14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Relatos em primeira pessoa: Feminismo negro e reconhecimento social nas mídias sociais (#4990)
Poliana Ribeiro Arcelino De Macedo 11 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Este trabalho se propõe a refletir sobre as estratégias adotadas pelo Feminismo Negro no Brasil na busca por reconhecimento social e utiliza como objeto de analise relatos pessoais de mulheres negras em blogs na internet. A importância desses relatos em primeira pessoa fundamenta-se na necessidade de explicitar experiências que não possuem espaço para serem ditas através de outros meios ou mesmo em outros locais ocupados por esses sujeitos na vida social. A internet possibilita não apenas uma zona para que essas sejam ditas como também compartilhadas, criando redes especificas ora de apoio ora de militância, nas quais são denunciadas opressões de classe, raça, e gênero, expostas ferramentas de autoafirmação e empoderamento. Essa perspectiva insere-se no que Paul Gilroy (2001) aponta como “autoria e autonomia”, ao analisar o sentido autobiográfico dos escritos de Frederick Douglass. Podemos identificar esse tom pessoal, que evoca a partir de sua experiência algo que é compartilhado por outras mulheres e se expande para uma narrativa histórica contra-hegemonica, também nos textos da autora estadunidense bell hookes. Ao que se refere à luta do Feminismo Negro no Brasil, esta nasce no final da década de 1970, a partir do Movimento Negro Unificado, contudo enquanto um movimento dissidente. O Termo “Feminismo Negro”, incorpora a luta de mulheres na pauta anti-racista aliada as discussões de gênero, e envolvidas com a mudança social. Como forma de articulação surge os Coletivos de Mulheres Negras que pautam agendas e linhas de atuação a serem priorizadas pelo movimento. Atualmente observamos uma grande expressividade dessas articulações nas mídias sociais, atingindo variados públicos. O autor Axel Honneth (2003) localiza o surgimento dos movimentos sociais contemporâneos através da interação coletiva entre o sentimento individual de injustiça e a relação intersubjetiva entre os que experienciam o mesmo processo. Esses conflitos só passam a ter expressividade política com a articulação de movimentos sociais em torno da luta por reconhecimento. Para o autor, a violência e o sentimento de injustiça produzido pela experiência do desrespeito acarreta em uma degradação moral e afeta a autoestima do indivíduo, uma vez que o ideal de dignidade é profanado. O desrespeito é entendido enquanto uma patologia na medida em que abala a integridade psíquica dos sujeitos e impedem que estes desenvolvam uma imagem positiva sobre si. Daí o direito a uma imagem positiva ser uma das bandeiras do Feminismo Negro. Nossa metodologia se baseia no mapeamento de blogs formados por Coletivos de Mulheres Negras, nos quais podemos perceber a questão da autoria e dos relatos em primeira pessoa, identificando o sentido construído por essas mulheres a partir das experiências relatadas, os assuntos mais caros a vivência das mesmas e os caminhos na luta por reconhecimento.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B2 |
O movimento Ecofeminista Brasileiro: o desenvolver do trabalho de Margarida Maria Alves e a crescente necessidade de uma nova perscpectiva no direito ambiental (#5003)
Cleody De Almeida Santos Cleody 1; Profª Drª Rita De Cássia Souza Tabosa Freitas Rita De Cássia
11 - Universidade de Pernambuco.
