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Tuesday 05/12 - Fac. Derecho / Sala 07
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
Desarrollo y estilos tecnológicos. Conocimiento y colonialidad del poder en América Latina (#8071)
José Lucas Cabana 1; Ernesto García 2
1 - Instituto de Ciencias Antropológicas - Facultad de Filosofía y Letras - Universidad de Buenos Aires. 2 - Facultad De Ciencias Sociales - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
Como se sabe, la conformación de las ciencias sociales a mediados del siglo XIX formó parte del proceso de reconstitución de los saberes modernos, estableciéndose sobre la elaboración de unidades ontológicas supuestamente separadas e incluso opuestas entre sí, en lo que Edgardo Lander ha denominado las “múltiples separaciones de occidente”. Atrás quedaría un modelo de investigación y comprensión general ligado a la filosofía y a la economía política, ambos ejercicios de corte histórico que incluían reflexiones y producciones de diverso tipo. Estas divisiones en las que se ha basado la estructuración de las ciencias sociales constituyen un modelo cerrado en donde la realidad es segmentada y encasillada en compartimentos estancos. De esta forma, se organizaron campos de saberes especializados encargados del estudio de la sociedad, la economía, la política, la cultura (Wallerstein:1996). Pero el marco general de esta división implicó, a su vez, la re-clasificación social global de la población mundial bajo las disposiciones de la colonialidad del poder, acompañada además de una geopolítica que administraría la puesta en práctica de esos saberes. Analizaremos entonces, cómo a través del proceso de globalización del desarrollo iniciado en la segunda postguerra, se inauguró una nueva fase en el desenvolvimiento habitual de las ciencias sociales, particularmente en la economía, la sociología y la antropología. Indagaremos sobre cómo la cuestión del desarrollo se convirtió en un tema central de las agendas de investigación y de los estudios aplicados dentro de estas disciplinas, pasando por el proceso de globalización del desarrollo, que fomentó la participación plena de las ciencias sociales en el estudio y la búsqueda de soluciones a los problemas del subdesarrollo, al menos desde principios de los años ´50.

 
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Pensamento Liminar e Teoria Crítica Frankfurtiana: aproximações e divergências (#8140)
Mariana Trajano 1
1 - Universidade Católica de Pernambuco.
Abstract:
Pensamento liminar é um conceito construído pelo argentino Walter D. Mignolo em seu livro Histórias Locais / Projetos Globais, e que se apoia em diversas outras teorizações “marginais” em relação ao legado filosófico provindo dos centros de difusão de conhecimento hegemônicos. Porém, diferentemente dessas contribuições correlatas, o pensamento liminar apresentaria uma crítica mais poderosa pois sua lógica seria dotada de grande potencial denunciador da subjugação de saberes e, portanto, libertador da armadilha gerada pela universalização da História e do Ser contidas na razão moderna. O que justifica essa sensibilidade diferenciada? De acordo com o autor, o que distingue a sua crítica liminar de outras críticas marginais – tais como o pós-colonialismo e os chamados Estudos Culturais – é o seu entendimento dos fundamentos da modernidade. Esta se assentaria sobre as grandes navegações e na consequente base de todo o aparato cognitivo moderno: a colonização e a colonialidade. Sem o estabelecimento da colonialidade do poder, ainda no século 16, a razão moderna sedimentada no século 18 não poderia ter se desenvolvido. Desta forma, por exemplo, as célebres teorias pós-coloniais não cumpririam propriamente seu papel crítico, haja vista que seu ponto de inflexão se localizaria na fase do imperialismo, na luta pela emancipação dos estados nacionais – momentos posteriores, incapazes de evidenciar os pilares da “diferença colonial”. Muito menos capazes seriam certas correntes de pensamento de cunho crítico hegemônicos, tais como o pós-modernismo e o desconstrucionismo, haja vista que, além de também partirem de um ponto equivocado como sendo o do nascimento da modernidade – a ascensão do pensamento iluminista e a industrialização - nascem do próprio sistema de produção de conhecimento que se alimentou da colonialidade do poder. Contudo, a proposta desse trabalho