Abstract:
Este trabalho é fruto de uma pesquisa desenvolvida no Centro Universitário de João Pessoa no Estado da Paraíba/ Brasil. Nessa pesquisa analisamos alguns dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE - 2010) os quais nos mostram que as brasileiras em geral, tem sido maioria entre aqueles com formação em nível superior. Em 2000, no Estado da Paraíba, localizado no nordeste do Brasil, 59% das pessoas que possuíam ensino superior eram mulheres. Este percentual avançou para 62% em 2010.  Essa tendência também tem sido verificada quando se trata da participação feminina nos cursos de Direito. Alguns outros pesquisadores, entre eles, Guedes (2008), nos mostra que no Brasil, entre os egressos em Direito em 1970, apenas 13% eram mulheres. Já em 2000 o percentual de mulheres formadas em Direito chegou a 40% dos egressos. E, de acordo com o Censo Educacional superior de 2013, do total de concluintes do curso de Direito no Brasil, aproximadamente 58% eram mulheres. Tais Estatísticas sobre o cenário da formação em Direito, no Brasil, nos últimos anos, refletem a possibilidade de uma crescente feminização das atividades profissionais nas áreas jurídicas. De modo que, como bem mostra Barbalho (2008) a presença feminina no mundo jurídico já está materializada. No entanto, este ainda é um campo muito hierarquizado e que parece ser ainda fortemente marcado pelo patriarcalismo. Pois, apesar das consideráveis mudanças quantitativas no cenário da formação na área jurídica, a inserção das mulheres, nos postos mais elevados na hierarquia do quadro profissional da área, parece não acompanhar esse ritmo. Assim, propomos, neste trabalho, analisar e discutir o lugar das mulheres nas carreiras jurídicas no Brasil, tanto em âmbito público como privado, refletindo quais são os obstáculos e aberturas para sua presença nesse campo profissional e como se dão, sob a ótica das mulheres, as relações de poder nele estabelecidas. Para tanto, utilizamos como objeto de análise as carreiras da magistratura estadual da justiça no Estado da Paraíba e da advocacia privada. Adotamos uma metodologia de pesquisa que tanto considera dados numéricos mais gerais, fornecidos por órgãos oficiais como: IBGE, a Ordem dos advogados no Brasil – OAB e o Tribunal de Justiça da Paraíba, para expressar a divisão sexual nos espaços de atuação profissional jurídico, quanto dados qualitativamente selecionados através de entrevistas semi estruturadas levantadas entre magistrados(as) e advogados(as) que atuam profissionalmente e residem no Estado da Paraíba. Os resultados apontam para uma série de obstáculos que tantos homens, quantos mulheres precisam enfrentar, como ser aprovado no exame de ordem - OAB, para atuar profissionalmente. No entanto, há também obstáculos referentes ao gênero, mais sentidos pelas mulheres, que surgem no cotidiano das atividades profissionais e sobretudo quando anseiam ocupar posições mais elevadas no campo profissional jurídico brasileiro.

Abstract:
O objetivo deste trabalho é analisar as produções literárias de cunho infantil que compõe o acervo bibliotecário de um Centro de Educação Infantil da rede pública de educação do município de Florianópolis, Santa Catarina relacionadas às estratégias didáticos pedagógicas voltadas para a educação das relações étnico raciais e de gênero. A metodologia de pesquisa tem uma abordagem qualitativa, de caráter exploratória e bibliográfica. O método utilizado foi de Bardin (2009) para análise de conteúdo organizado em três fases: 1) pré-análise 2) exploração do material e 3) tratamento dos resultados, inferência e interpretação. A literatura consiste na análise dos livros a partir de quadros comparativos: As tranças de bintou de Sylviane A Diouf que dialoga sobre a questão étnico racial, assim como o livro Ana e Ana de Celia Godoy que aborda questões sobre diferenças e semelhanças entre as pessoas, e Menino brinca de boneca? de Marcos Ribeiro esse livro geralmente é proposto na unidade infantil, com o objetivo de mostrar a diversidade existente na educação infantil; por fim os clássicos com adaptação de Laurence Bourguignon do livro Branca de Neve e João e Maria recontado por Ruth Rocha que discutem a concepção de infância na Idade Média. Após a investigação foi possível perceber como as crianças são representadas nas histórias infantis em diferentes contextos históricos; foi observada a partir da Idade Média com os livros Branca de Neve e João e Maria como as crianças eram consideradas adultas em miniaturas. Nos livros Menino brinca de boneca? e As tranças de Bintou dialoga-se e questiona-se as brincadeiras, a literatura em sala de aula. As professoras e professores ao proporem estudos de literatura, sugere-se o desenvolvimento de um olhar atento para dialogar com as crianças demostrando que a sociedade está em constante transição de acordo com o seu contexto histórico e social. Esta pesquisa contribuiu para a compreensão de que os livros contemplam a diversidade existente no Centro de Educação Infantil, porém o número de literaturas encontradas foi pequeno, evidenciando que quando o/a professor/a necessita propor essas temáticas ou utiliza os livros existentes na escola ou eles mesmos adquirem as literaturas. Em suma é importante trabalhar a literatura de maneira que as crianças se sintam contempladas e que não perpetuem, nem reproduzam preconceitos ou atitudes discriminatórias existentes na nossa sociedade. Palavras-chave: Literatura infantil. Relações étnico raciais. Gênero. Educação.

