Abstract:
Na esteira de modificações comportamentais que encontraram um ponto de inflexão nos frementes anos 1960, a década de 1970 assistiu, em distintas partes do mundo, à consolidação de transformações que se manifestaram em diferentes campos. Por mais que ainda expressassem forças sociais minoritárias, ganharam terreno, então, movimentos de contestação a múltiplas formas de autoritarismo, aos quais se associaram, por vias diretas ou oblíquas, o feminismo em sua “segunda onda” e a contracultura. Fervilhavam ideias e ações que ousavam questionar, seja na teoria ou na prática, o engessamento de comportamentos pautados pelo conservadorismo. Tendências de há muito recalcadas passavam a ocupar a boca da cena política.  Partia-se do princípio de que – se enxergada para além das viseiras que a reduzem aos marcos institucionais –, a política não se esgota no plano macropolítico, por exprimir-se também nas dimensões micropolíticas do cotidiano. Mais do que nunca fazia pleno sentido a palavra de ordem feminista “o pessoal é político”, com base na qual se exigia maior atenção para com as mil e uma faces do poder, que não pode ser resumido exclusivamente ao domínio de assuntos ligados ao Estado. Inserida nesse momento histórico, a música popular brasileira foi, igualmente, protagonista de um tempo de mudanças, apesar da implacável ditadura vigente no Brasil. Ela ajudou a puxar os fios de uma meada que não se desembaraça facilmente ao avivar a visibilidade de outros sujeitos sociais, como os gays e as mulheres “liberadas”, que se punham a quebrar resistências seculares. Compositores(as) e intérpretes se converteram, assim, em um dos vetores de propagação da diversidade comportamental/sexual, contribuindo para evidenciar a porosidade das fronteiras entre a política concebida sob a ótica lato sensu e stricto sensu. Afinada com essas novas realidades em ebulição, esta comunicação elege como foco prioritário representações femininas de comportamentos tidos e havidos como “desviantes”. Para tanto, apoia-se em canções gravadas nessa época e em capas de LPs tomadas como textos visuais. Como se verá, em muitos casos, quer se trate de obras assinadas por homens ou por mulheres, a régua pela qual se mediam habitualmente as relações de gênero foi desconsiderada. Em certas situações, despontaram mulheres que transbordaram as normas de decoro e pudor que a política sexual hegemônica lhes impunha: a celebração do corpo como território do prazer tornou-se explícita. Em outras, foi cantado e decantado o amor homossexual, em meio a corpos embriagados de suor, num período em que a homossexualidade – historicamente estigmatizada como pecado, enfermidade, distúrbio, perversão –, ainda era catalogada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “doença mental”.

Abstract:
Se tratará pues, al cuerpo y al tiempo, a su relación íntima, a las morfologías corporales con sus pieles que las recubren, se modifican y se marcan con el paso de la felicidad, la tristeza, las risas, las decepciones. A los cuerpos gordos, a las cicatrices, a las estrías, a las celulitis, a los cuerpos enfermos, a los cuerpos viejos, a los cuerpos deseados, a los cuerpos cuidadores, a los cuerpos madre, a los cuerpos con estigmas, a los territorios habitados por la monogamia,  la heterosexualidad,  la blancura, la delgadez, los salarios, el disciplinamiento y la resistencia se les ha incitado al diálogo, a tensionar los estereotipos de belleza de la mujer con sus historias de vida. Se entiende al cuerpo femenino como discurso poético, de allí la posibilidad de habitar otra piel con cada apertura del cuerpo a través de la voz, el llanto y las sonrisas, porque mucho de lo que se ha dibujado sobre la superficie simbólica que recubre los cuerpos es muestra del repujado que se ha labrado desde el interior, que se expone a ser descubierto. Se busca destacar entonces, la belleza de los pliegues, las texturas, las marcas, las manchas, los relieves corporales, las geografías, los trayectos, los desplazamientos, las entradas y salidas del cuerpo, que lo constituyen no solo como territorio corporal, sino como una constelación en situación y localización. Prestando cuidadosa atención a los cuerpos envejecidos con los que socialmente se establece un orden de alejamiento a nivel erótico por su distanciamiento con los cuerpos “bellos”, a pesar  de que no se les considere monstruosos por lo inevitable de su condición.