é justamente começar a traçar uma análise comparativa entre o pensamento liminar de Walter Mignolo e um clássico do pensamento crítico provindo do próprio sistema hegemônico de produção de conhecimento: a crítica da razão realizada por Theodor Adorno e Max Horkheimer. Embora a magnitude do esforço intelectual desses filósofos alemães já fosse suficiente para justificar tal quadro comparativo, alguns pontos teóricos nos chamam atenção a princípio: 1) ambas correntes de pensamento fazem objeção à síntese dialética hegeliana; 2) ambas advogam a favor da articulação de diferentes campos de conhecimento em favor da crítica do conhecimento e práticas humanas; 3) ambas entendem a modernidade como fruto do século 16; e 4) em seu conceito de dialética negativa, Adorno já parece trazer algo semelhante à “dupla crítica” contida no pensamento liminar. Quão nova seria a lógica do pensamento liminar? A proposta de trabalho visa, assim, busca uma melhor compreensão das reflexões de Mignolo através das aproximações e divergências que esta resguarda com uma das mais influentes correntes críticas do último século.

 
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Revolução democrática, revolução socialista e contrarrevolução  em Florestan Fernandes: diálogos com a teoria social e política contemporânea (#8308)
Alexander David Anton Couto Englander 1
1 - IESP-UERJ.
Abstract:
Este trabalho pretende fazer uma exposição de como a noção de “revolução”, no Brasil e na América Latina, aparece na obra de Florestan Fernandes. Para tanto, o objeto sociológico da pesquisa não é o país ou a região, mas o capitalismo, tal como se apresenta no país e na região. A pesquisa parte da premissa de que em Florestan Fernandes o problema da revolução concerne a duas questões distintas, que podem ou não ser conjugadas: a questão da justiça social, compreendida como a superação dos padrões de extrema concentração de poder e riqueza; e a questão do desenvolvimento econômico, que pode ser entendido em dois níveis distintos: definido como potencialização dos dinamismos próprios ao capitalismo dependente ou como superação da dependência, seja por meio da constituição de uma situação típica de capitalismo avançado ou através da formação de uma sociedade socialista. Por isso, ao contrário de outros estudos que separam o tema da revolução do tema da democracia, esta investigação pensa a democracia conjugada à revolução – como revolução democrática, que ao lado da revolução socialista constituem duas vias e concepções distintas para o igualitarismo e a justiça social. O desenvolvimento econômico, pensado como desenvolvimento das forças produtivas, pode ou não ser historicamente conjugado com a acumulação de capital, a democracia e/ou socialismo. Como essas são questões que permanecem mal solucionadas na América Latina contemporânea, levanto a hipótese da atualidade teórica das noções de “revolução democrática”, “revolução socialista” e “contrarrevolução” elaboradas por Florestan Fernandes. E, nesse sentido, articulo relações dessas noções com a teoria sociológica e a teoria política contemporânea e, na dimensão da práxis, com o processo histórico do presente. Embora este estudo não reivindique a autonomia do texto sobre o contexto social, o foco da análise recairá sobre o “produto do trabalho simbólico” de Florestan Fernandes, as ideias por ele elaboradas e a relação delas com “as múltiplas conexões de sentido” que “podem manifestar na sociedade, dependendo das circunstâncias históricas e da força social que assumem em relação a diferentes fatores, materiais e imateriais” (Bastos & Botelho, 2010, p. 915). Ainda, associada ao seu poder de influência sobre a reflexão e a ação dos atores (Giddens, 1978), as ideias também serão pensadas em seu desafio hermenêutico de interpretação das relações e configurações sociais, considerando os ganhos heurísticos – para a análise sociológica – das noções e conceitos elaborados. A análise dos diferentes textos de Fernandes traz, por vezes, a repetição de temas. A aparente redundância não deve obliterar o adensamento conceitual e heurístico presente no decurso da trajetória teórica do autor. A consideração dessas dimensões implica no reconhecimento de uma sociologia histórica formulada por Florestan Fernandes, portadora de desafios analíticos capazes interpelar a prática intelectual e política, em diferentes contextos históricos.

