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Tuesday 05/12 - Fac. Derecho / Sala 39
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
 
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Ecologismo, prácticas y saberes tradicionales |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 39 |
Trabajo pesquero y género en grupos domésticos del Lago de Chapala, Michoacán. Dimensiones sociales de la degradación ambiental (#8990)
Josefina Vivar Arenas 1
1 - IIES-UNAM-Morelia.
Abstract:
Las aceleradas transformaciones económicas y ambientales de los últimos años han impactado negativamente las formas de vida de las comunidades rurales. Uno de los sectores afectados por las presiones macroeconómicas es el pesquero, que tiene que enfrentar retos sociales y ambientales debido a los acelerados procesos de contaminación del agua. El cruce de estos aspectos problemáticos, colocan a familias de pescadores en condiciones de desigualdad socioambiental. Pero en estas condiciones, sostenemos que las mujeres son las más afectadas dadas las construcciones culturales de la diferencia sexual que limitan sus posibilidades de acceso a los recursos naturales. En esta ponencia problematizamos las relaciones de género relacionadas al trabajo pesquero en grupo domésticos de pescadores de la Rivera del Lago de Chapala en Michoacán, México, para analizar de qué manera los actores sociales enfrentan sus retos ambientales y sociales que implican los procesos de contaminación ambiental por los que atraviesa esta región del occidente mexicano.  

 
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | História, Direitos animais, valor e terra, turismo e outros |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 39 |
El activismo proteccionista, o las disímiles imputaciones de dignidad a animales y humanos (#0204)
Maria Carman 1
1 - Instituto Germani (UBA).
Abstract:
En este trabajo he de analizar los modos de identificación y de relación que urden los movimientos proteccionistas del Área Metropolitana de Buenos Aires, enfocando la atención en aquellos grupos que procuran prohibir el uso de caballos por parte de cartoneros. ¿A cuáles colectivos con qué atributos se incluyen en una comunidad moral y a cuáles se dejan afuera? ¿Cuáles son los procesos de producción, circulación y consumo de las representaciones dominantes sobre un hombre “cercano a lo bestial” –cuyo accionar busca ser corregido– y un animal cercano a lo humano, cuyo ser en sí ameritaría la reparación y el cuidado? La retórica dominante de los movimientos pro equinos pendula entre la exaltación del caballo, el desvelo por su salud y libertad, y la condena de sus victimarios. Al ideario de civilización y barbarie, que se mantiene vigente, se han sumado en las últimas décadas consignas antiespecistas que enfatizan una interioridad afín entre ciertos animales y los humanos, fundamentalmente en cuanto a la capacidad de sentir dolor. De esta interioridad compartida entre animales y humanos quedan excluidos, no obstante, los sectores populares considerados victimarios del animal. Mientras la agencia del caballo es crecientemente reivindicada, aquella del carrero solo es resaltada en términos de agresión o explotación. Si la personalidad de los caballos se recorta a partir de una suma de atributos positivos, la personalidad de los cartoneros se hace igualmente acreedora de una enfática adjetivación, conformando un juego de opuestos. Luego de presentar las principales características del activismo ambiental metropolitano, he de comentar las singularidades del proteccionismo y, específicamente, de los movimientos contra la tracción a sangre. Desde mi punto de vista, los defensores de los equinos instauran un sofisticado sistema de jerarquías respecto de los animales y humanos merecedores o no de atención moral. Si ellos instauran un vínculo de cuidado y sanación hacia sus animales, el modo de relación hacia el resto de la comunidad humana se divide básicamente en dos actitudes: de proselitismo –hacia quienes es posible convertir– o bien de condena para quienes son reconocidos como explotadores y, en virtud de esa clasificación, irredimibles. Mi interés en contrastar estas disímiles imputaciones de dignidad no solo apunta a explicar cómo operan y se transforman los sistemas de clasificación hegemónicos, sino también los modos en que se delimitan las fronteras y las moralidades de lo humano y lo animal en distintos conflictos de nuestras sociedades.

