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Tuesday 05/12 - Ciencias Sociales / Sala D2
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | D2 |
Participación efectiva de las mujeres en la política, experiencias en los gobiernos locales en Costa Rica (#7083)
Laura Pamela Solís Bastos 1
1 - IDESPO Universidad Nacional de Costa Rica.
Abstract:
La participación política históricamente había sido un tema del espacio público, y por ende correspondiente a ser ejercido únicamente por hombres; sin embargo diversas mujeres ante esta imposición han levantado la voz y ejecutado numerosas acciones por la lucha de espacios en los que puedan acreditarse como “políticas”. A pesar de lo anterior, del ser al hacer hay largo trecho, y la discusión actual no se basa en el cuestionamiento de su participación, ya que en muchos de los Estados, incluido Costa Rica se ha determinado acciones como el establecimiento de cuotas de inscripción a candidaturas electorales ocupadas por mujeres; por lo tanto el tema de fondo en realidad trasciende al momento de la elección, y atañe a lo que ocurre con estas mujeres al ejercer sus cargos. Por consiguiente no se habla del simple término “participación”, surge como un elemento necesario agregar el adjetivo “efectiva” para comprender que el ocupar un cargo desde lo oficial no implica necesariamente el reconocimiento ni la validación,  sino que esto también dependo de elementos desde lo simbólico y lo cotidiano. Desde el Instituto de Estudios Sociales en Población (IDESPO) y el Programa Umbral Político, de la Universidad Nacional de Costa Rica, se lleva a cabo  un proyecto de investigación en el cual se aborda esta temática, estudiando la participación política de las mujeres, desde el ámbito local, para el abordaje de historias cotidianas sobre el desarrollo de la cultura política y el reforzamiento de los roles de género. Es así como se llevaron a cabo entrevistas semiestructuradas con mujeres que ocuparon diversos cargos municipales por elección popular, durante el periodo 2011-2016; para profundizar en temas que permitan reconstruir los principales desafíos que desde su percepción han tenido que afrontar por su condición de género como políticas en el ámbito municipal, comunitario y familiar.

 
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Des/continuidades de los discursos políticos de género en Chile: Sebastián Piñera y Michelle Bachelet.  (#7188)
María José Guerrero González 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
Desde el fin de la dictadura militar, Chile fue gobernado durante 30 años por un conglomerado de centro-izquierda (conocido como Concertación), pero con las bases de la dictadura, ya que en 1980 se modifica la carta constitucional del país, siendo ésta la regidora de todas las políticas venideras desde entonces. El año 2010 se modifica el escenario político, después de tres décadas será la, autodenominada, centro-derecha quien obtendrá el sillón presidencial, personificado en el empresario Sebastián Piñera. Situación que sólo valdrá por cuatro años, al regresar a la cabecilla política el conglomerado de centro-izquierda (actualmente llamado Nueva Mayoría), liderado por Michelle Bachelet. En este contexto, y luego de 30 años de políticas de género –encabezadas por el Servicio Nacional de la Mujer [SERNAM]-, es justo preguntarse cómo se han modificado los discursos institucionales en temáticas de género luego de los saltos izquierda-derecha-izquierda, siempre de fondo con una carta constitucional con base dictatorial vinculada a los mercados neoliberales. Así, la presente investigación -enmarcada en el trabajo de titulación del Magister en Estudios de Género y Cultura, mención Humanidades, de la Universidad de Chile-, busca analizar esos discursos, a través de los dichos que han quedado plasmados en los discursos institucionales como en los diarios de circulación nacional, de ambos presidentes –Sebastián Piñera y Michelle Bachelet-, como de las representantes de SERNAM en ambos gobiernos.