Abstract:
Discussões a cerca da preservação ambiental têm aumentado ao longo dos anos. A crise ambiental vem gerando um verdadeiro ciclo de problemas, comprometendo a sadia qualidade de vida e, em muitos casos, danificando o meio ambiente de forma irreversível, colocando em risco a vida do planeta para as gerações atuais e futuras. Assim, os problemas ambientais não devem ser vistos isoladamente, uma vez que são sistêmicos interligados e interdependentes. O capitalismo, centrado na exploração de recursos naturais e seres humanos tem contribuído incontestavelmente para a crescente destruição ambiental. Explorando as raízes deste sistema, percebemos a constante luta feminina visando superar a segregação de papéis, e efetivar a participação no processo de tomada de decisões. Destarte, a opressão e submissão feminina podem ser verificadas historicamente desde que os povos deixaram de ser nômades e utilizaram a divisão social do trabalho como forma de organização. Dessa forma, as mulheres permaneceram mais ligadas ao lar e aos filhos, enquanto os homens se ocupavam prioritariamente com as caçadas, por serem, na maioria das vezes, dotados de maior força física. Assim, as mulheres descobriram a agricultura e passaram a ter uma relação mais próxima com a natureza. Com o desenvolvimento do feminismo, surge em meados do século XX, um movimento denominado Ecofeminismo. Contudo, objetivamos analisar a tendência do ecofeminismo construtivista que percebe a interrelação feminino x natureza, sendo originária das responsabilidades femininas de gênero na economia familiar, criadas através da divisão social do trabalho, da distribuição do poder e da propriedade. Defendem que é necessária uma nova postura social, com novas práticas de relação de gênero e com a natureza. Finalmente, apresentaremos a manifestação desse movimento no cenário brasileiro, a partir do trabalho da líder sindical Margarida Maria Alves, assassinada em 1983. Levando consigo estereótipos arraigados numa sociedade patriarcal e preconceituosa, fez surgir por sua luta um dos maiores movimentos contra a exploração ambiental e combate à desigualdade de gênero. Objetiva-se, assim, compreender o inexpressivo desenvolvimento do movimento ecofeminista no Brasil, percebendo a importância de seus ideais como instrumento de modificação dos paradigmas sociais, e os fatores que o limitam. Baseando-se nos fundamentos teóricos do feminismo e do ambientalismo, questionando a desigualdade de gênero, onde a mulher é tratada como ser inferior. Quando somarmos essa perspectiva ao anseio dos ambientalistas produziremos, certamente, novas ferramentas para as discussões em prol do desenvolvimento sustentável e da comunidade.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Reconstituyendo las relaciones de Genero y ambiente en comunidades Nahuas de la Sierra de Zongolica, pertenecientes a la OCISZ, a través de talleres autogestivos. (#5150)
Julia Tepetla Montes 1; José Cruz Aguero Rodríguez
11 - UNIVERSIDAD VERACRUZANA.
Abstract:
Los grupos etnicos en México representan un factor fundadmental para la preservación y conservación bio- cultural en el país, representan el10.5 % de la población nacional con cerca de 12.7 millones de indo-hablantes de 62 grupos de lenguas originarias en el país. Se identificaron 1 mil 115 municipios con población originaria que corresponden a 15 mil 430 núcleos agrarios, de ellos 6 mil 830 tienen población eminentemente originaria, lo que representa el 44.2 por ciento del total de la propiedad social de la tierra. Del total 5 mil 562 son ejidos y se concentran en su mayoría en: Chiapas, Veracruz, Yucatán, Oaxaca, Hidalgo y San Luis Potosí. Representan 22.9 por ciento de los ejidos y comunidades del país; son dueños del 28 por ciento de los bosques y la mitad de las selvas que existen en propiedad social. En contraposición concentran los mayores indices de marginación material relativo a servicios, desempleo y discriminaciòn social de genero y generacional en el país. En el Estado de Veracruz, representan cerca del 12% de un total de 969,439 veracruzanos distribuidos en 13 grupos étnicos. Las relaciones de desigualdad e inequidad respecto a los grupos indigenas, son aún mas criticos en