08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 1. Construcción de identidades; proyectos identitarios y políticos. |
Monday 04/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 11 |
A dimensão cultural no desenvolvimento humano (#0017)
Júlio Aurélio Lopes Vianna11 - Fundação Casa Rui Barbosa.
Abstract:
O artigo propõe a reformulação do atual IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), utilizado pela ONU (Organização das Nações Unidas), de modo a que a Cultura em sentido estrito - letras, artes e celebrações comunitárias - passe a integrar suas variáveis componentes. A proposta se lastreia em discussão sobre o papel fundamental do fenômeno cultural nas identidades sociais, especialmente mediante comparações minuciosas entre as regiões latino-americana e europeia, através de dados recentes, fornecidos pelo Eurobarômetro e pelo Latinobarômetro.
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El chisme como factor en la construcción y negociación de identidades sociales (#0028)
Fabiola Esmeralda López 11 - Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social.
Abstract:
La ponencia se desprende de un trabajo más amplio que aún está en proceso. Consistirá en la exposición de una revisión teórica acerca de cómo se construyen y negocian identidades sociales en las prácticas interactivas. En particular reflexionaré acerca del papel que, en tal proceso, puede desempeñar el género discursivo del tipo chisme. La discusión es pertinente en el sentido de que el chisme contribuye: a dar cuenta de los atributos culturales que son asumidos por una comunidad; a que los miembros de dicha comunidad sancionen socialmente acciones o actitudes de otros; a evidenciar cómo quienes participan del chisme se posicionan frente a su interlocutor y frente a quien es objeto del chisme; a establecer vínculos y conflictos; en suma, a mostrar cómo los individuos o los grupos se diferencian o identifican con otras personas u otros grupos. Palabras clave: chisme, identidad, discurso, comunidad
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Colonialismo e racismo, ontem e hoje - O cinema de Gluber Rocha se inspira no pensamento de Frantz Fanon. (#0198)
Humberto Alves Silva Junior 11 - Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Abstract:
O presente artigo analisa a influência do pensamento anticolonialista e antirracista de Frantz Fanon sobre a obra cinematográfica de Glauber Rocha, a qual não se resume aos filmes, mas também as reflexões do cineasta a respeito da estética e dos problemas sociais advindos de uma “situação colonial”, expressão utilizada por Fanon em seus livros, como Os Condenados da Terra (1961) e adotada por Glauber em seus artigos sobre cinema político. Além disso o cineasta representou essa “situação” no cinema, através de alguns filmes, como Terra em Transe (1967), no qual é refigurado a pressão dos interesses econômicos externos sobre a América Latina. Nesse sentido, o neocolonialismo, apresentava características próximas da colonização, uma dominação externa ampla, expressa por uma opressão militar, econômica ou cultural (ou todas elas juntas). No caso da América Latina, os países continuaram de algum modo dependentes em relação aos países ricos e sua pobreza crônica perpetuou-se mesmo depois da conquista da autonomia política. Outro aspecto importante da influência de Fanon no cinema de Glauber foi a Estética da Fome ou Estética da Violência (1965), manifesto escrito pelo cineasta com intuito de apresentar suas ideias sobre o tipo de cinema que deveria ser realizado na América Latina, a partir de produções de baixo custo e que abordassem os problemas sociais dos países latino-americanos, tinha como principal inspiração o pensamento de Fanon. Não por acaso, a nova arte, inscrita como libertação da consciência estava no horizonte das concepções de Fanon e nas de Glauber. A produção artística era para ambos, instrumento de combate à intervenção externa e espaço de discussão política. Nesse manifesto Glauber problematiza a necessidade da violência como meio de libertar os indivíduos e os países da trama neocolonial, como fez Fanon em suas teorias. Glauber também se apropria da perspectiva de Fanon sobre o racismo. A questão racial e a colonização são problemas interdependentes, esse duplo aspecto é observado na obra de Glauber, tanto em sua teoria estética, quanto na realização de seus filmes. Glauber representou a situação do negro no cinema, principalmente a religiosidade de origem africana, no qual aborda as questões do transe. De maneira semelhante Fanon estudou os fenômenos de possessão como sintomas de distúrbios psiquiátricos fomentado pelo processo de colonização. A leitura de Glauber sobre a obra de Fanon é enriquecedora para a compreensão da realidade social dos países latino-americanos, pois recoloca as questões de domínio dos países ricos e a situação do negro inserido na dinâmica do desenvolvimento capitalista, atuando como um ator social marginalizado nas ex-colônias da América Latina ou da África.
