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Tuesday 05/12 - Fac. Derecho / Sala 15
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
19. Acciones Colectivas y Movimientos Sociales |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 15 |
Narrativas sobre uma greve no Pará: lutas e moralidades (#4351)
Renata Barbosa Lacerda 1
1 - UFRJ.
Abstract:
O objetivo da apresentação é discutir os resultados da dissertação de mestrado, a qual abordou pelo viés antropológico as disputas em torno do Plano BR-163 Sustentável no município de Novo Progresso, estado do Pará, Brasil. Essa política de ordenamento territorial e gestão ambiental foi elaborada pelo governo federal entre 2003 e 2006 em parceria com os governos do Pará, Mato Grosso e Amazonas – estados brasileiros que integram a Amazônia Legal – e das prefeituras da área de influência da rodovia BR-163. Ademais, ela foi resultado de pressões por parte de movimentos sociais e instituições da região que clamavam por ações que se antecipassem à pavimentação da referida rodovia, obra que representava oportunidades mas também riscos associados ao aumento da apropriação privada de terras públicas, do desmatamento irregular e dos conflitos sociais. Após a implantação de medidas relacionadas ao Plano BR-163 Sustentável, diversas modalidades de contestação foram levadas a cabo pelos agentes sociais de Novo Progresso. Isso se deu em um quadro de crescente desmatamento e acirramento de tensões sociais associadas à demarcação de uma unidade de conservação, a Floresta Nacional do Jamanxim, e de um assentamento, o Projeto de Desenvolvimento Sustentável Terra Nossa. Por meio das diferentes versões acerca de uma greve, ação que bloqueou a rodovia BR-163 nas imediações da cidade de Novo Progresso (Pará) por oito dias em outubro de 2013, se pretende analisar nesse trabalho o jogo de forças que se expressou nessa ação de protesto organizada pelas entidades de representação de assentados, produtores rurais e de garimpeiros. Enquanto os dois primeiros demandaram, respectivamente, a regularização e redução do assentamento e da unidade de conservação, os últimos reivindicaram o fim da fiscalização no acesso a essa Floresta Nacional. Conforme suas narrativas demonstram, ao lidar com as oportunidades e constrangimentos do presente, esses agentes acionam diferentes apoios, experiências, conhecimentos e relações sociais adquiridos anteriormente. Ademais, observou-se que a atuação do Estado se deu ao longo do tempo através de uma multiplicidade de agências e âmbitos, os quais por vezes se contrapõem entre si. Com isso, abriu espaços para mecanismos variados de pressão e negociação política pelos agentes locais, em especial por meio de seus líderes sindicais e de associações, os quais se apresentam como seus representantes. Assim, apontam-se elementos para a compreensão dos diferentes mecanismos acionados por esses agentes para contestar a implantação de medidas estatais relacionadas à demarcação e gestão de territórios. Ao lado disso, se coloca em pauta a discussão sobre lutas cujo pano de fundo está relacionado ao mercado fundiário e ao acesso à terra, mas também a moralidades, disputas em torno da representação e a formas de se fazer política.

