10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memora e imaginarios |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 03 |
EL PASADO AHORA, ¿PARA QUÉ?
Una propuesta de la Memoria vivida y practicada desde los pueblos indígenas (#7937)
Aquiles Alfredo Hervas Parra 1; Cinthya Carolina Carrazco Montalvo
21 - Universidad Nacional Autónoma de México. 2 - Flacso Ecuador.
Abstract:
La intención de esta ponencia busca esbozar un posible camino de las reflexiones teóricas alrededor de la notable crisis que vive la sociedad actual en el presente a la lumbre de nuestro pasado –parcial en todos los sentidos- con pretensión de otro futuro posible. Evidentemente lo dicho implica la obligación de justificar qué significa la parcialidad del pasado vivo en el presente y en qué forma de ejercer ese presente al cual denominaremos memoria vivida y practicada, misma que en poco o nada ha sido convertida en historia pero que persiste de forma inconsciente. La cuestión presente nos convoca a pretender probar que a manera de huellas, experiencia o acumulado generacional ese tiempo sin ser una forma pura, ha persistido de manera parcial, y en esa persistencia se manifiesta en las personas cualquiera que sea su contexto a través de sus acciones cotidianas o prácticas concretas, así como en el cuerpo de valoraciones de la vida, que no son precisamente son los que la sociedad capitalista moderna o moderno-capitalista han constituido y expandido en el globo. Estas memorias prácticas y valoraciones de la vida, dispersas, difusas, desnaturalizadas y en muchos casos perseguidas y atentadas en su subsistencia carecen de reconocimiento, personal y social, una inconsciencia de su vigencia y por ende no son validadas como tal (prácticas históricas), es más en muchos casos se piensa que no existen, que el sistema homogeneizador ha logrado anularlas por completo, vaciarnos de todo contenido, empequeñecernos hasta desaparecer en un sentido abstracto.
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Entes e relações entre os Tikmu’un: um esboço etnográfico do ritual de Putuxop (#7954)
Rodrigo Barbosa Ribeiro 11 - UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo).
Abstract:
Este trabalho apresenta um esboço etnográfico de um ritual do povo Maxakali, cuja autodesignação é Tikmu’un. Este povo designa seus rituais de yãmiyxop, termo cuja tradução literal é grupo (xop) de espíritos (yãmiy), mas que também é utilizado para fazer referência aos coletivos de entes que tomam parte de cada ritual, bem como a cada ser individual desses coletivos e seu canto correspondente. Os Tikmu’un têm 10 grupos de espíritos, cada qual formado por vários seres e cujo nome é atribuído ao ser tido como o mais forte no interior dessa classe de seres. Aqui descreverei alguns aspectos dos entes e relações sociais presentes no ritual do Putuxop (coletivo de “espíritos” do Papagaio). O pioneiro no estudo dos yãmiyxop foi Harold Popovich, um missionário que viveu por mais de 30 anos entre os Tikmu’un. Em 1976 ele escreveu Maxakali supernaturalism, um texto que lista os cantos/seres presentes em cada yãmiyxop, e no qual ele aponta 29 cantos/seres em Putuxop. Embora não transcreva as letras e/ou narrativas dos cantos, Popovich identifica a presença de aves (papagaios e araras de vários tipos, maitaca, jandaia, tuim pica-pau e beija-flor), mamíferos terrestres (a cotia, o veado e o coelho), répteis (tartaruga pequena e lagarto), além de predadores como a suçuarana e o inmõxa – um ente mortífero, formado quando o corpo de um defunto é apropriado pelo espírito de uma onça –, além dos yipkoxxexka (os “orelhas grandes”, termo pejorativo utilizado para designar os inimigos históricos dos Tikmu’un, os Borum), vários heróis e heroínas ancestrais (Xap Yixux, ‘Imãkup, Xoxme’, ‘Imãhup, Mimxõhnãg, Koktahãg) e mesmo uma mercadoria industrializada, a cachaça. O presente trabalho não se baseia numa transcrição, tradução e exegese densa do ritual de Putuxop, mas na descrição dos entes e relações postos em causa para a preparação e realização do rito. Com isso, descreverei cada etapa neste processo, desde as compras de víveres na cidade, até o detalhamento das performances e situações havidas no ritual. O interesse desse esboço etnográfico consiste em apontar como os Tikmu’un atualizam as relações com os seres presentes nos ritos desde tempos imemoriais, ao mesmo tempo em que elaboram uma complexa rede de relações com sujeitos e situações associadas à situação colonial à qual eles estão submetidos nas últimas décadas. Ademais, esta proposta pode mostrar outra faceta da parte ideal do real, estudada por Maurice Godelier. Para ele os objetos sagrados operam uma síntese que expressa uma situação do pensamento em relação aos homens, bem como das relações sociais que eles entretêm entre si e com a natureza em geral. Já o caso dos yãmiyxop pode mostrar como o pensamento se torna uma força social mediante sua materialização em uma performance ritual.