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El impacto del programa Pueblos Mágicos como desarrollo turístico en la identidad cultural regional Tlayacapan, México. (#0329)
Carlos Alfonso Gutiérrez Godínez11 - Universidad Iberoamericana.
Abstract:
Pueblos Mágicos es un programa federal mexicano creado en 2001 con el objetivo de revalorar a un conjunto de poblaciones del país que siempre han estado en el imaginario colectivo de la nación en su conjunto y que representa una alternativa diferentes para los visitantes nacionales y extranjeros. El proyecto en su etapa inicial contemplaba 52 pueblos o localidades certificadas para ser visitados semanalmente y por consiguiente, terminar el ciclo en un año. A 15 años y casi tres sexenios de su creación la falta de acceso a la información, la inexistencia de controles en los recursos anuales presupuestados así como la falta de participación (local) ciudadana han fomentado nuevas barreras para el análisis y estudio de la política pública mexicana en materia de turismo y turismo cultural e incluso, para definir la "magía" que conlleva el nombramiento en cuestión. La sociología como una ciencia poliédrica que busca el estudio multifactorial de fenómenos sociales se enfrenta a una nueva problemática al postular que el programa Pueblos Mágicos reformula la identidad cultural regional a través de la tematización e implementación de un desarrollo turístico cultural, cuyos objetivos no consideran la perspectiva del oriundo. De esta manera, se propone analizar el caso de Tlayacapan como uno de los 111 municipios con el nombramiento de pueblo mágico que se someten desde un marco teórica a la disneyzación del territorio expuesta por A. Bryman, la traslación hacia un identidad estigmatizada (Goffman) y un índice de irritación (irridex model) establecido por W. Doxey el cual parte de la euforia y se extrapola hacia la apatía de un residente por la presencia de un actor externo o un visitante que en este caso es el turista. Se recurre a las entrevistas semiestructuradas y grupos focales para determinar las categorías de tematización, identidad, patrimonio y gobierno las cuales en los resultados indican que la identidad cultural regional de los tlayacapenses se divide en una identidad interna la cual permite la comprensión, preservación y fomento de símbolos, valores, patrimonios y prácticas cotidianas que fomentan una inclusión y conciencia colectiva de pertenencia y diferenciación hacia el exterior. Al mismo tiempo, se genera una identidad exterior que con base en la disneyzación desarrolla una realidad homogeneizada rentable y con un valor dentro del ciclo de oferta y demanda dentro de la rama económica del turismo. La identidad regional cultural se convierte en un insumo para el comercio y en un potencial beneficio para las personas que se inserten en este sistema de comercio al considerar la situación de pobreza y desatención del gobierno. Es así como inicia un ciclo de expectativas entre el tlayacapense y el turista, entre un beneficio y la búsqueda de nuevas experiencias.
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A questão da identidade e da integração de imigrantes japoneses no Brasil nos filmes Gaijin 1 e Gaijin 2 (#0403)
Roberta Nabuco De Oliveira 1; Márcio De Oliveira
11 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
Este artigo apresenta a análise de duas obras cinematográficas que tem por temática principal: o processo de integração de imigrantes japoneses no Brasil. De processos sociais de integração, os filmes Gaijin 1 e 2, lançam como problemática tensões sociais de imigrantes x nacionais, imigrantes x imigrantes e imigrantes x descendentes que compreendem elementos importantes na construção das identidades representadas. No auxílio destas compreensões utilizam-se três conceitos em relação aos processos de integração: aculturação, integração e multiculturalismo. Considerando os diversos aspectos aqui colocados, os processos sociais da imigração, construídos por esses filmes, possibilitam relacionar a dimensão imaginativa à percepções sociológicas acerca de permanências e transformações que um ator imigrante pode vivenciar ao longo de um processo de integração de longa duração. Possibilita-se assim, uma interpretação de base cultural sobre as construções sensíveis da história de um grupo pouco referenciado na historiografia nacional nos aspectos em que se privilegiam o olhar do imigrante.
