Abstract:
Este estudio es parte de una investigación en curso que tiene como objetivo la revisión teórica del concepto de modelos de desarrollo aplicado en América Latina, y el análisis empírico de los trabajadores calificados, con maestria o doctorado y ocupados en áreas de Investigación y Desarrollo (I + D), y trabajadores ocupados en Tecnologías de Información y Comunicación (TIC). Debate e intenta demostrar la interacción entre el Estado (sector público) y las empresas (sector privado), como posibles actores generadores de innovación tecnológica, así como la importancia de la contratación de personal calificado sobre la innovación. Relaciona el debate sobre desarrollo en América Latina al concepto de modos de desarrollo y economía informacional en la era global (Castells & Himanem, 2014) e innovación tecnológica en la sociología económica contemporánea (Ramella, 2013). Estudia datos cuantitativos, transversales, de las bases de datos nacionales de encuestas de hogares en Brasil, datos del Ministerio de Educación y Cultura (MEC) y del survey en innovación en tecnología en Brasil (PINTEC) desde finales de los 90 hasta los años de 2010. También analiza las bases internacionales, como las del Banco Mundial (BM) y de la Organización Económica para la Cooperación y el Desarrollo (OECD), para indicadores de innovación en ciencia y tecnología y prueba la aplicabilidad del Knowledge Index propuesto por el Banco Mundial para comparar diversos niveles de integración de las economías a la sociedad informacional. Aplica los indicadores e índices para Brasil, México, Chile y Argentina en América Latina, y los compara con algunos países de economías avanzadas como Estados Unidos, Francia, Inglaterra y Alemania en la Unión Europea, y Corea y Japón en Asia, estes últimos con altos índices de innovación y diversos modelos de desarrollo e interacción entre el Estado y el mercado.

Abstract:
Graças à tecnologia devemos o desenvolvimento acelerado das grandes cidades e um crescimento exponencial de pequenas cidades cujos atrativos merecem uma melhor atenção e salvaguarda de seu patrimônio histórico cultural tangível ou intangível. Com a aplicação de ferramentas tecnológicas podemos preservar a história de uma determinada localidade, junto com seus saberes e fazeres ou pôr em destaque seus atrativos turísticos como incremento para a efetivação de uma “Economia Criativa”. O sistema turístico no Brasil ainda está muito aquém do que se espera em termos de digitalização de informações com oferta de roteiros e serviços. Essa comunicação pretende apresentar o desenvolvimento do aplicativo para dispositivos móveis denominado "MAPTOUR" ofertando um destino turístico inteligente para nove localidades que obtiveram registro de Indicação Geográfica para seus produtos de artesanato e gastronomia junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Dentre as 30 Indicações de Procedência atualmente registradas no INPI escolheu-se incluir no roteiro interligado nove IGs de perfil cultural: a Renda Irlandesa (SE), os Doces de Pelotas (RS), as Panelas de Goiabeiras (ES), o artesanato em Capim Dourado do Jalapão (TO), os vinhos do Vale dos Vinhedos (RS), as peças em estanho de São João Del Rei (MG), além do Bordado Filé (AL), as jóias feitas com as Opalas Azuis de Teresina (PI) e a Cajuína (PI). Na metodologia optou-se por trabalhar com a criação do Quick Response Code (QR Code), gerando-os através de programas gratuitos, enquanto ferramentas de marketing digital aplicadas em aeroportos internacionais brasileiros. O desenvolvimento do aplicativo MAPTOUR integra-se ao SDK - Software Development Kit para iOS e Android. Desse modo, os QR Codes turísticos com as IGs culturais brasileiras serão disponibilizados, em parceria com o Ministério do Turismo, secretarias de turismo e INFRAERO, nos aeroportos de Aracaju, Salvador, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Os pressupostos que nortearam a pesquisa para a elaboração de um produto de inovação tecnológica aplicado ao turismo inseriu este trabalho nos estudos teóricos sobre smart cities (cidades inteligentes), Destinos Turísticos Inteligentes (DTIs) e Direitos de Propriedade Intelectual (demarcando o caso das IGs). Leituras de Sociologia do Turismo, nos aspectos de consumo e competitividade, também integram as referências. O trabalho de inovação tecnológica tem sido desenvolvido com bolsas PIBITI CNPq, apoio do CINTTEC/UFS, PPMTUR/IFS e SERGIPETEC. 

