUARIA EN EL CONTEXTO NEOLIBERAL CHILENO (#6288)
Camilo Enzo Nicolini Leiva 11 - Universidad de Chile.
Abstract:
En la siguiente ponencia se presentan los resultados de una investigación realizada sobre la trayectoria del movimiento de trabajadores portuarios teniendo en consideración el movimiento obrero chileno, enfatizando en el periodo de imposición del modelo neoliberal durante la dictadura cívico-militar hasta la actualidad. La ponencia comienza con la presentación de los conceptos teóricos utilizados, caracterizando el mundo del trabajo en el neoliberalismo. Posteriormente, se describe una síntesis del devenir del sindicalismo portuario y el nacional, desde fines del siglo XIX hasta el golpe militar de 1973. Luego, se profundiza en las transformaciones neoliberales y su influencia en la crisis sindical, para así dar paso al análisis del vínculo entre el movimiento portuario y el “renacer de la huelga obrera”. Para finalizar, se mencionan los principales hallazgos obtenidos del análisis de la trayectoria sindical portuaria en relación al movimiento obrero chileno y se da una discusión en torno al surgimiento de una tendencia de trabajadores, que ha sido conceptualizada como “nuevo sindicalismo”. El proceso investigativo permitió constatar las siguientes hipótesis de trabajo: (1) El sindicalismo portuario, al igual que los demás sectores obreros y populares, fue golpeado durante la dictadura cívico-militar, mediante la represión y una legislación anti-sindical. (2) En los 90´, el sindicalismo portuario se encuentra en crisis, lo que no le permite resistir eficazmente a los procesos de privatización de los puertos estatales. (3) En los 2000, se da un proceso de rearme de las fuerzas sindicales portuarias, que permite hablar del surgimiento de un nuevo tipo de sindicalismo que responde al nuevo contexto neoliberal. Como balance de las experiencias revisadas, podemos observar el surgimiento de una tendencia minoritaria en términos cuantitativos, pero relevante cualitativamente, respecto al desarrollo del sindicalismo nacional. Dentro de esta tendencia, podemos situar la práctica huelguística de los trabajadores portuarios liderados por la Unión Portuaria, desarrollada durante los años 2013 y 2014. Dicha tendencia podría sintetizarse como una mezcla de nuevos elementos dentro del desarrollo del movimiento sindical y el resurgimiento de viejas prácticas que habían sido obviadas en un contexto de crisis generalizada.
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Conflictividad socio laboral y clase obrera en Tierra del Fuego (#3553)
Javier Patricio Varela 1; Julieta Cristina Lopez
11 - Instituto de Cultura, Sociedad y Estado UNTDF.
Abstract:
Partimos del supuesto que la noción de proceso social es ordenadora por cuanto la movilización social (en forma de movimientos sociales) es una manifestación de los procesos lo que nos indica hacia donde se orientan y el carácter que tienen. Esto nos plantea la necesidad de construir una periodización que parta del por qué para hacer observable el cómo, bajo qué forma y circunstancias y en definitiva, el para qué. La crisis del 2001 y el relanzamiento posterior de la acumulación del capital en el territorio argentino provocó una serie de procesos sociales entre los cuales emerge la alta conflictividad laboral que en este momento es la principal forma de conflicto social. Las diversas modalidades de la conflictividad socio laboral recorren en este periodo el territorio nacional y tienen su expresión más alta en las provincias del sur argentino, siendo Tierra del Fuego la principal. Nuestro objetivo es indagar, a partir del abordaje de la conflictividad socio laboral en la provincia más austral de la Argentina durante el periodo 2006 - 2016 y en relación a la composición de los grupos sociales fundamentales, sobre la situación y condición de la clase obrera. A partir de allí se trabaja para establecer una aproximación de la capacidad organizacional y de poder estructural de la misma. Se trata de medir los mecanismos y la dinámica de la conflictividad a los fines de determinar qué campo específico de relaciones sociales es el que se pone en juego en un determinado momento y territorio. Los interrogantes que nos planteamos son: ¿Cuáles son las principales características y componentes que adquiere la conflictividad laboral de la provincia?, ¿Qué y cómo se expresan estos procesos?, ¿qué tipo de relación guarda con la construcción del territorio y con los procesos nacionales? Las fuentes de datos con las que trabajaremos son los censos de población de 2001 y 2010 para los grupos fundamentales y la serie de Conflictos Laborales producida por la Dirección de Estudios de las Relaciones Laborales del Ministerio de Trabajo, Empleo y Seguridad Social de la República Argentina.