Abstract:
Este trabajo pretende  elaborar una versión inicial del estado del arte sobre la problemática del género recuperando  las raíces de corte histórico y algunas experiencias en torno a la relación cultural entre España y América Latina. Se propone enmarcar este proceso desde la ilustracióndado que el planteamiento de igualdad(Sledziewski, 1993; Godineau, 1993) entre los seres humanos y la participación de las mujeres en la esfera públicaha dado paso a nuevas formas de socialización (Pérez y De la Nogal, 2005). Este principio subyace en la creación de las instituciones de gobierno y al Estado, en el caso de México,  como responsable de la formación en la educación primaria. Elpropósito es recuperar a partir de la masa crítica de la  producciónde las académicas de las universidades mexicanas,cuáles han sido los  temas sobre mujeres más estudiados y los abordajes teóricos utilizados en dichas investigaciones. En este sentido se pretende abordar los siguientes ejes de análisis: las relaciones entre género, visibilidad e invisibilidadde las mujeres al interior de la universidad, que pueden ser analizadas como categorías de la epistemología moral del reconocimiento (Honneth, 2005: 165-181). A partir de las experiencias de diversos sujetos implicados en el proceso educativose propone una revisión sobre existencia o no de políticas educativas (Taylor, 2010) que abonen en la formación de la perspectiva de género.En este sentido resultaútil la distinción conceptual entre conocer y reconocerque Axel Honneth (2005: 168-170) desarrolla dentro de su propuesta sobre el reconocimiento social. La pregunta que motiva y al mismo tiempo guía esta investigación es si las universidades mexicanas como instituciones forman ciudadanos incluyentes en la perspectiva de género tomando en consideración el posicionamiento de los sujetos y las oportunidades que el sistema educativo ofrece (Dubet, 2011).     Referencias: Dubet, François (2011). Repensar la justicia social. Buenos Aires, Argentina: Siglo XXI. Godineau, Dominique (1993). “Hijas de la libertad y ciudadanas revolucionarias”. En George Duby y Michelle Perrot (dir.),Historia de las mujeres en el Siglo XIX(pp. 23-39). Madrid, España: Taurus. Honneth, Axel (2011). La sociedad del desprecio. Madrid, España: Trotta. Pérez Cantó, Pilar y Rocío de la Nogal (2005).  “Las mujeres en la arena pública”. En Isabel Morant (dir.),Historia de las mujeres en España y América Latina(pp. 757-789). Madrid, España: Cátedra. Sledziewski, Elizabeth (1993). En “Revolución francesa: el giro”. En  George Duby y Michelle Perrot (dir.), Historia de las mujeres en el Siglo XIX(41-55). Madrid, España: Taurus. Taylor, Charles (2010). El multiculturalismo y la política del reconocimiento. México: Fondo de Cultura Económica.

