08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 26 |
El entretejido social y familiar para el consumo de tabaco y drogas en estudiantes universitarios de dos estados mexicanos (#1119)
María Guadalupe Andueza Pech 1; Jolly Josefina Hoil Santos
1; Elsa María Rodríguez Angulo
1; Yolanda Oliva Peña
1; Manuel Ordóñez Luna
1; Andrés Santana Carvajal
1; Ricardo Ojeda Rodríguez
1; Luis Cambranes Puc
1; Angel Lendechy Grajales
11 - UADY.
Abstract:
Los gobiernos de los países gastan enormes sumas de dinero en Políticas Públicas destinadas a la salud poblacional. Habitualmente la medicina puede verse desde dos aristas: la medicina preventiva y la curativa. El soporte de la medicina preventiva, a través de las campañas publicitarias (spots) va dirigido a jóvenes para concientizarlos sobre las adicciones, su prevención, así como los hábitos de consumo entre otros, a fin de informar sobre educación, calidad de vida, desarrollo humano y salud. Las preguntas que giran en torno al gasto público destinado a campañas publicitarias en los diversos medios de comunicación, es conocer si éstas cumplen la función ¿Se logra el efecto de la concientización? ¿La juventud pone atención a estos spots? ¿Se justifica el gasto de las campañas publicitarias dirigidas a jóvenes? En la actualidad, la problemática que enfrenta la población juvenil, de lo que significa ser joven en una época impactada por los medios masivos de comunicación es prioritaria. La juventud actual pasa gran parte de su tiempo inmersa en los medios de comunicación: radio, televisión, internet y redes sociales. El problema radica en que hacen caso omiso a las campañas comunicativas lanzadas a través de los medios masivos de comunicación social. Es necesario prestar atención a esta problemática para que el mensaje tenga efectos positivos sobre la juventud, por ello se diseñó una investigación que permitiera conocer el entretejido social y familiar para el consumo de tabaco y drogas en estudiantes universitarios de dos estados de la república mexicana que cuentan con características demográficas, sociales y políticas diferentes.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 26 |
Conferências de políticas de juventude no Brasil: as fragilidades de uma democracia efêmera (#1179)
Maria Ines Caetano Ferreira 1;
Andre Silva Pomponet
21 - Universidade Federal do Reconcavo da Bahia. 2 - Universidade Estadual de Feira de Santana.
Abstract:
Este trabalho é uma pesquisa sobre a construção de diretrizes políticas de juventude no Brasil, verificada na 3ª Conferência Nacional de Juventude, em 2015. No início do XXI foram institucionalizados processos de participação direta da população na formulação de políticas públicas, concomitante à criação de políticas e de órgãos governamentais específicos para a juventude. As transformações no mundo do trabalho, o prolongamento da vida escolar e o avanço tecnológico alteraram as cristalizações das fases da vida. Antes a juventude correspondia à passagem da infância para a vida adulta. O ciclo das etapas da vida foi abalado, adultos desempenham papeis antes atribuídos a jovens e vice-versa. Atualmente confere-se à juventude prestígio antes outorgado à identidade adulta. No Brasil, essas mutações e, sobretudo, o avanço do contingente populacional jovem na década de 90 desencadeou a necessidade de políticas para esse grupo amplo e diverso. No início do século XXI foram criadas a política nacional, instituições governamentais e as conferências nacionais de juventude, nas quais sociedade e governo deliberaram sobre diretrizes de políticas. No estudo foi utilizada a metodologia qualitativa, com ênfase na análise de documentos primários e secundários, compostos pelos vários textos elaborados para orientar as conferências – inclusive um survey com os jovens brasileiros sobre seus problemas e valores - e pelas propostas votadas pelos delegados. Também foi realizada observação assistemática durante a 3ª Conferência Estadual de Juventude da Bahia. Os resultados apontam distanciamento do perfil e das