10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Conflictos ambientales |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 38 |
El “desarrollo” en la construcción discursiva sobre la EBY: la puja entre El Territorio y Seis Páginas en la arena política (2006-2016). (#3741)
Marianela Giselle Lindner 11 - FHyCS-UNaM.
Abstract:
Los medios de comunicación, al dar las “noticias”, realizan una selección y jerarquización de la información, al establecer qué consideran que es una noticia y qué no lo es. En este proceso de construcción discursiva de la noticia, sienta una postura política, relacionada con el contexto político, económico y social. “Los medios van fijando las pautas de la comunicación política de una sociedad, moldeando el discurso político de los actores involucrados en el escenario público (Fonte, 2008: 131)”. Es por esta razón que podemos afirmar que los discursos sociales son discursos políticos que adquieren significación en el espacio público. En este sentido, coincidimos con la afirmación de Hernández Cruz: “Resulta difícil tratar de circunscribir el discurso político al ámbito puramente político, entendiendo este último como el ámbito cercado por los actores políticos en su pugna discursiva entre sí para la obtención del poder. […] El discurso político y el discurso mediático forman en nuestra era una suerte de binomio natural. El discurso mediático, de acuerdo a su capacidad comunicativa, es el escenario ideal de propagación de ciertos discursos políticos, según los intereses mediáticos.”(Hernández Cruz, 2010:8) La investigación pretende analizar las nociones de desarrollo que aparecen en el discurso de dos medios de comunicación en torno a la Entidad Binacional Yacyretáy los "afectados" por la represa hidroeléctrica. En otras palabras, en la investigación, se pretende analizar y comparar las representaciones sobre la EBY que construyen tanto el diario El Territorio como el Multimedios Seis Páginas, sobre un tema en particular, la EBY, en el contexto de lucha entre estos dos medios de comunicación por la hegemonía en el espacio público/la arena política, a partir del estudio de los discursos políticos producidos por ambos e identificar las nociones de desarrollo que subyacen en los mismos. Para ello, se tomará en consideración el concepto de arena política, esto es, “un área fluida de tensión dinámica en la que se produce la toma de decisiones políticas y la lucha competitiva…” (Lewellen, Ted: 2005:94) En este sentido, nos preguntamos: ¿Cómo han construido representaciones sobre la EBY el diario El Territorio y el Multimedios Seis Páginas en la lucha por la hegemonía en la arena política, entre los años 2006 y 2016?
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Conflictos ambientales |
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Poder do Estado e resistência ambientalista: a luta pelo comum e o cercamento da vida na Amazônia (#4073)
Felipe Milanez 11 - Universidade Federal do Reconcavo da Bahia.
Abstract:
Esta apresentação propõe uma análise na perspectiva da ecologia política das ações de cercamento e despossessão dos comuns, articuladas dentro das contradições do Estado, e as lutas ecológicas da classe trabalhadora em defesa e construção dos comuns. Articulo o conceito de “impotência estratégica” para analisar a participação do Estado nas praticas sociais opressivas. A opressão é considerada parte integrante do processo de construção de alternativas pelo fato de que continuamente cria e destrói possibilidades de mobilizações, em uma relação dialética entre poder e resistência. Conforme argumenta Silvia Federici, “o retorno dos aspectos mais violentos da acumulação primitiva pode ser observado em cada fase do capitalismo globalizado, incluindo a atual, o que demonstra a continua expulsão de camponeses da terra, a guerra e o saque em escala global, a degradação da mulher são condições necessárias da existência do capitalismo em todos os tempos”, a não-existência dos comuns é também produzida em diversas formas. Discuto a construção/destruição dos