Abstract:
Introducción A pesar de que para la fenomenología las posibilidades de mundo dependen del modo y límites del “yo puedo corporal”, para las mujeres existe lo que Young ( 1980) denomina una “intencionalidad inhibida”: nos proyectamos hacia metas y fallamos en cumplirlas por sentimientos sobrecogedores de que nuestros cuerpos carecen de la capacidad para lograr nuestros objetivos. El análisis de estas percepciones y su influencia en el parto resulta de especial interés en cuanto éste constituye un momento en el que el cuerpo de las mujeres muestra toda su fuerza y potencia, desencadenando una fuerte respuesta disciplinaria en el contexto hospitalario.   Objetivo general Conocer cómo se construye la confianza que las mujeres tienen en las capacidades de sus propios cuerpos para parir y de qué manera ésta influye tanto en sus expectativas como en la realidad de sus partos hospitalarios a través del estudio de casos en Curitiba, Brasil.  Objetivos específicos Identificar qué aspectos resultan clave para la validación de los saberes que tienen las mujeres sobre su capacidad para parir.   Proponer una clasificación de la confianza que las mujeres tienen en sus cuerpos y analizar de qué manera ésta impacta en la toma de decisiones consideradas en su plan de parto.   Identificar maneras en que mujeres con alta confianza en sus capacidades de parir logran hacer cumplir sus planes de parto en el contexto hospitalario.   Hipótesis La hipótesis del presente trabajo es que actividades corporales generan un saber experiencial que influye en su percepción sobre la capacidad femenina de parir.  Se espera que mujeres con alta confianza tengan mayor claridad y autonomía en sus expectativas y que éstas se plasmen en sus planes de parto. Sin embargo, en el momento del parto hospitalario se desencadenan una serie de medidas que merman el empoderamiento de las mujeres logrando posicionar el discurso médico como el único conocimiento autoritativo.   Marco Teórico Teorías sobre la percepción de las capacidades del propio cuerpo para las mujeres basado en el análisis feminista de la fenomenología aplicado a la violencia obstétrica de Sara Cohen Shabot. Teorías generales sobre el cuerpo en la modernidad: los textos de David LeBreton. Conocimiento autoritativo y análisis simbólico de rituales hospitalarios: Robbie Davis- Floyd, Michelle Sadler. Prácticas hospitalarias y el disciplinamiento de los cuerpos femeninos en el contexto del parto: Michel Foucault.   Metodología Entrevistas semi-abiertas y focus groups con grupos de mujeres que hayan tenido partos hospitalarios ( 6 meses o menos) y que hayan participado en actividades que consideren como iniciativas de resignificación con sus cuerpos.    

Abstract:
Nosso trabalho propõe desvendar o corpo feminino, do ponto de vista da mulher protagonista da experiência de ser mãe. Nosso objetivo foi desenredar o estranhamento ocorrido devido às mudanças corpóreas enfrentadas por mulheres durante o período de gestação e pós-parto. Para alcançarmos nossa proposta, entrevistamos mulheres de idades variadas, entre 25 e 45 anos, com envolvimento no meio acadêmico, no âmbito da Universidade Federal de Mato Grosso. Durante o período de um mês, conversamos informalmente com essas mulheres que, em comum, trazem consigo a questão da aceitação do corpo frente às exigências e padronizações organizadas em torno do ideal de perfeição corporal contemporâneo. A partir desses relatos, utilizando aportes da sociologia do cotidiano e estudos sobre o corpo na contemporaneidade em Pelbart e Le Bretton. Após a confrontação dos dados construídos, foi possível levantar uma discussão a cerca do estranhamento sobre o próprio corpo, a mulher mãe e a descoberta do novo, por meio da corporalidade feminina em transformação. Como resultado da pesquisa, propomos apresentar um ensaio fotográfico com imagens desses corpos e suas marcas da maternidade.