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DESENVOLVIMENTO URBANO-ECONÇMICO E O EMBATE COM MANIFESTAÇÕES CULTURAIS TRADICIONAIS: UM EXAME DA SITUAÇÃO DAS PANELEIRAS DE GOIABEIRAS (#0570)
Tauã Lima Verdan Rangel 11 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
A cultura brasileira é o resultado daquilo que era próprio das populações tradicionais indígenas e das transformações trazidas pelos diversos grupos colonizadores e escravos africanos. Assim, ao se analisar o meio ambiente cultural, é perceptível que é algo incorpóreo, abstrato, fluído, constituído por bens culturais materiais e imateriais portadores de referência à memória, à ação e à identidade dos distintos grupos formadores da sociedade brasileira. No Espírito Santo, as panelas de barro são o tradicional recipiente de moquecas de peixe e outros frutos do mar, tal como da torta capixaba, iguaria tradicional consumida no período das festividades da Semana Santa. “Ícones da identidade cultural capixaba, a torta, as moquecas e as panelas de barro ganharam o mundo e configuram, na literatura gastronômica, “a mais brasileira das cozinhas”, por reunirem e mesclarem elementos das culturas indígena, portuguesa e africana”. Ao lado disso, como manifesto patrimônio cultural imaterial capixaba, o processo característico da produção das panelas de Goiabeiras conserva todos os aspectos peculiares e indissociáveis com as práticas dos grupos nativos das Américas, antes da chegada de europeus e africanos. As panelas continuam sendo modeladas manualmente, com argila sempre da mesma procedência e com o auxílio de ferramentas rudimentares, preservando, pois, o ofício caracterizador de proeminente patrimônio cultural imaterial, encontrando, assim, respaldo e proteção na Constituição Federal. É verificável, dessa maneira, que o crescimento da região trouxe consequências diretas para a atividade desenvolvida, porquanto desvirtuou a essência cultural do ofício, passando a permeá-lo por traços empresariais, fomentado, sobremaneira, pelo Município de Vitória-ES, com vistas a estabelecer um circuito turístico urbano que acaba suplantando as pequenas artesãs, cujo ofício é desenvolvido em seus quintais e que recebem um fluxo menor de visitantes e clientes do que aquele que frequenta o galpão da região. Assim, em razão da renda que não consegue atender os gastos mínimos da população, verifica-se que as paneleiras estão migrando do ofício tradicional em busca de renda fixa e atividades formais. Neste passo, o presente busca analisar o embate entre a preservação do ofício das paneleiras de Goiabeiras e o conflito existente com o crescimento urbano desenfreado, sobretudo em decorrência das consequências produzidas pela ampliação das fronteiras sem planejamento.
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Discusión sobre el concepto de juventud en México: Una aproximación cualitativa con estudiantes de nivel superior de la comunidad Wixárika. (#0685)
Jorge Ignacio Rosas 11 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
En la presente investigación se discute el concepto de juventud en comunidades indígenas en México, específicamente los Wixárikas del norte de Jalisco. Como todas las comunidades indígenas en América Latina, ha sufrido trasformaciones las últimas décadas, el supuesto ingreso a la “modernización” ha significado una reconfiguración en su relación con occidente. Una pequeña muestra de este choque, se presenta en este artículo; ¿existe un concepto que se pueda asemejar al de juventud, teniendo como parámetro occidente? ¿Se puede afirmar que a partir de una institución, como la educativa, se puede configurar tal concepto? estas son las dos principales preguntas que guían el trabajo, en donde se recuperan las propias voces de algunos jóvenes estudiantes de esta comunidad, y se analizan en la parte final del artículo. Además, se problematiza el papel que han jugado las instituciones en México dedicadas a la generación de políticas en pro de los pueblos originarios. La metodología utilizada en de corte cualitativo. Para la obtención de información de los estudiantes se utilizaron entrevistas semi-estructuradas y por último una matriz de análisis de lo comentado por ellos. Palabras clave Jóvenes, Comunidad Wixárika, Educación intercultural, Multicultural, IMJUVE
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Poetas afrodescendientes de la costa Caribe nicaragüense: identidad étnica y genérica, resistencia y utopía (#1118)
Consuelo Meza Márquez 11 - Universidad Autónoma de Aguascalientes.