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Memórias: reflexões descoloniais (#8215)
José Jaime Freitas Macedo 11 - Univasf.
Abstract:
Quando, tomando por perspectiva teórica uma leitura descolonial, nos interpelamos questionando sobre as nossas construções identitárias e as representações que daí emergem, estamos exercendo a lógica epistêmica descolonial em toda sua amplitude. Ao contrário de outras construções teóricas, como aquelas ligadas à Modernidade, que pautam sua leitura dos processos sociais em afirmar-se como única forma possível de explicar este mesmo mundo/sociedade, a perspectiva descolonial fala autoreferenciadamente sobre o modo como aquele lugar de representação a partir do qual esta teoria se desenvolveu traduz o contexto social. O nosso olhar expressa nesta perspectiva teórica um discurso identitário afirmativo sobre si e uma inquietude acerca do mundo. Esta inquietude não significa, necessariamente, um desejo de hegemonia sobre o outro, e sim, na maioria dos casos, expressa a nossa tensão com os outros lugares de representação. Todo este processo articula-se com as memórias sociais que nos constroem e nos representam. Memórias que configuram os nossos lugares de representação e a nossa temporalidade. As memórias são processos vivos e não estanques porque o tempo todo as traduzimos fazendo-as referências para o nosso presente e o nosso devir.
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Memória e imaginário amazônico em narrativas orais de velhos asilados: o pensamento decolonial em foco (#8233)
Mário Allan Da Silva Lopes 1; Guthemberg Felipe Martins Nery
11 - Universidade do Estado do Pará.
Abstract:
O artigo apresentado é resultado do projeto de pesquisa intitulado “Memórias de Velhos: Infância, jogos e brincadeiras” financiado pela “Fundação Amazônica de Amparo a Estudos e Pesquisas”. Seu objetivo é compreender através das memórias individuais e coletivas de velhos e velhas residentes do Asilo Pão de Santo Antônio o imaginário devaneante de criança que viveram sua infância na Amazônia paraense, em meados do século XX, entendendo-os como conhecimento importante para preservação da cultura e da história local. O percurso metodológico teve como ponto de partida a pesquisa de campo, com abordagem qualitativa e as bases da história oral. A coleta de dados da pesquisa ocorreu por meio de levantamento bibliográfico e entrevista do tipo semiestruturada. Os intérpretes foram oito velhos com idades variando de 75 anos a 86 anos, sendo seis mulheres e dois homens, moradores da instituição de longa permanência. Para teorizar sobre o tema, dialogamos com Bosi (1994), Bergson (1990), Freitas (2003), Halbwachs (2006), Oliveira (2006), Brandão (2002), Grosfoguel (2008), Walsh (2002, 2006), entre outros. Sendo assim, este trabalho é um convite para visualizar pelas frestas das memórias de velhos asilados, imagens do imaginário amazônico paraense onde habitam botos, curupiras, matinas, cobra grande e outros seres sobrenaturais dotados de magia, encantamento e mistérios, que fortalecem cada vez mais o pensamento decolonial.