 
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Resistencia indígena frente a la vorágine del capitalismo dependiente (#4386)
Nayeli Moctezuma Pérez 1
1 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
La actual fase de desarrollo del capitalismo a escala planetaria, llamada mundialización, surge en el contexto de una crisis general del capitalismo y genera una nueva división internacional del trabajo en la que se traen a la actualidad antiguas formas de dependencia que se creían desaparecidas. Así, se generó un patrón de reproducción de capital fundado en la reconversión económica para la exportación, cuyos ejes fundamentales son la superexplotación del trabajo y la acumulación por desposesión. Este nuevo Patrón Exportador de Especialización Productiva (PEEP) ha implicado una gran transferencia de valor y de recursos naturales: petróleo, agua, minerales, productos agrícolas, entre otros, a los países imperialistas, profundizando la dependencia de nuestros países a través de la violencia, el saqueo y la depredación. Con este PEEP quedan en la mira del capital  los territorios aún no incorporados a su lógica. Por tanto, aquel proceso de acumulación originaria que significó para los pueblos indígenas, desaparición física y cultural, además de dominación y explotación, sigue siendo una amenaza latente. El capital avanza continuamente en el territorio y frente a esa embestida vemos levantarse a las organizaciones indígenas. ¿Qué implicaciones tiene este patrón de reproducción de capital para los pueblos indígenas en México? Los megaproyectos impulsados por el capital local y trasnacional: minas, carreteras, planes inmobiliarios, energía eólica, presas, complejos industriales, se efectúan con el despojo de  tierras y territorios  indígenas. Por ejemplo en el caso de la minería, se tienen alrededor de 5000 concesiones  en territorios indígenas. Según datos oficiales, del territorio nacional, 56 millones de hectáreas están cubiertas por bosques y selvas, de esa cantidad, 80% es propiedad comunal o ejidal. En el caso de la tierra de cultivo, la población indígena es propietaria del  44%. Por tanto, hay una confrontación directa entre las necesidades de reproducción del capital y la estructura de vida de los pueblos indígenas cuya existencia material, cultural y espiritual depende profundamente del territorio en el que viven. Frente a lo anterior, a lo largo y ancho del país el proceso de resistencia de los pueblos se ha intensificado, diversas organizaciones indígenas defienden sus territorios a partir de su sistema de vida comunitario y de la construcción de autonomías, además tejen una red en el Congreso Nacional Indígena. Si bien el CNI no es la única organización en el país, sí representa el principal espacio de confluencia de los pueblos indígenas. Durante 20 años ha luchado por los derechos de los pueblos indígenas presentes en los Acuerdos de San Andrés y, de la mano de otros sectores sociales, construye una propuesta nacional de resistencia frente a la “Hidra capitalista”.

 
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Autogestão, Economia Solidária e “invenções” democráticas na América Latina (#4387)
Fábio José Bechara Sanchez 1
1 - UFSCar.
Abstract:
A partir da reconstrução histórica da economia solidária na America Latina, este trabalho tem por objetivo discutir a articulação de uma agenda da autogestão presente no movimento operário do continente com a agenda da economia comunitária de diferentes sociedades originárias e grupos populares e tematizar como este movimento vem assumindo configurações próprias, buscando construir um discurso e uma agenda baseados, por um lado, em alternativas ao nacional desenvolvimentismo e, por outro, ao totalitarismo neoliberal que dominou o continente.   

 
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O efeito da identidade e do reconhecimento na participação política do movimento LGBTTT (#4389)
Ana Carolina Rocha De Souza Ramos 1;
Patrícia Maria Dos Santos 1; Renata Bravo Dos Santos 1
1 - Faculdade de Direito de Vitória.
Abstract:
Testemunha-se, no Brasil, um recente, entretanto crescente, processo de constitucionalização e democratização, o que intrinsecamente demanda, e, portanto, demarca, significativo espaço para mobilização e participação social. Na expectativa de uma sociedade mais igualitária, justa e concretizadora de direitos humanos fundamentais, esses são os caminhos apropriados pelos diversos atores e organismos, tanto nacionais quanto internacionais, quando da concentração de sua atuação na busca por uma profunda transformação social. Como foco do presente trabalho, foram selecionados o surgimento (entre as décadas de 70 e 80) e o desenvolvimento da militância LGBTTT (lésbica, gay, bissexual, transexual, travesti e transgênero) em razão dos grandes desafios em termos de reconhecimento de direitos e participação política que (ainda) lhe cabe alcançar. A Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas, proclamada em 1948, importante instrumento de reconhecimento e preservação da dignidade da pessoa humana que teve grande influência na insurgência desses movimentos sociais, suscita a necessidade do reconhecimento da diferença como para promoção material da igualdade e, portanto, dos direitos humanos. Fraser aponta a necessidade de reconhecimento valorativo cultural das diferenças. Honneth, por sua vez, ensina sobre a semântica coletiva e a luta por reconhecimento recíproco, ambas bases teóricas relevantes a compreensão da identidade, da política do reconhecimento, do processo de institucionalização da diferença, e da dimensão política que é atribuída ao reconhecimento a nível de movimento social. Apesar do “Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT” e do “Programa Brasil sem Homofobia”, é fato que a execução de políticas públicas de promoção dos direitos da comunidade LGBTTT é embrionária no país; seria isso um reflexo da falta de representatividade política do movimento social ou grave deficiência de condução legislativa e administrativa nacional? No contexto exposto, questiona-se, realmente, em que medida o efeito da identidade e do reconhecimento são capazes qualificar a atuação dos movimentos sociais LGBTTT como instrumento eficaz na promoção de direitos humanos? Sendo este o questionamento da pesquisa, tendo como referência, inclusive, as ações da participação política que têm resultado nas conquistas por lutas de reconhecimento do direito à diferença no caso brasileiro.