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Actores y discursos en el proceso de renovación del sindicalismo peruano. El caso de la CGTP entre el 2003 y 2013. (#8091)
Carlos Enrique Mejia Alvites 11 - PUCP.
Abstract:
A inicios del 2003 la Confederación General de Trabajadores del Perú (CGTP) inicia un proceso de cambio institucional en sus estructuras orgánicas como respuesta a la crisis de la acción sindical durante los 80s por efecto de las políticas neoliberales. Este proceso de cambio es parte de una reflexión en el sindicalismo latinoamericano que se denominó “autoreforma sindical”. A su vez, estos procesos han sido estudiados en el marco de la denominada “revitalización sindical” (union renewal) por Cecilia Senén Gonzales, Andrea del Bono, David Trajtemberg en el cono sur y Carola Frege, John Kelly, Lucio Baccaro, Adrien Thomas y especialmente los trabajos de R. Hyman entre otros, desde Europa. En el caso peruano, el cambio institucional se inicia en 2003 cuando la CGTP conformó la "Comisión Sindical Nacional de Reestructuración Organizativa". La "autoreforma sindical" es un proceso de cambio que comprende tres ámbitos específicos de la estructura sindical: los mecanismos de afiliación; los mecanismos de gestión interna y los procedimientos de representación de intereses. Alrededor de estos ejes se articulan viejos y nuevos actores organizados en diferentes sectores laborales, grupos de edad, género y orientación ideológica. De manera simultánea, los actores desarrollan estrategias para impulsar o detener el proceso de cambio institucional. Luego de más de una década, el balance resulta negativo, pues a diferencia de otros países, donde la “revitalización sindical” ha sido un elemento importante en la reconfiguración del sindicalismo, en el Perú no se ha registrado un proceso de incremento sustancial de la afiliación, ni cambios en la acción colectiva de los trabajadores ni tampoco en el establecimiento de nuevos acuerdos entre empresarios, gobierno y sindicatos. El trabajo asume una metodología cualitativa que analiza los documentos de la CGTP elaborados entre el 2003 y 2013 con énfasis en los Congresos Nacionales. Asimismo, se han realizado entrevistas a los principales líderes sindicales en dicho periodo. Si bien, algunos estudios explican la debilidad sindical a partir de factores externos, como las políticas gubernamentales que desregulan las relaciones laborales; el texto busca las razones del fracaso de la “autoreforma sindical” a partir de las acciones colectivas de los propios actores sindicales, sin negar el peso de los factores exógenos. Las brechas de género y de edad y su desigual distribución en la estructura de poder sindical impiden que los acuerdos institucionales sean impulsados de manera sostenida. Ante la ausencia de resultados inmediatos, las orientaciones ideológicas de los actores sindicales pasan de ser impulso a freno para el cambio organizativo. Finalmente, La ausencia de un debate institucional así como la debilidad orgánica de los actores interesados en promoverlo frenaron las posibilidades de cambio.
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Un acercamiento a las estrategias gremiales de la asociación de trabajadores mercantiles en la ciudad de Rosario en torno al descanso dominical (#8298)
Jaime Guiamet 11 - CONICET-UNR.
Abstract:
En esta ponencia realizaremos una primera aproximación a un conflicto que se encuentra en curso en la ciudad de Rosario, en el sector mercantil. Nos referimos al conflicto por el descanso dominical, el cual fue promulgado por una ley provincial en el año 2014 y ratificado por ordenanza municipal en 2016. Nuestro interés en torno a esta situación consiste en analizar las principales estrategias llevadas a cabo por la Asociación de Empleados de Comercio (Rosario) para lograr dicha reivindicación. Los reclamos por el descanso dominical de los trabajadores mercantiles se realizan prácticamente desde el inicio de la organización gremial a nivel nacional, lo cual se plasma en el logro del dictamen de la ley que lo regula en 1905. En la ciudad de Rosario, el reclamo por el descanso dominical también se ha configurado como uno de los ejes centrales del movimiento obrero a lo largo de su historia. En esta ponencia nos proponemos indagar en qué estrategias gremiales han desarrollado estos actores para intentar obtener el apoyo al reclamo en los lugares de trabajo, ya que una de nuestras hipótesis es que este reclamo ha operado como el principal eje a través del cual se ha buscado profundizar la organización gremial en los lugares de trabajo. En este sentido, algunas de las principales preguntas que orientan la investigación son las siguientes: ¿Qué diferencias y similitudes existen a lo largo del tiempo en el reclamo? ¿Por qué se logra, al menos a nivel provincial, dictaminar la ley en la actualidad? ¿Por qué no se logra, hasta la fecha, el dictamen en la ciudad de Rosario? ¿Cómo se han apropiado los trabajadores del reclamo?