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Sobre as memórias sociais: dispositivo de possíveis numa convlusão de tempos (#9210)
Aline Reis Calvo Hernandez 1; Patrícia Binkowski
1; Gabriela Vitória de Oliveira
11 - UFRGS.
Abstract:
Proponho uma discussão teórico-epistemológica alternativa às definições clássicas de memória social. Apresento um conjunto de argumentos, a partir de diferentes vertentes: da Sociologia Crítica (Martín-Baró; Boaventura de Souza Santos, Enrique Dussel), da História (Halbwachs; Pollak) e da Filosofia (Foucault; Rancière). Proponho, pois a confluência entre diferentes epistemologias, a fim de compreender e explicar o constructo “memória social”. A primeira abordagem epistemológica situa sobre a importância de olhar criticamente a História, a partir das narrativas dos grupos sociais, pois ali podem ser encontradas contradições entre o discurso histórico oficialmente produzido e as memórias sobre os tempos/espaços vividos. Nos termos de Pollak (1989), as “memórias subterrâneas” e silenciadas quando narradas, fazem com que a História seja tencionada e que outras experiências coletivas sejam visibilizadas e afirmadas. A segunda traz a ideia de que é preciso recordar para (re)existir, perseguir na memória o que nos diferencia e interroga, sendo o presente lócus de produção e imaginação de cenários (passados ou não), mas sempre produzidos/inventados/vividos no presente. A terceira nos permite pensar a memória social como experiência psicopolítica, micropolítica, a memória como trajetórias subjetivas permeadas por relações de poder. Proponho aprofundarmos um debate sobre a narrativa de memórias como uma experiência subjetiva no presente, que acontece no tempo/agora. Nesse sentido, não se trata de uma recuperação de memórias passadas, mas uma narrativa que irrompe, se inventa quando narrada. As narrativas serão consideradas elementos centrais de memórias sociais: os contextos de experiências. A memória será considerada um dispositivo de possíveis, a partir de uma convulsão de tempos, não como algo a ser recuperado/revisitado do “original” ou do passado. A memória social será abordada num contexto de relações subjetivas e intersubjetivas, a partir das alteridades e das idiossincrasias dos sujeitos que falam. O peso da memória social não recai sobre seu passado histórico, mas sua força existencial enquanto narrativa no presente, constituinte de um tempo possível no agora. Apresentarei um axioma filosófico, histórico e psicossocial para discutir o conceito de memória social como um dispositivo de possíveis, de re/existência, a partir de uma convulsão de tempos, sem necessariamente, prestar ancoragens ao passado histórico.
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Típico das margens: história e cotidiano de uma produtora tradicional de bolo de arroz (#8407)
REGIANE CALDEIRA 1;
MARIA INÊS RAUTER MANCUSO
1; SILVIANE RAMOS LOPES DA SILVA
11 - Universidade Federal de São Carlos.