 
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Insurgências Urbanas: a emergência de novos movimentos sociais no cenário do bairro da Cidade da Esperança, Natal/RN. (#4396)
Gilnadson Da Silva Bertuleza 1; Marina Bezerril Régis 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
Os movimentos sociais urbanos representam a reivindicação por direitos humanos cunhados nas mais diversas constituições das nações. Como uma necessidade coletiva, surgem para legitimar aspectos necessários para uma vida pautada na diversidade social, de classe, gênero e de uma ambiência urbana aprazível a todos. Nesse contexto, o Movimento Síntese Urbana se firma no bairro de Cidade da Esperança (Natal/RN) como um espaço de discussão e apropriação pelos moradores à vida coletiva, à participação e à afirmação de uma juventude que busca se estabelecer enquanto grupo por meio do diálogo, da representação da cultura e vivência dos e nos espaços públicos. A história do bairro, por sua vez, está arraigada de características que nutrem pertencimento e empoderamento aos moradores. Fundado em três etapas durante a década de 1960, ele foi criado como um conjunto habitacional projetado seguindo os preceitos do Urbanismo Modernista (experiência pioneira na América Latina em pensar a moradia nas zonas periféricas da cidade), o qual se baseava na Carta de Atenas de 1933 e tinha como princípios norteadores: recrear, habitar, circular e trabalhar. Os estudos de Oliveira (2001) e Bertuleza (2014) revelam que em suas primeiras décadas de existência (entre 1970 e 1990), parte dos moradores participaram ativamente na luta e conquista por melhorias na comunidade, através dos movimentos sociais que foram criados por eles próprios em favor do bairro, a exemplo do “Movimento Cultural Alternativo” e do “SOS Esperança”. No entanto, paulatinamente esses movimentos foram se enfraquecendo e vieram a sucumbir. Nessa perspectiva, o objetivo deste artigo é analisar a atuação do Movimento Síntese Urbana no contexto atual de (re)apropriação dos espaços públicos na Cidade da Esperança, com o intuito de alimentar a discussão a respeito da insurgência de movimentos sociais em seu território. A motivação para tal escolha surgiu da observação empírica do autor, que por ser morador do bairro, vivenciou parte das transformações. Além disso, por já ter realizado pesquisas que o tinham como área de estudo, foi identificado que os habitantes do bairro apresentam uma relação afetiva com os espaços públicos. Destarte, baseado em reflexões empreendidas por Henri Lefebvre, David Harvey, Richard Sennett, dentre outros autores, serão abordados aspectos relacionados ao Direito à Cidade, Sociologia Urbana e Movimentos Sociais. Por fim, optou-se pela utilização do método de pesquisa etnográfica, caracterizada pela inserção do pesquisador na vida cotidiana do grupo que ele pretende investigar (GEERTZ,1991). Com relação às técnicas de pesquisa, uma das escolhidas é a observação participante, destinada ao trabalho de campo no seu conjunto, da chegada até a saída do investigador do local a ser analisado (LAPASSADE,2001). Ademais, recorrer-se-á a diversas técnicas como as entrevistas, levantamento de dados, confecção de mapas e análise de fotografias/plantas.

