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Tuesday 05/12 - Ciencias Sociales / Sala E2
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | E2 |
A cultura pós-moderna e seus impactos no exercício profissional do Serviço Social Brasileiro (#4329)
Taise Negreiros 1;
Adeilza Clímaco Ferreira 2
1 - Universidade Federal de Pernambuco. 2 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
Neste artigo refletimos sobre a cultura pós-moderna e suas repercussões na vida social considerando sua dimensão teórica, política e cultural e suas refrações para o exercício profissional do Assistente Social no Brasil. O percurso estabelecido entre o conhecimento da temática proposta e o método de análise envolveu procedimentos metodológicos como levantamento e análise bibliográfica e documental. Desta forma, foi possível compreendermos a cultura pós-moderna como parte constituinte de um processo histórico articulado ao movimento do capital em seu processo de reestruturação produtiva, tornando-se o novo tipo de hegemonia ideológica do capital globalizado. A pós-modernidade está intrinsecamente vinculada a um novo tipo de hegemonia ideológica no estágio de capital globalizado, contribuindo na disseminação do consenso e passivização da classe trabalhadora, de modo a construir um novo perfil de homem, com qualidade morais e intelectuais afeitas a nova ordem. Assim, se reafirma a necessidade da radicalidade das análises da categoria profissional sob uma perspectiva dialética, de modo a compreender as novas determinações que estão sendo impostas nos espaços sócio ocupacionais, pautada nos valores da emancipação humana. No Brasil, o Serviço Social defronta?se, portanto, com duas grandes tendências teóricas: uma vinculada ao fortalecimento do neoconservadorismo inspirado nas tendências pós?modernas, que compreende a ação profissional como um campo de fragmentos, restrita às demandas do mercado de trabalho, cuja apreensão requer a mobilização de um corpo de conhecimentos e técnicas que não permite extrapolar a aparência dos fenômenos sociais; e outra tendência está relacionada à tradição marxista, que compreende o exercício profissional a partir de uma perspectiva de totalidade, de caráter histórico?ontológico, remetendo o particular ao universal e incluindo as determinações objetivas e subjetivas dos processos sociais. O fortalecimento de uma ou outra dessas perspectivas depende, entre outros fatores, da qualificação teórico?metodológica e prático?operativa dos profissionais e de suas opções ético?políticas, no sentido de compreender o significado e as implicações dessas propostas para o futuro da profissão diante dos complexos desafios postos pelo século XXI. Percebemos que com o avançar do projeto neoliberal na década de 1990 no Brasil, avançam também os desafios à materialização do Projeto Ético-político. Deste modo, torna?se necessário que o profissional de Serviço Social detenha um conjunto de conhecimentos que extrapola o imediatismo e lhe proporcione apreender a dinâmica conjuntural e a correlação de forças manifesta ou oculta presentes nos espaços ocupacionais.   Palavras-chave: Pós-modernismo, luta de classes, Serviço Social.  

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
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Terceirização, cadeia produtiva e reconfiguração da noção de empregador: o caso Atento (#0521)
Maria Aparecida Bridi1; Sidnei Machado1; Gabriela C Portella1
1 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
Existe uma diversidade de arranjos de empresas constituídas no? novo cenário de um regime de acumulação e que se constitui em campo aberto para a investigação sociológica e jurídica. Desse modo, para o presente estudo, selecionamos a empresa multinacional Atento, uma prestadora de serviços ligada ao segmento das tecnologias da informação e com presença em diversos países, incluindo Brasil e Uruguai.  Trata-se de uma das maiores prestadoras de serviços de gestão do relacionamento com clientes e processos de negócios na América Latina, comumente denominadas de call centers, centrais de telemarketing ou simplesmente centrais de atendimento. Sua carteira de clientes corresponde a uma miríade de empresas de diferentes setores da economia, inclusive no setor público?: telecomunicações, bancário e financeiro, saúde, comércio. Objetivamos, neste artigo, analisar a configuração dessa  empresa multinacional, que é, por condição ou “natureza” de sua atividade, uma empresa terceira, com “filiais” em diversos países do mundo. Entre as questões que procuraremos destacar, consta a identificação de como ela se encontra posicionada na rede; como se configuram o trabalho, as relações de trabalho e as condições trabalhistas no Brasil. Para isso, além do cotejamento com leitura de bibliografia pertinente, a metodologia da pesquisa compreenderá a análise de informações e dados da empresa disponíveis na rede, em seu site, em relatórios corporativos, notícias, fóruns de trabalhadores e em redes sociais. Com vistas à apreensão das condições gerais de trabalho, analisaremos os acordos coletivos que regulam o trabalho de pelo menos três regiões do Brasil, bem como, os conflitos recorrentes inscritos no âmbito da Justiça do Trabalho.  

