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Monday 04/12 - Ciencias Sociales / Sala B2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 10. Educación |
Monday 04/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Desigualdades de Gênero no Ensino Superior (#3956)
Janayna Avelar Motta 1; Ana Louise Carvalho Fiúza 1
1 - Universidade Federal de Viçosa.
Abstract:
A atividade profissional, ou seja, o papel que o indivíduo exerce socialmente através de um ofício é tema recorrente nas Ciências Sociais. Para analisar a formação profissional de homens e mulheres que frequentam a universidade, assim como o campo de atuação de professores (as) na academia, a presente pesquisa visou verificar se há um perfil profissional desejado no Centro de Ciências Agrárias – CCA, de uma Universidade Federal, no estado de Minas Gerais, Brasil. Nesse sentido, a construção de um perfil alinha-se à desigualdade de gênero, no sentido de desvalorização ou falta de reconhecimento das mulheres nesse campo. Ao buscar subsídios teóricos para analisar as variáveis que atuam sobre a definição do perfil desejável em uma profissão destacou-se as perspectivas teóricas que permeiam as visões sociais de mundo de autores como: Parson (1982), Bourdieu (2006), Dubar (2005), Goffman (1974). Para alcançar o objetivo proposto, foi utilizada uma abordagem metodológica de cunho quantitativo e qualitativo. Foram mapeados, catalogados e analisados os Currículos Lattes e entrevistas com os professores do Centro de Ciências Agrárias da universidade pesquisada. O CCA foi identificado como o curso em que 60% dos concluintes da graduação são homens e 40% mulheres, entretanto o percentual mostra-se desigual quanto ao nível de professor universitário, sendo 75% de homens e 25% de mulheres. Por fim, destaca-se que as referências profissionais que o indivíduo traz não se definem, de fato, no momento em que escolhe um curso para adquirir uma formação que lhe possibilite entrar no mercado de trabalho, ao contrário, segundo Dubar (2005), se trataria de um processo contínuo, estendendo-se desde o mundo da família até a especialização profissional, através de um aprendizado empírico ou de um curso teórico. A identidade e a socialização podem ser entendidas como um processo correlato, revelando aquilo que o indivíduo teria de mais valioso como referência normativa. Diante disso, o presente estudo procurou contribuir com o estado da arte mapeado acerca da temática das influências atuantes dentro do campo da formação profissional, analisando, de forma específica, a existência de estereótipos profissionais orientados por questões de gênero e classe, que atuam de forma diferenciada sobre estudantes e professores no âmbito acadêmico. Palavras-chave: Desigualdade de gênero; Ensino Superior; Formação Profissional.

 
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Interdisciplinaridade e interseccionalidade: uma análise dos 10 anos de Pós Graduação em Gênero, Mulheres e Feminismo (PPGNEIM) (#4252)
Maira Mano 1; Silvia Lucia Ferreira 1; Ivia Alves 1
1 - UFBA.