Abstract:
O presente estudo perpassa uma realidade de embates seja pela e na sobrevivência do resistir, quanto na produção do alimentar. Essa realidade se expressa no município de Cáceres-MT, nos lugares em que o silenciamento propicia a sobrevivência de uma Senhora que há 40 anos vive da produção artesanal do bolo de arroz, típico da região e que é apresentado, aos visitantes, como um gesto de boas-vindas. Esse quitute, produzido em sua maioria, com arroz, mandioca, açúcar, erva-doce, coco ralado, manteiga e leite, é considerado patrimônio cultural do Estado. No caso citado, o bolo é transportado até a porta da sociedade cacerense e do comércio local, por meio dos pedais e das garupeiras dos boleiros que se deslocam por toda cidade em suas bicicletas autocaracterizadas. Neste contexto, o presente estudo, busca compartilhar a história de vida e o cotidiano de uma produtora de bolo arroz – prato típico mato-grossense – que vive às margens do mercado formal e discutir quais mecanismos a auxiliam a construir este espaço de resistência diante das pressões do mercado racionalizado. As evidências empíricas foram geradas a partir de entrevistas realizadas com a produtora e seus clientes ao longo de 2016 e início de 2017, como também, observações durante os processos de preparo e comercialização do bolo de arroz. A base teórica aborda a memória e o silenciamento por meio das ideias de Michael Pollak; a percepção das microresistências que deslocam fronteiras de dominação são abordadas por meio de Michel Certeau, valorizando ainda as práticas comuns e as artes de fazer. E a fim de fortalecer a relevância das práticas ordinárias, utilizou-se o conceito de biopoder, de Michel Foucault, postulando que a alimentação não se trata de algo abstrato e desconectado da realidade, pois o ato alimentar é onipresente na vida do ser humano, por conseguinte, detentor de valores simbólicos, culturais e subjetivos. Destarte, torna-se relevante discutir até que ponto os mecanismos de racionalização são relevantes e a partir de que momento passam a ser meramente discursos que traduzem instâncias de poder em confronto, interesses econômicos, conflitos estruturais e embates políticos. Os resultados apresentam a história de uma pessoa que replica o seu saber fazer ao longo dos anos, tendo como base conhecimentos passados por sua avó, e que não vislumbra a participação mercado formal, cheio de “regras complicadas”, ademais, identificou uma demanda que busca estabelecer uma conexão com os saberes e fazeres tradicionais em detrimento da produção industrializada. Estes indicativos nos mostram que diante das tendências de padronização, homogeneização, apagamento, dentre outras, ainda resistem forças que reconhecem e valorizam aspectos que são construídos na simplicidade da vida cotidiana. Palavras-chave: comida típica; cotidiano; resistência.
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Culruras, educación y literaturas cotidianas |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 03 |
A queda do céu: o ser e estar na floresta nas narrativas do pensamento mítico do Yanomami Davi Kopenawa
(#7818)
Elen Cristina Ramos dos Santos 11 - Universidade de Brasília (UnB).
Abstract:
O presente artigo tem como objetivo realizar uma análise reflexiva acerca de noções existentes na obra “A Queda do Céu”, de Davi Kopenawa, líder Yanomami engajado na defesa da floresta, e do antropólogo Bruce Albert. Através das narrativas do pensamento mítico do xamã sobre ser e estar na floresta e no mundo que não é floresta, intentarei contemplações sobre a forma como o autor concebe a existência de seu povo, evidenciando a espiritualidade, memória e ancestralidade inerentes da constituição do saber vívido de um Yanomami. Pensar, viver e proteger a floresta, eis a forma de ser/estar dos Yanomami. Aqui, pensar não está desvinculado do corpo e do espirito, tem sentidos outros que os do pensamento ocidental, de âmago racional, legado desde a filosofia grega, que imperou como mecanismo de negação de tudo que não encaixasse em suas fronteiras veementemente demarcadas e impostas. Dessa forma, me concentrarei na mitologia e cultura Yanomami, por meio das narrações do autor em torno da concepção do que é pensamento e como este se constrói entre os seus, diante de um pensamento impregnado desde a colonização das terras, mentes e espíritos das populações nativas da América Latina. Farei um esforço reflexivo sobre a memória, linguagem e espiritualidade formadores do ser e estar no mundo (na floresta).
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Neoliberalismo y destrucción de la memoria, el caso de la Revolución Mexicana (#0502)
Aldo Fabián Hernández Solís11 - Universidad Autónoma de la Ciudad de México.