propostas dos delegados das conferências em relação à maioria dos jovens brasileiros, revelados pelo survey citado. Entre os delegados havia amplo contingente de representantes de comunidades tradicionais, com ênfase para grupos rurais, todos militantes políticos. Em contraste, a maioria da juventude brasileira é urbana, com baixa participação e compreensão de processos políticos. Destacam-se coincidências nos temas que preocupam os jovens – como violência, desemprego e educação -, porém com alternativas de enfrentamento muito diferentes. A principal proposta da conferência foi a oposição ao projeto de maioridade penal, em contraste com a maioria dos jovens do país, que se revelaram favoráveis à proposta. Em suma, enquanto a maioria dos jovens se pauta por valores liberais e individuais, os delegados, ao contrário, se inspiram em conceitos da esquerda política. Em relação aos valores morais, os delegados sugerem ações de fundo liberal, diferente das respostas do survey, que revelam uma população conservadora. Compreende-se a discrepância a partir das reflexões da literatura sobre movimentos sociais, pois apenas militantes políticos participaram das conferências. O estudo coloca a questão sobre os limites desse distanciamento porque, após a conclusão da conferência, o governo foi deposto e, com ele, a juventude deixou de ser problema na agenda do governo brasileiro.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 26 |
Considerações sobre a trajetória dos estudos de juventude rural no Brasil nos últimos anos (#1252)
Leonardo Rauta Martins 11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
No decurso das últimas décadas tem crescido o debate acerca do tema juventude, em especial, no âmbito das ciências humanas e sociais. Tais estudos, de sua gênese aos dias atuais, passaram por importantes mutações observadas nos enfoques de pesquisa, nas abordagens, bem como no lugar dos sujeitos pesquisados. Estas mudanças verificadas neste “campo” de estudo guardam relação direta com as transformações pelas quais passa a sociedade e que incidem sobre as formas de ser jovem e, simultâneo, nas suas maneiras de se organizar e se expressar. Busca-se neste texto discutir aspectos teórico-metodológicos nas abordagens sobre juventudes, em específico, juventude rural no Brasil. Pretende-se para este fim efetuar uma revisão da bibliografia existente, destacando autores mais relevantes ao debate, bem como demonstrar alterações nas abordagens em face a mudanças ocorridas no país nos últimos 13 anos. Desde meados da década de 1990 que se verifica um movimento de autores ligados ao debate da questão agrária em direção ao debate de juventude, em específico a busca por compreender especificidades da juventude rural, isso tem provocado a ampliação dos estudos sobre juventude rural no Brasil. Os primeiros trabalhos sobre juventude rural surgem numa conjuntura desafiadora para os agricultores e movimentos sociais rurais. As políticas neoliberais implementadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) geraram um cenário de crise da agricultura familiar, materializada na perda do poder de compra do salário mínimo, nas escassas ou inexistentes políticas de fomento a agricultura familiar. Esse cenário levava a juventude a não projetar o campo enquanto o seu espaço de realização profissional, acarretando em processos de migração campo-cidade. Estes primeiros trabalhos, grosso modo, caracterizaram-se pela abordagem de realidades muito localizadas, concentradas essencialmente no centro-sul do país, elemento recentemente contornado a partir do incremento de estudos que pensam outras realidades, sobretudo, no Nordeste. Os temas êxodo, envelhecimento e masculinização aparecem com muita frequência nos primeiros trabalhos sobre juventude e isso parece estar relacionado não somente à realidade encontrada nas pesquisas de campo, mas, sobretudo a forma como foram construídos os problemas de pesquisa. Recentemente o eixo da produção sobre juventude tem se deslocado para o enfoque na permanência dos jovens no campo, isto está relacionado a alguns elementos; 1) uma melhora das condições objetivas de vida no campo, experimentada essencialmente na última década e meia e que tem possibilitado a muitos jovens permanecer; 2) a ampliação das ações de juventude tocada por importantes movimentos sociais pautando condições concretas de permanência, via políticas públicas; 3) a uma mudança no perfil da universidade pública, algo relativamente recente e que tem permitido a alguns jovens com vínculos com a agricultura familiar ingressar na universidade e tematizar questões inerentes a sua realidade.