mujeres y niñ@s siendo los grupos mas criticos entre los vulnerables. En sintesis, las mujeres indígenas sufren una triple condición de subordinación en sus relaciones de género (Lagarde, 1990): por ser mujeres, por ser pobres y por ser indígenas. Asi, los roles asignados tradicionalmente a las mujeres al interior del grupo doméstico: maternidad, crianza, educación, cuidado del patrimonio familiar, labores domésticas y trabajo proporcionan un papel secundario en el rol reproductivo familiar; otro factor, de inequidad esta representado por las relaciones jerárquicas, de poder y dependencia de las mujeres al interior del grupo doméstico y el espacio público y; en tercer termino, sus patrones culturales, que justifican y normalizan la violencia de género. Respecto a sus actividades productivas las mujeres juegan un rol fundamental para la producción alimentaria, basicamente de autoconsumo, en diversos niveles de la cadena alimenticia y reproductiva, la parcela, la milpa, la producción de trapatio; sin embargo, es un trabajo invisibilizado, poco valorado en el ámbito familiar. La propuesta aquí formulada tiene la intención de presentar resultados del trabajo de investigación e implementación de talleres participativos para recuperar aprendizajes significativos que de-construyan la cultura patriarcal, las relaciones de desigualdad e inequidad y violencia en comunidades nahuas de la sierra de Zongolica, pertenecientes a la OCISZ, la ASSZA.C. y la RedMOCAF (ORGANIZACIÓN CAMPESINA INDÍGENA DE LA SIERRA DE ZONGÓLICA, ASOCIACIÓN DE SILVICULTORES DE LA SIERRA DE ZONGÓLICA, A.C., RED MEXICANA DE ORGANIZACIONES CAMPESINAS Y FORESTALES). Los talleres participativos tienen el proposito de fortalecer las capacidades autogestivas y empoderamiento de las mujeres para la equidad de género, en la medida que se recuperan sus saberes ambientales necesarios para la promoción y la gestión del desarrollo local con enfoque de genero y respetuoso del ambiente. Palabras clave. Perspectivade genero, vulnerabilidad social, grupos etnicos, ambiente, talleres participativos
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Mujeres indígenas y participación en el espacio público: un abordaje de las paradojas existentes entre derechos colectivos y derechos de las mujeres. (#5257)
Anabella Verónica Denuncio 11 - IDES/UNGS - UNQ.
Abstract:
Diversos estudios realizados en América Latina sostienen que en las últimas décadas han surgido, en diversas comunidades indígenas, liderazgos femeninos en la conformación de grupos de mujeres que desarrollan actividades que tienen un significativo impacto en sus familias y en sus comunidades. Este trabajo se encuentra vinculado a un proyecto de investigación más amplio que interroga los procesos de participación y organización de mujeres indígenas rurales en el espacio público, para ello se focaliza en el caso de las “Nate’elpiNsoquiaxanaxanapi” (¨Madres Cuidadoras de la Cultura Qom¨) de la localidad de Pampa del Indio, Provincia de Chaco, Argentina. La pregunta que orienta esta ponencia es si la participación y organización de las mujeres indígenas en espacios comunitarios y extracomunitarios ha transformado los vínculos en las relaciones de género. Esta organización no pretendía en sus orígenes abordar una agenda de género, no obstante, a raíz de sus reuniones y su propósito de ¨recuperar la cultura qom¨ tuvieron que enfrentar obstáculos y resistencias, tanto de varones como de otras mujeres de la comunidad y también de sus propios núcleos familiares, lo que las llevó a una reflexión más profunda en torno de sus derechos como mujeres y a enfrentar los cuestionamientos al desarrollo de su proyecto. Desde un abordaje etnográfico y recurriendo a las voces de las mujeres qom (tobas) miembros de la organización “Madres Cuidadoras de la Cultura Qom” en este trabajo nos proponemos reflexionar en torno a las paradojas existentes entre interculturalidad y género, o en otros términos, entre derechos colectivos y derechos de las mujeres.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Experiencias de mujeres. Una propuesta para el análisis de prácticas y estrategias éticas y políticas de los colectivos femeninos. (#5440)
Susana Larios 11 - UTecMilenio.