Abstract:
El siglo XX mexicano quedó marcado por la Revolución Mexicana. Episodio violento que destruyó la dictadura oligárquica de Porfirio Díaz, inaugurando un ciclo de luchas clasistas por encontrar un nuevo proyecto de nación. Anhelos de justicia social de los oprimidos del campo y la ciudad fueron plasmados en la Constitución de 1917. La revolución se volvió un referente central de la sociedad mexicana, promesa, bandera de lucha, orgullo nacional y parte de la identidad del pueblo. En esta ponencia se abordaran las trasformaciones ideológicas que ha traído el neoliberalismo en México en la conformación de imaginarios e identidades sociales, así como los procesos de resistencia, alrededor de la memoria de la Revolución Mexicana. La lucha contra el neoliberalismo es también una disputa de la memoria colectiva contra el olvido y la defensa de imaginarios populares antagónicos. Para el régimen posrevolucionario la Revolución Mexicana se volvió retórica y legitimación ideológica, mientras la traicionaban. Sin embargo, la Revolución se mantuvo en el campo subalterno como memoria latente, mito movilizador y como proyecto por cumplir. Múltiples movimientos sociales han recuperado de la Revolución, fuerza, demandas y proyecto. Por dar dos ejemplos, el EZLN tiene una referencia al zapatismo histórico, y MORENA tiene sus raíces en la gesta cardenista. La imposición del neoliberalismo en México ha sido una reestructuración del Estado a favor de las clases dominantes, destruyendo los referentes materiales de ella. Pero también ha sido una guerra ideológica contra la cultura de las clases subalternas, fundamentalmente a su historia, memoria, héroes y autoestima. Por lo que se ha buscado reconfigurar, falsificar, “revisar”, “desmitificar” a la Revolución Mexicana. Si en la posrevolución el grupo triunfador de la Revolución se apropió del legado de la revolución, hoy los neoliberales buscan diluirlo, destruirlo. Estrategias que van desde un nuevo relato histórico impulsado por los nuevos intelectuales neoliberales, cambios en planes de estudios y ataques frontales a la herencia de la Revolución. Hoy en México no se conmemora la Revolución Mexicana en su lugar se hace un “Buen Fin” consumista estilo norteamericano. La hegemonía neoliberal busca basarse en el olvido de la Revolución. Estrategias de colonización se reactivan para fortalecer ideológicamente la dominación. A la dominación neoliberal mexicana le estorba la Revolución de ahí estos ataques. Buscan reescribir la historia, borrar la memoria y colonizar a los sujetos con identidades nacionales populares de lucha. Por otro lado, los sujetos en lucha contra el neoliberalismo recuperan de esa gran gesta héroes, fuerza y ligas con la historia.
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Patrimonio cultural (comunitario) y memoria cultural en chalco de solidaridad (#1382)
Andrés Ricardo Gutiérrez 11 - UACM.
Abstract:
La investigación que se presenta en este encuentro busca explicar la vinculación entre memoria cultural y patrimonio cultural (comunitario) a partir de comprender la disputa emprendida por pobladores originarios con el estado nacional por el patrimonio cultural en el municipio de Chlaco de Solidaridad, estado de México, y la correlación que mantiene con la memoria cultural desarrollada por actores que confluyeron desde distintas regiones del país en esta localidad hace más de cuarenta años. El patrimonio cultural es entendido como la memoria de los pueblos, sin embargo resulta conveniente distinguir que no se trata de lo mismo. Mientras que la concepción del primero está sujeta a la producción de significados, frecuentemente asociados al pasado, legitimados socialmente y seleccionados en el campo político como construcción discursiva que medió la cohesión social de los estados-naciones y permanece como la cristalización histórica de los vencedores, los procesos en los que la memoria cultural configura y preserva las identidades constituyen en una enorme diversidad de manifestaciones que producen los grupos sociales en el y tienen como marco la diversidad cultural. De manera que la cohesión imaginada y políticamente representada ha procurado homegeneizar los procesos de reproducción cultural y en ese sentido los imaginarios sociales invisibilizando la complejidad de los sistemas culturales. Sin embargo, se observan procesos de preservación identitaria que se adaptan a las condiciones de producción contemporánea de significados. Los artefactos destinados al tratamiento patrimonial, investigación-conservación-difusión de los bienes culturales, así como la socialización de los conocimientos han sido y continuan siendo los museos. La crisis que experimentaron los museos ha sido estudiada por distintas corrientes museológicas como la Museología Crítica y más tarde la Nueva Museología. En la segunda mitad del siglo pasado y a partir de esta úlitma corriente de pensamiento museológico se produjeron planteamientos que desafiaron en buena medida las rigidas posturas museales; surgieron varias categorías museísticas entre las cuales la de museo comunitario desafió los canones establecidos. Hacia la úlitma década del siglo XX, en México se produjo cierta influencia de estas reflexiones que encabezó el organo asesor de la UNESCO en materia museológica, el International Council of Museums, (ICOM por su sigla en inglés), cuando desde el Instituto Nacional de Antropología e Historia, paradógicamente, se impulsó la creación de este tipo equipamientos comunitarios. De modo que esta infreaestructura posee una misión social más amplia que la de los museos oficiales a partir de la inclusión sociocultural que experimente en el territorio en el que se encuentra.