Abstract:
Em 2016, completaram-se 10 anos do Programa de Pós Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM), o primeiro do Brasil nessa área, situado na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Estabelecendo como marco temporal esta década de produção do programa, apresentaremos uma análise acerca das teses de doutoramento defendidas até o momento. O objetivo foi compreender como as teorias feministas e estudos de gênero apareceram nas pesquisas ali desenvolvidas. Tal questionamento nos pareceu relevante para verificar de que maneira as/os estudantes de um programa pioneiro e interdisciplinar como o PPGNEIM e que são oriundas/os de graduações em áreas disciplinares conseguiriam incorporar as epistemologias feministas, apresentadas em disciplinas obrigatórias e optativas, em suas reflexões e quais tensões existiriam entre esta abordagem e aquelas mais afeitas aos cânones da busca da verdade e da objetividade científicas. Para tanto, realizamos a pesquisa documental debruçando-nos sobre as vinte e seis teses já defendidas no Programa. Entre os elementos examinados estão o tema de cada pesquisa, sua bibliografia – destacando as/os autoras/es mais citados – as palavras-chaves utilizadas nos resumos e suas linhas de pesquisa – no PPGNEIM há quatro delas: Gênero, Alteridades e Desigualdades; Gênero, Ciência e Educação; Gênero, Arte e Cultura; e Gênero, Poder e Políticas Públicas. Como um elemento adicional, também buscamos os locais de inserção profissional desses discentes após o término do Doutorado, com o intuito de compreender o impacto e relevância do Programa para suas vidas e para a sociedade. O resultado da análise bibliográfica demonstrou uma forte referência a livros e artigos já consagrados para a área de estudos de gênero e teorias feministas, sendo o mais citado de todos “Gênero, uma categoria útil para análise histórica”, de Joan Scott. Observamos também uma intensa leitura de Sandra Harding e Donna Haraway como uma forma de se aproximar de uma construção de saberes localizados e situados. Aprofundando o percurso de valorização de conhecimentos antes assujeitados, encontramos ainda diversas referências a autoras/es que podemos localizar no campo do pós-estruturalismo, em especial Michel Foucault, que fornece a base para produções posteriores contemporâneas de perfil identitários como de Judith Butler, Stuart Hall, Adriana Piscitelli e Guacira Lopes Louro. Por fim, percebemos uma emergência das teóricas feministas negras, cada vez mais citadas nos trabalhos de pós-graduação, o que decorre diretamente da presença de temas e sujeitos nesse espaço. Destacamos a utilização da perspectiva interseccional a partir de Kimberlé Crenshaw e de autoras já consagradas estadunidenses, como bell hooks, Angela Davis e Patricia Hill Collins, que também mobilizam a imbricação entre raça/etnia, classe social e gênero. Diante deste quadro, concluímos pela prevalência de perspectivas interdisciplinares e, quiçá, indisciplinadas.

 
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Gênero: naturalização ou desvelamento no ambiente educacional do Ifro-Vilhena (#4447)
Santos Lirian Keli 1
1 - IFRO - Instituto Federal de Rondônia.
Abstract:
Em pleno século XXI, vivenciamos cenas de segregação de gênero, sendo necessárias práticas pedagógicas de reconhecimento e legitimação da equidade de gênero: para além do respeito mútuo, é preciso à efetivação do exercício da cidadania. No Brasil, infelizmente não é regulamentado o estudo da questão de gênero nas escolas, o que vigora são apenas os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) e as Diretrizes Curriculares Nacionais (2013) que orientam o aprendizado de questões relacionadas à sexualidade, ao corpo e ao gênero no contexto escolar.  Embora a escola seja historicamente um espaço de reprodução social, seu papel de formadora, coloca-a como espaço estratégico para que se promova um processo de transformação, de formação de indivíduos imbuídos de espírito crítico também no que diz respeito às temáticas da equidade de gênero. Nesta perspectiva, os espaços educativos convertem-se em cenários potenciais de reforço ou de transformação da discriminação. Uma transformação que implica a ampliação dos papéis de meninas e meninos, mulheres e homens, e a valorização das pessoas pelas suas reais capacidades, assegurando benefícios equitativos para mulheres e homens. Os espaços educativos, quando realmente convertidos em locais de transformação, asseguram a igualdade de oportunidades, trato e condições independentes da identidade de gênero, contrapondo-se a todo e quaisquer comportamentos e pressupostos, instituídos culturalmente, que legitimam o sexismo, o machismo e a misoginia. Não promover a desnaturalização e o desvelamento destas práticas é contribuir para a legitimação das desigualdades nas relações de gênero. Este estudo não teve a pretensão de esgotar as possibilidades de se pensar a questão de gênero no ambiente escolar, mas, sim, dar alguns indicativos sobre a prática pedagógica de professoras e professores do Ensino Médio Integrado que atuam com a disciplina de Sociologia no IFRO-Vilhena em relação à naturalização, silenciamento ou desvelamento das relações de gênero no ambiente escolar; pensamos que o estudo pode suscitar outras reflexões pós-críticas, posicionamentos teórico-metodológicos e possibilidades de encaminhamento pedagógico no espaço escolar. Para o desenvolvimento da análise foi escolhida as potencialidades metodológicas do materialismo histórico, bem como a perspectiva teórica pós-crítica dos estudos pós-estruturalista.  Sabemos que, em algumas escolas, algumas professoras/es de determinadas disciplinas da área de linguagem e humanas,  dentre elas Educação Física, Geografia, História e Sociologia promovem discussões a respeito da questão de gênero com suas alunas e alunos, seja pela afinidade com a temática ou seguindo as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais-PCN’s. No entanto, o que se verifica é que estes profissionais desenvolvem a categoria gênero principalmente em momentos esporádicos, como o dia da mulher. Pensamos que devido às urgências no trato da questão de gênero, que esta não pode ser uma discussão superficial ou esporádica sem um aprofundamento teórico consistente.  