Abstract:
La ponencia que presento es un avance de un proyecto de investigación que tiene como objetivo comprender, explicar y analizar las prácticas y estrategias políticas de las mujeres que se reúnen en colectivos para denunciar y luchar en contra de las violencias (en plural), que suceden en los ámbitos local, nacional y latinoamericano. En este sentido, la ponencia se articula a través de tres ejes fundamentales. Primero, la recuperación de las experiencias –corporal, intelectual, emocional, territorial-, de las mujeres y que tiene como punto focal el trabajo organizado (que no institucionalizado) de las mujeres. En segundo lugar, la reflexividad en el proceso de investigación y, en ese sentido, el planteamiento de un trabajo que dé cuenta de los fundamentos éticos y políticos que configuran la mirada situada de las participantes. En tercer lugar, una metodología participativa y horizontal que permita que la generación de conocimiento se desarrolle como un proceso dialógico. El centro de la propuesta es responder a las preguntas de por qué las luchas de las mujeres –organizadas en colectivos- son importantes y, sobre todo, cuáles son las estrategias para proyectarlas al espacio público y hacerlo juntas. La propuesta se enmarca en la búsqueda de horizontes de imaginación social y política a través del trabajo de investigación que recuperen la experiencia y la historia de las mujeres en México y América Latina.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Ciudad Juárez, una cartografía entre los límites y fronteras del espacio. Presentación del proyecto: Okupa-feminista “La Kantona” (#5470)
Susana Alejandra Villalobos Alavez 1; Valeria Aparicio Benitez
11 - Universidad Autónoma de Ciudad Juárez.
Abstract:
La zona centro de Ciudad Juárez, Chihuahua, México está estigmatizada socialmente por las numerosas desapariciones que se han registrado de mujeres y niñas. El feminicidio en Ciudad Juárez sigue mostrándose en la cotidianidad de la ciudadanía, mientras el Estado afirma realizar actividades, implementar programas para salvaguardar la integridad física, psicológica y sexual de las mujeres, se muestra otra visualización muy concreta y totalmente distinta. En ese contexto, nos proponemos realizar un trabajo sobre los rostros de la ciudad, partiendo desde aquellas voces e imágenes no politizadas, desde quienes describen y escriben la ciudad.Los efectos que se planean analizar en esta investigación son: exclusión, marginación, inseguridad ciudadana, cultura machista y sexismo que han estado presentes desde que la ciudad ocupo la mirada de todo el mundo. Nos centraremos específicamente en la aparición de un proyecto, que surgió a mediados de 2016, conformado por un grupo de mujeres estudiantes, maestras, trabajadoras que se dieron a la tarea de crear su propio espacio libre de violencia machista, después de ver las problemáticas latentes de inseguridad, economía y machismo estructural. Este espacio ha sido creado para hacer frente a aquellas necesidades y aspiraciones conjuntas como la priorización de la búsqueda del buen-vivir ante cualquier otro tipo de interés, fomentando los valores de honestidad, transparencia, equidad, sororidad y preocupación por el entorno más cercano. El grupo feminista denomina al proyecto ¨La kantona¨ refiriendo al término utilizado (propio de la cultura juarense) similar para referir a un hogar (cantón). Se busca concretar un espacio seguro de mujeres para mujeres, partiendo de las distintas posturas feministas de cada una de las integrantes respetando la multiplicidad de pensamientos y posturas. El lugar se ubica frente a la plaza del Periodista, a un costado del Monumento a Benito Juárez, ese lugar funge como punto de reunión en donde llegan a pasar un gran número de líneas de transporte público, también donde los fines de semana se realizan eventos culturales (Bazar del Monu) y entre semana actividades religiosas (cantos y misas), ubicado a diez minutos de la zona centro, emerge este espacio como resistencia ante la inseguridad en la ciudad. La forma de organización horizontal (no jerárquica), hasta el momento creada y expuesta, tiene como uno de los objetivos principales crear alternativas culturales ante la sociedad que le rodea como forma de resistencia ante este sistema capitalista, misógino, sexista, por eso este punto será importante de analizar. Tomando en cuenta este espacio como punto inicial este proyecto, de acuerdo a la metodología a utilizar se pretende desarrollar un mapeo geográfico en la zona donde se ubica la casa en el cual se identificarán las zonas de riesgo comunes de las cuales han sido asociadas al feminicidio y desapariciones de mujeres y niñas.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Perspectivas revolucionarias de guerrilleras centroamericanas ¿Empoderamiento en clave patriarcal? (#5481)
Magali Sanchez Garcia 11 - Maestría Sociología-BUAP Instituto de Ciencias Sociales y Humanidades.