 
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | História, Direitos animais, valor e terra, turismo e outros |
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Impactos da Sociedade Risco na Natureza: Obstáculos da Gestão Animal no Brasil. (#1680)
Siddharth Bora 1
1 - Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales.
Abstract:
       A perspectiva da Sociedade de Risco, de Ulrich Beck, é uma das teorias sociais mais valoradas, e úteis, dentro da gestão ambiental.  Nesta esteira, o desmantelamento das instituições tradicionais, radicalizadas e reordenadas pela modernidade, diminuíram as expectativas de um dia se construir uma tutela de direitos mais equitativa com os animais. Apesar dos esforços contrários, evidenciamos, com apreço, um gradativo processo de apatia, de abandono em relação as questões animais.  De tal forma que, mesmo diante ampliação dos processos de comunicação, tecnologia, e informação, a gestão de políticas em questões animais tem encontrado fortes obstáculos para prosperar. Dentro do Brasil, a questão animal possui baixa relevância política apesar da importância dada pela sociedade, que entende, cada vez mais, que os animais são aptos a certas tutelas e direitos. A omissão recorrente do Estado se transfigura em risco ao tolerar o desrespeito, a crueldade, e os genocídios, praticados contra seres incontestavelmente sencientes e especiais.  Nosso artigo visa identificar as principais contribuições teóricas de Ulrich Beck na questão ambiental, buscando compreender de forma mais ampla, os obstáculos da gestão animal no Brasil.  Iniciaremos nossa discussão tratando dos antecedentes teóricos proposto pelo autor, identificando a aplicabilidade de suas ideias centrais dentro da questão ambiental.  Em seguida, estabeleceremos um paralelo entre os delineamentos teórico de Beck e a questão animal.   Finalmente, analisaremos os obstáculos gestão animal no Brasil, analisando o papel do governo, bem como dos outros atores sociais envolvidos na questão.

 
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Um Seguro para o Meio Ambiente. Entre valoração e precificação. (#1983)
Anne Brandalise 1
1 - Universidade Federal de Pelotas.
Abstract:
Considerando-se o atual modelo de Desenvolvimento econômico, amplia-se sobremaneira a geração de riscos, de danos e de impactos negativos ao Meio Ambiente, convertendo-se parte destes resultados em ações judiciais ou processos administrativos por infrações ou crimes ambientais o que exige um controle maior do uso de recursos ambientais e a necessidade, por parte de empresas que atuam com atividades que geram riscos, de se precaver quanto a possíveis processos, tanto a partir de medidas de redução de riscos, como no sentido de contratar seguradoras que possam cobrir eventuais prejuízos financeiros ante exigência de reparar o dano. Este trabalho se propõe a apresentar parte de nossa investigação sobre a aquisição de valor dos bens ambientais chegando-se a um mercado de venda de seguros referentes a proteção destes bens. Partindo de uma análise do risco, sob uma perspectiva culturalista, observamos como este se constrói socialmente. Nos dedicamos a investigar e mapear o desenvolvimento do mercado de Seguros Ambientais no Estado do Rio Grande do Sul. Considerando o papel da legislação Ambiental, a qual imputa a geração do risco e a prática do dano a responsabilização e o pagamento de custos que podem ser tranferidos ao mercado de seguros, e ainda a partir do referencial teórico da Nova Sociologia Econômica, que permite um olhar sobre os mercados como construções sociais, agregando, portanto, ao estudo economico aspectos politicos, culturais, simbólicos e sociais. Pretendemos apresentar o mapeamento inicial desse mercado e a sua legitimação social, ao discutir a formação de práticas de prevenção e precaução de riscos e danos ambientais e, em contrapartida, questionar o quanto a prática securitária pode reduzir o bem mabiental a um valor monetário. Incorporamos a perspectiva do Direito Ambiental como forma de instrumentalizar o estudo da legislação. As críticas propostas pela Nova Sociologia Economica, estão vinculadas a um modo de produção capitalista, também responsável pelo avanço da degradação ambiental e ampliação de rsicos, de modo que entendemso oportuna a reflexão correlata destes temas permitindo um entendimento maior, inclusive sobre as intersecsionalidades destas questões. Entendemos que todo o estudo sobre a lógica dos mercados e em especial este de Seguros Ambientais, pode nos trazer um modelo importante e representativo para compreendermos a lógica de valoração dos bens ambientais e as possibilidades de aumento da proteção destes bens através do mercado.