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Princípios orientadores das relações étnico-raciais no Brasil e legislação educacional (#0624)
Anderson Xavier De Souza 11 - UFMG.
Abstract:
Este artigo identifica e problematiza princípios orientadores das relações étnico-raciais no Brasil a partir de estudo sobre suas repercussões na legislação educacional nacional. O objetivo é desvelar concepções sobre diversidade e relações étnico-raciais existentes na sociedade brasileira e evidenciar conexões entre tais concepções e a legislação educacional. Pretende-se demonstrar como discursos e ideias sobre raça e etnia orientam e legitimam a produção de dispositivos normativos da educação no Brasil. O objeto de análise é a produção legislativa de abrangência nacional (sobretudo educacional) concernente à raça e etnia, e suas relações com abordagens sociológicas acerca destes temas. Como evidências empíricas utilizo textos constitucionais, leis nacionais de educação e dispositivos legais infraconstitucionais regulamentadores (coletados em acervos oficiais online durante o ano de 2015), tendo como marco temporal o período desde o fim do século XIX até a atualidade. Importantes autores da produção sociológica sobre relações étnico-raciais no Brasil (FERNANDES, 1965, 1972; FREYRE, 1933; GUIMARÃES, 1999; MAIO, 1999, 2014; MUNANGA, 2004; SCHWARCZ, 1994, 2006) apresentam distintos modos pelos quais o pensamento social nacional tem abordado temas como diversidade e desigualdade étnico-racial, miscigenação, imigração e formação social do povo brasileiro. Tais aportes possibilitam a identificação e circunscrição de princípios orientadores predominantes acerca da temática étnico-racial. Permitem, também, problematizar repercussões desses princípios nas relações de poder e nos processos políticos que permeiam a produção normativa. À luz dos estudos citados analiso as evidências empíricas enfocando discursos e imaginários sociais sobre, raça, etnia, diversidade e desigualdade, que subjazem a legislação examinada. A investigação realizada indica a associação, em diferentes períodos da história, entre a legislação educacional e três princípios orientadores do entendimento sobre relações étnico-raciais: as ideias de embranquecimento, democracia racial e de ações afirmativas. A pesquisa demonstrou que a tais princípios orientadores imbricam-se imaginários em conflito pela hegemonia na construção simbólica de discursos sobre diversidade étnico-racial, com implicações em diversos aspectos da vida social e política do país. Sobretudo com influências na orientação de políticas e da legislação educacional. E, consequentemente, com efeitos nos processos de produção e reprodução de desigualdades étnico-raciais na educação brasileira.
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Imágenes, prensa ilustrada y (des)construcción nacional en la región del Río de la Plata a finales del siglo XIX (#0716)
María Silvina Sosa Vota 11 - Universidade Federal da Integração Latino-americana.