Abstract:
Los movimientos revolucionarios de la segunda mitad del siglo XX centroamericano significaron para muchas mujeres la entrada a un nuevo mundo de posibilidades políticas y sociales; reconocerse como sujetos con capacidad de influir y remover los escombros de la injusticia en su sociedad. Las guerrilleras, como muchas otras mujeres en la historia, ingresaron a esos grupos sociales organizados pensando y proyectando la transformación social, así lo dejan ver algunos de sus testimonios. Sin embargo el camino no fue sencillo, pues con todo y la promesa del "hombre nuevo" en apariencia neutral, ellas, con otros cuerpos no masculinos y no propios para la guerra, representaban cualidades incomprendidas en aquel medio. Ingresaron al medio de la guerra pretendiendo, ellas y también sus compañeros, que eran iguales. En muchos ámbitos tuvieron la certeza de que la igualdad era una ilusión, pero en el pleno del combate no había tiempo para quejarse de esas cosas; la lucha marcaba otro ritmo y otras eran las prioridades. Así, no hay vestigio de un frente feminista organizado al interior de ninguna guerrilla (aunque si hubo batallones exclusivos de mujeres), aunque a su manera, aislada, hubo algunas resistencias inconexas. Y es ante esto, ante la necesidad de la sobrevivencia, que las cualidades masculinas, el empoderamiento en clave patriarcal le llamo yo, surgió como posibilidad. Las cualidades de la guerra han sido permanentemente masculinas, no sólo porque la guerra ha sido de hombres sino porque los valores que se han reproducido son los valores patriarcales. Siendo así, en este texto se sostiene que si bien los cuerpos de hombre representan un lugar privilegiado en el sistema patriarcal, no son ellos los únicos portadores ni lo son esencialmente; se reconoce que los sistemas de dominación engendran en sus posibilidades de reproducción una serie de privilegios que se nos presentan así porque sin ellos el vivir se hace mucho más complicado. A través de la ilusión de eficacia que dichos privilegios nos proyectan, la dominación se anida para llevarnos a nuestra reproducción sólo a través de sus medios. En el caso de las mujeres guerrilleras se reconoce en su experiencia un sesgo patriarcal, no necesariamente consciente, que era condición para que ellas tuvieran mejores oportunidades de sobrevivir, ya no necesariamente a la guerra contra el enemigo generalizado sino sobrevivir al enemigo interno que se les planteó a la mayoría, sus compañeros de lucha, hombres. Sin pretender negar con esto la importancia de su ingreso en los diversos movimientos sociales, me gustaría más bien reflexionar respecto a las implicaciones de repetir acríticamente algunas formas del empoderamiento en clave patriarcal. Pretendo a través de la experiencia de estas mujeres en la guerrilla revolucionaria que reconozcamos posibles peligros práctico-políticos, para con ello ampliar nuestra mirada y dar respuestas que no sigan aludiendo, indirecta o directamente, a los diversos sistemas de dominación, el patriarcal en el caso de este texto.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Cacique pequena: a trajetória de vida da primeira cacique mulher do Brasil. (#5571)
Rafael Viana Mendes 11 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