Abstract:
As famílias têm passado, nas últimas décadas, por modificações em suas configurações e vivências decorrentes de fatores como a inserção da mulher no mercado de trabalho e a sua autonomia financeira, o divórcio, as novas tecnologias de reprodução e a progressiva conquista dos direitos de LGBT, inclusive a legalização da união civil. Porém, o reconhecimento da parentalidade e da adoção de crianças por casais homossexuais é um dos principais temas em pauta em diversos países, inclusive, no Brasil. Estas famílias, estão presentes no contexto escolar e, muitas vezes, passam despercebidas pelos educadores/as, sofrem diferentes tipos de discriminação e/ou são ignoradas. A escola parece não estar preparada para lidar com esta demanda, ainda continua presa ao imaginário social da família nuclear. Neste estudo, compreendemos homoparentalidade como uma situação na qual pelo menos um adulto LGBT é (ou pretende ser) pai ou mãe de, no mínimo, uma criança. Analisamos como os discursos (padrões de significação e comportamento) sobre homoparentalidade em circulação na sociedade são recepcionados e rearticulados pelos profissionais da educação nos contextos escolares e como estes discursos (lógicas e práticas) repercutem nas dinâmicas da relação escola-família. Adotamos como estratégia metodológica a constituição de um corpus composto por entrevistas semiestruturadas com dez profissionais da educação (docentes, gestores/as, coordenadores/as) de escolas públicas e privadas, da educação básica, de Pernambuco (Caruaru, Recife e municípios adjacentes a estas duas cidades). Observamos que, comumente, a escola concorda em receber filhos/as de gays e lésbicas – aparentemente vistos/as como vítima –, tem o cuidado de não rejeitá-los/as, de evitar o confronto com a família, mas não fala abertamente sobre o assunto. Chamou atenção a percepção, por alguns/as educadores/as, das famílias homoparentais como deficientes e a defesa de criação de espaços reservados (escolas especiais) para atender exclusivamente a estas famílias, apoiando-se, claramente, numa lógica segregativa. Uma estratégia desenvolvida por algumas famílias para manterem um bom relacionamento com a escola é não aparecerem como famílias. Uma espécie de negociação onde a família silencia, a escola camufla o preconceito e, assim, evita-se conflitos. Vários docentes afirmaram que consideravam o modelo familiar formado por lgbt contrários à moral e não souberam dimensionar se estas famílias seriam aceitas na escola. A maioria ressaltou a importância de manter uma postura profissional caso precisem lidar com estes arranjos familiares, porém, destacam-se resistências de cunho religioso; receios sobre a formação da criança; falta de formação sobre o tema, desconhecimento em relação à realidade destas famílias.  

Abstract:
La feminización de la matrícula universitaria es uno de los fenómenos educativos más relevantes de la sociedad contemporánea. Esta feminización presenta características en función del espacio social en donde se encuentra ubicada la población que recibe educación superior. En la Universidad Autónoma de Baja California (uabc) dicho fenómeno presenta atributos particulares, uno de ellos que las estudiantes mujeres tienen menores índices de reprobación y mejor eficiencia terminal que los hombres. A pesar de esto, persisten rasgos patriarcales en donde la división sexual tradicional entre carreras femeninas y masculinas aún perdura. El comportamiento del estudiantado universitario en la uabc está muy diferenciado. Las ingenierías y las ciencias exactas presentan un fuerte predominio masculino, incluso superior al comportamiento en otras universidades . En cambio, las mujeres siguen siendo mayoritarias en educación, en humanidades y en ciencias de la salud, en este último caso, por el peso de las alumnas en enfermería. A pesar de la incursión masiva de mujeres en la educación superior, la matrícula escolar en la uabc no ha modificado la distinción tradicional entre carreras feminizadas y masculinizadas. El cacareado incremento del acceso femenino a los estudios universitarios no ha conducido a una distribución homogénea de ambos sexos en las diversas ofertas educativas, por lo que nos atrevemos a afirmar que en la UABC las tasas de escolaridad reflejan aún la división sexual de las profesiones y la idea de que algunas de éstas son apropiadas para un sexo y no para el otro. Representar a más de la mitad de la matrícula universitaria no ha sido garantía de equidad. Más allá de la paridad cuantitativa, las inequidades relacionadas con el género son evidentes.