 
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Formação social brasileira, a luta por liberdade e organização da classe trabalhadora. (#4435)
Malú Ribeiro Vale 1
1 - UFRJ.
Abstract:
No Brasil o surgimento dos sindicatos está vinculado ao surgimento da classe trabalhadora. Contudo, o país apresenta peculiaridades, próprias da sua formação histórica e social. Uma dessas particularidades diz respeito ao modo de produção assentada no escravismo. Dessa forma, verifica-se que as experiências iniciais de organização de trabalhadores no Brasil, foram perpassadas também por uma luta a favor da liberdade. As primeiras experiências de organização da classe operária ocorrem na ocasião de sua constituição de forma embrionária, através das organizações mutuais, as quais congregavam trabalhadores livres com intuito de disponibilizar ajuda mútua entre si nos momentos de necessidade. Aos trabalhadores escravos não eram permitidos a participação nas organizações de ajuda mútua, a eles estava reservado à participação em irmandades religiosas, aos trabalhadores livres era permitido também a organização em irmandades religiosas que eram subdivididas em ofícios. A experiência de aglutinar vários ofícios em uma só organização de ajuda mutua, possibilitou a criação da Sociedade Beneficente Liga Operária. Esta sociedade se propunha a “representar seus associados de forma ampla, para melhor condição de vida do operariado”. (MATOS, 2009, p.24) É na transição da República Velha (1889-1930), com as novas perspectivas econômicas, sociais e culturais da conjuntura nacional, que o aprofundamento das relações capitalistas propicia o surgimento de uma classe operária no Brasil. Simultaneamente o processo de industrialização, ainda incipiente, é posto na ordem do dia. Além disso, a organização trabalhista no país passa a adquirir maior visibilidade, apesar de concentrar um número reduzido de trabalhadores. A escravidão estava muito presente na realidade brasileira, principalmente no aspecto negativo atribuído ao trabalho. Mattos (2009) aponta que esta negatividade necessitava de superação, o que levou a constituição de uma nova imagem positiva do trabalho, que implica em criar um novo significado para o trabalho, e isto foi possível devido a difusão de ideias na esfera social. As organizações mutuais, que existiam desde a época da escravidão; continuavam a ser disseminadas entre os trabalhadores. A disseminação das mutuais pode ser explicada pela inexistência de legislação trabalhista de cunho protetivo.  

 
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La Teoría de la Movilización de Recursos. Un diálogo sobre movimientos sociales y América Latina (#4471)
Sonia Puricelli 1
1 - UNQ.
Abstract:
En tiempos recientes, las ciencias sociales han atravesado discusiones de diversas categorías de análisis relacionadas a los movimientos sociales: la lucha de clases, comportamiento colectivo y acción colectiva, hasta movimientos antisistémicos y emancipación. A pesar de décadas de reflexión sobre los movimientos sociales, se carece una teoría propiamente sobre ellos. En la misma tónica, persisten nudos teóricos no resueltos y preguntas por contestar. En este escenario, ha sido protagónica la corriente de la Acción Colectiva para enmarcar investigaciones empíricas. La presente ponencia se centra en su idea fundadora: la Teoría de la Movilización de Recursos. El trabajo parte de una preocupación más amplia sobre cómo identificar y explicar los problemas de la sociedad, con particular énfasis en cómo entender a un movimiento social. Desde una mirada crítica, identifica los fundamentos de la Movilización de Recursos, evalúa las fronteras de su concepción ideológica de movimiento social, considera sus bases empíricas y su impacto en América Latina.  

 
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Sindicalismo pragmático: a aposta na conciliação de classes? (#4495)
Malu Ribeiro Vale 1
1 - UFRJ.