A proposta de trabalho ora apresentada versa sobre o estudo da trajetória de vida da primeira cacique mulher de um grupo indígena do Brasil; cacique Pequena da etnia Jenipapo-Kanindé. Ela é reconhecida pelos meios de comunicação e os grupos indígenas do Nordeste como a primeira cacique mulher do Brasil a liderar uma aldeia politicamente. Ao assumir a função de cacique, Pequena abriu um precedente nacional, afirmando, com seu compromisso e posicionamento político em favor de sua etnia e dos grupos indígenas do Brasil, a força das mulheres indígenas na ocupação de espaços antes estabelecidos somente ao gênero masculino. Os Jenipapo-Kanindé se articulam como um grupo indígena localizado no Nordeste brasileiro, ocupando parte da região do município de Aquiraz, situado no litoral leste do estado do Ceará. Possuem, na cacique Pequena, uma liderança indígena central para se organizarem politicamente em torno da luta pela demarcação das terras que historicamente ocupam e para o acesso a outros direitos básicos como educação diferenciada, saúde diferenciada etc. Portanto, o estudo sobre a trajetória de vida da cacique dos índios Jenipapo-Kanindé, sua luta política representando os interesses das mulheres indígenas, de sua etnia, dos grupos indígenas do Nordeste e do Brasil e a sua importância para o movimento indígena nacional, concebe sua figura como de grande relevância para compreendermos os processos e mecanismos que estruturam e organizam a sociedade entorno de um indivíduo (ELIAS, 1995). O trabalho intui compreender que condições levaram Pequena ao patamar de cacique e líder indígena, que obstáculos sociais ela teve que enfrentar por possuir três características fundamentais que pautaram sua vida, a primeira por ser mulher, a segunda por ser uma indígena e a terceira por ocupar uma função política de domínio e soberania predominantemente masculina. O fio condutor deste trabalho será a perspectiva de Suely Kofes (2001), de trajetória de vida, que traz a possibilidade concreta de reconstrução do passado a partir de relatos, levando em conta a descontinuidade e as rupturas ocorridas tanto a nível da vida individual como coletiva. Pequena, quando eleita para ocupar a função de cacique da sua etnia, aparenta insinuar o abalo das estruturas de dominação masculina das quais fala Bourdieu (2002), na relação de poder entre os sexos e na violência simbólica que permeia essas relações. Posto dessa forma, aliada a noção de dominação masculina, considero a perspectiva de gênero de Joan Scott (1994; 1995) pertinente para corroborar e complementar a ideia da relação de poder que permeia a vida social de mulheres e homens. Dessa forma, o presente trabalho se mostra relevante na análise abrangente que se faz sobre a trajetória de um indivíduo, as questões relativas ao gênero e povos indígenas e ao estudo de mulheres e política.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Gênero e Meio Ambiente: o Rio São Francisco e o diálogo com a vida, o peixe e a cidadania. (#5652)
Maria Do Rosário De Fátima Andrade Leitão 11 - UFRPE.
Abstract:
O texto aborda questões que envolvem a troca de saberes, acadêmicos e das comunidades tradicionais. A pesquisa consistiu em coletar narrativas que envolvem saberes geralmente não validados em programas e políticas públicas sobre recursos hídricos e uso sustentável dos recursos pesqueiros, na qual incluiu-se 21 Municípios de Pernambuco e ouviu mais de 800 mulheres pescadoras, no que se refere ao tema conhecimento tradicional, programas e políticas públicas no diálogo com impactos ambientais. Uma síntese dos dados consiste na letra da música PRESERVANDO A VIDA, criada em 27de janeiro 2011, na oficina de diagnóstica, sobre gênero, trabalho e meio ambiente, na Colônia de Pescadores/as Z-13, em Jatobá, Sertão de Pernambuco - Brasil. As compositoras são as pescadoras Maria das Neves, Glorinha, Ana Lúcia e Carminha, mulheres que abordam, na letra da música: a questão da água no sertão, especialmente do Rio São