 
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Experiências de formação na Escola Técnica Federal da Bahia (#4998)
Sonia Maria Souza Brito 1; Iole Macedo Vanin 2
1 - UFBA / IFBA. 2 - UFBA.
Abstract:
Nesse texto apresentamos os resultados parciais da pesquisa oriunda do projeto de doutorado “Formação técnica, profissão professora: expressões identitárias das estudantes da Escola Técnica Federal da Bahia (ETFBA), na década de 1970”, desenvolvido junto ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismos - PPGNEIM /UFBA. Utilizamos como fundamento metodológico as narrativas de ex-estudantes da ETFBA na década de 1970, suas experiências de formação, que nos indicaram evidências de contextos marcados por questões de gênero, muitas vezes interseccionados com as categorias de raça e classe. Confrontando práticas, contextos e discursos pedagógicos, às expressões identitárias expostas nos relatos das estudantes, apresentamos o perfil da comunidade estudantil da ETFBA, na década de 1970, a forma como essas mulheres se identificam em termos de gênero, raça e classe e como se expressam, enquanto estudantes, num ambiente onde representam minoria quantitativa e sociológica. As situações experienciadas pelas estudantes entrevistadas atestam a existência de um contexto generificado no processo formativo da ETFBA, o que se explica, em parte, pelo perfil de gênero que a formação técnica apresentava naquele contexto histórico: marcadamente destinada ao gênero masculino, a formação técnico-industrial em todo o Brasil se constituía como um processo pouco acessível às mulheres e ainda que, na década de 1970, elas começassem a se inserir nesse campo de formação, as escolas técnicas continuavam como espaços dominados pela presença masculina. Discutiremos, por fim, possíveis explicações para não inserção, dessas estudantes no mercado de trabalho em suas áreas de formação, tendo como categoria de análise a dinâmica do próprio mercado baiano e soteropolitano, na década em questão, assim como as experiências de formação técnica dessas mulheres no mundo da indústria, como estagiárias. Nesse ponto, identificamos relações entre as situações relatadas e suas escolhas profissionais após a conclusão do processo formativo, buscando possíveis explicações para o redirecionamento dessas técnicas para a profissão docente.             Palavras-chaves: ETFBA; Experiências Formativas; Expressões Identitárias; Gênero, Raça e Classe.  

 
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Produção do conhecimento sobre feminismo, gênero nos programas de pós-graduação do Brasil (#5008)
Allene Lage 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
A produção do conhecimento sobre Feminismo e Gênero nos Programas de Pós-graduação do Brasil começou timidamente no início dos anos 1990 principalmente nos Programas de Sociologia. Ao longo da década foi se ampliando para outras áreas como Direito, Serviço Social e Educação. A produção científica sobre este tema começou a crescer, entretanto, foi especialmente a partir da década de 2000 que este tema se ampliou significativamente quando se tornou visível a preocupação científica por compreender os fenômenos envolvidos na questão das relações de gênero e mais recentemente nas questões do feminismo. O objetivo deste artigo é apresentar o cenário da Produção do Conhecimento sobre Feminismo e Gênero nos Programas de Pós-Graduação do Brasil, expresso por teses e dissertações que tenham no título as palavras Gênero e/ou Feminismo. O período da nossa pesquisa refere-se aos anos 1990 à 2015 e o local de coleta de dados foi a Biblioteca Digital Brasileira de Teses ne Dissertações do IBICT (http://bdtd.ibict.br), ambos disponíveis na Internet. O acervo desta biblioteca reúne informações de 105 instituições, 123.737 teses e 334.058 dissertações cadastradas, perfazendo um total de 457.795 volumes, segundo informações em seu site em 15/12/2016. A metodologia utilizada teve um cunho quantitativo com análise qualitativa sobre os dados levantados no site do IBICT. Nessa direção, este artigo se situa na dimensão epistemológica do campo do saber sobre gênero e feminismo no Brasil, na perspectiva de realizar uma análise sobre a produção científica que luta contra o machismo, o sexismo e a misoginia. As nossas conclusões nos apontam o crescimento dessa produção que todas as áreas das ciências humanas e sociais, assim como a ampliação desse tema em todas as regiões do Brasil. O cenário dessa produção científica aponta para a relevância com que os Programas de Pós-graduação o definem como campo epistêmico, mas também nos revela como este campo que também é político, está organizado e demarcado na Academia.