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 26 |
Aspectos de gênero na caracterização de jovens que não estudam nem trabalham no Brasil: família, classe e cuidado (#1318)
Tamille Sales Dias 1; Ana Maria Nogales Vasconcelos
11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
As desigualdades estruturais que levam os/as jovens a crescentes dificuldades para incorporarem-se ao mercado de trabalho, a particular concentração de pobreza nesse segmento da população, os atrasos e desigualdades educacionais, a divisão sexual do trabalho e as desigualdades de gênero, assim como as barreiras históricas de mobilidade social, se contam entre alguns fatores que devem ser levados em consideração para definir e analisar a questão dos/as jovens que não estudam e nem trabalham, grupo frequentemente identificado como nem-nem. O objetivo deste artigo está em discutir, especialmente, aspectos de gênero no que diz respeito à significativa prevalência de mulheres entre jovens nem-nem, de 15 a 29 anos, no Brasil. São problematizadas questões de formação de família, maternidade e cuidado com afazeres domésticos, a partir de análise descritiva de dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio de 2015. Os resultados obtidos contrariam a presunção de ociosidade das pessoas que não estão na escola ou no mercado de trabalho; em particular, as nem-nem, longe de “não fazerem nada”, dedicam muitas horas às formas de trabalho “invisíveis”, em que 90,8% delas se dedicam aos afazeres domésticos e 62,8% delas já tiveram filho. Esses resultados convergem com aqueles da revisão de literatura, com relação às mais altas taxas de fecundidade entre as nem-nem e a participação persistente das mulheres nos trabalhos de reprodução da sociedade. Um ponto importante no qual há um contraste entre áreas vulneráveis e não vulneráveis é quanto à menção feminina de que os afazeres domésticos e o cuidado com os filhos motivaram sua opção pela inatividade, sendo este um motivo assumido com maior frequência entre as mulheres de áreas vulneráveis. Em grupos onde o papel social da mulher é principalmente o cuidado da casa e da educação dos filhos, frente às dificuldades de acesso à estrutura de oportunidade e às limitadas possibilidades de se emanciparem economicamente, para muitas meninas a constituição de família e maternidade é uma âncora social para se tornarem adultas. Muitas vezes conduzidas a papéis de gênero tradicionais desde pequenas, e vítimas da segregação educacional, os horizontes de possibilidades dessas jovens são limitados ao que a comunidade / localidade pode oferecer. Conclui-se que a questão de gênero na transição para vida adulta pode ser um fator explicativo da grande prevalência de nem-nem entre as jovens mulheres. A questão nem-nem no Brasil representa menos uma problemática no campo do mercado de trabalho do que uma questão interseccional entre gênero e classe, à luz das desigualdades sociais. Diferentemente dos países do Norte global, onde a questão nem-nem tem sido vinculada à crise de empregos, no Brasil, a problemática assume face mais complexa e imbricada aos fatores da estrutura social.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 26 |
Iatrogenia y nueva socialidad: Un estudio de los efectos en el desarrollo de la sensibilidad social de un grupo de adolescentes desinstitucionalizados (#1357)
Clody Genaro Guillén Albán 11 - Programa Integral Nacional para el Bienestar Familiar - INABIF.