comuns a partir de um caso específico na Amazônia brasileira, o assassinato do casal de ambientalistas populares Zé Cláudio e Maria no Pará, e a judicialização do crime. A análise centra-se em dois julgamentos do mandante do crime: o primeiro, em abril de 2013, em que foi absolvido; e o segundo, em dezembro de 2016, em que foi condenado. Sendo raros os casos em que mandantes de assassinatos de ambientalistas são levados a julgamento e ainda mais raro quando condenados (uma estimativa da Comissão Pastoral da Terra indica 11 condenações de mandantes em 914 assassinatos no Pará, entre 1964 e 2010), este caso analisador-revelador possui ainda outros privilégios analíticos: dupla investigação pelas polícias Civil e Federal, associado a procedimentos administrativos investigatórios do Ibama e do INCRA, e entrevistas e material intelectual produzido pelas vítimas. Ao propor uma análise dialética entre poder e resistência nesse caso da luta ambiental na Amazônia contra a expansão do capitalismo, procuro avançar ainda sobre interpretações relacionadas à pretensão do rule of law e que aparecem recorrentemente na literatura em trabalhos sobre “violência na Amazônia”. Em detrimento ao argumento da “ausência do Estado”, sustento a hipótese de que a vontade de agir do Estado é política (politização) e a impotência do funcionamento dos aparelhos uma opção estrategicamente definida (pós-política). Portanto A não-ação, ao contrário da omissão, é uma ação que deliberadamente é deixada de ser feita. Concluo que a aniquilação do comum, nesse caso entendido tanto a floresta quanto a produção social e epistêmica da floresta pela perspectiva agroextrativista do ambientalismo popular defendido pelo casal, é também um processo ativo e uma construção social de uma contra-alternativa. Federici, S. (2004). Caliban and the Witch. New York: Autonomidia
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Gobernanza y Gestión Ambiental |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 38 |
Bien público y onto-negociación. Entre el extractivismo y la reinvención de las pesquerías en San Blas, México. (#6072)
Francisca López Regalado 1;
Alberto Arce
11 - Wageningen University SDC.
Abstract:
En este artículo analizamos y discutimos la noción de bien público alrededor de la actividad pesquera en San Blas, México. Nos enfocamos en las disputas alrededor de la distribución de los recursos en un marco de agotamiento de las diferentes especies pesqueras, y del consecuente ordenamiento institucional. Específicamente abordamos los nodos conflictivos entre las diferentes composiciones pesqueras, los que nos conducen a una reflexión de lo público asentada en el reconocimiento de la existencia de un bien común (especies pesqueras) cuya explotación está sujeta al interjuego entre el modelo depredador-extractivista y la potencialidad de alternativas pesqueras sustentables que se presentan como el resultado de la experiencia y prácticas cotidianas de los pescadores. Estas formas de explotación y prácticas involucran alianzas entre el bio-comportamiento de los pescados y los saberes, sentires y experiencias de los pescadores, y nos llevan a explorar las nuevas corporalidades de la actividad ‘mariproductiva’ a través de las nociones teórico-metodológicas de Ensamblaje y de la Ontología Política. Desde esos supuestos abordamos los problemas del litoral como rizomas compuestos de distintas quasi-formas de existencia que influyen en las formas posibles o imposibles de negociación. La ‘ontonegociacion’ es la potencialidad de los diversos devenires, que al final, cuestionan el despliegue mecánico y homogéneo de los procesos de acumulación y políticos globales. y que en última instancia nos permitirán debatir sobre la política, lo político, lo público y la gobernanza pesquera más allá de la distribución de los recursos como un bien económico.
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IMPACTOS AMBIENTAIS E OS sócio-económico da Hidrelétrica gerados PELA CONSTRUÇÃO NA AMAZÔNIA (#7537)
Lindomayara França 1; Cynthia Xavier
11 - UFPE.
