Abstract:
O presente artigo buscou por em diálogo as interpretações sobre o significado de “ser latino-americano” com base nos ensaios sociológicos e literários Raízes do Brasil (1936), de Sergio Buarque de Holanda, e El Labirinto de la soledad (1950), de Octavio Paz. Ambas as obras são vistas como referências para o pensamento social latino-americano, cujas contribuições são relativas às identidades continental (latino-americana) e nacional (respectivamente o Brasil e o México), a história “periférica” da América Latina, correspondente àquilo que foi o projeto colonial e seus desdobramentos em face da modernidade, a formação singular das instituições republicanas e democráticas dessa região, bem como a formação de um povo de caráter híbrido, dentre outras questões. Nesse sentido, os autores aqui referenciados constroem narrativas que parte de um lugar de fala, que corresponde as suas respectivas nações: Brasil (Sérgio Buarque) e México (Octavio Paz), articulando com a ideia de América Latina, considerando a discussão econômica, social e cultural do processo de formação dessas sociedades em perspectiva de um debate que articula o local e global para falar da experiência do “ser latino- americano”. Para esse trabalho considerou-se aquilo que Sergio Buarque chama de o homem cordial para falar a respeito do comportamento do brasileiro na interface entre a esfera pública e privada, e o que Octavio Paz chama atenção para o sentimento de solidão arraigado do “ser mexicano” e que encontra na figura do pachuco a sua expressão máxima. A escolha por essas obras e seus autores se justifica pela relevância das suas contribuições para a construção do pensamento sobre América Latina. O enfoque dessa pesquisa na exposição das concepções de homem cordial e do sentimento de solidão, formuladas pelos autores estudados, constitui, dentre outros, um dos principais elementos argumentativos no desenvolvimento dessas obras.

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A experiência trans suscita diversas reflexões referentes à dicotomia masculino/feminino através da (re)construção de uma imagem, que ao mesmo tempo dialoga e pontua uma ruptura com a lógica dominante de gêneros. Esse corpo travestido estabelece uma expressão que narra experiências, e ganha significados a partir da cultura que está inserido e é atualizado e alterado a partir dela. Dentro dessa discussão o pensamento de Foucault é fundamental no momento que questiona a ideia de natureza precedente que serve de base para construção social do corpo. Assim, para o autor sexo é um ponto necessário, construído pelo mecanismo da sexualidade e que o poder organiza em sua materialidade dos corpos, prazeres e sensações. Isto é, o sexo deriva e está diretamente ligado à sexualidade. Não é uma unidade dada e essencial é, enquanto categoria, produto de práticas discursivas específicas. Em diálogo com a teoria foucaultiana Judith Butler introduz uma distinção entre sexo e gênero, separando o que parecia unido dentro de uma lógica natural introduz uma distinção entre sexo e gênero. A autora apreende sexo, gênero, sexualidade e corpo por meio de descrições marcadas pelo contexto e pelas relações de poder. Para Butler, o sexo é pensado como uma categoria normativa e prática regulatória que possui o poder de produzir os corpos que controla. Nesse sentido, este trabalho de poética tem como perspectiva, a partir do referencial teórico presente nos estudos de Michel Foucault e Judith Butler, contribuir para discussões dos processos de construção dessas experiências, assim como refletir sobre questões que problematizam a representação do corpo, identidade de gênero e da sexualidade no cotidiano. Compreendendo a Arte como um instrumento de conhecimento e intervenção social a pesquisa procura problematizar a construção do corpo e presente em poéticas visuais e suas relações com o "universo trans", com a imagem (re) inventada de corpos e com as interdições sofridas por esses corpos. Nessa direção, a pesquisa se organiza a partir de um trabalho de campo realizado entre os anos de 2011 e 2013, na cidade do Recife, no estado de Pernambuco, na região Nordeste do Brasil, onde através da observação participante foi possível acessar um pouco das experiências compartilhadas por quatro interlocutoras pertencentes ao "universo trans". Esse trabalho também realiza uma exploração iconográfica e em uma análise dos materiais escritos como: fontes bibliográficas, teses, livros, revistas, folders, entre outros, tendo como finalidade dialogar com as diversas linhas de pensamentos e reflexões acerca dos temas: corpo, identidade de gênero, orientação sexual e sexualidade.