Abstract:
La propuesta planteada a continuación forma parte de la disertación de maestría, realizada en el marco del Programa de Posgrado en Integración Contemporánea de América Latina (UNILA). La investigación parte de la idea de que la región del Río de la Plata fue durante largo tiempo un espacio dinámico de intercambio, relaciones y tránsitos. En la segunda mitad del siglo XIX, los procesos de construcción de las nacionalidades impulsados desde los propios Estados, orientados por un afán modernizador, modifican el espacio cultural rioplatense creando imaginarios diferenciados: habrá un margen Argentino y otro Oriental. Es decir, el Plata no va a ser un espacio de unión, continuidad, sino una frontera que heredará tensiones políticas de larga y corta data y, además, configurará nuevas disputas simbólicas. Concomitantemente, la prensa emerge y se afirma como actor político de gran importancia. La prensa periódica será un medio de comunicación y de circulación de información, pero también será un espacio de debates y discusiones políticas, artísticas, históricas, culturales, etc., que contribuirá significativamente al proceso de construcción y difusión de imaginarios y símbolos nacionales y de esa manera tendrá un lugar central en la consolidación del Estado nacional. Se destaca, dentro del creciente espectro de publicaciones periódicas, la prensa de tipo ilustrada, la cual, gracias al desarrollo de la litografía - que posibilitó la reproducción en serie de imágenes a un costo no tan elevado como en otros tiempos -, puso a disposición de un público mayor representaciones visuales del mundo político, cultural y social de la época. El objetivo del principal del trabajo será observar y analizar las imágenes de dos periódicos ilustrados de carácter satírico y de crítica política, uno montevideano La Ortiga y el Garrote (1873 – 1874) y uno bonaerense El Mosquito (1863 – 1893), focalizando en un año en particular, 1874, prestando especial atención a las distancias y las aproximaciones de estas publicaciones, reflexionando sobre la representación de un imaginario nacional a partir de sus caricaturas e identificando si interviene, y en caso afirmativo cómo lo hace, la realidad regional en las narrativas visuales propuestas.
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André Rebouças: O intelectual brasileiro esquecido (#7762)
Karina Nayara Araújo Matos 11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
O presente trabalho propõe analisar, a partir da trajetória de vida de André Rebouças (1838-1898), a construção dos discursos hegemônicos na sociedade brasileira do século XIX e o alcance que os mesmos exercem na atualidade. André Rebouças foi um engenheiro, intelectual e ativista negro que lutou pela abolição da escravatura, defendendo ainda que este projeto só seria efetivamente alcançado mediante a realização de uma urgente reforma agrária. É indispensável frisar que o cenário que marca a construção e consolidação das teorias de interpretação da sociedade brasileira é caracterizado pela assimilação dos ideários eurocêntricos de concepção do mundo, e falamos aqui sobre um intelectual e profissional negro que, embora “livre”, viveu em anos de escravidão, convivendo com um imaginário social povoado por teorias racistas para a explicação da sociedade. O movimento abolicionista da época, de maneira quase geral, ligou sua ação à defesa do estabelecimento da República no país. Contrariamente a esse postulado, Rebouças, assim como Joaquim Nabuco (1849-1910), advogaram o término da escravidão, porém com a continuidade do sistema monárquico. Mantendo, inclusive, relações íntimas com o imperador D. Pedro II (1825-1891). Entretanto, o interesse deste trabalho se concentra na reflexão sobre os empecilhos para a inclusão de Rebouças ao campo da sua área de atuação profissional – a engenharia, mas também do campo de produção do conhecimento. Vale destacar que as obras Agricultura nacional: estudos econômicos, propaganda abolicionista e democrática de Rebouças e o Abolicionismo de Nabuco foram lançadas no mesmo ano, 1883. Todavia, em contraste a segunda, a primeira passou e passa até hoje despercebida. O objetivo desse trabalho não é o de atribuir uma sublimação inigualável a esse intelectual, mas de propor o resgate da memória do mesmo, na busca de uma melhor compreensão da história intelectual e social do Brasil, que além de refletir sua estrutura colonial específica desse país, também permite pensar, de uma maneira geral, a história da América Latina. PALAVRAS-CHAVES: André Rebouças; movimento abolicionista; esquecimento intelectual.