Abstract:
Este trabalho apresenta uma discussão sobre violência obstétrica, poder soberano da medicina e a ideia de corpo matável a fim de realizar uma crítica ao modelo hegemônico de assistência ao parto e demonstrar a relação entre o exercício de poder médico e a manifestação de um tipo de verdade, excludente e subalternizante. Na assistência obstétrica hegemônica a parturiente é tida mais como um corpo-grávido com potencialidade de entregar um produto – o bebê – e menos como um sujeito de direito. Apresenta-se como alternativa epistêmica o modelo que emerge do que ficou conhecido no Brasil como Movimento de Humanização do Parto e Nascimento, propondo um modelo de assistência mais dialógico e horizontalizado, liberando experiências de parturição dissidentes e há muito silenciadas, que o parto tecnocrático padronizou. Se podemos compreender, assim como Foucault, o corpo como um instrumento a um só tempo alvo e veículo do biopoder, ou seja, o controle do corpo como dispositivo de civilidade, compreendemos que há certa justificativa moral e civilizatória sobre a medicalização, a nosso ver excessiva, do corpo da mulher. Assim, a experiência de parturição pode ser entendida como um microcosmo dessa potencialidade corpórea – o lócus do poder soberano da biomedicina, mas também como dispositivo profanador, como potência de novas experiências empoderadas de parto. A tentativa de construir outras formas de experiência de parturição vem sendo silenciada pela leitura hegemônica que se utiliza do discurso do risco, da loucura, da impossibilidade e, ainda mais frequentemente, da violência obstétrica e, sob nossa ótica, produziu um conhecimento e prática clínica muito próximo da noção de Agamben de corpo do sacer – insacrificável, contudo matável. Nessa estratégia biopolítica de governo dos seres viventes encontra-se também o dispositivo patriarcal do lugar subalterno da mulher na sociedade. Pensar, junto com Agamben, sobre o corpus como um ser bifronte “portador tanto da sujeição ao poder soberano quanto das liberdades individuas” (AGAMBEN, 2007:130), nos permite compreender o corpo parturiente por, pelo menos, de duas formas distintas: de um lado assujeitado pelas práticas hegemônicas da assistência biomédica; por outro, clamando pela liberdade individual de parir com autonomia. Se, no atual modelo de assistência obstétrica, o lugar da parturiente é o do silêncio, da imobilidade, da subalternidade, a assistência humanizada que se pauta pelo reconhecimento dos sujeitos/pacientes, refaz a tessitura de um corpo que além de biológico é afetivo, compreendendo o corpo como casa dos afetos e tecendo uma experiência de parto mais empoderada, através da recuperação dos aspectos culturais e subjetivos presentes no parto. Surge então um novo olhar sobre o corpo-que-gesta para além da tradicional arena do pudor, apontando, inclusive, para a possibilidade de experiências sexualmente prazerosas, ressaltando a importância do olhar da integralidade para a parturiente.