 
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A fundamentação jurídica dos direitos dos animais não humanos: uma reflexão ética (#1993)
Guilhardes De Jesus Júnior 1; Nathália Vieira Dos Santos Bezerra 1; Aline Maron Setenta 1
1 - Universidade Estadual de Santa Cruz.
Abstract:
Discursos antropocêntricos sobre a relação homem-natureza são encontrados desde a filosofia da Grécia Antiga, ainda que o enfoque dado possua variações compatíveis com os diferentes períodos históricos. Esse debate tem se intensificado nos últimos anos, principalmente a partir da percepção de crise ambiental sob a ótica de uma sociedade de risco, e de um discurso ético que dá lugar a um ativismo que reclama uma forma diferente de relacionamento do ser humano com os demais seres vivos. Nesta seara, verificou-se a necessidade da análise da posição dos animais na relação jurídica no contexto da legislação brasileira vigente, através da sua correlação com a historicidade do direito de propriedade. Foi considerada a transformação das relações sociais a partir do tratamento dado pelas pessoas ao tema, através de uma perspectiva da moralidade na conjuntura das diferenças entre o homem e os outros animais em consonância com a Teoria Darwiniana da evolução dos seres. Através de revisão bibliográfica foi analisada a fundamentação das regras de conduta humana voltadas à proibição de atitudes lesivas às demais espécies e se tais preceitos possuem premissas que possam ser consideradas advindas do Direito Animal. A fim de atender o objetivo do presente estudo de refletir a emergência desse ramo do Direito em consonância com a práxis atual realizou-se levantamento dos dispositivos legais e das decisões judiciais brasileiros acerca da proteção animal, procedimento que também nos permitiu aferir o grau de segurança que os seres sencientes possuem no país.

 
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Megaproyectos turísticos y comunidades locales: desterritorialización y efectos ambientales en Nuevo Vallarta. (#2014)
Mariel Verónica Massé Magaña 1; Neptalí Monterroso Salvatierra 1; Lilia Zizumbo Villarreal 1
1 - Universidad Autónoma del Estado de México.
Abstract:
El turismo como una actividad económica en las últimas décadas se ha venido reconfigurado para responder a las necesidades que las nuevas formas de acumulación demandan, restringiendo cada vez más las posibilidades de participación de las poblaciones locales que esta actividad genera. Desde la perspectiva crítica se estudia cómo el modelo de desarrollo actual va encaminado a la acumulación por medio de la entrada de divisas, bajo un modelo turístico hegemónico, el cual, ha crecido en las últimas décadas pero que ha dejado a su paso una exclusión social y devastación ambiental importante. Para esto, ha resultado indispensable realizar ciertos cambios estructurales. Por ejemplo, la conformación de una institucionalidad del Estado por medio de sus aparatos, normas, políticas y legislaciones para crear las condiciones que permitan la entrada de trasnacionales para el desarrollo de megaproyectos turísticos –basados en miles de cuartos de hotel, viviendas para trabajadores, aeropuertos privados, plantas desaladoras, clubes de golf, marinas, infraestructura complementaria, atracciones, centros comerciales, etc.— directamente a favor del capital y la acumulación. Lo anterior, ha mostrado una privatización de los recursos y consecuentemente la devastación ambiental -el consumo desmedido de los recursos naturales y energéticos, la destrucción de los ecosistemas, la privatización del territorio, la contaminación de los mares y océanos, el trabajo desvalorizado, entre otros- en los espacios de vida de las poblaciones originarias donde son desarrollados. Estos megaproyectos son promovidos por los principales organismos económicos internacionales –Fondo Monetario Internacional y el Banco Mundial- y legitimados por el Estado mexicano a través de formas institucionales que prometen desarrollo, modernización, progreso, mejora de la calidad