 
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O trabalho análogo à escravidão no Brasil: Entre conceitos jurídicos, concepções de justiça e relações de poder (#4060)
Juliete Alves 1
1 - UEPA.
Abstract:
Atualmente o tema do trabalho escravo apresenta uma diversidade conceitual no campo jurídico, por mais que este conceito ainda esteja baseado no preceito principal da Organização Internacional do Trabalho (OIT), fundamentando-se no “trabalho análogo à escravidão”, incluindo a noção de condições degradantes de trabalho, de jornada exaustiva, e ainda a de servidão por dívida. Este conceito jurídico da OIT esbarra em uma série de conflitos representativos de interesses de grupos, como os ruralistas, estes defendendo a revisão conceitual sobre a escravidão e a regularização desta forma de trabalho. E do outro lado os movimentos sociais, liderado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) defendendo a manutenção e ampliação do conceito da OIT, bem como formas de justiça com critérios legais mais punitivos e incisivos sobre quem pratica o trabalho escravo. Em face do exposto o objetivo central deste artigo é apresentar e problematizar essa diversidade conceitual debatido no campo jurídico trazendo-a para o campo da Sociologia, considerando este fenômeno social em suas formas perversas de desigualdade no trabalho, perpassadas por relações de poder e dominação, principalmente em áreas rurais. Entendemos que este debate e sua compreensão repercute nas diferentes formas de nomear o problema, e de propor ações legais e institucionais para a solução deste grave problema social. Apresentaremos ainda a repercussão deste debate, mostrando os dados relativos ao trabalho análogo à escravidão no Pará- Brasil, cuja atividade ilegal ocorre com maior incidência em áreas rurais, principalmente a escravidão por dívida.

 
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O irracionalismo como ideologia do capital: um estudo de suas expressões fascista e pós-modernista (#0522)
Rodrigo Bischoff Belli1
1 - UNESP.
Abstract:
É possível constatar que uma das correntes teóricas mais difundidas contemporaneamente é aquela que se convencionou chamar de pós-moderna. Seja no campo das artes, no campo da ciência, ou até mesmo na esfera do cotidiano, as formulações sobre uma possível superação do pensamento e da era moderna tomam forma na interação humana. Seria a forma que se sobrepõe ao conteúdo, seria o progresso que se manifesta em retrocesso, seria o senso comum e as sensações sobrepujando a ciência e a reflexão racional. É claro que, ao adotar um posicionamento, os teóricos pós-modernistas tornam-se sujeitos a inúmeras críticas. E, como não poderia ser diferente, elas são muitas e das mais variadas matizes. Este artigo apresentará os resultados de nossa investigação acerca de um momento dessas discussões, esboçada por intelectuais como Terry Eagleton e Sergio Paulo Rouanet, que ressalta um argumento crítico bastante interessante: a aproximação entre o pensamento pós-modernista e a visão de mundo fascista. Podemos considerar que a instituição das visões e sentimentos de mundo fascistas e pós-modernistas representa a cristalização de respostas específicas aos conflitos humanos postos pelo desenrolar das relações sociais em formações societais baseada na reprodução do capital, mesmo que em períodos históricos distintos. Ao fascismo, corresponderia uma forma ideológica adequada ao estabelecimento da forma imperialista de reprodução do capital, enquanto ao pós-modernismo ocorreria uma expressão determinada pelo processo de reestruturação produtiva da segunda metade do século XX. Esta resposta representa um posicionamento bastante dúbio com relação à possibilidade de destruição da humanidade, pois que se coloca, no