Abstract:
La Problemática del Niño Institucionalizado, es común a todos los países de La Región. Si bien la Institucionalización surgió como una respuesta de los Estados en la búsqueda de dar protección a niños, niñas y adolescentes en abandono, en la práctica alteró la capacidad de vida en sociedad de quienes se buscaba proteger, volviéndolos vulnerables ante la posibilidad de generar patologías sociales. Tras el cuestionamiento a la Institucionalización, ha surgido una nueva generación de medidas de protección, las cuales buscan la Desinstitucionalización y la No Institucionalización de niños y adolescentes, priorizándose en ambos casos la vida en una Familia, ya sea ésta la propia Familia Biológica, la Familia Extensa o Extendida, una Familia Acogedora o una Familia Adoptiva. En la implementación de la nueva generación de medidas de protección, se ha reintegrado a los niños y adolescentes a su Familia o se les ha integrado en una Familia, observándose que, entre los desinstitucionalizados, se suceden una serie de conductas de riesgo que dificultan su reinserción social. Debido a ello, comienza a vislumbrarse una preocupación por la Problemática del Niño Desinstitucionalizado y, desde la Sociología de la Infancia, cobra relevancia la búsqueda de explicaciones del por qué y del cómo se ha alterado la capacidad de vida en sociedad de los niños y adolescentes que han vivido en Centros de Atención Residencial privados del cuidado de sus padres y familia. Como un intento de explicación, se propone que la iatrogenia que se genera en la atención residencial, es lo que –en última ratio– afecta el desarrollo de la Sensibilidad Social y produce en los niños y adolescentes desinstitucionalizados una nueva socialidad. Así, a partir del reporte de monitoreo de un grupo de diez (10) adolescentes desinstitucionalizados, se realizó un estudio preliminar sobre los efectos que tiene la institucionalización en el desarrollo de la Sensibilidad Social, cuyos resultados han sido comparados con los resultados de estudios realizados en Perú, Ecuador y Colombia sobre la conducta de ex residentes de Centros de Atención Residencial. La información que se presenta, forma parte de la revisión que se hizo a la experiencia de intervención social para la modificación de la conducta de adolescentes institucionalizados que fue llevada a cabo entre los años 2004 y 2010 y 2012 y 2015 en tres Centros de Atención Residencial públicos en el Perú y forma parte de una revisión mayor que busca evidenciar a la institucionalización prolongada como una forma de maltrato hacia los niños, niñas y adolescentes privados de cuidado parental.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 26 |
Del arado al celular: Dinamicas de empleo y consumo de l@s jóvenes rurales en México. (#1365)
Daniel Hernández Flores 11 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
Esta investigación da cuenta de las actuales dinámicas de jóvenes en diferentes localidades rurales del centro de México, que en el contexto de transformaciones de las ruralidades latinoamericanas experimentan trayectorias de vida totalmente diferentes, adversas en su mayoría, a las de generaciones anteriores. Estas trayectorias se plantean a la par de cambios en la forma de trabajo y en novedosas formas de consumo, así como de mayores procesos de movilidad y/o diversificación, con el fin de acceder al mercado laboral y sobrevivir. Lo anterior, ha ampliado diversos capitales socioculturales, extendiendo la red de relaciones que expresan diferentes necesidades no tradicionales, en las que se construyen además identidades precarias y flexibles. Si bien las actividades agrícolas se mantienen aún dentro del espacio de vida que es sostenido por algunos jóvenes rurales, ha tomado mayor importancia la posibilidad de su inserción en ocupaciones dentro de otros sectores, especialmente en los contextos contemporáneos marcados por la intensa integración socioeconómica entre los diversos segmentos del capital urbano-rural. La transformación que es experimentada por la población más joven es claramente visible al observar los procesos de trabajo y consumo, ámbitos de la vida de todos los sujetos que han sido modificados intensamente en la actual etapa neoliberal. Cabe apuntar que en las últimas décadas la región centro de México ha enfrentado cambios a partir de la precarización de la agricultura, fragmentación laboral, industrialización y una paulatina urbanización. El análisis de los individuos a través de sus trayectorias constituye un espacio privilegiado para entender la manera en que se construye un sentido común neoliberal, por lo que es cuanto menos revelador detallar los procesos de interiorización que son consecuencia de la participación de las propias personas en procesos laborales y de consumo. Es sin duda una responsabilidad más o menos involuntaria, más o menos intencional, la cual se produce y reproduce a través de prácticas cotidianas que son socializadas de la generación más adulta a la más joven, asegurando así la reproducción exitosa del modelo en contextos socioculturales desiguales. La investigación utiliza dos enfoques de recolección de datos y de análisis propios de las ciencias sociales; por una parte un ejercicio cuantitativo y que se enfoca en la región centro de México, con la intención de ofrecer un perfil general, pero amplio de las localidades rurales en la actualidad; y el segundo, un análisis importante y de mayor profundidad a nivel cualitativo, el cual se enfoca en registrar a través de entrevistas estructuradas y semiestructuradas, así como en una inmersión a través de la observación, convivencia y seguimiento de trayectorias espaciales de diversos casos de jóvenes rurales del centro de México.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 26 |
Ser joven, no estudiar y no trabajar en México y El Salvador: recuperando particularidades de la asistencia escolar y la inserción laboral. (#1404)
Emma Liliana Navarrete
1;
Ana Escoto 21 - El Colegio Mexiquense. 2 - El Colegio de México.