de vida de las clases más vulnerables, conservación, protección y preservación del patrimonio natural y cultural. Sin embargo, la realidad muestra una contradicción entre las intencionalidades sobre la conservación del ambiente y la vida y, los impactos ambientales aunados a una creciente desigualdad social. Las comunidades locales excluidas y despojadas de sus tierras por medio de la expropiación que permite la constitucionalidad -proceso de desterritorialización-, se han visto en la necesidad de reintegrarse en un proceso posterior –reterritorialización- con un nuevo estilo de vida basado en el empleo del sector servicios, generando también su inserción a un nuevo tipo de consumo.  Los megaproyectos turísticos traen consigo una transformación en el modo de vida de las comunidades, condiciones que incluso amenazan su existencia a costa del beneficio de unos pocos. Por ello, surge el interés de cuestionar la relación entre el Estado, los megaproyectos turísticos donde participan las trasnacionales inmobiliarias –mostrando claramente sus impactos en Nuevo Vallarta—y las comunidades aledañas, siendo las más afectadas debido a la expropiación legal e ilegal del territorio, así como la trasgresión hacia el patrimonio natural o inclusive la vida.

 
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Sostenibilidad y liderazgo de una agencia de turismo: El caso de Explorandes en Cusco (#5277)
Karla Olazábal Ramírez 1
1 - Egresada PUCP.
Abstract:
Con el paso de los años, el turismo se viene constituyendo en un pilar fundamental de la economía del departamento de Cusco, donde no solo se ubican los más importantes e icónicos monumentos arqueológicos, sino también los paisajes, que para los ojos de los visitantes son un poderoso atractivo.   Así pues, el número de turistas se ha ido incrementando a pesar de la sensibilidad propia de esta actividad económica que depende de factores como las modas y las circunstancias socioeconómicas globales. Sin embargo, el Perú ha pasado por momentos difíciles, tanto por factores ambientales donde el riesgo originado por los fenómenos climáticos ocasionaron la imposibilidad de operar circuitos turísticos como por los problemas de salubridad pública como  fue la epidemia del cólera o las consecuencias sociales generadas por el conflicto armado interno, que relegaron al Perú y al departamento de Cusco como destino turístico.   Ante estas circunstancias que una empresa se mantenga activa durante más de 40 años y que alcance estándares internacionales en sus servicios que se ven reflejados en certificaciones de calidad  y que mantenga un liderazgo en el sector, llama a preguntarse cuáles son las estrategias que han sido implementadas para lograr esta posición en el mercado del turismo de aventura.   En este marco, la presente investigación se centra en los factores que explican la sostenibilidad de la agencia de turismo de aventura Explorandes- empresa que cuenta con más de 40 años-debido a que con el devenir del tiempo, se ha constituido en la líder del sector marcando la pauta para las empresas que han incursionado en esta actividad. A partir de esto, se plantea que su sostenibilidad y liderazgo se explica tanto por la capacidad de la empresa como organización en adaptarse a los cambios de diversa índole a través del tiempo respondiendo así por medio de estrategias de acción, como por el aprovechamiento de los diversos capitales (económico, social y cultural) de los fundadores de la empresa de turismo.    De esta forma, se pretende conocer a la empresa de turismo como actor socioeconómico y explicar su éxito en el mercado donde se desenvuelve. En este sentido, resultan claves cuatro conceptos teóricos: el de sostenibilidad, el de empresa, el de estrategia y el de capital. Estas perspectivas, permitirán entender la forma en que se configuraron las estrategias de la empresa como actor social con lógicas particulares dentro de un contexto cambiante y cómo el uso de los capitales de los fundadores de la misma contribuyó con esto.