 
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O Socialismo em Tempos de Regressão Neoliberal Na berma de nenhuma estrada (#8514)
Martins dos Santos Adão Clóvis 1
1 - Centro Universitário da Serra Gaúcha -FSG.
Abstract:
A título de um esforço para a elaboração de uma reflexão teórica sobre a democracia participativa e a possibilidade de elaboração de um conceito de socialismo que busque dar conta das novas contradições engendradas pelo processo de regressão neoliberal, o artigo nos remete ao processo democrático realizado pelo governo da Administração Popular em Porto Alegre ao longo dos dezesseis anos que vai de 1989 a 2004 e às teorias da revolução socialista produzidas pelos clássicos do marxismo.  A fim de avaliar a contribuição da experiência democrática produzida pelo Orçamento Participativo para uma nova gestão da sociedade, o trabalho procura salientar algumas concepções teóricas sobre a democracia que, direta ou indiretamente, ao reconhecerem a crise e as limitações da democracia representativa ou liberal – no que diz respeito à participação ativa e transparência dos processos decisórios – incidem na análise do processo democrático realizado em Porto Alegre.  Dessa forma, procura-se discutir criticamente as concepções de democracia procedimental de Jürgen Habermas e a concepção de democracia dialógica apresentada por Anthony Giddens. Busca-se, então, pensar os limites dessas concepções de democracia que, ao enfatizarem os procedimentos democráticos, acabam de certa forma por secundarizar o processo de participação na elaboração dos objetos a serem deliberados. Destarte, o artigo procura salientar os aspectos “novos” e os limites da experiência democrática realizada em Porto Alegre. Esta tarefa apoia-se nas formulações teóricas desenvolvidas por Cornélius Castoriadis sobre as concepções atuais de democracia que a encaram não como regime político e sim como meros procedimentos. Deste modo, pretende-se pensar a experiência democrática gestada pelo Orçamento Participativo como 1) possibilidade de rompimento do “encerramento de sentido” existente no mundo ocidental, nos termos de Castoriadis, e como 2) momento de construção de uma Paidéia democrática que gere um  “tipo antropológico” que não se restrinja a figura reduzida e estreita do cliente: o cidadão.   Objetivamente, o trabalho busca evidenciar a práxis democrática desenvolvida pelo Orçamento Participativo no processo de redefinição dos objetos de disputa política, considerados como necessários para a viabilização de uma sociedade democrática para além da mera representação.  Nesse sentido, procura-se fazer uma reflexão sobre as diferentes teorias que buscaram pensar a revolução socialista, bem com pensar os seus limites tendo em vista as experiências recentes de governos de esquerda no Brasil. Assim, ao se examinar as teorias marxistas que buscaram pensar a revolução socialista - “A Revolução em duas Etapas”, “Revolução Democrático-burguesa”, “Revolução Permanente”, “Via Democrática para o Socialismo” -, procura-se ressaltar o caráter abstrato e mimético de sua utilização no Brasil; cuja característica mais marcante se traduziu na ausência da dialética como método de verificação da forma como o universal se particulariza.      