Abstract:
Este estudo apresenta uma análise da execução de uma sequência didática com conteúdo voltado aos estudos de gênero para estudantes do ensino médio.  Trabalhou-se com trechos de telenovelas com o objetivo de proporcionar um espaço nas quais pudessem ser discutidas as experiências vivenciadas pelo corpo discente e docente em seu cotidiano com temáticas que têm, por base, os conceitos a respeito das questões de gênero, especificamente, na perspectiva da autonomia feminina nos campos político, econômico e físico. Para tanto, utilizou-se gênero como categoria útil de análise, buscando apoio teórico em Joan Scott (1995), que conceitua gênero como um elemento constitutivo das relações sociais embasados nas diferenças sexuais, e ainda, destaca que gênero é a forma primeira de significar relações de poder. Optou-se em delimitar esta avaliação de um projeto de intervenção em escolas públicas estaduais de Pernambuco que possuíam em sua prática pedagógica a vivência e constituição de Núcleos de Estudos de Gênero e Enfrentamento da Violência Contra a Mulher. Metodologicamente, adotou-se a pesquisa qualitativa, tendo como ferramentas de obtenção de dados entrevistas semi-estruturadas. Esta experiência didática justifica-se pela importância de trabalhar temáticas de gênero no ensino médio, pois gênero é uma das formas mais comuns de naturalizar a desigualdade. Assim, este estudo surge como um instrumento de reflexão em torno das relações de gênero, utilizando a sala de aula como espaço de discussões e lutas por direitos como uma das formas de exercício da cidadania. Os resultados apontam que as discussões acerca das relações de gênero são visas por alunas e alunos do ensino médio como caminhos para pleitear uma sociedade mais justa e igualitária. No entanto, é perceptível a necessidade da formação, disponibilidade e interesse de professoras e professores e o apoio da escola para um trabalho voltado para a temática de gênero.   Palavras-chave: Ensino Médio. Gênero. Novela. Sociologia.  

Abstract:
  Las investigaciones sobre la mujer como productora de artes son escasas en Panamá, Sin embargo, podemos resaltar a la mujer en otros aspectos de la sociedad panameña (Política, Economía, educación). El presente resumen es un avance de la investigación sobre el papel que ha jugado la mujer como productora de arte y su papel en la construcción de la identidad nacional. La investigación nos lleva un recorrido histórico del arte panameño, visibilizando cómo las mujeres intervinieron como protagonistas en las diferentes luchas sociales ( Guerras de los mil días, Separación de Panamá de Colombia, Luchas por el sufragio, movimientos pro educación ), También resaltamos como a través del arte diferentes mujeres lucharon por la construcción de la identidad nacional y como estas llamaron a la reflexión a la población, a su vez nos invita a  tomar conciencia sobre el papel que protagonizaron muchas mujeres en la construcción de la nación panameña, usando el arte como forma de denuncia, dieron a conocer la realidad en la se encontraban insertas las clases menos favorecidas, también cabe destacar la luchas por la reivindicación de las mujeres afrodecendientes, aborígenes, las campesinas. A través de la historia la mujer ha sido desplazada a un segundo lugar, y es que según diferentes historiadores, al hombre se ha dado la misión de escribir la historia. Y es el caso de nuestro país, podemos hablar de una historia oficial y otra oculta, lo que conllevo que las mujeres quedaran muchas veces  eliminada su participación en la construcción de la patria, a pesar que ocuparon puestos importantes en la sociedad como es el caso de Doña María Ossa de Amador, quien confeccionó nuestra bandera, pero solo se le reconoce como la esposa del primer presidente de la república, Clara Gonzales primera abogada de Panamá pero muy poco se conoce de ella en la historia local. La mujer en la sociedad panameña ha ocupado importantes lugares en la construcción de un pensamiento nacionalista ejemplo de ello es Amelia Denis de Icaza poetiza, cuando la nueva nación perdió sus territorios en manos de Estados unidos( antigua zona del canal), en su poesía Al cerro Ancón dejo escritos en versos el anhelo de sus compatriotas por un país unido, Nicolle Garay que en sus poemas exaltaba la identidad nacional unido, Gumersinda Páez, política y escritora, de origen afrodecendiente  quien fue una de las  primeras mujeres en llegar a la asamblea nacional, denuncio como las personas eran discriminado por su color de piel en la zona del canal, creando un país con dos realidades étnicas,  Diana Morán educadora  quien en sus escritos señala la gran desigualdad en la sociedad panameña esto le cuesta el exilio a México, muchas de las luchas de estas mujeres quedaron en el olvido, desde allí parte el deseo de recorrer los caminos de la historia, para encontrar en ellas pioneras que marcaron nuestra historia y son piezas claves para entender nuestra esencia como panameños.                    