campo da retórica, contrário à lógica coisificada, mas por outro lado, tende a ratificá-la em seus desdobramentos práticos. A crise do capitalismo, o movimento dessa crise, cuja essência parece se confirmar como um fenômeno estrutural, e a agudização das lutas de classes decorrentes dessa crise são deslocadas, senão retiradas, dessas discussões teóricas e de suas consequentes práticas políticas. As variações secundárias, as falsas questões e a elaboração de condutas políticas não radicais surgem dos estreitos limites de compreensão de mundo oferecidos pelo caráter irracionalista de seu pensamento, ao mesmo tempo em que compõem a função de manter as condições de reprodução da vida favoráveis à manutenção do atual estado de coisas. O fascismo ludibria a compreensão da consolidação capitalista do mesmo modo que o pós-modernismo dificulta a compreensão da inflexão mais recente do capital. A aproximação entre as duas se verificou possível enquanto expressões ideológicas próprias à dinâmica de reprodução do capital. Mesmo que em momentos distintos, as duas cumprem funções semelhantes, próximas aquilo que György Lukács denominou de irracionalismo dentro dum contexto de decadência ideológica.

 
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Consequências no mundo do trabalho das estratégias de poder do Lulismo. (#4208)
Carlos Roberto Rodrigues Batista 1; Luis Antonio Cardoso 1
1 - Universidade Federal Fluminense (UFF).
Abstract:
A eleição em 2002 do primeiro presidente da república oriundo da classe trabalhadora é um marco na cronologia do comando de poder do Estado Brasileiro. O Presidente Lula, como ator social inusitado, teve dois mandatos consecutivos, e foi o responsável direto por vitórias sucessivas de Dilma Rousseff em eleições presidenciais. Em 2016, o poder do lulismo se esfacelou ao final de um polêmico processo de impeachment, considerado golpe de direita, derrotando uma hegemonia lulista no comando do poder estatal. O Partido dos Trabalhadores ficou treze anos à frente do poder. Partidário, aliados e simpatizantes constituíram a elite dirigente do país. Membros do partido, sindicalistas e outros militantes da autodenominada esquerda foram guindados em cargos no governo, nas estatais e nos seus fundos de pensão. A manutenção deste poder, entretanto, requeria uma estratégia, que se inicia com a Engenharia de Cooptação, um processo de fidelização às políticas governamentais. Num crescente, a estratégia toma vulto e descamba para a fraude e a corrupção, e passou a ter como álibi a necessidade de assegurar a governabilidade por meio da coalização da base parlamentar. Esta pesquisa, resultado conclusivo de tese de doutorado, apresentada na Universidade Federal Fluminense, trata das consequências das estratégias de poder adotadas pelo PT no mundo do trabalho. Seu pano de fundo é a  Petrobras, até então, a maior empresa brasileira, responsável por cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Tem como base empírica as políticas de Recursos Humanos e de investimento da empresa, que fornecem evidências da mudança no mundo do trabalho na estatal. A derrocada da economia, em tempos de esfacelamento do lulismo, reduziu a Petrobras, que diminuiu seus investimentos, partiu para a venda de ativos, estimulou a demissão de empregados e eliminou milhares de empregos terceirizados. Pelo seu porte e sua influência, a empresa arrastou consigo inúmeras outras empresas, e ampliou o fosso da recessão, o que permite concluir que o lulismo se foi, mas deixou marcas indeléveis no mundo do trabalho.

 
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Além da Informalidade, Aquém dos Direitos: A autogestão e o trabalho desprotegido nos espaços públicos do trabalho (#4378)
Fábio Sanchez 1
1 - UFSCar.