 
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O erotismo do boto amazônico e o enfeitiçamento das mulheres (#7232)
Iraildes Torres 1; Rooney Barros 1
1 - Universidade Federal do Amazonas.
Abstract:
O mito do boto na Amazônia brasileira engendra um significado de largo alcance social, em cujo simbolismo assenta-se um verniz de virilidade e erotismo próprio da cultura patriarcalista de domínio do homem sobre a mulher. Busca-se nesta comunicação mostrar que este mito continua pujante na Amazônia, justificando os filhos que nascem de mães solteiras e com deserção da paternidade. O trabalho de campo foi realizado na comunidade tradicional São Francisco Xavier, rio Paraná do Ramos, Amazonas/Brasil, sob o aporte das abordagens qualitativas. Dentre os múltiplos aspectos constatados ficou patente o fato de que o boto se apresenta como um ser erotizante que corteja mulheres menstruadas por ocasião de suas presenças na “beira” do rio, tornando-as cativas de seu feitiço. Deve-se reconhecer, por fim, que há nessa mitologia um tônus de gênero entrelaçado à sexualidade de dá vigor ao boto namorador, como um homem, um mito vivente na Amazônia.  

 
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MULHERES E A VIDA PÚBLICA: O QUE AFASTA AS MULHERES DA POLÍTICA NO BRASIL?   (#7257)
Tairine Gabriela Pereira Lopes 1; Maiko Rafael Spiess 2
1 - Graduação em Ciências Sociais, Universidade Regional de Blumenau. 2 - Departamento de Ciências Sociais e Filosofia, Univ. Regional de Blumenau.
Abstract:
As discussões acerca da importância do papel da mulher na família, na política e no meio social tornaram-se centrais nos dias de hoje. Quando levamos em consideração a sociedade brasileira, pensar na participação das mulheres na vida pública é de fundamental interesse. O Brasil construiu os pilares da sua sociedade baseado em um sistema patriarcal, conservador e machista. Neste sentido, este trabalho busca entender porque o Brasil tem uma das taxas mais baixas de participação feminina no sistema político: as mulheres são maioria na população brasileira e minoria na ocupação de cargos eletivos. O artigo procura compreender o papel da mulher na política, baseando-se no pressuposto de que os espaços públicos e a política sempre foram tomados pelos homens deixando as mulheres reclusas ao mundo privado. Traz breves considerações sobre a participação da mulher na vida pública na sociedade brasileira, analisa quais os desafios encontrados ao inserir-se no meio político e identifica as contribuições políticas da mulher na atualidade. A metodologia tem como base a pesquisa bibliográfica e levantamento de dados estatísticos oficiais sobre a participação das mulheres nas esferas institucionalizadas da vida política. Assim, busca aprofundar os conhecimentos acerca do tema, auxiliar na investigação e coleta de dados para melhor analisar a participação da mulher na vida pública e política brasileira. Através deste trabalho, nota-se a necessidade de encontrar soluções efetivas referente à discriminação com base no gênero, que colaborem com a desconstrução de padrões comportamentais mantidos ao longo do tempo, que determinam o que é aceitável ou esperado de cada sexo. Também permanece a reflexão de que é preciso mais visibilidade feminina no campo político e de estabelecer uma relação mais próxima entre a mulher brasileira e a política.   Palavras-chave: Mulher; Sociedade; Política; Vida Pública.