Abstract:
El acrónimo “nini” se ha vuelto un adjetivo peyorativo y estigmatizante para los jóvenes en los países latinoamericanos; llamar así a los jóvenes que ni estudian ni trabajan, además de ser una visión reductora sobre las implicaciones del trabajo (doméstico y extra doméstico) en la vida de las y los jóvenes que integran este contingente, ha implicado que se analice a la inserción del mercado laboral y a la asistencia escolar de manera conjunta, obviando que se trata de dos procesos distintos y que por lo mismo contienen factores asociados diferentes entre sí. Por ello, proponemos un estudio que a partir de modelos logísticos secuenciales recupere la particularidad de cada proceso, pero que no pierda la mirada en conjunto de estas dos importantes transiciones a la adultez. En primer lugar, establecemos los perfiles diferenciados que tienen los jóvenes con respecto al resto de la población en edad a trabajar (probabilidad de ser joven dentro de la población en edad a trabajar); en segundo lugar, se modela la probabilidad condicional de no asistir a la escuela (probabilidad de no asistir a la escuela dado que se es joven dentro de la población en edad a trabajar); y, finalmente se modela la probabilidad condicional de no estar trabajando dado que se es joven y no se estudia. El análisis se realiza, para el caso de México a partir de los micro datos de la Encuesta Nacional de Ocupación y Empleo (ENOE) para II trimestre de 2015 y de la Encuesta de Hogares de Propósitos Múltiples (EHPM) de El Salvador del año 2015. Los resultamos hasta este momento sugieren que distintos perfiles demográficos como elementos de la organización del hogar y de la familia están asociados a la no asistencia escolar y a la no inserción laboral, tanto en su magnitud de efecto como en su dirección. Destacan las variables del sexo del joven, el ingreso promedio del hogar donde residen los jóvenes y el haber alcanzado la secundaria o más, las que operan de manera contraria entre las probabilidades de no asistir a la escuela y en la de no estar inserto en un trabajo, dado que no se estudia. Esperamos conocer también si las diferencias entre los países estudiados marcarán transiciones distintas asociadas a una falta de opciones derivada de la situación del mercado de trabajo, de la capacidad del sistema educativo de retenerlos o bien pueden responder a otro tipo de decisiones.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 26 |
Desigualdades e experiências de consumo do smartphone na juventude brasileira (#1407)
Luciane Pereira Viana 1; Saraí Schmidt
21 - FEEVALE/IENH. 2 - FEEVALE.
Abstract:
O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a desigualdade e a inclusão/ exclusão digital dos jovens a partir do panorama histórico brasileiro do consumo do smartphone, com questões referentes à frequência e acesso de consumo dos aparelhos, contraponto com os relatos de jovens sobre seu consumo do smartphone. No mundo a quantidade de smartphones atingiu 97,8 acessos por cem habitantes em 2015, com um total de 7,2 bilhões de aparelhos que representa praticamente um acesso para cada indivíduo. O consumo de telefones celulares teve um crescimento de 227% nos últimos 10 anos (2005 a 2015). Conforme The Economist (2015) estima-se que em 2020, 80% da população adulta do mundo irá possuir um smartphone conectado. “Assim como ocorreu com o livro, o relógio e o motor de combustão interna, o smartphone está mudando a maneira como as pessoas se relacionam entre si e com o mundo à sua volta”, (THE ECONOMIST, 2015, online – tradução nossa). Neste estudo utilizou-se a pesquisa descritiva, qualitativa, dividida em três procedimentos: bibliográfica, documental e etnográfica (PRODANOV E FREITAS, 2009). A pesquisa bibliográfica se apoia nos conceitos de André Lemos, Beatriz Sarlo, Carles Feixa, Everardo Rocha, José Machado Pais, Manuel Castells, Néstor García Canclini, Robert Castel, entre outros. A pesquisa documental sobre os dados históricos de consumo, frequência e acesso dos jovens ao smartphone foi realizada a partir de pesquisas da Anatel, Teleco, IDC Brasil, pesquisa TIC Domicílios da Cetic.BR, entre outros, no período de janeiro a novembro de 2016. E, por fim, a pesquisa etnográfica, conta com descrição de entrevistas em profundidade realizadas com três jovens sobre o consumo do smartphone, juntamente com observação sistemática e observação participante, durante o ano de 2016, na