Abstract:
En esta ponencia reflexionaré acerca del proceso de menopausia, es decir aquel que va desde los preludios del fin de la menstruación a su supresión total. Me enfocaré sobre mi propia experiencia y la de los relatos de mujeres que ido recogiendo respecto de las sensaciones y experiencias  y sentidos que se suceden al momento de confesar o darse cuenta de que a los cuarenta y algo estamos atravesando la perimenopausia: engordamos, ya no adelgazamos con facilidad como antaño, tenemos más sueño, nos sentimos cansadas, tenemos eventuales sofocos, padecemos insomnio, la menstruación aparece y desaparece irregularmente. Esos son algunos de los signos que delatan que hay una frontera que ya no se mueve, que va quedando fija, la que anuncia eso que se presiente pero no se nombra: la llegada de la menopausia, el fin de la menstruación. Esa frontera separa la juventud e incluso la adultez de la vejez. La que separa poco a poco el momento en que podíamos embarazarnos de otro en que eso no será más posible a través del coito, por lo menos. Y cuando esa frontera comienza a dibujarse hay una serie de mandatos sociales, de saberes, de sensaciones sociales e incluso de mitos  que circulan y que eventualmente se hacen carne en las mujeres cuya definición social también comienza a esfumarse junto con la menstruación. Hasta hace no mucho el relato respecto de la menopausia – eso de lo que se habla menos aún que de la menstruación- era unívocamente negativo respecto de la vida y la experiencia de las mujeres, casi como anunciar el fin de la feminidad. En la actualidad, hay discursos contrahegemónicos que connotan la menopausia de una manera bastante más positiva como lo relata Gioconda Belli en una de sus novelas. A desentrañar algunos de estos discursos contrahegemónicos de la menopausia dedico esta ponencia a los fines de vislumbrar fugas posibles y modos de construir la tríada mujer, vejez y sexualidad femeninas mucho más allá de la vergüenza o la muerte simbólica ligada culturalmente a la menopausia.

Abstract:
O objetivo desta pesquisa é analisar a inserção de mulheres em relações poliamoristas, buscando compreender e caracterizar a vivência concreta e cotidiana da prática do poliamor, tendo por base o debate feminista. O movimento feminista foi fundamental para a transformação da família ao defender a liberdade e a igualdade entre os sexos, combatendo todas as formas de discriminação social e lutando pela redefinição do papel da mulher no âmbito público e privado. Estas reivindicações tem levado gradativamente a família a se reorganizar. Na esteira dessas mudanças, o poliamor é uma prática que questiona a monogamia, possibilitando que todos possam criar novas formas de se relacionar, visando interações não-hierárquicas e de cooperação mútua. No poliamor é aceitável amar mais de uma pessoa e manter várias relações íntimas e sexuais, sendo as pessoas abertas e honestas dentro deste relacionamento. Este rompe com a normatividade monogâmica, ruptura que é possibilitada e potencializada pelo avanço da luta feminista, buscando garantir à mulher sua liberdade sexual-afetiva. Porém há críticas vindas principalmente de mulheres militantes que apontam que há reprodução – dentro das relações livres – do padrão machista. Considerando que os pontos norteadores das relações poliamoristas são a ética, igualdade, amor e a compersão e, que o movimento feminista contribuiu para a possibilidade das novas formas de conjugalidades, essa pesquisa se propõe a entender: o que as mulheres buscam no poliamor? Como chegaram até ele? Quais as motivações e os desafios enfrentados? O que muda ao se tornarem poliamoristas? Qual a articulação que se estabelece entre os ideais do “poliamor” e as práticas?