Abstract:
Esta ponencia es una forma posible de comprender los atentados y el manifiesto realizados por Theodore Kaczynski entre 1978 y 1995, de acuerdo al contexto socio-histórico y a los conceptos gramscianos de hegemonía y contra-hegemonía. Estos son sus argumentos principales. Theodore Kaczynski libró una guerra de posiciones y una guerra de movimiento contra dos formas de poder de la hegemonía mundial –tanto capitalista como socialista-: el consenso científico y la coerción tecnológica. Emprendió, pues, una contra-hegemonía. Veamos porqué. (i) Mediante su manifiesto –publicado por dos de los más importantes periódicos de EE.UU.– cuestionó el consenso científico al asegurar que la ciencia no es ajena a las relaciones asimétricas de poder, sino que las manifiesta y las reproduce al tiempo que destruye e instrumentaliza a la naturaleza y al ser humano; tal como sucedió con los programas “filantrópicos” que los países del Norte, con intereses geopolíticos, exportaron a los del Sur. Pero Kaczynski no solo cuestionó el consenso científico, sino que posibilitó la emergencia de uno nuevo, al plantear la revolución como única forma de impedir los perjuicios del sistema tecnológico industrial: “la única salida es librarnos del sistema tecnológico industrial en su conjunto. Esto implica la revolución, no necesariamente un levantamiento armado, pero, ciertamente, un cambio radical y fundamental en la naturaleza de la sociedad” (2005, p. 57). Este es precisamente el contra-consenso movilizado por su contra-ciencia. Su contra-ciencia, entonces, pretendió construir un futuro de revolución, y no un futuro de desarrollo como la ciencia de los países del Norte le prometiera falsamente a los del Sur. Por eso, en su manifiesto se establecen “de una forma general las medidas que aquellos que odian el sistema industrial deberían tomar para preparar el camino para una revolución contra esta forma de sociedad” (Kaczynski, 2005, p. 5). (ii) Mediante sus atentados puso en disputa la coerción tecnológica que los países del Norte ejercieron sobre los del Sur. Además, minó su legitimidad haciendo evidente su fragilidad, puesto que la desafió apenas con unas cuantas herramientas caseras y se mantuvo fuera de su alcance punitivo por casi veinte años. Pero Kaczynski no solo puso en disputa la coerción tecnológica de los países del Norte, sino que llevó a cabo una contra-coerción mediante su contra-tecnología. Sus bombas caseras fueron el resultado de la ilimitada creatividad humana y la demostración de que toda la cotidianidad está preñada de potencialidad revolucionaria. Y, aún más, su vida en las montañas de Lincoln, Montana, fue, en sí misma, un rechazo contundente a todo lo que él consideraba como las cadenas de los avances tecnológicos. La de Kaczynski fue una forma mixta de lucha, tanto política como militar, fue contra-hegemónica.