cidade de Novo Hamburgo/RS. A desigualdade e o acirramento das diferenças de escolaridade, gênero, etnia, classe social, entre outros, podem se expressar de várias formas no cotidiano dos jovens e, muitas vezes explicam o pertencimento ou não em determinadas relações sociais, práticas de consumo, uso de tecnologias e espaços. Observa-se que as experiências e práticas de consumo dos jovens estão cada vez mais interligadas e potencializadas pela inclusão e exclusão digital, através do avanço das tecnologias da informação e comunicação (TICs) e, principalmente, pelos seus onipresentes smartphones. Este estudo integra uma pesquisa mais ampla que tem como tema central: juventude contemporânea brasileira e sua relação com o consumo. Cuja proposta é discutir as interfaces da diversidade cultural e da exclusão/inclusão considerando a multiplicidade de interações que envolvem as formas de apreensão e ressignificação do consumo do smartphone na juventude contemporânea brasileira.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 26 |
Fortalecimiento de las políticas públicas de juventud a través de enfoques híbridos de implementanción: un análisis de Colombia y México (#1438)
Edwin Jaime Ruiz 11 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
El contexto latinoamericano actual presenta una serie de conflictos y problemas sociales en los cuales niños, niñas, adolescentes y jóvenes se ven afectados directamente. Un problema debatido hoy por hoy desde la academia y la sociedad civil se asocia al aumento de las infracciones juveniles y la prevención del delito. En este sentido, es importante dar respuesta a esta necesidad tan apremiante, teniendo en cuenta las diferentes variables o contextos que se presentan para abordar dicha problemática, así mismo, es primordial evidenciar la voz de los actores, es decir, el protagonismo de los involucrados. Teniendo en cuenta este propósito, la presente ponencia hace parte de los avances de la tesis doctoral Análisis comparado de los modelos de justicia penal juvenil en la implementación de las políticas públicas de Colombia y México aprobada por el programa doctoral en Ciencia Política de la Administración y las Relaciones Internacionales de la Universidad Complutense de Madrid, aquí se proponen algunas premisas sobre los modelos de justicia penal juvenil en relación con la construcción de políticas públicas, para la inclusión y la reintegración social de los jóvenes infractores de ley. El objetivo de la propuesta se centra en comprender el aporte de las políticas públicas en la definición de los modelos de justicia juvenil en Colombia y México. Como propuesta metodológica se tendrá en cuenta un análisis comparado de los modelos de justicia juvenil de Colombia y México a partir de la construcción de políticas públicas. Asumiendo las acciones integrales de transformación social que superan la prestación de servicios sociales asistenciales a través del reconocimiento y redistribución de oportunidades, contribuyendo al ejercicio pleno de las ciudadanías. Desde el reconocimiento de las realidades en los territorios avanzando en la construcción de autonomía y estableciendo mecanismos de participación incidente para la construcción de acciones de justicia social. La propuesta plantea un estudio de caso de corte histórico hermenéutico o interpretativo desde una perspectiva participativa que responde a un diseño metodológico mixto (cualitativo y cuantitativo). De los dos grupos de estudio o poblaciones, se seleccionó una muestra de oportunidad y sujetos voluntarios en los dos casos a saber; se tiene en un primer momento a jóvenes en conflicto con la ley y a expertos en el tema de los dos países. Se han utilizado como técnicas de investigación la observación, la revisión documental, la encuesta, la entrevista y los grupos focales. Esta ponencia busca establecer un lenguaje común y líneas de acción conceptuales y prácticas que permitan la reintegración social del joven infractor y recuperar el nexo social con la comunidad. También se propone analizar programas y proyectos que permitan materializar los modelos justicia juvenil.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 26 |
Politicas públicas para jovens e crianças no Mercosul: Estudo comparado Brasil, Uruguai e Argentina. (#1491)
Mariana Brandão Gonçalves Pereira Mari 1; Antônio Eduardo Oliveira Antônio Eduardo
11 - Universidade Federal do Reconcavo da Bahia.