Abstract:
      Este artigo objetiva fazer uma sumaria síntese entre a lógica pragmática, reforma na legislação sindical brasileira e como isso impacta no cotidiano. O pragmatismo se apresenta na atualidade como bem mais que uma teoria, pode-se afirmar o caráter ideológico do mesmo, tendo em vista tal fato, faremos aqui uma breve digressão no intuito de demarcamos a partir de que tempo histórico estaremos trabalhando. O percurso que escolhemos possui como ponto de partida, o período do final da década de 1970 e inicio dos anos 1980 em diante, aqui trabalharemos com o processo de crise da esquerda, o “surgimento do pragmatismo político” no Brasil e de como esses elementos dialogam com o período supramencionado e os desdobramentos no cotidiano sindical. Entretanto é necessário que entendermos o que é o pragmatismo, como ele se expressa e como pode ele ter influencia sobre nosso tema. Seria impreciso afirma um significado preciso para o pragmatismo, fundamentalmente consiste em se opor a metafísica, ao universalismo e transcendentalismo. Possui três teóricos precursores: Peirce, James e Dewey. O pragmatismo é resultado da contribuição de diversos autores de formações diversas, portanto o caráter pluralista dessa teoria é bem nítido, sendo esse um dos prováveis motivos do espraiamento dessa teoria nas mais diversas áreas. A forma de avaliação da verdade da lógica pragmática possui intimo dialogo com o relativismo, somente tendo sentido aquilo que nos é “palpável”, aqui já podemos perceber de modo nítido os fundamentos do Lulismo e de como o pragmatismo está arraigado a forma de atuação dos movimentos sindicais cutistas, não somente, mas principalmente sendo a pedra angular da atuação política da majoritária petista, se expressando também e nas correntes sindicais e dos movimentos sociais que a ela se vincula através da forte identificação com o Lulismo. Ao decorrer da pesquisa percebemos que a lógica pragmática não é exclusiva de uma central sindical, ela ganha expressão mesmo é com o surgimento da CGT – Central Geral dos Trabalhadores, ainda lá nos final dos anos de 1980, e é através principalmente do sindicalismo de resultados, buscando traçar alianças com os governos. Contudo é quando o PT faz sua ascensão ao poder que essa lógica do pragmatismo sindical, muito pautada pela conciliação de classes esteja também expresso na CUT de modo tão contundente. Para um real avanço nas lutas sindicais é necessário que o movimento sindical abandone sua visão endogenista, ainda existente, e se retome as analises da realidade com base nas grandes teorias. O espaço está posto, as ações estão sendo encaminhadas, só nos resta sermos sujeitos ativos nesse processo contribuído de forma qualitativa ao debate.  

 
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As influências das Jornadas de Junho nos movimentos sociais brasileiros (#4515)
Marina Monteiro 1
1 - UFSC.
Abstract:
  Esse trabalho é parte de uma etnografia que foi realizada de 2014 à 2016 na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, para posterior confecção de tese. A proposta dessa apresentação é analisar e problematizar as influências dos protestos de 2013 no que se refere à forma de pensar e praticar política nos movimentos sociais de esquerda não relacionados com partidos políticos institucionais. Em junho de 2013 várias cidades brasileiras foram palco de diversas manifestações populares que ficaram conhecidas como Jornadas de Junho. Como ainda pode ser considerado um evento recente, seus efeitos e significados estão continuamente em disputas ideológicas, mas é inegável que influenciou de maneira significativa a forma de conceber ação política no país. Além do foco nas Jornadas de Junho de 2013, trago para perspectiva de análise as continuidades qualitativas desses eventos, com mais ênfase às manifestações realizadas com críticas à realização de megaevetos (Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016). Seguindo influências esquerdistas, algumas pautas de movimentos sociais e/ou populares passaram a ter mais destaque e importância nos meios militantes e acadêmicos, como as questões referentes aos direitos de uso da cidade, combate ao machismo e racismo e crítica à representatividade eleitoral. Nesse sentido, investigo quais formas de se envolver politicamente que não se limitem à participação institucional, suas principais características e como se articulam na prática política da esquerda brasileira.