 
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Responsabilidade etica ambiental nas organizações: um olhar para o sertão paraibano (#1960)
Virginia Tomaz Machado Machado 1;
Pavlova Christinne Cavalcanti Lima Lima 1;
Claudio Antônio De Carvalho Xavier Xavier 1; Fernando Antonio Portela Cunha Cunha 2
1 - Faculdade Santa Maria - PB. 2 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE.
Abstract:
O trabalho dá ênfase à Responsabilidade Organizacional Ambiental, face a um novo contexto de dinâmica mundial no qual cada vez mais, o meio ambiente assume grande relevância e sua preservação torna - se condição sine qua non para vida da humanidade. As organizações junto ao avanço tecnológico com seus stakeholders são agentes importantes na promoção do desenvolvimento Triple Bottom Line de um país. Estes são detentores de grande capacidade de geração de recursos, num contexto onde a necessidade do bem estar comum depende cada vez mais de atitude de cooperação e integração de todos. Assim, a responsabilidade organizacional como estratégia de gestão contribui para a construção de uma sociedade mais justa, isto é, a relação da postura legal da organização com prática filantrópica por ela vivenciada. Tal atuação irá definir se sua estratégia de gestão irá respeitar ou não a legislação ambiental vigente e quais os ganhos de competitividade ou perdas daí advindos. Em vista disso, esta pesquisa tem por objetivo diagnosticar o comportamento das empresas localizadas no Sertão Paraibano em vista a uma responsabilidade ética ambiental, apresentando vantagens organizacionais, sociais e ambientais. A metodologia científica valeu de um estudo de abordagem exploratória e descritiva, um multicaso intencional. Na coleta e análise dos dados foi escolhido o estudo quantitativo, probabilístico, onde em parceria com a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP) e EBAPE/FGV, que diante de uma carência de dados ambientais necessários para direcionar ações estratégicas efetivas dando ênfase a uma real necessidade empresarial, realizou a pesquisa sobre a situação da gestão ambiental nas empresas do Estado da Paraíba. Diante disto imprime a extrema importância deste trabalho, pois irá demonstrar a forma como a política de responsabilidade social com relação ao meio ambiente é vantajosa para as organizações e para a sociedade como um todo, na medida em que, para a sociedade esta política garante qualidade de vida, preservação ambiental, redução dos efeitos das mudanças climáticas globais, etc., e para as organizações, gerar novas oportunidades de negócios, um marketing social favorável, e ganhos na competitividade através da certificação ambiental que a diferenciará positivamente de seus concorrentes, gerando uma maior rentabilidade. Os resultados obtidos com este estudo permitem afirmar que algumas empresas que dizem ser  ambientalmente responsáveis, nada mais fazem do que seguir a legislação ambiental vigente, isso quando o fazem. Na realidade, poucas são as empresas que realmente apresentam uma postura de atitude ambientalmente responsável, que possuem uma gerência ambiental consciente de seus deveres e responsabilidades e têm na preservação ambiental um fator inerente a sua cultura organizacional. Devemos ter em mente que vivemos um processo de mudança que exige de cada empresário e cidadão conhecer, pensar, sentir e agir com Triple Bottom Line do desenvolvimento sustentável.

 
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La construcción social de la ganadería como "Vocación Regional" en Brasil (#5994)
Diego da Silva Grava 1
1 - IESP-UERJ.