Abstract:
Esta comunicação apresenta estudo sobre movimentos sociais, entidades e organizações que representam trabalhadores desprotegidos - entendidos aqui como aqueles que não se encontram na condição de assalariados nem desempregados, ou seja, estão exercendo atividades remuneradas com relações de trabalho que não os inclui no vínculo contratual de emprego (assalariamento) – e o papel que exercem nos espaços públicos relativos ao mundo do trabalho, particularmente o “Grupo de Trabalho 8 - Micro e Pequenas Empresas, Autogestão e Informalidade”, o chamado GT-8, do Fórum Nacional do Trabalho – FNT. Pretende-se delinear a invisibilidade pública destes trabalhadores, o vazio discursivo (jurídico-institucional, político e acadêmico) em torno destes sujeitos sociológicos, as políticas públicas e marcos regulatórios construídos para estes sujeitos na última década e as tentativas e possibilidades de construção de novos sujeitos políticos e de direitos.

 
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Relações sociais de gênero, divisão sexual do trabalho e precarização no ambito do sistema único de assistência social, no município de João Pessoa – PB (#4482)
Lidiane Cavalcante Tiburtino 1
1 - Centro Educacional de Ensino Superior de Patos - LTDA.
Abstract:
O referido trabalho tem seu fundamento central nos resultados da pesquisa “Relações Sociais de Gênero e Precarização do Trabalho: um estudo sobre as contradições de gênero no processo de expansão dos espaços sócio ocupacionais das/os Assistentes Sociais na política de Assistência Social”, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Outrossim, o fio condutor que deu origem ao artigo fundamenta-se na necessidade de trabalhar a transversalidade da categoria gênero com as demais categorias históricas que explicam e constituem as relações sociais, compreendendo como se desenvolvem os processos de trabalho onde se inserem as/os assistentes sociais, no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no município de João Pessoa - PB.  Desse modo, o processo de realização da pesquisa compreende agregar esforços intelectuais, priorizando a análise de como as contradições das relações sociais de gênero que permeiam o processo de expansão e precarização do trabalho das/dos assistentes sociais no SUAS em João Pessoa – PB, são determinadas e determinantes ao referido processo. Para tanto, os procedimentos metodológicos constituíram-se no aprofundamento em torno de temas como a divisão sexual do trabalho, patriarcado e hierarquia de gênero até a análise sobre o processo de constituição da profissão e o levantamento documental da realidade da Assistência Social no município de João Pessoa/PB. Realizou-se a coleta empírica por meio de entrevistas com amostra das/os assistentes sociais inseridos na atuação da política de assistência social do município, fundamentando-se no método crítico dialético para a análise da realidade social. Considerou-se que sujeito e objeto são duas dimensões de um mesmo processo, ou seja, não existem independentemente da tividade, da práxis, e se constroem de tal modo na e pela relação social, o que demonstra o caráter não estático do sujeito e, por conseguinte da construção do objeto de estudo, considerando que o sujeito integra e interage de maneira permanente na realidade objetiva na qual está inserido. Destaca-se que para entender o processo de expansão da política de Assistência Social e a precarização do trabalho a que as/os assistentes sociais estão submetidos, na referida política, faz-se necessário a discussão das contradições em torno da constituição das relações de gênero, como um ponto fundamental na configuração dos processos de trabalho onde estão inseridos/as os/as assistentes sociais. Uma das aproximações conclusivas evidencia a divisão sexual do trabalho, como uma questão preeminente no âmbito do cotidiano profissional, correlacionando os dados da pesquisa com a problemática da precarização do trabalho nos espaços sócio ocupacionais, no âmbito dos processos de trabalho.

 
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Autoempleo, microemprendedurismo, cuentapropismo: Miradas cruzadas desde las politicas publicas, las personas que emprenden y la sociología. (#4558)
Alicia Kossoy 1; Julia Houllé 1; Mariano Szkolnik 1; Lorena Volpin 1
1 - Ministerio de trabajo, Secretaria de empleo.