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O presente trabalho tem por objetivo analisar a efetivação das políticas públicas afirmativas de educação escolar quilombola no estado do Paraná, previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Resolução 08/2012 CNE/CEB. Aspira ainda compreender os processos de produção do conhecimento intercultural baseados na integração dos valores e modos de vida tradicionais dos quilombolas às pedagogias escolares. Para tanto, pretende apresentar levantamento de dados quanto à educação quilombola junto aos órgãos de gestão pública do estado do Paraná; analisar os currículos escolares implementados na educação escolar quilombola, seja em escolas quilombolas ou escolas que acolham alunos oriundo desses territórios tradicionais; verificar o modelo de gestão das escolas quilombolas e efetiva participação das comunidades e suas lideranças nas decisões dirigentes das instituições de ensino; investigar a produção de conhecimento intercultural, efetuando estudo comparatisvista construtivo e etnográfico em duas instituições de ensino: a escola quilombola Diogo Ramos - Quilombo João Surá, Adrianópolis-PR e uma escola que acolhe remanescentes de quilombos dentre outros estudantes, Colégio do Porto Novo-PR. Tal investigação justifica-se por destinar-se a grupos étnicos culturalmente diferenciados, possuidores de formas identitárias de organização social, cujo modo de vida articula uma gramática ímpar na produção de conhecimentos tradicionais. Sendo assim, os projetos educativos aos quilombolas devem passar necessariamente pela produção intercultural do saber, visto que a pretensão do conhecimento escolástico, enquanto lugar de emanação, institucionalizaram historicamente relações de força desprestigiando os saberes locais. Portanto, a educação quilombola e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais viabilizam vigorosos contrapontos conceituais ao saber hegemônico, democratizando a educação.

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En las últimas décadas, el Perú ha experimentado un auge en el campo de la música. Muestra de esto es el surgimiento de diversos conjuntos musicales, producciones nacionales, creación y remodelación de espacios de difusión artística, además del surgimiento de instituciones de formación musical que se han ido consolidando con los años. Este desarrollo dentro de la música y en general del campo del arte, no es un hecho aislado, sino que está relacionado con distintos fenómenos que han ocurrido en el país así como en la región. Dentro de los principales factores, se encuentra el crecimiento económico del país, el cual permitió que para el 2013 ya se contara con una expansión anual del 7%[1] y con una diversificación productiva donde también se ubicaba la música. Adicional a esto, el crecimiento económico permitió que la clase media crezca cuatro veces más que el promedio de la región, un nuevo sector con gustos diferenciados y con posibilidades de consumir y participar de las industrias culturales. A nivel regional, se experimentó la revolución tecnológica, la globalización, y el cambio y masificación de las industrias culturales, fenómenos que permitieron que la creación, difusión y consumo de producciones artísticas se expandan. En este escenario de crecimiento del campo artístico en el país, la música es una disciplina en expansión, lo cual ha permitido un aumento y diversificación del empleo del músico, logrando su especialización y diversificación de profesionales. De esta manera, el Perú se encuentra en un escenario de democratización de la música donde prevalecen distintos géneros musicales, algo muy distinto a lo que ocurría en el siglo XIX con la élite modernizadora que promovía el gusto por la música clásica[2]. Es en este contexto, que la investigación busca comprender la situación de un grupo de músicos en particular, aquellos que se dedican a la música clásica, buscando comprender la construcción identitaria del profesional músico clásico en un contexto de desarrollo económico, diversificación ocupacional y democratización de géneros musicales. Para poder desarrollar la investigación, se tomó como estudio de caso al Conservatorio Nacional de Música (CNM) y a sus egresados como unidad de análisis, utilizando una metodología cualitativa y el uso de entrevistas para poder comprender su construcción identitaria mediante su trayectoria. Así, los hallazgos giran en torno a la vocación, la profesionalidad y el campo laboral.   [1] Banco Mundial (2010) “Perú en el umbral de una nueva era. Lecciones y desafíos para consolidar el crecimiento económico y un desarrollo más influyente”. Washington D.C. [2] Muñoz, Fanni (2001) “Diversiones públicas en Lima 1890 – 1920. La experiencia de la modernidad” Perú: Red para el Desarrollo de las Ciencias Sociales en el Perú.