 
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Movimento Social em Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais: a experiência de um coletivo de potências de ação. (#4518)
Maria Dionisia Do Amaral Dias 1; Cristina Lotufo Brant De Carvalho 2; Dora Martins Dos Santos 3; Edison Francisco Trindade 4; Ildeberto Muniz De Almeida 1; José Francisco Brant De Carvalho 2; José Paes De Almeida Nogueira Pinto 5; José Roberto Rubio Mira 4; Maria Amália Barjas Ramos 6; Nara Silva Rubio 4; Yuriko Yanagizawa De Almeida Nogueira Pinto 4
1 - UNESP-FMB. 2 - Sítio Beira Serra. 3 - Ass. Arte & Convívio. 4 - PT. 5 - UNESP-FMVZ. 6 - Caleidoscópio.
Abstract:
A ação social e comportamento coletivo têm sido tema de estudo, há séculos. Alguns autores clássicos focaram o coletivo quanto ao desrespeito à ordem social, o comportamento de massa, compreendendo-o como carente de racionalidade e suscetível à manipulação de líderes. Outros compreenderam os coletivos como atores sociais, seja pela solidariedade, pelas mudanças sociais ou processos revolucionários. Contemporaneamente o tema tem sido expressado na ideia de “movimentos sociais” e “coletivos ativistas”. Os movimentos sociais podem ser compreendidos como formas de organização e articulação de coletivos humanos com interesses, objetivos e valores comuns, mobilizados em situações de tensão social. Seus objetivos estão vinculados, geralmente, a mudar a ordem social existente e influenciar resultados de processos sociais e políticos. Historicamente os movimentos sociais estiveram fortemente associados a lutas políticas, tornando-se atores sociais importantes na luta por direitos civis e de cidadania, como representantes dinâmicos das reivindicações dos grupos sociais. Nas últimas décadas os movimentos sociais adquiriram reconhecimento como ator político relevante em estados democráticos, contudo, as ações coletivas tomam formas e organizam-se de diversos modos em diferentes momentos históricos e culturais. O uso de tecnologia de comunicação à distância na organização de ações coletivas, por exemplo, tem sido apontado como fenômeno que intensifica a mobilização e amplia seu alcance. Neste contexto, o presente trabalho objetiva apresentar um relato reflexivo da experiência de um coletivo de luta, organizado e atuante durante o ano de 2016, frente às ocorrência anti-democráticas no Brasil, inciando-se como movimento contra o impedimento da presidenta Dilma Rousseff. A “Frente Brasil Popular Botucatu – Sementes da Democracia” identifica-se como um coletivo de militantes em defesa da democracia, dos direitos sociais e de uma nova política econômica, que permitam uma sociedade mais igualitária. Os autores do trabalho compõem um grupo que vem atuando como coordenação deste Coletivo, embora não haja uma definição formal de tal papel dentro do movimento. O Coletivo manteve reuniões semanais, de março a dezembro de 2016, em praças e outros espaços públicos ou em sedes de sindicato, associação, partido. As reuniões constituíram-se em espaços de discussão e reflexão sobre a situação política e econômica do país, bem como de organização das diversas atividades públicas que foram desenvolvidas ao longo do ano: manifestações, debates, divulgação de informes e filmes nas redes sociais. O grupo considerou a importância das ações de esclarecimento junto à população como tática fundamental para construção de uma sociedade democrática, sobretudo no contexto da desinformação transmitida pela grande mídia. Por outro lado, do ponto de vista particular, a existência do grupo oportunizou espaços para expressão das angústias e reflexões sobre os acontecimentos cotidianos de desmonte do estado democrático de direito, operando, assim, como expansão das potências de ação.

 
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El arte de recordar: la memoria como arma para la lucha (#4522)
Mónica Iglesias Vázquez 1
1 - Universidad de Valparaíso, Chile.