Abstract:
Este TEM trazer Trabalho objetiva para discussão inerentes impactos da Construção na na Amazônia Central Hidrelétrica, ou Estudo enfatiza Sub-Região dois afluentes do Xingu e Tapajós. Um grande hidrelétricas Construção TEM na Amazônia sido apresentada como indispensável Crescimento fazer para garantir ou país. No entanto, como Usinas Hidrelétricas de Tucuruí (PA), Samuel (RO) ae Balbina (AM) Exemplos São Recentes de instalações que mostraram uma magnitude tipo Desse negativo do Empreendimento na Maior floresta tropical do Mundo, sendo longe ser Limpas OU Sustentáveis . Essas Experiências mostram a Urgência de Uma releitura não Atual Desenvolvimento sistema e Planejamento, assim, a repensar NÃO Só Neste tipo de Empreendimento, mas also em como Obter a necessaria alimentação de energia para suprir ou causa país sem por isso danos Ao Meio Ambiente. A Região concentrada maioria dois rios com brasileiros hidrelétrico sub-explorado potencial, toda via, E extremamente importante identificar Erros OS e acertos Deste modelo de Construção, caso contrário, Serao Mais Mais Erros Comunas e estar comprometidos com sustentabilidade da Amazônia e fazer planeta. Foi metodologicamente adotado ou carater exploratório, envolvendo dá uma fila Levantamento bibliográfico usando Governamentais INFORMAÇÕES de documentos, documentos Institucionais, Artigos e Livros para ou aprimoramento de Estudo ideias não caso Desenvolvimento. Análise Na das INFORMAÇÕES, é inséré com hum Quantitativo método à metodologia ACB (Análise custo-benefício), a Interpretação Melhor dois dados Economie que ENVOLVE Uma Relação de custódio inadvertida e benefícios. O Longo Mostra Processo histórico que Construção da UHE Além ser caracterizado como rochedo econômica also trabalho Uma E UMA Qualificada como Sociais trabalho de vários impactos e Ambientais. Ou Desenvolvimento Sustentável PODE Ser Uma RESPOSTA em Meio tantas Ambientais desgaste, E claro que ou modelo Desenvolvimento e fonte Atual e consumidor de intensificação da Degradação do Meio Ambiente, ENTÃO, encontrar alternativa coesivas Mais e Mais eficiente não-sentido econômico, social, ambiental e desafio político e ou grande contemporânea. Naturalmente, toda a forma de energia que introduzida foi Até ENTÃO na externalidade matriz energética exerce nenhum ambiente Meio, Contudo, ou a falta de Planejamento insucesso ea UO ou mis-use Gestão MAIS da Impactos produzirão ambientais e comeu MESMO irreversíveis desastrosas. Deixa Isso claros de que para minimizar inerentes crags você digita Empreendimento ESSE E extremamente importante RIGOROSAMENTE avaliar ou Projeto e usufruir dá Opinião e Análise de Profissionais de diferentes áreas. Mas NÃO, Cenário Neste dos Dúvidas e pressões, questionar imprescindível irá enfrentar será a Construção de hidrelétricas na Amazônia e Mais realmente necessario?
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A atuação dos movimentos socioambientais na franja litorânea da Via Costeira, em Natal/RN: uma análise histórica dos conflitos, ações e formas de resistência. (#7723)
Tatiana Francischini Brandão dos Reis 1; Ruth Maria da Costa Ataíde
21 - Universidade de São Paulo - USP. 2 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
As disputas pelo poder nas tomadas de decisão sobre o processo de produção das cidades e a consequente garantia de fruição democrática de seus espaços, têm se mostrado uma questão central na discussão atual sobre a gestão e o planejamento urbanos. Estas, apesar se (re)produzirem a partir da ação de diferentes atores sociais e relações, quase sempre conflitantes, se produzem notadamente a favor dos interesses daqueles que conseguem, através de mecanismos legais e outros que lhe são próprios, materializar seus anseios no espaço urbano, apesar das diversas formas de negociação e reivindicação por parte dos diferentes atores sociais envolvidos nesse processo. Tratando-se de contextos litorâneos, especificamente de orla marítima, espaço dotado de qualidades naturais e fragilidades ambientais que lhe são inerentes, essa disputa torna-se ainda mais evidente e acirrada dada a sua complexidade. Nesse contexto insere-se a cidade de Natal, cujo território totalmente urbanizado, é marcado pela presença de ecossistemas diversos que incluem campos dunares, mangues, praias e reservas de mata atlântica, além do próprio tecido urbanizado e dos citadinos que lhe animam e dão vida. Nela insere-se a fração delimitada como Via Costeira, que abrange, a orla marítima, explorada comercialmente pelo capital turístico, espaços ambientalmente protegidos (Zonas de Proteção Ambiental) e uma Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - Mãe Luiza),o que a constitui enquanto palco onde incidem permanentes disputas pelo seu usufruto e proteção desde o início