 
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Pensamento Crítico Brasileiro sobre a América Latina: Questão Nacional (#8540)
Vivian Urquidi 1
1 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
Na segunda metade do século XX, Brasil foi um dos países mais profícuos na produção de pensamento crítico sobre a América Latina, e seu legado não apenas influenciou a produção crítica em países vizinhos, como também contribuiu decisivamente para reinterpretar suas relações com o imperialismo e a superar a ortodoxia do materialismo histórico. Forneceu conceitos e linhas de argumentação para a questão nacional na América Latina com uma interpretação marxista localmente contextualizada e engajada na urgência política revolucionária da região. Sabe-se que desde a década de 1970 até final dos anos de 1980, a emergência das ditaduras militares que se espalharam pela região colocou progressivamente no exílio ou silenciou os melhores quadros do pensamento crítico latino-americano. E no Brasil não foi diferente. Posteriormente, o retorno à democracia em cenários de crises econômicas e de reforma estrutural trouxe questões novas ao pensamento crítico sobre a região. Nesta proposta analisamos a vigência do pensamento crítico brasileiro confrontado com as novas temáticas sobre a América Latina. Analisamos também as principais perspectivas contemporâneas produzidas nas instituições acadêmicas brasileiras sobre a América Latina. Nossa motivação é sistematizar as continuidades e rupturas nesse pensamento, bem como interpretar as novas tendências para o estudo das novas problemáticas sobre o subcontinente. Muito embora a produção crítica brasileira sobre a América Latina nunca tenha cessado, aparentemente perdeu a influência regional que teve no passado. Entretanto, o aparecimento de novos centros, núcleos e instituições de pesquisa exigem um olhar mais minucioso.

 
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Marx según Dussel. Aportes para una sociología de las múltiples opresiones. (#8605)
Guillermo José Maqueda 1
1 - Departamento de Ciencias Políticas y Sociales. Facultad de Derecho y Ciencias Sociales. Universidad Nacional del Comahue..
Abstract:
GT – 13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano Título: Marx según Dussel. Aportes para una sociología de las múltiples opresiones. En este trabajo daremos continuidad a un trabajo anterior en el que analizamos la categoría de víctima en la obra del filósofo argentino – mejicano Enrique Dussel. Allí sostuvimos la utilidad de esa categoría para fundamentar una sociología de las múltiples opresiones. En esta oportunidad indagaremos la forma en que Dussel aborda el desarrollo teórico de Marx a la luz de esta categoría, en tanto estaría funcionando como operador implícito que le permite desentrañar teóricamente la explotación capitalista. Los grandes aportes de Dussel al estudio de la obra de Marx, se encuentran desarrollados en la trilogía en la que aquel analiza lo que denomina el laboratorio de Marx (DUSSEL:1998; 1988; 1990). Si bien estas obras resultan anteriores a aquellas en que Dussel otorga un lugar teórico central a la categoría de víctima (DUSSEL: 2011; 2007; 2009) entenderemos que es posible detectar su uso preliminar e implícito en estas obras anteriores. Por lo tanto nuestra intención es indagar en estas obras el análisis que Dussel hace de Marx con la intención de dar cuenta del uso implícito que hace de la categoría de víctima en su estudio del teórico alemán. Sostendremos que esta orientación permite a Dussel un enriquecedor análisis, que potencia el uso de Marx en el marco de una sociología de las múltiples opresiones. En este contexto es que finalmente nos preguntaremos, en tanto autor clásico, qué categorías marxistas nos pueden llegar a permitir conocer formas de opresión diferentes a las ya tematizadas por él. Para ello haremos nuevamente uso de la categoría de víctima de Enrique Dussel.   Bibliografía citada. DUSSEL, E. (1998) La producción teórica de Marx. Un comentario a los Grundrisse. Méjico. Siglo XXI; DUSSEL, E. (1988) Hacia un Marx desconocido. Un comentario de los Manuscritos del 61-63. Méjico. Siglo XXI DUSSEL, E. (1990) El último Marx (1863-1882) y la liberación latinoamericana. Méjico. Siglo XXI. DUSSEL, E. (2011) Ética de la Liberación en la Edad de la Globalizacion y de la Exclusión. Madrid. Trotta. DUSSEL, E. (2007) Política de la Liberación. Madrid. Trotta. Dussel, E. (2009) Política de la liberación. Volumen II. Arquitectónica. Madrid: Trotta.