Abstract:
TEMA: El vínculo entre pornografías y medios de comunicación. Concretamente en esta investigación se busca analizar aspectos de la problemática de la pornografía comercial dirigida a varones (porno mainstream) en el caso del Uruguay actual, y en particular las formas y contenidos utilizados en los últimos años por parte de los medios masivos de comunicación para abordar y referirse a este tema. Los problemas de desigualdad de género detrás de esta temática son diversos y complejos, pero en este estudio me centraré en una situación-problema, que es la perpetración de prácticas discriminatorias hacia las mujeres por parte de los medios de comunicación y difusión, a través del uso/construcción de la información, en concreto cuando se alude al tema de la pornografía y el comercio del sexo. El objeto de estudio son los medios de comunicación de Uruguay y su “construcción de significados” (a través de la cobertura de “noticias”) respecto a la pornografía, en el contexto de la reciente apertura de un canal privado de producción pornográfica en el país (Divas Tv). OBJETIVO GENERAL: Realizar un análisis interpretativo de los “significados construidos” por los medios de comunicación uruguayos, en relación a la pornografía y a la reciente apertura de un canal/empresa de producción y comercialización pornográfica. Una vez identificadas las principales características de los “significados construidos” por estos actores sociales, se propone su problematización y correlación con las discusiones teóricas y políticas propuestas por los feminismos y el movimiento queer, en torno a esta temática (las pornografías) y su relación/expresión con los medios de comunicación, a efectos de obtener insumos para realizar propuestas de Políticas Públicas para la Igualdad de Género. METODOLOGÍA: Para este estudio se utilizará una "Metodología Cualitativa" ya que los intereses expuestos consisten en realizar una aproximación a las “percepciones sobre la realidad social” que presentan algunos de los principales medios de comunicación uruguayos. La técnica prioritaria será el "Análisis de contenidos”, orientado a desarrollar un análisis de discursos en base a la información producida por los principales medios de comunicación uruguayos, en un período temporal determinado: desde el año 2014 hasta la actualidad, lapso en el que se ha hecho de público conocimiento la apertura y funcionamiento del canal de producción pornográfica en Uruguay. Una vez avanzado este estudio, pretendo realizar una serie de recomendaciones en el marco de Políticas Públicas para la Igualdad de Género, vinculadas a ciertos campos problemáticos, tales como: a) el manejo de la información por parte de los medios de comunicación y sus efectos en las relaciones sociales de género; b) las condiciones de vida de las mujeres involucradas en actividades pornográficas comerciales y del sistema prostituyente; c) la construcción de nuevas masculinidades no violentas, no prostituyentes. 

Abstract:
O futebol foi historicamente naturalizado em estruturas associadas a? construc?a?o da masculinidade e da virilidade. A pro?pria designac?a?o de futebol feminino se torna excludente ao determinar a necessidade de especificar apenas quando o desporto e? praticado por mulheres (GOELLNER,2003), o que confere um significado universal ao masculino, em detrimento do feminino. O presente trabalho visa analisar a representação e visibilidade dada a mulher e ao futebol das mulheres (GOELLNER, 2006) na cobertura realizada pelos portais de noti?cias brasileiros sobre a seleção de futebol nas Olimpíadas de 2016. Ao compreendermos que a mi?dia e? uma das responsa?veis pela (re)produc?a?o, legitimação e concepc?a?o de subjetividades encontramos em seus fenômenos e produtos um potente objeto de análise e reflexão. Com efeito,entendemos que as masculinidades e as feminilidades sa?o construções culturais, por vezes "metáforas de poder" (ALMEIDA, 1996), e portanto, hierarquias e modelos hegemônicos. Como aporte teo?rico utilizamos nos estudos sobre Futebol as teorias de Gastaldo (2005) e Helal (2003); dos Estudos de Gênero e Esportes de Goellner (2003) e à luz dos Estudos de Ge?nero as teorias de Beauvoir (1980), Butler (2008) e Byerly (2006), pautadas numa reflexão embasada na proposta de Scavone (2008) de  uma sociologia feminista. O aporte metodológico proposto foi o estudo de caso descritivo e interpretativo, por meio de uma ana?lise de conteúdo (BARDIN,2006) de ordem qualitativa e quantitativa dos discursos produzidos, das imagens veiculadas e  dos espac?os ocupados pelo evento esportivo na mi?dia. Como resultados, emergiram padro?es de representac?a?o das mulheres e do futebol praticado no feminino, e ainda, discursos  dominantes no que diz respeito as representações de gênero e das mulheres na mídia e nos esportes.