 
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Ser mulher na cidade: a experiência das usuárias do "vagão rosa" no Rio de Janeiro (#7275)
Débora Dornelas Câmara Sobral 1
1 - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
A experiência cotidiana na cidade do Rio de Janeiro é marcada por inúmeras tensões e por sentimentos de medo e insegurança, cuja origem está na intensa desigualdade social existente e nos sérios problemas de infraestrutura, que afetam principalmente os moradores das regiões periféricas. Apesar de ser comum a todos os cidadãos, essa experiência é vivenciada de maneiras distintas por homens e mulheres. A desigualdade entre os gêneros, característica ainda estruturante da sociedade brasileira, faz com que, para as mulheres, o medo da violência seja amplificado pelo temor de sofrer assédios e agressões sexuais. A precariedade da infraestrutura urbana e dos meios de transporte público amplifica as dificuldades enfrentadas pelas mulheres para conciliar a vida profissional com os cuidados com a casa e os filhos, que recaem sobre elas de forma desproporcional em comparação com os homens. Diversas políticas públicas focalizadas nas mulheres buscam amenizar esse quadro. Desde 2006, os metrôs e trens do Rio de Janeiro disponibilizam, nos horários de pico, vagões exclusivos para mulheres, chamados de “vagão rosa”. Alvo de controvérsias, essa política pública já foi implantada também em outras cidades brasileiras, como Brasília e Recife. O objetivo da pesquisa é investigar, junto às usuárias dos vagões exclusivos para mulheres no Rio de Janeiro, as suas percepções acerca dessa política. Pretende-se, ao longo da pesquisa, analisar como diversas intersecções de classe, raça, nível de escolaridade e outras determinantes condicionam a experiência de ser mulher destas usuárias, e a sua relação com o vagão rosa. A existência de vagões exclusivos para as mulheres é entendida como instrumento de autonomia e liberdade, ou, pelo contrário, de controle e normatização do corpo feminino? Como essas mulheres enxergam a sua presença no espaço público, e as tensões que dela decorrem? A separação dos homens, durante o trajeto, aumenta ou diminui sua sensação de segurança? A metodologia para a condução da pesquisa será baseada em entrevistas e observação participante. 

 
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A INFLUÊNCIA DO MOVIMENTO FEMINISTA LATINO-AMERICANO NA CONQUISTA DOS DIREITOS DAS MULHERES, NO PERÍODO PÓS-AUTORITÁRIO   (#7355)
Flávia Roberta de Gusmão Oliveira 1; Carla Janielle Paiva Nascimento 1
1 - UNIFAVIP/DEVRY.
Abstract:
  O feminismo enquanto movimento social carrega em si a responsabilidade pela luta e conquista de direitos que foram cerceados as mulheres de todo o mundo ao longo dos séculos. Em sua gênese, especificamente no período da revolução francesa com a disseminação das ideias iluministas o movimento feminista encontrou possibilidade de impulso para suas reivindicações e mobilizou mulheres de muitos países da Europa.  Posteriormente, observa-se que o feminismo ultrapassou as fronteiras dos países europeus, expandindo-se aos Estados Unidos da América e a alguns países latinos americanos nos quais mulheres influenciadas pela mobilização feminista de outros países passaram a se organizar de acordo com sua conjuntura histórica, resistindo a toda forma de subjugação a que eram submetidas, ao longo da história, vivendo, porém, a particularidade de cada fase do movimento de acordo com o momento histórico. É diante desse contexto que a presente pesquisa visa elucidar a história do feminismo nos países latino americanos, especificamente Brasil, Argentina e Chile, tratando de sua influência enquanto ator social para conquista dos direitos das mulheres desses países. Propomos destacar a cultura de subjugação enfrentada pelas mulheres latino-americanas ante ao patriarcalismo dominante e as diferenças substanciais entre os processos históricos de cada pais. Especificamente traremos a abordagem do feminismo na América Latina nos anos de 1960 e 1970, período de autoritarismo e repressão dos regimes militares nesses países e o enfoque ao período de redemocratização, a partir dos anos 80, pontuando o fortalecimento do movimento e a contribuição deste na conquista dos direitos das mulheres. Sobre a experiência brasileira, elucidaremos o movimento de pressão conhecido como o “lobby do Batom” que atuou crucialmente para a conquista de direitos e sua garantia ao texto constitucional de 1988 com destaque a construção da carta das mulheres aos constituintes apresentada ao congresso nacional em 26 de março de 1987. Metodologicamente, neste estudo utilizaremos uma abordagem qualitativa; já o método  de pesquisa adotado foi o analítico-comparativo, tendo em vista que conforme já mencionamos tomaremos como base uma comparação entre o papel dos movimentos feministas brasileiro, argentino e chileno nos períodos pós-autoritários de cada um desses países; já o tipo de pesquisa adotado será o bibliográfico em livros, artigos científicos, e analises feita a partir de JAQUETTE (1994) FIGUEIREDO(1988) LEON(1994) COSTA(1998) MOLYNEUX (2003).   Palavras chaves: Feminismo; América Latina; Direito; Redemocratização.