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Este trabajo expone los hallazgos de la tesis para optar por el grado de Licenciatura en Sociología por la Universidad de Costa Rica titulada Graffiti artístico en Costa Rica: una mirada sociológica, desarrollada entre los años 2013 y 2014. La tesis se publicó, con cambios menores, como ensayo por Editorial Arlekín, bajo el título: En la calle y más allá: una aproximación sociológica al arte graffiti (2016).  El estudio recurre a la teoría de los campos artísticos de Pierre Bourdieu, y a un abordaje metodológico de índole cualitativa, sustentado en el método de caso extendido de Michel Burawoy, para estudiar las dinámicas del arte graffiti en Costa Rica.   Los objetivos de la investigación consistieron en reconstruir la emergencia histórica de este subcampo artístico, analizar los mecanismos de jerarquización interna que operan entre sus partícipes, así como las interrelaciones del arte graffiti con los campos cultural y del poder, representados por dos grupos de instituciones: las artísticas y las de gestión y planificación urbana, respectivamente.  Los hallazgos permiten afirmar que, en tanto arte medio, el arte graffiti se encuentra tensionado por sus relaciones con la subcultura del graffiti y el campo cultural, por lo que el reconocimiento de los artistas y la legitimidad de esta práctica artística son objeto de permanentes polémicas.  Por otra parte, la adopción de nuevas corrientes de planificación urbana por parte del municipio de San José –la principal urbe de Costa Rica–, específicamente el discurso y práctica de la ciudad creativa (Richard Florida) y la cultura como recurso puesto al servicio de la revitalización social y económica de las ciudades (George Yúdice), ha creado, paradójicamente, un ambiente positivo para el establecimiento de vínculos entre los artistas y el gobierno local del cantón de San José. No obstante, el "San José creativo" no interpela ni involucra a todos por igual, lo que lleva a cuestionar sus limitaciones en lo que respecta a la consolidación de un modelo de ciudad multicultural e incluyente. Asimismo, los valores y prácticas asociadas al arte graffiti, en cuanto a la apropiación del espacio público urbano y la forja de una experiencia estética popular, alterando así los regímenes de visibilidad y la economía de las audiencias en la urbe, implican un aporte de los colectivos juveniles de graffiteros a la construcción de la ciudad como bien común, y sitúa este movimiento cultural al lado de otras iniciativas de la sociedad civil que, desde sensibilidades e imaginarios alternativos, abogan por construir una metrópolis más humana. 

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Quizás, una de las preocupaciones más apremiantes que atraviesa actualmente el contexto colombiano es la terminación del conflicto armado. Desde que iniciaron los diálogos de paz entre el gobierno nacional y las FARC-EP en el 2012, diferentes posiciones se han manifestado en torno a la posibilidad de trazar un primer camino hacia el fin de la guerra en Colombia. En este contexto, atravesando el cuerpo de lo que implican y de lo que significan conceptos como la paz, la guerra, la violencia y la justicia en un escenario de posconflicto, la noción de víctima juega un papel fundamental. A lo que me refiero, es al hecho de que las víctimas del conflicto armado en Colombia, juegan un papel crucial en la dinamización del proceso de paz. En esta medida, esta ponencia, partiendo de un abordaje sociológico e interdisciplinar, explora, recorre, discute y reinventa la noción de víctima como un cuerpo fronterizo, desajustado y posthumano que aparece, que se presenta y que se produce desde cuatro artefactos visuales. Los cuatro artefactos visuales desde donde se trabajara conceptual y materialmente la víctima son las videoinstalaciones Treno y Sacrificio de la artista colombiana Clemencia Echeverri, la película Caché del director austriaco Michael Haneke y el film experimental The Food Chain de la filósofa, fotógrafa y curadora israelí Ariella Azoulay. Para el análisis y la interpretación visual, partiré  de las propuestas conceptuales de Jacques Rancière, Judith Butler y Ariella Azoulay. La potencia investigativa y ético-política  de un abordaje de este tipo, consiste no solo en hacer estallar a la víctima como un cuerpo político, frágil y conflictual, sino sobre todo, en trazar una cartografía en donde el reconocimiento, la visibilidad y la audibilidad de la víctima como lugar plural y heterogéneo, traiga consigo la reinvención política de un espacio de común. Finalmente, es importante mencionar que este trabajo no es estrictamente un trabajo de rastreo, explicitación y exegesis conceptual. Al mismo tiempo, este trabajo desborda los límites disciplinares del ejercicio sociológico y filosófico. Esto quiere decir, que sin abandonar absolutamente un abordaje “disciplinar”, el trabajo también explora vínculos analíticos e interpretativos con otras humanidades con el ánimo de potenciar la lectura de las figuras audiovisuales -las artes, la literatura, los estudios feministas y la filosofía-. Los artefactos no funcionarán como ejemplos o representaciones de los planteamientos sostenidos por parte de las autoras-fuente, sino más bien, funcionarán como fuentes visuales de pensamiento para discutir directamente con los argumentos de tipo sociológico-textual.