de sua urbanização, que remete ao final da década de 1970. Destacam-se aqui os movimentos sociais, ambientais e urbanos, que quando articulados, reivindicam junto ao Estado o poder de participação e decisão nas questões relacionadas ao devir da cidade, ao direito à cidade. Nesse sentido, o presente artigo se propõe a apresentar, em uma perspectiva histórica, uma análise sobre a atuação dos movimentos socioambientais da cidade de Natal que têm suas ações vinculadas à preservação ambiental da franja litorânea da Via Costeira e suas bordas. Somado a isso, busca-se ainda destacar, as ações do Estado enquanto gestor, planejador e promotor de políticas públicas urbanas e o capital imobiliário (e turístico) enquanto agente privado de maior expressão na conformação desse espaço. Isto posto, o recorte temporal adotado, compreende o período em que foi anunciado o projeto Parque das Dunas/Via Costeira, em meados da década de 1970, até a atualidade, 2017, visto que os conflitos, e consequentemente, as reivindicações várias dos movimentos sociais, ainda se fazem presentes no cenário em estudo. O artigo estrutura-se a partir de 4 eixos principais a saber: O Projeto Parque das Dunas/ Via Costeira; A atuação do Estado: acordos e negociações; Conflitos socioambientais: as disputas de interesses no solo urbano; e, por último, as formas de atuação e resistência dos movimentos socioambientais.
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As bases para eclosão de conflitos socioambientais em regiões específicas do Brasil (#7886)
Nailsa Maria Souza Araújo 1; Josiane Soares Santos
1; Carla Alessandra da Silva Nunes
1; Yanne Angelim Acioly
1; Evanildo Ferreira Vasco Viana
21 - Universidade Federal de Sergipe. 2 - Faculdade Pio Décimo.
Abstract:
O avanço do capital sobre os recursos naturais, sua crescente necessidade de apropriação dos mesmos em tempos de crise estrutural tem gerado grandes impactos sobre os países periféricos da economia mundial capitalista, notadamente porque são estes que se constituem como principais produtores de bens primários intensivos em recursos naturais que são indispensáveis à atual dinâmica de desenvolvimento do capital. Esta realidade tem configurado o que está sendo analisado como “reprimarização” das economias dos países da periferia do sistema capitalista, especialmente a América Latina, recompondo o lugar subalterno e periférico historicamente designado a estas no âmbito da divisão internacional do trabalho. As estratégias atuais de avanço do capital são cada vez mais agressivas ao meio ambiente, o que significa maior avidez na expropriação de grupos sociais que tem na apropriação da natureza sua forma de vida e subsistência, tanto material quanto simbólica. Desta forma, o movimento ambientalista é permeado progressivamente por uma variedade de novos conflitos, que se organizam com maior ou menor propriedade a partir dos desafios impostos por esta incursão contemporânea e neoimperialista sobre os locais de vida e trabalho de sujeitos sociais como indígenas, ribeirinhos, atingidos por barragens, quilombolas, marisqueiras e demais pescadores, etc. O Brasil é um país de grandes proporções territoriais. Dentre as suas distintas regiões o norte e o nordeste do país concentram ainda grande parte dos recursos naturais. Por esta justa medida tem sido alvo de investidas do grande capital, no sentido de construir formas de garantir seu crescente ingresso nestas áreas para exploração seja do acervo de madeira, da abertura de estradas e portos, da produção de energia, da privatização das águas em suas diferentes facetas, seja da implantação de commodities. A existência desta neocolonização tem sido a base sobre a qual se formam e constituem novas organizações populares, que buscam lutar pelo direito a preservação de seus territórios e formas de vida, o que pode leva-las a enfrentar o debate da “questão ambiental” e se constituir como sujeitos políticos atuantes nos conflitos socioambientais. O objetivo deste texto é traçar um quadro teórico explicativo preliminar acerca dessa realidade mais geral que sustenta a eclosão de conflitos socioambientais na contemporaneidade. O suporte inicial das digressões levantadas se relaciona às análises fundadas na crítica da economia política e com os traços históricos tanto do movimento ambientalista como da constituição dos sujeitos políticos no Brasil. Pretende-se, com o primeiro movimento, identificar a ferocidade predatória da dinâmica da economia capitalista; já com o segundo movimento busca-se problematizar o movimento ambientalista e ao mesmo tempo questionar as condições de enfrentamento da “questão ambiental” tendo em vista a constituição dos sujeitos políticos que procuram se organizam para enfrentar sua expropriação, criando assim os conflitos socioambientais.