 
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Gramsci e Foucault: uma aproximação possível? (#8641)
Carlos Roberto Winckler 1
1 - Universidade de Caxias do Sul.
Abstract:
Pretende-se examinar a possibilidade da contribuição de Foucault em seus escritos sobre prática governamentais do liberalismo e neoliberalismo apontados em seu curso Nascimento da Biopolítica, ao enriquecimento da noção de hegemonia em Gramsci do Cadernos do Cárcere. À hegemonia relacionam-se formas de coesão via coerção e consenso que dizem respeito também a práticas, técnicas e saberes. Foucault opõe-se a uma teoria geral do poder no decorrer de seus escritos. A arte de governo envolve um conjunto de instituições, procedimentos, que permitem a aproximação à Gramsci, que crítico do marxismo economicista vigente à sua época, renunciou à visão da política e cultura como meros epifenômenos da infraestrutura econômica. Gramsci desenvolveu uma teoria ampliada do Estado, que comporta duas esferas; a sociedade política (o Estado propriamente dito, Estado-coerção) e a sociedade civil composta por  instituições responsáveis pela elaboração e difusão das ideologias (escola, entidades empresariais, sindicatos, igrejas, imprensa). Ao negar uma visão essencialista do poder e ao reconhecer que o poder em suas múltiplas formas não é só codificado, mas institucionalizado, Foucault se aproxima de Gramsci em sua noção de estado com distintas esferas. O Estado, como instituição, é essencial à combinação e fixação de micro relações, estendendo-se além da coerção (sociedade política) e que se realiza sob diferentes condições históricas. No decorrer da análise problematiza-se o não essencialismo do poder, a relação entre formas de conhecimento e formas de poder, que mostram como o sujeito reconhece-se como tal em diferentes momentos históricos, o que permite igualmente a aproximação com Gramsci (nesse sentido, Americanismo e Fordismo).Esse exercício tem como escopo contribuir à elaboração de instrumentos que permitam uma melhor compreensão da hegemonia neoliberal vigente, particularmente nas sociedades capitalistas periféricas, em que pese  a crise ora em curso.

 
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"MANOEL BOMFIM, O RADICAL INCONVENIENTE" (#8685)
MARCO ANTONIO BIN 1
1 - FIAM-FAAM/ESPM.
Abstract:
A proposta deste trabalho é abordar algumas das ideias do pensador brasileiro Manoel Bomfim (1868-1932), a partir de sua obra principal, América Latina, males de origem, de 1905. A inquietação e a abrangência de seu debate, longe de valorizá-lo como intelectual, o conduziu ao fosso do esquecimento. Segundo Darcy Ribeiro, um dos méritos de Bomfim era sua capacidade de ver as evidências, enquanto seus pares apenas citavam. Para Antônio Cândido, a obra de Bomfim constituiu um sólido projeto radical, completamente ignorado desde sua época até os nossos dias. O percurso metodológico consistirá em recuperar esses dois elementos característicos do pensamento de Manoel Bomfim, a elaboração de suas ideias, em muitos momentos avançadas e ousadas para o seu tempo, explorando-as em dois aspectos importantes, a) o conservadorismo inato na prática política brasileira e na consequente ‘estagnação universal’ no avanço social; e b) como decorrência desses males que conformam o Estado imutável, distante das necessidades da população, demonstrar a força de seu relato histórico dos povos da América Latina, na perspectiva do progresso da luta pela emancipação das novas sociedades. O objetivo do trabalho pretende contextualizar o pensamento de Manoel Bomfim no debate intelectual brasileiro, como com Silvio Romero e Nina Rodrigues, e principalmente alinhá-lo com pensadores latino-americanos igualmente contemporâneos, como José Martí e José Enrique Rodó.    Palavras-chave: Povo brasileiro; conservantismo; Estado; resistência; América do Sul.