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Problema de investigación Las artesanías son un recurso de identidad y de desarrollo social y económico. También permiten la construcción social entre los diferentes individuos que intercambian objetos y mercancías en el espacio social de interacción. La práctica artesanal es una práctica social donde se define la línea que delimita el sentido de pertenencia en los agentes. Las artesanías han representado una forma de vida y de subsistencia para estos sectores.  La problemática artesanal en La Palma gira en torno al diseño y las formas de organización social. El diseño representa el centro de disputas y de conflictos entre artesanos, al mismo tiempo las formas de organización social representan las configuraciones de interacción entre artesanas y artesanos.   Objetivos de la investigación   Objetivo general Analizar la estructura social organizacional de los artesanos en el marco del capital social donde se gesta las relaciones sociales y de poder en el municipio de La Palma, departamento de Chalatenango, El Salvador durante el año 2006-2015. Objetivos específicos Reconstruir históricamente el desarrollo artesanal desde que se conformó las primeras organizaciones sociales de artesanía en el municipio de La Palma. Identificar las formas de organización social en el contexto artesanal del municipio de La Palma Explicar las relaciones estructurales de conflicto y de poder que se generan a partir de los diferentes tipos de capitales en campo artesanal de La Palma.   Pregunta de investigación   ¿Cómo están constituidas las formas de organización social en el campo social de los artesanos y artesanas en el municipio de La Palma, departamento de Chalatenango, El Salvador durante el periodo 2012-2015?   Reflexiones teóricas El abordaje de la temática del capital social y las artesanías se está desarrollando con base a los autores como Pierre Bourdieu y Néstor García Canclini. Para dichas categorías será pertinente abordar otros conceptos fundamentales en la teoría de Bourdieu, como lo es el espacio social, campo, habitus, agente y los diferentes tipos de capitales. Por su parte la categoría artesanía será analizada desde la postura teórica de Canclini. Y autoras como Victoria Novelo, Marta Turok, Gobi Stromberg y Ana Laura Cardini. Posible metodología La población en estudio son 350 artesanos. Se concentrará la atención en los propietarios de los talleres de artesanía. Estos talleres por su forma de organización social del trabajo se han identificado en tres tipos. Esa tipología está constituida por: a) talleres familiares b) forma asociativa y C) forma cooperativa. El método utilizado será el estudio de caso, el cual permite situar la atención en un aspecto en particular del fenómeno que se está investigando. El estudio será abordado desde el enfoque cualitativo. Se privilegia este enfoque por la naturaleza de la investigación.

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En el contexto de proliferaciòn de discursos patrimonialistas en la pràctica del estado respecto a las culturas locales y de la transformaciòn de estas en diferentes niveles, el presente trabajo realiza una aproximaciòn a la relaciòn que se establece entre distintos actores sociales con la festividad tradicional de los carnavales andinos en la provincia de Andahuaylas, departamento de Apurìmac. Con ello, se busca analizar la diversidad de sentidos que se constituyen en dicha relaciòn, los cuales irìan más allá de los discursos por los que se guían las iniciativas estatales desarrolladas en dicho tiempo festivo. Asì, se apuesta por una perspectiva que permita relacionar la experiencia del carnaval en actores concretos con su experiencia social màs amplia, es decir, con su trayectoria social, y con los cambios dados en la propia festividad. En el anàlisis, se busca clarificar la forma en la que determinadas fronteras sociales y simbòlicas experimentadas fuera del tiempo de carnaval son activadas justamente en dicho contexto, constituyéndose a partir de ellas determinados marcos de referencia desde los cuales los actores sociales conforman su identidad en el marco de los carnavales. Todo ello se darìa en relaciòn a las pràcticas que realizan, los espacios en los que participan y los vinculos que activan durante ese tiempo festivo. Este enfoque en relaciòn a los carnavales parte de los actores y su experiencia social para hacer una lectura de la realidad que se constituye en torno a una festividad que històricamente ha estado marcada por diferencias sociales que atraviesan la provincia y el país.