 
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Resistencia de organizaciones de mujeres con base política indígena y/o campesina: defensa del territorio-cuerpo y territorio-tierra en Chiloé (#7595)
Alejandra Pérez Vidal 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
Esta ponencia forma parte de un proyecto tesis para optar al grado de Magíster en Género y Cultura, Mención Humanidades de la Universidad de Chile, 2017. Esta investigación se propone como objetivo analizar las prácticas y/o discursos de resistencia a la invasión del territorio-cuerpo y el territorio-tierra en organizaciones de mujeres con base política indígena o campesina en el Archipiélago de Chiloé- un espacio geográfico insular al sur de Chile, confomado por 12.315 Km2, de los cuales un gran porcentaje pertenece en sus orígenes a la cultura huilliche.  Su ingreso se realiza por medio de un transbordador que cruza en alrededor de 20 minutos el Canal que conecta la isla con el resto del país-. El tema planteado surge sobre la base de los antecedentes que indican que dentro de las comunidades indígenas y/o campesinas de Chiloé, las mujeres participan activamente en el movimiento de defensa de sus tierras, pero que sus denuncias no son oídas ni sus propuestas reconocidas por la comunidad. Así lo manifiesta la dirigenta de la agrupación de mujeres huilliche Rayen Kuyen cuando dice que: “yo siempre pensaba que Chiloé debería tener una organización de mujeres que represente el sentir de las hermanas, que también sea capaz de gestar su propio desarrollo al interior de la comunidad, porque si bien la mujer siempre jugó un rol importante en la cultura williche (…) la mujer también estaba en el tema de reivindicación territorial” (Guenteo, 2000). Sobre la base teórica del feminismo comunitario se reconoce que esta situación se reproduce legitimada en fundamentalismos culturales y violencias sistemáticas (capitalistas-neoliberales) de herencia colonial. Lo anterior es descrito por autoras como Lorena Cabnal (2010) en torno a formas de vida sagradas que debieran ser cuestionadas, ya que se construyen principios ancestrales que proponen el equilibrio entre hombres y mujeres pero que, sin embargo, se instalan en un contexto de dominación colonial-patriarcal. Bajo estas limitantes, decir que las mujeres cumplen el rol de preservar la cultura solo perpetuaría la subordinación de quienes también poseen actividad política e intelectual. Dentro de este contexto, en la actualidad es posible reconocer la existencia de organizaciones de mujeres en Chiloé, a través de un movimiento que criticaría y cuestionaría los relatos de quienes no representan la especificidad de sus saberes y sus luchas. La metodología de trabajo es cualitativa, dado que se realizará un estudio de campo etnográfico que incluye técnicas como entrevistas abiertas, observación participante, notas de campo y análisis del discurso a partir de los enfoques de autores como Teún A.Van Dijk o S.J Taylor y R. Bogdan. Sobre los antecedentes y el marco de este proyecto, se utilizarán teorías de estudios poscoloniales, feminismo comunitario, feminismo indigena y campesino, a través de autoras como Aura Cumes (2012), Lorena Cabnal (2010), Julieta Paredes (2008), Rita Segato (2010), Margarita Calfío (2009), Sonia Montecinos (1984), entre otras.    