 
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Poniendo(se) a prueba la pertinencia del legado intelectual de Orlando Fals Borda.     (#8781)
Natalia Suarez 1; Daniel Ribero 1;
Pedro Lagos 1
1 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
UNIVERSIDAD NACIONAL DE COLOMBIA FACULTAD DE CIENCIAS HUMANAS. DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGÍA Daniel Ribero Balaguera Pedro M. Lagos Chacón Leidy Natalia Suarez Moya   GT - 16: Universidad latinoamericana: interpelaciones y desafíos   La formación eurocéntrica en las instituciones de educación superior es visible durante el proceso de formación profesional en el departamento de Sociología de la Universidad Nacional de Colombia sede Bogotá. Esto se puede constatar en la centralidad que se le da a los autores clásicos a través de las tres cátedras permanentes e instituidas (Durkheim, Weber y Marx) y su constante presencia en la producción académica del departamento reflejado en las citas, conjunto con la intermitencia de cátedras de sociólogos europeos en las ofertas de cada semestre una única oferta de la cátedra Pensamiento sociológico latinoamericano como único acceso al pensar nacido en nuestras latitudes.   Las actuales necesidades, sufrimientos y retos por los que pasan nuestros pueblos latinoamericanos han llevado a los pensadores latinoamericanos a emprender nuevos caminos con el fin de elevar lo conciencia hacia nuevos horizontes de conocimiento. Uno de ellos es el colombiano Orlando Fals Borda, quien interrogándose sobre la tensión agencia-estructura logra parir una propuesta epistemológica, metodológica y política como alternativa a las insuficiencias explicativas y prácticas de la teoría asentadas desde el pensar europeo y anglosajón.   A pesar de haber sido reconocido por sus aportes al avance en las Ciencias Sociales, la actualidad del legado de Fals Borda no se ha asumido, ni reconocido como pensamiento propio, para iniciar el diálogo con  el contexto político, social y económico por el que atraviesa latinoamérica. Lo que nos lleva a proponer que sea retomado en los centros académicos dedicados al quehacer sociológico en Colombia, puesto que la ausencia de su trabajo es la tendencia.   El objetivo principal de esta investigación es identificar  la pertinencia de  los aportes de la obra de OFB  en el pensamiento sociológico latinoamericano actual . Con ello nos proponemos iniciar un diálogo desde el legado de la obra de Fals Borda, con la actualidad del pensamiento sociológico latinoamericano.

 
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A. Gramsci e a literatura francesa: a presença de H. de Balzac nos Quaderni del Carcere. (#8981)
Sabrina Areco 1
1 - Unicamp.
Abstract:
Este artigo propõe-se a discutir a presença de H. de Balzac nos textos de Antonio Gramsci. A atenção que Gramsci dedicou à literatura francesa do século XIX está relacionada ao fato de que, para ele, naquele país havia sido construído um espírito nacional-popular, produto da atividade de organização e direção cultural realizada por seus intelectuais e vinculada ao longo processo histórico de consolidação da hegemonia burguesa naquele país. Essa unidade, segundo Gramsci, fez com que convergissem, inclusive semanticamente, o povo e a nação, assim como as ideias de soberania nacional e soberania popular. O nacional-popular francês encontrou diferentes formas de manifestação, seja na linguagem política tout court elaborada por Robespierre ainda no século XVIII, seja na literatura artística e nos romances de folhetim. É à comparação com o país vizinho que Gramsci recorrerá para compreender o “caráter não popular-nacional da literatura italiana”, constatação que lhe serve de ponto de partida para uma análise que parte da crítica literária e se insere na abordagem da história da cultura e da própria formação nacional histórica da Itália. Honoré de Balzac aparece então como um autor emblemático, que manifesta a ambição de reprodução da totalidade na arte em convergência com o positivismo característico daquele contexto intelectual.