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CONFLITO SOCIOAMBIENTAL E ALTERNATIVAS DE DESENVOLVIMENTO: REAPROPRIAÇÃO TERRITORIAL VIA PRATICAS AGROECOLÓGICAS NO CASO DO ACAMPAMENTO JOSÉ LUTZENBERGER. (#7965)
Ener Vaneski Filho 1; Danielle de Ouro Mamed
21 - Universidade Federal do Paraná. 2 - Universidade do Contestado.
Abstract:
“Nós estamos aqui aprendendo com a terra, temos muitos inimigos, os fazendeiros latifundiários por um lado aliados ao poder econômico, e por outro o preservacionismo das ONG’s aliadas ao Estado”. A fala é de um dos agricultores morador do acampamento José Lutzemberger, no município de Antonina, no estado do Paraná. O acampamento estabelecido a mais de uma década convive com duas realidades explicitadas por essa liderança, de um lado a criação de búfalos que flagrantemente degrada o solo, e era permitida no lugar onde hoje é a ocupação, e também continua nos vizinhos da área. Por outro lado, a existência de uma área de proteção ambiental que tem uma pequena sobreposição a área disputada, posiciona uma ONG ambientalista Paranaense contra os agricultores e a favor da preservação para uma natureza intocada. O objetivo do artigo é buscar nos termos do racismo ambiental, demonstrar através da análise de documentos oficiais qual o posicionamento do Estado, e dos órgãos envolvidos no conflito, qual a ideia de desenvolvimento explicita, ou implícita. Também buscamos compreender as formas de resistência e apropriação territorial do acampamento em mais de uma década de luta por essa porção do espaço, para isso inserimos na discussão o papel da reforma agrária e da agroecologia.
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Expressões Do Conflito Socioambiental Na Comunidade Pesqueira Artesanal No Litoral Norte Do Rio De Janeiro: o caso dos pescadores artesanais do 5º Distrito de São João da Barra – Rio de Janeiro – Brasil: Expressões Do Conflito Socioambiental Na Comunidade Pesqueira Artesanal No Litoral Norte Do Rio De Janeiro: o caso dos pescadores artesanais do 5º Distrito de São João da Barra – Rio de Janeiro – Brasil (#0572)
Klenio Veiga Da Costa 11 - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.
Abstract:
A temática tratada por este artigo é a relação sociedade e natureza, com ênfase na questão dos múltiplos conflitos socioambientais que incidem sobre o modo de vida e a atividade profissional dos pescadores artesanais do litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro. Para tanto, foi realizada uma investigação junto aos pescadores artesanais do 5º Distrito de São João da Barra, cujo enfoque são os problemas e desafios coletivos que aquela comunidade pesqueira acredita que devam ser solucionados para garantir-lhes qualidade de vida. A partir do trabalho de campo e do recorte teórico-metodológico, que privilegiou as noções de conflitos ambientais e justiça ambiental, identificou-se que os conflitos socioambientais vivenciados pelos pescadores decorrem das disputas pelo acesso aos recursos naturais a partir do momento em que acontece a instalação do Complexo Portuário do Açu. Por fim, discute-se a ameaça concreta que os megaempreendimentos industriais representam para a reprodução e a manutenção do modo de vida do pescador artesanal situado nesta porção do litoral brasileiro.