Abstract:
El estudio pretende demostrar la base socio-cognitiva (simbólica y política) que soporta la ganadería bovina, porcina y avícola como "vocación" brasileña en la división internacional del trabajo y sus consecuencias socio-económicas, ambientales y éticas. Parte de la perspectiva constructivista, realizando análisis cualitativo (estudios de casos, informes técnicos y otras fuentes) y cuantitativo (datos secundarios oficiales y extraoficiales), verificando informaciones sobre la producción, las condiciones de trabajo y los indicadores ambientales. Es posible considerar que la "vocación" de la ganadería es una forma específica de construcción social de la naturaleza en la que hay un predominio de una visión instrumental y tiene implicaciones socioeconómicas (malas condiciones de trabajo), ambientales (degradación del suelo, del agua, del aire ) y éticas (sufrimiento de seres humanos y no humanos) negativas en Brasil que se evidencian con los datos cualitativos y cuantitativos. A pesar de su impacto negativo, bajo el argumento de los beneficios económicos generados por la actividad, algunos agentes logran imponer sus intereses desconsiderando otros actores y alternativas al desarrollo territorial más sostenible.

 
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OS USOS E AS APROPRIAÇÕES DA TERRA DIANTE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA: ENTRE O DESENVOLVIMENTISMO E O BEM VIVER (#6874)
Gisele Jabur 1;
Juliana de Oliveira Sales 1
1 - Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e desenvolvimento da Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
O padrão de desenvolvimento capitalista se pauta na exploração dos bens naturais a fim de comutá-los em recursos econômicos. Tal concepção de desenvolvimento pressupõe o crescimento econômico constante, que se dá por meio de atividades intensivas e de caráter exploratório, o que muitas vezes é absorvido pelo Estado em sua Carta Constitucional. Convém, dessa forma, analisar o discurso desenvolvimentista, em especial a partir da década de 1970, quando ocorre seu esverdeamento, tomando o tom de “sustentável”, e também os possíveis reflexos dessa discussão no conteúdo normativo brasileiro, como se pode interpretar nos diversos dispositivos constitucionais, que apresentam de um lado o incentivo à livre iniciativa e ao fomento da ordem econômica e de outro lado à proteção ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, à função social da propriedade e à proteção das populações tradicionais. Em suma, busca-se analisar o discurso do desenvolvimento sustentável a partir de uma leitura da Constituição Federal brasileira outorgada em 1988, com especial atenção à concepção empregada e seus efeitos para os povos que não adotam uma compreensão desenvolvimentista, mas que detêm uma cosmovisão diferenciada de apropriação e uso da terra. A partir da constatação de que a sociedade hegemônica atual é permeada por valores voltados ao desenvolvimento econômico desenfreado e da importância do Direito Socioambiental como garantidor de direitos sociais perante o Poder Público, decorre a relevância da análise do discurso do desenvolvimento com relação aos indivíduos e povos tradicionais, como meio de enxergar a realidade através de outras óticas, a fim de assegurar a dignidade humana desses sujeitos no Brasil. Para tanto, pretende-se utilizar da literatura encontrada no chamado movimento da Descolonialidade e na leitura constitucional crítica, o que deve se conjugar à bibliografia relativa à historicidade do fenômeno do desenvolvimento e do novo constitucionalismo latino-americano. Considerando a relação dicotômica entre cultura e natureza que é imposta pela sociedade hegemônica, bem como a concepção de progresso relacionada ao desenvolvimento estritamente econômico e, por outro lado, a relação intrínseca das populações tradicionais com a terra que não se rege por esta lógica hegemônica, mas que se pautam no Sumak Kawsay e no Suma Qamaña, pretende-se traçar um paralelo que acentue as diferenças entre os usos e apropriações da terra por parte das sociedades hegemônicas e por parte das sociedades tradicionais e como isso se apresenta no discurso constitucional.

 
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DINÂMICAS DA CONSTRUÇÃO SOCIAL DA NATUREZA: UM ESTUDO DE CASO SOBRE POPULAÇÕES RURAIS, POLÍTICAS AMBIENTAIS E DE TURISMO EM GUARAMIRANGA-CE, BRASIL (#7366)
Germana Lima de Almeida 1; Danielle dos Santos Costa 2; Maria Betania Ribeiro Torres 3
1 - PPGCISH-UERN; ISES/CCSA-UFCA. 2 - IFSertão Pernambucano/PE. 3 - PPGCISH-UERN.