Abstract:
Microemprendimientos, autoempleo, cuentapropismo, microempresas son palabras que relacionadas con actividades laborales sin relación de dependencia. Es un universo que abarca un conjunto muy heterogéneo de trabajadoras y trabajadores (participantes de microemprendimientos y microempresas, cuentapropistas, profesionales, técnicos y técnicas, etc.), con disimiles niveles de calificación y recursos económicos. El sector del empleo independiente representa aproximadamente un cuarto de la población ocupada total en áreas urbanas en Argentina, proporción que no ha tenido una variación sustancial durante las últimas cuatro décadas; no obstante, en los períodos de expulsión de mano de obra, se multiplican las iniciativas de desocupados que con escaso o nulo capital intentan generar ingresos para sus familias, aunque sólo alcancen un nivel de subsistencia y frágil estabilidad. Las políticas públicas del período 2004-2015 acompañaron mediante programas de fomento al autoempleo aquellas iniciativas espontáneas de sectores populares excluidos del mercado de trabajo. Los Ministerios de Trabajo y de Desarrollo Social priorizaron la inclusión social y laboral de desocupados para disminuir el nivel de pobreza e indigencia, mientras que desde el Ministerio de Industria se orientaron hacia el desarrollo de emprendimientos innovadores de jóvenes con mayor capital cultural y económico. Este trabajo intenta abordar las diferentes perspectivas de los actores sociales confrontando los discursos y prácticas que desde las políticas publicas promueven el autoempleo; las elaboraciones teóricas y académicas acerca de este sector de la economía; y las configuraciones que surgen desde la practica de los emprendedores y emprendedoras. Se tomará como base de análisis una evaluación de impacto de un programa de empleo confrontando los discursos de calidad del empleo desde la perspectiva del trabajo decente con las autopercepciones de las personas que emprenden. Finalmente se esbozan algunas reflexiones e interrogantes acerca de las continuidades y rupturas de estas políticas en escenarios de cambios de la situación económica.

 
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Trabajadoras de casas particulares y legislación en Argentina. (#4928)
Rocio Gonzalez Francese 1
1 - CONICET - undav.
Abstract:
Trabajadoras de casas particulares y legislación en Argentina. El trabajo doméstico remunerado representa una de las principales fuentes de empleo femenino urbano. Pese a su importancia en términos de cantidad de ocupados, esta actividad ha sido históricamente una de las más relegadas, tanto respecto de las condiciones de trabajo y salariales, como de su marco regulatorio. Específicamente, el trabajo doméstico remunerado atraviesa una multiplicidad de dimensiones vinculadas a la problemática laboral de las mujeres y de sectores populares así como a la situación de desigualdad social sobre la que se configura esta actividad. A partir del año 2013 en Argentina se inicia un proceso de formalización del empleo doméstico remunerado cuyos propósitos redundarían en mejores condiciones de empleo para las trabajadoras. De acuerdo a la ley n° 26.844 del denominado “Régimen Especial de Contrato de Trabajo para el Personal de Casas Particulares” sancionada en 2013, se considera trabajo en casas particulares a “toda prestación de servicios o ejecución de tareas de limpieza, de mantenimiento u otras actividades típicas del hogar”; a su vez, “se entiende como tales también a la asistencia personal y acompañamiento prestados a los miembros de la familia o a quienes convivan en el mismo domicilio con el empleador, así como el cuidado no terapéutico de personas enfermas o con discapacidad.” Dicha ley establece los derechos de las trabajadoras de casas particulares, así como las obligaciones que el/la empleador/a debe brindar. La ley representa un avance en lo que refiere a las protecciones laborales. Entre los logros más relevantes se encuentra la inclusión de la licencia por maternidad, la cobertura del conjunto de las trabajadoras independientemente de su dedicación horaria, la conformación de una comisión negociadora de salarios y condiciones laborales del sector, entre otras. Esta situación da lugar a una serie de interrogantes y/o cuestionamientos en relación a las soluciones y aspectos no resueltos acerca del trabajo en este sector, más allá de la regulación del mismo a partir de la concreción de la ley. En este sentido, nos preguntamos ¿la formalización del empleo es suficiente para eliminar la precariedad laboral en el trabajo doméstico remunerado? ¿La formalidad asegura el trabajo decente y el empleo justo? ¿Legislar es suficiente para garantizar derechos? Éstos y otros interrogantes más se pretenden debatir con esta ponencia.    

 
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Experiencias de inclusión laboral en la región de Magallanes de personas en situación de discapacidad egresadas de la educación superior (#4283)
Natalia Michelle Villa Ormeño 1;
Wilson Alex Verdugo Huenumán 1;
Diego Alfredo Solsona Cisternas 1
1 - Universidad de Magallanes.