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El medio ambiente como experiencia: el tema de la posesión y de la crisis de la biodiversidad en el norte de la Amazonia brasileña. (#0897)
Felipe Vargas 1; Jalcione Almeida
1; Adriano Premebida
11 - UFRGS/PPG Sociologia.
Abstract:
Hay una brecha entre la justificación de los científicos involucrados con el tema de la biodiversidad - producir datos confiables frente à las políticas u estratégias de conservación - y su casi inutilidad por los gestores - no hay plata ni dirección segura. El problema? La escala. Según el Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) del Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) su método, el RAPELD (Rapid Assessment Surveys in Long Term Ecological Research, en inglés) ajusta la escala con (i) la pertinencia de los datos; (ii) la disolución de la confusión entre el valor de la biodiversidad y sus productos e servicios; y (iii) la selección de las regiones desde la imbricación entre biodiversidad y cultura. En la selva se hace una cuadrícula de 25km2 con caminos abiertos y 30 puntos de colección de los datos que permiten encuestas cortas y otras más durables. Eso método permite, a la vez, mantener el lugar “cómo es” y utilizarlo con pocos costos, aprovechando al máximo sus recursos. Además, al mismo tiempo, “no es posible hacer investigación sin la gente local”. En eso sentido, la crisis de extinción se la contesta bajo un ambiente cuadriculado, matematizado, monitorado, inclusivo. Así es que la experiencia posible de la biodiversidad es, en un primer momento, transitória, mensurable, comparable y integral. Es decir, salvar la biodiversidad. Las investigaciones, sin duda, cambian la relación de las comunidades indígenas alrededor con su ambiente. Sin embargo, desde el encuentro de esos saberes, la investigación cambia por su parte. La necesidad de los “locales”, se hace presente pues (i) es difícil colectar los datos; (ii) ellos conocen el lugar - cómo ubicarse, mantenerse vivo, los usos de las cosas; y (iii) están allá permanentemente. Conducimos etnografia en el norte de la Amazonia brasileña, estado de Roraima, en la Estação Ecológica de Maracá, siguiendo eso encuentro. La experiencia de la biodiversidad cambia: táctil, olfativa, auditiva. Es una practica sensitiva. “La cuestión de la conservación nunca va resolver nuestro problema. El ambiente ya es otro”, dijeron los indígenas Macuxi de la Comunidade do Boqueirão. El registro de la necesidad de los datos no sigue el mismo registro de su producción. Es decir, una biodiversidade apunta a un ambiente extensivo en el espacio-tiempo; otra apunta a un ambiente intensivo en el espacio-tiempo. El problema? La posesión. Según Gabriel Tarde, la sociedad es la posesión recíproca entre todos sus agentes, sean personas, rocas u animales. No es naturalizar los agentes y sus saberes. Pero si hacer emergir las fuerzas en el lugar y las habilidades en los cuerpos. ¿Es posible co-existir? ¿Qué deviene la crisis de la biodiversidad cuando el ambiente, bajo el registro de su producción, impone sentirla al lugar de salvarla?
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Disputas internacionais por recursos naturais esratégicos e a inserção do Brasil nas cadeias produtivas globais: uma reflexão acerca dos conflitos socioambientais pela água na Amazônia Brasileira (#0903)
André Scantimburgo 11 - UNESP.