Abstract:
Apresenta-se um aprofundamento das questões suscitadas pelo processo de mudança social ocorrido nas populações rurais de Guaramiranga (CE), entre as décadas de 1990 e 2000, refletindo até hoje na reprodução social de sua população. Trata-se de um município tradicionalmente agrícola desde seu povoamento e até a década de 1990, quando registrava ainda  93% de seus habitantes, direta ou indiretamente, ligados à agricultura. A partir de 1991 o município tornou-se palco do interesse de políticas públicas ambientais e turísticas que incluíram 92% de seu território em uma Área de Proteção Ambiental-APA. Nesta conjuntura, tem-se por objetivo apreender alguns aspectos da mudança conceitual da natureza - enquanto espaço socialmente significado. Investiga-se os eventos motivadores de sua nova construção conceitual e social, que resultou em uma brusca adaptação desta população aos novos “usos” e “significados” da natureza, no referido período. Este aprofundamento dos achados de Almeida (2014, 2015), parte de uma compreensão antropológica sobre o fazer agrícola tradicional e sua reprodução social ali situados e consoantes aos estudos de Woortmann e Woortmann (1997), Durham (1973) e Lanna (1995). O debate é ampliado pela dinâmica globalizada, apreendida principalmente por Harvrey (1993) evidenciando a redução de fronteiras físicas ou virtuais, bem como uma crescente uniformização de aspectos sociais atrelados às categorias de “espaço” e “tempo”. Os resultados retratados neste estudo de caso, evidenciam as dimensões não apenas materiais dos conflitos desencadeados pela multiplicidade de atores sociais e de interesses que agem, reivindicam ou instrumentalizam os novos atributos que são dados à natureza local. Transformando não apenas a compreensão do agricultor local sobre a natureza, bem como, toda a sua reprodução social; expõe-se as raízes ideológicas de alguns dos distintos grupos de interesses que agiram localmente na transformação deste município rural, nos anos 1990, em um polo turístico do estado do Ceará (Brasil) no intervalo de apenas uma década; consolidando-o como um dos principais expoentes da modalidade, até os dias atuais.

 
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Ecosofía vs truismos ecológicos (#9102)
Daniel Gutierrez 1
1 - Martinez.
Abstract:
Entendido la ecosofía como la sabiduría de la casa, en este trabajo daremos cuenta de qué manera: 1. se ha tranformado toda consciencia hacia el entorno en truismos ecológicos, que expresan toda suerte de ideologismos en torno al cuidado, conservación, preservación del entorno natural por parte del ser humano. Es sabido de las visiones antropocentricas que esto significa e incluso de la visión pervertida del liberalismo racional que ello evoca. No obstante daremos  cuentatambién 2. de qué manera desde la decisión individual de una persona de "plantar un árbol, o reciclar un plástico", hasta los grandes consorcios y políticas ambientalistas, pasando por los movimientos civiles de todo tipo; no se han establecido más que sacralidades sociales ambientalistas, que no tienen que ver con una actitud de consciencia colectiva hacia el entrono social, natural, espacial (ecosofía). Asimismo daremos cuenta, que toda la ideología de los ecologismos actuales tienen raíz en intereses polítcos globales y de los lobbys de concentración de riquezas financieras de antaño (tanto estatales como particulares), y que de manera eufemica han transfigurado el consumo a ultranza y apropicación de la producción de energía del carbón y petróleo al consumo de las nuevas fuentes ecologicas de energía. Todo ello a través de la mitificación de la producción del bioxido de carbono industrial en beneficio del calentamiento global y la disminución de la capa de ozono. Como resultado nuevas formas ecologicas de capitalismo y concentración de la riqueza, aparecen y sobre todo el mantenimiento del principio moral economista del Sagrado Consumo. Aquí la noción de Ecosofía nos servirá de enlace para visibilizar éticas siempre presentes en los grupos humanos en relación con su medio ambiente.