Abstract:
El embarazo es un periodo dentro de la maternidad cuya significación y construcción social está influenciada por discursos y tecnologías que configuran el devenir madre. La mujer embarazada siempre ha sido objeto de control: en la Antigüedad y Edad Media por la religión y la familia (Rousselle, 1989) y en la Modernidad por el Estado y el mercado, a través de la medicina (Foucault, 1996). Tal como lo explica Oakley (1979), tener un bebé es un ejercicio médico en todo sentido, cuyo paroxismo es el parto.   En Chile, según la Organización Mundial de la Salud, la cobertura médica del parto es casi del 100%, con una tasa de cesáreas sobre el 30%, siendo prudencial mantener un índice de apenas un 10% (OMS, 2009, 2011).   Este panorama sugiere el estudio del proceso de medicalización del embarazo en Chile en todas sus expresiones (Sibrian, 2016). En esta ocasión realizaré una genealogía de artefactos médicos que configuran la construcción social del embarazo, determinando prácticas corporales e identidades, tales como la prueba de embarazo, la ecografía y la cesárea.   La pregunta central es cómo estas tecnologías llegaron a convertirse en las mayores constantes del embarazo moderno. El objetivo es poder dar cuenta de su emergencia, consolidación y performatividad, entendiendo ésta última como la capacidad de los discursos [y tecnologías] de convertirse en acciones y transformar el entorno (Austin, 1998).   Para ello se revisarán documentos históricos que den cuenta del surgimiento y auge de estas tecnologías en revistas médicas de Chile del siglo XIX y XX, aplicando un análisis de objetos y materiales culturales (Hodder, 2000). También se realizarán entrevistas a madres de diversas generaciones (80´, 90´ y 2000) sobre el uso e incidencia de estas tecnologías, recurriendo al análisis narrativo (Lieblich y otros, 1998), con el propósito de comprender la performatividad de estas tecnologías, sus constantes y diferencias a través del tiempo. Bibliografía: Austin, J. (1998) Cómo hacer cosas con las palabras.  Barcelona: Paidós; Foucault, M. (1996) La vida de los hombres infames. Buenos Aires: Altamira; Hoder, I. (2000) La hermenéutica y las ciencias sociales. Buenos Aires: Nueva Visión; Lieblich, A., Tuval-Maschiach, R. y Zilber, T. (1998) Narrative Research: reading, Analysis and Interpretatión. Thousand Oaks: Sage; Oakley, A. (1979) Becoming a Mother. New York: Schocken Books; Rousselle, A. (1989) Porneia. Del dominio del cuerpo a la privación de lo sensorial. Barcelona: Península; Sibrian, N. (2016). “El proceso de medicalización en Chile: siglos de posicionamiento y legitimación discursiva”. Relaces, Número 21: 27-38

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Trabajo realizado para obtener el titulo Magister linguítica del discurso basadoen la teoria ACD O ECD de Te Van Dick y teoria dela Pragmalinguística tiene una  visión profunda  con una temática como el expresa el autor de la teoria. centraliza un discurso contextualido en los problemas sociológicos de la mujer ente social. la violencia de género contra la mujer refleja la ausencias muy notables  de la conciencia pilar fundamental valores ausentes tales: respeto a la vida, toma de decisiones , respeto a la autonomia cuando la unidad sociológica (pareja) no funciona las consecuencias vialación de los derechos humanos y constitucionales. El tema como les exprese al comenzar la presentación es multidisciplinaria y la separación obedece a razones metologicas y su  delimitación acorde al titulo que aspiraba  y fue aprobada y cuyo acto  de grado sera en julio proximo del año en curso. En resumen la violencia contra la mujer tien dos grandes facetas: violencia intrafamiliar y extra-famliar que tiene una amplitud de gran variedad y macro de antecedentes reseñando las difrentes y variadas estratificaciones sociales y las polifaceticas desigualdades de las todas los estamentos humanos  de la sociedad global. La violencia cotra la mujer tiene una clasificación socio-económica,psicológica, cultural, etnica, racial y otras conocidas en el territorio del discurso que es la agresión verbal, gestualy fisica. La verbal desencadena en la teoria del insulto o teoria de la moral, cuyo origen novedoso se le atribuye a Mexico

Abstract:
Ante las adversidades económicas del Montevideo colonial, cisplatino y después independiente, la profesión de Nodriza se presentó como una posibilidad de sobrevivencia para muchas mujeres blancas, negras, indias y mulatas. También lo fueron mujeres extranjeras u orientales pero que compartían una experiencia en común: el embarazo y algunas la maternidad. El haber dado vida, dejó una marca en sus cuerpos, huellas que condicionaron una forma de ganarse la vida: amamantar niños de otras. El papel de las nodrizas fue fundamental en una sociedad donde, el amamantar a sus propios hijos no estaba de moda dentro de las clases altas, y donde la leche humana era casi el único sustento de vida para el recién nacido. Existe en el Uruguay una gran ausencia historiográfica sobre investigaciones relativas a este grupo social. Igualmente, pueden encontrarse trabajos donde el tema es analizado de forma complementaria pero no central. En el mundo, sin embargo, ha sido más estudiada, aunque siempre desde la micro historia, o desde una historia de excepciones y rarocidades. Desde la teoría de género proponemos vsibilizar y resignificar esta profesión, otorgando identidades y mostrando, dentro de las limitaciones de las fuentes trabajadas,  sus formas de vivir y pensar.    