Abstract:
Diante da crise estrutural que tem tomado conta do sistema capitalista desde os anos 1970, evidenciada por crises financeiras sequenciais, sendo a mais grave delas a dos títulos subprimes do setor imobiliário estadunidense em 2008, observamos um acirramento nas disputas hegemônicas entre as principais economias globais - especialmente Estados Unidos e China - pelo controle de recursos naturais estratégicos, sobretudo minérios e os voltados para produção de energia. Embora o capital, sobretudo o financeiro, atue atualmente de forma cada vez mais desterritorializado no plano internacional, sua articulação com os Estados das grandes potências em nenhum momento deixou de ser fundamental para seus interesses de acumulação. Nesse sentido, seja por meio de Investimentos Externos Diretos (IED) ou pelo comércio internacional, tanto Estados Unidos como China têm aumentado cada vez mais suas presenças na América Latina em busca de recursos estratégicos para suas economias. Em meio a esse cenário, as elites dirigentes do Brasil têm optado desde os anos 1990 por inserir o país nas cadeias produtivas globais de forma cada vez mais subordinada, reforçando o caráter dependente da economia, aspecto que tem feito com que o país atue como um mero fornecedor de commodities no comércio internacional sejam elas minérios, combustíveis ou alimentos. Isso tem se refletido não somente na reprimarização da pauta exportadora, mas, também, no aumento dos conflitos socioambientais pelo país, sobretudo na região amazônica a partir da construção de hidrelétricas para atender a demanda por infraestrutura energética necessária para o setor de mineração. Nesse contexto a água tem ganhado a característica de recurso energético fundamental para projetos intensivos no uso de recursos naturais, o que tem trazido cenários de disputas e conflitos entre os que detêm o poder político e econômico e buscam se apoderar dos recursos naturais para reproduzir capital de forma cada vez mais homogeneizante, e os que ainda resistem a essa lógica, no caso, populações tradicionais e indígenas. Dessa forma, capitais formados no centro do sistema tem buscado não apenas sua valorização por meio de formas especulativas na periferia, mas também pelo controle e privatização de recursos naturais como a água, petróleo e minérios. Isto posto, a presente pesquisa tem por objetivo uma reflexão acerca dos impactos e conflitos socioambientais ocasionados pela disputa em torno do controle dos recursos naturais, no caso aqui específico a água, tentando entender se presenciamos, atualmente, a intensificação acelerada de um processo de acumulação primitiva na região amazônica brasileira como reflexo da crise estrutural do capitalismo, sobretudo a partir de 2008.
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Os estratagemas ambientais das áreas protegidas na Amazônia e seus desdobramentos territoriais (#2774)
Antonio Carlos Witkoski Antonio Carlos 1; Marília Gabriela Gondim Rezende Marília Gabriela
1; Therezinha De Jesus Pinto Fraxe Therezinha Fraxe
11 - Universidade Federal do Amazonas.
Abstract:
RESUMO: Atualmente inúmeras políticas ambientais têm sido desenvolvidas no Brasil devido à intensificação dos problemas ambientais, resultado da significativa força do capitalismo, que objetiva a reprodução ampliada do capital sem a preocupação com a capacidade de resiliência dos variados ecossistemas. Nesse sentido, o objetivo deste artigo foi avaliar o papel das Unidades de Conservação (UC) do Amazonas na conservação da biossociodiversidade e seus desdobramentos territoriais. Para atingi-lo foram utilizadas diversas ferramentas e procedimentos metodológicos, como análise documental e levantamento de dados secundários. As informações foram sistematizadas e organizadas em forma de gráficos e espacializadas por meio de mapas. Pode-se inferir, após a análise dos dados, que as UC do Amazonas tem sido um instrumento imprescindível na conservação da biossociodiversidade existente, pois tem reduzido os índices de desflorestamento, tem atuado no fortalecimento das organizações sociais, e garantido a sustentabilidade ambiental de diversos ecossistemas amazônicos. Alguns entraves também foram identificados, como conflitos territoriais, e a fraca participação social em algumas UC, entretanto, os benefícios têm sido historicamente mais expressivos que os entraves, por meio da corroboração da interação entre desenvolvimento local e sustentabilidade. O avanço da fronteira agropecuária tem incidido com veemência no estado do Amazonas, levando, consequentemente, à intensificação dos problemas ambientais, em suas múltiplas escalas e temporalidades. Nesse sentido, a criação e o desenvolvimento das áreas protegidas no Amazonas tem sido o principal estratagema utilizado pelo Estado na conservação da biossociodiversidade. Pode-se afirmar, com base nos resultados da pesquisa, que a instabilidade governamental influencia negativamente na gestão territorial das UC, pois modifica as fontes de fomento, o arcabouço institucional, e a estrutura de governança que o rege. Apesar da influência marcante do governo, as UC têm assegurado as metas previstas no Plano de Gestão, isso ocorre devido à um esforço expressivo dos sujeitos sociais que residem nas áreas protegidas e dos sujeitos que compõem a rede de articulação política materializadora da governança. Palavras-chave: governança, gestão, áreas protegidas.