 
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PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E AÇÕES TURÍSTICAS EM ÁREAS DE COMUNIDADES TRADICIONAIS DO LITORAL PIAUIENSE/BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DE INDICADORES (#9227)
Francisca Maria Cosme de Carvalho Fran 1;
Lila Cristina Xavier Luz Lila 1
1 - Universidade Federal do Piauí.
Abstract:
Objetivou-se investigar a sustentabilidade ambiental e as ações turísticas desenvolvidas no litoral do Estado do Piauí/Brasil, em áreas habitadas por comunidades tradicionais que exercem atividades artesanais. Considerou-se que estas ações e o emulsionamento do desenvolvimento econômico e geração de renda, exerce impactos positivos e negativos sobre pessoas, hábitos, costumes e tradições das localidades que o absorvem. A sustentabilidade ambiental enquanto estratégia de promoção do desenvolvimento privilegia programas, projetos e ações que visam a preservação e conservação dos recursos e saberes tradicionais de modo a agregar valores e potencialidades locais. Uma das formas de medir e avaliar a sustentabilidade ambiental é através da comparação, monitoramento, confronto, com as varias ferramentas ou indicadores que indicam em que nível ela se encontra. A partir desta alternativa para medir e avaliar as ações antrópicas do turismo, esta pesquisa adotou como hipótese a existência de contradições entre princípios de sustentabilidade ambiental e ações turísticas em áreas habitadas por comunidades tradicionais do litoral piauiense/Brasil, nas dimensões econômica, social e ambiental. A proposta metodológica utilizada incluiu pesquisa bibliográfica a partir da base teórica dos indicadores de sustentabilidade detalhados por Bellen (2006) e Hanai (2009), os conceitos de sustentabilidade ambiental de Sachs (2002) e de povos tradicionais proposto por Diegues (2001);  pesquisa documental nas secretarias de turismo do Estado do Piau e dos municípios de Parnaíba, Luís Correia e Ilha Grande do Piauí, buscando identificar ações e projetos voltados para a promoção e incentivo ao Turismo nos anos de 2012 a 2016. Realizou-se pesquisa de campo com aplicação de questionários e realização de entrevistas semiestruturadas (TRIVIÑOS, 2009) e narrativa (JOVCHELOVITCH e BAUER, 2002) utilizando amostra que representou o universo da pesquisa, sendo esta definida por meio não probabilístico, por conveniência, a qual selecionou elementos supostamente semelhantes ao universo da pesquisa e que estavam disponíveis nos momentos das visitas às comunidades (MARCONI E LAKATOS, 2007) fornecem informações representativas. As atividades de produção de pecas artesanais em suas diversas tipologias e a vida dos pescadores foram analisadas segundo os indicadores de sustentabilidade, buscando evidenciar o nível de sustentabilidade destas atividades e os impactos provocados pelas ações turísticas. Os resultados confirmam a hipótese de que há contradição entre os princípios de sustentabilidade ambiental e as ações turísticas e indicam que as atividades artesanais sofrem influência no sentido de tendência das comunidades a abandoná-las para se dedicarem ao turismo; sobre as ações turísticas as análises evidenciam contradição entre suas metodologias e as proposições dos indicadores de sustentabilidades, quando se observa as dimensões socioeconômica, cultural e ambiental. Na dimensão econômica a evidência da insustentabilidade se concretiza pela inexpressiva geração de emprego para membros das comunidades a partir da instalação do projeto de produção de energia eólica e do número de postos de trabalho prospectados no projeto de construção de um Resort na praia Pedra do Sal no município Ilha Grande. Sugere-se ações governamentais que visem desenvolvimento para estas comunidades que valorizem as suas potencialidades locais, sabendo que estas despertam interesse de turistas cujo perfil se alinha com os princípios da sustentabilidade ambiental.