Abstract:
No Brasil, a Lei da Inovação, nº 10.973, de 02 de dezembro de 2004, rege a propriedade intelectual (PI), termo genérico utilizado para definir o conjunto de direitos de propriedade incidentes sobre produção intelectual humana, nos domínios industrial, científico, literário e artístico, proteção dos direitos privados e do interesse social. A PI divide-se em três pilares, propriedade industrial, direito de autor e proteção sui generis, nesta última incluem-se os direitos sobre o conhecimento tradicional associado (CTA), que corresponde ao saber popular e todas as formas de expressões, práticas, costumes, crenças e conhecimentos produzidos ao longo dos anos, passados de geração em geração, por determinada comunidade, são manifestações culturais de produção e manejo, religiosidade, rituais e celebrações, tratamentos, alimentação, entre outras. Este trabalho visa analisar legislações referentes ao conhecimento tradicional e correlacionadas a produção de inovação tecnológica no Brasil. A metodologia consiste em revisão bibliográfica de leis, decretos e normativas referentes ao tema, desde os primeiros registros até as publicações de 2016. A comunidade tradicional, segundo o Decreto nº 6.040 de 7 de fevereiro de 2007 e a Lei nº 13.123 de 20 de maio de 2015 (Marco da Biodiversidade),“grupo culturalmente diferenciado que se reconhece como tal, possui forma própria de organização social e ocupa e usa territórios e recursos naturais como condição para a sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas geradas e transmitidas pela tradição”. O CTA é protegido pelo Marco da Biodiversidade, nos Artigos 8º e 9º, reconhecido através de publicações científicas, registros em cadastros, banco de dados ou inventários culturais. Qualquer pesquisa de inovação tecnológica que envolva coletas de dados nestas comunidades deve ter anuência prévia, seja por assinatura de termo de consentimento prévio, por registro audiovisual do consentimento, parecer do órgão oficial competente ou adesão na forma prevista em protocolo comunitário.  Esta regulamentação pode evitar que comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas, entre outras sejam lesadas e exploradas, além de garantir o patrimônio cultural.  Novas tecnologias devem ser acessíveis a todos e preservar os interesses dos titulares dos direitos autorais e industriais para que os direitos jurídicos promovam o progresso científico e tecnológico, mas também garantam a disseminação cultural e a repartição equitativa dos benefícios.  Portanto, a PI não deve ser utilizada apenas como elemento competitivo e excludente, pois, em virtude da globalização, os direitos autorais e a propriedade industrial têm visibilidade financeira e proteção mundial, portanto deve proteger em caráter substancial a expressão da cultura de seu povo, aliás, a melhor estratégia de desenvolvimento social é o acesso à cultura. O valor do patrimônio imaterial configura-se num importante meio de estimular a população a manter as suas tradições. Palavras chave: Propriedade Intelectual. Patrimônio. Legislação.  

Abstract:
Este trabalho analisa a experiência de constituição do Sistema de Inovação da Universidade Federal do Amazonas–UFAM. No Brasil, a Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I), como área estratégica para desenvolvimento da nação, investe na formação de competências técnicas dinâmicas para produção de conhecimentos e inovação que dão suporte para estruturação do ambiente de inovação no país. As políticas de C,T&I compreendem o Sistema Nacional de Inovação (SNI), com um conjunto programas de financiamento e incentivos à inovação para as Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) que concentram a maior parcela das competências técnico-científicas do país e implementam mecanismos, estratégias, práticas com criação de produtos e processos. A UFAM, na condição de ICT e universidade mais antiga do país, atua na produção de pesquisas em todas as modalidades (básica, desenvolvimento tecnológico e aplicada), além de investir na criação de ambiente favorável ao desenvolvimento de práticas inovativas através de diversificadas iniciativas que abrange um conjunto complexo de ações e de agentes internos e externos à instituição. Tais ações foram ordenadas de maneira sistemática a partir da edição da Política de Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual (PII) e da criação na estrutura da UFAM, da Pro Reitoria de Inovação Tecnológica (PROTEC) para gerir a PII que apoia as atividades acadêmicas que englobam o ensino, a pesquisa, extensão e transferência de tecnologia, fomenta e fortalece a relação entre universidade e a sociedade, baseada no desenvolvimento tecnológico, social e na gestão de conhecimentos científicos e tecnológicos baseados na sociobiodiversidade, na integridade cultural e ambiental da Amazônia. Diversos estudos foram implementados fornecendo bases teórico metodológicas para dar suporte para as ações da PROTEC, pela utilização de metodologias participativas e interdisciplinares, que fornecem suporte para atuar de modo transversal na criação de ambiente de inovação, com apoio ao desenvolvimento de sistemas e arranjos produtivos e inovativos, na proteção e transferência de tecnologia e para socialização da produção cientifica, com compromisso efetivo de contribuir para o desenvolvimento regional. A PROTEC, pautada no Planejamento Estratégico, coordenado pela Pró-Reitoria de Planejamento, implementa dois objetivos estratégicos: 1 – Reestruturar e fortalecer a organização administrativa para inovação; 2 – Consolidar a PII com a difusão e socialização de conhecimentos técnicos científicos e culturais junto à sociedade. Cuja meta central é consolidar o Sistema Local de Inovação da UFAM que aciona os mecanismos de disseminação da cultura de inovação para estimular a ampliação da produção intelectual e a criatividade junto aos segmentos institucionais.