Francisco, a privatização dos recursos naturais, a violência institucional, a desigualdade social e a preservação ambiental na pesca artesanal. A pesquisa se propõe a contribuir no debate sobre gênero, trabalho e cidadania, a partir de questões que se fundamentam na teoria feminista: Quais são os mecanismos que convertem as demandas das mulheres em demandas das sociedades em geral; Quais os discursos que legitimam ou deslegitimam as solicitações femininas; Quais são os mecanismos, os atores e estratégias que promovem certos temas ao debate político e a concretização em políticas públicas inclusivas; Quais são os mecanismos de participação e empoderamento das mulheres nas relações sociais na pesca artesanal. Constata-se nos resultados da oficina diagnóstico na Colônia Z-13 no Município de Jatobá, que a população estabelece um diálogo crítico sobre as contradições nos discursos e nas ações dos grandes projetos e nos sonhos destes cidadãos e cidadãs de atuarem como sujeitos sociais numa gestão descentralizada, integrada e participativa dos recursos hídricos, na direção de construir um desenvolvimento que lhes possibilite manter a atividade de trabalho e ao mesmo tempo garantir a sustentabilidade socioambiental. Observou-se, nesta oficina diagnóstica, que a troca de saberes, pode contribuir em mudanças no modelo de desenvolvimento que se vem operacionalizando, neste caso específico, nos recursos hídricos do Rio São Francisco. Há por parte da população local o reconhecimento de indícios da degradação ambiental, esta consciência ambientalista pode ser ampliada por meio de canais de participação ao romper os paradigmas de decisões unilaterais. As mulheres pescadoras que são invisibilizadas na cadeia produtiva, apesar de excluídas numa sociedade patriarcal da maior parte das decisões, se posicionam de forma crítica sobre os rumos da sua existência.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Una mirada crítica al concepto de ciudadanía. Logros y desafíos a la luz de la acción pública de las organizaciones sociales. (#5720)
Valeria Roxana Venticinque 11 - UCU/UNR/UNL.
Abstract:
Este trabajo propone un análisis de las organizaciones sociales argentinas en relación a su accionar por despatriarcalizar el concepto de ciudadanía. De esta manera vemos la necesidad de volver a una concepción amplia que involucre no sólo el aspecto burocrático, sino su dimensión legal, su papel en el desarrollo económico y social, y su reubicación como referente simbólico. En este sentido, en el primer apartado desarrollamos los debates en torno al concepto de ciudadanía tradicional. Siguiendo analizamos el accionar de dos OS, el Instituto de Género, Derecho y Desarrollo (INSGENAR) y el Instituto de Estudios Jurídicos Sociales de la Mujer (INDESO mujer), actores que buscan interpelar la concepción tradicional de ciudadanía. Así nos propusimos establecer la relación entre las acciones de las mencionadas OS y el concepto de ciudadanía, estos actores trabajan incansablemente por el reconocimiento de las inequidades que se inscriben en el corazón de la tradicional concepción de ciudadanía, esto implica hacer visible la subordinación a la que se ven sometidas las mujeres en el marco de la poco cuestionada estructura patriarcal. Por último, analizamos los logros alcanzados por las organizaciones en relación a una noción de ciudadanía transformativa.
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Mulheres indígenas do Catu: iniciativas de diálogo sobre questões de gênero na aldeia (#5796)
José Mateus Do Nascimento 1; Maria Do Socorro Da Silva
1;
Paulo Roberto Palhano Silva
21 - IFRN. 2 - UFPB.