Abstract:
A presente proposta apresenta uma investigação sobre agenda social e as políticas públicas de juventude e infância em três países do Mercosul: Brasil, Uruguai e Argentina. A Persistência de iniquidade e desigualdade social na América Latina tem sido marcante neste inicio de século XXI. As experiências governamentais de esquerda ou centro – esquerda na região procuram apresentar uma agenda social marcante para enfrentar as problemáticas ligadas o acesso aos diretos, combate a violência e questões especificas ligadas aos grupos etários juvenis e da infância. Essa agenda social para o tratamento dessa temática é variada, tanto em relação a formulação quanto aos resultados alcançados nos três países pesquisados. No Brasil, a agenda de direitos das crianças e adolescente remonta ao processo de transição democrática, mas especificamente aos desdobramento da constituição de 1988, com a implementação do O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8. 069, de 13 de julho de 1990 (Brasil, 1990), que estabeleceu a criança e o adolescente como sujeitos de direito. O estatuto assegura à proteção integral à criança e o adolescente, cabendo à família e à sociedade em geral, proporcioná-los a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.. No Uruguai, as políticas centram-se nas crianças. Criam-se escolas primárias que estão ficando vazias e escolas secundárias que estão lotadas de alunos. O Ministério da Educação está tendo dificuldades em ajustar minimamente essa realidade. O mesmo se dá com a saúde, onde as atenções estão voltadas para a fase materna-infantil, e a população adolescente está sendo esquecida, uma parte que também demanda hoje mais atenção nos dias atuais. Desde 2006 vêm acontecendo congresso e encontros para discutir políticas públicas para a juventude no país, já que ainda só são investidos em ações sociais para tal etária. Por sua vez, na Argentina, as políticas sociais direcionadas aos jovens surgem a partir de 1985, quando as nações unidas proclamou o “Ano Internacional da Juventude”, desde então a definição da juventude como grupo social, reflete-se nas políticas do Estado. Num contexto de criação de áreas específicas para os jovens nos três níveis de governo e com o desenvolvimento de programas direcionados para a juventude foi criada em 1987 a ““Dirección Nacional de Juventud”, porém só na década de 90 essa faixa etária se torna objeto das intervenções sociais do Estado. Na América Latina, ainda perdura o fato que os adolescentes têm seus direitos todos os dias violados. É de absoluta importância criar pontes de acesso para que eles entendam onde estão inseridos e saibam como agir em sua defesa.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 26 |
Produção de verdades sobre o adolescente no processamento judicial do ato infracional. (#1600)
Rita De Cássia Fazzi 11 - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
Abstract:
O artigo objetiva, partindo da interpretação de Weber do processo de racionalização do direito ocidental moderno, da análise de Foucault sobre a produção de verdades e as formas jurídicas e da reflexão de Kant de Lima das características da sensibilidade jurídica no Brasil, apresentar os resultados relativos ao Sistema de Justiça da Infância e Juventude colhidos no âmbito do Diagnóstico da Infância e Adolescência do município de Nova Lima, realizado pelo ICA/PROEX/PUC Minas, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. O Diagnóstico levantou dados quantitativos e qualitativos sobre a Rede de Atendimento do público infanto-juvenil, envolvendo os diversos setores da política, e sobre a violação dos direitos com o objetivo de subsidiar o Conselho Municipal dos Direitos na elaboração de um Plano de Ação direcionado àquele público. O interesse dos cientistas sociais brasileiros pela temática do sistema de justiça surge a partir dos efeitos da nova ordem constitucional democrática (Sadek, 2002: 253). O Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e outras instituições judiciais adquirem, com a Constituição de 1988, novos papeis, passam a atuar na arena política e a se envolver com questões públicas. Segundo a autora, duas grandes linhas dominavam os estudos sobre o sistema de justiça: uma enfatizava o papel político (processo de judicialização da política) e a outra a função de prestação jurisdicional das instituições de justiça que apreende as instituições judiciais “em sua atribuição