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NEO EXTRACTIVISMO, PLAYONES Y SABANAS COMUNALES, FRENTE A LOS CONFLICTOS AMBIENTALES EN EL CENTRO DEL DEPARTAMENTO DEL CESAR, COLOMBIA (#8693)
Hernan De la Rosa 1; Luis Brito
2; Abel Carreño
11 - UNIVERSIDAD POPULAR DEL CESAR. 2 - Universidad Popular del Cesra.
Abstract:
Los playones y las sabanas comunales son micro regiones que han sido vitales en el desarrollo de las economías campesinas de la región Caribe colombiana, es por ello que antes de que el desarrollo económico neo extractivista acabe con estos biomas es importante describir e interpretar el ethos que existe entre el hombre y estos ecosistemas; analizando los usos y prácticas socio-ambientales que las comunidades campesinas de los municipios de El Paso, Astrea y Chimichagua, ubicados en el centro del departamento del Cesar, en la confluencia de la Ciénaga de Zapatosa y el río Cesar, estableciendo las condiciones históricas que originaron el poblamiento de las comunidades campesinas que se ubicaron en dichos ecosistemas, describiendo así, sus características y servicios ambientales que poseen los playones y sabanas e interpretando el rol de las Sabanas y playones Comunales en la conformación de prácticas etnobotánicas en las comunidades campesinas de los municipios en mención. Esta es una investigación que permite entender las relaciones socio ambientales de las microrregiones naturales de los playones y las sabanas comunales las cuales están amenazados por el desarrollo de nuevas prácticas productivas como la minería a cielo abierto, la siembra a gran escala de palma africana y otras, es por esto que se hace necesaria interpretar el significado ambiental que tienen para las comunidades campesinas e indígenas de estos municipios. Por lo cual tenemos como referentes a Gudynas (2001), Left (1998) y Marten (2000)Esta investigación es cualitativa ya que aquí se busca describir unas características propias de unas poblaciones con respecto al uso de los ecosistemas en el cual ellos habitaban, su diseño es fenomenológico dado que son importante las experiencias subjetivas de la comunidad; la población muestra son los hombres, mujeres y niños que vivan en estas comunidades adyacentes, las que serán seleccionadas a través de un muestreo intencional; los mecanismos de recolección de datos será por medio de entrevistas, minigrupos y cartografía sociales. .En conclusión, podemos notar que las sabanas y playones del centro del departamento del Cesar, son ecosistemas, que históricamente, han generado conflictos de uso de tierras, por parte de diferentes actores, tales como dueños de hatos, libres de todos los colores e indígenas en el siglo XVIII, el cual se transformó como se evidencia en el caso de El Hatillo, como un fiel ejemplo del nuevo extractivismo, debido a que, en este caso la sabanas comunal de El Hatillo, se ha transformado en una extensión útil para la minería a cielo abierto, la cual ha sido priorizada como territorio minero, marginando y excluyendo a la población campesina afro descendiente.