Abstract:
La necesidad de realizar este estudio se justifica desde 5 puntos, en primer lugar, porque podemos deducir que el número de personas en situación de discapacidad insertas en el mundo laboral en Punta Arenas y la región de Magallanes es reducido. En segundo lugar, no existen evidencias de datos claras, actualizadas y veraces respecto de la inclusión laboral de personas en situación de discapacidad con formación en la educación superior. En tercer lugar, se desconoce las barreras de acceso que tiene este colectivo de personas para el ingreso al trabajo. En cuarto lugar, se desconocen las motivaciones que tienen las PsD para el ingreso al mundo laboral. En quinto y último lugar, apoyos existentes durante el desarrollo el programa académico para conseguir prácticas intermedias y acceso final al trabajo. Objetivo general: Describir los significados que las PsD egresadas de la educación superior le otorgan a su experiencia de inclusión laboral en la región de Magallanes y Antártica Chilena. Objetivos específicos: Analizar la trayectoria laboral de las PsD egresadas de la educación superior en la Región de Magallanes y Antártica Chilena. Analizar las vivencias de las PsD egresadas de la educación superior en relación a su inclusión laboral Analizar las percepciones de las PsD egresadas de la educación superior en relación a su inclusión laboral La estrategia de la investigación será bajo una metodología cualitativa.  Esta metodología responde adecuadamente a los objetivos planteados en la investigación. Los resultados obtenidos serán analizados de forma hermenéutica, la interpretación de datos será mediante el programa Atlas ti versión 7. Se utilizará un estudio exploratorio - descriptivo. El estudio exploratorio, se utiliza cuando el problema de investigación ha sido escasamente estudiado o no ha sido abordado antes. La investigación a realizar también posee un componente descriptivo, la cual busca describir cómo es y cómo se manifiesta un determinado fenómeno, midiendo o evaluando distintos aspectos del objeto de estudio. Es por esto, que se abordará de esta forma la investigación, puesto  que a nivel nacional y principalmente a nivel regional existe escasa o nula evidencia respecto a personas egresadas de la educación superior en situación de discapacidad, particularmente en el contexto laboral, por lo que muestra ser un tema escasamente explorado. Este estudio se encuentra aprobado por el comité de ética de la Universidad de Magallanes. Los resultados preliminares de la investigación indican que a las PsD se les presentan barreras en su experiencia de inclusión al mundo laboral. Estas barreras principalmente son sociales, las empresas ven a las PsD como una carga. Piensan que tendrán un aprendizaje enlentecido, que los gastos incrementaran  y no visualizan los beneficios que esto pudiera tener en la empresa.

 
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Los profesionales de Zacatecas en el mercado laboral: entre la precariedad de los excedentes relativos (#4506)
Sergio Félix Ramírez 1;
Humberto De Luna López 2;
Marisol Cruz Cruz 1
1 - Universidad Autónoma de Zacatecas. 2 - Universidad Autónoma de Zacateca.