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En las últimas décadas las sociedades latinoamericanas han sido parte de intensos procesos de transformación política, económica, social y cultural. En ese contexto, con epicentro en los sectores medios urbanos, se dio un desarrollo de las llamadas industrias creativas, que se hace particularmente visible en el despliegue de emprendimientos en estas áreas, que conforman un nuevo escenario. Estos procesos locales, vinculados a procesos de transnacionalización más amplios, tuvieron como contrapartida formas de nativización de nuevos bienes simbólicos, conformando nuevos regímenes de producción, circulación y uso que incluyeron una muy amplia y diversa variedad de bienes. En este trabajo nos concentraremos particularmente en los circuitos de los bienes creativos asociados al diseño, en sentido amplio. Dichos circuitos resultan significativos de los nuevos estilos de vida de las clases medias y, al mismo tiempo, funcionan como espacios de nuevas formas de jerarquización y diferenciación social. Pondremos el foco en el despliegue de trayectorias emprendedoras que ponen en juego elementos asociados a la profesionalización, el emprendedorismo, la conformación de redes y modos de vínculo social centrados en los contactos cara-a-cara, la intimidad y los afectos. El trabajo se basa en los resultados de un proyecto en curso que, mediante un abordaje cualitativo, busca analizar diferentes formas de producción, circulación y usos de bienes “creativos”, entendiendo que en tales circuitos se encuentran implícitas particulares nociones de la subjetividad centradas tanto en la intimidad como en la relacionabilidad. Para ello, en primer lugar, se plantea la discusión acerca de cómo pensar las trayectorias emprendedoras en relación con los estilos de vida, las características de la producción en estas ramas de actividad y los procesos de estetización. Luego, combinando distintas fuentes y datos (informes oficiales, observaciones, entrevistas en profundidad, notas e imágenes, recopilados desde 2001 hasta la actualidad) se abordan algunos casos específicos. Por último, se explicitan algunas tensiones que emergen en la actualidad. La intención es reflexionar sobre esas transformaciones teniendo en cuenta la necesidad de desplegar lecturas transversales que consideren mundos diversos de la experiencia social latinoamericana contemporánea donde puedan leerse comparativamente aspectos comunes de un proceso más amplio que se difunde diferencialmente en función de categorías de clase, grupos de status y procesos de diferenciación social y cultural pero teniendo en cuenta  casos de estudio centrados -entre otros- en el mundo del trabajo, la formación profesional, el arte y sus pliegues. Este análisis de procesos localizados permite dar cuenta de las mediaciones y la eficacia de transformaciones estructurales más amplias ocurridas en las últimas décadas.

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El objetivo principal de este ensayo investigativo es develar las representaciones ideológicas del género en la música, ¿De qué manera está presente la ideología de género en la música?, ¿Qué relación hay entre los niveles de conciencia y mis comportamientos?, ¿pueden repercutir los cambios ideológicos en la creación del contenido musical o las canciones? El enfoque que se utilizó fue la investigación se realizo usando metodología etnográfica, con observaciones que consistieron en narrar de qué manera los diferentes actores se relacionan, cuando opinan más, en que temas, de que manera participan, como se estructura su relación, relacionando lo narrado con los otros apuntes y tratando de hacer una comparación por los patrones, la comunicación analógica, los silencios y fluidez, y los posicionamientos discursivos. Apuntes del trabajo de campo, en lugar donde se realizaron las entrevistas (2 parejas, se tenía establecido entrevistar a parejas homosexuales pero no fue posible), etc.  Como resultado más importante sobre las representaciones ideológicas del género en la música popular contemporánea, ha sido la manera que están las ideas sobre los roles hombres y mujeres, contenidos y musicalizados, de tal manera que refuerzan estos tipos de ideologías y regulan el comportamientos relacional. El otro hallazgo importante es haber identificado la disociación en los niveles de conciencia discursiva y práctica, la segunda no siempre parece estar regulada por la primera, de tal manera que los sujetos se vuelven consumidores pasivos de la música, o se enmarcan a nivel performativo para corresponder a una determinada audiencia aun, a veces teniendo nivel de conciencia discursiva.   El tercer hallazgo importante es haber identificado que una transformación de las creencias y actitudes pueden llegar a influir en la musicalización de contenidos populares, si se cambian las representaciones ideológicas del género también se cambiaría los contenidos de canciones. Sería recomendable en este proceso inacabado en la construcción del conocimiento tener presentes las opiniones de parejas homosexuales y el tener una muestra más amplia y variada.