Abstract:
Uno de los argumentos de mayor difusión en la promoción de la apertura de fronteras de países subdesarrollados ha sido la oportunidad de modernizar las economías a través del ingreso de inversión extranjera, y la supuesta derrama tecnológica que ello conlleva. Al ser las grandes transnacionales –en general originarias de naciones desarrolladas– las dueñas del monopolio tecnológico, se presupone que la fragmentación en sus procesos productivos significa, para las plataformas territoriales que las reciben, no sólo la posibilidad de integrar redes globales de producción, sino también de beneficiarse de la socialización del conocimiento y la construcción de habilidades tecnológicas locales. Esto en un contexto de recrudecimiento de la competencia, donde los saberes materializados cobran una dimensión de la más alta valía. El objetivo de este trabajo es realizar un balance crítico de la efectividad de estos postulados, ejemplificando con el caso mexicano. México ocupa el segundo lugar en Latinoamérica como receptor de inversión extranjera directa (IED), después de Brasil, y en efecto, ésta ha permitido el crecimiento del PIB ante la retracción estatal y la relativa precaria existencia de la empresa nacional. No obstante, la pregunta es si esto ha traído los beneficios esperados a la población, en especial si ha fortalecido a un sistema endógeno de innovación. Para dar respuesta a ello, se analizará, con ejemplos de estudios de caso, la complejidad tecnológica de los procesos llevados a cabo en el país, particularmente se constatará si patentes otorgadas a no residentes implican realmente la instalación de laboratorios de investigación y la contratación de especialistas nacionales. De igual manera, se revisará someramente el destino de los recursos de los programas gubernamentales en apoyo a la innovación, para con lo anterior ofrecer cierta medición del impacto; en el presupuesto de que las transnacionales acaparan una buena porción de dichos recursos.

Abstract:
En 2012, como resultado de una iniciativa articulada en el ámbito del Ministerio de Ciencia Tecnología e Innovación Productiva (MINCyT), diversos actores e instituciones del sistema científico-tecnológico de la Argentina, expresaron la necesidad de establecer nuevas pautas y criterios de evaluación del personal dedicado a las actividades de desarrollo tecnológico y social. En un primer documento[1], se puso de manifiesto la necesidad de profundizar el desarrollo de instrumentos de evaluación que ponderen de manera más equilibrada las trayectorias enmarcadas en la ciencia básica y las actividades orientadas al desarrollo tecnológico y social. Los consensos alcanzados llevaron a la implementación de distintas iniciativas como, por ejemplo, una convocatoria a subsidios cofinanciada por el Consejo Interuniversitario Nacional, el CONICET y el MINCyT, una línea para el financiamiento de becas posdoctorales PDTS por parte del CONICET, la introducción de nuevos criterios de evaluación del personal científico tecnológico que considere la producción orientada por la demanda social y el establecimiento de un Banco de acreditación de Proyectos que cumplan con los requisitos para ser considerados de desarrollo tecnológico y social en el MINCYT. Este trabajo busca analizar la formulación e implementación de esta política en el marco de los distintos niveles de tensión que pueden distinguirse al considerar ámbitos de decisión, formulación y gestión, prácticas de producción y apropiación de conocimiento, institucionalización de perfiles científicos tecnológicos y modalidades de evaluación, identificando los distintos actores sociales intervinientes, con el objetivo final de evaluar su impacto tanto sobre las formas de organización de la ciencia como sobre el medio socio-productivo.   [1] “Documento I de la Comisión Asesora sobre Evaluación del Personal Científico y Tecnológico del MINCYT: Hacia una definición de los criterios de evaluación del personal científico y tecnológico”, en http://www.mincyt.gob.ar/accion/pdts-banco-de-proyectos-de-desarrollo-tecnologico-y-social-9173,

Abstract:
Uno de los problemas estratégicos que amenaza el desarrollo del país es la creciente escases de agua para el consumo humano y la producción. Como se sabe, los grupos más afectados son hoy día aquellos pertenecientes a las comunidades de menor productividad económica y con los indicadores más bajos de inversión, como es el caso de los pescadores artesanales. La mayoría de los pescadores de bajos ingresos se ubican en caletas que presentan condiciones precarias, con baja producción, escaso impacto económico y en las cuales la posibilidad de auto sustentar inversiones es muy reducida. Esto hace que tengan una menor prioridad para efectos de infraestructura pública lo que refuerza su condición de marginalidad. El proyecto—cuya primera etapa, financiada con fondos públicos regionales, consistió en la realización de talleres con el sindicato de algueras para asumir la gestión del mismo—apunta a instalar capacidad productiva en el nivel local de esos territorios, incorporando plenamente a las mismas comunidades que los habitan y desarrollando soluciones que no requieran grandes inversiones de capital, para la implementación de una experiencia piloto en una caleta pesquera de la Región de Valparaíso en Chile, explorando, por una parte, las metodologías técnicas requeridas y, por la otra parte, capacitando a los sindicatos de pescadores y algueras de la caleta para asumir la gestión del proceso desde la instalación del mismo. En términos generales, se trata de implementar un proceso de destilación de biocombustible a partir de algas marinas, entre otros insumos, con el cuál generar electricidad y, a su vez, alimentar un equipo desalinizador para obtener agua potable que complemente la disponibilidad actual de ambos recursos, mediante el uso de equipos medianos, de bajo costo relativo en el mercado internacional y de fácil manejo, uso que puede ser asumido por pescadores y algueras capacitadas para ese fin, generando un doble propósito, cual es convocarlas a participar en la solución del problema que se aborda, elevando así los niveles y la calidad de vida de las mismas. Una ventaja de los biocombustibles generados a partir de algas oceánicas a diferencia de otras materias primas, es que para su producción no es necesario el uso de tierras agrícolas, agua, ni fertilizantes. Además, la energía utilizada para obtener biocombustibles a partir de las algas podría ser muy inferior comparado con otras materias primas, necesitando una cantidad inferior de masa por litro producido. Un componente clave del piloto que se propone implementar es la incorporación y capacitación técnica operativa, así como la gestión de la misma, de la comunidad al desarrollo, mantención y consolidación del proceso, en el marco del eje estratégico Innovación Social desarrollando una metodología participativa para contribuir a la sostenibilidad social, económica y medioambiental de la caleta.