 
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Estrategias sindicales frente a las desigualdades de género y el avance de la violencia contra las mujeres en Argentina (#7612)
Eliana Aspiazu 1
1 - CONICET/ Grupo de Estudios del Trabajo- CIEyS- Univerisadad Nacional de Mar del Plata.
Abstract:
La presente ponencia se enmarca dentro de una investigación cuyo objetivo es analizar las acciones y/o estrategias sindicales desplegadas frente a las desigualdades e injusticias de género existentes en la sociedad argentina actual, en un contexto de profundización de la violencia contra las mujeres y de estancamiento en el avance hacia una sociedad más igualitaria. Esta indagación parte de un contexto de crecimiento de la participación laboral y sindical de las mujeres en las últimas décadas, que ha significado su mayor presencia en la actividad gremial (de base y dentro de las estructuras sindicales). No obstante, dicho aumento coexiste con la persistencia de fuertes dificultades para el acceso de las mujeres a los lugares de decisión y jerarquía sindical y con profundos obstáculos a la la inclusión de una perspectiva de género integral en los sindicatos. Además, las desigualdades de género en el mercado laboral siguen siendo muchas y difíciles de remover en tiempos de crisis del empleo. Sumado a ello, existe una emergencia social por la cantidad de femicidios y hechos de violencia de género registrados en los últimos años que crecieron en número y en el nivel de gravedad que revisten. La violencia de género es un problema social que afecta a una gran porción de las mujeres trabajadoras, que forman parte de la población representada por los gremios. Uno de los caminos para enfrentarla se vincula con el empoderamiento de las mujeres, con la posibilidad de su independencia económica, de la igualdad de trato, de la no discriminación y su posicionamiento equitativo en todas las esferas de la sociedad, incluido el ámbito laboral, político y sindical. Por lo dicho anteriormente, nuestro objetivo es analizar las acciones realizadas por los sindicatos en Argentina para contribuir a resolver estas problemáticas, a partir de indagar en: políticas o programas, contenidos en la negociación colectiva, defensa de reivindicaciones de género en acciones colectivas, participación en acciones e iniciativas de otros sectores, instituciones o movimientos políticos sociales.

 
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O encarceramento feminino e as interseccionalidades dos marcadores sociais da diferença: o caso das detentas da Cadeia Pública da Barra do Garças - MT (#7653)
Valéria Marcia Queiroz Valéria 1
1 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
Neste trabalho me proponho a discutir as interseccionalidades dos marcadores sociais da diferença, tais como: gênero, raça, classe social e escolaridade que permeiam as detentas da Cadeia Pública de Barra do Garças – MT, procurando debater a seguinte questão: os marcadores sociais da diferença, aos quais estão submetidas as referidas detentas tem como consequência o assujeitamento das mesmas ou possibilita a elas a agência política?             Antes, porem, de responder tal questionamento irei apresentar o conceito do termo interseccionalidade e, ainda, as concepções que o apontam como mecanismo de assujeitamento ou desempoderamento ( Kimberlé Crenshaw[1]) e como meio que viabiliza a agência política (Anne Mckilintock e Avtar Brah[2]).             Em seguida apresentarei a interseccionalidade dos marcadores sociais da diferença que caracterizam as apenadas da mencionada cadeia, para, assim, analisar as consequências desta interseccionalidade para estas mulheres, ou seja, verificar se essa interseccionalidade possibilita a elas uma situação de assujeitamento ou de agência política.             E, ao finalizar, reflito sobre as formas de resistências desenvolvidas por elas na prisão, como mecanismo de garantia de sobrevivência neste lugar a qual é evidenciado pela solidariedade entre elas.             O que procurei neste trabalho foi mostrar como a interseccionalidade de algumas categorias de marcadores da diferença social intensificam o processo de dominação ao qual as mulheres são submetidas no cárcere. O fato delas serem mulheres, negras ou pardas, pobres e com baixo nível de escolaridade torna-as mais vulneráveis a todo tipo de subalternização. No entanto, para garantir-lhes a sobrevivência, elas procuram na solidariedade, entre elas, mecanismos para tornar o lugar menos inóspito. Por meio do comportamento solidário dividem seus pertences materiais, suas emoções, enfim, a vida. Esse modus vivendi não é capaz de transformar as relações de opressão que vivenciam, mas ajuda a tornar a vida na prisão minimamente suportável.       [1] Ver Crenshaw in PISCITELLI; 2008. [2] Ver Anne Mckilintock e Avtar Brah in PISCITELLI; 2008.