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¿Qué es el espacio?, ¿qué dimensiones del espacio se vinculan con la danza, el performance y los contextos sociopolíticos donde se desarrollan? El espacio acompaña, contiene o denota a la danza y el performance. A su vez, el movimiento del cuerpo y su estética construyen espacialidades memoriales atravesadas por experiencias sensibles que transitan entre el goce y la herida en tiempos históricos violentos, traumáticos y dolorosos. Esta ponencia gira en torno al quehacer artístico de la danza contemporánea y el performance, en su relación con el espacio físico y simbólico, entendido como una configuración donde se danza y se actúa detonando espacialidades disidentes, es decir, donde la estética de estas artes, escapan al orden espacial hegemónico y se sitúan en un lugar en el que los antagonismos sociales se hacen evidentes. En este, nuestro recorrido sobre el espacio, sus relaciones y contradicciones sociales, exploramos las presencias materiales y simbólicas de la danza y el performance que evocan representaciones memoriales de los feminicidios y las desapariciones forzadas. Hechos que corresponden al incremento de la violencia en México de los últimos quince años. Bajo esta perspectiva nos adentramos en algunos fundamentos teóricos sobre el espacio y la memoria en el arte. Más adelante, nos situamos en el contexto histórico mexicano actual, sobre todo, en el devenir de la violencia en los últimos años. Finalmente, retomamos algunas expresiones artísticas de la danza contemporánea y el performance en México que expresan la ausencia del cuerpo y la violencia contra las mujeres, especialmente, la desaparición forzada y los feminicidios. Teniendo como unidad de observación estos repertorios artísticos, mi investigación analiza desde el método histórico y socio estético, las diferentes narrativas de la violencia contra las mujeres a través del cuerpo en movimiento/acción. Me interesa mostrar las especificidades estéticas y cómo se articulan con los derroteros históricos recientes. Es importante destacar que, dada la escasez de investigaciones sobre la danza contemporánea y el performance en ese periodo, resalta el uso de fuentes de investigación primaria como la memoria documental escrita; memoria audiovisual y entrevistas a performanceros, bailarines y coreógrafos implicados en este proceso.  

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Este trabalho tem como objetivo relacionar a poesia marginal brasileira dos anos 1970 e a poesia periférica dos dias atuais, investigando as transformações políticas e artísticas. Através de levantamentos bibliográficos, como periódicos, entrevistas, artigos e dissertações, e leituras de poetas que se enquadrem no tempo proposto, analisaremos os artistas marginais e seus campos culturais, suas linguagens, meios de produção e distribuição. Temos por fim perceber o próprio autor enquanto produtor, que se lança à margem do processo de produção e reprodução de sua própria arte. E como nos anos 1970 e nos dias atuais, o termo poesia marginal perdeu força diante de uma poesia periférica. Na atualidade vemos uma busca de representação de autores dos morros, das favelas, das ruas, que tentam sobressair de uma estética literária oriunda dos livros universitários. Não teremos por fim uma análise profunda da linguagem dos poetas, mas é interessante para que problematizemos algumas questões. Propomos então discutir algumas questões ao longo deste trabalho. Como o contexto sociocultural influencia o fazer artístico do poeta? Há diferenças significativas do ethos do poeta marginal dos anos 1970 e dos dias atuais? Deste modo, o objetivo geral do presente trabalho é analisar a mudança sociocultural ocorrida na poesia marginal, antes se pautando em ambientes universitários e de origem classe média, hoje cada vez mais situada nas periferias urbanas.