Abstract:
Este trabalho trata sobre as ações de organização das mulheres indígenas da comunidade indígena do Catu, localizada entre os municípios de Canguaretama e Goianinha, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. A produção consiste em evidenciar as iniciativas das mulheres indígenas do Catu no estabelecimento de uma agenda de encontros com rodas de conversa para discutir questões de gênero no cotidiano da aldeia. As atividades são apoiadas pelo Núcleo de Educação, Gênero e Diversidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, Campus Natal Central, que realiza visitas técnicas para pesquisa e extensão, envolvendo estudantes do Ensino Médio Integrado, Licenciaturas e pesquisadores. A etnografia e a pesquisa-ação apresentam-se como procedimentos metodológicos adotados para a investigação. Por meio de um evento, as intervenções são realizadas por meio das rodas de conversa, oficinas e degustação da culinária típica local. As rodas de conversa ocorrem no salão central de uma escola pública da comunidade e são motivadas por depoimentos dados pelas mulheres indígenas sobre machismo e violência doméstica. Os avanços são sentidos, quando esse grupo de mulheres indígenas rompe com o silêncio e debatem sobre esses temas no seio de sua etnia. A ação é iniciativa de resistência frente à cultura de opressão que se estabelece na sociedade brasileira, inclusive nas relações de gênero nas aldeias. Paralelo à conversação com as mulheres, são realizadas oficinas com as crianças e jovens sobre educação ambiental. As novas gerações, a prole do grupo, também são convidadas para participar dos momentos de formação sob a lógica da educação popular. O momento da exposição da culinária típica significa valorização da cultura indígena pela montagem de pratos que revelam os sabores do milho e da macaxeira, acompanhados de muitas frutas, a exemplo do caju e da manga. O fato oportuniza a partilha dos alimentos, congregando os participantes em torno da mesa e do sentimento de comuna, atitude própria dos grupos étnicos tradicionais. A interação com as mulheres da aldeia Catu, no estado do Rio Grande do Norte, faz parte do processo de empoderamento e autonomia, quando conquistam num espaço para vibilização de suas vozes, cultura e modos de ser. Eis, então, a possibilidade concreta do conhecimento de si pela escuta do depoimento da parente que enfrenta problemas de relacionamento com companheiro que se comporta com machismo e não respeita o ser mulher indígena, aquela desejosa em regressar aos estudos e quer romper com as fronteiras das tarefas domésticas e da labuta de cuidados com a prole. Pensar a mulher indígena do Catu passa por uma mudança de concepção e atitudes. Palavras-chave: Mulheres Indígenas. Comunidade Catu. Questões de Gênero
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B2 |
A representação das relações sociais do gênero no barro do Alto do Moura (#5820)
Gabriela Cavalcanti De Albuquerque 1; Cecy Bezerra De Melo
11 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
A arte do barro produzida no Alto do Moura (Caruaru-PE) vem sendo um espelho da cultura local, onde o cotidiano é documentado por meio das suas famosas esculturas de barro. É importante perceber as tensões das relações sociais presentes nos trabalhos desses e dessas artistas, sendo assim, objetivamos utilizar o gênero enquanto uma categoria de análise das imagens produzidas no Alto do Moura, investigando como o feminino e o masculino são representados na arte do barro; de que forma a presença masculina, sendo mais presente e mais forte na produção artística no Alto do Moura, influencia a produção no estilo, nos temas, nos modos representacionais; perceber se há de alguma forma de “autonomia” criativa feminina e como esta é incorporada no saber compartilhado e investigar modos e práticas representação que reiteram e subvertem a ordem masculinista na produção da arte do barro no Alto Moura. Na metodologia utilizaremos a análise de entrevistas feitas em conjunto no grupo de pesquisa “Artes do Barro: Técnicas, Criatividade e Autoria no Alto do Moura”, a análise de catálogos e a revisão bibliográfica inicial de autores/autoras como o sociólogo e historiador Richard Sennet, a filósofa e socióloga Helena Hirata, a socióloga Danièle Kergoat, a antropóloga Margaret Mead, a antropóloga Verena Stolcke, a historiadora Joan Scott e filósofa Simone de Beauvoir. Dentre as teóricas brasileiras que observam a representação do gênero e trabalho de uma forma mais próxima a nós, pretendemos conferir os trabalhos da socióloga Maria Betânia Àvila e da assistente social Mirla Cisne. Acreditamos que essa bibliografia nos servirá de auxílio em fazer certas ligações e a enxergar melhor determinados contextos das peças produzidas e das narrativas dos seus artesãos e artesãs.