Abstract:
En Nicaragua, en el periodo posterior a la revolución sandinista que culmina en 1979, se establece un régimen de Autonomía de las dos regiones de la Costa Atlántica de Nicaragua: la Región Autónoma del Atlántico Norte (RAAN) y la Región Autónoma del Atlántico Sur (RAAS). La Costa Caribe ocupa un poco más del territorio nacional, fue colonizada por los ingleses y aún existen pueblos indígenas autóctonos y afrodescendientes que conservan su identidad cultural y su lengua materna. En esta zona se encuentran los principales recursos naturales del país, sin embargo es la región más subdesarrollada del país. En el territorio conviven mestizos, pueblos indígenas (ramas, sumo-mayangna y miskitos), y comunidades afrodescendientes creoles y garífunas. Yolanda Rossman señala la existencia de 30 mujeres poetas, que se unifican en el concepto de costeñas y en su obra confluyen en la afirmación de que la Autonomía representa su Utopía de mujeres comprometidas con el desarrollo de la realidad sociocultural de la costa Caribe. Quince de estas poetas son de origen afrodescendiente, catorce creoles e Isabel Estrada Colindres, la única garífuna. Las creoles son: Carmen Andira Watson Díaz, Yolidia Paíz, Miss Emilia, Yolanda Rossman Tejada, June Gloria Beer Thompson, Erna Lorraine Narciso Walters, Déborah Robb Taylor, Carla R. James, Angela Chow, Grace Kelly Bent, Annette Fenton, Nydia Taylor, Lovette Angelica Martínez Downs y Brenda Elena Green Wilson. Las temáticas se refieren a la recuperación de una memoria y de una historia propia, a la conservación de las tradiciones culturales, la reafirmación de la identidad étnica y el papel que las mujeres desarrollan en la preservación y reproducción de la cultura. En su mayoría, la escritura es un discurso híbrido que recupera el hablar cotidiano que incorpora palabras en inglés, creole y/o español. La ponencia presenta una selección de la obra y un primer acercamiento analítico de diez de las poetas señaladas, de las que ha sido posible recuperar su poesía.
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Migración transnacional y transcultural en el Estado de México (#1163)
Eduardo Andrés Sandoval Forero 1; Alfonso Mejía Modesto
1;
María Viridiana Sosa Márquez
11 - Universidad Autónoma del Estado de México.
Abstract:
La migración de mexicanos a Estados Unidos data de hace más de un siglo de manera permanente con periodos de flujos y reflujos en sus intensidades y con entidades federativas tradicionales de expulsión. El Estado de México, la entidad federativa más poblada del país, se ha constituido en los últimos quince años en una entidad emergente de migración causada principalmente por el deterioro de las condiciones económicas de la mayoría de su población. Un millón doscientos mil mexiquenses y sus descendientes que hoy habitan en USA, son migrantes que mantienen relaciones nacionales y culturales de adscripciones identitarias binacionales con sus comunidades de origen y de destino. Este fenómeno se analiza en la ponencia desde la perspectiva teórica de “comunidades transnacionales” de Glick-Schiller, Basch y Szanton-Blanc, donde los migrantes mexiquenses conservan y estrechan relaciones con su comunidad de origen y de destino. La configuración de la comunidad transnacional y transcultural mexiquense se analiza a través del método de la etnografía multisituada y la sociología virtual, las cuales permiten comprender las dinámicas de tipo cultural y nacional que tienen los migrantes en los dos lados de la frontera practicadas por medio de actividades, intercambios materiales, económicos, sociales y simbólicos con sus familias, amigos y comunidades. Esta situación de los migrantes mexiquenses transnacionales y transculturales es resultado de los nuevos movimientos migratorios, de los intercambios transfronterizos, de las relaciones inter-culturales, de las nuevas tecnologías de información y comunicación, y de la presencia virtual, real o imaginada en los dos países.