 
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Las acciones colectivas críticas al orden de género en Chile 2006-2015. (#7747)
Silvia Lamadrid 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
Considerando la reactivación de la acción colectiva en la última década en Chile, encabezada por los movimientos estudiantiles, se buscó comprender las acciones colectivas críticas al orden de género en Chile entre 2006-2015, a partir de un doble enfoque que articula la sociología de los nuevos movimientos sociales y las teorías críticas del género y la sexualidad heteronormativa. Se ha construido una cronología de estas acciones y un catastro de las organizaciones vigentes entre 2012 y 2015. Se eligieron organizaciones de Santiago y Valparaíso, las dos ciudades donde ha habido mayor presencia y continuidad de estas acciones colectivas, para realizar 28 entrevistas en profundidad a líderes, voceros, organizadores o militantes activos. Se  observa que el campo de las agrupaciones de mujeres presenta una gran heterogeneidad, distinguiéndose dos generaciones de feministas: Una que surgen de la lucha antidictadura y una segunda, de los colectivos estudiantiles. Entre ambas existe una tensión entre la afirmación de demandas en torno a los sujetos oprimidos en el orden género y el énfasis en la deconstrucción de las identidades de género. Los grupos más antiguos tienden a negociar con la institucionalidad vigente, en tanto los más nuevos eluden esas negociaciones. Los grupos nuevos prefieren acciones directas, más disruptivas simbólicamente, sustentadas en las emociones y expresiones estéticas.

 
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A NOVA MILITÂNCIA FEMINISTA - A OCUPAÇÃO DOS ESPAÇOS VIRTUAIS NA PERSPECTIVA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL FEMINISTA (#7780)
Luísa Cerqueira Credi-Dio 1; Fabiana Jordão Martinez 1
1 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
Este trabalho apresenta os resultados da primeira etapa de uma pesquisa de Iniciação Científica (PIVIC) sobre a dinâmica e o uso das redes sociais por jovens feministas, mais especificamente, jovens que participam de coletivos feministas ligados ao movimento estudantil – a União Nacional dos Estudantes. Assim, foi feita em primeiro lugar,  uma etnografia em dois  eventos específicos:  7º EME (Encontro de Mulheres Estudantes da União Nacional dos Estudantes) março de 2016, realizado em Niterói (Rio de Janeiro) e as discussões feitas na 10ª Bienal da UNE em janeiro de 2017, em Fortaleza (Ceará). Paralelamente, foi feita uma “etnografia virtual” (RIFIOTIS, 2012) das plataformas de discussões dos grupos e páginas dos eventos. Como resultado, esboçamos uma articulação entre redes sociais (mundo on line) e mundo offline dos movimentos sociais feministas, mais propriamente, as jovens gerações, detectando dinâmicas de uso, apropriação e interação das plataformas digitais e atentando para as pautas mais significativas e profusas devido a sua repercussão. Palavras-chave: feminismo, redes sociais, movimento estudantil.

 
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La Construcción las Prácticas del Empoderamiento de las Mujeres en las Comunidades Rurales Étnicas del Estado de Espirito Santo: Indígenas, Pomeranas y Quilombolas     (#7845)
BARBARA EMANUELLE GONÇALVES DA SILVA CORNACHINI 1
1 - Universidad Complutense de Madrid.
Abstract:
Introducción al Caso  El Estado de Espirito Santo, una de las 27 unidades federales de Brasil, localizado en la región Sudeste del país, entre Bahía y Río de Janeiro, es un Estado famoso por su cultura, pues alberga una serie de etnias y poblaciones que conservan sus modos de vida tradicionales. Sin embargo, el Estado sufre la lacra de la violencia de género, sendo  el segundo Estado de todo el país con más casos de violencia machista y el primero en casos de feminicidio de mujeres negras. Debido a esa trágica tasa y a la vivencia de esas mujeres, decidimos investigar a la mujer rural en el presente trabajo; si hay relación entre el empoderamiento de la mujer y las prácticas machistas originadas por el patriarcado en el medio rural. Consideramos que las mujeres de las comunidades rurales étnicas del Estado de Espirito Santo tienen un elevado indice de empoderamiento, debido a su mayor conocimiento sobre las políticas públicas. Esto les otorga más autonomía, sobre todo en las cuestiones de género que van surgiendo y siendo debatidas; y que, debido a su elevado indice de empoderamiento, la violencia machista heredada del patriarcado en la zona rural es mayor.