 
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Mulheres na Ciência do Rio Grande do Sul: trajetórias de persistência (#5052)
Anelise Estivalet 1; Fernanda Tarabal 1; Bruna Junqueira 1; Clarissa Cé 1; Gabriella Rocha 1; Laura Galli 1
1 - UFRGS.
Abstract:
A presença feminina nos meios acadêmico e científico brasileiro cresceu durante as últimas décadas. Entretanto, tal aumento não se refletiu em ocupação de cargos de maior visibilidade e reconhecimento. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, em 2013, as mulheres representaram 45% da docência no ensino superior, entretanto, tal aumento não se refletiu em reconhecimento nesse meio. Partindo do desenvolvimento das teorias feministas pós-coloniais e descoloniais consideramos que “a expulsão das mulheres na ciência (como em outras construções culturais humanas) tem um duplo resultado: impedir nossa participação nas comunidades epistêmicas que constroem e legitimam o conhecimento e expulsar as qualidades consideradas “femininas” de tal construção e legitimação considerando-as como obstáculos” (Maffia, 2007). Dessa forma, o presente trabalho pretende compreender como ocorre a participação das mulheres nos espaços acadêmicos e de construção do conhecimento científico nas 7 maiores Universidades do estado do Rio Grande do Sul/Brasil, desde suas práticas individuais e/ou coletivas cotidianas, buscando entender como suas trajetórias contribuíram para que tivessem atuações destacadas em espaços que são amplamente dominados pelos homens. A investigacão utilizou referenciais metodológicos que abarcaram a análise de documentos, a realizacão de entrevistas semiestruturadas e a observação em campo, além do uso de recursos audiovisuais como a fotografia e a produção de vídeos. Constatou-se que o fato de ser mulher configura um obstáculo a ser superado para a obtenção de reconhecimento na carreira. Além disso,  para obterem o mesmo reconhecimento dado aos professores e pesquisadores homens, as mulheres precisam ter produções em maior número e  de maior relevância perante seus pares.