Abstract:
A temática do trabalho insere-se na discussão do empreendedorismo inovador. Durante a década de 1980, a institucionalização da biotecnologia, no Brasil, surgiu em um contexto de separação das esferas econômica, científica e estatal. Foi o setor estatal, através das universidades e institutos de pesquisa públicos, quem absorveu a maior parte dos recursos governamentais, além de concentrar a maioria dos profissionais com capacitação técnica-científica na área. Porém, pesquisas recentes indicam a emergência de profissionais graduados e altamente qualificados que não vislumbram mais a carreira acadêmica como a única opção de inserção profissional, dispostos, também, a empreender e a enfrentar riscos de flexibilidade no trabalho. Esse crescimento deflagrado de pequenas empresas inovadoras a partir dos anos 2000 parece, em grande medida, ter sido uma resposta dos agentes econômicos às recentes políticas de Estado que, desde o final da década de 1990, vêm atuando no sentido de fomentar a inovação tecnológica. Os Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia (1999), o Projeto Inovar (2000), a Lei de Inovação (2004), a Lei do Bem (2005) e a Política Desenvolvimento Produtivo (2008) são indícios dos incentivos governamentais visando à expansão da capacidade de inovação de seu setor produtivo, embora esse arranjo virtuoso de políticas públicas tenha relativamente perdido força em razão das severas crises econômica e política que o País vem enfrentando desde o final de 2014.  Assim, o problema central da pesquisa é expresso pela seguinte questão: como cientistas com diferentes trajetórias acadêmicas ajustam em seus interesses profissionais as oportunidades e os incentivos para empreender no mercado de bens e serviços com atividade biotecnológica? Como abordagem teórica, foram articulados os aportes intelectuais da Nova Sociologia Econômica (NSE) com a teoria weberiana para compreender a ação socioeconômica empreendedora. A hipótese principal que norteia a pesquisa é de que os interesses profissionais que orientam a tomada de decisão dos cientistas-empreendedores em biotecnologia são também simbólicos e não se reduzem, portanto, somente a expectativas de ganho pecuniário. Em termos metodológicos, foram feitas incursões analíticas de cunho qualitativo, sendo realizando, para tanto, um estudo de caso. Dessa forma, o caso, no sentido mais estrito da pesquisa, diz respeito ao empreendedorismo inovador em biotecnologia com aplicação econômica. A unidade de análise da investigação está assentada em um grupo de dez cientistas-empreendedores de dez diferentes pequenas e médias empresas de base biotecnológica localizadas em Porto Alegre ou que possuam origem de fundação na capital gaúcha

Abstract:
A economia da Coréia do Sul, situada entre as mais dinâmicas e competitivas do mundo, e o elevado Índice de Desenvolvimento Humano transformaram esse país em um ator de primeira linha dentro do debate acerca do desenvolvimento e muniu distintas interpretações a respeito das causas e dos condicionantes desta história de sucesso, alimentando teorias e práticas e também realimentando o debate acerca das relações entre Estado e mercado nos países nos países da América Latina. Esse trabalho busca discutir o peso do desenvolvimento científico e tecnológico na trajetória coreana e suas relações com outros fatores, endógenos e exógenos, comparando-os com os caminhos, as contingências e as estruturas das políticas científicas e tecnológicas do Brasil afim de analisar até que ponto é possível pensar o modelo sul-coreano como algo a ser apreendido e imitado e em que medida esse é um caso isolado decorrente de contextos únicos que não podem ser reproduzidos nesta região do planeta.

Abstract:
Desde principios de 2000, comenzó a surgir en la región un conjunto de cuestionamientos a la racionalidad economicista y orientada a la competitividad que impregna los sistemas de investigación y las políticas de ciencia, tecnología e innovación (PCTI) latinoamericanas. Dichas discrepancias dieron origen a la configuración de un nuevo campo problemático para las relaciones entre ciencia, tecnología y sociedad que, desde diversas miradas, busca comprender cómo las actividades de CTI pueden contribuir de manera directa a generar inclusión social. Alrededor de esta gran preocupación se ha desplegado un conjunto de nuevas propuestas teóricas en el campo CTS y en el ámbito de los estudios de la innovación,  las cuales han motivado proyectos y redes de investigación nacionales e internacionales. Asimismo, y de manera incipiente, en algunos países latinoamericanos el tema ha captado el interés de instancias gubernamentales responsables de la elaboración de la PCTI y se han ido generando algunas acciones de política experimentales y redes