Abstract:
Las ideas que expongo en esta ponencia son producto de reflexiones colectivas llevadas a cabo en el marco de Actoras de Cambio, una colectiva feminista de Guatemala integrada por mujeres mayas, mestizas y europeas.[1] Están alimentadas de las voces y experiencias de sobrevivientes quienes han vivido en su cuerpo la violación sexual genocida, han logrado romper el silencio y dejar la culpa, contar públicamente su historia para que no le pase a otras, y organizarse entre mujeres para crear condiciones de no repetición en su territorio. Se trata de un intento de teorización sobre la justicia a partir de la vida real de las mujeres mayas, las profundas injusticias vividas y de los procesos sociales concretos que han significado justicia y reparación para ellas. La historia pone de manifiesto una y otra vez que el sistema de justicia es injusto con las mujeres, y aún más con mujeres mayas campesinas sobrevivientes de violación sexual en guerra. El desafío consiste en descentrarnos de esta concepción hegemónica de justicia desarrollada por el estado moderno occidental. La impunidad social e institucional que envuelve sistemáticamente los crímenes sexuales nos obliga a las feministas a un cambio de mirada; un cambio que ponga la vida y el cuerpo de las mujeres en el centro de nuestras propuestas filosóficas y políticas de justicia, y no las normas y procesos de un estado feminicida y colonial. Las reflexiones y caminos emprendidos por Actoras de Cambio junto con mujeres mayas sobrevivientes de violación sexual en guerra en Guatemala que desarrollo a continuación, se constituyen en una pedagogía de lo posible: una pedagogía que integra el sentir de las mujeres en la construcción de caminos complementarios de justicia; una justicia que es reparadora y dignificante; que permite re-habitar el cuerpo, la vida y la comunidad después de la violación sexual genocida desde un nuevo lugar justo, digno y libre, y transformar lo social para erradicar la guerra contra el cuerpo de las mujeres. [1] Véase: <www.actorasdecambio.org.gt>.

Abstract:
A partir de una aproximación cualitativa que intenta comprender desde el género, la clase y la raza, las experiencias del embarazo y parto de mujeres nacionales y extranjeras, y de los equipos de salud que los atienden o que se vinculan con ellas, presentaré aspectos relativos a la relación de saber-ser y poder-hacer que se articula en el ejercicio de acompañamiento de los equipos de salud, en relación a las experiencias de embarazo y parto de mujeres nacionales y extranjeras. Los resultados preliminares que presento, pretenden aportar en la discusión en torno a la comprensión desde una aproximación de la salud-enfermedad del embarazo y el parto, como experiencias medicalizadas, e institucionalizadas; comprender los procesos que constituyen y cambian en la relación saber-poder que se construye o no con las mujeres  en estos contextos. En este marco será interesante compartir las narraciones que se construyen desde un saber-poder médico e institucional, en contraste a un saber-acompañante-no institucional que se construye en un espacio relacional con las mujeres durante el embarazo y en particular en el ejercicio del parto. En este marco será interesante identificar el lugar que se le asigna al conocimiento (formal-formalizado-insitucionalizado) y a la experiencia (vivida- validada-apropiada). La investigación permite observar cómo el parto en particular, cuestiona las lógicas de intervención desde el saber médico y se constituye en oportunidad que posibilita desde el ejercicio y desde la práctica médica, y desde el género, articular propuestas y dinámicas que justifican o cuestionan el lugar del saber-poder médico, institucional develando lógicas y dinámicas que se producen a partir de la experiencia de otro-mujer. Para ello se utilizará un marco de reflexión que permita desde una aproximación interseccional una comprensión más compleja de las realidades que mediadas por el género, la clase, la raza se articulan en torno al cuerpo de las mujeres, en particular en el ejercicio-hacer-práctica del parto y a través del ejercicio médico (medicalizado) en este contexto. Palabras claves: interseccionalidad, embarazo-parto, saber médico, medicalización.