 
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Escuela Artística Comunitaria: Inclusión de diversidad de género en comunidades marginadas. (#5361)
Alejandra Aponte 1
1 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
  Este tema nació del interrogante de cómo la cultura y especialmente el arte son ejes importantes para los procesos y las dinámicas de las comunidades marginadas. Es decir, como desde el arte se pueden generar cambios sociales importantes en espacios que están atravesados por dinámicas y procesos complejos como la violencia, la pobreza, el analfabetismo y el hambre, entre otros. Si bien, existe un enfoque actual de los gobiernos por potenciar los espacios culturales, es importante saber qué tanto se están desarrollando estos espacios y de qué forma llegan estas políticas a estas zonas complejas. A su vez, es importante también comprender la importancia que tienen el arte y la cultura en la cohesión social y los centros culturales como lugares en los cuales se pueden evidenciar la creación de conciencia individual y social. Por ende es importante entender cómo estos espacios comunitarios generan cambios a corto y largo plazo en estas comunidades, acercando la esfera del arte, cuyo origen está relacionado con las élites y que hoy por hoy también se encuentra en estos espacios y es más accesible a ciertos grupos sociales. Las escuelas artísticas comunitarias transgreden estos paradigmas acercando el arte a las comunidades menos favorecidas, y sacándola de los grandes  salones, los teatros de renombre e insertándola a esferas más populares. Otro eje articulador de esta tesis es la diversidad de género, en la actualidad se puede observar como desde diferentes espacios sociales se está abogando por la inclusión de la diversidad y la visualización de identidades que hasta hace unos años eran relegadas a la indiferencia política y académica, tanto así que hoy podemos evidenciar como existe un vacío intelectual y teórico respecto a las identidades de género no normativas dentro de los espacios culturales. Este vacío permitió dar origen a esta tesis para visibilizar las representaciones de estas identidades dentro del marco cultural y específicamente dentro de las iniciativas artísticas como lo son estas escuelas de arte comunitarias. Considero que el arte ha permitido generar cambios sociales importantes porque a través de esta esfera se han podido poner de manifiesto contradicciones sociales, así como en un primer momento el arte como el teatro, la música, la pintura y la escultura sirvieron para generar conciencia de clase y critica a los sistemas hegemónicos, el arte hoy día también puede ser el puente de transformación d.   Entonces es relevante analizar de qué forma las identidades de género diversas están coexistiendo en espacios que probablemente están caracterizados por la exacerbación de la norma, en este caso la heteronormatividad y  cómo estos espacios culturales comunitarios han servido como mecanismo de inclusión, de visibilización y de transformación de lo “diferente” en contextos hostiles. Es decir, cómo a partir del arte se crean y recrean dinámicas en las cuales lo Trans, lo lésbico, lo gay, entre otrxs se evidencian, generando así -si se puede llamar- una educación en género desde estos espacios, cuestionando la norma, logrando asi lo que llamo inclusión social.  

 
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Estudos de gênero e currículo: aproximações e distanciamentos no cotidiano escolar (#5538)
Rarielle Rodrigues Lima 1; Sandra Maria Nascimento Sousa 1
1 - UFMA.
Abstract:
A crescente produção acerca dos estudos de gênero estabeleceu novos pontos de discussão, especialmente na educação, ao problematizar as relações de poder inerentes às relações sociais. O objetivo neste trabalho é elencar as principais contribuições dos estudos de gênero na educação e como as transformações catalisadas por essa discussão ocorrem na escola, especialmente em relação à compreensão de currículo. Desta forma partimos de uma revisão bibliográfica para estabelecer a interlocução entre gênero, educação escolar e currículo. Tendo como suporte teórico os estudos de Scott (1995), Butler (2003), Louro (2003) entre outros. Percebemos que a escola está em processo de transformação, mas há uma “resistência” quanto à discussão da temática de gênero no cotidiano escolar. É notória a preocupação das (os) teóricas (os) na efetivação dessas discussões em âmbito educacional, com destaque para a educação básica, mas a composição histórica do processo educacional e a maneira como vem sendo pensado requer modificações em suas estruturações curriculares na compreensão de qual cidadão será construído no sistema de ensino

 
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Experiências femininas na carreira da docência superior: entre o cotidiano da “casa” e da profissão (#6003)
Neiva Furlin 1
1 - Universidade Estadual de Maringá.
Abstract:
Este artigo analisa narrativas de mulheres que atuam na docência superior. Para esta comunicação priorizamos os relatos que abordam as experiências de intersecção entre a profissão e os trabalhos domésticos, os quais culturalmente foram atribuídos e naturalizados como parte dos papeis reservados ao sexo feminino. Tomamos por base as concepções teóricas sobre a divisão sexual do trabalho e a categoria de gênero como ferramentas heurísticas e analíticas que nos permite desvendar e compreender os processos de demarcação de posições e papéis hierarquicamente distintos para os sujeitos, na estrutura social e na dimensão cultural e simbólica, com base na diferença sexual.  Desse modo, este artigo objetiva discutir sobre os desafios que se impõem às mulheres; as dinâmicas de gênero presente na divisão e execução do trabalho doméstico e como isso incide em suas carreiras profissionais. Tal análise, a partir de um campo profissional situado, permite, ampliar a visão de como a relação hierárquica e de poder entre os gêneros tem se manifestado na esfera do trabalho, das profissões, das organizações e nas relações cotidianas entre mulheres e homens.   Palavras-chave: Profissão. Desigualdade de gênero. Docência superior. Divisão sexual do trabalho.