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“As comidas de hoje são diferentes de antigamente”: agenciamentos e mudanças na alimentação Javaé da aldeia Canoanã – TO (#1520)
Tamiris Maia Gonçalves Pereira 1; Elias Nazareno
11 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
A presente pesquisa está relacionada ao estudo das práticas tradicionais alimentares Javaé, sendo realizada nas atuais comunidades Iny da Ilha do Bananal - Tocantins, Brasil. Para sua produção, até o momento, estão sendo utilizados dados bibliográficos e imagéticos, documentados desde a década de 1990 até a atualidade, sobre o uso, as práticas e os saberes relacionados à alimentação e seus significados. A pesquisa conta também com entrevistas e observações participantes realizadas em etapas de campo. Tem como uns dos principais objetivos, investigar a relação entre a alimentação e as narrativas referentes a ela, principalmente no que tange a construção de identidade coletiva das práticas alimentares, como elementos de representação e de estabelecimento de relações internas ou de interação do grupo Javaé com outros grupos. Pretende investigar também em quais circunstâncias a denominação “alimentação tradicional” surge no grupo e quais as significações atribuídas a ela. Além disto, pretende viabilizar e visibilizar discussões abafadas e escamoteadas nas políticas públicas, no que concerne às lutas sociais pelo reconhecimento e respeito aos seus modos de vida e práticas alimentares, que passaram por processos diversos de subalternização no transcurso da colonização. Neste sentido, a investigação sobre a alimentação vem como busca, pelos conhecimentos e saberes indígenas Javaé, para legitimação e valorização de suas práticas frente as culturas nacionais. No presente artigo propomos pensar a alimentação e questionar quais práticas são existentes entre o povo In? e os possíveis diálogos entre os discursos que transcorrem da imagem do saudável e do não saudável, entre o consumo dos produtos tradicionais e industrializados. Analisamos a importância da construção da alimentação In? na atualidade a qual perpassa dinâmicas sociais, transformações, mudanças e agenciamentos. A ressignificação de alimentos tradicionais e dos alimentos não indígenas no cotidiano indígena se apresentaram como chaves para iniciar as investigações. Buscamos alguns exemplos, de alimentos e práticas, para a construção de pressupostos. E estes, por sua vez, nos levaram à hipótese preliminar de que nas traduções e interações existentes na contemporaneidade, o ser Javaé é reconstruído, inclusive redimensionando a posição colonizador e colonizado. O presente artigo se apresenta como um estudo inicial para compreensão sociocultural das dimensões alimentares do povo Javaé.
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Mazagão Velho, Berço da Cultura Amapaense. (#1622)
Maria Djanira Modesto Cardoso 11 - União Folclorica de Mazagão.