Abstract:
El trabajo forma parte de una investigación más amplia, en curso, que se propone indagar en las condiciones de construcción y experimentación de formas “alternativas” y/o emergentes de feminidad juvenil, en un contexto epocal que articula profundas transformaciones socioculturales, tecnológicas y políticas en el campo de las relaciones y expresiones de género y sexualidad, nuevos umbrales normativos y de ciudadanía en estas materias, y un renovado protagonismo juvenil en la escena pública y política. Apunta asimismo a relevar y analizar  los alcances y reprocesamientos generacionales de las “secuelas del feminismo” (McRobbie, 2009) –en tanto narrativa y praxis política- en el despliegue de las prácticas y recorridos biográficos y sociales de ciertas jóvenes. Al respecto, y de modo creciente, los feminismos inscriptos en la llamada “tercera ola” incluyen entre sus preguntas políticas aquellas referidas a las derivas de sus legados conceptuales, pero sobre todo prácticos, en la experiencia concreta de las más jóvenes. De los diagnósticos que lamentan la “desconexión” y desmemoria de las chicas respecto de los logros adquiridos como resultado de las luchas históricas o su actitud  “insensible” de cara a las batallas aún pendientes por la equidad, hasta aquellos otros que cifran en ellas las chances de una interpelación social generalizada en clave de género, las opiniones se dividen y antagonizan la reflexión. Sin nombrarse necesariamente como feministas, un número considerable de jóvenes porteñas de clase media desarrolla prácticas culturales de fuerte impronta espiritual que ponen en jaque estos modos dicotómicos de entender el lugar de las chicas en el proyecto emancipador  del feminismo. Con foco en la participación de estas jóvenes en “círculos de mujeres” y otros nucleamientos rituales femeninos donde se cuestionan prejuicios y mandatos hegemónicos sobre el cuerpo y la belleza, a la vez que se promueve el “empoderamiento” personal y la autodeterminación, el trabajo analiza las formas que la dimensión espiritual de estas ceremonias grupales, la invocación a una genealogía femenina de “ancestras” y “mujeres sabias” y las propuestas “alternativas” de producción/consumo cultural señalan tanto resonancias activas como serios límites del feminismo local para reconocer la politicidad de estas prácticas de feminidad juvenil emergentes e incluirlas como parte de su propuesta de cambio cultural.  

Abstract:
Esta apresentação visa analisar três canais da plataforma YouTube cuja tônica é a crítica ao feminismo e às políticas de gênero. Nas últimas décadas observou-se o fortalecimento tanto de novas expressões de movimentos feministas, quanto das áreas de pesquisa de gênero e das iniciativas de políticas educacionais na temática no Brasil. No entanto, tal desenvolvimento se deparou com uma crescente reação conservadora articulada politicamente que passou a conceber o feminismo e as políticas de gênero, a partir de uma leitura enviesada, como uma ameaça às famílias, às crianças e, no limite, à sociedade. A partir de uma investigação multisituada, buscar-se-á analisar o conteúdo e o enquadramento discursivo de canais escolhidos pela centralidade da temática proposta, abordando a relação entre os/as YouTubers com seu público em diversas plataformas (YouTube, blogs, Facebook), os diálogos entre os YouTubers entre si e com atores e grupos políticos em uma perspectiva atenta ao continuum online/offline e, por fim, analisando o papel das plataformas online, em especial do YouTube, nas dinâmicas culturais e políticas do presente.