 
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Saberes e fazeres de mulheres na construção de uma pedagogia feminista (#6017)
Márcia Alves da Silva 1; Carla Negretto 1
1 - Universidade Federal de Pelotas - Brasil.
Abstract:
Este trabalho tem origem numa caminhada acadêmica que já dura mais de dez anos e que envolve pesquisa, ensino e extensão e tem sido realizada com diversos grupos de mulheres na região sul do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Trata-se de uma experiência acadêmica que tem a intencionalidade de trazer uma colaboração na construção de uma pedagogia feminista que incorpore as questões de gênero, tendo como ponto de partida a proposta pedagógica advinda da educação popular em diálogo com o feminismo. A proposta é interdisciplinar, incorporando elementos da área de educação, da sociologia do trabalho e dos estudos de gênero, a partir de histórias de vida que são coletadas em oficinas de produção artesanal com grupos de mulheres camponesas assentadas participantes do Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), no interior do município de Pinheiro Machado, estado do Rio Grande do Sul. Como objetivo busca-se contribuir para um processo de emancipação e empoderamento dessas mulheres camponesas, através da implantação de cursos de artesanato para as mulheres envolvidas. O artesanato funciona aqui como uma importante ferramenta metodológica de trabalho pois, além de oferecer uma aprendizagem que pode auxiliar na ampliação da renda dessas famílias, também se torna um espaço de formação coletiva onde são encaminhadas outras atividades de formação na área de gênero (como filmes, palestras, debates, etc.) onde as mulheres envolvidas podem se repensar a partir do conhecimento da trajetória das mulheres no mundo e na história. Dentre as atividades realizadas, as mulheres participantes foram desafiadas à construírem suas trajetórias em bordados, na proposta da Arpilleria chilena. Dessa forma, as trajetórias e resgates de memórias aparecem não apenas na oralidade, mas na própria produção artesanal. Salienta-se também o fato de que, após mais de três anos trabalhando com o grupo, elas já constituíram um grupos associativo autônomo e realizaram oficinas de artesanato na Universidade, passando de aprendentes a educadoras, tornando-se multiplicadoras no processo no qual fazem parte. Alguns conceitos chaves advindas do feminismo são importantes nessa construção, como sororidade, em diálogo com conceitos já construídos no campo da educação popular, como inédito-viável, entre outros.

 
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RELAÇÕES DE GÊNERO, MASCULINIDADES E FEMINILIDADES NO COTIDIANO ESCOLAR: uma teia de sentidos e significados (#6128)
Beatriz Giugliani 1
1 - UFBA.
Abstract:
Estudos recentes têm apontado para o fenômeno da defasagem escolar mais acentuada entre rapazes negros do que entre moças negras e brancas e homens brancos. Neste texto, pretende-se analisar esse fenômeno a partir do olhar dos próprios jovens considerando seus percursos escolares, suas relações com a escola, suas inter-relações e construção de suas masculinidades. Com um enfoque qualitativo, realizamos grupos focais sobre o tema da recuperação escolar com estudantes – jovens homens negros do Ensino Médio de Escola Pública no município de São Félix, Bahia. O que apresento é de um recorte crítico-interpretativo da minha tese de doutorado em curso que trata das questões da defasagem escolar dos rapazes no ensino médio em relação às moças – jovens homens negros de 15 a 24 anos, da desigualdade de gênero e raça, das masculinidades, da escola, Recôncavo Baiano, relações e identidades raciais. A partir da transcrição de dois Grupos Focais realizados com rapazes do Ensino Médio da escola citada sobre recuperação escolar, essa comunicação busca refletir e analisar criticamente sobre o desempenho escolar desses jovens, tanto quanto as dimensões simbólicas da construção de suas masculinidades racializadas e de que maneira significam as relações de gênero e atribuem sentidos às masculinidades e às feminilidades. Mesmo que provisoriamente, busco analisar