Abstract:
En esta ponencia presentamos los avances de una investigación postdoctoral cuyo propósito es explorar la conformación y la transmisión de la memoria afirmativa –entendida como aquella que recupera los aspectos socio-constructivos de las luchas, su carácter germinal de otros mundos posibles– en el caso de las mujeres pobladoras y la incidencia en su quehacer histórico. Se trata de indagar en la memoria de las mujeres que luchan y de cómo construyen la memoria como una lucha y cómo se construyen a sí mismas como mujeres luchadoras, dando vida a movimientos sociales. En este trabajo sostenemos que la acción de las mujeres en las organizaciones de sobrevivencia que emergieron en las poblaciones chilenas durante la Dictadura, se alimenta de las experiencias de auto organización y de acción acumuladas –sedimentadas– en la memoria de esas mujeres, que las constituye como sujetos empoderadas, capaces de incidir sobre su realidad, de ser protagonistas de su historia. Memoria, mujeres y lucha serían, desde esta perspectiva, las parteras de la Historia. Afirmamos también que las pobladoras, aunque a nivel del relato no siempre asuman el discurso feminista y se reconozcan como tales, con sus prácticas sí tensionaron las construcciones narrativas heteronormativas, al transformar o desbordar los lugares y los roles que la sociedad machista les asigna, y por lo tanto, pusieron en marcha formas de solidaridad y de construcción identitaria que permitieron imaginar otras formas de lo colectivo y de lo político, más allá de la versión tradicional, masculina. 

 
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El ciclo de protesta contra las pasteras en el Río Uruguay y la estructura de oportunidades políticas (2005-2015) (#4528)
Furfaro Josefina 1; Rey Julieta 1
1 - Grupo de Estudios sobre Participación y Movilización Política (Instituto de Investigaciones Gino Germani - FSOC - Universidad de Buenos Aires).
Abstract:
La ciudad de Gualeguaychú (localidad de la provincia de Entre Ríos, Argentina), protagonizó en años recientes una importante movilización social contra la instalación de dos plantas de pasta de celulosa en la ciudad uruguaya de Fray Bentos, sobre los márgenes del río Uruguay. Los vecinos, alertados por agrupaciones ecologistas de la región, comenzaron a organizarse en 2003. El 30 de abril de 2005, a partir de una masiva movilización al Puente Internacional General San Martín -que une ambas ciudades limítrofes-, el reclamo irrumpió en la escena nacional. Este hecho derivó en la creación de la Asamblea Ciudadana Ambiental de Gualeguaychú (ACAG), organización que lideró el movimiento asambleario de protesta, e inauguró un ciclo de movilización en torno a demandas de carácter ambiental que sería replicado en otras localidades del país más adelante. El presente trabajo analiza la dinámica del movimiento asambleario gualeguaychuense en el período 2005-2015, atendiendo a dos dimensiones. Por un lado, la estructura de oportunidades políticas que propició la emergencia del movimiento. Por el otro, las características del ciclo de movilización, considerando las fases de movilización y posterior desmovilización. Asimismo, se reconstruye la relación entre los asambleístas y los gobiernos de las distintas gestiones que atravesaron el conflicto, tanto a nivel nacional, como provincial y local. El análisis se sirve de los aportes teóricos de Sidney Tarrow y desarrolla una estrategia cualitativa, empleando como fuente textos académicos y periodísticos, documentos de la ACAG y entrevistas a actores clave, entre otras.

 
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El movimiento gaitanista en sus etapas embrionarias. Un análisis desde los medios de comunicación (#0576)
Carlos Charry 1
1 - Universidad del Rosario (Bogotá, Colombia).
Abstract:
El objetivo central de esta presentación es el de reseñar las etapas iniciales del movimiento sociopolítico conducido por el líder populista colombiano Jorge Eliécer Gaitán (1898-1948), etapa asociada con la creación de la Unión Nacional de Izquierdas Revolucionarias (UNIR), entre 1933 y 1935, y cuyo asesinato perpetrado del 9 de abril de 1948, desató un ciclo de violencia colectiva denominado como el periodo de La Violencia (1946-1957). De esta manera, el acercamiento que se propone se realiza bajo la información consignada en los periódicos gaitanistas “Unirismo” y “Pluma Libre”. El primero de ellos urbano, apostado en la capital colombiana (Bogotá), mientras que el segundo se encontraba adscrito a la región cafetera de Colombia, con sede en la emergente ciudad de Pereira. De esta manera, a través de este recorrido, se espera identificar las características y alcances del movimiento gaitanista en sus primeros años de configuración, así como el papel jugado por estos medios de comunicación.