de trabajo movilizadas por actores más allá del ámbito académico, incorporándose organizaciones de la sociedad civil y de gobierno para establecer coincidencias entre CTI y necesidades sociales bajo el rótulo explícito de “CTI para la inclusión social”. Precisamente este trabajo busca analizar las experiencias de políticas públicas desarrolladas en algunos países de la región que han adherido a esa tendencia, entre ellos Argentina, Brasil, Bolivia, Uruguay y Venezuela. De esta manera se acude al marco teórico-metodológico del Análisis de Política, para examinar los planes nacionales de CTI de dichos países, así como los instrumentos de política creados con esos propósitos, buscando explicar las características de su diseño y, al mismo tiempo, sin pretensiones evaluativas sobre sus resultados, discutir sus capacidades para generar procesos de inclusión social basados en la producción y aplicación de conocimiento. Con este ejercicio, se apunta a una mejor comprensión de la dialéctica política explícita y política implícita presente en estas experiencias, así como a la identificación de las limitaciones y posibilidades que tienen para cimentar un nuevo paradigma de PCTI, adecuado a las condiciones y necesidades propias de los contextos latinoamericanos. Los resultados, además de abrir nuevas cuestiones y preguntas de investigación para el campo de los estudios sociales y políticos de la CTI, contribuyen para una mejor comprensión de las relaciones entre CTI y desarrollo social en contextos latinoamericanos, así como el papel que desempeñan las políticas de CTI en ese cuadro, bajo el supuesto de que éstas pueden ser mejoradas y usadas como herramientas fundamentales para que la producción y aplicación del conocimiento ayude al logro de objetivos sociales.

Abstract:
A pesquisa apresenta-se como uma das principais etapas no processo de inovação tecnológica, sendo que a mesma ocorre principalmente dentro das Universidades e o processo de inovação ocorre com o setor privado e público como pilares de apoio a tal descoberta. Para que esta pesquisa surta efeito e contribua de alguma forma com a sociedade deve ser colocada em prática de forma a contribuir com o desenvolvimento sustentável da sua região, estado ou país. Diante do exposto o trabalho tem por objetivo apresentar as dinâmicas da construção e implantação de um parque tecnológico, e como os parques se inserem e contribuem no desenvolvimento de uma determinada região. Tendo como problema de pesquisa qual a contribuição da implantação de um parque tecnológico no desenvolvimento sustentável de uma região? Como as tecnologias sociais podem ser inseridas nesse processo? A pesquisa tem caráter qualitativo, para tanto será utilizado pesquisa bibliográficas e visitas em parques que já estão operando com objetivo exploratório, através do método dedutivo, buscar informações de como estes parques podem contribuir para este desenvolvimento e como as tecnologias sociais foram inseridas nestes ambientes. Quanto a natureza da pesquisa será aplicada, o objetivo é gerar conhecimentos novos para que sejam aplicados contribuindo para o desenvolvimento regional sustentável. Justifica-se o desenvolvimento do trabalho visto que a Universidade Comunitária de Chapecó – Unochapecó está em processo de implantação de um parque tecnológico juntamente com a prefeitura municipal e demais órgãos privados. O desenvolvimento do trabalho contribui para a apresentação as autoridades competentes que o avanço tecnológico de forma individual não pode mudar a realidade de uma região e que a sustentabilidade tem que estar explicita no desenvolvimento do projeto. Da mesma forma que o parque tecnológico contribuirá com a região, a Universidade já vem contribuindo há anos com o desenvolvimento regional, através de tecnologias sociais que prestam auxilio a comunidade. Como o próprio nome traz, de caráter comunitário, com grande participação no desenvolvimento econômico e social da região onde está instalada. Sem a finalidade lucrativa, e por se tratar de Universidade Comunitária, todo resultado é revertido na manutenção da própria instituição, bem como na realização de projetos sociais para a comunidade, além de projetos de pesquisa que possuem o intuito de contribuir para o desenvolvimento regional. Sua missão é produzir e difundir conhecimento, contribuindo com o desenvolvimento regional sustentável e a formação profissional cidadã. Possui excelente representatividade em termos de Universidade em todo o Estado de Santa Catarina, bem como em nível de País. Diante do exposto torna-se imprescindível buscar analisar como essas tecnologias sociais que a Unochapecó já possui podem ser introduzidas, ou relacionadas com o parque tecnológico, de que forma uma situação poderá contribuir com a outra.