as relações de gênero e raça e interrogar a produção dessas desigualdades educacionais apontando possíveis superposições entre os significados de masculinidade, gênero, cor/raça, dificuldades e desempenho escolar. Desigualdades raciais na sociedade brasileira e no campo da educação em especial se cruzam com desigualdade de gênero, de modo a relevar determinadas características peculiares do universo masculino. Nos estudos de homens e suas masculinidades, em especial, nas suas relações de gênero no contexto escolar, em termos teóricos e metodológicos, buscamos uma reflexão crítica e antirracista. Sublinho a importância da visão interacional entre homens e mulheres, seu valor relacional, a discussão de gênero e raça e escolaridade.  Entender como estes jovens negros significam as relações de gênero e atribuem sentidos às masculinidades e às feminilidades pode significar um exercício relacional com a intenção de averiguar des-continuidades nos significados socialmente manipulados, disponíveis e construídos pela juventude para moldar suas experiências e valores. Acredito numa nova abordagem, haja vista um reduzido número de pesquisas acadêmicas com foco centrado na compreensão dos significados e ideias em circulação no imaginário de rapazes sobre masculinidade, principalmente na articulação com questões de raça, gênero e desempenho escolar. A visibilidade dos resultados escolares de jovens rapazes e moças tem tido a vantagem de trazer para esse  espaço a masculinidade como categoria de análise, tornando-se um problema de investigação científica.    

 
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UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS EDUCATIVAS NÃO-FORMAIS DESENVOLVIDOS NA REDE DE ECONOMIA SOLIDARIA E FEMINISTA DO RIO GRANDE DO NORTE. (#6470)
CARINE DE JESUS SANTOS CARINE 1; CIMONE ROZENDO CIMONE 1
1 - UFRN.
Abstract:
O presente trabalho é um estudo de caso que tem como objetivo analisar as práticas educativas no campo da educação não formal, desenvolvidas junto a grupos produtivos rurais de mulheres que fazem parte da Rede Xique Xique de Comercialização, apoiadas pelo projeto Rede de Economia Solidária e Feminista, nos municípios de São Miguel do Gostoso, Mossoró, Grossos e Tibau, no estado do Rio Grande do Norte. A pesquisa objetiva verificar se a participação das mulheres nos processos formativos, podem contribuir para a construção e desenvolvimento da sua autonomia econômica e política e na apropriação da condição de agente de mudanças nos espaços onde estão inseridas. Os estudos centrais sobre educação não formal, economia solidária , redes e o desenvolvimento como liberdade se fundamentam a partir dos autores Coombs, Trilla, Gohn, Paul Singer, Euclides Mance e Amartya Sen, respectivamente. Para coleta de dados, foram realizadas 10 entrevistas individuais, com as mulheres dos grupos e uma entrevista com a articuladora local do núcleo agroecológico de São Miguel do Gostoso. Além das entrevistas foram realizadas visitas aos grupos produtivos, participação em reuniões, seminários, encontros e oficinas promovidos pela Rede Xique Xique ou instituições parceiras, também utilizou-se pesquisa bibliográfica e documental. Para analisar os dados, as entrevistas foram transcritas e categorizadas de acordo com os objetivos apresentados.  Através dos depoimentos e da análise realizada, participando como observadora, foi possível perceber as transformações e os aprendizados gerados nas vivências, destacando como as mulheres conseguem valorizar mais sua liberdade, o apoio e fortalecimento mutuo entre elas, a importância de poder gerar sua própria renda e assumir-se como sujeitos de suas histórias, apesar de todas as dificuldades enfrentadas. A experiência investigada é o projeto Rede de Economia Solidária e Feminista, executado nacionalmente em nove Estados do Brasil e no Rio Grande do Norte apoia e fomenta 15 grupos de mulheres que compõem a Rede Xique Xique de Comercialização, localizados na região de Mossoró e São Miguel do Gostoso.  Palavras-chaves: Economia Solidária, Educação Não –Formal, Desenvolvimento, Redes, Divisão Sexual do Trabalho.