de realização de direitos e de arbitragem de conflitos e disputas” (Sadek, 2002: 259) focando também nas consequências sociais de tal atuação. Outra área temática que se fortalece na década de 80 é a relacionada aos direitos de crianças e adolescentes, especialmente, no Brasil com a regulamentação do artigo constitucional 227 pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 1990, que também estabelece as competências da Justiça da Infância e Juventude e as atribuições da Promotoria da Infância. Assim, é criado um novo ordenamento jurídico voltado para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes além de um aparato desjudicializado formado pelos conselhos de direitos e pelos conselhos tutelares. O artigo pretende discutir as lógicas em uso pelos agentes institucionais no processamento judicial do ato infracional por meio da compreensão dos sentimentos, dos significados e das representações, revelados pelo discurso verbal, em relação ao adolescente atendido e à prática do ato infracional. Pretende-se evidenciar as características desse discurso, os limites da intervenção judicial na garantia dos direitos e na responsabilização do adolescente em conflito com a lei e a produção da representação do adolescente sem perspectivas de inserção social bem sucedida, potencializando a análise comparativa com outros sistemas de justiça juvenil.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 26 |
Os jovens pobres e a construção civil (#1644)
Sara Lopes Fonseca 1; Antônio Pádua Nunes Tomasi
11 - CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS.
Abstract:
A construção civil quase sempre foi a primeira ou mesmo a única oportunidade de trabalho para muitos jovens pobres, com baixa escolaridade, sem qualificação e oriundos do meio rural. Esse quadro tem mudado e cada vez menos eles parecem atraídos pelos canteiros de obras, onde os trabalhos pesados, insalubres e de pouco prestígio social ainda predominam. As mudanças recentes ocorridas nas construtoras que utilizam sistemas de produção assentados em tecnologias semelhantes ao restante da indústria não foram suficientes para apagar o estigma que marca este setor produtivo. O cenário merece atenção, pois, se estes jovens encontram dificuldades para acessar o primeiro emprego, a construção civil reclama a falta de mão de obra. Os fatores que contribuíam, no passado, para tornar jovens pobres em operários (DUBET, 1992) parecem não ser muito diferentes dos atuais, com destaques, acentuados por nós, para a escola (BOURDIEU, 1992), a família, e o grupo social (NOGUEIRA, 2011 ). O que parece ser diferente é o caminho operário que eles tomam em busca de trabalho. Novos e outros possíveis caminhos não são difíceis de serem vislumbrados num mundo que se transforma com rapidez destruindo, reconstruindo ou mesmo construindo novos ofícios ou simples ocupações, como assinala a sociologia do trabalho. Mas ao se afastarem dos canteiros de obras da construção civil, de que outros espaços de trabalho eles estariam se aproximando? Movidos por que valores? E que importância teria a escola ou a relação que eles estabelecem com ela, assim como a família e seu grupo social, para a construção destes valores? 14 jovens entre 15 e 18 anos, alunos de uma escola de comunidade pobre da região de Belo Horizonte (Minas Gerais - Brasil.) foram entrevistados. Dentre eles oito se encontram no ensino médio e seis no ensino fundamental. Os resultados da pesquisa mostram que, quanto maior o nível de escolaridade dos jovens e mais habituados às tecnologias atuais, sobretudo as relacionadas à informática e à comunicação, mais atraentes lhes parecem as oportunidades de trabalho relacionadas às atividades de escritório. Da mesma forma, mais eles se julgam livres e no direito de escolher qualquer trabalho, ou seja, não se sentem na obrigação de ter o mesmo ofício de seus pais. Eles acreditam, ainda, que o sucesso ou o fracasso que possam vivenciar em suas vidas depende unicamente deles e que podem contornar as contingências sociais com esforço pessoal. Eles afirmam também mobilizar os seus esforços para conseguir um trabalho que lhes permita ascensão social e poder. Mas ao fracassarem na busca do trabalho desejado, eles inevitavelmente aceitarão trabalhos que consideram socialmente desvalorizados, como o da construção civil, visto como precário e sem garantias sociais. O desprezo e a censura dos seus, quase sempre são contingentes ao fracasso.