Abstract:
Resumen La educación es la base del desarrollo, reza la frase de los diversos actores sociales, políticos y económicos de diversos países. Sin embargo comienza a ser motivo de preocupación que los grados estudiados no se correspondan con el empleo desempeñado, el destinar un peso más a la formación del capital humano no se traduce en la incorporación de la mano de obra formada, crítica y calificada al mercado laboral y mucho menos al campo laboral par la cual se formaron. Este trabajo expone las actividades que desempeñan los profesionales que egresaron de una institución de educación superior entre el 2005 y 2012 en el estado de Zacatecas, México. Para ello, primero se destacan las características de la crisis económica en ese periodo, que se tradujo en el crecimiento desbordado de la población en edad de trabajar a los mercados de trabajo, sobre todo de las mujeres. En el 2006, la población en condiciones de trabajar ascendía a 44.9 millones, pero de estos, 13.5 millones estaban desocupados (7.6 millones de hombres y 5.9 millones de mujeres); en el 2009, los desempleados crecieron abrumadoramente, ubicándose en más de 80 millones, pero solo 45.4 millones estaban ocupados, esto es poco más de la mitad. Significa que 9.5 millones hombres y 25.1 millones de mujeres estaban desempleados. En segundo lugar, se explica el concepto trabajo, entendida en esta investigación como una actividad productora de bienes y servicios, por el que se recibe una retribución pero se labora en actividades decentes y precarias, esto es, se tienen prestaciones laborales o se carecen de ellas. Asimismo se expone el método utilizado para obtener y relacionar los datos existentes en la Encuesta Nacional de Ocupación y Empleo (ENOE) del Instituto Nacional de Estadística, Geografía e Informática (INEGI) del 2005 al 2012. En tercer lugar, se exponen las características de los profesionales en el mercado laboral, que oscilan entre el trabajo decente porque tienen todas las prestaciones laborales, desempeñándose dentro y fuera de su campo laboral; y la precariedad en tanto entran y salen del mercado de trabajo, desempeñándose en otras áreas, agenas a la profesión estudiada.   Palabras clave: profesionales, mercado labora, trabajo  

 
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O novo “adeus ao trabalho”: a dissimulação da relação salarial no Brasil e no Reino Unido (#3614)
Sávio Cavalcante 1; Vitor Filgueiras 1
1 - Unicamp.
Abstract:
O objetivo deste trabalho é discutir criticamente, a partir de um estudo empiricamente baseado no mercado de trabalho do Brasil e do Reino Unido, uma questão que há mais de três décadas repercute fortemente na sociologia do trabalho, em particular, e na teoria social, como um todo. Trata-se da tese, defendida desde os anos de 1980 (Offe, Gorz, Meda), de que as sociedades capitalistas teriam deixado de ser sociedades salariais. Para esse conjunto de autores, as transformações econômicas na gestão do trabalho e o impacto das tecnologias teriam dissolvido formas tradicionais de emprego e a consequência prática e teórica mais importante teria sido a diminuição absoluta e relativa da classe trabalhadora. Já são bastantes conhecidas e consolidadas as críticas às teses que minimizavam a relevância do trabalho na sociedade contemporânea e, por conseguinte, do papel político e social da classe trabalhadora. Para citar apenas alguns exemplos em regiões centrais e periféricas, os estudos de R. Castel e Boltanski e Chiapello, na França, e Ricardo Antunes, no Brasil, indicavam, a partir de diferentes aparatos teóricos, que o “adeus ao tralho” era empiricamente equivocado, teoricamente questionável e politicamente inócuo. Nesta pesquisa, nossa intenção é apresentar e criticar três novas correntes desse debate que, por caminhos teóricos e políticos diferentes, chegam à mesma constatação, qual seja, a de diminuição inexorável do trabalho assalariado. A primeira ganha um destaque maior no campo liberal e surge em estudos da OIT e em propostas de governos, como o do Reino Unido. A ideia geral é a de que o trabalho assalariado está sendo eliminado em razão do crescimento do “trabalho autônomo”. A segunda corrente postula que há uma dificuldade estrutural em fazer definições acerca do que é o trabalho na atualidade e que, em razão dessa complexidade e de “zonas cinzentas”, uma definição geral ainda não seria possível. Embora não coloque nada no lugar do que está desaparecendo, estaria claro que não se trata mais de trabalho assalariado, o que impossibilitaria postular formas de regulação para esse novo cenário. A terceira vertente se mostra como uma atualização da “esquerda” e pode ser representada pelos trabalhos de G. Standing sobre o precariado. Segundo o autor, o proletariado “tradicional” é cada vez mais um agente privilegiado, não há mais alternativa ao trabalho autônomo e novas regulações também são inviáveis, sendo que a única saída seria a consolidação de políticas de renda básica universal. Nosso argumento, orientando pelos dados do mercado de trabalho no Brasil e no Reino Unido, busca evidenciar os limites e equívocos desse novo adeus ao trabalho e tem como tese central o fato de que a marca da atualidade é um sofisticado jogo de dissimulação e ocultamento da relação salarial pelos empregadores de fato.