Abstract:
Nova Mazagão (Mazagão Velho) surgiu por volta de 1769, onde 160 famílias foram tiradas da África em especial de Marrocos e, colocadas na Amazônia Brasileira. Essa transferência deu-se em consequência de conflitos políticos religiosos entre portugueses e muçulmanos. No dia 23 de janeiro de 1970 a Nova Mazagão passou a categoria de Vila a qual recebeu o nome de Mazagão Velho que tem uma população residente em torno de 3100 habitantes; três sedes onde são realizados os eventos e reuniões sociais ( Sede de São Tiago, Sede dos Agricultores, Sede dos Idosos e sede da União Folclórica) com exceção a ultima, as demais foram construídas com recursos públicos, duas igrejas, sendo uma de São Tiago e outra, uma escola com 15 salas de aula e uma clientela estudantil em torno de 450 alunos, distribuídos nos dois turnos, funcionando com Ensino Fundamental e Médio; uma creche e uma pré-escola. Caracteriza-se pela identidade étnica de forte demarcação territorial, sociocultural, religiosa e de traços corporais negros e portugueses evidentes e; manter viva sua cultura originária. Este trabalho é o resultado de um estudo realizado na Comunidade de Mazagão Velho “Berço da Cultura Amapaense” cujo Objetivo Principal foi investigar a resistência da comunidade com a cultura tradicional vinda da África. Quem mora no Mazagão Velho pode indicar a Festa de São Tiago no mês de julho com a apresentação teatral a céu aberto da batalha entre mouros e cristãos, assim como a Festa do Divino Espírito Santo no mês de agosto, com a apresentação da dança do Marabaixo de rua, regada a “Gengibirra e, muito caldo. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, Mazagão Velho tem uma forte identidade e diversas manifestações culturais na forma de danças, marabaixo , batuque, Teatro e culinária. A população, na grande maioria, é remanescente de portugueses e Negros vindos da África, da cidade de Marrocos. O enfoque foi o qualitativo. Os Instrumentos de coleta de dados foram: observação participante, entrevistas com professores, lideranças religiosas e componentes de Associações ligadas à cultura local. A realização deu-se no período de julho de 2014 a agosto de 2016. A metodologia foi não exploratória, descritiva e comparativa; teve como unidade de analise, os adultos residentes na área estudada, em especial os que participam dos grupos culturais. o referencial teórico de apoio a este estudo foi correspondente à base teórica que nos deu suporte para analisar e compreender a realidade dessa investigação, na qual foi possível identificarmos que a todos que participaram do estudo querem continuar com a preservação cultural tradicional vinda da África, sem deixar de prestigiar as que surgem com o passar do tempo.
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Fotografia, política e identidade índia no Brasil: reflexões acerca da obra “marcados” da artista Claudia Andujar (#1633)
Daniel Pereira 11 - UFPE.
Abstract:
O presente trabalho pretende discutir as relações entre fotografia, politica, arte, identidades e representações, a partir da obra “marcados” de Claudia Andujar (Neuchâtel, Suiça, 1931), que consististe em uma séria de fotografias do povo Yanomami. Estes conceitos chave serão aqui situados com a intenção de identificar algumas representações imagéticas do índios no Brasil, feitas a partir do estudo da bibliografia sobres os temas, e a exploração de alguns trabalhos e acervos fotográficos, conhecidos como alguns dos registros que acrescentaram para formar um imaginário visual do indígena e que são representativos dentro da relação que Estado têm com seus habitantes nativos. A partir de autores e autoras, como Stuart Hall e Rita Segato, buscaremos trazer para o debate o conceito de identidade, e com Eduardo Viveiros de Castro e Manoela Carneiro da Cunha, buscamos entender um pouco da situação do índio no território brasileiro e problematizar a relação com o Estado para compreender do seu genocídio e lutas incessantes. Usaremos da contribuição, também muito significativa neste trabalho, de Jacques Ranciére para explorar e buscar entender como o uso da arte e sua potência para transformar comportamentos dos indivíduos e da sociedade em seus modos de organização se faz de uma forma política de ação, o que nos faz perceber uma arte política, onde as práticas de representações constroem e/ou reconstroem equivalências sensíveis de uma dada realidade, através de recortes. E são estes fragmentos, tendo como exemplo a obra de Andujar, que aqui são problematizadores das representações que são hegemônicas no Brasil, que cobram o papel do índio na identidade de um país os quais estes são tidos como povos originários. Partindo de uma breve contextualização sócio-histórica e uma análise ampliada sobre o contexto político-econômico, que atrelados à prática fotográfica da artista, busca-se, aqui, entender o papel transformador do gesto artístico e da documentação imagética, trazer questões acerca do reconhecimento das identidades índias construídas ao longo de anos de opressão e luta contra um modelo desenvolvimentista que representa hoje a condição de vida dos índios do Brasil, que estão em constante luta e resistência frente a tomada forçada de suas terras sagradas.